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Revista Ciências da Educação
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Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS.
Franklin da Encarnação Missias*
Fran_brian7@hotmail.com
RESUMO
O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e
letramento nas séries iniciais numa investigação contemporânea relativas ao
processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias
funções e deve expressar as ideias, intensões e pensamentos dos alunos para
estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi
cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência
de metodologias, técnicas e recursos embarados e teóricos como: Emília Ferreiro,
Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos
alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos
mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também mostrar que a
psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de
aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível
de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu
desenvolvimento.
Palavras chaves: Alfabetização. Letramento. Dificuldades de Aprendizagem.
___________________________________________________________________
*Mestrando em Ciências da Educação pela UNASUR, Pós–graduado em Docência do
Ensino Superior, pela FAMA e Língua Portuguesa e Literatura, pela CESAMA, Graduado em
Letras Português – Espanhol pela UFAL.
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Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
RESUMEN
El presente trabajotiene como objetivo reflexionar sobre el proceso de laalfabetiza y
alfabetización en los primeros grados en una moderna investigación sobre el
proceso de la lectura y la escritura adquisición mientras que contienen varias
funciones y debe expresar las ideas, las intenciones y pensamientos de los
estudiantes para establecer relaciones dentro y fuera de la escuela. La producción
de este trabajo ha sido cuidadosamente estudiado y he tenido la oportunidad de
estudiar y experimentar la experiencia de metodologías, técnicas y recursos
embarados y teóricos como: Emilia Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire y otros.
Como la función de la escuela es el de dar a los estudiantes maneras en las que los
jóvenes aprenden más y hacer que la misma ley fundamental en su entorno social.El
presente estudio tiene por objetivo también demuestran que la psicopedagogía,
ciencia que tiene por objeto diagnosticar y tratar las dificultades de aprendizaje de
variada naturaleza puede ofrecer una evaluación adecuada del nivel de
alfabetización del estudiante, a través de tratamiento y su desarrollo.
Palabras clave: Escuela. Alfabetización. Lasdificultades de aprendizaje.
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RESUMO
O presente artigo é resultado de uma revisão bibliográfica acerca dos
métodos de alfabetização, letramento e a psicopedagogia, levando em conta que a
alfabetização envolve um conjunto muito complexo de fatores que exige habilidades
e competências necessárias para lidar com esses desafios e requer um
conhecimento considerável concernente às teorias e métodos.
Essas temáticas são de fundamentais importâncias para o professor
alfabetizar, a fim de que o mesmo possa intervir no processo de aprendizagem de
seus alunos de maneira mais eficaz e melhor embasada no que diz respeito ao
processo de aquisição da leitura e da escrita.
O processo de alfabetização é amplo e complexo, e, implica não só na
capacidade intelectual, mas também diferentes fatores de ordem social, emocional,
física e psicológica da criança e requer dos educadores interação com todas as
áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades.
O trabalho relatado está fundamentado na concepção interacionista que
assume a linguagem em sua função discursiva, ou seja, como linguagem em ação,
cujo sentido depende de certas condições de produção especificadas na qual se
conhece a necessidade e a importância apropriação do sistema alfabético de escrita,
para que ele seja utilizado em práticas sociais cotidianas de leitura e de escrita.
Este artigo busca defender as concepções de alguns teóricos propiciando
uma linha de raciocínio, tendo como objetivo expressa uma perspectiva sócio-
histórico e reflexivo sobre a alfabetização e letramento, favorecendo aos alunos a
imersão na cultura letrada. Ressalta ainda os processos evolutivos da leitura e da
escrita, buscando especificar a aprendizagem como um processo de conhecimentos
nas práticas convencionais. Objetivando traduzir alfabetização e letramento em suas
ações distintas, mais não inseparáveis, pois alfabetizar e letrar são sem dúvida
ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. A
apropriação desse conceito, tão amplo quanto complexo, só se verificará se houver
situações de aprendizagens que possibilitem esse entendimento. E as práticas de
leitura e produção, se realizadas com discernimento e propriedade, pode acelerar
esse processo. Além disso, objetiva-se discutir as contribuições que a
psicopedagogia, ciência que tem como objetivo diagnosticar e tratar dificuldades de
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aprendizagens de diversa natureza pode oferecer a esses alunos que, no processo
de escolarização, não desenvolveram graus avançados de letramentos.
2- OS CAMINHOS DA ALFABETIZAÇÃO
Ao final do século XXI, especialmente com a proclamação da República, a
educação ganhou destaque como uma utopia da modernidade. A escola, por sua
vez, consolidou-se como lugar necessariamente institucionalizado para o preparo
das novas gerações, com vistas a atender aos ideais do Estado republicano,
pautado pela necessidade de instauração de uma nova política e social; e a
universalização da escola assumiu um papel de grande importância como
instrumento de modernização e progresso do Estado-Nação, como principal
propulsora do esclarecimento das massas iletradas.
No entanto, desde as últimas décadas, as evidências que sustentam
originariamente essa associação entre escola e alfabetização vêm sendo
questionada em decorrência das dificuldades de se concretizarem as promessas e
efeitos pretendidos em decorrência ora do ensino, ora do aluno, ora do professor,
ora do sistema escolar, ora das condições sociais, ora das políticas, a recorrências
dessas dificuldades de tarefas históricas fundamental não é, porém exclusiva de
nossa época. Porém foi observado repetido esforços de mudanças, a partir da
necessidade de superação em cada momento histórico, considerava-se tradicional
esse fator responsável pelo seu fracasso. A partir das duas últimas décadas, a
questão dos métodos passou a ser considerados tradicionais e os antigos e
persistentes problemas da alfabetização vêm sendo pensados e praticados
predominantemente, no âmbito das políticas públicas, a partir de outros pontos de
vista, em especial a compreensão do processo de aprendizagem, de acordo a
psicogênese da língua escrita.
Numa revolução conceitual, proposta pela argentina Emília Ferreiro, no final
da década de 70, segundo ela, as discussões sobre as práticas de alfabetização
tiveram como pontos fulcrais as polêmicas sobre os métodos utilizados (analíticos,
sintéticos ), mas nenhuma considerou aspectos relevantes para o aprendizado da
leitura e escrita:a competência linguística da criança e suas capacidades
cognoscitivas.Afirma:(As mudanças necessárias para enfrentar sobre bases novas a
alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com
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novos testes de prontidão (particularmente novos livros de leitura).É preciso mudar
os pontos por onde começamos o eixo central das nossas discussões.Temos uma
imagem empobrecida da língua escrita; é preciso reintroduzir, quando consideramos
a alfabetização, a escrita como sistema da representação da linguagem.Temos uma
imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um
par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho
fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguém que pensa,
que constrói interpretações que age sobre o real para fazê-lo seu
(FERREIRO,1987,p.40-41).
Ferreiro (1987) sublinha, portanto, a importância da capacidade cognoscitiva
da criança que tinha sido esquecida pelos métodos anteriores. A autora faz esta
afirmação repaldando-se na teoria de Piaget, segundo a qual, o sujeito é um ser
ativo, que aprende através das suas ações sobre os objetos, e constrói as
categorias de pensamentos ao mesmo tempo em que organiza seu mundo.
A partir do início da década de 1980, em decorrência de novas urgências
políticas e sociais que se fizeram acompanhar de propostas de mudanças na
educação enfrentando, particularmente, o fracasso escolar na alfabetização de
crianças, introduziu-se no Brasil o pensamento construtivista sobre a alfabetização,
resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela
pesquisadora Emília Ferreiro e colaboradores. Deslocando o eixo das discussões
dos métodos de ensino para o processo da criança (sujeito cognitivo), o
construtivismo se apresenta não como um método novo, mas, como uma revolução
conceitual demandando, dentre outros aspectos, abandonarem as teorias práticas
tradicionais utilizadas até o momento.
Após uma vasta análise da realidade social e educacional brasileira,
indicadores nacionais apontam que,cerca de 2,8 milhões de crianças de sete a
quatorze anos estão fora da escola, além de serem vítimas do trabalho infantil. Os
indicadores ainda resaltam que aproximadamente 800 mil delas estão envolvidas em
formas degradantes de trabalho inclusive a prostituição infantil.
