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FISIOLOGIA DO TECIDO
                MUSCULAR

Introdução à Miologia e Fisiologia do Tecido Muscular Estriado Esquelético




             Prof. Marcelo Rocha Carneiro, M.V., M.Sc.


                               Maringá (PR)
                                   2012
PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS
                                                Relacionadas à
 Contratilidade                            capacidade do músculo
     Capacidade de se encurtar             de produzir movimento


 Excitabilidade (ou irritabilidade)
     Capacidade de receber e responder a um estímulo


 Extensibilidade
     Capacidade de se estirar


 Elasticidade
     Capacidade de retornar a sua forma original após contração
      ou estiramento
CLASSIFICAÇÃO
 Músculo Liso
 Músculo Estriado
   Esquelético
   Cardíaco
DIFERENÇAS HISTOLÓGICAS
CLASSIFICAÇÃO
 Músculo Liso


   Cada célula tem 1 núcleo central
   Regulado pelo SNA
   Proteínas: actina e miosina
   Localização: vísceras
CLASSIFICAÇÃO
 Músculo Esquelético


   Regulado pelo SNA e pelo SNC
   Células com núcleos múltiplos e periféricos
   Fibras brancas e vermelhas
CLASSIFICAÇÃO
 Músculo Cardíaco


  Cada célula tem 1 ou 2 núcleo(s), geralmente
   centrais
  Células com ramificações - formando os discos
   intercalados que facilitam a transmissão do impulso
   nervoso
  Regulado pelo SNA
MIOFIBRILAS
     1500 filamentos de miosina / 3000 actina
       Faixas claras e escuras – sarcômeros
       Músculo estriado e cardíaco – formato estriado




Unidades contráteis                  Túbulos em T
                                                         Guyton, 2006
FIBRAS MUSCULARES
 Vermelhas = de contração lenta = tipo I

  Pequena quantidade de força
  Contraem-se lentamente
  ↑ taxa de fosforilação oxidativa (+ mitocôndrias)
         → RESISTÊNCIA

 Brancas = de contração rápida = tipo II

  Alta quantidade de força
  Contraem-se muito rápido
  ↑ taxa de glicólise anaeróbica
         → + FATIGÁVEIS
FIBRAS RÁPIDAS                           FIBRAS LENTAS
• Fibras grandes                     • Fibras pequenas
• Grande       capacidade      de    • Inervadas       por      fibras
    contração                            nervosas pequenas
•   RS extenso                       •   Alto suprimento capilar
     • Facilidade de liberar Ca++         • ↑ [O2]
•   Grande      quantidade      de   •   Oxidação elevada
    enzimas glicolíticas             •   Grande no de mitocôndrias
•   Menor suprimento de sangue       •   Mioglobina
     • Oxidação é secundária              • Pigmento semelhante a
•   Menor no de mitocôndrias                hemoglobina
•   Músculo Branco                   •   Músculo vermelho
MICROESTRUTURA - M. ESQUELÉTICO




  Músculo  feixe muscular  fibra (cél.) muscular  miofibrila 
                          sarcômeros
MIOFIBRILAS  SARCÔMEROS

                    Linha Z
                    Banda A
                    Zona H
                    Linha M
                    Banda I




                       Frandson, 2006, 7ed
 Sarcômero: unidade estrutural do músculo, delimitado pela linha Z

 Actina: principal proteína dos filamentos finos

 Miosina: principal proteíta dos filamentos grossos

 Banda A: região de sobreposição de filamentos finos e grossos

 Zona H: apenas filamentos grossos, região no centro da Banda A

 Linha   M: contém enzimas para o metabolismo energética
  relacionado com a contração

 Banda I: somente filamentos finos
Guyton, 2006.
MICROESTRUTURA - M. ESQUELÉTICO

 Sarcolema


  Espaço entre os filamentos
  Preenchido com sarcoplasma

   ↑[K+, Mg++, PO4-] + proteínas
   Inúmeras mitocôndrias
   Paralelamente às miofibrilas




                                    Guyton, 2006
MICROESTRUTURA - M. ESQUELÉTICO
 Retículo sarcoplasmático (RS)


   Muito extenso e diferenciado
   Envolve as miofibrilas
   Armazenamento de íons Ca++
   Importante  início e término da contração muscular


 Túbulo transverso (T)


