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Profa
Profa. Maria
. Maria Clorinda
Clorinda Soares
Soares Fioravanti
Fioravanti
Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG
Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG
Clínica Médica dos Pequenos Animais
Clínica Médica dos Pequenos Animais
É um grande órgão, subdividido em lobos
É um grande órgão, subdividido em lobos
distintos e situados na porção anterior
distintos e situados na porção anterior
direita da cavidade abdominal, em estreita
direita da cavidade abdominal, em estreita
associação ao diafragma e estômago
associação ao diafragma e estômago







 A localização anatômica e a subdivisão
A localização anatômica e a subdivisão
macroscópica em lobos, difere entre as
macroscópica em lobos, difere entre as
espécies animais
espécies animais
Estrutura e Função
Estrutura e Função
Vista lateral direita do tórax e abdômen do cão
Vista lateral direita do tórax e abdômen do cão
O
O fígado
fígado é
é a
a maior
maior glândula
glândula isolada
isolada do
do
corpo,
corpo, corresponde
corresponde de
de 1
1,
,3
3%
% a
a 6
6,
,0
0%
% do
do peso
peso
corporal
corporal do
do organismo
organismo.
.

 É
É classificada
classificada como
como glândula
glândula tubular
tubular
composta
composta.
.
Estrutura e Função
Estrutura e Função
Estrutura e Função
Estrutura e Função
Aspectos microscópicos
Aspectos microscópicos







 Hepatócito
Hepatócito







 Células dos ductos biliares
Células dos ductos biliares







 Células endoteliais
Células endoteliais







 Células de
Células de Kupffer
Kupffer







 Células de Ito
Células de Ito







 Células
Células pit
pit (NK)
(NK)
Rapapport
Rapapport (1973)
(1973)
Compreende
Compreende três
três zonas
zonas:
:

 zona
zona 1
1 -
- formada
formada pelos
pelos hepatócitos
hepatócitos localizados
localizados
em
em torno
torno do
do espaço
espaço porta
porta (região
(região centroacinar
centroacinar)
)

 zona
zona 2
2 -
- formada
formada pelos
pelos hepatócitos
hepatócitos que
que
envolvem
envolvem a
a zona
zona 1
1 (região
(região mediozonal)
mediozonal)

 zona
zona 3
3 -
- constituída
constituída pelos
pelos hepatócitos
hepatócitos próximos
próximos
da
da veia
veia hepática
hepática terminal
terminal (região
(região periacinar
periacinar)
)
Ácino Hepático
Ácino Hepático
Ácino
Ácino hepático de
hepático de Rappaport
Rappaport (
(Engelking
Engelking 
 Anwer
Anwer, 1992)
, 1992)
Estrutura e Função
Estrutura e Função
A fisiologia normal pode ser resumida da
seguinte maneira:
-
- Secreção e excreção de bile
Secreção e excreção de bile
-
- Metabolismo
Metabolismo protéico
protéico, dos carboidratos e dos lipídios
, dos carboidratos e dos lipídios
-
- Detoxicação
Detoxicação e neutralização
e neutralização
-
- Produção de albumina, fibrinogênio, fatores da
Produção de albumina, fibrinogênio, fatores da
coagulação,
coagulação, heparina
heparina, ...
, ...
-
- Armazenamento de cobre e ferro
Armazenamento de cobre e ferro
-
- Ativação e síntese de vitaminas
Ativação e síntese de vitaminas
-
- Regulação do volume sanguíneo
Regulação do volume sanguíneo
-
- Atividade fagocitária (células de
Atividade fagocitária (células de Kupffer
Kupffer)
)
os sinais da insuficiência hepática somente
os sinais da insuficiência hepática somente
ocorrem quando mais de 70% do órgão é lesionado
ocorrem quando mais de 70% do órgão é lesionado
Possui fenomenal capacidade de armazenamento,
reservafuncionale poderde regeneração
VANTAGENS X DESVANTAGENS
VANTAGENS X DESVANTAGENS
Particularidades Morfológicas
Particularidades Morfológicas
Regeneração
É
É regulada
regulada por
por diversos
diversos hormônios
hormônios e
e pela
pela
disponibilidade
disponibilidade de
de aminoácidos
aminoácidos
75% do parênquima hepático
75% do parênquima hepático
regenera em 1 mês
regenera em 1 mês
A
A detecção
detecção da
da doença
doença hepática
hepática
pode
pode ser
ser o
o maior
maior desafio
desafio
diagnóstico
diagnóstico do
do clínico
clínico.
. Além
Além disso
disso
vários
vários dos
dos sinais
sinais clínicos
clínicos
associados
associados a
a lesão
lesão hepática
hepática não
não
são
são patognomônicos
patognomônicos e
e podem
podem ser
ser
observados
observados em
em outras
outras condições
condições
(icterícia,
(icterícia, hepatomegalia
hepatomegalia,
, dor
dor
abdominal
abdominal anterior
anterior e
e ascite)
ascite)
Superação
Superação da
da reserva
reserva funcional
funcional

 Diferença
Diferença entre
entre falha
falha hepática
hepática total
total e
e seletiva
seletiva
(algumas
(algumas funções
funções podem
podem falhar
falhar enquanto
enquanto
outras
outras permanecem
permanecem íntegras)
íntegras)

 Falha
Falha de
de excreção
excreção -
- citoesqueleto
citoesqueleto
(
(colestase
colestase e
e icterícia)
icterícia)

 Falha
Falha na
na detoxificação
detoxificação (encefalopatia)
(encefalopatia)

 Falha
Falha na
na síntese
síntese
Falha Hepática
Falha Hepática
Doença
Doença Hepatobiliar
Hepatobiliar de Cães e Gatos
de Cães e Gatos
Principais
Principais Causas
Causas
Doença
Doença hepática
hepática inflamatória
inflamatória não
não-
-infecciosa
infecciosa
Doença
Doença hepática
hepática inflamatória
inflamatória infecciosa
infecciosa
Doença
Doença hepática
hepática não
não-
-inflamatória
inflamatória
Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos
Principais Causas - Cães

Hepatite
Hepatite infecciosa
infecciosa canina
canina

Hepatite
Hepatite por
por Leptospira
Leptospira

Infecções
Infecções ocasionais
ocasionais por
por Toxoplasma
Toxoplasma,
, Neospora
Neospora
caninum
caninum e
e Salmonella
Salmonella

Anormalidades
Anormalidades vasculares
vasculares do
do sistema
sistema porta
porta

Hepatite
Hepatite ativa
ativa crônica
crônica idiopática
idiopática

Hepatite
Hepatite lobular
lobular dissecante
dissecante
Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos
Principais Causas - Cães

Hepatite ativa crônica relacionada com a raça
Hepatite ativa crônica relacionada com a raça -
-
Dobermans
Dobermans, West
, West Highland
Highland White
White Terriers
Terriers
(possivelmente uma doença de reserva de cobre),
(possivelmente uma doença de reserva de cobre),
Bedlington
Bedlington Terriers
Terriers (doença de reserva de cobre
(doença de reserva de cobre
semelhante à doença de Wilson em humanos)
semelhante à doença de Wilson em humanos)
Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos
Principais Causas - Cães

Diabetes mellitus
Diabetes mellitus

Hepatite ativa crônica associada a reações
Hepatite ativa crônica associada a reações
idiossincráticas a drogas (primidona, fenitoína)
idiossincráticas a drogas (primidona, fenitoína)

Colestase associada a reações idiossincráticas a
Colestase associada a reações idiossincráticas a
drogas (sulfa/trimetoprim, esteróides anabolizantes)
drogas (sulfa/trimetoprim, esteróides anabolizantes)
Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos
Principais Causas - Cães

Hepatopatia
Hepatopatia por
por glicocorticóides
glicocorticóides

Colecistite
Colecistite (possivelmente
(possivelmente com
com ruptura
ruptura do
do ducto
ducto
biliar)
biliar)

Colelitíase
Colelitíase

Congestão
Congestão passiva
passiva grave
grave que
que leva
leva à
à fibrose
fibrose
hepática
hepática (insuficiência
(insuficiência cardíaca
cardíaca associada
associada a
a
dirofilariose
dirofilariose)
)
Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos
Principais Causas - Gatos

Lipidose
Lipidose hepática
hepática idiopática
idiopática

Síndrome
Síndrome de
de colangite
colangite –
– colângio
colângio-
-hepatite
hepatite

Oclusão
Oclusão do
do duto
duto biliar
biliar comum
comum (tumores,
(tumores, colélitos)
colélitos)

Síndrome
Síndrome da
da bile
bile com
com sedimentos
sedimentos

Endotoxemia
Endotoxemia (hepatopatia
(hepatopatia tóxica)
tóxica)

Peritonite
Peritonite infecciosa
infecciosa felina
felina
Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos
Principais Causas - Gatos

Infecções ocasionais com
Infecções ocasionais com Toxoplasma
Toxoplasma

Intoxicação por acetaminofen
Intoxicação por acetaminofen

Neoplasia (linfossarcoma, doença
Neoplasia (linfossarcoma, doença
mieloproliferativa, adenocarcinoma do ducto biliar)
mieloproliferativa, adenocarcinoma do ducto biliar)

Anomalias vasculares portossistêmicas
Anomalias vasculares portossistêmicas
Disfunção e Insuficiência Hepática
Conseqüências
Conseqüências da
da disfunção
disfunção e
e insuficiência
insuficiência
hepática
hepática:
:
1
1 –
– Má
Má Nutrição
Nutrição
2
2 –
– Colestase
Colestase e
e Icterícia
Icterícia
3
3 –
– Encefalopatia
Encefalopatia Hepática
Hepática
4
4 –
– Distúrbios
Distúrbios Metabólicos
Metabólicos
5
5 –
– Alterações
Alterações Vasculares
Vasculares e
e Hemodinâmicas
Hemodinâmicas
6
6 –
– Hemólise
Hemólise Intravascular
Intravascular
Má nutrição na doença hepática
Marcadores
Marcadores:
:
•
•severa
severa perda
perda de
de peso,
peso,
•
•redução
redução da
da massa
massa muscular,
muscular,
•
•diminuição
diminuição da
da albumina
albumina sérica
sérica.
.
Causas
Causas:
:
Anorexia,
Anorexia, náusea,
náusea, vômito,
vômito, diminuição
diminuição na
na
digestão,
digestão, absorção
absorção e
e metabolização
metabolização dos
dos
nutrientes,
nutrientes, quebra
quebra acelerada
acelerada de
de proteínas
proteínas e
e
ineficiente
ineficiente síntese
síntese protéica
protéica.
.
Bile
É
É uma
uma substância
substância complexa
complexa contendo
contendo:
:
-
-Sais
Sais biliares
biliares
-
-Pigmentos
Pigmentos biliares
biliares
-
-Fosfatase
Fosfatase alcalina
alcalina
-
-Água
Água e
e eletrólitos
eletrólitos
-
-Lipídios
Lipídios (colesterol
(colesterol e
e fosfolipídios)
fosfolipídios)
Ácidos biliares
Atuam
Atuam na
na digestão
digestão e
e absorção
absorção de
de
gordura
gordura e
e são
são produzidos
produzidos pelo
pelo
metabolismo
metabolismo do
do colesterol
colesterol
Bilirrubina
Produzida
Produzida pela
pela digestão
digestão da
da hemoglobina
hemoglobina
nas
nas células
células do
do sistema
sistema mononuclear
mononuclear
fagocitário
fagocitário
É
É insolúvel
insolúvel na
na água,
água, é
é captada
captada pelo
pelo
hepatócito
hepatócito (enzima
(enzima glucoroniltransferase)
glucoroniltransferase) e
e é
é
conjugada
conjugada com
com o
o ácido
ácido glucurônico
glucurônico.
. Dessa
Dessa
forma
forma acrescenta
acrescenta-
-se
se grupamentos
grupamentos polares
polares à
à
molécula
molécula de
de bilirrubina,
bilirrubina, tornando
tornando-
-a
a
hidrossolúvel
hidrossolúvel
Icterícia
É
É o
o acúmulo
acúmulo de
de bilirrubina
bilirrubina no
no sangue
sangue e
e
nos
nos tecidos,
tecidos, especialmente
especialmente naqueles
naqueles ricos
ricos
em
em fibras
fibras elásticas
elásticas
As
As causas
causas de
de hiperbilirrubinemia
hiperbilirrubinemia são
são:
:

 Superprodução
Superprodução de
de bilirrubina
bilirrubina –
– hemólise
hemólise

 Queda
Queda na
na absorção,
absorção, conjugação,
conjugação, ou
ou
secreção
secreção da
da bilirrubina
bilirrubina pelos
pelos hepatócitos
hepatócitos –
–
doença
doença hepática
hepática severa
severa

 Redução
Redução no
no fluxo
fluxo biliar
biliar (
(colestase
colestase)
) –
–
resultado
resultado de
de processos
processos obstrutivos
obstrutivos extra
extra ou
ou
intra
intra-
-hepático
hepático
Icterícia
É
É um
um sinal
sinal clínico
clínico que
que aparece
aparece com
com
frequência
frequência nas
nas doenças
doenças do
do fígado
fígado e
e do
do
sistema
sistema biliar
biliar e
e também
também no
no curso
curso das
das
anemias
anemias hemolíticas
hemolíticas
ICTERÍCIA
SEM IMPEDIMENTO DO FLUXO BILIAR COM IMPEDIMENTO DO FLUXO BILIAR
ICTERÍCIA POR
SUPERPRODUÇÃO
(HEMOLÍTICA)
ICTERÍCIA POR
LESÃO DO
HEPATÓCITO
(HEPATITE)
ICTERÍCIA POR
ESTASE
BILIAR
(COLESTASE)
COLESTASE PRIMÁRIA
INTRA-HEPÁTICA
OBSTRUÇÃO BILIAR EXTRA-
HEPÁTICA
MECÂNICA – aplasia congênita dos
ductos, fibrose secundária a hepatite FUNCIONAL
Tipo de bilirrubina
Tipo de bilirrubina
(Indireta ou Não Conjugada e Direta ou
(Indireta ou Não Conjugada e Direta ou
Conjugada)
Conjugada)
Hemograma
Hemograma
Urinálise
Urinálise
Cor das fezes
Cor das fezes
Testes de função hepática
Testes de função hepática
Definição
Emergência
Emergência clínica
clínica de
de origem
origem
multifatorial,
multifatorial, caracterizada
caracterizada por
por estado
estado
neurológico
neurológico anormal
anormal em
em pacientes
pacientes com
com
insuficiência
insuficiência hepática
hepática grave
grave.
.
Aparecimento
Aparecimento abrupto
abrupto ou
ou progressivo
progressivo e
e
insidioso
insidioso.
.
Encefalopatia Hepática
Encefalopatia Hepática
Sintomas
•
• letargia
letargia
•
• demência
demência
•
• agressividade
agressividade
•
• latidos
latidos descontrolados
descontrolados
•
• comportamento
comportamento maníaco
maníaco
•
• fraqueza
fraqueza muscular
muscular
•
• convulsões
convulsões
•
• ataxia
ataxia
•
• ptilalismo
ptilalismo
•
• coma
coma
Encefalopatia Hepática
Encefalopatia Hepática
Tratamento
•
• supressão ou eliminação de bactéria
supressão ou eliminação de bactéria
(
(metronidazol
metronidazol ou neomicina)
ou neomicina)
•
• soluções formuladas com
soluções formuladas com aa
aa de cadeia
de cadeia
ramificada (
ramificada (hepamine
hepamine)
)
•
• fluidoterapia
fluidoterapia
•
• lactulose
lactulose
•
• diminuição do consumo alimentar de proteína
diminuição do consumo alimentar de proteína
(
(






quantidade
quantidade 






qualidade)
qualidade)
Encefalopatia Hepática
Encefalopatia Hepática
Tratamento
Prevenção da formação e absorção de toxinas
Prevenção da formação e absorção de toxinas
entéricas
entéricas
•
• Neomicina (10 a 20
Neomicina (10 a 20 mg
mg/kg PO a cada 6 a 8 horas) OU
/kg PO a cada 6 a 8 horas) OU
•
• Metronidazol
Metronidazol (7,5
(7,5 mg
mg/kg PO 8/8 horas)
/kg PO 8/8 horas)
•
• Lactuolose
Lactuolose (0,5 mL/kg PO a cada 6 a 8 horas)
(0,5 mL/kg PO a cada 6 a 8 horas)
•
• Enemas
Enemas:
:

 soluções de 15 a 20mL de solução de neomicina a 1%
soluções de 15 a 20mL de solução de neomicina a 1%

 lactulose
lactulose (1:3 em água)
(1:3 em água)

 povidona
povidona -
- iodo diluído
iodo diluído
Encefalopatia Hepática
Encefalopatia Hepática
Refletem o tipo e a duração da desordem
Refletem o tipo e a duração da desordem
hepática
hepática
As
As anormalidades
anormalidades metabólicas
metabólicas podem
podem ser
ser:
:
•
• deficiência
deficiência de
de vitaminas
vitaminas
•
• tendência
tendência a
a hemorragia
hemorragia
•
• anormalidades
anormalidades hematológicas
hematológicas
•
• hipoalbuminemia
hipoalbuminemia
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Deficiência de Vitaminas
A
A maioria
maioria das
das vitaminas
vitaminas
hidrossolúveis
hidrossolúveis atuam
atuam como
como coenzimas
coenzimas
no
no metabolismo
metabolismo energético
energético e
e muitas
muitas
dessas
dessas vias
vias são
são ativadas
ativadas no
no fígado
fígado.
. Ele
Ele
também
também armazena
armazena e
e ativa
ativa algumas
algumas
vitaminas
vitaminas lipossolúveis
lipossolúveis
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Tendência a hemorragia
Algumas
Algumas vezes
vezes acompanham
acompanham a
a
insuficiência
insuficiência hepática
hepática porque
porque o
o fibrinogênio
fibrinogênio
e
e a
a maioria,
maioria, senão
senão a
a totalidade,
totalidade, dos
dos fatores
fatores
de
de coagulação
coagulação são
são sintetizados
sintetizados pelo
pelo fígado
fígado
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Tendência a formação de úlceras gástricas
Vários
Vários mecanismos
mecanismos patogênicos
patogênicos de
de
ulceração
ulceração gástrica
gástrica em
em pacientes
pacientes com
com distúrbios
distúrbios
hepatobiliares
hepatobiliares
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Anormalidades hematológicas

Aberrações na morfologia dos eritrócitos
Aberrações na morfologia dos eritrócitos

Alteração na quantidade ou função das
Alteração na quantidade ou função das
plaquetas
plaquetas

Presença de plasma lipêmico ou ictérico
Presença de plasma lipêmico ou ictérico

Anemia normocítica normocrômica
Anemia normocítica normocrômica
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Anormalidades hematológicas

Anemia
Anemia normocítica
normocítica normocrômica
normocrômica

 ineficaz utilização do estoque de ferro
ineficaz utilização do estoque de ferro
medular
medular

 diminuição da ingestão nutricional
diminuição da ingestão nutricional

 diminuição da disponibilidade de
diminuição da disponibilidade de
nutrientes
nutrientes

 níveis inadequados de
níveis inadequados de eritropoietina
eritropoietina

 perdas sangüíneas crônicas
perdas sangüíneas crônicas

 diminuição do período de sobrevida das
diminuição do período de sobrevida das
hemácias
hemácias
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Hipoalbuminemia
É
É conseqüência
conseqüência tanto
tanto da
da queda
queda de
de
produção
produção hepática
hepática da
da albumina
albumina quanto
quanto do
do
aumento
aumento da
da perda,
perda, no
no fluido
fluido ascítico
ascítico e
e
pelo
pelo intestino
intestino
Distúrbios Metabólicos
Distúrbios Metabólicos
Polidpsia e Poliúria
•
•Sensação
Sensação de
de sede
sede alterada
alterada
•
•Retardo
Retardo na
na degradação
degradação da
da aldosterona
aldosterona
•
•Função
Função alterada
alterada dos
dos osmorreceptores
osmorreceptores na
na veia
veia porta
porta
•
•Baixo
Baixo gradiente
gradiente de
de concentração
concentração da
da medula
medula renal
renal
associado
associado com
com a
a diminuição
diminuição da
da uréia
uréia
•
•Retardo
Retardo na
na degradação
degradação do
do cortisol
cortisol
•
•Hipocalemia
Hipocalemia persistente
persistente
Alterações Vasculares e Hemodinâmicas
Alterações Vasculares e Hemodinâmicas
Freqüentemente a doença hepática
Freqüentemente a doença hepática
crônica é acompanhada por extensa
crônica é acompanhada por extensa
cicatrização do fígado, o que aumenta a
cicatrização do fígado, o que aumenta a
resistência ao fluxo sangüíneo
resistência ao fluxo sangüíneo
Alterações Vasculares e Hemodinâmicas
Alterações Vasculares e Hemodinâmicas
Conseqüências:

Anastomoses vasculares
Anastomoses vasculares
portossistêmicas
portossistêmicas adquiridas
adquiridas

Transudação de fluido para a cavidade
Transudação de fluido para a cavidade
abdominal
abdominal –
– ASCITE
ASCITE
Alterações Vasculares e Hemodinâmicas
Alterações Vasculares e Hemodinâmicas

Anastomoses vasculares portossistêmicas
Anastomoses vasculares portossistêmicas
adquiridas
adquiridas

 resultado da hipertensão venosa portal
resultado da hipertensão venosa portal

 qualquer desarranjo no fluxo portal tem o
qualquer desarranjo no fluxo portal tem o
potencial de afetar toda a circulação portal
potencial de afetar toda a circulação portal
(carência de válvulas)
(carência de válvulas)

 desenvolvimento de desvio colateral para a
desenvolvimento de desvio colateral para a
circulação sistêmica
circulação sistêmica
Hemólise Intravascular
A
A insuficiência
insuficiência hepática
hepática aguda
aguda pode
pode
estar
estar acompanhada
acompanhada por
por uma
uma grave
grave
hemólise
hemólise intravascular,
intravascular, cuja
cuja causa
causa é
é
indeterminada
indeterminada
Infecção e Endotoxemia
Animais
Animais com
com problema
problema hepático
hepático podem
podem
apresentar
apresentar predisposição
predisposição para
para infecções,
infecções,
entretanto
entretanto isto
isto não
não é
é freqüente
freqüente.
. As
As bactérias
bactérias
entéricas
entéricas ou
ou endotoxinas
endotoxinas ganham
ganham a
a circulação
circulação
sistêmica
sistêmica devido
devido a
a falhas
falhas na
na função
função das
das
células
células de
de Kupfer
Kupfer ou
ou em
em decorrência
decorrência de
de
anastomoses
anastomoses portosistêmicas
portosistêmicas.
.
Principais Achados Clínicos
Principais Achados Clínicos
Sinais Clínicos Gerais:
Sinais Clínicos Gerais:

 Anorexia
Anorexia

 Depressão
Depressão

 Letargia
Letargia

 Perda de peso
Perda de peso

 Pequena estatura corpórea
Pequena estatura corpórea

 Pelagem rala e sem brilho
Pelagem rala e sem brilho

 Náuseas e vômitos
Náuseas e vômitos

 Diarréia
Diarréia

 Desidratação
Desidratação

 Acidose ou
Acidose ou alcalemia
alcalemia
Principais Achados Clínicos
Principais Achados Clínicos
Sinais Específicos:
Sinais Específicos:







 Aumento do volume abdominal
Aumento do volume abdominal
(
(organomegalia
organomegalia, efusão e hipotonia muscular)
, efusão e hipotonia muscular)







 Icterícia
Icterícia







 Fezes
Fezes acólicas
acólicas







 Encefalopatia
Encefalopatia







 Coagulopatias
Coagulopatias







 Poliúria
Poliúria







 Polidpsia
Polidpsia
Hepatopatia
Hepatopatia mais
mais comum
comum em
em gatos,
gatos, que
que na
na
maioria
maioria das
das vezes
vezes afeta
afeta gatos
gatos privados
privados de
de
alimento
alimento ou
ou que
que passaram
passaram por
por períodos
períodos de
de
anorexia
anorexia.
.

 Doença
Doença primária
primária ou
ou secundária
secundária a
a outro
outro
processo
processo causador
causador de
de anorexia
anorexia.
.