Afim de buscar medidas que contribuam com a mudança dessa realidade, o
MEC, em 2004, implanta o Ensino de 9 Anos .Essa medida ocorre a partir da
determinação Legal do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001,meta 2
do Ensino Fundamental), que também prevê a inclusão das crianças de 6 anos de
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idade. É importante ressaltar que essa medida é pautada em duas intenções, sendo
elas: (oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização
obrigatótria e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as
crianças prossigam.Essas ações requerem planejamento e diretrizes para atender a
criança no seu desenvolvimento integral, além de metas par a as expressões de um
atendimento com qualidade ( BRASIL,2006,p. 14).Do ponto de vista sócio
interacionista, a alfabetizaão enquanto processo individual, não se completa nunca,
visto que a sociedade está em contínuo processo de mudança , e atualização para
individual para acompanhar essas mudanças é constante.
2.1 – OS PROCESSOS EVOLUTIVO DA LEITURA E DA ESCRITA
O processo de alfabetização é amplo e complexo,e,implica não só a
capacidade intelectual, mas também diferentes fatores de ordem
social,emocional,físico e psicológico da criança e requer dos educadores interação
com todas as áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades.
O processo de leitura ,assim como a escrita está presente na maioria das
atividades que fazem parte do cotidiano das pessoas.
Em sua abordagem da escrita,VYGOTSKY (1984) tem a preocupação com o
processo de aquisição de escrita,na qual,essa inicia-se muito antes da entrada da
criança na escola,prolongando-se no decorrer dos anos.
A aquisição da língua escrita é um sistema simbólico de representação da
realidade,que também contribui para o desenvolvimento dos gestos,desenhos e
brinquedos simbólicos,já que essas são atividades representativas,das quais são
utilizadas signos para expressar seus significados.Partindo desse
pressuposto,VYGOTSKY afirma que:
Considera ainda que a escrita é uma função culturamente mediada pelos
diferentes usos da linguagem escrita, a qual é exposta ao longo do seu
desenvolvimentoConsidera ainda que a escrita é uma função culturamente
mediada pelos diferentes usus da linguagem escrita, a qual é exposta ao
longo do seu desenvolvimento.
Segundo conceitos de Ferreiro (1985) e Freire (1996) aprendizagem é um
processo se evoloção onde escrever e ler são duas atividades de alfabetização e a
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leitura de mundo antecede a da escrita.
FERREIRO (1985) entende que a aprendizagem da escrita têm caráter
evolutivo, no quel é relativamente tardio a descoberta de que a escrita representa a
fala, não a associação entre letras e som.Outro aspecto importante nesta evolução
refere-se ao aspecto conceitual da esrita.Para que as crianças possam descobrir o
carater simbólico da escrita, é preciso oferecer-lhessituações em que a escrita se
torne objeto se seu pensamento.Este aprendizado é considerado fundamental ao
lado de outras abilidades.
As ideias de FERREIRO (2001) representam uma das mais valiosas e
recentes contribuições numa abordagem construtivista-interacionista da
aprendizagem.
Os aspectos construtivos têm a ver com o que se quis representar(...) para
criar diferenciações entre as representações(...). A escrita infantil segue
uma linha de evolução surpreendentemente regular, atráves de meios
culturais, de diversas situações educativas e diversas línguas.
(FERREIRO,2001,p18)
Para ela é importante colocar a criança em situações de aprendizagem, em
que possa utiizar suas próprias elaborações sobre linguagem. O objetivo de Ferreiro
é integrar o conhecimento espontâneo da criança ao ensino , dando-lhe maior
significado.
Conhecendo o processo pelo qual pelo qual as crianças constroem seu
próprio sistema de leitura e escrita é possivel mortear o ensino da linguagem escrita
na escola.
Ao compreeder que escrever não é desenhar as crianças iniciam uma fase de
tentar imitar as letras, os símbolos que conhecem. Essas primeiras grafias apesar de
não serem mais desenhos tambem não são letras convencionais, são escritas que
tentam se parecer com a escrita adulta.
Avançado em sua construção da escrita, a criança percebe que para escrever
utilizam-se apenas letras, passam a deixar de representar números em suas
hipóteses de escrita. As letras aproximam-se cada vez mais das formas
convencionais .
É inegavel a contribuição de FREIRE (1999), a partir de sua ideia , criou-se
uma consepção de educação, de “leitura de mundo”, proporcionando grandes
mudanças no processo de alfabetização, por forte influência prático-teórica no
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desenvolvimento cultural, social e político do sujeito.
Por que não aproveitar a esperiência que tem os alunos de viver em aréa da
cidade descuidada pelo poder publico para discutir(...) a poluição dos
riachos e dos corregos etc. Por que não discutir com os alunos a realidade
de concreto?(FREIRE,1999, p33)
Para Freire, conhecer é descobrir e construir não é copiar, como na
pedagogia ddos conteúdos. A educação não pode ser orientada pelo paradigma
gma de uma empresa, que dá ênfase apenas a eficiência.Este paradigma ignora o
ser humano , segundo os construtivista, aprende-se quando se quer aprender e só
se aprende o que é significativo.
“Em contextos mais gerais, esta base do conhecimento é tambem chamada
pelos psicólogos, de estrutura cognitiva. Otermo é bastante bom, por que
cognitivo significa conhecimento e estrutura implica organiação so
conhecimento, e este é o que na verdade, temos em nossa cabeça uma
organização do conhecimento “(SMITH,2003 p. 22)
Aprendemos a ler, atavés da leitura, acrescentando coisas aquilo que já
sabemos. A compreensão e o aprendizado da leitura são fundamentalmente a
mesma coisa.
3-A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA ESCOLA
A escola tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia
de cada aluno e deve considerar a importância da leitura nesse processo de
transformar o aluno leitor sujeito, pois, é através dessa ação que ele se tornará
capaz de construir sua própria leitura e analisar sua visão do mundo. Para
ANDALÓ(2000, p. 48),
Formar indivíduos capazes de “ler o mundo” tem sido objetivo da escola a
muito, mesmo que nem sempre tenha acertado algo, o sonho é que todo
aluno seja capaz de produzir discurso, orais e escritos, adequado a
diferentes situações enuciativas. E, além disso, compreendendo o que está
escrito e o que está subentendido. No entanto, para transfromar nosso
alunos em leitores competente é necessário que haja superação da
concepção escolar da leitura como objeto de ensino, cujo aprendizado
inicial se resume em converter letras em sons, acreditando que a
compreensão será concequencia natural dessa codificação.
Nesse sentido, a língua é um sistema de signo histórico e social que
possibilita o homem significar o mundo e a realidade. Aprender uma língua não é
apenas conhecer as palavras, mais conhecer os significados culturais, e por meio
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deles, os modos pelos quais as pessoas no seu meio social entendem e interpretam
a realidade e as si mesmas. MARISA LOJOLO (2007), afirma que:
Em algumas sociedades, leitura e escrita eram privilegio de sacerdote ou de
governantes. Na sociedade ocidentais, entre elas a nossa, embora tivesse
nascido e se fortalecido na esteira da administração governamental e de
catequese cristã, escrita e leitura muito cedo ganharam usos cotidianos.
Assim, além de repartições de governo, altares e púlbitos de igreja,
ambiente domésticos como sala de costura e varanda de fazendas, ao lado
de pátio de hospedaria, pousa de tropeiros e feira livres transformaram-se
em cenário de leitura. Nesses espaços ora públicos, ora privados, mais
sempre coletivos se liam e se ouviam ler textos muito diferentes daqueles
que interessavam diretamente ao governo e a igreja. Nesses espaços, lia-se
ficção (novelas, crônicas e romance) e ouvia-se poesia..
A aprendizagem de leitura está condicionada a diversos fatores, que poderão
contribuir para o sucesso ou o fracasso no desempenho da aprendizagem leitora e
consequentemente da produção escrita. Para BARBOSA,(1994, P. 134),
O conhecimento das letras pode ajudar a uma criança a identificar palavras
e o conhecimento das palavras pode favorecer o das frases. Mas é bom
lembrar que as letras e palavras serão mais facilmente aprendidas se
estiverem dentro de frases com sentido. Perdir a uma criança que
identifique letras ou palavras isoladas é dificultar a leitura, pois o número de
possibilidade (incertezas) está maximizado. Sem o apoio de contexto seja o
assunto ou suporte da escrita, as possibilidades multiplicam-se
enormemente, a incerteza aumenta. Um aluno pode não ser capaz de
identificar uma palavra isoladamente, mais poderá vir a identificá-la numa
frase ou através de outros índices.
