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ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM
ACIDENTE
VASCULAR
ENCEFÁLICO
(AVE)
Jéssica Angelo Pinheiro
Enfermeira
Coren-ce423376
EPIDEMIOLOGIA
Somente no mês de julho de 2022 o
AVC matou 8.758 brasileiros, o
equivalente a 11 óbitos por hora,
segundo dados do Portal de
Transparência dos Cartórios de
Registro Civil do Brasil. No
primeiro semestre deste ano, foram
56.320 vítimas fatais, número
acima das mortes por infarto
(52.665) e por Covid-19 (48.865).
Estima-se que 50 milhões de
sobreviventes de acidentes
vasculares cerebrais no mundo
estejam lidando diariamente com
déficits significativos, sejam
físicos, cognitivos ou
emocionais. Destes, 25 a 74%
necessitam de alguma forma de
assistência ou são completamente
dependentes de cuidadores para as
atividades da vida diária. 2,3
EPIDEMIOLOGIA
• 1ª Causa de morte no país;
• Maior mortalidade em idosos;
• 20 à 30 % dos pacientes com AVE desenvolvem
sequelas;
• A prevenção ainda é a estratégia mais efetiva
na redução da morbimortalidade, identificando
e manejando, precocemente, os fatores de
risco a essa condição, como hipertensão
arterial sistêmica, dislipidemia, diabetes,
doença coronariana, tabagismo e fibrilação
atrial
ACIDENTE
VASCULAR
ENCEFÁLICO
(AVE)
• Perda repentina
da função
cerebral devido
rompimento ou
diminuição do
suprimento
sanguíneo em
parte do cérebro
causando lesão
celular e danos
na função
neurológica
CLASSIFICAÇÃO
• AVE/AVC isquêmico:
responsável por 87% dos
casos e, normalmente,
causado por uma oclusão
em uma artéria que leva
a uma região do cérebro.
• AVE/AVC hemorrágico:
responsável por 13% dos
casos, ocorre quando um
vaso sanguíneo do cérebro
se rompe subitamente
sobre o tecido
circundante. O tratamento
fibrinolítico é
contraindicado neste tipo
de AVE/AVC. Evite
anticoagulantes.
CLASSIFICAÇÃ
O
AVE/AVC
ISQUÊMIC
O
SINAIS E
SINTOMAS
• Diminuição da força ou
sensibilidade
contralateral;
• Afasia (Dificuldade de
comunicação)
• Apraxia( Incapacidade para
realizar tarefas que exijam
recordar padrões ou
sequências de movimento);
• Disartia (Fraqueza nos
músculos usados para fala,
faz com que a fala fique
arrastada ou lenta);
• Alteração da consciência ,
confusão;
• Visão dupla, vetigem,
ATAQUE
ISQUÊMICO
TRANSITÓR
IO (AIT)
• Caracterizado por uma instalação
rápida de um déficit neurológico,
com duração entre 2 a 15 minutos e
não mais de 24h, com recuperação
completa após esse período.
• No AVC, o quadro clínico persiste
por um período maior de tempo e, na
maioria das vezes, ocorre algum tipo
de sequela neurológica.
• Os sinais e sintomas são também
dependentes de qual artéria sofreu
lesão, podendo ser uma lesão
isquêmica ou hemorrágica.
• Muitas vezes, a obstrução de uma
pequena artéria perfurante pode ter
um efeito mais intenso e permanente
do que a oclusão de um ramo maior
em que existem compensações pela
circulação colateral.
AVE/AVC
HEMORRÁGICO
• Provocado pela ruptura de
um vaso sanguíneo, que leva
ao extravasamento nas
regiões :
• Intracerebral;
• Subaracnóidea;
• Intraventricular
Sinais e
sintomas
•Os mesmos do AVEI,
acrescido de :
•Cefaleia;
•Náusea e vômitos ;
•Rebaixamento do nível de
consciência ;
•Convulsões.
PRINCIPAI
S CAUSAS
Hemorragias
hipertensivas;
Rompimento de aneurisma;
Trauma craniano;
Distúrbios de coagulação
IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS
POSSÍVEIS DE AVE/AVC
Fraqueza súbita ou entorpecimento
da face, braço, perna,
especialmente um dos lados do
corpo.