 As
As doenças
doenças de
de base
base mais
mais comumente
comumente
identificadas
identificadas são
são pancreatite
pancreatite,
, doença
doença
inflamatória
inflamatória intestinal
intestinal e
e colangio
colangio-
-hepatite
hepatite.
.
Estresse
Estresse →
→ Anorexia
Anorexia →
→ Mobilização
Mobilização de
de lipídios
lipídios
para
para o
o fígado
fígado

 Anorexia
Anorexia crônica
crônica:
: ↓
↓ glicose
glicose →
→ ↓
↓ insulina
insulina e
e
↑
↑ glucagon
glucagon

 Aceleração
Aceleração da
da lipólise
lipólise periférica
periférica e
e liberação
liberação
maciça
maciça de
de ácidos
ácidos graxos
graxos livres
livres na
na circulação
circulação
sanguínea,
sanguínea, que
que são
são capturados
capturados pelo
pelo fígado
fígado e
e
convertidos
convertidos em
em triglicerídeos,
triglicerídeos, que
que terminam
terminam por
por
se
se acumular
acumular em
em vacúolos
vacúolos nos
nos hepatócitos
hepatócitos.
.
Anorexia
Anorexia por
por tempo
tempo prolongado
prolongado

 Letargia
Letargia

 Vômito
Vômito

 Constipação
Constipação ou
ou diarréia
diarréia

 Perda
Perda de
de peso,
peso, que
que pode
pode exceder
exceder 25
25%
% do
do
peso
peso anterior
anterior
É
É uma
uma condição
condição causada
causada por
por acúmulo
acúmulo anormal
anormal
de
de cobre
cobre no
no fígado,
fígado, que
que leva
leva hepatite
hepatite crônica
crônica ativa
ativa
com
com fibrose
fibrose hepática
hepática.
.

 É
É consequência
consequência da
da doença
doença primária,
primária, relacionada
relacionada
a
a alteração
alteração genética
genética no
no metabolismo
metabolismo do
do cobre
cobre.
.
Labrador Retriever
Bedlington Terrier Doberman
Letargia
Letargia

 Depressão
Depressão

 Anorexia
Anorexia

 Perda de peso
Perda de peso

 Vomito
Vomito

 Diarréia
Diarréia

 Polidpsia
Polidpsia e poliúria
e poliúria

 Ascite
Ascite

 Icterícia
Icterícia

 Melena
Melena

 Encefalopatia hepática
Encefalopatia hepática
Agora vamos ver
Agora vamos ver
com diagnosticar e
com diagnosticar e
tratar as doenças
tratar as doenças
hepáticas
hepáticas
Anamnese
Anamnese

 Sinais Clínicos
Sinais Clínicos

 Provas Laboratoriais
Provas Laboratoriais

 Diagnóstico por Imagem
Diagnóstico por Imagem

 Biópsia
Biópsia
Diagnóstico da Doença
Diagnóstico da Doença
Hepática
Hepática
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Testes Bioquímicos Laboratoriais
Testes Bioquímicos Laboratoriais







 Detectam
Detectam uma
uma alteração
alteração hepatocelular
hepatocelular,
, estase
estase
biliar
biliar ou
ou disfunção
disfunção metabólica
metabólica







 Não
Não determinam
determinam a
a exata
exata natureza
natureza da
da lesão
lesão -
-
causa
causa e
e distribuição
distribuição







 Não
Não fornecem
fornecem informações
informações sobre
sobre a
a
reversibilidade
reversibilidade da
da lesão
lesão ou
ou o
o estado
estado de
de
funcionabilidade
funcionabilidade do
do órgão
órgão
Devido
Devido a
a multiplicidade
multiplicidade de
de funções
funções do
do fígado
fígado a
a
exploração
exploração hepática
hepática deve
deve basear
basear-
-se
se nos
nos testes
testes
de
de:
:







 integridade
integridade celular
celular -
- enzimas
enzimas dos
dos hepatócitos
hepatócitos
e
e ductos
ductos biliares
biliares







 função
função excretora
excretora biliar
biliar -
- bilirrubina
bilirrubina e
e ácidos
ácidos
biliares
biliares







 insuficiência
insuficiência hepatocelular
hepatocelular -
- proteínas
proteínas e
e
lipídios
lipídios







 testes
testes de
de reação
reação inflamatória
inflamatória -
- globulinas
globulinas e
e
fibrinogênio
fibrinogênio
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Principais
Principais Enzimas
Enzimas







 Alanina
Alanina aminotransferase
aminotransferase (ALT)
(ALT)







 enzima
enzima citosólica
citosólica,
, hepatoespecífica
hepatoespecífica no
no cão
cão e
e
gato,
gato, embora
embora esteja
esteja também
também presente
presente no
no
coração
coração e
e rins
rins.
.







 as maiores elevações ocorrem em associação
as maiores elevações ocorrem em associação
com necrose e inflamação
com necrose e inflamação hepatocelular
hepatocelular.
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Principais
Principais Enzimas
Enzimas







 Fosfatase
Fosfatase alcalina (ALP)
alcalina (ALP)







 está
está presente
presente no
no citoplasma
citoplasma de
de todas
todas as
as
células
células epiteliais
epiteliais e
e ósseas,
ósseas, é
é excretada
excretada na
na bile
bile.
.
No
No cão
cão apresenta
apresenta elevada
elevada sensibilidade,
sensibilidade, mas
mas
baixa
baixa especificidade
especificidade.
. No
No gato
gato tem
tem sensibilidade
sensibilidade
menor,
menor, mas
mas é
é mais
mais específica
específica.
.







 os
os maiores
maiores aumentos
aumentos estão
estão associados
associados a
a
distúrbios
distúrbios colestáticos
colestáticos difusos
difusos ou
ou focais
focais e
e
neoplasias
neoplasias hepáticas
hepáticas.
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Outras
Outras Enzimas
Enzimas







 Gama
Gama glutamiltransferase
glutamiltransferase (GGT)
(GGT)







 a
a maior
maior parte
parte das
das células
células do
do organismo
organismo
contém
contém GGT,
GGT, sendo
sendo também
também detectada
detectada nas
nas
células
células dos
dos ductos
ductos biliares,
biliares, indicando
indicando lesão
lesão
biliar
biliar.
.







 o
o aumento
aumento na
na atividade
atividade sérica
sérica está
está
comumente
comumente associado
associado a
a colestase
colestase intra
intra e
e extra
extra
hepática
hepática e
e a
a pancratite
pancratite.
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Outras Enzimas
Outras Enzimas







 Sorbitol
Sorbitol desidrogenase
desidrogenase (SDH)
(SDH)







 relativamente
relativamente hepatoespecífico
hepatoespecífico na
na maioria
maioria
das
das espécies
espécies.
.







 Ornitina
Ornitina carbamiltransferase
carbamiltransferase (OCH)
(OCH)







 hepatoespecífica
hepatoespecífica, porém não fornece mais
, porém não fornece mais
informações que as
informações que as transaminases
transaminases.
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Avaliação da Função Excretora
Avaliação da Função Excretora







 Bilirrubina
Bilirrubina







 valores
valores plasmáticos
plasmáticos são
são diretamente
diretamente
proporcionais
proporcionais a
a produção
produção e
e inversamente
inversamente
proporcionais
proporcionais ao
ao clearence
clearence do
do hepatócito
hepatócito.
.







 a
a distribuição
distribuição em
em conjugada
conjugada e
e não
não
conjugada
conjugada permite
permite inferir
inferir sobre
sobre as
as causas
causas
do
do aumento
aumento.
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Avaliação da Função Secretora
Avaliação da Função Secretora







 Proteínas
Proteínas
a
a determinação
determinação dos
dos valores
valores da
da proteína
proteína
plasmática
plasmática total
total e
e de
de suas
suas frações
frações fornecem
fornecem
importantes
importantes informações
informações sobre
sobre o
o estado
estado
fisiológico
fisiológico e
e enfermidades
enfermidades dos
dos animais
animais.
.







 albumina
albumina 






 globulinas
globulinas 






 fibrinogênio
fibrinogênio
a
a albumina,
albumina, o
o fibrinogênio
fibrinogênio e
e as
as globulinas,
globulinas,
exceto
exceto certas
certas gamaglobulinas,
gamaglobulinas, são
são sintetizadas
sintetizadas
no
no fígado
fígado.
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Avaliação da Função Secretora
Avaliação da Função Secretora







 Lipidograma
Lipidograma







 os
os níveis
níveis séricos
séricos dos
dos triglicerídeos,
triglicerídeos, colesterol
colesterol
e
e fosfolipídios
fosfolipídios e
e ácidos
ácidos graxos
graxos são
são
ocasionalmente
ocasionalmente mensurados
mensurados para
para avaliar
avaliar a
a
função
função hepática
hepática.
.







 raramente
raramente são
são medidas
medidas as
as lipoproteínas
lipoproteínas
(VLDL,
(VLDL, HDL
HDL e
e LDL)
LDL).
.
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Diagnóstico por Imagem
Diagnóstico por Imagem







 Ultrassonografia
Ultrassonografia







 Tomografia
Tomografia computadorizada
computadorizada
Abordagem Diagnóstica
Abordagem Diagnóstica
Biópsia
Biópsia







 Determinar
Determinar o
o diagnóstico
diagnóstico definitivo
definitivo;
;







 Procedimento
Procedimento simples,
simples, fácil
fácil e
e seguro
seguro;
;







