2. Designa-se por Guerra Colonial, ou Guerra do Ultramar, o período de confrontos entre as Forças Armada Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné e Moçambique, entre 1961 e 1974.
3. Logo após a sua criação em 1945, a ONU consagrou o direito dos povos à autodeterminação e independência. Gradualmente, várias potências coloniais europeias, como a Inglaterra, a Bélgica, a Holanda ou a França, concederam a independência às suas colónias. Portugal, contudo, tomou uma atitude diferente. Salazar entendia que as possessões portuguesas faziam parte integrante do país: as colónias eram consideradas províncias ultramarinas, sendo Portugal um país pluricontinental e multirracial, que se estendia “do Minho a Timor”.
4. Perante a política intransigente de Salazar, formaram-se nas colónias portuguesas movimentos independentistas. Assim, em Angola, surgiram o MPLA, a FNLA e a UNITA, na Guiné, o PAIGC e, em Moçambique, a FRELIMO. Em 1961 deram-se as primeiras revoltas em Angola e, nos anos seguintes, na Guiné (1963) e em Moçambique (1964).
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6. Foi apenas com o 25 de Abril de 1974 que a guerra colonial terminou e as colónias portuguesas se tornaram independentes.