   Propagação do potencial de ação (P.A.) para o
    interior da célula
   Sinal elétrico  membrana plasmática  tubulos T 
    RS e sarcômero  CONTRAÇÃO
CONTRAÇÃO MUSCULAR
 TEORIA           DO    FILAMENTO
 DESLIZANTE

 encurtamento dos sarcômeros
 - filamentos de actina deslizam
 sobre os de miosina (em direção
 à Linha M).
    Não       é   o    comprimento   do
     filamento que se altera, durante
     a contração/estiramento.
CONTRAÇÃO MUSCULAR

• Musculatura Esquelética

 Inúmeras células musculares
 Diâmetro de 10 a 80 μm
 Comprimento igual ao tamanho do músculo
 Inervação - no meio da fibra
 Sarcolema – membrana plasmática (MP)
   Revestida com polissacarídeos
    Unem-se nas porções distais das fibras
        Formam tendões
        Se inserem nos ossos
CONTRAÇÃO MUSCULAR
 As células musculares precisam converter a
 energia química em energia mecânica

  Anaerobiose:
    A fosfocreatina, presente nos músculos, produz um fosfato
     que se liga ao ADP, regenerando o ATP.
    A enzima creatinoquinase catalisa essa reação.

          glicose (1 glicose  2 ATP)

                                         Ex.: migração (resistência)
  Aerobiose:
      ciclo de Krebs

          1 glicose  30 ATP
                                         Ex.: predador/presa (força)
CONTRAÇÃO MUSCULAR


 Deslizamento do
  filamento e contração



 A miosina
     Formada por inúmeras
      unidades
     Braços e cabeças




                                Guyton, 2006
FILAMENTOS DE MIOSINA


• Formado por 200
cadeias de miosina

• Há 2 dobradiças
   • Uma na cabeça próxima
   ao filamento
   • Ângulo -1200




                             Guyton, 2006
ATIVIDADE DA ATPase NA CABEÇA DA MIOSINA


 Mitocôndrias fornecem energia para o processo
 de contração

 Sem energia não há contração.




                                            Guyton, 2006
FILAMENTOS DE ACTINA




                       Guyton, 2006.
FILAMENTOS DE ACTINA

 Formados por:

  1.     Actina – dupla hélice
        Sítios ativos
                                                        Guyton, 2006

  2.     Tropomiosina
        Fica no sulco da dupla hélice
        No repouso cobre os sítios ativos da actina


  3.     Troponina
        3 proteínas complexas ligadas
           Troponina I - afinidade pela actina
           Troponina T – afinidade pela tropomiosina
           Troponina C – afinidade pelos íons Ca++
CONTRAÇÃO MUSCULAR
     • Musculatura Esquelética
1. P.A. até o terminal da fibra muscular
2. Cada terminação do nervo secreta neurotransmissor (NT) –
     Acetilcolina (Ach)
3.   Ach – abre os canais de Na+ por meio de ação na proteína
     do canal
4.   Desencadeia o P.A. na célula muscular
5.   O RS é afetado pelo P.A. na fibra muscular, liberando Ca++
6.   O Ca++ estimula a atração entre a actina e a miosina
7.   O Ca++ é recaptado pelo RS
O PAPEL DO Ca++

 Liga-se à Troponina C
 Altera a configuração da Tropomiosina
 Expõe os sitios ativos
 As cabeças de miosina se ligam
CONTRAÇÃO MUSCULAR
         → Não há contração se não há Cálcio!!!

   O    P.A. dissemina-se sobre a membrana plasmática
    (sarcolema).
   Ele se move através dos túbulos T, estimulando o RS a
    liberar seus íons Ca++, que difundem-se para o citoplasma da
    fibra (célula) muscular e se ligam à actina.
   A alteração na estrutura da actina, permite a ligação da
    miosina.



Sarcolema  Túbulos T  RS  Ca++  Actina  Miosina
O ATP

 Proporciona o movimento de catraca das cabeças
 de miosina
  Cada puxada hidrolisa um ATP
  O desligamento da cabeça da miosina à actina é
   dependente da ligação de uma molécula de ATP
  A cabeça com ATP fica novamente engatilhada
  Hidrolisando ATP as linhas Z se aproximam até que a
   força seja anulada pela carga.
CONTRAÇÃO MUSCULAR
 Formação das pontes cruzadas