 O
O estabelecimento
estabelecimento do
do diagnóstico
diagnóstico
depende
depende do
do tamanho
tamanho da
da amostra
amostra e
e da
da
interpretação
interpretação histológica
histológica.
.
Terapêutica das Hepatopatias
Terapêutica das Hepatopatias
Os
Os objetivos
objetivos do
do tratamento
tratamento da
da doença
doença
hepatobiliar
hepatobiliar em
em cães
cães e
e gatos
gatos são
são:
:
I
I –
– Quando
Quando possível
possível eliminar
eliminar a
a causa
causa
II
II –
– Garantir
Garantir o
o tratamento
tratamento suporte
suporte pelo
pelo período
período
necessário
necessário para
para o
o desenvolvimento
desenvolvimento da
da
regeneração
regeneração hepática
hepática
III
III –
– Prevenir
Prevenir ou
ou tratar
tratar as
as complicações
complicações da
da
insuficiência
insuficiência hepática
hepática como
como encefalopatia,
encefalopatia, ascite,
ascite,
úlceras
úlceras gastrointestinais,
gastrointestinais, coagulopatia
coagulopatia,
, infecção
infecção
e
e endotoxemia
endotoxemia
Terapêutica das Hepatopatias
Terapêutica das Hepatopatias
1
1 –
– Terapia Específica
Terapia Específica
Quando
Quando é
é possível
possível identificar
identificar a
a causa
causa da
da
doença
doença hepática,
hepática, deve
deve ser
ser instituída
instituída a
a terapia
terapia
específica
específica.
.
Terapêutica das Hepatopatias
Terapêutica das Hepatopatias
2
2 –
– Terapia Geral da Insuficiência Hepática
Terapia Geral da Insuficiência Hepática
O
O tratamento
tratamento suporte
suporte e
e a
a prevenção
prevenção das
das
complicações
complicações geralmente
geralmente são
são os
os únicos
únicos
tratamentos
tratamentos possíveis
possíveis para
para várias
várias desordens
desordens
hepáticas
hepáticas.
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
A
A –
– Repouso e Confinamento
Repouso e Confinamento
O
O repouso
repouso promove
promove a
a regeneração
regeneração hepática
hepática
por
por meio
meio do
do incremento
incremento da
da fluxo
fluxo sangüíneo
sangüíneo
hepático,
hepático, diminuição
diminuição do
do trabalho
trabalho hepático
hepático e
e
redução
redução da
da demanda
demanda calórica
calórica e
e nutricional
nutricional de
de
outros
outros tecidos
tecidos.
. Além
Além disso
disso a
a dor
dor e
e o
o aumento
aumento de
de
volume
volume associados
associados ao
ao edema
edema hepático
hepático são
são
minimizados
minimizados pela
pela restrição
restrição do
do exercício
exercício.
.
B
B –
– Restauração do Equilíbrio
Restauração do Equilíbrio
Hidroeletrolítico e Ácido
Hidroeletrolítico e Ácido-
-básico
básico
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
A
A fluidoterapia
fluidoterapia é
é freqüentemente
freqüentemente indicada
indicada no
no
tratamento
tratamento inicial
inicial da
da doença
doença hepática
hepática.
.
Desidratação
Desidratação e
e desequilíbrio
desequilíbrio eletrolítico
eletrolítico ocorrem
ocorrem
secundariamente
secundariamente a
a diminuição
diminuição do
do consumo
consumo e
e
perdas
perdas gastrointestinais
gastrointestinais e
e urinárias
urinárias excessivas
excessivas.
. A
A
hipocalemia
hipocalemia é
é a
a alteração
alteração eletrolítica
eletrolítica mais
mais
comum,
comum, tanto
tanto nos
nos casos
casos agudos
agudos como
como nos
nos
crônicos
crônicos.
.
B
B –
– Restauração do Equilíbrio
Restauração do Equilíbrio
Hidroeletrolítico
Hidroeletrolítico e Ácido
e Ácido-
-básico
básico
•
•Evitar
Evitar a
a alcalose
alcalose na
na encefalopatia
encefalopatia.
.
•
•Adicionar
Adicionar bicarbonato
bicarbonato em
em vez
vez de
de lactato
lactato no
no
tratamento
tratamento da
da acidose
acidose severa
severa.
.
•
•Se
Se houver
houver hipoglicemia,
hipoglicemia, administrar
administrar dextrose
dextrose
a
a 50
50%
% (
(0
0,
,5
5 a
a 1
1 mL/kg
mL/kg IV)
IV).
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
B
B –
– Restauração do Equilíbrio
Restauração do Equilíbrio
Hidroeletrolítico
Hidroeletrolítico e Ácido
e Ácido-
-básico
básico
•
•Adicionar
Adicionar 20
20 a
a 30
30 mEq
mEq KCl
KCl a
a cada
cada litro
litro da
da
solução
solução de
de manutenção
manutenção.
.
•
•Monitorar
Monitorar o
o potássio
potássio sérico
sérico diariamente
diariamente e
e
ajustar
ajustar as
as necessidades
necessidades.
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
C
C –
– Controle da Ascite e do Edema
Controle da Ascite e do Edema
A
A ascite
ascite e
e o
o edema
edema na
na doença
doença hepática
hepática
estão
estão geralmente
geralmente associados
associados a
a hipoalbuminemia
hipoalbuminemia,
,
hipertensão
hipertensão portal
portal e
e retenção
retenção renal
renal de
de sódio
sódio e
e
água
água.
.
O
O tratamento
tratamento primário
primário deve
deve ser
ser direcionado
direcionado
para
para a
a restrição
restrição dietética
dietética do
do sódio
sódio e
e o
o uso
uso de
de
diuréticos
diuréticos que
que promovam
promovam a
a excreção
excreção urinária
urinária do
do
sódio
sódio e
e da
da água
água.
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
Espironolactona
Espironolactona
1 a 2
1 a 2 mg
mg/kg VO 12/12 horas
/kg VO 12/12 horas
Furosemida
Furosemida
1 a 2
1 a 2 mg
mg/kg VO 12/12 horas
/kg VO 12/12 horas
C
C –
– Controle da Ascite e do Edema
Controle da Ascite e do Edema
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
D
D –
– Controle da
Controle da Coagulopatia
Coagulopatia e da Anemia
e da Anemia
Defeitos
Defeitos hemostáticos
hemostáticos associados
associados com
com a
a
doença
doença hepatobiliar
hepatobiliar pode
pode ser
ser atribuído
atribuído a
a CID,
CID,
falha
falha primária
primária dos
dos hepatócitos
hepatócitos em
em sintetizar
sintetizar
fatores
fatores de
de coagulação
coagulação ou
ou deficiência
deficiência de
de vitamina
vitamina
K
K causada
causada pela
pela obstrução
obstrução biliar
biliar
Vitamina K
Vitamina K
5 a 20mg IM ou SC 12/12 horas
5 a 20mg IM ou SC 12/12 horas
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
E
E –
– Controle da Ulceração Gastrointestinal
Controle da Ulceração Gastrointestinal
Cães
Cães com
com doença
doença hepatobiliar
hepatobiliar tem
tem
aumentado
aumentado o
o risco
risco de
de desenvolver
desenvolver ulceração
ulceração
gastrointestinal
gastrointestinal.
. Devem
Devem ser
ser tratados
tratados com
com
inibidores
inibidores dos
dos receptores
receptores H
H2
2.
.
E
E –
– Controle da Ulceração Gastrointestinal
Controle da Ulceração Gastrointestinal
Cimetidina
Cimetidina
5 a 10
5 a 10 mg
mg/kg VO, IM, IV, 6
/kg VO, IM, IV, 6 -
- 8
8 -
- 12 horas
12 horas
Ranitidina
Ranitidina
cão
cão:
: 1,0 a 2,0
1,0 a 2,0 mg
mg/kg VO, IV, 8 horas
/kg VO, IV, 8 horas
gatos
gatos: 2,5 mg/kg IV 12
: 2,5 mg/kg IV 12 hs
hs / 3,5 mg/kg VO 12hs
/ 3,5 mg/kg VO 12hs
Famotidina
Famotidina
Cão: 0,5 a 1,0
Cão: 0,5 a 1,0 mg
mg/kg VO, IM, IV, 12
/kg VO, IM, IV, 12 -
- 24 horas
24 horas
Omeprazol
Omeprazol
Cão: 0,5 a 1mg/kg, VO, 24 horas
Cão: 0,5 a 1mg/kg, VO, 24 horas
Gato: 0,7
Gato: 0,7mg
mg/kg, VO, 24 horas
/kg, VO, 24 horas
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
F
F –
– Controle
Controle da
da Colestase
Colestase
Ácido
Ácido ursodesoxicólico
ursodesoxicólico é
é um
um ácido
ácido dihidroxilado,
dihidroxilado,
não
não tóxico
tóxico –
– diminui
diminui a
a toxicidade
toxicidade dos
dos ácidos
ácidos
biliares
biliares para
para os
os hepatócitos
hepatócitos.
.
A
A dose
dose utilizada
utilizada em
em cães
cães e
e gatos,
gatos, com
com doenças
doenças
hepáticas
hepáticas crônicas,
crônicas, varia
varia entre
entre 10
10 e
e 15
15 mg/kg
mg/kg por
por
dia
dia e,
e, devido
devido às
às suas
suas fortes
fortes propriedades
propriedades
coleréticas,
coleréticas, nunca
nunca deve
deve ser
ser administrado
administrado quando
quando
se
se suspeita
suspeita de
de uma
uma possível
possível obstrução
obstrução dos
dos
ductos
ductos biliares
biliares extrahepáticos
extrahepáticos.
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
G
G -
- Antibióticos
Antibióticos
Antibioticoterapia
Antibioticoterapia é
é indicada
indicada para
para o
o tratamento
tratamento
da
da hepatite
hepatite supurativa,
supurativa, colangiohepatite,
colangiohepatite,
encefalopatia
encefalopatia hepática
hepática e
e prevenção
prevenção da
da
septicemia
septicemia.
.
Penicilina (Ampicilina ou Amoxicilina)
Penicilina (Ampicilina ou Amoxicilina)
Cefalexina
Cefalexina Enrofloxacina
Enrofloxacina Metronidazol
Metronidazol
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
H
H -
- Corticosteróide
Corticosteróide
Corticoterapia
Corticoterapia é
é indicada
indicada para
para o
o tratamento
tratamento da
da
hepatite
hepatite crônica
crônica ativa,
ativa, colangiohepatite
colangiohepatite e
e
hepatopatia
hepatopatia imunomediada
imunomediada.
.
Prednisona
Prednisona Prednisolona
Prednisolona
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
H
H –
– Outras drogas
Outras drogas
Azatioprina
Azatioprina
É
É um
um agente
agente imunossupressor
imunossupressor que
que pode
pode ser
ser
benéfico
benéfico no
no tratamento
tratamento de
de enfermidades
enfermidades
imunomediadas
imunomediadas e
e na
na hepatite
hepatite crônica
crônica ativa
ativa.
.
Colchicina
Colchicina
Tem
Tem sido
sido usada
usada no
no tratamento
tratamento da
da fibrose
fibrose
hepática,
hepática, seqüela
seqüela comum
comum da
da inflamação
inflamação e
e
necrose
necrose hepática
hepática.
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
H
H –
– Outras
Outras drogas
drogas
Silimarina
Silimarina
É
É um
um bioflavonoíde
bioflavonoíde com
com propriedades
propriedades
antioxidantes
antioxidantes.
. Tem
Tem sido
sido usada
usada na
na veterinária
veterinária em
em
cães
cães com
com doença
doença hepática
hepática crônica
crônica e
e para
para
diminuir
diminuir os
os efeitos
efeitos hepáticos
hepáticos dos
dos
anticonvulsivantes
anticonvulsivantes.
.
I
I –
– Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
A
A terapia
terapia dietética
dietética é
é a
a maneira
maneira isolada
isolada mais
mais
importante
importante de
de se
se modificar
modificar o
o curso
curso clínico
clínico
das
das doenças
doenças hepáticas
hepáticas primárias
primárias nos
nos cães
cães
e
e gatos
gatos.
.
Terapêutica Geral
Terapêutica Geral
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
As
As modificações
modificações dietéticas
dietéticas são
são mais
mais
efetivas
efetivas nos
nos animais
animais com
com
enfermidades
enfermidades subagudas
subagudas ou
ou crônicas,
crônicas,
pois
pois normalmente
normalmente estes
estes pacientes
pacientes
desejarão
desejarão consumir
consumir voluntariamente
voluntariamente
quantidades
quantidades suficientes
suficientes de
de nutrientes
nutrientes
e
e calorias
calorias necessárias
necessárias para
para a
a
manutenção
manutenção do
do corpo
corpo e
e para
para a
a
reparação
reparação e
e regeneração
regeneração hepática
hepática
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Geralmente
Geralmente os
os animais
animais com
com
moléstia
moléstia hepática
hepática aguda
aguda e
e grave
grave
não
não têm
têm vontade
vontade de
de ingerir
ingerir
qualquer
qualquer alimento,
alimento, devendo
devendo ser
ser
alimentados
alimentados através
através da
da
obrigatoriedade
obrigatoriedade ou
ou por
por
hiperalimentação
hiperalimentação parenteral,
parenteral, para
para
suprir
suprir suas
suas necessidades
necessidades calóricas
calóricas
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
descanso metabólico
descanso metabólico
mínimo metabolismo de lipídio e
mínimo metabolismo de lipídio e
aminoácido, secreção de bile e
aminoácido, secreção de bile e
gliconeogênese
gliconeogênese
=
=
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Baixa proteína alto valor biológico e alta
Baixa proteína alto valor biológico e alta
digestibilidade
digestibilidade
2g/kg/dia para cães e para gatos 3,5g/kg/dia
2g/kg/dia para cães e para gatos 3,5g/kg/dia
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Proteína
Proteína
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Proteína
Proteína
Proteínas altas em AACR e
Proteínas altas em AACR e
baixas em AAA
baixas em AAA
queijo cottage, ovos e caseína do leite
queijo cottage, ovos e caseína do leite
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Carboidrato
Carboidrato
Alta digestibilidade
Alta digestibilidade
quase nada alcançar o cólon
quase nada alcançar o cólon -
- fermentação
fermentação
bacteriana
bacteriana
Arroz cozido é a fonte de carboidrato ideal na
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doença hepática
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Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Carboidrato
Carboidrato
Altas quantidades de carboidrato na
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dieta promovem um estado de
dieta promovem um estado de
anabolismo onde os aminoácidos
anabolismo onde os aminoácidos
absorvidos no intestino são convertidos
absorvidos no intestino são convertidos
em proteína, em vez de metabolizados
em proteína, em vez de metabolizados
para glicose, o que resultaria em
para glicose, o que resultaria em
formação de amônia
formação de amônia
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Gordura
Gordura
Quantidades moderadas
Quantidades moderadas -
- vitaminas
vitaminas
lipossolúveis, melhorar a palatabilidade e
lipossolúveis, melhorar a palatabilidade e
conteúdo calórico da dieta
conteúdo calórico da dieta
N
Ní
íveis: 6% das calorias da dieta MS
veis: 6% das calorias da dieta MS
ou 1,32 g/kg/dia de gordura na dieta
ou 1,32 g/kg/dia de gordura na dieta
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Vitaminas
Vitaminas

