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Considerações sobre uma  Sondagem da Escrita  nas séries iniciais do  Ensino  Fundamental
A sondagem da escrita é um recurso essencial para o professor alfabetizador, pois permite identificar quais hipóteses as crianças têm acerca do funcionamento da língua.
Só assim o professor estará apto a realizar mediações que permitam efetivamente  a construção da base alfabética da escrita.
Apresento a seguir uma breve análise dos níveis conceptuais lingüísticos, os quais aparecem com a nomenclatura mais conhecida entre os professores:
1.    Nível Pré-silábico:dividido em 3 fases   a)        Fase Pictórica: a criança registra garatujas e desenhos. Exemplo:  (FLOR)
  b)   Fase Gráfica Primitiva: a criança registra símbolos ou letras misturadas com números. Exemplo: NO21 (CARRO)  RV6N (ÁRVORE)
c)    Fase Pré-Silábica: a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos. Exemplo: TRAQ (CASA)  AIVNOAXE (ABACAXI)
Nível 2: Silábico a criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional. Por exemplo: AO ( GATO) ou TF ( GATO)
Nível 3: Silábico- Alfabético é um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba. Por exemplo:  TOAT (TOMATE)
Nível 4: Alfabético a criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização. Exemplo: ela sabe que os sons L e A são grafados LA e que T e A são grafados TA e que, juntos, significam LATA.
Algumas conclusões Neste contexto é preciso que o professor possua conhecimentos e habilidades específicos, os quais permitirá a ele dirigir e orientar com segurança as tentativas de escrita da criança, saber identificar em que estágio do processo de apropriação do sistema a criança se encontra, saber interpretar as hipóteses, selecionar e organizar dados, decidindo que aspectos devem ser priorizados e saber, acima de tudo, levar a criança a confrontar  as suas hipóteses com as convenções e regras do sistema  e a partir de tudo isso conduzí-la à escrita ortográfica.
Texto e Formatação: Magna Felix Lima Música: Enya  Stationary Brigitta Contato: magnafelix@ig.com.br Todos os direitos Reservados Repasse sem retirar os créditos Créditos:

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Fases da Escrita

  • 1. Considerações sobre uma Sondagem da Escrita nas séries iniciais do Ensino Fundamental
  • 2. A sondagem da escrita é um recurso essencial para o professor alfabetizador, pois permite identificar quais hipóteses as crianças têm acerca do funcionamento da língua.
  • 3. Só assim o professor estará apto a realizar mediações que permitam efetivamente a construção da base alfabética da escrita.
  • 4. Apresento a seguir uma breve análise dos níveis conceptuais lingüísticos, os quais aparecem com a nomenclatura mais conhecida entre os professores:
  • 5. 1.   Nível Pré-silábico:dividido em 3 fases   a)       Fase Pictórica: a criança registra garatujas e desenhos. Exemplo:  (FLOR)
  • 6.   b)  Fase Gráfica Primitiva: a criança registra símbolos ou letras misturadas com números. Exemplo: NO21 (CARRO)  RV6N (ÁRVORE)
  • 7. c)   Fase Pré-Silábica: a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos. Exemplo: TRAQ (CASA) AIVNOAXE (ABACAXI)
  • 8. Nível 2: Silábico a criança conta os “pedaços sonoros”, isto é, as sílabas, e coloca um símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de cada sílaba corresponder a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional. Por exemplo: AO ( GATO) ou TF ( GATO)
  • 9. Nível 3: Silábico- Alfabético é um momento conflitante, pois a criança precisa negar a lógica do nível silábico. É quando o valor sonoro torna-se imperioso, e a criança começa a acrescentar letras principalmente na primeira sílaba. Por exemplo: TOAT (TOMATE)
  • 10. Nível 4: Alfabético a criança reconstrói o sistema lingüístico e compreende a sua organização. Exemplo: ela sabe que os sons L e A são grafados LA e que T e A são grafados TA e que, juntos, significam LATA.
  • 11. Algumas conclusões Neste contexto é preciso que o professor possua conhecimentos e habilidades específicos, os quais permitirá a ele dirigir e orientar com segurança as tentativas de escrita da criança, saber identificar em que estágio do processo de apropriação do sistema a criança se encontra, saber interpretar as hipóteses, selecionar e organizar dados, decidindo que aspectos devem ser priorizados e saber, acima de tudo, levar a criança a confrontar as suas hipóteses com as convenções e regras do sistema e a partir de tudo isso conduzí-la à escrita ortográfica.
  • 12. Texto e Formatação: Magna Felix Lima Música: Enya Stationary Brigitta Contato: magnafelix@ig.com.br Todos os direitos Reservados Repasse sem retirar os créditos Créditos: