O documento discute conceitos-chave como alfabetização, letramento e métodos de ensino da leitura e escrita. Apresenta uma história dos métodos de alfabetização no Brasil desde o século XIX, destacando quatro momentos definidos por disputas em torno de novas abordagens. Também aborda aspectos teóricos do desenvolvimento da linguagem escrita e da consciência fonológica em crianças.
O documento discute:
1) A diferença entre alfabetização e letramento e a necessidade de um conceito abrangente que integre ambos;
2) Como a perspectiva histórico-cultural pode fornecer um marco conceitual para entender a alfabetização como processo de inserção na linguagem escrita;
3) A visão de Gontijo de que alfabetização deve ser entendida como uma prática sociocultural que integra produção de texto, leitura, conhecimento sobre a língua e a relação entre sons e letras.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
O documento descreve uma prática de alfabetização numa perspectiva letrada realizada nas séries iniciais do ensino fundamental, enfatizando aspectos da linguagem escrita como um processo dinâmico e ativo nas práticas sociais da criança. A prática valoriza atividades contextualizadas, o brincar, a produção da criança e o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e escrita no cotidiano.
O documento discute estratégias para ensinar a ler e escrever por meio do sistema de escrita alfabética, incluindo: 1) o desenvolvimento da consciência fonológica por meio de atividades lúdicas como rimas e jogos; 2) a importância de alfabetizar e letrar de forma conjunta por meio de situações significativas de produção textual; 3) a sistematização do ensino do alfabeto considerando os diferentes níveis dos alunos.
1. Cerca de metade dos alunos do 2o ano ainda estão no nível alfabético e 20% dos alunos do 3o ano são não alfabetizados, o que representa um desafio para os professores.
2. A alfabetização deve ser vista como um processo discursivo que considera a linguagem oral e escrita em contexto social, com o professor mediando diálogos e atividades significativas de leitura e escrita na sala de aula.
3. Ao longo da história, diferentes métodos de alfabetização foram propostos,
O documento lista jogos e atividades para alfabetização que podem ser usados de forma lúdica para ensinar crianças a ler e escrever, como alfabeto móvel com tampinhas e ditado projetado. Também enfatiza a importância de criar espaços significativos para troca e aprendizagem entre alunos e professores.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
O documento discute:
1) A diferença entre alfabetização e letramento e a necessidade de um conceito abrangente que integre ambos;
2) Como a perspectiva histórico-cultural pode fornecer um marco conceitual para entender a alfabetização como processo de inserção na linguagem escrita;
3) A visão de Gontijo de que alfabetização deve ser entendida como uma prática sociocultural que integra produção de texto, leitura, conhecimento sobre a língua e a relação entre sons e letras.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
O documento descreve uma prática de alfabetização numa perspectiva letrada realizada nas séries iniciais do ensino fundamental, enfatizando aspectos da linguagem escrita como um processo dinâmico e ativo nas práticas sociais da criança. A prática valoriza atividades contextualizadas, o brincar, a produção da criança e o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e escrita no cotidiano.
O documento discute estratégias para ensinar a ler e escrever por meio do sistema de escrita alfabética, incluindo: 1) o desenvolvimento da consciência fonológica por meio de atividades lúdicas como rimas e jogos; 2) a importância de alfabetizar e letrar de forma conjunta por meio de situações significativas de produção textual; 3) a sistematização do ensino do alfabeto considerando os diferentes níveis dos alunos.
1. Cerca de metade dos alunos do 2o ano ainda estão no nível alfabético e 20% dos alunos do 3o ano são não alfabetizados, o que representa um desafio para os professores.
2. A alfabetização deve ser vista como um processo discursivo que considera a linguagem oral e escrita em contexto social, com o professor mediando diálogos e atividades significativas de leitura e escrita na sala de aula.
3. Ao longo da história, diferentes métodos de alfabetização foram propostos,
O documento lista jogos e atividades para alfabetização que podem ser usados de forma lúdica para ensinar crianças a ler e escrever, como alfabeto móvel com tampinhas e ditado projetado. Também enfatiza a importância de criar espaços significativos para troca e aprendizagem entre alunos e professores.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
Alfabetização e Letramento _apresentação 1 - formação de professoresMicheli Rader
O documento discute as diferenças entre alfabetização e letramento. Alfabetização é o processo de aquisição de habilidades de leitura e escrita, enquanto letramento é o estado de ter se apropriado das práticas sociais da leitura e escrita. Letramento envolve usar a leitura e escrita com desenvoltura em contextos sociais e profissionais. O documento também discute métodos de alfabetização sintéticos e analíticos.
O documento discute os processos de alfabetização e letramento. Resume as seguintes ideias principais:
1) Alfabetização é o processo de apropriação do sistema de escrita enquanto letramento é o processo de inserção na cultura escrita.
2) Historicamente, os métodos de alfabetização evoluíram do método sintético para o analítico e depois eclético.
3) A proposta construtivista enfatiza que a criança constrói ativamente os conceitos de leitura e escrita, passando por
1. O documento discute os processos de aquisição da leitura e escrita segundo a concepção piagetiana, com foco na diferenciação dos modos de representação (icônico e não-icônico) e na progressão da conceitualização da criança, desde os níveis pré-silábicos até o nível alfabético.