 Vitaminas do complexo B e vitamina C
Vitaminas do complexo B e vitamina C -
- dobrar os
dobrar os
requerimentos diários para cães e gatos com IH
requerimentos diários para cães e gatos com IH

 Vitamina K1
Vitamina K1 -
- suplementação oral
suplementação oral -
- coagulopatias
coagulopatias

 Vitamina E
Vitamina E -
- administração oral de 5
administração oral de 5-
-10 mg de
10 mg de α
α
α
α
α
α
α
α-
-
tocoferol/kg/dia
tocoferol/kg/dia
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Minerais
Minerais
Restrição moderada de sódio



 edema e a ascite
(considerar o uso de diuréticos)
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Modificação Dietética
Modificação Dietética -
- Minerais
Minerais
Suplementar com acetato de zinco
Suplementar com acetato de zinco
Dosagem recomendada: 50 mg/kg/dia
Dosagem recomendada: 50 mg/kg/dia -
- cães e
cães e
gatos
gatos
melhora significativa do estado neurológico
melhora significativa do estado neurológico







 zinco
zinco 	
	
	
	
	
	
	
	 






 eficiência do ciclo da uréia
eficiência do ciclo da uréia







 zinco previne o acúmulo de cobre hepático
zinco previne o acúmulo de cobre hepático
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
•
• Energia
Energia metabolizável
metabolizável da
da dieta
dieta:
:
30
30%
% a
a 50
50%
% –
– proteína
proteína
30
30%
% a
a 40
40%
% -
- gordura
gordura
20
20%
% a
a 30
30%
% -
- carboidratos
carboidratos
Lipidose
Lipidose Hepática
Hepática
• Suporte nutricional completo
Suporte nutricional completo
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
Lipidose
Lipidose Hepática
Hepática
•
• Suplementar
Suplementar com
com:
:
-
- vitamina
vitamina B
B (tiamina)
(tiamina)
-
- carnitina
carnitina
-
- taurina
taurina
-
- vitamina
vitamina E
E e
e K
K
-
- zinco
zinco
-
- arginina (alimento
arginina (alimento enteral
enteral
humano / caseína / soja)
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•
• Uso de sonda
Uso de sonda naso
naso-
-gástrica
gástrica ou tubos
ou tubos
Suporte Nutricional
Suporte Nutricional
•
• Rações
Rações comerciais
comerciais com
com
pequena
pequena quantidade
quantidade de
de cobre
cobre
ou
ou dietas
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caseiras especiais
especiais
•
• Suplementação com zinco
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• Quelantes
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  • 1. Profa Profa. Maria . Maria Clorinda Clorinda Soares Soares Fioravanti Fioravanti Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Clínica Médica dos Pequenos Animais Clínica Médica dos Pequenos Animais
  • 2. É um grande órgão, subdividido em lobos É um grande órgão, subdividido em lobos distintos e situados na porção anterior distintos e situados na porção anterior direita da cavidade abdominal, em estreita direita da cavidade abdominal, em estreita associação ao diafragma e estômago associação ao diafragma e estômago A localização anatômica e a subdivisão A localização anatômica e a subdivisão macroscópica em lobos, difere entre as macroscópica em lobos, difere entre as espécies animais espécies animais Estrutura e Função Estrutura e Função
  • 3. Vista lateral direita do tórax e abdômen do cão Vista lateral direita do tórax e abdômen do cão
  • 4. O O fígado fígado é é a a maior maior glândula glândula isolada isolada do do corpo, corpo, corresponde corresponde de de 1 1, ,3 3% % a a 6 6, ,0 0% % do do peso peso corporal corporal do do organismo organismo. . É É classificada classificada como como glândula glândula tubular tubular composta composta. . Estrutura e Função Estrutura e Função
  • 5. Estrutura e Função Estrutura e Função Aspectos microscópicos Aspectos microscópicos Hepatócito Hepatócito Células dos ductos biliares Células dos ductos biliares Células endoteliais Células endoteliais Células de Células de Kupffer Kupffer Células de Ito Células de Ito Células Células pit pit (NK) (NK)
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Rapapport Rapapport (1973) (1973) Compreende Compreende três três zonas zonas: : zona zona 1 1 - - formada formada pelos pelos hepatócitos hepatócitos localizados localizados em em torno torno do do espaço espaço porta porta (região (região centroacinar centroacinar) ) zona zona 2 2 - - formada formada pelos pelos hepatócitos hepatócitos que que envolvem envolvem a a zona zona 1 1 (região (região mediozonal) mediozonal) zona zona 3 3 - - constituída constituída pelos pelos hepatócitos hepatócitos próximos próximos da da veia veia hepática hepática terminal terminal (região (região periacinar periacinar) ) Ácino Hepático Ácino Hepático
  • 12. Ácino Ácino hepático de hepático de Rappaport Rappaport ( (Engelking Engelking Anwer Anwer, 1992) , 1992)
  • 13. Estrutura e Função Estrutura e Função A fisiologia normal pode ser resumida da seguinte maneira: - - Secreção e excreção de bile Secreção e excreção de bile - - Metabolismo Metabolismo protéico protéico, dos carboidratos e dos lipídios , dos carboidratos e dos lipídios - - Detoxicação Detoxicação e neutralização e neutralização - - Produção de albumina, fibrinogênio, fatores da Produção de albumina, fibrinogênio, fatores da coagulação, coagulação, heparina heparina, ... , ... - - Armazenamento de cobre e ferro Armazenamento de cobre e ferro - - Ativação e síntese de vitaminas Ativação e síntese de vitaminas - - Regulação do volume sanguíneo Regulação do volume sanguíneo - - Atividade fagocitária (células de Atividade fagocitária (células de Kupffer Kupffer) )
  • 14. os sinais da insuficiência hepática somente os sinais da insuficiência hepática somente ocorrem quando mais de 70% do órgão é lesionado ocorrem quando mais de 70% do órgão é lesionado Possui fenomenal capacidade de armazenamento, reservafuncionale poderde regeneração VANTAGENS X DESVANTAGENS VANTAGENS X DESVANTAGENS Particularidades Morfológicas Particularidades Morfológicas
  • 15. Regeneração É É regulada regulada por por diversos diversos hormônios hormônios e e pela pela disponibilidade disponibilidade de de aminoácidos aminoácidos 75% do parênquima hepático 75% do parênquima hepático regenera em 1 mês regenera em 1 mês
  • 16. A A detecção detecção da da doença doença hepática hepática pode pode ser ser o o maior maior desafio desafio diagnóstico diagnóstico do do clínico clínico. . Além Além disso disso vários vários dos dos sinais sinais clínicos clínicos associados associados a a lesão lesão hepática hepática não não são são patognomônicos patognomônicos e e podem podem ser ser observados observados em em outras outras condições condições (icterícia, (icterícia, hepatomegalia hepatomegalia, , dor dor abdominal abdominal anterior anterior e e ascite) ascite)
  • 17. Superação Superação da da reserva reserva funcional funcional Diferença Diferença entre entre falha falha hepática hepática total total e e seletiva seletiva (algumas (algumas funções funções podem podem falhar falhar enquanto enquanto outras outras permanecem permanecem íntegras) íntegras) Falha Falha de de excreção excreção - - citoesqueleto citoesqueleto ( (colestase colestase e e icterícia) icterícia) Falha Falha na na detoxificação detoxificação (encefalopatia) (encefalopatia) Falha Falha na na síntese síntese Falha Hepática Falha Hepática
  • 18. Doença Doença Hepatobiliar Hepatobiliar de Cães e Gatos de Cães e Gatos Principais Principais Causas Causas Doença Doença hepática hepática inflamatória inflamatória não não- -infecciosa infecciosa Doença Doença hepática hepática inflamatória inflamatória infecciosa infecciosa Doença Doença hepática hepática não não- -inflamatória inflamatória
  • 19. Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos Principais Causas - Cães Hepatite Hepatite infecciosa infecciosa canina canina Hepatite Hepatite por por Leptospira Leptospira Infecções Infecções ocasionais ocasionais por por Toxoplasma Toxoplasma, , Neospora Neospora caninum caninum e e Salmonella Salmonella Anormalidades Anormalidades vasculares vasculares do do sistema sistema porta porta Hepatite Hepatite ativa ativa crônica crônica idiopática idiopática Hepatite Hepatite lobular lobular dissecante dissecante
  • 20. Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos Principais Causas - Cães Hepatite ativa crônica relacionada com a raça Hepatite ativa crônica relacionada com a raça - - Dobermans Dobermans, West , West Highland Highland White White Terriers Terriers (possivelmente uma doença de reserva de cobre), (possivelmente uma doença de reserva de cobre), Bedlington Bedlington Terriers Terriers (doença de reserva de cobre (doença de reserva de cobre semelhante à doença de Wilson em humanos) semelhante à doença de Wilson em humanos)
  • 21. Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos Principais Causas - Cães Diabetes mellitus Diabetes mellitus Hepatite ativa crônica associada a reações Hepatite ativa crônica associada a reações idiossincráticas a drogas (primidona, fenitoína) idiossincráticas a drogas (primidona, fenitoína) Colestase associada a reações idiossincráticas a Colestase associada a reações idiossincráticas a drogas (sulfa/trimetoprim, esteróides anabolizantes) drogas (sulfa/trimetoprim, esteróides anabolizantes)
  • 22. Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos Principais Causas - Cães Hepatopatia Hepatopatia por por glicocorticóides glicocorticóides Colecistite Colecistite (possivelmente (possivelmente com com ruptura ruptura do do ducto ducto biliar) biliar) Colelitíase Colelitíase Congestão Congestão passiva passiva grave grave que que leva leva à à fibrose fibrose hepática hepática (insuficiência (insuficiência cardíaca cardíaca associada associada a a dirofilariose dirofilariose) )
  • 23. Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos Principais Causas - Gatos Lipidose Lipidose hepática hepática idiopática idiopática Síndrome Síndrome de de colangite colangite – – colângio colângio- -hepatite hepatite Oclusão Oclusão do do duto duto biliar biliar comum comum (tumores, (tumores, colélitos) colélitos) Síndrome Síndrome da da bile bile com com sedimentos sedimentos Endotoxemia Endotoxemia (hepatopatia (hepatopatia tóxica) tóxica) Peritonite Peritonite infecciosa infecciosa felina felina
  • 24. Doença Hepatobiliar de Cães e Gatos Principais Causas - Gatos Infecções ocasionais com Infecções ocasionais com Toxoplasma Toxoplasma Intoxicação por acetaminofen Intoxicação por acetaminofen Neoplasia (linfossarcoma, doença Neoplasia (linfossarcoma, doença mieloproliferativa, adenocarcinoma do ducto biliar) mieloproliferativa, adenocarcinoma do ducto biliar) Anomalias vasculares portossistêmicas Anomalias vasculares portossistêmicas
  • 25. Disfunção e Insuficiência Hepática Conseqüências Conseqüências da da disfunção disfunção e e insuficiência insuficiência hepática hepática: : 1 1 – – Má Má Nutrição Nutrição 2 2 – – Colestase Colestase e e Icterícia Icterícia 3 3 – – Encefalopatia Encefalopatia Hepática Hepática 4 4 – – Distúrbios Distúrbios Metabólicos Metabólicos 5 5 – – Alterações Alterações Vasculares Vasculares e e Hemodinâmicas Hemodinâmicas 6 6 – – Hemólise Hemólise Intravascular Intravascular
  • 26.
  • 27. Má nutrição na doença hepática Marcadores Marcadores: : • •severa severa perda perda de de peso, peso, • •redução redução da da massa massa muscular, muscular, • •diminuição diminuição da da albumina albumina sérica sérica. . Causas Causas: : Anorexia, Anorexia, náusea, náusea, vômito, vômito, diminuição diminuição na na digestão, digestão, absorção absorção e e metabolização metabolização dos dos nutrientes, nutrientes, quebra quebra acelerada acelerada de de proteínas proteínas e e ineficiente ineficiente síntese síntese protéica protéica. .
  • 28.