Confusão súbita
Dificuldade para falar ou
compreender
Dificuldade súbita para
enxergar com um ou os
dois olhos
Dificuldade súbita para
caminhar
Tontura ou perda do
equilíbrio ou da
coordenação Cefaléia
intensa e súbita sem
ESCALA DE
CINCINNAT
I
• Paralisia Facial
(peça ao paciente
que mostre os dentes
ou sorria)
• Normal
• Os dois lados do
rosto se movem
igualmente
• Anormal
• Um dos lados do
rosto não se move
tão bem quanto o
outro
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Queda do Braço (o
paciente fecha os
olhos e estende ambos
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por 10 segundos)
Normal (os dois braços
se movem igualmente ou
nenhum dos braços
consegue se mover
(outros achados, como
desvio pronador, podem
ajudar)
Anormal (um dos braços
não se move ou um dos
braços apresenta
desvio para baixo em
comparação com o
outro)
ESCALA CINCINNATI
• Fala Anormal (peça ao paciente que diga “não dá para perder
os velhos hábitos”)
• Normal
• O paciente diz as palavras corretas, sem fala arrastada
• Anormal
• O paciente pronuncia as palavras de forma arrastada, diz as
palavras erradas ou é incapaz de falar
ESCALA
CINCINNA
TI PARA
AVC
ATENÇÃO
• Se um desses 3
sinais estiver
anormal, a
probabilidade de
AVC é de 72%
• A presença de 1
achado da Escala
de Cincinnati tem
uma
sensibilidade de
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especificidade de
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calculada por
profissionais
capacitados
O QUE FAZER NA
SUSPEITA DE
AVE/AVC?
• Identifique sinais e sintomas
de possível AVE/AVC
• Realize avaliação pré-
hospitalar
• Estabeleça a hora de início dos
sintomas (paciente visto normal
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• Encaminhe o paciente, via VAGA
ZERO, para serviço de
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preferencialmente com serviço
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• Nos locais onde se realiza
tratamento trombolítico intra-
arterial, a janela terapêutica
se estende até 6 horas do
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UNIDADE
DE AVC-
HGF
• A unidade de AVCI
existe há 12 anos no
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de pacientes.
• Já a unidade de
AVCH, recentemente
implantada, conta com
15 leitos e é a única
do Brasil a atender
este perfil de
pacientes.
• Anualmente, mais de
duas mil pessoas são
atendidas no hospital,
número bem acima da
média dos principais
centros de atendimento
do gênero no planeta.
CUIDADOS
DE
ENFERMAGEM
• A -> Airways (Via Aérea)
• B -> Breathing (Respiração)
• C -> Circulation (Circulação)
• Forneça oxigênio, se necessário (Sat02 <
92%)
• Sinais Vitais (incluindo oximetria de
pulso e Dx)
• Eletrocardiograma
• Obter acesso EV
• Controle da PA (se PAS >185mmHg e PAD >
110mmHg)
ECG
• Nenhum arritmia é
específica de
AVE/AVC, mas o ECG
pode identificar
evidências de um
IAM ou arritmias
recentes, como
fibrilação atrial,
como causa de um
AVE/AVC embólico.
• Se paciente
hemodinamicamente
estável, a maioria
das arritmias não
necessitará de
tratamento.
Exames
Exames laboratoriais (
hemograma, TAP/TTPA);
Exames de imagem. Tomografia
computadorizada, ressonância
magnética, cintilografia.
TRATAMENTO
FIBRINOLÍT
ICO
AVCI
Critérios de Inclusão
🢝 Diagnóstico de AVE/AVC isquêmico causando
déficit neurológico mensurável
🢝Tomografia computadorizada de crânio ou
RNM sem evidências de sítio hemorrágico
🢝 Início dos sintomas de 3 a 4,5 horas antes do
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Critérios de exclusão
🢝 Idade > 80 anos
🢝 🢝 Tomando anticoagulante oral, independente do
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isquêmico/hemorrágico anterior
🢝 História de sangramento ativo de qualquer
sítio nos últimos 3 meses
🢝 Punção lombar nos últimos 7 dias
Tratament
o
cirurgico
• A trombectomia é
um procedimento
minimamente
invasivo no qual
puncionamos uma
artéria por meio
da virilha e
introduzimos
pequenos
materiais que
navegam até o
coágulo e o
retiram
TRATAMENTO NO
AVCH
• Um procedimento cirúrgico pode ser
recomendado para prevenir ou parar
o sangramento ou reduzir a pressão
dentro do crânio.