A leitura deve ultrapassar a simples representação gráfica decodificação de
símbolos, é antes de tudo, uma compreensão e entedimento da expressão escrita. O
estudo dos processos que envolve a aquisição da leitura pode apresentar alguns
problemas significativos na aprendizagem da criança, tais como as que encontram
dificuldades para aprender a ler. As que leem de forma passiva e que tem
dificuldade na compreensão.
Entretanto, os primeiros contatos das crianças com a leitura é de fundamental
importância para suas percepções futuras, pois interferem na formação do ser
humano crítico, capaz de encontrar as possíveis resoluções par aos problemas
sofridos pela sociedade aqual se pertence. Segundo FREIRE (1982),
Uma vez que a leitura é apresentada a criança ela deve ser
minuciosamente decifrada, trabalhada, pois na maioria das vezes as
crianças tem um contato imediato com a palavra, mas a compreensão da
mesma não existiam. Para tanto se faz necessário apresentar o que foi
descrito por tal palavra. Da forma que esse objeto proporciona sentido a ela,
pois dessa maneira a busca e o gosto pelo mundo das palavras, isto é, da
leitura e da escrita, se intencifique. Logo, a leitura ganha vida e a criança
adquiri o hábito de sua prática.
Portanto, o contato com a realidade é fielmente de extrema relevância para
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dar significado à importância do ato de ler, já que este se faz necessário no cotidiano
de cada indivíduo.
A criança quando apresenta ao mundo da leitura, necessita receber apoio e
incetivo para que tal prática se concretize, uma vez que, a participação dos adultos
perante esta fase de compreensão e conhecimento da leitura é extremamente
importante, pois é a partir das expressões e hábitos cotidianos (dos que as rodeiam)
que a criança realiza entendimento desse universo desconhecido.
Os conhecimentos na pré-escola são valorizados e contribuem para o
processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita, pois a todo momento a
criança se depara com imagens e ilustrações que colaboram na distinção mesmo
não havendo oralidade. Entretanto, cabe aos pais contribuírem para o
desenvolvimento desse processo. Assim, pais que leem forma crianças leitoras.
É importante dizer também o quanto pode ser significatico que os pais leiam
histórias para seus filhos ou folheiem com eles um album de literatura
infantil, levando-os a dizerem o que imaginam que irá acontecer na página
seguinte depois da virada. (JOLIBERT, 1994, p. 129).
A ser inserida na escola a criança passa a ser orientada pelo educador, que
através de suas práticas pedagógica apresenta a ela o mundo das palavras,
portanto, cabe a ele criar situações e gerar incetivos para que a prática de leitura
seja efetivado formulando projetos que insira a criança em sua própria realidade.
3.1- LETRAMENTO
O Letramento é um termo novo que implica várias habilidades. Segundo
SOARES (1998), o termo letramento vem sendo muito desenvolvido nas áreas de
linguística aplicada e da educação. Antes do surgimento da palavra letramento,
usava-se apenas a palavra alfabetização para referir-se a inserção do indivíduo no
mundo da escrita, tornando-se necessário, explicitar que alfabetização não se
entendia apenas a aquisição de tecnologia da escrita, mas a formação do cidadão
leitor.
SOARES (1999, p.3) afirma que letramento é “estado ou condição de quem
não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que
circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de
interação oral”.
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O letramento preconiza a ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever,
bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o
estado ou condição que adquire um grupo social u um indivíduo como consequência
de ter-se apropriado da língua escrita e ser inserido num mundo organizado de
modo diferente: a cultura escrita.
Para SOARES (1998) o termo letramento está associado ao fenômeno de
superação do analfabetismo em uma sociedade que vem valorizando a leitura e a
escrita. Para a mesma autora a palavra letramento parece estranha, enquanto
outras do mesmo campo sem ântico parecem mais familiares, como: analfabetismo,
analfabeto, alfabetizar, alfabetização alfabetizado, e mesmo letrado ou iletrado. O
termo “letramento” originou-se da versão para o português da palavra inglesa
Literacy, que vem do latim Littera (letra) com o sufixo - cy, que denota qualidade,
condição, estada. Literacy é, portanto, o estado ou condição que assume aquele que
aprende a ler e escrever.
Para desenvolver a escrita e formar leituras competentes é preciso que haja
uma compreensão e reflexão sobre a que se lê. Nesse contexto, é necessário que a
escola ao ensinar o aluno a ler e escrever promova meios e atividades sistemáticas
para o desenvolvimento dessas habilidades. (SOARES, 1998, p.18) enfatiza que
“nosso problema não é apenas ensinar a ler e escrever mas é também, e
sobretudo,levar os indivíduo-criança e adultos- a fazer uso da leitura e da escrita,
envolver-se em praticas sociais de leitura e de escrita”. E acrescenta:
O uso da palavra letramento vem distinguir os dos processos, por um lado
garantindo a especificidade do processo de aquisição da tecnologia escrita,
por outro, atribuindo ao só a especificidade, mas também visibilidade ao
processo de desenvolvimento das habilidades e atitudes de uso dessa
tecnologia em praticas sociais que envolve a língua escrita. Para programa
de inscrição de indivíduos no mundo da escrita, essa distinção é útil,
sobretudo em países que ainda enfrentam altos índices de analfabetismo,
como é o caso do Brasil; em países em países em que praticamente já não
existem analfabetas, as distinções parece tornar-se desnecessário, na
literatura de língua inglesa, uma única palavra tereracy, designa o processo
de inserção no mundo de escrita, referindo-se tanto á aquisição da
tecnologia quanto o uso competente de práticas sociais de leitura e da
escrita(SOARES,1999 p.91).
Para tornar-se letrado, o indivíduo deve envolver-se em atividades de escrita,
é preciso adquirir o habito de ler jornais, revistas, participar de eventos literários,
frequentar cinema, entre outros.
Aproximação do indivíduo com a leitura fará com que haja um
desenvolvimento no processo da escrita sendo o processo de letramento
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abrangente, o individuo pode ser “letrado” sem ter sido alfabetizado, como também
poderá ser alfabetizado, mas não “letrado”, tudo depende do ambiente que foi criado
ou mesuro do qual esta convivendo.
De acordo com SOARES o nível de letramento dos grupos sociais está
relacionado ás suas condições sociais, culturais e econômicas. Nesse sentindo, é
necessário que haja condições para o letramento. A autora enuncia duas condições:
Primeira condição: Que haja escolarização real e efetiva para a população,
considerando que só nos damos conta da necessidade de letramento
quando o acesso á escolaridade se amplia se tivemos mais pessoas
sabendo esperar um pouco mais do que simplesmente aprender a ler e
escrever.Segunda condição: que haja disponibilidade de material de leitura,
uma vez que, nos países do terceiro mundo, é que se alfabetizam criança, e
adultos, mas não lhe são de dar as condições para ler e escrever: não há
material impresso posto á disposição, não há livrarias, o preço dos livros e
até dos jornais e revistas é inacessível, havendo um número muito pequeno
de bibliotecas(1998, p 58).
O fenômeno do letramento pode ser examinado sob dois pares de conceitos
de um lado, dois modelos de letramento, o modelo autônomo em confronto com o
modelo ideológico; de outro lado dois componentes básicos do letramento, os
eventos e as práticas de letramento. O conceito de eventos pratica de letramento
permitem fundamentar a distinção entre um letramento escolar e um letramento não
escolar. Eventos de letramento: denominando-se as situações em que a língua
escrita é parte integrante da interpretação entre os participantes quando em
discussão de uma noticia de jornal com alguém, a construção de um texto com a
colaboração de uma pessoa. Por práticas de letramentos, designam-se os
procedimentos exercidos pelos participantes em eventos de letramento e as
concepções sociais culturais que o configuram.
4- COMO A PSICOPEDAGOGIA PODE AJUDAR NO PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO?
A contribuição da psicopedagogia no processo da alfabetização e letramento
nos dias de hoje tem sido destaque nas escolas em geral. Isso porque através de
estudos da pedagogia juntamente com a psicologia o atendimento à criança com
necessidade de atendimento especial se aperfeiçoou, visto que uma das
preocupações dos educadores e envolvidos diretamente ao processo de ensino-
aprendizagem está centralizado no desenvolvimento cognitivo do aluno nas diversas
modalidades de ensino.