  • 29. Bile É É uma uma substância substância complexa complexa contendo contendo: : - -Sais Sais biliares biliares - -Pigmentos Pigmentos biliares biliares - -Fosfatase Fosfatase alcalina alcalina - -Água Água e e eletrólitos eletrólitos - -Lipídios Lipídios (colesterol (colesterol e e fosfolipídios) fosfolipídios) Ácidos biliares Atuam Atuam na na digestão digestão e e absorção absorção de de gordura gordura e e são são produzidos produzidos pelo pelo metabolismo metabolismo do do colesterol colesterol
  • 30. Bilirrubina Produzida Produzida pela pela digestão digestão da da hemoglobina hemoglobina nas nas células células do do sistema sistema mononuclear mononuclear fagocitário fagocitário É É insolúvel insolúvel na na água, água, é é captada captada pelo pelo hepatócito hepatócito (enzima (enzima glucoroniltransferase) glucoroniltransferase) e e é é conjugada conjugada com com o o ácido ácido glucurônico glucurônico. . Dessa Dessa forma forma acrescenta acrescenta- -se se grupamentos grupamentos polares polares à à molécula molécula de de bilirrubina, bilirrubina, tornando tornando- -a a hidrossolúvel hidrossolúvel
  • 31.
  • 32. Icterícia É É o o acúmulo acúmulo de de bilirrubina bilirrubina no no sangue sangue e e nos nos tecidos, tecidos, especialmente especialmente naqueles naqueles ricos ricos em em fibras fibras elásticas elásticas
  • 33. As As causas causas de de hiperbilirrubinemia hiperbilirrubinemia são são: : Superprodução Superprodução de de bilirrubina bilirrubina – – hemólise hemólise Queda Queda na na absorção, absorção, conjugação, conjugação, ou ou secreção secreção da da bilirrubina bilirrubina pelos pelos hepatócitos hepatócitos – – doença doença hepática hepática severa severa Redução Redução no no fluxo fluxo biliar biliar ( (colestase colestase) ) – – resultado resultado de de processos processos obstrutivos obstrutivos extra extra ou ou intra intra- -hepático hepático
  • 34. Icterícia É É um um sinal sinal clínico clínico que que aparece aparece com com frequência frequência nas nas doenças doenças do do fígado fígado e e do do sistema sistema biliar biliar e e também também no no curso curso das das anemias anemias hemolíticas hemolíticas
  • 35. ICTERÍCIA SEM IMPEDIMENTO DO FLUXO BILIAR COM IMPEDIMENTO DO FLUXO BILIAR ICTERÍCIA POR SUPERPRODUÇÃO (HEMOLÍTICA) ICTERÍCIA POR LESÃO DO HEPATÓCITO (HEPATITE) ICTERÍCIA POR ESTASE BILIAR (COLESTASE) COLESTASE PRIMÁRIA INTRA-HEPÁTICA OBSTRUÇÃO BILIAR EXTRA- HEPÁTICA MECÂNICA – aplasia congênita dos ductos, fibrose secundária a hepatite FUNCIONAL
  • 36. Tipo de bilirrubina Tipo de bilirrubina (Indireta ou Não Conjugada e Direta ou (Indireta ou Não Conjugada e Direta ou Conjugada) Conjugada) Hemograma Hemograma Urinálise Urinálise Cor das fezes Cor das fezes Testes de função hepática Testes de função hepática
  • 37.
  • 38. Definição Emergência Emergência clínica clínica de de origem origem multifatorial, multifatorial, caracterizada caracterizada por por estado estado neurológico neurológico anormal anormal em em pacientes pacientes com com insuficiência insuficiência hepática hepática grave grave. . Aparecimento Aparecimento abrupto abrupto ou ou progressivo progressivo e e insidioso insidioso. . Encefalopatia Hepática Encefalopatia Hepática
  • 39.
  • 40. Sintomas • • letargia letargia • • demência demência • • agressividade agressividade • • latidos latidos descontrolados descontrolados • • comportamento comportamento maníaco maníaco • • fraqueza fraqueza muscular muscular • • convulsões convulsões • • ataxia ataxia • • ptilalismo ptilalismo • • coma coma Encefalopatia Hepática Encefalopatia Hepática
  • 41.
  • 42. Tratamento • • supressão ou eliminação de bactéria supressão ou eliminação de bactéria ( (metronidazol metronidazol ou neomicina) ou neomicina) • • soluções formuladas com soluções formuladas com aa aa de cadeia de cadeia ramificada ( ramificada (hepamine hepamine) ) • • fluidoterapia fluidoterapia • • lactulose lactulose • • diminuição do consumo alimentar de proteína diminuição do consumo alimentar de proteína ( ( quantidade quantidade qualidade) qualidade) Encefalopatia Hepática Encefalopatia Hepática
  • 43. Tratamento Prevenção da formação e absorção de toxinas Prevenção da formação e absorção de toxinas entéricas entéricas • • Neomicina (10 a 20 Neomicina (10 a 20 mg mg/kg PO a cada 6 a 8 horas) OU /kg PO a cada 6 a 8 horas) OU • • Metronidazol Metronidazol (7,5 (7,5 mg mg/kg PO 8/8 horas) /kg PO 8/8 horas) • • Lactuolose Lactuolose (0,5 mL/kg PO a cada 6 a 8 horas) (0,5 mL/kg PO a cada 6 a 8 horas) • • Enemas Enemas: : soluções de 15 a 20mL de solução de neomicina a 1% soluções de 15 a 20mL de solução de neomicina a 1% lactulose lactulose (1:3 em água) (1:3 em água) povidona povidona - - iodo diluído iodo diluído Encefalopatia Hepática Encefalopatia Hepática
  • 44.
  • 45. Refletem o tipo e a duração da desordem Refletem o tipo e a duração da desordem hepática hepática As As anormalidades anormalidades metabólicas metabólicas podem podem ser ser: : • • deficiência deficiência de de vitaminas vitaminas • • tendência tendência a a hemorragia hemorragia • • anormalidades anormalidades hematológicas hematológicas • • hipoalbuminemia hipoalbuminemia Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos
  • 46. Deficiência de Vitaminas A A maioria maioria das das vitaminas vitaminas hidrossolúveis hidrossolúveis atuam atuam como como coenzimas coenzimas no no metabolismo metabolismo energético energético e e muitas muitas dessas dessas vias vias são são ativadas ativadas no no fígado fígado. . Ele Ele também também armazena armazena e e ativa ativa algumas algumas vitaminas vitaminas lipossolúveis lipossolúveis Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos
  • 47. Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Tendência a hemorragia Algumas Algumas vezes vezes acompanham acompanham a a insuficiência insuficiência hepática hepática porque porque o o fibrinogênio fibrinogênio e e a a maioria, maioria, senão senão a a totalidade, totalidade, dos dos fatores fatores de de coagulação coagulação são são sintetizados sintetizados pelo pelo fígado fígado
  • 48. Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Tendência a formação de úlceras gástricas Vários Vários mecanismos mecanismos patogênicos patogênicos de de ulceração ulceração gástrica gástrica em em pacientes pacientes com com distúrbios distúrbios hepatobiliares hepatobiliares
  • 49.
  • 50. Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Anormalidades hematológicas Aberrações na morfologia dos eritrócitos Aberrações na morfologia dos eritrócitos Alteração na quantidade ou função das Alteração na quantidade ou função das plaquetas plaquetas Presença de plasma lipêmico ou ictérico Presença de plasma lipêmico ou ictérico Anemia normocítica normocrômica Anemia normocítica normocrômica
  • 51. Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Anormalidades hematológicas Anemia Anemia normocítica normocítica normocrômica normocrômica ineficaz utilização do estoque de ferro ineficaz utilização do estoque de ferro medular medular diminuição da ingestão nutricional diminuição da ingestão nutricional diminuição da disponibilidade de diminuição da disponibilidade de nutrientes nutrientes níveis inadequados de níveis inadequados de eritropoietina eritropoietina perdas sangüíneas crônicas perdas sangüíneas crônicas diminuição do período de sobrevida das diminuição do período de sobrevida das hemácias hemácias
  • 52. Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Hipoalbuminemia É É conseqüência conseqüência tanto tanto da da queda queda de de produção produção hepática hepática da da albumina albumina quanto quanto do do aumento aumento da da perda, perda, no no fluido fluido ascítico ascítico e e pelo pelo intestino intestino
  • 53. Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Polidpsia e Poliúria • •Sensação Sensação de de sede sede alterada alterada • •Retardo Retardo na na degradação degradação da da aldosterona aldosterona • •Função Função alterada alterada dos dos osmorreceptores osmorreceptores na na veia veia porta porta • •Baixo Baixo gradiente gradiente de de concentração concentração da da medula medula renal renal associado associado com com a a diminuição diminuição da da uréia uréia • •Retardo Retardo na na degradação degradação do do cortisol cortisol • •Hipocalemia Hipocalemia persistente persistente
  • 54.
  • 55. Alterações Vasculares e Hemodinâmicas Alterações Vasculares e Hemodinâmicas Freqüentemente a doença hepática Freqüentemente a doença hepática crônica é acompanhada por extensa crônica é acompanhada por extensa cicatrização do fígado, o que aumenta a cicatrização do fígado, o que aumenta a resistência ao fluxo sangüíneo resistência ao fluxo sangüíneo
  • 56. Alterações Vasculares e Hemodinâmicas Alterações Vasculares e Hemodinâmicas Conseqüências: Anastomoses vasculares Anastomoses vasculares portossistêmicas portossistêmicas adquiridas adquiridas Transudação de fluido para a cavidade Transudação de fluido para a cavidade abdominal abdominal – – ASCITE ASCITE
  • 57. Alterações Vasculares e Hemodinâmicas Alterações Vasculares e Hemodinâmicas Anastomoses vasculares portossistêmicas Anastomoses vasculares portossistêmicas adquiridas adquiridas resultado da hipertensão venosa portal resultado da hipertensão venosa portal qualquer desarranjo no fluxo portal tem o qualquer desarranjo no fluxo portal tem o potencial de afetar toda a circulação portal potencial de afetar toda a circulação portal (carência de válvulas) (carência de válvulas) desenvolvimento de desvio colateral para a desenvolvimento de desvio colateral para a circulação sistêmica circulação sistêmica
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Hemólise Intravascular A A insuficiência insuficiência hepática hepática aguda aguda pode pode estar estar acompanhada acompanhada por por uma uma grave grave hemólise hemólise intravascular, intravascular, cuja cuja causa causa é é indeterminada indeterminada
  • 62.
  • 63. Infecção e Endotoxemia Animais Animais com com problema problema hepático hepático podem podem apresentar apresentar predisposição predisposição para para infecções, infecções, entretanto entretanto isto isto não não é é freqüente freqüente. . As As bactérias bactérias entéricas entéricas ou ou endotoxinas endotoxinas ganham ganham a a circulação circulação sistêmica sistêmica devido devido a a falhas falhas na na função função das das células células de de Kupfer Kupfer ou ou em em decorrência decorrência de de anastomoses anastomoses portosistêmicas portosistêmicas. .
  • 64. Principais Achados Clínicos Principais Achados Clínicos Sinais Clínicos Gerais: Sinais Clínicos Gerais: Anorexia Anorexia Depressão Depressão Letargia Letargia Perda de peso Perda de peso Pequena estatura corpórea Pequena estatura corpórea Pelagem rala e sem brilho Pelagem rala e sem brilho Náuseas e vômitos Náuseas e vômitos Diarréia Diarréia Desidratação Desidratação Acidose ou Acidose ou alcalemia alcalemia
  • 65. Principais Achados Clínicos Principais Achados Clínicos Sinais Específicos: Sinais Específicos: Aumento do volume abdominal Aumento do volume abdominal ( (organomegalia organomegalia, efusão e hipotonia muscular) , efusão e hipotonia muscular) Icterícia Icterícia Fezes Fezes acólicas acólicas Encefalopatia Encefalopatia Coagulopatias Coagulopatias Poliúria Poliúria Polidpsia Polidpsia
  • 66.
  • 67. Hepatopatia Hepatopatia mais mais comum comum em em gatos, gatos, que que na na maioria maioria das das vezes vezes afeta afeta gatos gatos privados privados de de alimento alimento ou ou que que passaram passaram por por períodos períodos de de anorexia anorexia. . Doença Doença primária primária ou ou secundária secundária a a outro outro processo processo causador causador de de anorexia anorexia. . As As doenças doenças de de base base mais mais comumente comumente identificadas identificadas são são pancreatite pancreatite, , doença doença inflamatória inflamatória intestinal intestinal e e colangio colangio- -hepatite hepatite. .
