Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
ADMINSTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA.pptx
1. TÉCNICA DE PREPARO E
ADMINSTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS POR VIA
ENDOVENOSA
PROFª JÉSSICA ANGELO
2. ADMINISTRÇÃO DE MEDICAMENTOS
Durante a vida profissional o técnico de enfermagem irá
precisar administrar medicamentos pela via ev, sendo
necessário conhecer os dispositivos, técnicas e meios
corretos de realizar a infusão de medicamentos nos
pacientes;
Antes de começar a diluir ou reconstituir as medicações é
necessário conhecer algumas informações importantes.
3. TIPOS DE SOLUÇÕES
Soro é uma solução homogênea de duas ou mais substâncias
nos quais não se pode, com a visão, distinguir uma substância
da outra. É composto por soluto e solvente, sendo que o
solvente é uma substância no qual o soluto é dissolvido. A
água é um exemplo de solvente e o sal de soluto.
O soro fisiológico 0,9% é indicado para uso oral, parenteral ou
tópico. O uso oral e parenteral tem finalidade de profilaxia ou
tratamento da deficiência de íons cloreto e/ou sódio,
reposição de fluídos em casos de desidratação e diluente ou
veículo isotônico para a administração parenteral de drogas
compatíveis.oro fisiológico 0,9% é constituído de água
destilada e cloreto de sódio (NaCL) a 0,9%.
4. SORO GLICOSADO
O soro glicosado a 5% é isotônico, apresentando
concentração de glicose similar aquela presente no
sangue. A finalidade deste tipo de soro principal é repor
líquido e oferecer suprimento calórico.
Já o soro glicosado a 10% é hipertônico e tem como
finalidade principal a ofertar carboidratos como fonte
de energia. É importante mencionar que as soluções
contendo glicose não podem ser administradas juntas
com a administração de sangue devido ao risco de
coagulação, o que pode causar efeitos adversos bem
indesejáveis.
Além disso, existem algumas situações que
contraindicam a administração do soro glicosado como
a hiper-hidratação, hiperglicemia, diabetes, acidose,
diabetes, desidratação hipotônica e hipocalemia.
5. SORO GLICOFISIOLÓGICO
É indicado como repositor de água, calorias e
eletrólitos, em caso de carência de sódio e
como diluente para medicamentos.
As soluções injetáveis de glicose nas
concentrações de 5% e 10% são indicadas
como fonte de água, calorias e diurese
osmótica, em casos de desidratação, reposição
calórica, nas hipoglicemias e como veículo
para diluição de medicamentos compatíveis.
6. RINGER LACTATO
Indicado para reidratação e restabelecimento do
equilíbrio hidroeletrolítico, quando há perda de
líquidos e dos íons cloreto, sódio, potássio e
cálcio, e para prevenção e tratamento da
acidose metabólica.
É utilizado em casos de emergência para
reposição volêmica em situações de
sangramento,
7. AGUA PARA INJEÇÃO
Indicado na diluição ou dissolução de
medicamentos compatíveis com a água para
injeção. Devido à sua hipotonicidade, não deve
ser administrada diretamente por via
endovenosa. Água para injeção é fortemente
hipotônica e sua administração na circulação
sistêmica causa hemólise e desordens
eletrolíticas.
8. TIPOS DE
INFUSÕES
.
Bolus: é a administração intravenosa realizada em tempo
menor ou igual a 1 minuto.Geralmente através de seringa.
Infusão rápida: é a administração intravenosa realizada entre
1 e 30 minutos. Algumas podem ser realizadas com seringa,
porém para infusões em tempo superior a 10 minutos
recomenda-se a utilização de bureta.
Infusão lenta: é a administração intravenosa realizada entre 30 e
60 minutos.
Infusão contínua: é a administração realizada em tempo
superior a 60minutos, ininterruptamente.
Administração Intermitente: não contínua, por exemplo de 6
em 6 horas. Para este tipo de terapia é importante a preocupação
com a manutenção da permeabilidade do cateter que
permanecerá com dispositivo tipo tampinha nos intervalos da
medicação.