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O desafio da psicopedagogia no processo de ensino-aprendizagem, em
especial no campo da leitura e da escrita, tem sido o de encarar com naturalidade os
problemas enfrentados na escola com crianças com dificuldades de
desenvolvimento cognitivo. Porém, do outro lado, a escola atualmente investe em
saídas mais humanas, no caso a preparação profissional do educador para lidar com
problemas psicológicos que antes era considerado um desafio bem maior e em
muitos casos, sem saída para o educador, visto que a deficiência não só era do
aluno em se desenvolver nas atividades propostas pela escola, mas também do
educador em encarar as diferenças individuais como um fator relevante a se pensar
no ensino como oportunidade de integração social dos educandos com
necessidades de atendimentos mais qualitativos, no caso, psicológicos. Sendo a
psicopedagogia responsável pelos métodos estratégicos para crianças com
dificuldades na aprendizagem, pode-se afirmar que a sua função na escola, em
especial no processo de alfabetização e letramento é mediar as capacidades das
crianças, levando-as a partir daí a sentir-se estimulada através da escola juntamente
com o professor psicopedagogo numa construção significativa e de acordo com a
sua capacidade de desenvolvimento.
De acordo com Bossa (2000, p. 23), o surgimento da psicopedagogia deveu-
se à necessidade de se compreender melhor o processo de aprendizagem e se
tornou uma área específica, cujo objetivo é buscar conhecimento em outros campos
e delinear seu próprio objeto de estudo. Trata-se, assim, de uma área do
conhecimento que busca avaliar os padrões de aprendizagem e de desenvolvimento
humano, os fatores que a influenciam e as intervenções que podem ser feitas a
partir do diagnóstico.
Dessa forma, esse profissional pode contribuir muito para diagnosticar e tratar
as dificuldades de aprendizagem concernentes à apropriação da linguagem escrita.
Para isso, ele precisa desenvolver ferramentas que avaliem não só a alfabetização,
mas também o letramento e seus graus. No processo de alfabetização e letramento
a psicopedagogia contribui levando o educador a refletir sobre os seus atos como
professores e avaliador da aprendizagem de crianças com dificuldades tanto de
aprendizagem quanto de outras habilidades ligadas direta e indiretamente à escola
envolvendo a escrita.
A psicopedagogia como uma atividade voltada para um atendimento
personalizado àqueles alunos que merecem uma atenção especial exerce forte
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influência em todo o processo de ensino-aprendizagem, visto quer através da
valorização do aspecto cognitivo como foco de reflexão. Tanto o educador quanto o
aluno passam a viver experiências relevantes não apenas para o processo de
ensino-aprendizagem na escola, mas também para uma convivência maior que
envolve o indivíduo e o seu meio numa construção significativa de aprendizagens
através das experiências vivenciadas diariamente com o mundo e com as coisas
nele existentes.
O psicopedagogo também é capaz de utilizar recursos metodológicos que
permitem depreender as capacidades e as dificuldades dos alunos quando da
produção de textos; compreende, avalia apoia e cria situações de aprendizagem
partindo de suas capacidades e de seus erros para organizar o ensino, salientando
os principais obstáculos a serem ultrapassados em função dos diferentes
componentes dos textos trabalhados: esta é a postura para saber adaptar, da
melhor forma possível, o ensino aos aprendizes da escrita.
No caso do letramento, as atividades que o psicopedagogo desenvolverá
deverão contemplar atitudes cotidianas do universo do paciente tais como o uso da
linguagem escrita em uma lanchonete ao escolher seu lanche, a elaboração de um
diário, um cartaz, um bilhete para alguém da família, uma lista de supermercado,
entre outras. Isso deve ser feito desde a avaliação diagnóstica, por meio da
elaboração de um protocolo que contemple atividades que exigem níveis variados
de letramento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo da apresentação dos resultados e de sua análise tivemos
oportunidade de ir apontando uma série de características intrínsecas à escrita, e
que devem ser mais bem explícitas para as crianças. Isso, muito provavelmente,
poderia, por exemplo, ajudá-las a compreender a existência de correspondências
múltiplas; a diferenciação em letras e sons; as várias possibilidades de construção
silábicas; as diferenças entre falar e escrever; as correspondências quantitativas
entre os números de fonemas a serem escritos bem como o número de letras
necessário para escrevê-lo, e assim por diante. Enfim, as regras do jogo da escrita
devem ser mostradas de forma clara e sistemática. Este pode ser o caminho mais
Revista Ciências da Educação
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Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
seguro que todos desejamos encontrar no sistema de facilitar a apropriação do
sistema ortográfico pelas crianças.
Quando do início do aprendizado, o conhecimento é mais superficial a vai se
modificando na medida em que as criaças tem oportunidade de interagir com a
escrita e a prender novos elementos que permitem uma maior prenetração e, em
consequência, maiores conhecimentos. Algumas crianças pode apresentar
dificuldades mais acentuadas para progredirem no sentido de alcançarem uma
melhor compreensão do sistema, embora tenham a oportunidade de interagir com a
escrita.
A presença de muitos tipos de erros assim como uma alta frequência de
ocorrência dos mesmos pode ser reveladoras de tais dificuldades. Nesses casos, as
alterações ortográficas podem está indicando a presença de problemas ou
dificuldades de aprendizagens. Porém, os erros tem sido superestimados. Ou seja, a
uma tendência muito acentuada de considerá-los, indistintamente, como pato´logico,
tendência esta que tem levado a criação artificial de pseudodistúrbio de
aprendizagem.
Acredita-se que o educador ocupa uma posição privilegiada de mediador da
interação da criança com a escrita. Para que esse seu papel passa a ser afetivo no
sentido de conduzir as crianças no mundo de letras, ele necessita comprender, mais
profudamente, como as crianças constrói conhecimentos. Necessita, também,
aprofundar seus próprios conhecimentos a respeito do que é a escrita: sua natureza,
seus usos e funções.
Certamente, entendendo melhor a complexidade da própria escrita e todos os
desafios que ela impõe a quem deseja dela se apropriar, o educador passa a
compreender de maneira mais adequada a escria que as crianças produzem e,
assim, valorizá-las porque pode estar denotando um grande esforço de
compreensão. Além disso, conhecendo de modo mais aprofundado a escrita , pode
também torná-la mais acessível aos seus aprendizes.
Creio ser papel fundamental do educador valorizar a produção das crianças,
mostrando-lhes as regras do jogo e fazê-las crê que estão conseguindo progredir.
Acima de tudo, acreditar, ele próprio, que as crianças progridem, a pesar dos erros.
Revista Ciências da Educação
16
Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014
REFERÊNCIAS
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1994.
BRASIL, Governo do : Parâmetros curriculares Nacionais, Primeiro e Segundo
ciclo do Ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF/1997.
BRASIL.Lei nº 11.274,de 06 de fevereiro de 2006. Altera a Redação dos Arts.
29,30,32 e 87 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e base da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos
para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de
idade. Disponível em: http: //www. planlto.gov. br.CCIVIL _ 03/_Ato 2004-
2006/2006/ Lei/L111274.htm#art3. Acesso em : 16 nov. 2007 a .
BOSSA, N. A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2.
ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
FERREIRO, Emília. Relações de (in) Dependência entre Oralidade e Escrita.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1987.(
Polêmicas do nosso tempo).
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: Em três artigos que se
Completam. São Paulo: Autores associados: 1989.
JOLIBERT, J. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994, p.
129.
LAJOLO, Marisa, Leitura: Uma Prática Social. Disponível em http: www. educaredi.
org.br/educa, acesso em 18 out. 2007.
SOARES, Magda. Letras é mais que Alfabetizar: in: Nossa Língua- Nossa Pátria.
Rio de Janeiro: Jornal do Brasil 26/11/2000 a. Entrevista. Disponível em http:
intervox. nce. ufrj.br/ edpaes/magda. htm, Acesso em julho de 2005.