  • 68. Estresse Estresse → → Anorexia Anorexia → → Mobilização Mobilização de de lipídios lipídios para para o o fígado fígado Anorexia Anorexia crônica crônica: : ↓ ↓ glicose glicose → → ↓ ↓ insulina insulina e e ↑ ↑ glucagon glucagon Aceleração Aceleração da da lipólise lipólise periférica periférica e e liberação liberação maciça maciça de de ácidos ácidos graxos graxos livres livres na na circulação circulação sanguínea, sanguínea, que que são são capturados capturados pelo pelo fígado fígado e e convertidos convertidos em em triglicerídeos, triglicerídeos, que que terminam terminam por por se se acumular acumular em em vacúolos vacúolos nos nos hepatócitos hepatócitos. .
  • 69. Anorexia Anorexia por por tempo tempo prolongado prolongado Letargia Letargia Vômito Vômito Constipação Constipação ou ou diarréia diarréia Perda Perda de de peso, peso, que que pode pode exceder exceder 25 25% % do do peso peso anterior anterior
  • 70. É É uma uma condição condição causada causada por por acúmulo acúmulo anormal anormal de de cobre cobre no no fígado, fígado, que que leva leva hepatite hepatite crônica crônica ativa ativa com com fibrose fibrose hepática hepática. . É É consequência consequência da da doença doença primária, primária, relacionada relacionada a a alteração alteração genética genética no no metabolismo metabolismo do do cobre cobre. . Labrador Retriever Bedlington Terrier Doberman
  • 71. Letargia Letargia Depressão Depressão Anorexia Anorexia Perda de peso Perda de peso Vomito Vomito Diarréia Diarréia Polidpsia Polidpsia e poliúria e poliúria Ascite Ascite Icterícia Icterícia Melena Melena Encefalopatia hepática Encefalopatia hepática
  • 72. Agora vamos ver Agora vamos ver com diagnosticar e com diagnosticar e tratar as doenças tratar as doenças hepáticas hepáticas
  • 73. Anamnese Anamnese Sinais Clínicos Sinais Clínicos Provas Laboratoriais Provas Laboratoriais Diagnóstico por Imagem Diagnóstico por Imagem Biópsia Biópsia Diagnóstico da Doença Diagnóstico da Doença Hepática Hepática
  • 74. Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica Testes Bioquímicos Laboratoriais Testes Bioquímicos Laboratoriais Detectam Detectam uma uma alteração alteração hepatocelular hepatocelular, , estase estase biliar biliar ou ou disfunção disfunção metabólica metabólica Não Não determinam determinam a a exata exata natureza natureza da da lesão lesão - - causa causa e e distribuição distribuição Não Não fornecem fornecem informações informações sobre sobre a a reversibilidade reversibilidade da da lesão lesão ou ou o o estado estado de de funcionabilidade funcionabilidade do do órgão órgão
  • 75. Devido Devido a a multiplicidade multiplicidade de de funções funções do do fígado fígado a a exploração exploração hepática hepática deve deve basear basear- -se se nos nos testes testes de de: : integridade integridade celular celular - - enzimas enzimas dos dos hepatócitos hepatócitos e e ductos ductos biliares biliares função função excretora excretora biliar biliar - - bilirrubina bilirrubina e e ácidos ácidos biliares biliares insuficiência insuficiência hepatocelular hepatocelular - - proteínas proteínas e e lipídios lipídios testes testes de de reação reação inflamatória inflamatória - - globulinas globulinas e e fibrinogênio fibrinogênio Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica
  • 76. Principais Principais Enzimas Enzimas Alanina Alanina aminotransferase aminotransferase (ALT) (ALT) enzima enzima citosólica citosólica, , hepatoespecífica hepatoespecífica no no cão cão e e gato, gato, embora embora esteja esteja também também presente presente no no coração coração e e rins rins. . as maiores elevações ocorrem em associação as maiores elevações ocorrem em associação com necrose e inflamação com necrose e inflamação hepatocelular hepatocelular. . Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica
  • 77. Principais Principais Enzimas Enzimas Fosfatase Fosfatase alcalina (ALP) alcalina (ALP) está está presente presente no no citoplasma citoplasma de de todas todas as as células células epiteliais epiteliais e e ósseas, ósseas, é é excretada excretada na na bile bile. . No No cão cão apresenta apresenta elevada elevada sensibilidade, sensibilidade, mas mas baixa baixa especificidade especificidade. . No No gato gato tem tem sensibilidade sensibilidade menor, menor, mas mas é é mais mais específica específica. . os os maiores maiores aumentos aumentos estão estão associados associados a a distúrbios distúrbios colestáticos colestáticos difusos difusos ou ou focais focais e e neoplasias neoplasias hepáticas hepáticas. . Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica
  • 78. Outras Outras Enzimas Enzimas Gama Gama glutamiltransferase glutamiltransferase (GGT) (GGT) a a maior maior parte parte das das células células do do organismo organismo contém contém GGT, GGT, sendo sendo também também detectada detectada nas nas células células dos dos ductos ductos biliares, biliares, indicando indicando lesão lesão biliar biliar. . o o aumento aumento na na atividade atividade sérica sérica está está comumente comumente associado associado a a colestase colestase intra intra e e extra extra hepática hepática e e a a pancratite pancratite. . Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica
  • 79. Outras Enzimas Outras Enzimas Sorbitol Sorbitol desidrogenase desidrogenase (SDH) (SDH) relativamente relativamente hepatoespecífico hepatoespecífico na na maioria maioria das das espécies espécies. . Ornitina Ornitina carbamiltransferase carbamiltransferase (OCH) (OCH) hepatoespecífica hepatoespecífica, porém não fornece mais , porém não fornece mais informações que as informações que as transaminases transaminases. . Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica
  • 80. Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica Avaliação da Função Excretora Avaliação da Função Excretora Bilirrubina Bilirrubina valores valores plasmáticos plasmáticos são são diretamente diretamente proporcionais proporcionais a a produção produção e e inversamente inversamente proporcionais proporcionais ao ao clearence clearence do do hepatócito hepatócito. . a a distribuição distribuição em em conjugada conjugada e e não não conjugada conjugada permite permite inferir inferir sobre sobre as as causas causas do do aumento aumento. .
  • 81. Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica Avaliação da Função Secretora Avaliação da Função Secretora Proteínas Proteínas a a determinação determinação dos dos valores valores da da proteína proteína plasmática plasmática total total e e de de suas suas frações frações fornecem fornecem importantes importantes informações informações sobre sobre o o estado estado fisiológico fisiológico e e enfermidades enfermidades dos dos animais animais. . albumina albumina globulinas globulinas fibrinogênio fibrinogênio a a albumina, albumina, o o fibrinogênio fibrinogênio e e as as globulinas, globulinas, exceto exceto certas certas gamaglobulinas, gamaglobulinas, são são sintetizadas sintetizadas no no fígado fígado. .
  • 82. Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica Avaliação da Função Secretora Avaliação da Função Secretora Lipidograma Lipidograma os os níveis níveis séricos séricos dos dos triglicerídeos, triglicerídeos, colesterol colesterol e e fosfolipídios fosfolipídios e e ácidos ácidos graxos graxos são são ocasionalmente ocasionalmente mensurados mensurados para para avaliar avaliar a a função função hepática hepática. . raramente raramente são são medidas medidas as as lipoproteínas lipoproteínas (VLDL, (VLDL, HDL HDL e e LDL) LDL). .
  • 83. Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica Diagnóstico por Imagem Diagnóstico por Imagem Ultrassonografia Ultrassonografia Tomografia Tomografia computadorizada computadorizada
  • 84. Abordagem Diagnóstica Abordagem Diagnóstica Biópsia Biópsia Determinar Determinar o o diagnóstico diagnóstico definitivo definitivo; ; Procedimento Procedimento simples, simples, fácil fácil e e seguro seguro; ; O O estabelecimento estabelecimento do do diagnóstico diagnóstico depende depende do do tamanho tamanho da da amostra amostra e e da da interpretação interpretação histológica histológica. .
  • 85. Terapêutica das Hepatopatias Terapêutica das Hepatopatias Os Os objetivos objetivos do do tratamento tratamento da da doença doença hepatobiliar hepatobiliar em em cães cães e e gatos gatos são são: : I I – – Quando Quando possível possível eliminar eliminar a a causa causa II II – – Garantir Garantir o o tratamento tratamento suporte suporte pelo pelo período período necessário necessário para para o o desenvolvimento desenvolvimento da da regeneração regeneração hepática hepática III III – – Prevenir Prevenir ou ou tratar tratar as as complicações complicações da da insuficiência insuficiência hepática hepática como como encefalopatia, encefalopatia, ascite, ascite, úlceras úlceras gastrointestinais, gastrointestinais, coagulopatia coagulopatia, , infecção infecção e e endotoxemia endotoxemia
  • 86. Terapêutica das Hepatopatias Terapêutica das Hepatopatias 1 1 – – Terapia Específica Terapia Específica Quando Quando é é possível possível identificar identificar a a causa causa da da doença doença hepática, hepática, deve deve ser ser instituída instituída a a terapia terapia específica específica. .
  • 87. Terapêutica das Hepatopatias Terapêutica das Hepatopatias 2 2 – – Terapia Geral da Insuficiência Hepática Terapia Geral da Insuficiência Hepática O O tratamento tratamento suporte suporte e e a a prevenção prevenção das das complicações complicações geralmente geralmente são são os os únicos únicos tratamentos tratamentos possíveis possíveis para para várias várias desordens desordens hepáticas hepáticas. .
  • 88. Terapêutica Geral Terapêutica Geral A A – – Repouso e Confinamento Repouso e Confinamento O O repouso repouso promove promove a a regeneração regeneração hepática hepática por por meio meio do do incremento incremento da da fluxo fluxo sangüíneo sangüíneo hepático, hepático, diminuição diminuição do do trabalho trabalho hepático hepático e e redução redução da da demanda demanda calórica calórica e e nutricional nutricional de de outros outros tecidos tecidos. . Além Além disso disso a a dor dor e e o o aumento aumento de de volume volume associados associados ao ao edema edema hepático hepático são são minimizados minimizados pela pela restrição restrição do do exercício exercício. .
  • 89. B B – – Restauração do Equilíbrio Restauração do Equilíbrio Hidroeletrolítico e Ácido Hidroeletrolítico e Ácido- -básico básico Terapêutica Geral Terapêutica Geral A A fluidoterapia fluidoterapia é é freqüentemente freqüentemente indicada indicada no no tratamento tratamento inicial inicial da da doença doença hepática hepática. . Desidratação Desidratação e e desequilíbrio desequilíbrio eletrolítico eletrolítico ocorrem ocorrem secundariamente secundariamente a a diminuição diminuição do do consumo consumo e e perdas perdas gastrointestinais gastrointestinais e e urinárias urinárias excessivas excessivas. . A A hipocalemia hipocalemia é é a a alteração alteração eletrolítica eletrolítica mais mais comum, comum, tanto tanto nos nos casos casos agudos agudos como como nos nos crônicos crônicos. .
  • 90. B B – – Restauração do Equilíbrio Restauração do Equilíbrio Hidroeletrolítico Hidroeletrolítico e Ácido e Ácido- -básico básico • •Evitar Evitar a a alcalose alcalose na na encefalopatia encefalopatia. . • •Adicionar Adicionar bicarbonato bicarbonato em em vez vez de de lactato lactato no no tratamento tratamento da da acidose acidose severa severa. . • •Se Se houver houver hipoglicemia, hipoglicemia, administrar administrar dextrose dextrose a a 50 50% % ( (0 0, ,5 5 a a 1 1 mL/kg mL/kg IV) IV). . Terapêutica Geral Terapêutica Geral