13. DILUIÇÃO , RECONSTITUIÇÃO E BOLUS
Algumas medicações não podem ser administradas em sua forma “pura”, seja pela
apresentação da mesma ou pela concentração ou até mesmo pelo perfil do paciente que se está
atendendo.
Nesses casos as medicações poderão ser, diluídas ou reconstituídas;
Em algumas situações há medicações de devem ser feitas diretamente no acesso do paciente,é
o que chamamos de fazer a medicação em “BOLUS”;
A seguir veremos o passo a passo do preparo e administração de medicações nessas situações;
14. Passo 1:
Conhecimento
sobre o
procedimento
Checar a prescrição médica conferindo o tipo de solução,
volume e fluxo de infusão desejado;
Revisar informações técnicas( incluindo indicação,
posologia, efeitos colaterais, etc)sobre a solução prescrita
para administrá-la de maneira segura;
Checar se os aditivos e/ou medicações a serem adicionados
a solução são compatíveis;
Avaliar o acesso venoso do paciente e o entendimento do
paciente em relação a terapia prescrita.
15. Passo 2: Reunir material necessário:
Ampola de diluente, frasco ou bolsa com a
solução prescrita;
Medicação prescrita;
Seringa e agulha para aspirar a medicação
prescrita;
Equipo de soro, se necessário. Quando se esta
preparando uma solução e o paciente já está
recebendo a mesma solução, o equipo só será
trocado se o prazo de validade(48 horas) estiver
vencendo, ou se estiver sem identificação;
Equipo com bureta, se necessário;
Se um novo equipo for utilizado este deve ser
rotulado com data, hora de instalação e nome
do profissional que o instalou.
Algodão com álcool.
16. Passo 3: Preparo e administração:
Confira a prescrição mais uma vez;
Lave as mãos, limpe a área de trabalho e lave as
mãos novamente;
Remova o plástico protetor da bolsa ou frasco
de solução;
Faça inspeção do frasco para observar possíveis
partículas, alteração de cor, rachaduras ou
vazamentos, data de validade da solução;
Prepare o rótulo da solução conforme a
prescrição; e anote a data, hora de inicio da
infusão e o nome de quem preparou. Ao colar o
rótulo no frasco lembre-se que ao pendurar o
mesmo este será invertido;
Realize antissepsia com álcool a 70% e abra os
frascos ou ampolas de medicamentos ou
eletrólitos, aspire com seringa e introduza no
frasco da solução.
Adapte o frasco ao equipo e instale no paciente,
controlando o fluxo de administração;
Observe o paciente para sinais de reação
adversa ao medicamento ou solução;
Documente a troca de soro ou a instalação da
solução no prontuário do paciente
19. Movendo a trava de segurança
Para liberar o fluxo
trava
Libera
Quando no dispositivo IV (polifix)houver trava de segurança, observesua
manipulação
20. A seringa deve estar rotulada
Introduzindo a medicação lentamente
A seringa deve estar rotulada
21. Quando o paciente estiver recebendo soro podemos injetar a medicação em um
injetor lateral, se houver, ou na outra via do polifix. Com o cuidado de “lavar” a
via antes e depois da administração, injetando água destilada ou soro fisiológico
1 ml ou podemos desconectar o equipo, como ilustrado abaixo, o que não é o
ideal pois torna maior o risco de contaminação exigindo maior destreza do
profissional de enfermagem.
1
2
1. Pinçamos o equipo
2. Desconectamos o equipo
22. Conectamos a seringa ao dispositivo intravenoso
3
Esta ponta
deve ser
protegida para
evitar a
contaminação
agulha
23. 5. a medicação
6. Segurar o equipo na outra mão
5
6
Antes de administrar a medicação lembrar de soltar a trava de
segurança
24. 1. Preparar o material
-Algodão com álcool
- Diluente
- Medicamento
- Seringa
- agulha para aspirar medicamento
RECONSTITUIÇÃO DE MEDICAÇÃO
26. 4. Aspirar o diluente sem contaminar
5. Introduzir
o diluente
no frasco-
ampola
27. 6. Homogeneizar a solução
7. Aspirar a
solução do
Frasco-ampola
8. Rotular a seringa contendo o medicamento
9. Antes de administrar identifique o paciente
10. Inspecione o acesso venoso para sinais de flebite, infiltração e permeabilidade
11. Explique o procedimento ao paciente
28. DILUIÇÃO
Diluir é misturar (um líquido ou uma substância
sólida) com água ou outro fluido, para reduzir a
sua concentração;
Alguns paciente como crianças, idosos ,
imunodeprimidos, e renais crônicos precisam que
as medicações sejam diluídas para evitar danos
ao organismo;
Cuidado com os erros de dosagem!