2. A pesquisa defende que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo conceitual não-linear, baseado na atividade da criança em interação com o objeto do
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento ao longo do tempo. Aprender a ler e escrever foi inicialmente entendido como ensinar habilidades de codificação e decodificação por meio de métodos silábicos ou fônicos. Mais recentemente, passou-se a entender alfabetização como o desenvolvimento de competências para lidar com diferentes gêneros textuais em contextos variados. Isso requer contato com diversos tipos de texto e reflexão sobre o sistema de escrita.
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
O documento discute o papel da literatura infantil no processo de alfabetização e letramento. Ele apresenta uma breve história da literatura infantil, destaca como a leitura e escrita se desenvolvem através da literatura e o papel fundamental dos educadores na promoção da leitura. Uma pesquisa de campo com professores mostra que a literatura infantil é valorizada, mas sua utilização pode ser aprimorada.
O documento discute estratégias para organizar a rotina da alfabetização, incluindo atividades permanentes diárias, sequências de atividades com objetivos didáticos progressivos, e projetos didáticos interdisciplinares com um produto final.
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento, analfabetismo e o processo de alfabetização de crianças. Ele explica que alfabetização envolve ensinar a ler e escrever, enquanto letramento envolve o uso social da leitura e escrita. O documento também descreve as diferentes etapas do desenvolvimento da alfabetização em crianças, desde a fase pré-silábica até a fase alfabética.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização refere-se ao aprendizado da leitura e escrita, enquanto o letramento engloba o uso social e cultural da linguagem escrita. O texto também descreve as quatro facetas da aprendizagem da leitura e escrita: fônica, fluente, compreensiva e de identificação das funções da escrita.
O documento descreve as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças, começando com a diferenciação entre desenho e escrita no nível pré-silábico, passando pela escrita silábica e silábico-alfabética, até chegar à escrita alfabética propriamente dita. Destaca aspectos como a produção inicial de rabiscos e pseudoletras, a diferenciação progressiva das palavras segundo quantidade e ordem das letras, e a aquisição do princípio alfabético no nível final.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, destacando que letramento vai além de apenas saber ler e escrever e envolve o uso social dessas habilidades.
2) É apresentada uma entrevista com Magda Soares que diferencia alfabetização e letramento e explica porque o conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização.
3) O texto argumenta que as escolas vêm adotando práticas alinhadas ao conceito de letramento, como ciclos básicos de alfabetização, mesmo sem usar
O documento discute a organização do tempo e espaço escolar. Ele explica que o calendário escolar, quantidade de horas por disciplina e atividades extracurriculares devem ser planejados levando em conta a realidade local. Além disso, o espaço escolar deve ser projetado para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes.
(1) O documento discute a importância do planejamento escolar para organizar as rotinas e objetivos de ensino dos professores; (2) Aborda os principais eixos da alfabetização e letramento como leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética; (3) Enfatiza a necessidade de planejamento anual para garantir a progressão das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos do ciclo de alfabetização.
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
O documento discute como o ensino da língua portuguesa nas escolas ainda é muito focado na gramática descontextualizada e precisa se concentrar mais nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever textos reais. Também propõe como as aulas poderiam desenvolver essas habilidades por meio de atividades como contar histórias, debates, produção de cartas e outros gêneros textuais.
O documento discute a organização e gestão democrática e participativa de escolas. Aponta que a escola deve ser vista como uma comunidade de aprendizagem onde todos contribuem para o processo educativo. Defende que a gestão deve ser compartilhada entre direção, professores e comunidade, com ênfase no trabalho coletivo, participação e formação continuada dos professores.
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências DidáticasElaine Cruz
O documento discute a importância da interdisciplinaridade e dos projetos didáticos no ensino. Apresenta como os projetos podem ajudar os professores a garantir a alfabetização dos alunos de forma integrada, abordando diferentes áreas do conhecimento. Também descreve características e benefícios dos projetos didáticos, como a aprendizagem significativa, motivação dos alunos e trabalho em equipe.
O documento discute a sequência didática como uma estratégia educacional para ajudar os alunos a resolverem dificuldades sobre um tema específico. A sequência didática planeja atividades em passos sequenciais para construir o conhecimento de forma integrada ao longo do tempo. Ela deve ter objetivos claros, atividades apropriadas a cada etapa, e avaliação dos progressos dos alunos.
O documento discute a predominância dos exames escolares sobre a avaliação da aprendizagem no Brasil. A atenção está centrada nas notas, provas e promoção, em detrimento do processo de ensino e aprendizagem. Isso gera desdobramentos negativos como a elaboração de provas para reprovar alunos e a utilização da avaliação como disciplinamento através do medo. É necessária uma "conversão" para a prática da avaliação da aprendizagem.
Este documento discute a história da alfabetização no Brasil, dividindo-a em quatro momentos: 1) Disputa entre métodos no século XIX; 2) Institucionalização do método analítico na década de 1890; 3) Busca por métodos mistos até os anos 1970; 4) Questionamento dos métodos tradicionais a partir dos anos 1980 com a introdução do construtivismo. O texto analisa os desafios atuais da alfabetização no país.