VIGOTSKSY, L. S.A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984

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Alfabetização e letramento nas séries iniciais: métodos e desafios

  • 1. Revista Ciências da Educação 1 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NAS SÉRIES INICIAIS. Franklin da Encarnação Missias* Fran_brian7@hotmail.com RESUMO O presente trabalho tem como finalidade refletir sobre o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais numa investigação contemporânea relativas ao processo de aquisição da leitura e da escrita considerando que esta possue várias funções e deve expressar as ideias, intensões e pensamentos dos alunos para estabelecerem relações dentro e fora da escola. A produção desta obra foi cuidadosamente pensada e tive a possibilidade de estudar e vivenciar a experiência de metodologias, técnicas e recursos embarados e teóricos como: Emília Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire e outros. Como a função da escola é propiciar aos alunos caminhos para que eles aprendam cada vez mais e possibilitem aos mesmos atuar criticamente em seu meio social. Objetiva-se também mostrar que a psicopedagogia, ciência cujo objetivo é diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem de variadas natureza pode oferecer uma avaliação adequada do nível de alfabetização e letramento do aluno, por meio do tratamento, seu desenvolvimento. Palavras chaves: Alfabetização. Letramento. Dificuldades de Aprendizagem. ___________________________________________________________________ *Mestrando em Ciências da Educação pela UNASUR, Pós–graduado em Docência do Ensino Superior, pela FAMA e Língua Portuguesa e Literatura, pela CESAMA, Graduado em Letras Português – Espanhol pela UFAL.
  • 2. Revista Ciências da Educação 2 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 RESUMEN El presente trabajotiene como objetivo reflexionar sobre el proceso de laalfabetiza y alfabetización en los primeros grados en una moderna investigación sobre el proceso de la lectura y la escritura adquisición mientras que contienen varias funciones y debe expresar las ideas, las intenciones y pensamientos de los estudiantes para establecer relaciones dentro y fuera de la escuela. La producción de este trabajo ha sido cuidadosamente estudiado y he tenido la oportunidad de estudiar y experimentar la experiencia de metodologías, técnicas y recursos embarados y teóricos como: Emilia Ferreiro, Magda Soares, Vygotsky, Freire y otros. Como la función de la escuela es el de dar a los estudiantes maneras en las que los jóvenes aprenden más y hacer que la misma ley fundamental en su entorno social.El presente estudio tiene por objetivo también demuestran que la psicopedagogía, ciencia que tiene por objeto diagnosticar y tratar las dificultades de aprendizaje de variada naturaleza puede ofrecer una evaluación adecuada del nivel de alfabetización del estudiante, a través de tratamiento y su desarrollo. Palabras clave: Escuela. Alfabetización. Lasdificultades de aprendizaje.
  • 3. Revista Ciências da Educação 3 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 RESUMO O presente artigo é resultado de uma revisão bibliográfica acerca dos métodos de alfabetização, letramento e a psicopedagogia, levando em conta que a alfabetização envolve um conjunto muito complexo de fatores que exige habilidades e competências necessárias para lidar com esses desafios e requer um conhecimento considerável concernente às teorias e métodos. Essas temáticas são de fundamentais importâncias para o professor alfabetizar, a fim de que o mesmo possa intervir no processo de aprendizagem de seus alunos de maneira mais eficaz e melhor embasada no que diz respeito ao processo de aquisição da leitura e da escrita. O processo de alfabetização é amplo e complexo, e, implica não só na capacidade intelectual, mas também diferentes fatores de ordem social, emocional, física e psicológica da criança e requer dos educadores interação com todas as áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades. O trabalho relatado está fundamentado na concepção interacionista que assume a linguagem em sua função discursiva, ou seja, como linguagem em ação, cujo sentido depende de certas condições de produção especificadas na qual se conhece a necessidade e a importância apropriação do sistema alfabético de escrita, para que ele seja utilizado em práticas sociais cotidianas de leitura e de escrita. Este artigo busca defender as concepções de alguns teóricos propiciando uma linha de raciocínio, tendo como objetivo expressa uma perspectiva sócio- histórico e reflexivo sobre a alfabetização e letramento, favorecendo aos alunos a imersão na cultura letrada. Ressalta ainda os processos evolutivos da leitura e da escrita, buscando especificar a aprendizagem como um processo de conhecimentos nas práticas convencionais. Objetivando traduzir alfabetização e letramento em suas ações distintas, mais não inseparáveis, pois alfabetizar e letrar são sem dúvida ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. A apropriação desse conceito, tão amplo quanto complexo, só se verificará se houver situações de aprendizagens que possibilitem esse entendimento. E as práticas de leitura e produção, se realizadas com discernimento e propriedade, pode acelerar esse processo. Além disso, objetiva-se discutir as contribuições que a psicopedagogia, ciência que tem como objetivo diagnosticar e tratar dificuldades de
  • 4. Revista Ciências da Educação 4 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 aprendizagens de diversa natureza pode oferecer a esses alunos que, no processo de escolarização, não desenvolveram graus avançados de letramentos. 2- OS CAMINHOS DA ALFABETIZAÇÃO Ao final do século XXI, especialmente com a proclamação da República, a educação ganhou destaque como uma utopia da modernidade. A escola, por sua vez, consolidou-se como lugar necessariamente institucionalizado para o preparo das novas gerações, com vistas a atender aos ideais do Estado republicano, pautado pela necessidade de instauração de uma nova política e social; e a universalização da escola assumiu um papel de grande importância como instrumento de modernização e progresso do Estado-Nação, como principal propulsora do esclarecimento das massas iletradas. No entanto, desde as últimas décadas, as evidências que sustentam originariamente essa associação entre escola e alfabetização vêm sendo questionada em decorrência das dificuldades de se concretizarem as promessas e efeitos pretendidos em decorrência ora do ensino, ora do aluno, ora do professor, ora do sistema escolar, ora das condições sociais, ora das políticas, a recorrências dessas dificuldades de tarefas históricas fundamental não é, porém exclusiva de nossa época. Porém foi observado repetido esforços de mudanças, a partir da necessidade de superação em cada momento histórico, considerava-se tradicional esse fator responsável pelo seu fracasso. A partir das duas últimas décadas, a questão dos métodos passou a ser considerados tradicionais e os antigos e persistentes problemas da alfabetização vêm sendo pensados e praticados predominantemente, no âmbito das políticas públicas, a partir de outros pontos de vista, em especial a compreensão do processo de aprendizagem, de acordo a psicogênese da língua escrita. Numa revolução conceitual, proposta pela argentina Emília Ferreiro, no final da década de 70, segundo ela, as discussões sobre as práticas de alfabetização tiveram como pontos fulcrais as polêmicas sobre os métodos utilizados (analíticos, sintéticos ), mas nenhuma considerou aspectos relevantes para o aprendizado da leitura e escrita:a competência linguística da criança e suas capacidades cognoscitivas.Afirma:(As mudanças necessárias para enfrentar sobre bases novas a alfabetização inicial não se resolvem com um novo método de ensino, nem com
  • 5. Revista Ciências da Educação 5 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 novos testes de prontidão (particularmente novos livros de leitura).É preciso mudar os pontos por onde começamos o eixo central das nossas discussões.Temos uma imagem empobrecida da língua escrita; é preciso reintroduzir, quando consideramos a alfabetização, a escrita como sistema da representação da linguagem.Temos uma imagem empobrecida da criança que aprende: a reduzimos a um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega um instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons. Atrás disso há um sujeito cognoscente, alguém que pensa, que constrói interpretações que age sobre o real para fazê-lo seu (FERREIRO,1987,p.40-41). Ferreiro (1987) sublinha, portanto, a importância da capacidade cognoscitiva da criança que tinha sido esquecida pelos métodos anteriores. A autora faz esta afirmação repaldando-se na teoria de Piaget, segundo a qual, o sujeito é um ser ativo, que aprende através das suas ações sobre os objetos, e constrói as categorias de pensamentos ao mesmo tempo em que organiza seu mundo. A partir do início da década de 1980, em decorrência de novas urgências políticas e sociais que se fizeram acompanhar de propostas de mudanças na educação enfrentando, particularmente, o fracasso escolar na alfabetização de crianças, introduziu-se no Brasil o pensamento construtivista sobre a alfabetização, resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela pesquisadora Emília Ferreiro e colaboradores. Deslocando o eixo das discussões dos métodos de ensino para o processo da criança (sujeito cognitivo), o construtivismo se apresenta não como um método novo, mas, como uma revolução conceitual demandando, dentre outros aspectos, abandonarem as teorias práticas tradicionais utilizadas até o momento. Após uma vasta análise da realidade social e educacional brasileira, indicadores nacionais apontam que,cerca de 2,8 milhões de crianças de sete a quatorze anos estão fora da escola, além de serem vítimas do trabalho infantil. Os indicadores ainda resaltam que aproximadamente 800 mil delas estão envolvidas em formas degradantes de trabalho inclusive a prostituição infantil. Afim de buscar medidas que contribuam com a mudança dessa realidade, o MEC, em 2004, implanta o Ensino de 9 Anos .Essa medida ocorre a partir da determinação Legal do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001,meta 2 do Ensino Fundamental), que também prevê a inclusão das crianças de 6 anos de