• Dependendo da gravidade do
acidente vascular cerebral e da
condição do paciente, a cirurgia
pode ser feita nas primeiras 48 a
72 horas após a hemorragia. Pode
ainda ser adiada até uma ou duas
semanas depois para permitir que a
condição do paciente se
estabilize.
• Tratar hipertensão craniana;
• Craniotomia Descompressiva;
PREVENÇÃO
SECUNDÁRI
A
AVC/AVE
Antiagregação plaquetária
🢝 AVCI ou AITs não cardioembólico: AAS 100 –
300mg/dia ou clopidogrel 75mg/dia (se houver
intolerância ao AAS ou recorrência do AVC com
fatores de risco controlados).
Hipertensão
🢝Iniciar tratamento após a fase aguda.
🢝Pressão-alvo a ser atingida: 120/80mmHg.
🢝 A primeira escolha é diurético ou a combinação
de diurético e inibidor da enzima conversora
de angiotensina (Ieca).
Diabetes
Controle rigoroso de pressão arterial (com IECA
ou com os bloqueadores do receptor da
angiotensina)
Lipídios (alvo de LDL < 70mg/dL).
A glicemia deve ser normal ou próxima do normal
(alvo de hemoglobina glicosilada ≤ 7%).
REABILITAÇÃO
• No pós-AVC, os familiares e seus cuidadores são participantes
centrais no processo de recuperação a fim de estimular e
garantir a aderência aos tratamentos e facilitar a
reintegração dessa pessoa na comunidade e sua qualidade de
vida, apesar das incapacidades residuais que possam
permanecer.
• Evidências fortes mostram que cuidados organizados e
interdisciplinares, além de reduzir a mortalidade nessa
população e a probabilidade de internações e sequelas
permanentes, também aumentam a recuperação e a independência
para as AVDs.
• O sucesso da reabilitação está intimamente ligado à formação,
organização, à experiência e coordenação da equipe.
PRINCIPA
IS
SEQUELAS
REABILITAÇÃO
As atividades de reabilitação
devem iniciar já durante a fase
aguda do AVC, logo que a pessoa
tenha condições, evitando-se
assim novas complicações e
maior demora na recuperação do
quadro
Devem ser mantidas também no
domicílio, após a alta
hospitalar.
No domicilio, o foco é a
avaliação e a recuperação dos
déficits cognitivos e físicos,
a compensação das sequelas
residuais e a melhora da
funcionalidade.
CUIDADOS PÓS AVC/AVE
• O uso de sondas é indicado quando a pessoa não consegue
manter uma adequada ingestão calórica oral ou de fluidos
suficientes para suprir suas necessidades nutricionais. A
elevação da cabeceira da cama é estimulada para se diminuir
o risco de aspiração.9
• Mobilização, posicionamento, técnicas apropriadas de
transferência para evitar escaras de decúbito.
• Depressão pós-AVC geralmente é subdiagnosticada. Pode ser
devida a alterações de catecolaminas, reação às limitações
que a pessoa apresenta ou se anterior ao evento.
• É associada a maior mortalidade, pobre recuperação funcional
e menor atividade social. O tratamento consiste em
psicoterapia e farmacoterapia.
REFERÊNCIAS
• Colin Mathers T. Boerma J. The
global burden of disease. 2004
update. Genebra: World Health
Organization; 2010.
• Porto CC. Semiologia Médica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan,
1997.
• Lopes AC, editor. Tratado de
Clínica Médica. São Paulo: Roca;
2006.v.2.