 1. A cabeça de miosina liga-se a uma molécula de ATP,
      formando um complexo que vai aderir à actina.
 2. Em seguida ocorre a hidrólise de ATP (=ADP + Pi),
      fornecendo energia para que a miosina “puxe” a actina.
 3.    Para que a cabeça de miosina se solte, precisa ligar-se
      a uma nova molécula de ATP
 4. Esse ciclo se repete várias vezes em uma única
      contração
 5. “Rigor mortis”: ausência de ATP disponível
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
 O axônio de cada neurônio motor pode inervar
 uma célula muscular ou centenas
   → Unidade motora = neurônio motor + todas as fibras
              musculares por ele inervadas
JUNÇÃO
NEUROMUSCULAR



 Placa motora terminal
 Fenda sináptica
 Pré-sináptico
 Pós-sináptico
 Neurotransmissor




   Princípios da fisiologia animal, 2006, 2ed
DESPOLARIZAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES




                              Frandson, 2006, 7ed
DESPOLARIZAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES

   Chegada do impulso nervoso (1) permite a entrada
    de Ca++ extracelular no terminal pré-sináptico (2).
   Com a entrada de Ca++ a Ach é liberada na fenda (3)
    que aumenta a permeabilidade da miofibrila ao Na+.
   O RS (envolve miofibrila) tem ↑ [Ca++] que é liberado
    com o impulso e se difunde para as miofibrilas.
   A presença de Ca++ nas miofibrilas inicia o processo
    de contração
EFEITO DA CONTRAÇÃO SOBRE O SACÔMERO




                              Guyton, 2006
EFEITO NO MÚSCULO INTEIRO




                      Guyton, 2006
RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE
     CONTRAÇÃO E A CARGA
 Velocidade é inversamente proporcional à carga




                                            Guyton, 2006
ENERGIA DE CONTRAÇÃO
 Energia  trabalho
 T = carga x distância

   Bombeamento do Ca++ para o RS
   Bomba de Na+ e K+
   Ligação e desligamento da cabeça da miosina
   da actina
     Rigor mortis
FONTES DE ENERGIA
1. Fosfocreatina
         Primeira energia disponível ao músculo
           ATP + creatina
             Mantém o músculo por 5 a 8 s.
2. Glicogênio Muscular
         Glicose  Piruvato  2 ATPs
           Anaeróbica
             Disponibilidade rápida (2,5 X maior que a aeróbica)
            o    Acúmulo de ácido lático
3. Metabolismo oxidativo
         95% da energia utilizada
          Carboidratos / proteínas / lipídeos
          Variável com a atividade do músculo / treinamento / tipo de músculo.
EFICIÊNCIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR


 Metade da energia dos nutrientes é perdida até
 formar ATP
   40 a 45% da energia do alimento (ATP)
    Conversão em trabalho - <20 a 25%
        Muitas perdas na forma de calor.
TIPOS DE CONTRAÇÃO
• Isométrica – é um aumento de tensão da musculatura
 sem alteração do comprimento do músculo.
  • A resistência é igual à força aplicada
• Isotônica – é caracterizada pela alteração do
 comprimento muscular, onde a força excede a resistência
 provocando movimento




                                             Guyton, 2006
Guyton, 2006
CONTRAÇÃO MUSCULAR
 Somação

  Soma das contrações individuais para aumentar a
   intensidade de contração total
  Somação por fibras múltiplas – pelo aumento de unidades
   motoras que se contraem ao mesmo tempo
  Fibras menores se contraem por estímulo de neurônio motor -
   mais sensíveis
  Fibras maiores – menos sensíveis
    Regula a contração muscular
  Somação por frequência – pelo aumento da frequência de
   contração
  Pode levar à tetanização
TETANIZAÇÃO POR SUPER ESTIMULAÇÃO




                           Guyton, 2006
FORÇA MÁXIMA DE CONTRAÇÃO
 Efeito escada
   No início das contrações a força inicial é = ½ da força
   de contração ocorrida na 10a ou 50a contração
    Acúmulo de Ca++ no citosol



 Tônus muscular
   Músculo em repouso → apresenta tensão
   Impulsos de baixa freqüência
   Fonte: medula espinhal (ME)

    Controlados pelo SNC
    Provenientes dos próprios músculos
FADIGA MUSCULAR
 Causas
   Contrações fortes e longas
   Depleção de glicogênio
   Baixa oxigenação
   Acúmulo de ácido lático – (pH)


 Proteção contra a fadiga
   Exercício
   Aumento de enzimas oxidativas
   Mitocôndrias
   Vascularização
MÚSCULOS AGONISTAS E ANTAGONISTAS