  • 91. B B – – Restauração do Equilíbrio Restauração do Equilíbrio Hidroeletrolítico Hidroeletrolítico e Ácido e Ácido- -básico básico • •Adicionar Adicionar 20 20 a a 30 30 mEq mEq KCl KCl a a cada cada litro litro da da solução solução de de manutenção manutenção. . • •Monitorar Monitorar o o potássio potássio sérico sérico diariamente diariamente e e ajustar ajustar as as necessidades necessidades. . Terapêutica Geral Terapêutica Geral
  • 92. C C – – Controle da Ascite e do Edema Controle da Ascite e do Edema A A ascite ascite e e o o edema edema na na doença doença hepática hepática estão estão geralmente geralmente associados associados a a hipoalbuminemia hipoalbuminemia, , hipertensão hipertensão portal portal e e retenção retenção renal renal de de sódio sódio e e água água. . O O tratamento tratamento primário primário deve deve ser ser direcionado direcionado para para a a restrição restrição dietética dietética do do sódio sódio e e o o uso uso de de diuréticos diuréticos que que promovam promovam a a excreção excreção urinária urinária do do sódio sódio e e da da água água. . Terapêutica Geral Terapêutica Geral
  • 93. Terapêutica Geral Terapêutica Geral Espironolactona Espironolactona 1 a 2 1 a 2 mg mg/kg VO 12/12 horas /kg VO 12/12 horas Furosemida Furosemida 1 a 2 1 a 2 mg mg/kg VO 12/12 horas /kg VO 12/12 horas C C – – Controle da Ascite e do Edema Controle da Ascite e do Edema
  • 94. Terapêutica Geral Terapêutica Geral D D – – Controle da Controle da Coagulopatia Coagulopatia e da Anemia e da Anemia Defeitos Defeitos hemostáticos hemostáticos associados associados com com a a doença doença hepatobiliar hepatobiliar pode pode ser ser atribuído atribuído a a CID, CID, falha falha primária primária dos dos hepatócitos hepatócitos em em sintetizar sintetizar fatores fatores de de coagulação coagulação ou ou deficiência deficiência de de vitamina vitamina K K causada causada pela pela obstrução obstrução biliar biliar Vitamina K Vitamina K 5 a 20mg IM ou SC 12/12 horas 5 a 20mg IM ou SC 12/12 horas
  • 95. Terapêutica Geral Terapêutica Geral E E – – Controle da Ulceração Gastrointestinal Controle da Ulceração Gastrointestinal Cães Cães com com doença doença hepatobiliar hepatobiliar tem tem aumentado aumentado o o risco risco de de desenvolver desenvolver ulceração ulceração gastrointestinal gastrointestinal. . Devem Devem ser ser tratados tratados com com inibidores inibidores dos dos receptores receptores H H2 2. .
  • 96. E E – – Controle da Ulceração Gastrointestinal Controle da Ulceração Gastrointestinal Cimetidina Cimetidina 5 a 10 5 a 10 mg mg/kg VO, IM, IV, 6 /kg VO, IM, IV, 6 - - 8 8 - - 12 horas 12 horas Ranitidina Ranitidina cão cão: : 1,0 a 2,0 1,0 a 2,0 mg mg/kg VO, IV, 8 horas /kg VO, IV, 8 horas gatos gatos: 2,5 mg/kg IV 12 : 2,5 mg/kg IV 12 hs hs / 3,5 mg/kg VO 12hs / 3,5 mg/kg VO 12hs Famotidina Famotidina Cão: 0,5 a 1,0 Cão: 0,5 a 1,0 mg mg/kg VO, IM, IV, 12 /kg VO, IM, IV, 12 - - 24 horas 24 horas Omeprazol Omeprazol Cão: 0,5 a 1mg/kg, VO, 24 horas Cão: 0,5 a 1mg/kg, VO, 24 horas Gato: 0,7 Gato: 0,7mg mg/kg, VO, 24 horas /kg, VO, 24 horas
  • 97. Terapêutica Geral Terapêutica Geral F F – – Controle Controle da da Colestase Colestase Ácido Ácido ursodesoxicólico ursodesoxicólico é é um um ácido ácido dihidroxilado, dihidroxilado, não não tóxico tóxico – – diminui diminui a a toxicidade toxicidade dos dos ácidos ácidos biliares biliares para para os os hepatócitos hepatócitos. . A A dose dose utilizada utilizada em em cães cães e e gatos, gatos, com com doenças doenças hepáticas hepáticas crônicas, crônicas, varia varia entre entre 10 10 e e 15 15 mg/kg mg/kg por por dia dia e, e, devido devido às às suas suas fortes fortes propriedades propriedades coleréticas, coleréticas, nunca nunca deve deve ser ser administrado administrado quando quando se se suspeita suspeita de de uma uma possível possível obstrução obstrução dos dos ductos ductos biliares biliares extrahepáticos extrahepáticos. .
  • 98. Terapêutica Geral Terapêutica Geral G G - - Antibióticos Antibióticos Antibioticoterapia Antibioticoterapia é é indicada indicada para para o o tratamento tratamento da da hepatite hepatite supurativa, supurativa, colangiohepatite, colangiohepatite, encefalopatia encefalopatia hepática hepática e e prevenção prevenção da da septicemia septicemia. . Penicilina (Ampicilina ou Amoxicilina) Penicilina (Ampicilina ou Amoxicilina) Cefalexina Cefalexina Enrofloxacina Enrofloxacina Metronidazol Metronidazol
  • 99. Terapêutica Geral Terapêutica Geral H H - - Corticosteróide Corticosteróide Corticoterapia Corticoterapia é é indicada indicada para para o o tratamento tratamento da da hepatite hepatite crônica crônica ativa, ativa, colangiohepatite colangiohepatite e e hepatopatia hepatopatia imunomediada imunomediada. . Prednisona Prednisona Prednisolona Prednisolona
  • 100. Terapêutica Geral Terapêutica Geral H H – – Outras drogas Outras drogas Azatioprina Azatioprina É É um um agente agente imunossupressor imunossupressor que que pode pode ser ser benéfico benéfico no no tratamento tratamento de de enfermidades enfermidades imunomediadas imunomediadas e e na na hepatite hepatite crônica crônica ativa ativa. . Colchicina Colchicina Tem Tem sido sido usada usada no no tratamento tratamento da da fibrose fibrose hepática, hepática, seqüela seqüela comum comum da da inflamação inflamação e e necrose necrose hepática hepática. .
  • 101. Terapêutica Geral Terapêutica Geral H H – – Outras Outras drogas drogas Silimarina Silimarina É É um um bioflavonoíde bioflavonoíde com com propriedades propriedades antioxidantes antioxidantes. . Tem Tem sido sido usada usada na na veterinária veterinária em em cães cães com com doença doença hepática hepática crônica crônica e e para para diminuir diminuir os os efeitos efeitos hepáticos hepáticos dos dos anticonvulsivantes anticonvulsivantes. .
  • 102. I I – – Suporte Nutricional Suporte Nutricional A A terapia terapia dietética dietética é é a a maneira maneira isolada isolada mais mais importante importante de de se se modificar modificar o o curso curso clínico clínico das das doenças doenças hepáticas hepáticas primárias primárias nos nos cães cães e e gatos gatos. . Terapêutica Geral Terapêutica Geral
  • 103. Suporte Nutricional Suporte Nutricional As As modificações modificações dietéticas dietéticas são são mais mais efetivas efetivas nos nos animais animais com com enfermidades enfermidades subagudas subagudas ou ou crônicas, crônicas, pois pois normalmente normalmente estes estes pacientes pacientes desejarão desejarão consumir consumir voluntariamente voluntariamente quantidades quantidades suficientes suficientes de de nutrientes nutrientes e e calorias calorias necessárias necessárias para para a a manutenção manutenção do do corpo corpo e e para para a a reparação reparação e e regeneração regeneração hepática hepática
  • 104. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Geralmente Geralmente os os animais animais com com moléstia moléstia hepática hepática aguda aguda e e grave grave não não têm têm vontade vontade de de ingerir ingerir qualquer qualquer alimento, alimento, devendo devendo ser ser alimentados alimentados através através da da obrigatoriedade obrigatoriedade ou ou por por hiperalimentação hiperalimentação parenteral, parenteral, para para suprir suprir suas suas necessidades necessidades calóricas calóricas
  • 105. Suporte Nutricional Suporte Nutricional descanso metabólico descanso metabólico mínimo metabolismo de lipídio e mínimo metabolismo de lipídio e aminoácido, secreção de bile e aminoácido, secreção de bile e gliconeogênese gliconeogênese = =
  • 106. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Baixa proteína alto valor biológico e alta Baixa proteína alto valor biológico e alta digestibilidade digestibilidade 2g/kg/dia para cães e para gatos 3,5g/kg/dia 2g/kg/dia para cães e para gatos 3,5g/kg/dia Modificação Dietética Modificação Dietética - - Proteína Proteína
  • 107. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Proteína Proteína Proteínas altas em AACR e Proteínas altas em AACR e baixas em AAA baixas em AAA queijo cottage, ovos e caseína do leite queijo cottage, ovos e caseína do leite
  • 108. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Carboidrato Carboidrato Alta digestibilidade Alta digestibilidade quase nada alcançar o cólon quase nada alcançar o cólon - - fermentação fermentação bacteriana bacteriana Arroz cozido é a fonte de carboidrato ideal na Arroz cozido é a fonte de carboidrato ideal na doença hepática doença hepática
  • 109. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Carboidrato Carboidrato Altas quantidades de carboidrato na Altas quantidades de carboidrato na dieta promovem um estado de dieta promovem um estado de anabolismo onde os aminoácidos anabolismo onde os aminoácidos absorvidos no intestino são convertidos absorvidos no intestino são convertidos em proteína, em vez de metabolizados em proteína, em vez de metabolizados para glicose, o que resultaria em para glicose, o que resultaria em formação de amônia formação de amônia
  • 110. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Gordura Gordura Quantidades moderadas Quantidades moderadas - - vitaminas vitaminas lipossolúveis, melhorar a palatabilidade e lipossolúveis, melhorar a palatabilidade e conteúdo calórico da dieta conteúdo calórico da dieta N Ní íveis: 6% das calorias da dieta MS veis: 6% das calorias da dieta MS ou 1,32 g/kg/dia de gordura na dieta ou 1,32 g/kg/dia de gordura na dieta
  • 111. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Vitaminas Vitaminas Vitaminas do complexo B e vitamina C Vitaminas do complexo B e vitamina C - - dobrar os dobrar os requerimentos diários para cães e gatos com IH requerimentos diários para cães e gatos com IH Vitamina K1 Vitamina K1 - - suplementação oral suplementação oral - - coagulopatias coagulopatias Vitamina E Vitamina E - - administração oral de 5 administração oral de 5- -10 mg de 10 mg de α α α α α α α α- - tocoferol/kg/dia tocoferol/kg/dia
  • 112. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Minerais Minerais Restrição moderada de sódio edema e a ascite (considerar o uso de diuréticos)
  • 113. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Modificação Dietética Modificação Dietética - - Minerais Minerais Suplementar com acetato de zinco Suplementar com acetato de zinco Dosagem recomendada: 50 mg/kg/dia Dosagem recomendada: 50 mg/kg/dia - - cães e cães e gatos gatos melhora significativa do estado neurológico melhora significativa do estado neurológico zinco zinco eficiência do ciclo da uréia eficiência do ciclo da uréia zinco previne o acúmulo de cobre hepático zinco previne o acúmulo de cobre hepático
  • 114. Suporte Nutricional Suporte Nutricional • • Energia Energia metabolizável metabolizável da da dieta dieta: : 30 30% % a a 50 50% % – – proteína proteína 30 30% % a a 40 40% % - - gordura gordura 20 20% % a a 30 30% % - - carboidratos carboidratos Lipidose Lipidose Hepática Hepática • Suporte nutricional completo Suporte nutricional completo
  • 115. Suporte Nutricional Suporte Nutricional Lipidose Lipidose Hepática Hepática • • Suplementar Suplementar com com: : - - vitamina vitamina B B (tiamina) (tiamina) - - carnitina carnitina - - taurina taurina - - vitamina vitamina E E e e K K - - zinco zinco - - arginina (alimento arginina (alimento enteral enteral humano / caseína / soja) humano / caseína / soja) • • Uso de sonda Uso de sonda naso naso- -gástrica gástrica ou tubos ou tubos
  • 116. Suporte Nutricional Suporte Nutricional • • Rações Rações comerciais comerciais com com pequena pequena quantidade quantidade de de cobre cobre ou ou dietas dietas caseiras caseiras especiais especiais • • Suplementação com zinco Suplementação com zinco • • Quelantes Quelantes do cobre do cobre Alimentos com baixos teores de cobre Alimentos com baixos teores de cobre – – ricota, ovos, frango, ricota, ovos, frango, peixe, arroz e macarrão peixe, arroz e macarrão Doença da Estocagem do Cobre Doença da Estocagem do Cobre