Este documento discute a história da alfabetização no Brasil desde o século XIX, dividindo-a em quatro momentos: 1) Disputa entre métodos de alfabetização no final do século XIX. 2) Institucionalização do método analítico na primeira década republicana. 3) Busca por conciliação entre métodos e alfabetização adaptada à maturidade da criança até os anos 1970. 4) Questionamento dos métodos tradicionais a partir dos anos 1980 com a introdução do construtivismo.
Alfabetização e Letramento _apresentação 1 - formação de professoresMicheli Rader
O documento discute as diferenças entre alfabetização e letramento. Alfabetização é o processo de aquisição de habilidades de leitura e escrita, enquanto letramento é o estado de ter se apropriado das práticas sociais da leitura e escrita. Letramento envolve usar a leitura e escrita com desenvoltura em contextos sociais e profissionais. O documento também discute métodos de alfabetização sintéticos e analíticos.
O documento discute os processos de alfabetização e letramento. Resume as seguintes ideias principais:
1) Alfabetização é o processo de apropriação do sistema de escrita enquanto letramento é o processo de inserção na cultura escrita.
2) Historicamente, os métodos de alfabetização evoluíram do método sintético para o analítico e depois eclético.
3) A proposta construtivista enfatiza que a criança constrói ativamente os conceitos de leitura e escrita, passando por
1. O documento discute os processos de aquisição da leitura e escrita segundo a concepção piagetiana, com foco na diferenciação dos modos de representação (icônico e não-icônico) e na progressão da conceitualização da criança, desde os níveis pré-silábicos até o nível alfabético.
2. A pesquisa defende que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo conceitual não-linear, baseado na atividade da criança em interação com o objeto do
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento ao longo do tempo. Aprender a ler e escrever foi inicialmente entendido como ensinar habilidades de codificação e decodificação por meio de métodos silábicos ou fônicos. Mais recentemente, passou-se a entender alfabetização como o desenvolvimento de competências para lidar com diferentes gêneros textuais em contextos variados. Isso requer contato com diversos tipos de texto e reflexão sobre o sistema de escrita.
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
O documento discute o papel da literatura infantil no processo de alfabetização e letramento. Ele apresenta uma breve história da literatura infantil, destaca como a leitura e escrita se desenvolvem através da literatura e o papel fundamental dos educadores na promoção da leitura. Uma pesquisa de campo com professores mostra que a literatura infantil é valorizada, mas sua utilização pode ser aprimorada.
O documento discute estratégias para organizar a rotina da alfabetização, incluindo atividades permanentes diárias, sequências de atividades com objetivos didáticos progressivos, e projetos didáticos interdisciplinares com um produto final.
O documento discute os conceitos de alfabetização, letramento, analfabetismo e o processo de alfabetização de crianças. Ele explica que alfabetização envolve ensinar a ler e escrever, enquanto letramento envolve o uso social da leitura e escrita. O documento também descreve as diferentes etapas do desenvolvimento da alfabetização em crianças, desde a fase pré-silábica até a fase alfabética.
Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e doSolange Mendes
1. O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com o objetivo de formar professores reflexivos.
2. Aborda a diferença entre alfabetização, que é o processo de aquisição do sistema de escrita, e letramento, que é o uso social da leitura e escrita.
3. Apresenta diferentes métodos de alfabetização, como os métodos sintéticos, analíticos e globais, e teorias construtivistas influenciadas por Piaget e Vy
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização refere-se ao aprendizado da leitura e escrita, enquanto o letramento engloba o uso social e cultural da linguagem escrita. O texto também descreve as quatro facetas da aprendizagem da leitura e escrita: fônica, fluente, compreensiva e de identificação das funções da escrita.
O documento descreve as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças, começando com a diferenciação entre desenho e escrita no nível pré-silábico, passando pela escrita silábica e silábico-alfabética, até chegar à escrita alfabética propriamente dita. Destaca aspectos como a produção inicial de rabiscos e pseudoletras, a diferenciação progressiva das palavras segundo quantidade e ordem das letras, e a aquisição do princípio alfabético no nível final.
O documento discute o que é didática, os assuntos que ela aborda e sua contribuição para a formação de professores. A didática é uma disciplina da pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem na escola, considerando suas dimensões humana, técnica e político-social de forma articulada. Ela ajuda os professores a resolver problemas da prática pedagógica com base em pesquisas e conhecimentos produzidos.
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, destacando que letramento vai além de apenas saber ler e escrever e envolve o uso social dessas habilidades.
2) É apresentada uma entrevista com Magda Soares que diferencia alfabetização e letramento e explica porque o conceito de letramento surgiu para substituir o de alfabetização.
3) O texto argumenta que as escolas vêm adotando práticas alinhadas ao conceito de letramento, como ciclos básicos de alfabetização, mesmo sem usar
O documento discute a organização do tempo e espaço escolar. Ele explica que o calendário escolar, quantidade de horas por disciplina e atividades extracurriculares devem ser planejados levando em conta a realidade local. Além disso, o espaço escolar deve ser projetado para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes.
(1) O documento discute a importância do planejamento escolar para organizar as rotinas e objetivos de ensino dos professores; (2) Aborda os principais eixos da alfabetização e letramento como leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética; (3) Enfatiza a necessidade de planejamento anual para garantir a progressão das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos do ciclo de alfabetização.