 Importante para contrações precisas
 Controle pelo SNC e ME




                                  Guyton, 2006
AJUSTE NO COMPRIMENTO DO MÚSCULO
 Estiramento – alongamento
 Encurtamento
   Desaparecem os sarcômeros




→ Os ajustes no comprimento do músculo são
 realizados para adequar o tamanho do músculo à
 sua função.
ADAPTABILIDADE DO TECIDO MUSCULAR
MÚSCULOS COMO UNIDADES PLÁSTICAS
 Podem sofrer alteração
   Diâmetro
   Comprimento
   Força
   Suprimento vascular
   Tipo de fibra
 Hipertrofia
   Aumento dos filamentos de actina e miosina
   Estimulada pela carga
   6 a 10 semanas
   Estimula a síntese de enzimas
 Hiperplasia – cel. satélites (não-diferenciadas)
 Atrofia – resultado da baixa estimulação
    Astronautas / cadeirantes / depleção nervosa
DENERVAÇÃO MUSCULAR
 Atrofia
   até 2 meses
 Reabilitação
   cêrca de 3 meses
   após 2 anos de atrofia é difícil retomar a atividade normal
   Substituição por tecido conjuntivo fibroso / gorduroso
 Fisioterapia
   Força o movimento
   Induz o estiramento (alongamento)
Músculo é o tecido mais adaptável do animal
 Hipertrofia:     aumento          do   tamanho      das    células
 musculares
     Músculos esquelético, cardíaco, liso – estresse mecânico crônico



 Hiperplasia: aumento da                quantidade de células
 musculares (mitose)
     Músculos esquelético e liso



 Atrofia: diminuição no tamanho em resposta ao
 desuso
Músculo é o tecido mais adaptável do animal

 Hipertrofia do músculo cardíaco


   ↑ no diâmetro longitudinal e transversal: 10-30%
   Fisiológico: exercício
   Patológico: hipertensão


 Hipertrofia músculo liso


   Fisiológico: gestação
   Patológico: hipertensão e obstrução vesical
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Guyton, A. C; John, E. H. Tratado de fisiologia
   médica. 11a ed., 2006.
2. Cunningham, J. G. Tratado de fisiologia
   veterinária. 3a ed., 2004.
3. Dukes,        W. – Fisiologia dos animais
   domésticos. 12a ed, 2006.
4. Levy, N. L.; Koeppen, B. M.; Stanton, B. A.
   Fundamentos de Fisiologia. 4a ed., 2006.
Fisiologia do tecido muscular

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Fisiologia do tecido muscular