• Freitas E. Tratado de Geriatria e
Gerontologia. 2.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
• McPhee SJ, Papadakis MA. Current:
medical diagnosis e treatment. New
York: McGraw-Hill;2010.
• DUNCAN, Bruce Bartholow et al.
Medicina ambulatorial: condutas de
atenção primária baseadas em
evidências. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013
• Furie KL, Kasner SE, Adams RJ, et
al. Guidelines for the prevention
of stroke in patients with stroke
or transient ischemic attack: a
guideline for healthcare
• professionals from the American
Heart Association/American Stroke
Association. Stroke.
2011;42(1):227–276.

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  • 1. ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) Jéssica Angelo Pinheiro Enfermeira Coren-ce423376
  • 2. EPIDEMIOLOGIA Somente no mês de julho de 2022 o AVC matou 8.758 brasileiros, o equivalente a 11 óbitos por hora, segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil. No primeiro semestre deste ano, foram 56.320 vítimas fatais, número acima das mortes por infarto (52.665) e por Covid-19 (48.865). Estima-se que 50 milhões de sobreviventes de acidentes vasculares cerebrais no mundo estejam lidando diariamente com déficits significativos, sejam físicos, cognitivos ou emocionais. Destes, 25 a 74% necessitam de alguma forma de assistência ou são completamente dependentes de cuidadores para as atividades da vida diária. 2,3
  • 3. EPIDEMIOLOGIA • 1ª Causa de morte no país; • Maior mortalidade em idosos; • 20 à 30 % dos pacientes com AVE desenvolvem sequelas; • A prevenção ainda é a estratégia mais efetiva na redução da morbimortalidade, identificando e manejando, precocemente, os fatores de risco a essa condição, como hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, diabetes, doença coronariana, tabagismo e fibrilação atrial
  • 4. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) • Perda repentina da função cerebral devido rompimento ou diminuição do suprimento sanguíneo em parte do cérebro causando lesão celular e danos na função neurológica
  • 5. CLASSIFICAÇÃO • AVE/AVC isquêmico: responsável por 87% dos casos e, normalmente, causado por uma oclusão em uma artéria que leva a uma região do cérebro. • AVE/AVC hemorrágico: responsável por 13% dos casos, ocorre quando um vaso sanguíneo do cérebro se rompe subitamente sobre o tecido circundante. O tratamento fibrinolítico é contraindicado neste tipo de AVE/AVC. Evite anticoagulantes.
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  • 9. SINAIS E SINTOMAS • Diminuição da força ou sensibilidade contralateral; • Afasia (Dificuldade de comunicação) • Apraxia( Incapacidade para realizar tarefas que exijam recordar padrões ou sequências de movimento); • Disartia (Fraqueza nos músculos usados para fala, faz com que a fala fique arrastada ou lenta); • Alteração da consciência , confusão; • Visão dupla, vetigem,
  • 10. ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓR IO (AIT) • Caracterizado por uma instalação rápida de um déficit neurológico, com duração entre 2 a 15 minutos e não mais de 24h, com recuperação completa após esse período. • No AVC, o quadro clínico persiste por um período maior de tempo e, na maioria das vezes, ocorre algum tipo de sequela neurológica. • Os sinais e sintomas são também dependentes de qual artéria sofreu lesão, podendo ser uma lesão isquêmica ou hemorrágica. • Muitas vezes, a obstrução de uma pequena artéria perfurante pode ter um efeito mais intenso e permanente do que a oclusão de um ramo maior em que existem compensações pela circulação colateral.
  • 11. AVE/AVC HEMORRÁGICO • Provocado pela ruptura de um vaso sanguíneo, que leva ao extravasamento nas regiões : • Intracerebral; • Subaracnóidea; • Intraventricular
  • 12. Sinais e sintomas •Os mesmos do AVEI, acrescido de : •Cefaleia; •Náusea e vômitos ; •Rebaixamento do nível de consciência ; •Convulsões.