O ensino da língua portuguesa 1ª aula 04Lygia Souza
O documento discute como o ensino da língua portuguesa nas escolas ainda é muito focado na gramática descontextualizada e precisa se concentrar mais nas habilidades de falar, ouvir, ler e escrever textos reais. Também propõe como as aulas poderiam desenvolver essas habilidades por meio de atividades como contar histórias, debates, produção de cartas e outros gêneros textuais.
O documento discute a organização e gestão democrática e participativa de escolas. Aponta que a escola deve ser vista como uma comunidade de aprendizagem onde todos contribuem para o processo educativo. Defende que a gestão deve ser compartilhada entre direção, professores e comunidade, com ênfase no trabalho coletivo, participação e formação continuada dos professores.
Unidade 6 - PNAIC - Projetos e Sequências DidáticasElaine Cruz
O documento discute a importância da interdisciplinaridade e dos projetos didáticos no ensino. Apresenta como os projetos podem ajudar os professores a garantir a alfabetização dos alunos de forma integrada, abordando diferentes áreas do conhecimento. Também descreve características e benefícios dos projetos didáticos, como a aprendizagem significativa, motivação dos alunos e trabalho em equipe.
O documento discute a sequência didática como uma estratégia educacional para ajudar os alunos a resolverem dificuldades sobre um tema específico. A sequência didática planeja atividades em passos sequenciais para construir o conhecimento de forma integrada ao longo do tempo. Ela deve ter objetivos claros, atividades apropriadas a cada etapa, e avaliação dos progressos dos alunos.
O documento discute a predominância dos exames escolares sobre a avaliação da aprendizagem no Brasil. A atenção está centrada nas notas, provas e promoção, em detrimento do processo de ensino e aprendizagem. Isso gera desdobramentos negativos como a elaboração de provas para reprovar alunos e a utilização da avaliação como disciplinamento através do medo. É necessária uma "conversão" para a prática da avaliação da aprendizagem.
Este documento discute a história da alfabetização no Brasil, dividindo-a em quatro momentos: 1) Disputa entre métodos no século XIX; 2) Institucionalização do método analítico na década de 1890; 3) Busca por métodos mistos até os anos 1970; 4) Questionamento dos métodos tradicionais a partir dos anos 1980 com a introdução do construtivismo. O texto analisa os desafios atuais da alfabetização no país.
Este documento discute a história da alfabetização no Brasil desde o século XIX, dividindo-a em quatro momentos: 1) Disputa entre métodos de alfabetização no final do século XIX. 2) Institucionalização do método analítico na primeira década republicana. 3) Busca por conciliação entre métodos e alfabetização adaptada à maturidade da criança até os anos 1970. 4) Questionamento dos métodos tradicionais a partir dos anos 1980 com a introdução do construtivismo.
Este documento discute as concepções de alfabetização no contexto histórico brasileiro e suas implicações pedagógicas. Apresenta os principais métodos de alfabetização utilizados no Brasil como a soletração, silabação, fônico e analítico-sintético. Discute como essas concepções influenciaram as práticas pedagógicas e materiais didáticos ao longo do tempo.
O documento descreve a história dos métodos de alfabetização no Brasil, dividindo-a em 4 momentos. O primeiro momento (até 1890) viu a introdução do "Método João de Deus", que ensinava a leitura a partir da palavra ao invés de letras/sílabas, gerando disputa com métodos tradicionais. Isso marcou o início de uma tradição de enfatizar o método de ensino da leitura.
ENSINO TRADICIONAL X CONSTRUTIVISTA: A PERSPECTIVA DO LETRAMENTO NA ALFABETIZ...christianceapcursos
1) O documento faz um resumo histórico dos métodos de alfabetização no Brasil desde a antiguidade até os dias atuais, comparando o método tradicional com o construtivista.
2) Analisa como cada método aborda o processo de ensino e aprendizagem, com foco na relação professor-aluno e na importância do método construtivista para a alfabetização.
3) Discute a formação inadequada de professores no Brasil e a necessidade de repensar a educação com base em teorias construt
O documento apresenta um programa de formação de professores alfabetizadores do Ministério da Educação brasileiro. Ele discute a história da alfabetização escolar, justificando a necessidade de mudanças nas práticas de ensino da leitura e escrita com base em novos entendimentos sobre os processos de aprendizagem. O documento também analisa os altos índices de fracasso na alfabetização no Brasil e como isso acabou sendo atribuído, injustamente, aos alunos. Finalmente, apresenta o programa de formação
O documento discute a importância do ensino da Língua Portuguesa na escola brasileira. Aponta que os estudantes têm dificuldades com leitura e escrita, levando a altos índices de repetência. Também descreve como as pesquisas educacionais nas últimas décadas levaram a novas abordagens para alfabetização que focam mais no desenvolvimento das habilidades linguísticas dos alunos.
A querela dos métodos de alfabetização MRL MortattiValéria Poubell
O documento discute a proposta recente de alfabetização centrada no método fônico no Brasil. Apresenta as principais características dessa proposta, como também seus principais equívocos em relação às demais propostas históricas de alfabetização no país. Busca contribuir para o debate atual sobre os métodos de alfabetização analisando criticamente a configuração textual de um livro que apresenta a proposta fônica.
O documento discute a alfabetização de crianças e como a prática pedagógica deve estar alinhada com a proposta curricular. Ele apresenta cinco eixos essenciais para a alfabetização: oralidade, leitura, apropriação do sistema de escrita, produção de texto e valorização da cultura escrita. Além disso, fornece exemplos de como professores aplicam esses eixos em sala de aula.