  • 1. FISIOLOGIA DO TECIDO MUSCULAR Introdução à Miologia e Fisiologia do Tecido Muscular Estriado Esquelético Prof. Marcelo Rocha Carneiro, M.V., M.Sc. Maringá (PR) 2012
  • 2. PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS Relacionadas à  Contratilidade capacidade do músculo  Capacidade de se encurtar de produzir movimento  Excitabilidade (ou irritabilidade)  Capacidade de receber e responder a um estímulo  Extensibilidade  Capacidade de se estirar  Elasticidade  Capacidade de retornar a sua forma original após contração ou estiramento
  • 3. CLASSIFICAÇÃO  Músculo Liso  Músculo Estriado  Esquelético  Cardíaco
  • 5. CLASSIFICAÇÃO  Músculo Liso  Cada célula tem 1 núcleo central  Regulado pelo SNA  Proteínas: actina e miosina  Localização: vísceras
  • 6. CLASSIFICAÇÃO  Músculo Esquelético  Regulado pelo SNA e pelo SNC  Células com núcleos múltiplos e periféricos  Fibras brancas e vermelhas
  • 7. CLASSIFICAÇÃO  Músculo Cardíaco  Cada célula tem 1 ou 2 núcleo(s), geralmente centrais  Células com ramificações - formando os discos intercalados que facilitam a transmissão do impulso nervoso  Regulado pelo SNA
  • 8. MIOFIBRILAS  1500 filamentos de miosina / 3000 actina  Faixas claras e escuras – sarcômeros  Músculo estriado e cardíaco – formato estriado Unidades contráteis Túbulos em T Guyton, 2006
  • 9. FIBRAS MUSCULARES  Vermelhas = de contração lenta = tipo I  Pequena quantidade de força  Contraem-se lentamente  ↑ taxa de fosforilação oxidativa (+ mitocôndrias) → RESISTÊNCIA  Brancas = de contração rápida = tipo II  Alta quantidade de força  Contraem-se muito rápido  ↑ taxa de glicólise anaeróbica → + FATIGÁVEIS
  • 10. FIBRAS RÁPIDAS FIBRAS LENTAS • Fibras grandes • Fibras pequenas • Grande capacidade de • Inervadas por fibras contração nervosas pequenas • RS extenso • Alto suprimento capilar • Facilidade de liberar Ca++ • ↑ [O2] • Grande quantidade de • Oxidação elevada enzimas glicolíticas • Grande no de mitocôndrias • Menor suprimento de sangue • Mioglobina • Oxidação é secundária • Pigmento semelhante a • Menor no de mitocôndrias hemoglobina • Músculo Branco • Músculo vermelho
  • 11. MICROESTRUTURA - M. ESQUELÉTICO Músculo  feixe muscular  fibra (cél.) muscular  miofibrila  sarcômeros
  • 12.
  • 13. MIOFIBRILAS  SARCÔMEROS Linha Z Banda A Zona H Linha M Banda I Frandson, 2006, 7ed
  • 14.  Sarcômero: unidade estrutural do músculo, delimitado pela linha Z  Actina: principal proteína dos filamentos finos  Miosina: principal proteíta dos filamentos grossos  Banda A: região de sobreposição de filamentos finos e grossos  Zona H: apenas filamentos grossos, região no centro da Banda A  Linha M: contém enzimas para o metabolismo energética relacionado com a contração  Banda I: somente filamentos finos
  • 16.
  • 17. MICROESTRUTURA - M. ESQUELÉTICO  Sarcolema  Espaço entre os filamentos  Preenchido com sarcoplasma ↑[K+, Mg++, PO4-] + proteínas Inúmeras mitocôndrias Paralelamente às miofibrilas Guyton, 2006
  • 18. MICROESTRUTURA - M. ESQUELÉTICO  Retículo sarcoplasmático (RS)  Muito extenso e diferenciado  Envolve as miofibrilas  Armazenamento de íons Ca++  Importante  início e término da contração muscular  Túbulo transverso (T)  Propagação do potencial de ação (P.A.) para o interior da célula  Sinal elétrico  membrana plasmática  tubulos T  RS e sarcômero  CONTRAÇÃO
  • 19. CONTRAÇÃO MUSCULAR  TEORIA DO FILAMENTO DESLIZANTE  encurtamento dos sarcômeros - filamentos de actina deslizam sobre os de miosina (em direção à Linha M).  Não é o comprimento do filamento que se altera, durante a contração/estiramento.
  • 20. CONTRAÇÃO MUSCULAR • Musculatura Esquelética  Inúmeras células musculares  Diâmetro de 10 a 80 μm  Comprimento igual ao tamanho do músculo  Inervação - no meio da fibra  Sarcolema – membrana plasmática (MP)  Revestida com polissacarídeos  Unem-se nas porções distais das fibras  Formam tendões  Se inserem nos ossos