  • 13. PRINCIPAI S CAUSAS Hemorragias hipertensivas; Rompimento de aneurisma; Trauma craniano; Distúrbios de coagulação
  • 14. IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS POSSÍVEIS DE AVE/AVC Fraqueza súbita ou entorpecimento da face, braço, perna, especialmente um dos lados do corpo. Confusão súbita Dificuldade para falar ou compreender Dificuldade súbita para enxergar com um ou os dois olhos Dificuldade súbita para caminhar Tontura ou perda do equilíbrio ou da coordenação Cefaléia intensa e súbita sem
  • 15. ESCALA DE CINCINNAT I • Paralisia Facial (peça ao paciente que mostre os dentes ou sorria) • Normal • Os dois lados do rosto se movem igualmente • Anormal • Um dos lados do rosto não se move tão bem quanto o outro
  • 16. ESCALA DE CINCINNATI Queda do Braço (o paciente fecha os olhos e estende ambos os braços retos, com as palmas para cima, por 10 segundos) Normal (os dois braços se movem igualmente ou nenhum dos braços consegue se mover (outros achados, como desvio pronador, podem ajudar) Anormal (um dos braços não se move ou um dos braços apresenta desvio para baixo em comparação com o outro)
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  • 18. ESCALA CINCINNATI • Fala Anormal (peça ao paciente que diga “não dá para perder os velhos hábitos”) • Normal • O paciente diz as palavras corretas, sem fala arrastada • Anormal • O paciente pronuncia as palavras de forma arrastada, diz as palavras erradas ou é incapaz de falar
  • 20. ATENÇÃO • Se um desses 3 sinais estiver anormal, a probabilidade de AVC é de 72% • A presença de 1 achado da Escala de Cincinnati tem uma sensibilidade de 59% e uma especificidade de 89% quando calculada por profissionais capacitados
  • 21. O QUE FAZER NA SUSPEITA DE AVE/AVC? • Identifique sinais e sintomas de possível AVE/AVC • Realize avaliação pré- hospitalar • Estabeleça a hora de início dos sintomas (paciente visto normal pela última vez) • Encaminhe o paciente, via VAGA ZERO, para serviço de Emergência mais próximo, preferencialmente com serviço de Neurologia/Neurocirurgia. • Nos locais onde se realiza tratamento trombolítico intra- arterial, a janela terapêutica se estende até 6 horas do início dos sintomas
  • 22. UNIDADE DE AVC- HGF • A unidade de AVCI existe há 12 anos no hospital e possui 20 leitos para tratamento de pacientes. • Já a unidade de AVCH, recentemente implantada, conta com 15 leitos e é a única do Brasil a atender este perfil de pacientes. • Anualmente, mais de duas mil pessoas são atendidas no hospital, número bem acima da média dos principais centros de atendimento do gênero no planeta.
  • 23. CUIDADOS DE ENFERMAGEM • A -> Airways (Via Aérea) • B -> Breathing (Respiração) • C -> Circulation (Circulação) • Forneça oxigênio, se necessário (Sat02 < 92%) • Sinais Vitais (incluindo oximetria de pulso e Dx) • Eletrocardiograma • Obter acesso EV • Controle da PA (se PAS >185mmHg e PAD > 110mmHg)
  • 24. ECG • Nenhum arritmia é específica de AVE/AVC, mas o ECG pode identificar evidências de um IAM ou arritmias recentes, como fibrilação atrial, como causa de um AVE/AVC embólico. • Se paciente hemodinamicamente estável, a maioria das arritmias não necessitará de tratamento.
  • 25. Exames Exames laboratoriais ( hemograma, TAP/TTPA); Exames de imagem. Tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia.