  • 6. Revista Ciências da Educação 6 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 idade. É importante ressaltar que essa medida é pautada em duas intenções, sendo elas: (oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatótria e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam.Essas ações requerem planejamento e diretrizes para atender a criança no seu desenvolvimento integral, além de metas par a as expressões de um atendimento com qualidade ( BRASIL,2006,p. 14).Do ponto de vista sócio interacionista, a alfabetizaão enquanto processo individual, não se completa nunca, visto que a sociedade está em contínuo processo de mudança , e atualização para individual para acompanhar essas mudanças é constante. 2.1 – OS PROCESSOS EVOLUTIVO DA LEITURA E DA ESCRITA O processo de alfabetização é amplo e complexo,e,implica não só a capacidade intelectual, mas também diferentes fatores de ordem social,emocional,físico e psicológico da criança e requer dos educadores interação com todas as áreas para que o aluno possa desenvolver suas potencialidades. O processo de leitura ,assim como a escrita está presente na maioria das atividades que fazem parte do cotidiano das pessoas. Em sua abordagem da escrita,VYGOTSKY (1984) tem a preocupação com o processo de aquisição de escrita,na qual,essa inicia-se muito antes da entrada da criança na escola,prolongando-se no decorrer dos anos. A aquisição da língua escrita é um sistema simbólico de representação da realidade,que também contribui para o desenvolvimento dos gestos,desenhos e brinquedos simbólicos,já que essas são atividades representativas,das quais são utilizadas signos para expressar seus significados.Partindo desse pressuposto,VYGOTSKY afirma que: Considera ainda que a escrita é uma função culturamente mediada pelos diferentes usos da linguagem escrita, a qual é exposta ao longo do seu desenvolvimentoConsidera ainda que a escrita é uma função culturamente mediada pelos diferentes usus da linguagem escrita, a qual é exposta ao longo do seu desenvolvimento. Segundo conceitos de Ferreiro (1985) e Freire (1996) aprendizagem é um processo se evoloção onde escrever e ler são duas atividades de alfabetização e a
  • 7. Revista Ciências da Educação 7 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 leitura de mundo antecede a da escrita. FERREIRO (1985) entende que a aprendizagem da escrita têm caráter evolutivo, no quel é relativamente tardio a descoberta de que a escrita representa a fala, não a associação entre letras e som.Outro aspecto importante nesta evolução refere-se ao aspecto conceitual da esrita.Para que as crianças possam descobrir o carater simbólico da escrita, é preciso oferecer-lhessituações em que a escrita se torne objeto se seu pensamento.Este aprendizado é considerado fundamental ao lado de outras abilidades. As ideias de FERREIRO (2001) representam uma das mais valiosas e recentes contribuições numa abordagem construtivista-interacionista da aprendizagem. Os aspectos construtivos têm a ver com o que se quis representar(...) para criar diferenciações entre as representações(...). A escrita infantil segue uma linha de evolução surpreendentemente regular, atráves de meios culturais, de diversas situações educativas e diversas línguas. (FERREIRO,2001,p18) Para ela é importante colocar a criança em situações de aprendizagem, em que possa utiizar suas próprias elaborações sobre linguagem. O objetivo de Ferreiro é integrar o conhecimento espontâneo da criança ao ensino , dando-lhe maior significado. Conhecendo o processo pelo qual pelo qual as crianças constroem seu próprio sistema de leitura e escrita é possivel mortear o ensino da linguagem escrita na escola. Ao compreeder que escrever não é desenhar as crianças iniciam uma fase de tentar imitar as letras, os símbolos que conhecem. Essas primeiras grafias apesar de não serem mais desenhos tambem não são letras convencionais, são escritas que tentam se parecer com a escrita adulta. Avançado em sua construção da escrita, a criança percebe que para escrever utilizam-se apenas letras, passam a deixar de representar números em suas hipóteses de escrita. As letras aproximam-se cada vez mais das formas convencionais . É inegavel a contribuição de FREIRE (1999), a partir de sua ideia , criou-se uma consepção de educação, de “leitura de mundo”, proporcionando grandes mudanças no processo de alfabetização, por forte influência prático-teórica no
  • 8. Revista Ciências da Educação 8 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 desenvolvimento cultural, social e político do sujeito. Por que não aproveitar a esperiência que tem os alunos de viver em aréa da cidade descuidada pelo poder publico para discutir(...) a poluição dos riachos e dos corregos etc. Por que não discutir com os alunos a realidade de concreto?(FREIRE,1999, p33) Para Freire, conhecer é descobrir e construir não é copiar, como na pedagogia ddos conteúdos. A educação não pode ser orientada pelo paradigma gma de uma empresa, que dá ênfase apenas a eficiência.Este paradigma ignora o ser humano , segundo os construtivista, aprende-se quando se quer aprender e só se aprende o que é significativo. “Em contextos mais gerais, esta base do conhecimento é tambem chamada pelos psicólogos, de estrutura cognitiva. Otermo é bastante bom, por que cognitivo significa conhecimento e estrutura implica organiação so conhecimento, e este é o que na verdade, temos em nossa cabeça uma organização do conhecimento “(SMITH,2003 p. 22) Aprendemos a ler, atavés da leitura, acrescentando coisas aquilo que já sabemos. A compreensão e o aprendizado da leitura são fundamentalmente a mesma coisa. 3-A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA ESCOLA A escola tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia de cada aluno e deve considerar a importância da leitura nesse processo de transformar o aluno leitor sujeito, pois, é através dessa ação que ele se tornará capaz de construir sua própria leitura e analisar sua visão do mundo. Para ANDALÓ(2000, p. 48), Formar indivíduos capazes de “ler o mundo” tem sido objetivo da escola a muito, mesmo que nem sempre tenha acertado algo, o sonho é que todo aluno seja capaz de produzir discurso, orais e escritos, adequado a diferentes situações enuciativas. E, além disso, compreendendo o que está escrito e o que está subentendido. No entanto, para transfromar nosso alunos em leitores competente é necessário que haja superação da concepção escolar da leitura como objeto de ensino, cujo aprendizado inicial se resume em converter letras em sons, acreditando que a compreensão será concequencia natural dessa codificação. Nesse sentido, a língua é um sistema de signo histórico e social que possibilita o homem significar o mundo e a realidade. Aprender uma língua não é apenas conhecer as palavras, mais conhecer os significados culturais, e por meio
  • 9. Revista Ciências da Educação 9 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 deles, os modos pelos quais as pessoas no seu meio social entendem e interpretam a realidade e as si mesmas. MARISA LOJOLO (2007), afirma que: Em algumas sociedades, leitura e escrita eram privilegio de sacerdote ou de governantes. Na sociedade ocidentais, entre elas a nossa, embora tivesse nascido e se fortalecido na esteira da administração governamental e de catequese cristã, escrita e leitura muito cedo ganharam usos cotidianos. Assim, além de repartições de governo, altares e púlbitos de igreja, ambiente domésticos como sala de costura e varanda de fazendas, ao lado de pátio de hospedaria, pousa de tropeiros e feira livres transformaram-se em cenário de leitura. Nesses espaços ora públicos, ora privados, mais sempre coletivos se liam e se ouviam ler textos muito diferentes daqueles que interessavam diretamente ao governo e a igreja. Nesses espaços, lia-se ficção (novelas, crônicas e romance) e ouvia-se poesia.. A aprendizagem de leitura está condicionada a diversos fatores, que poderão contribuir para o sucesso ou o fracasso no desempenho da aprendizagem leitora e consequentemente da produção escrita. Para BARBOSA,(1994, P. 134), O conhecimento das letras pode ajudar a uma criança a identificar palavras e o conhecimento das palavras pode favorecer o das frases. Mas é bom lembrar que as