Para realizar a dluição será necessário usar os
CALCULOS DE MEDICAÇÕES
29.
30. DILUIÇÃO
Alguns medicamentos necessitam de uma
diluição maior após a primeira diluição
(reconstituição) precisam ser diluídos em
volumes maiores, e para isso utilizamos frascos
de soro de 100 ou 250ml. Entre esses
medicamentos podemos citar:
Amicacina cuja diluição recomendada é de
5mg/ml, desta forma 500mg devem s diluídos
em 50ml,e assim por diante: 1g em 100ml.
Vancomicina diluição recomendada é de 50ml
para 500mg e a velocidade de infusão de até
10mg/min, ou aproximadamente 1 hora
(8,3mg/min).
Gentamicina diluição recomendada é 50 a 100ml
para 80mg velocidade de infusã de 30min a 2
horas.
Bactrin diluição recomendada é de 100 a 125 ml
e o tempo de infusão de 60 a 90 min.
31. Para diluirmos o medicamentoem um volume maior necessitaremos do frasco (oubolsa)
de soro. O soro mais utilizado é o fisiológico 0,9%, mas alguns medicamentos são
compatíveis também com soro glicosado ou outras soluções como Ringer, etc.
Além do frasco de soro
necessitaremos também de um
equipo.
No caso da amicacina a
velocidade de infusão é de 30 a
60 minutos.
33. Este frasco deve ser rotulado Com
nomeda medicação, do paciente,
data e hora da dose.Nome de
queminstalou a medicação
João
Vanco
micina
18/5/5
10hs
Denise
A infusão secundária deve ser
pendurada acima da infusão
principal(soro).
35. Preparando
medicações
armazenadas
em ampola
Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em
álcool a 70%;
- Proteger os dedos com o algodão embebido em álcool
ao destacar o gargalo da ampola;
- Aspirar a solução da ampola para a seringa;
Proteger a agulha com a própria capa e o êmbolo da
seringa com o próprio invólucro;
Não esquecer de identificar o medicamento com os 5
Certos, antes da administração.
Após administração, NUNCA reencapar a agulha, e
desprezá-la no descarte apropriado.
36. MEDICAÇÃO EM
AMPOLA DE VIDRO
Higienizar as mãos antes do procedimento
Certificar-se que toda a medicação esteja no
corpo da ampola e não no gargalo;
Fazer a desinfecção do gargalo, com algodão
embebido em álcool a 70%;
Quebrar a ampola, protegendo-a com algodão;
39. Abrir a embalagem da seringa e agulha com os devidos
cuidados assépticos;
Conectar a agulha e verificar a sua adaptação e o
funcionamento da seringa;
Colocar a ampola entre os dedos indicador e médio com
uma das mãos e pegar a seringa com os dedos indicador e
médio da outra mão;
Adaptar a agulha na ampola cuidando para não tocar na
borda da mesma;
40. Retirar a medicação da seringa, mantendo-a
verticalmente com a agulha para cima, girando o
êmbolo lentamente;
Retirar a agulha da ampola;
Retirar o ar da seringa;
Identificar a seringa;
Coloca-la na bandeja.
41. Preparando medicações armazenadas
em frasco ampola
Retirar o lacre do frasco ampola e realizar a desinfecção da
tampa de borracha com algodão embebido em álcool a 70%;
Realize a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com
algodão e álcool 70%, abra a ampola, aspire o conteúdo e
injete-o pela parede interna do frasco ampola;
Homogeneíze bem o pó com o diluente colocando o frasco
ampola entre as mãos e realizando movimentos rotacionais;
Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa,
expulsando o ar e deixando somente a suspensão;
Despreze o frasco ampola no descarte apropriado.