6. alfabetização e letramento nas séries iniciais franklinchristianceapcursos
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais numa investigação contemporânea relativas ao processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias funções e deve expressar as ideias, intensões e pensamentos dos alunos para estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência de metodologias, técnicas e recursos interligados e teóricos como: Emília Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também mostrar que a psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu desenvolvimento.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Também aborda como a psicopedagogia pode oferecer avaliações para diagnosticar dificuldades de aprendizagem e como os processos de leitura e escrita evoluem.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais numa investgação contemporânea relativas ao processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias funções e deve expressar as ideias, intenções e pensamentos dos alunos para estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência de metodologias, técnicas e recursos embarados e teóricos como: Emília Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também monstrar que a psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu desenvolvimento.
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento e como eles se relacionam. 2) A alfabetização refere-se à aquisição do sistema de escrita, enquanto o letramento refere-se ao desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e escrita em contextos sociais. 3) Embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis, com a alfabetização ocorrendo no contexto do letramento.
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...ProfessorPrincipiante
O simpósio Práticas de alfabetização no Brasil: aspectos históricos, linguísticos e
discursivos reúne trabalhos de quatro pesquisadores brasileiros de universidades
públicas de diferentes estados da federação, apresentando resultados de investigações.
No Brasil, continuamos a enfrentar índices altos de analfabetismo absoluto (cerca de
10%) e índices também altos de alfabetismo funcional (cerca de 20%). A interdição social
de uma parcela grande da população brasileira ao mundo da cultura escrita, que
historicamente se perpetua, permanece ativa. O compromisso de professores em
trabalhar por mudanças estruturais na sociedade, levando em conta esta discussão no
seu projeto pedagógico, organizado em currículos e planejamentos, e, sobretudo, nas
ações cotidianas, continua sendo um desafio político neste país com tantas
desigualdades.
1. O documento discute a importância de considerar a heterogeneidade dos alunos no processo de alfabetização e planejar atividades diversificadas.
2. É papel do professor diagnosticar o que cada criança sabe e não sabe para planejar estratégias adequadas a suas necessidades.
3. Livros de diferentes gêneros como biografias, livros instrucionais e de imagens podem ser usados em sala de aula para desenvolver habilidades linguísticas.
O documento discute a evolução do ensino de língua portuguesa no Brasil desde a década de 1960. Aponta as críticas ao ensino tradicional e as propostas de reformulação na década de 1970, que se consolidaram nos anos 1980 com novos estudos linguísticos que influenciaram as práticas de ensino.
O documento discute a evolução do ensino da língua portuguesa no Brasil desde a década de 1960. Na década de 1960 e início de 1970, as propostas se concentravam em mudanças nos métodos de ensino. A partir da década de 1980, novas pesquisas levaram a uma crítica mais consistente do ensino tradicional e novas abordagens baseadas na linguística. Atualmente, as práticas de ensino buscam partir do uso da linguagem pelos alunos para desenvolver novas habilidades.
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TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
3. “Tudo no mundo está
dando respostas, o
que demora é o
tempo de perguntas”
José Saramago
4. O que vem a ser...
ALFABETIZAÇÃO?
ALFABETIZAR?
ALFABETIZADO?
ALFABETISMO?
ANALFABETISMO?
LETRAMENTO?
5. ALFABETIZAÇÃO:
• Ação de ensinar/aprender a ler e a
escrever;
• Uso social da escrita;
• Reação ao analfabetismo;
• Correspondência entre dois modos de
representação: as linguagens falada e
escrita;
6. Conceito atual de alfabetização enfatiza:
• Que a criança aprende a ler e escrever
pensando. Por isso usa-se hipóteses sobre
objetos de conhecimentos;
7. O Letramento
Tendo em vista as modificações que se processaram nas
sociedades contemporânea, podemos destacar uma mudança no
que chamamos de alfabetização. O sujeito alfabetizado era
aquele que sabia escrever seu próprio nome.
Alfabetização trata-se do domínio da tecnologia, ou conjunto
de técnicas que capacita o sujeito a exercer a arte e a ciência da
escrita.
Letramento é exercício excessivo e competente da escrita que
implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever
para informar ou informar-se.
Ser letrado é o resultado de um conjunto de fatores que se
articulam entre si: o convívio com pessoas letradas, o
desenvolvimento das capacidades de leitura e escrita.
8. LETRAMENTO:
• Estado ou condição de quem se
envolve nas numerosas e variadas
práticas sociais de leitura e escrita;
• Estado ou condição de quem não
apenas sabe ler e escrever, mas cultiva
e exerce as práticas sociais que usam a
escrita.
11. CAPITULO I- História dos métodos de alfabetização no Brasil
Em nosso país, a história da alfabetização tem sua face mais visível
na história dos métodos de alfabetização, em torno dos quais,
especialmente desde o final do século XIX, vêm-se gerando tensas
disputas relacionadas com "antigas" e "novas" explicações para um
mesmo problema: a dificuldade de nossas crianças em aprender a ler e
a escrever, especialmente na escola pública;
Visando a enfrentar esse problema e auxiliar "os novos" a
adentrarem no mundo público da cultura letrada, essas disputas
em torno dos métodos de alfabetização vêm engendrando uma
multiplicidade de tematizações, normatizações e concretizações,
caracterizando-se como um importante aspecto dentre os muitos
outros envolvidos no complexo movimento histórico de
constituição da alfabetização como prática escolar e como objeto
de estudo/pesquisa.