  • 21. CONTRAÇÃO MUSCULAR  As células musculares precisam converter a energia química em energia mecânica  Anaerobiose:  A fosfocreatina, presente nos músculos, produz um fosfato que se liga ao ADP, regenerando o ATP.  A enzima creatinoquinase catalisa essa reação.  glicose (1 glicose  2 ATP) Ex.: migração (resistência)  Aerobiose:  ciclo de Krebs  1 glicose  30 ATP Ex.: predador/presa (força)
  • 22. CONTRAÇÃO MUSCULAR  Deslizamento do filamento e contração  A miosina  Formada por inúmeras unidades  Braços e cabeças Guyton, 2006
  • 23. FILAMENTOS DE MIOSINA • Formado por 200 cadeias de miosina • Há 2 dobradiças • Uma na cabeça próxima ao filamento • Ângulo -1200 Guyton, 2006
  • 24. ATIVIDADE DA ATPase NA CABEÇA DA MIOSINA  Mitocôndrias fornecem energia para o processo de contração  Sem energia não há contração. Guyton, 2006
  • 25. FILAMENTOS DE ACTINA Guyton, 2006.
  • 26. FILAMENTOS DE ACTINA  Formados por: 1. Actina – dupla hélice  Sítios ativos Guyton, 2006 2. Tropomiosina  Fica no sulco da dupla hélice  No repouso cobre os sítios ativos da actina 3. Troponina  3 proteínas complexas ligadas  Troponina I - afinidade pela actina  Troponina T – afinidade pela tropomiosina  Troponina C – afinidade pelos íons Ca++
  • 27. CONTRAÇÃO MUSCULAR • Musculatura Esquelética 1. P.A. até o terminal da fibra muscular 2. Cada terminação do nervo secreta neurotransmissor (NT) – Acetilcolina (Ach) 3. Ach – abre os canais de Na+ por meio de ação na proteína do canal 4. Desencadeia o P.A. na célula muscular 5. O RS é afetado pelo P.A. na fibra muscular, liberando Ca++ 6. O Ca++ estimula a atração entre a actina e a miosina 7. O Ca++ é recaptado pelo RS
  • 28. O PAPEL DO Ca++  Liga-se à Troponina C  Altera a configuração da Tropomiosina  Expõe os sitios ativos  As cabeças de miosina se ligam
  • 29. CONTRAÇÃO MUSCULAR → Não há contração se não há Cálcio!!!  O P.A. dissemina-se sobre a membrana plasmática (sarcolema).  Ele se move através dos túbulos T, estimulando o RS a liberar seus íons Ca++, que difundem-se para o citoplasma da fibra (célula) muscular e se ligam à actina.  A alteração na estrutura da actina, permite a ligação da miosina. Sarcolema  Túbulos T  RS  Ca++  Actina  Miosina
  • 30. O ATP  Proporciona o movimento de catraca das cabeças de miosina  Cada puxada hidrolisa um ATP  O desligamento da cabeça da miosina à actina é dependente da ligação de uma molécula de ATP  A cabeça com ATP fica novamente engatilhada  Hidrolisando ATP as linhas Z se aproximam até que a força seja anulada pela carga.
  • 31. CONTRAÇÃO MUSCULAR  Formação das pontes cruzadas 1. A cabeça de miosina liga-se a uma molécula de ATP, formando um complexo que vai aderir à actina. 2. Em seguida ocorre a hidrólise de ATP (=ADP + Pi), fornecendo energia para que a miosina “puxe” a actina. 3. Para que a cabeça de miosina se solte, precisa ligar-se a uma nova molécula de ATP 4. Esse ciclo se repete várias vezes em uma única contração 5. “Rigor mortis”: ausência de ATP disponível
  • 32.
  • 33. JUNÇÃO NEUROMUSCULAR  O axônio de cada neurônio motor pode inervar uma célula muscular ou centenas → Unidade motora = neurônio motor + todas as fibras musculares por ele inervadas
  • 34. JUNÇÃO NEUROMUSCULAR  Placa motora terminal  Fenda sináptica  Pré-sináptico  Pós-sináptico  Neurotransmissor Princípios da fisiologia animal, 2006, 2ed
  • 35. DESPOLARIZAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES Frandson, 2006, 7ed
  • 36. DESPOLARIZAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES  Chegada do impulso nervoso (1) permite a entrada de Ca++ extracelular no terminal pré-sináptico (2).  Com a entrada de Ca++ a Ach é liberada na fenda (3) que aumenta a permeabilidade da miofibrila ao Na+.  O RS (envolve miofibrila) tem ↑ [Ca++] que é liberado com o impulso e se difunde para as miofibrilas.  A presença de Ca++ nas miofibrilas inicia o processo de contração
  • 37.
  • 38. EFEITO DA CONTRAÇÃO SOBRE O SACÔMERO Guyton, 2006
  • 39. EFEITO NO MÚSCULO INTEIRO Guyton, 2006
  • 40. RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO E A CARGA  Velocidade é inversamente proporcional à carga Guyton, 2006
  • 41. ENERGIA DE CONTRAÇÃO  Energia  trabalho  T = carga x distância  Bombeamento do Ca++ para o RS  Bomba de Na+ e K+  Ligação e desligamento da cabeça da miosina da actina  Rigor mortis