letras e palavras serão mais facilmente aprendidas se estiverem dentro de frases com sentido. Perdir a uma criança que identifique letras ou palavras isoladas é dificultar a leitura, pois o número de possibilidade (incertezas) está maximizado. Sem o apoio de contexto seja o assunto ou suporte da escrita, as possibilidades multiplicam-se enormemente, a incerteza aumenta. Um aluno pode não ser capaz de identificar uma palavra isoladamente, mais poderá vir a identificá-la numa frase ou através de outros índices. A leitura deve ultrapassar a simples representação gráfica decodificação de símbolos, é antes de tudo, uma compreensão e entedimento da expressão escrita. O estudo dos processos que envolve a aquisição da leitura pode apresentar alguns problemas significativos na aprendizagem da criança, tais como as que encontram dificuldades para aprender a ler. As que leem de forma passiva e que tem dificuldade na compreensão. Entretanto, os primeiros contatos das crianças com a leitura é de fundamental importância para suas percepções futuras, pois interferem na formação do ser humano crítico, capaz de encontrar as possíveis resoluções par aos problemas sofridos pela sociedade aqual se pertence. Segundo FREIRE (1982), Uma vez que a leitura é apresentada a criança ela deve ser minuciosamente decifrada, trabalhada, pois na maioria das vezes as crianças tem um contato imediato com a palavra, mas a compreensão da mesma não existiam. Para tanto se faz necessário apresentar o que foi descrito por tal palavra. Da forma que esse objeto proporciona sentido a ela, pois dessa maneira a busca e o gosto pelo mundo das palavras, isto é, da leitura e da escrita, se intencifique. Logo, a leitura ganha vida e a criança adquiri o hábito de sua prática. Portanto, o contato com a realidade é fielmente de extrema relevância para
  • 10. Revista Ciências da Educação 10 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 dar significado à importância do ato de ler, já que este se faz necessário no cotidiano de cada indivíduo. A criança quando apresenta ao mundo da leitura, necessita receber apoio e incetivo para que tal prática se concretize, uma vez que, a participação dos adultos perante esta fase de compreensão e conhecimento da leitura é extremamente importante, pois é a partir das expressões e hábitos cotidianos (dos que as rodeiam) que a criança realiza entendimento desse universo desconhecido. Os conhecimentos na pré-escola são valorizados e contribuem para o processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita, pois a todo momento a criança se depara com imagens e ilustrações que colaboram na distinção mesmo não havendo oralidade. Entretanto, cabe aos pais contribuírem para o desenvolvimento desse processo. Assim, pais que leem forma crianças leitoras. É importante dizer também o quanto pode ser significatico que os pais leiam histórias para seus filhos ou folheiem com eles um album de literatura infantil, levando-os a dizerem o que imaginam que irá acontecer na página seguinte depois da virada. (JOLIBERT, 1994, p. 129). A ser inserida na escola a criança passa a ser orientada pelo educador, que através de suas práticas pedagógica apresenta a ela o mundo das palavras, portanto, cabe a ele criar situações e gerar incetivos para que a prática de leitura seja efetivado formulando projetos que insira a criança em sua própria realidade. 3.1- LETRAMENTO O Letramento é um termo novo que implica várias habilidades. Segundo SOARES (1998), o termo letramento vem sendo muito desenvolvido nas áreas de linguística aplicada e da educação. Antes do surgimento da palavra letramento, usava-se apenas a palavra alfabetização para referir-se a inserção do indivíduo no mundo da escrita, tornando-se necessário, explicitar que alfabetização não se entendia apenas a aquisição de tecnologia da escrita, mas a formação do cidadão leitor. SOARES (1999, p.3) afirma que letramento é “estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral”.
  • 11. Revista Ciências da Educação 11 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 O letramento preconiza a ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o estado ou condição que adquire um grupo social u um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da língua escrita e ser inserido num mundo organizado de modo diferente: a cultura escrita. Para SOARES (1998) o termo letramento está associado ao fenômeno de superação do analfabetismo em uma sociedade que vem valorizando a leitura e a escrita. Para a mesma autora a palavra letramento parece estranha, enquanto outras do mesmo campo sem ântico parecem mais familiares, como: analfabetismo, analfabeto, alfabetizar, alfabetização alfabetizado, e mesmo letrado ou iletrado. O termo “letramento” originou-se da versão para o português da palavra inglesa Literacy, que vem do latim Littera (letra) com o sufixo - cy, que denota qualidade, condição, estada. Literacy é, portanto, o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e escrever. Para desenvolver a escrita e formar leituras competentes é preciso que haja uma compreensão e reflexão sobre a que se lê. Nesse contexto, é necessário que a escola ao ensinar o aluno a ler e escrever promova meios e atividades sistemáticas para o desenvolvimento dessas habilidades. (SOARES, 1998, p.18) enfatiza que “nosso problema não é apenas ensinar a ler e escrever mas é também, e sobretudo,levar os indivíduo-criança e adultos- a fazer uso da leitura e da escrita, envolver-se em praticas sociais de leitura e de escrita”. E acrescenta: O uso da palavra letramento vem distinguir os dos processos, por um lado garantindo a especificidade do processo de aquisição da tecnologia escrita, por outro, atribuindo ao só a especificidade, mas também visibilidade ao processo de desenvolvimento das habilidades e atitudes de uso dessa tecnologia em praticas sociais que envolve a língua escrita. Para programa de inscrição de indivíduos no mundo da escrita, essa distinção é útil, sobretudo em países que ainda enfrentam altos índices de analfabetismo, como é o caso do Brasil; em países em países em que praticamente já não existem analfabetas, as distinções parece tornar-se desnecessário, na literatura de língua inglesa, uma única palavra tereracy, designa o processo de inserção no mundo de escrita, referindo-se tanto á aquisição da tecnologia quanto o uso competente de práticas sociais de leitura e da escrita(SOARES,1999 p.91). Para tornar-se letrado, o indivíduo deve envolver-se em atividades de escrita, é preciso adquirir o habito de ler jornais, revistas, participar de eventos literários, frequentar cinema, entre outros. Aproximação do indivíduo com a leitura fará com que haja um desenvolvimento no processo da escrita sendo o processo de letramento
  • 12. Revista Ciências da Educação 12 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 abrangente, o individuo pode ser “letrado” sem ter sido alfabetizado, como também poderá ser alfabetizado, mas não “letrado”, tudo depende do ambiente que foi criado ou mesuro do qual esta convivendo. De acordo com SOARES o nível de letramento dos grupos sociais está relacionado ás suas condições sociais, culturais e econômicas. Nesse sentindo, é necessário que haja condições para o letramento. A autora enuncia duas condições: Primeira condição: Que haja escolarização real e efetiva para a população, considerando que só nos damos conta da necessidade de letramento quando o acesso á escolaridade se amplia se tivemos mais pessoas sabendo esperar um pouco mais do que simplesmente aprender a ler e escrever.Segunda condição: que haja disponibilidade de material de leitura, uma vez que, nos países do terceiro mundo, é que se alfabetizam criança, e adultos, mas não lhe são de dar as condições para ler e escrever: não há material impresso posto á disposição, não há livrarias, o preço dos livros e até dos jornais e revistas é inacessível, havendo um número muito pequeno de bibliotecas(1998, p 58). O fenômeno do letramento pode ser examinado sob dois pares de conceitos de um lado, dois modelos de letramento, o modelo autônomo em confronto com o modelo ideológico; de outro lado dois componentes básicos do letramento, os eventos e as práticas de letramento. O conceito de eventos pratica de letramento permitem fundamentar a distinção entre um letramento escolar e um letramento não escolar. Eventos de letramento: denominando-se as situações em que a língua escrita é parte integrante da interpretação entre os participantes quando em discussão de uma noticia de jornal com alguém, a construção de um texto com a colaboração de uma pessoa. Por práticas de letramentos, designam-se os procedimentos exercidos pelos participantes em eventos de letramento e as concepções sociais culturais que o configuram. 4- COMO A PSICOPEDAGOGIA PODE AJUDAR NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO? A contribuição da psicopedagogia no processo da alfabetização e letramento nos dias de hoje tem sido destaque nas escolas em geral. Isso porque através de estudos da pedagogia juntamente com a psicologia o atendimento à criança com necessidade de atendimento especial se aperfeiçoou, visto que uma das preocupações dos educadores e envolvidos diretamente ao processo de ensino- aprendizagem está centralizado no desenvolvimento cognitivo do aluno nas diversas modalidades de ensino.