12. Em nosso país, desde o final do século XIX,
especialmente com a proclamação da República, a
educação ganhou destaque como uma das utopias da
modernidade. A escola, por sua vez, consolidou-se como
lugar necessariamente institucionalizado para o preparo
das novas gerações, com vistas a atender aos ideais do
Estado republicano, pautado pela necessidade de
instauração de uma nova ordem política e social; e a
universalização da escola assumiu importante papel
como instrumento de modernização e progresso do
Estado-Nação, como principal propulsora do
“esclarecimento das massas iletradas”.
13. É preciso pensar em uma prática educativa que considere
a criança como eixo do processo e leve em conta as
diferentes dimensões de sua formação. Além disso, para
garantir o pleno desenvolvimento dos alunos é
fundamental que a ação educativa se baseie em uma
orientação teórico metodológica. Nesta apresentação será
exposto tópico referentes ao desenvolvimento da
linguagem e escrita. E propostas de atividades que
colaborem para a construção de uma prática pedagógica.
14. Elementos para a construção de uma proposta
pedagógica
Aproximar as crianças a uma cultura letrada, através de
recursos lingüísticos orais ou escritos, bem como propor meios
para se pensar “para que” e “como” as pessoas lêem e
escrevem no cotidiano.
15. A questão dos métodos de alfabetização
A fim de contribuir para a compreensão desse processo e para a
busca de respostas às questões formuladas acima, tomemos como
exemplo a situação paulista.
Analisando, com base em fontes documentais, o ocorrido nessa
província/estado em relação à questão dos métodos de ensino inicial da
leitura e escrita, desde as décadas finais do século XIX, optei por dividir
esse período em quatro momentos cruciais, cada um deles
caracterizado pela disputa em torno de certas tematizações,
normatizaçõeseconcretizaçõesrelacionadas com o ensino da leitura e
escrita e consideradas novas e melhores, em relação ao que, em cada
momento, era considerado antigo e tradicional nesse ensino. Em
decorrência dessas disputas, tem-se, cada um desses momentos, a
fundação de uma nova tradição relativa ao ensino inicial da leitura e
escrita.
16. 10 momento- A metodização do ensino da leitura
Até o final do Império brasileiro, o ensino carecia de organização, e
as poucas escolas existentes eram, na verdade, salas adaptadas, que
abrigavam alunos de todas as“séries” e funcionavam em prédios pouco
apropriados para esse fim; eram as “aulas régias”, já mencionadas. Em
decorrência das precárias condições de funcionamento, nesse tipo de
escola o ensino dependia muito mais do empenho de professor e
alunos para subsistir. E o material de que se dispunha para o ensino da
leitura era também precário, embora, na segunda metade do século
XIX, houvesse aqui algum material impresso sob a forma de livros para
fins de ensino deleitura, editados ou produzidos na Europa.
17. 20 momento – A institucionalização do método analítico
A partir de 1890, implementou-se a reforma da instrução pública no
estado de São Paulo. Pretendendo servir de modelo para os demais
estados, essa reforma se iniciou com a reorganização da Escola
Normal de São Paulo e a criação da Escola-Modelo Anexa; em 1896, foi
criado o Jardim da Infância nessa escola. Do ponto de vista didático, a
base da reforma estava nos novos métodos de ensino, em especial no
então novo e revolucionário método analítico para o ensino da leitura,
utilizado na Escola-Modelo Anexa (à Normal), onde os normalistas
desenvolviam atividades "práticas" e onde os professores dos grupos
escolares (criados em 1893) da capital e do interior do estado deveriam
buscar seu modelo de ensino.
18. 3º momento – A alfabetização sob medida
Em decorrência da “autonomia didática” proposta pela "Reforma
Sampaio Dória" e de novas urgências políticas e sociais, a partir de
meados da década de 1920 aumentaram as resistências dos
professores quanto à utilização do método analítico e começaram a se
buscar novas propostas de solução para os problemas do ensino e
aprendizagem iniciais da leitura e da escrita.
Os defensores do método analítico continuaram a utilizá-lo e a
propagandear sua eficácia. No entanto, buscando conciliar os dois tipos
básicos de métodos de ensino da leitura e escrita (sintéticos e
analíticos), em várias tematizações e concretizações das décadas
seguintes, passaram-se a utilizar: métodos mistos ou ecléticos
(analítico-sintético ou vice-versa), considerados mais rápidos e
eficientes .
19. 4º momento – Alfabetização: construtivismo e desmetodização
A partir do início da década de 1980, essa tradição passou a ser
sistematicamente questionada, em decorrência de novas urgências
políticas e sociais que se fizeram acompanhar de propostas de
mudança na educação, a fim de se enfrentar, particularmente, o
fracasso da escola na alfabetização de crianças. Como correlato teórico
metodológico da busca de soluções para esse problema, introduziu-se
no Brasil o pensamento construtivista sobre alfabetização, resultante
das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas
pela pesquisadora argentina Emília Ferreiro e colaboradores .