  • 26. TRATAMENTO FIBRINOLÍT ICO AVCI Critérios de Inclusão 🢝 Diagnóstico de AVE/AVC isquêmico causando déficit neurológico mensurável 🢝Tomografia computadorizada de crânio ou RNM sem evidências de sítio hemorrágico 🢝 Início dos sintomas de 3 a 4,5 horas antes do início do tratamento Critérios de exclusão 🢝 Idade > 80 anos 🢝 🢝 Tomando anticoagulante oral, independente do INR 🢝 Histórico de diabetes e AVE/AVC isquêmico/hemorrágico anterior 🢝 História de sangramento ativo de qualquer sítio nos últimos 3 meses 🢝 Punção lombar nos últimos 7 dias
  • 27. Tratament o cirurgico • A trombectomia é um procedimento minimamente invasivo no qual puncionamos uma artéria por meio da virilha e introduzimos pequenos materiais que navegam até o coágulo e o retiram
  • 28. TRATAMENTO NO AVCH • Um procedimento cirúrgico pode ser recomendado para prevenir ou parar o sangramento ou reduzir a pressão dentro do crânio. • Dependendo da gravidade do acidente vascular cerebral e da condição do paciente, a cirurgia pode ser feita nas primeiras 48 a 72 horas após a hemorragia. Pode ainda ser adiada até uma ou duas semanas depois para permitir que a condição do paciente se estabilize. • Tratar hipertensão craniana; • Craniotomia Descompressiva;
  • 29. PREVENÇÃO SECUNDÁRI A AVC/AVE Antiagregação plaquetária 🢝 AVCI ou AITs não cardioembólico: AAS 100 – 300mg/dia ou clopidogrel 75mg/dia (se houver intolerância ao AAS ou recorrência do AVC com fatores de risco controlados). Hipertensão 🢝Iniciar tratamento após a fase aguda. 🢝Pressão-alvo a ser atingida: 120/80mmHg. 🢝 A primeira escolha é diurético ou a combinação de diurético e inibidor da enzima conversora de angiotensina (Ieca). Diabetes Controle rigoroso de pressão arterial (com IECA ou com os bloqueadores do receptor da angiotensina) Lipídios (alvo de LDL < 70mg/dL). A glicemia deve ser normal ou próxima do normal (alvo de hemoglobina glicosilada ≤ 7%).
  • 30. REABILITAÇÃO • No pós-AVC, os familiares e seus cuidadores são participantes centrais no processo de recuperação a fim de estimular e garantir a aderência aos tratamentos e facilitar a reintegração dessa pessoa na comunidade e sua qualidade de vida, apesar das incapacidades residuais que possam permanecer. • Evidências fortes mostram que cuidados organizados e interdisciplinares, além de reduzir a mortalidade nessa população e a probabilidade de internações e sequelas permanentes, também aumentam a recuperação e a independência para as AVDs. • O sucesso da reabilitação está intimamente ligado à formação, organização, à experiência e coordenação da equipe.
  • 32. REABILITAÇÃO As atividades de reabilitação devem iniciar já durante a fase aguda do AVC, logo que a pessoa tenha condições, evitando-se assim novas complicações e maior demora na recuperação do quadro Devem ser mantidas também no domicílio, após a alta hospitalar. No domicilio, o foco é a avaliação e a recuperação dos déficits cognitivos e físicos, a compensação das sequelas residuais e a melhora da funcionalidade.
  • 33. CUIDADOS PÓS AVC/AVE • O uso de sondas é indicado quando a pessoa não consegue manter uma adequada ingestão calórica oral ou de fluidos suficientes para suprir suas necessidades nutricionais. A elevação da cabeceira da cama é estimulada para se diminuir o risco de aspiração.9 • Mobilização, posicionamento, técnicas apropriadas de transferência para evitar escaras de decúbito. • Depressão pós-AVC geralmente é subdiagnosticada. Pode ser devida a alterações de catecolaminas, reação às limitações que a pessoa apresenta ou se anterior ao evento. • É associada a maior mortalidade, pobre recuperação funcional e menor atividade social. O tratamento consiste em psicoterapia e farmacoterapia.
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  • 38. REFERÊNCIAS • Colin Mathers T. Boerma J. The global burden of disease. 2004 update. Genebra: World Health Organization; 2010. • Porto CC. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. • Lopes AC, editor. Tratado de Clínica Médica. São Paulo: Roca; 2006.v.2. • Freitas E. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006. • McPhee SJ, Papadakis MA. Current: medical diagnosis e treatment. New York: McGraw-Hill;2010. • DUNCAN, Bruce Bartholow et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013 • Furie KL, Kasner SE, Adams RJ, et al. Guidelines for the prevention of stroke in patients with stroke or transient ischemic attack: a guideline for healthcare • professionals from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke. 2011;42(1):227–276.