  • 42. FONTES DE ENERGIA 1. Fosfocreatina  Primeira energia disponível ao músculo  ATP + creatina  Mantém o músculo por 5 a 8 s. 2. Glicogênio Muscular  Glicose  Piruvato  2 ATPs  Anaeróbica  Disponibilidade rápida (2,5 X maior que a aeróbica) o Acúmulo de ácido lático 3. Metabolismo oxidativo  95% da energia utilizada  Carboidratos / proteínas / lipídeos  Variável com a atividade do músculo / treinamento / tipo de músculo.
  • 43. EFICIÊNCIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR  Metade da energia dos nutrientes é perdida até formar ATP  40 a 45% da energia do alimento (ATP)  Conversão em trabalho - <20 a 25%  Muitas perdas na forma de calor.
  • 44. TIPOS DE CONTRAÇÃO • Isométrica – é um aumento de tensão da musculatura sem alteração do comprimento do músculo. • A resistência é igual à força aplicada • Isotônica – é caracterizada pela alteração do comprimento muscular, onde a força excede a resistência provocando movimento Guyton, 2006
  • 46. CONTRAÇÃO MUSCULAR  Somação  Soma das contrações individuais para aumentar a intensidade de contração total  Somação por fibras múltiplas – pelo aumento de unidades motoras que se contraem ao mesmo tempo  Fibras menores se contraem por estímulo de neurônio motor - mais sensíveis  Fibras maiores – menos sensíveis  Regula a contração muscular  Somação por frequência – pelo aumento da frequência de contração  Pode levar à tetanização
  • 47. TETANIZAÇÃO POR SUPER ESTIMULAÇÃO Guyton, 2006
  • 48. FORÇA MÁXIMA DE CONTRAÇÃO  Efeito escada  No início das contrações a força inicial é = ½ da força de contração ocorrida na 10a ou 50a contração  Acúmulo de Ca++ no citosol  Tônus muscular  Músculo em repouso → apresenta tensão  Impulsos de baixa freqüência  Fonte: medula espinhal (ME)  Controlados pelo SNC  Provenientes dos próprios músculos
  • 49. FADIGA MUSCULAR  Causas  Contrações fortes e longas  Depleção de glicogênio  Baixa oxigenação  Acúmulo de ácido lático – (pH)  Proteção contra a fadiga  Exercício  Aumento de enzimas oxidativas  Mitocôndrias  Vascularização
  • 50. MÚSCULOS AGONISTAS E ANTAGONISTAS  Importante para contrações precisas  Controle pelo SNC e ME Guyton, 2006
  • 51. AJUSTE NO COMPRIMENTO DO MÚSCULO  Estiramento – alongamento  Encurtamento  Desaparecem os sarcômeros → Os ajustes no comprimento do músculo são realizados para adequar o tamanho do músculo à sua função.
  • 53. MÚSCULOS COMO UNIDADES PLÁSTICAS  Podem sofrer alteração  Diâmetro  Comprimento  Força  Suprimento vascular  Tipo de fibra  Hipertrofia  Aumento dos filamentos de actina e miosina  Estimulada pela carga  6 a 10 semanas  Estimula a síntese de enzimas  Hiperplasia – cel. satélites (não-diferenciadas)  Atrofia – resultado da baixa estimulação  Astronautas / cadeirantes / depleção nervosa
  • 54. DENERVAÇÃO MUSCULAR  Atrofia  até 2 meses  Reabilitação  cêrca de 3 meses  após 2 anos de atrofia é difícil retomar a atividade normal  Substituição por tecido conjuntivo fibroso / gorduroso  Fisioterapia  Força o movimento  Induz o estiramento (alongamento)
  • 55. Músculo é o tecido mais adaptável do animal  Hipertrofia: aumento do tamanho das células musculares  Músculos esquelético, cardíaco, liso – estresse mecânico crônico  Hiperplasia: aumento da quantidade de células musculares (mitose)  Músculos esquelético e liso  Atrofia: diminuição no tamanho em resposta ao desuso
  • 56. Músculo é o tecido mais adaptável do animal  Hipertrofia do músculo cardíaco  ↑ no diâmetro longitudinal e transversal: 10-30%  Fisiológico: exercício  Patológico: hipertensão  Hipertrofia músculo liso  Fisiológico: gestação  Patológico: hipertensão e obstrução vesical
  • 57. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Guyton, A. C; John, E. H. Tratado de fisiologia médica. 11a ed., 2006. 2. Cunningham, J. G. Tratado de fisiologia veterinária. 3a ed., 2004. 3. Dukes, W. – Fisiologia dos animais domésticos. 12a ed, 2006. 4. Levy, N. L.; Koeppen, B. M.; Stanton, B. A. Fundamentos de Fisiologia. 4a ed., 2006.