20. O desenvolvimento das habilidades de leitura e
escrita em sala de aula
As crianças desenvolverão alguns mecanismos para o
aprendizado da leitura e da escrita
A habilidade de leitura e escrita leva tempo para ser
desenvolvida e requer treino.
As crianças deverão desenvolver também habilidade para
interpretar textos com autonomia
Em alguns círculos sociais, as crianças lidam desde muito cedo
com o texto escrito através de observação.
Para desenvolver estratégias para a aquisição de leitura e
escrita, não é preciso esperar que as crianças escrevam
convencionalmente.
21. Peças teatrais,leituras de livros, pesquisas sobre o
assunto do texto trabalhado ampliam as atividades
de leitura e escrita.
22. A mediação dos professores é muito necessária do
momento do desenvolvimento da aprendizagem da
leitura e da escrita
O professor deve buscar propostas e soluções
criativas para manterem os alunos atentos as
atividades que serão realizadas
23. A aquisição do sistema de escrita e o
desenvolvimento da consciência fonológica
No início do processo de alfabetização elas (crianças) começam a lidar
a diferença de dois planos de linguagem:
Plano do conteúdo (dos significados) - significados e sentidos
produzidos quando usamos a língua oral ou escrita;
Plano da expressão (dos sons) - significados e sentidos no que diz
respeito às formas linguísticas;
A compreensão da natureza alfabética do sistema da escrita e o
desenvolvimento da consciência fonológica integram e estimulam o
desenvolvimento infantil à medida que promovem a competência
simbólica das crianças.
24. Níveis conceituais da escrita
No primeiro momento, ainda sem fazer distinção, a criança se
propõe imitar o ato de escrever, como num jogo.
O resultado dessas primeiras "escritas" pode aparecer como
linhas onduladas ou quebradas (zig-zag), contínuas ou
fragmentadas, ou uma séries de linhas verticais ou bolinhas.
Essa aparência figural inicial não é garantia de escrita
propriamente dita, a não ser que se conheça as condições nas
quais foram produzidas.
25. Construtivismo psicogenético (observar a escrita
sob dois aspectos):
Figurativos - tem a ver com os elementos formais, tais como: a
qualidade do traçado, a distribuição espacial das formas, etc.
Construtivos - tem relação com o que o sujeito quis representar
e os meios que empregou para criar diferenciação entre as
representações.
Quando ocorre a intencionalidade por parte da criança, ou
seja, quando constatamos aspectos construtivos, é que
consideramos que houve uma produção escrita.
26. Aspectos centrais da evolução psicogenética da
língua escrita
Primeiro período: Distinção entre o modo de
representação icônico e não-icônico
Segundo período: Ocorre a construção de formas de
diferenciação entre o qualitativo e o quantitativo
Terceiro período: É marcado pela formatização da
escrita
27. Desenvolvimento da consciência fonológica
As crianças já possuem domínio sobre a língua
materna quando chegam ao Ensino Fundamental. A
função do pedagogo é ampliar o desenvolvimento
cognitivo e cultural das crianças.
28. Alfabetização:
É um processo dentro do
letramento e, segundo Magda
Soares, é a ação de
ensinar/aprender a ler e a escrever.
O conceito de alfabetização para
Magda Soares é restrito, refere-se
apenas ao aprender/ensinar a ler e
escrever. Já Emília Ferreiro coloca
que não precisa usar outro termo
(no caso letramento) para designar
algo que já deveria estar dentro do
processo de alfabetização.
29. Processo específico e indispensável de
apropriação do sistema da escrita, a
conquista dos princípios alfabético e
ortográfico que possibilitem ao aluno
ler e escrever com autonomia” (VAL,
2006, p. 19).
“A alfabetização diz respeito à
compreensão e ao domínio do chamado
código escrito, que se organiza em torno
de relações entre a pauta sonora da fala
e as letras (e outras convenções) usadas
para representá-la, a pauta, na escrita”
(VAL, 2006, p. 19).
“A alfabetização se ocupa
da aquisição da escrita por um
indivíduo ou grupo” (BATISTA, 006)
30. Letramento:
É o conjunto de práticas que denotam a
capacidade de uso de diferentes tipos de
material escrito. HOUAISS, 2004
31. Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno
cultural relativo às atividades que envolvem a língua
escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos
da língua escrita no contexto social” (SOARES, 2006).
“Processo de inserção e participação na
cultura escrita”. (VAL, 2006)
“Compreensão e uso efetivo da língua escrita
em práticas sociais diversificadas”. (Ibid)
“Possibilidades de participação nas práticas
sociais que envolvem a língua escrita” (Ibid)
32. "Letramento é, sobretudo, um mapa do
coração do homem, um mapa de quem você é,
e de tudo que pode ser. "
Magda Soares
33. Facetas da aprendizagem da leitura e da escrita:
1 - Faceta fônica: envolve o desenvolvimento
da consciência fonológica, imprescindível
para que a criança tome consciência da fala
como um sistema de sons e compreenda o
sistema de escrita como um sistema de
representação desses sons, e a aprendizagem
das relações fonema-grafema e demais
convenções de transferência da forma sonora
da fala para a forma gráfica da escrita.
.
34. 2 - Faceta da leitura fluente: exige o
reconhecimento holístico de palavras e
sentenças.