  • 13. Revista Ciências da Educação 13 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 O desafio da psicopedagogia no processo de ensino-aprendizagem, em especial no campo da leitura e da escrita, tem sido o de encarar com naturalidade os problemas enfrentados na escola com crianças com dificuldades de desenvolvimento cognitivo. Porém, do outro lado, a escola atualmente investe em saídas mais humanas, no caso a preparação profissional do educador para lidar com problemas psicológicos que antes era considerado um desafio bem maior e em muitos casos, sem saída para o educador, visto que a deficiência não só era do aluno em se desenvolver nas atividades propostas pela escola, mas também do educador em encarar as diferenças individuais como um fator relevante a se pensar no ensino como oportunidade de integração social dos educandos com necessidades de atendimentos mais qualitativos, no caso, psicológicos. Sendo a psicopedagogia responsável pelos métodos estratégicos para crianças com dificuldades na aprendizagem, pode-se afirmar que a sua função na escola, em especial no processo de alfabetização e letramento é mediar as capacidades das crianças, levando-as a partir daí a sentir-se estimulada através da escola juntamente com o professor psicopedagogo numa construção significativa e de acordo com a sua capacidade de desenvolvimento. De acordo com Bossa (2000, p. 23), o surgimento da psicopedagogia deveu- se à necessidade de se compreender melhor o processo de aprendizagem e se tornou uma área específica, cujo objetivo é buscar conhecimento em outros campos e delinear seu próprio objeto de estudo. Trata-se, assim, de uma área do conhecimento que busca avaliar os padrões de aprendizagem e de desenvolvimento humano, os fatores que a influenciam e as intervenções que podem ser feitas a partir do diagnóstico. Dessa forma, esse profissional pode contribuir muito para diagnosticar e tratar as dificuldades de aprendizagem concernentes à apropriação da linguagem escrita. Para isso, ele precisa desenvolver ferramentas que avaliem não só a alfabetização, mas também o letramento e seus graus. No processo de alfabetização e letramento a psicopedagogia contribui levando o educador a refletir sobre os seus atos como professores e avaliador da aprendizagem de crianças com dificuldades tanto de aprendizagem quanto de outras habilidades ligadas direta e indiretamente à escola envolvendo a escrita. A psicopedagogia como uma atividade voltada para um atendimento personalizado àqueles alunos que merecem uma atenção especial exerce forte
  • 14. Revista Ciências da Educação 14 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 influência em todo o processo de ensino-aprendizagem, visto quer através da valorização do aspecto cognitivo como foco de reflexão. Tanto o educador quanto o aluno passam a viver experiências relevantes não apenas para o processo de ensino-aprendizagem na escola, mas também para uma convivência maior que envolve o indivíduo e o seu meio numa construção significativa de aprendizagens através das experiências vivenciadas diariamente com o mundo e com as coisas nele existentes. O psicopedagogo também é capaz de utilizar recursos metodológicos que permitem depreender as capacidades e as dificuldades dos alunos quando da produção de textos; compreende, avalia apoia e cria situações de aprendizagem partindo de suas capacidades e de seus erros para organizar o ensino, salientando os principais obstáculos a serem ultrapassados em função dos diferentes componentes dos textos trabalhados: esta é a postura para saber adaptar, da melhor forma possível, o ensino aos aprendizes da escrita. No caso do letramento, as atividades que o psicopedagogo desenvolverá deverão contemplar atitudes cotidianas do universo do paciente tais como o uso da linguagem escrita em uma lanchonete ao escolher seu lanche, a elaboração de um diário, um cartaz, um bilhete para alguém da família, uma lista de supermercado, entre outras. Isso deve ser feito desde a avaliação diagnóstica, por meio da elaboração de um protocolo que contemple atividades que exigem níveis variados de letramento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo da apresentação dos resultados e de sua análise tivemos oportunidade de ir apontando uma série de características intrínsecas à escrita, e que devem ser mais bem explícitas para as crianças. Isso, muito provavelmente, poderia, por exemplo, ajudá-las a compreender a existência de correspondências múltiplas; a diferenciação em letras e sons; as várias possibilidades de construção silábicas; as diferenças entre falar e escrever; as correspondências quantitativas entre os números de fonemas a serem escritos bem como o número de letras necessário para escrevê-lo, e assim por diante. Enfim, as regras do jogo da escrita devem ser mostradas de forma clara e sistemática. Este pode ser o caminho mais
  • 15. Revista Ciências da Educação 15 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 seguro que todos desejamos encontrar no sistema de facilitar a apropriação do sistema ortográfico pelas crianças. Quando do início do aprendizado, o conhecimento é mais superficial a vai se modificando na medida em que as criaças tem oportunidade de interagir com a escrita e a prender novos elementos que permitem uma maior prenetração e, em consequência, maiores conhecimentos. Algumas crianças pode apresentar dificuldades mais acentuadas para progredirem no sentido de alcançarem uma melhor compreensão do sistema, embora tenham a oportunidade de interagir com a escrita. A presença de muitos tipos de erros assim como uma alta frequência de ocorrência dos mesmos pode ser reveladoras de tais dificuldades. Nesses casos, as alterações ortográficas podem está indicando a presença de problemas ou dificuldades de aprendizagens. Porém, os erros tem sido superestimados. Ou seja, a uma tendência muito acentuada de considerá-los, indistintamente, como pato´logico, tendência esta que tem levado a criação artificial de pseudodistúrbio de aprendizagem. Acredita-se que o educador ocupa uma posição privilegiada de mediador da interação da criança com a escrita. Para que esse seu papel passa a ser afetivo no sentido de conduzir as crianças no mundo de letras, ele necessita comprender, mais profudamente, como as crianças constrói conhecimentos. Necessita, também, aprofundar seus próprios conhecimentos a respeito do que é a escrita: sua natureza, seus usos e funções. Certamente, entendendo melhor a complexidade da própria escrita e todos os desafios que ela impõe a quem deseja dela se apropriar, o educador passa a compreender de maneira mais adequada a escria que as crianças produzem e, assim, valorizá-las porque pode estar denotando um grande esforço de compreensão. Além disso, conhecendo de modo mais aprofundado a escrita , pode também torná-la mais acessível aos seus aprendizes. Creio ser papel fundamental do educador valorizar a produção das crianças, mostrando-lhes as regras do jogo e fazê-las crê que estão conseguindo progredir. Acima de tudo, acreditar, ele próprio, que as crianças progridem, a pesar dos erros.
  • 16. Revista Ciências da Educação 16 Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014 REFERÊNCIAS BARBOSA, José Juvêncio, Alfabetização e Leitura. 2 ed. Saão Paulo: Cortez, 1994. BRASIL, Governo do : Parâmetros curriculares Nacionais, Primeiro e Segundo ciclo do Ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF/1997. BRASIL.Lei nº 11.274,de 06 de fevereiro de 2006. Altera a Redação dos Arts. 29,30,32 e 87 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e base da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Disponível em: http: //www. planlto.gov. br.CCIVIL _ 03/_Ato 2004- 2006/2006/ Lei/L111274.htm#art3. Acesso em : 16 nov. 2007 a . BOSSA, N. A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. FERREIRO, Emília. Relações de (in) Dependência entre Oralidade e Escrita. Porto Alegre: Artmed, 2004. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1987.( Polêmicas do nosso tempo). FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: Em três artigos que se Completam. São Paulo: Autores associados: 1989. JOLIBERT, J. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994, p. 129. LAJOLO, Marisa, Leitura: Uma Prática Social. Disponível em http: www. educaredi. org.br/educa, acesso em 18 out. 2007. SOARES, Magda. Letras é mais que Alfabetizar: in: Nossa Língua- Nossa Pátria. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil 26/11/2000 a. Entrevista. Disponível em http: intervox. nce. ufrj.br/ edpaes/magda. htm, Acesso em julho de 2005. VIGOTSKSY, L. S.A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984