42. ASPIRAÇÃO DE MEDICAÇÃO
EM FRASCO AMPOLA (FA)
Segurar o frasco com os dedos indicador e médio;
Introduzir a ponta da agulha no frasco e injetar o diluente
contido na seringa;
Retirar a agulha e a seringa do frasco;
Agitar o frasco, com movimentos circulares, até a diluição do
medicamento, evitando a formação de espuma;
44. OUTRAS CONCIDERAÇÕES
Quando o cateter estiver
anticoagulado lembrar que a heparina
interage com muitos medicamentos
e imprescindível a “lavagem” do cateter
com soro fisiológico o água destilada (1ml
é suficiente) para prevenir
ocorrência relacionadas à
incompatibilidades químicas e/ou físicas.
Lavar o cateter(injetando SF ou AD com seringa)
- Antes de administrar o medicamento;
-Entre um medicamento e outro, se for administrado
mais d um medicamento no mesmo horário;
- Após a administração de medicamentos.
Caso o paciente esteja com soro contínuo,
observar se o componentes do soro são compatíveis
com o(s medicamento(s). Neste caso é possível utilizar
o soro d paciente para lavar o cateter.
45. COMO HEPARINIZAR O ACESSO
Heparinização é a utilização de um agente
farmacológico anti-coagulante, para a
manutenção de uma via de acesso venoso em
situações especiais, tais como:
-Pacientes com acesso
venoso difícil, que não
necessitem de hidratação
endovenosa contínua;
- Restrição ao aporte de líquidos.
Obs:Só poderá ser utilizada a heparina em
frasco ampola(5.000U/ml)
Material:
Seringa de 10 ml; Agulha 25x8;
Água destilada 10ml;
Heparina- frasco ampola de 5000U/ml.
Aspirar 0,2ml de heparina(1000U) e completar
com 9,8ml de água destilada (10ml=1000U);
-Preencher o scalp com 0,7ml da solução e o
abocath c/ polifix com 1,5 ml.
- Rotular a seringa com quantidade diluída e
horário, nome do paciente, nome do
funcionário e o nºcoren .
46. OBSERVAÇÕES
SOBRE A
HEPARINIZAÇÃO
Após diluída, a heparina não deve ser guardada em
frasco de vidro, mas mantê-la na seringa;
A seringa preparada é de uso exclusivo para cada
paciente e poderá ser utilizada durante 24 horas
sem manter na geladeira;
A quantidade de heparina contida no scalp com
essa diluição, pode ser administrada junto com a
medicação. Não precisa aspirar o resíduo;
A heparinização deverá ser feita somente com
prescrição médica, após cada administração de
medicação EV;
47. SALINIZAÇÃO DO CATETER
É um procedimento onde é utilizada solução salina 0,9% com “pressão positiva em flush” num
cateter venoso ou central;
Seu objetivo é manter a permeabilidade do cateter
48. REFERÊNCIAS
cVan, B. F. Illustrated Guide to Home Health Care. Cap. 9 I.V. Therapy. Pennsylvania,
Springhouse, 94.
TMAN, G. B. et al Delmar's Fundamental and advanced Nursing Skills. Albany,
Delmar, 2000.
OVANI, A M.M. Enfermagem: cálculo e administração de medicamentos São Paulo:
Legnar formática&Editora, 1999. P.77
V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998
HILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,: Artmed, 2001.
HULL, P. D. Enfermagem Básica: teoria e prática Cap. 6 A Terapia Intravascular p.277.
Rideel, São ulo, 1996.
EINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. New York, Lippincott,
2001.
RIH, F. T. Manual de Diluição e Administração de Medicamentos Injetáveis. Rio de
Janeiro: eichmann & Affonso Ed., 2000.
RISSEL, L.A. Handbook on Injectable Drugs. Houston, American Society of Health-
System Pharmacists, 01.
OUAISS Dicionário eletrônico da língua portuguesa. Editora Objetiva, 2001.