35. 3 - Faceta da leitura compreensiva: supõe
ampliação de vocabulário e desenvolvimento
de habilidades como interpretação, avaliação,
inferência, entre outras
36. 4 - Faceta da identificação e uso adequado das
diferentes funções da escrita, dos diferentes
portadores de texto, dos diferentes tipos e
gêneros de texto.
38. Métodos predominantemente sintéticos
São métodos que levam o aluno a combinar elementos
isolados da língua: sons, letras e sílabas.
Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:
•alfabéticos ou soletrativos;
•silábicos ;
•Fonéticos.
39. Método Alfabético
O aluno aprende o nome das letras nas
formas maiúsculas e minúsculas, a
sequência do alfabeto e combinar as
letras entre si, formando sílabas ou
palavras.
40. Método Silábico
O aluno aprende inicialmente a sílaba,
a combinação entre elas e chega a
palavra.
41. Método Fonético
O aluno aprende inicialmente os sons
das letras isoladas e depois reúne em
sílabas que formarão palavras.
42. Métodos predominantemente analíticos
São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para
chegar às partes que o compõem.
Os métodos predominantemente analíticos podem ser:
•Palavração;
•Sentenciação;
•contos ou historietas;
•natural
.
43. Método de Palavração
O aluno aprende algumas palavras
associadas às imagens visuais. Depois
que o aluno já reconhece algumas
palavras, estas são divididas em sílabas
para formar outras palavras.
44. Método de Sentenciação
O aluno parte de uma frase que a turma
está discutindo, visualiza e memoriza as
palavras e depois analisa as sílabas para
formar novas palavras.
45. Método de Contos ou Historietas
É uma ampliação do método de
sentenciação. O aluno parte de pequenas
histórias para chegar nas palavras,
sílabas e com estas sílabas formar novas
palavras.
46. Método Natural
Parte de um pré-livro que contém registros de
conversas da turma sobre um determinado
assunto, é apresentado aos alunos aos poucos
para a visualização. Depois passa-se para a
leitura sonorizada de cada sílaba da palavra e a
partir destas sílabas o aluno forma novas
palavras e novas frases.
48. AMBIENTE ALFABETIZADOR
Organizar a sala de aula de maneira que
cada sala ofereça materiais que
favoreçam a aquisição de conhecimentos
• Canto de leitura;
• Alfabeto ilustrado;
• Seqüência numérica;
• Calendário;
• Textos reais / ler e escrever com
função social.
49. ORGANIZAÇÃO DA ROTINA
• Organização de horários;
• Dias para realização das atividades;
• Organização do espaço da sala de aula;
• Exposição de materiais;
Planejada com
Intencionalidade
educativa;
50. Quando as crianças
compreendem como o
“processo” foi
construído, sentem
que “fazem parte”
deste trabalho de
forma integral.
51. Projetos;
• Atividades seqüenciadas;
• Atividades permanentes;
• Atividades ocasionais;
• Atividades de sistematização.
A rotina é organizada através de:
52. A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO
DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA
CRIANÇA
53. Considerações finais
A alfabetização é o processo de decodificação de
signos. O letramento é a prática social da leitura e da
escrita.
A criança chega na escola com conhecimentos
linguísticos que devem ser aprimorados pelo
professor que é o mediador desse processo. O aluno
deve desenvolver-se de sua língua materna para a
prática da escrita convencional.
54. ).
QUESTÕES
•Qual o conceito de Letramento?
•como descrever níveis de letramento?
•Quando o professor deve pedir que as crianças escrevam?
•Como fazer todos os alunos avançarem mesmo com níveis tão
diferentes entre eles?
•Como ajudar o aluno de 5 ° ano que não lê e não escreve?
•Qual a representatividade da avaliação diagnostica na sua
concepção?
•O que é o construtivismo?
•Qual é a lógica infantil na alfabetização, segundo Emília Ferreiro?
•O construtivismo se aplica somente à alfabetização infantil?
55. SEMINÁRIO
GRUPO I:FUNDAMENTOS TEORICOS E METODOLOGICOS
DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
GRUPO II: HISTÓRIA DOS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
NO BRASIL
GRUPO III : A ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E
NO ENSINO FUNDAMENTAL
GRUPO IV: O QUADRO DA SOCIEDADE LEITORA NO
BRASIL
57. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTANHEIRA, Maria Lúcia & GREEN, Judith et all. Interactional
Ethography: an approach to studying the social construction of literate
practices. In: Linguistics and Education. 11(4) Pp. 353-400, 2001.
ERICKSON, Frederick and Schultz, Jeffrey (1981). When is a context?
Some issues and methods in the analysis of social competence. In: Green,
Judith and Wallat, Cynthia (Eds.). Ethnography and Language in educations
settings. Norwood, New Jersey: Ablex corporation. Pp.147-160.
GUMPERZ, John (1992) Contextualization and Understanding. In: A.
Duranti and C. Goodwin (Eds.), Rethinking context: Language as an interactive
phenomenon. New York, NY: Cambridge University Press, pp 229-252
.
MAINARDES, Jefferson. A organização da Escolaridades em Ciclos: ainda
um desafio para os Sistemas de Ensino in: CRESO, Franco (Org.) Avaliações,
Ciclos e promoção na Educação, Porto Alegre, RS: Artmed, 2001.