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GRAMÁTICAFRENTE 1
1. (UNISAL) – O texto a seguir encontra-se fora de ordem. Leia-o
atentamente e indique que alternativa apresenta a correta organização
para ele.
I. Dessa forma, os colonizados de ontem e de hoje são obrigados a
assumir formas políticas, hábitos culturais, estilos de comunicação,
gêneros de música e modos de produção e consumo dos coloni-
zadores.
II. Atualmente se verifica uma poderosa “hamburguerização” da cul-
tura culinária e uma “rockiquização” dos estilos musicais. Os que
detêm o monopólio do ter, do poder e do saber controlam os mercados
e decidem sobre o que se deve produzir, consumir e exportar.
III. Toda colonização – seja a antiga, pela invasão dos territórios, seja
a moderna, pela integração forçada no mercado mundial – significa
sempre um ato de grandíssima violência.
IV. Numa palavra, portanto, os colonizados são impedidos de fazer suas
escolhas, de tomar as decisões que constroem a sua própria história.
V. Isso ocorre porque a colonização implica o bloqueio do
desenvolvimento autônomo de um povo. Representa a submissão de
parcelas importantes da cultura, com sua memória, seus valores, suas
instituições, sua religião, à outra cultura invasora.
(Adaptado de BOFF, Leonardo. A águia e a galinha.
24.a ed., Petrópolis: Vozes, 1998. pp. 21-22.)
a) III – V – I – II – IV.
b) I – II – IV – V – III.
c) III –V – I – IV – II.
d) III – II – I – V – IV.
e) IV – I – III – V – II.
Ele: — Pois é.
Ela: — Pois é o quê?
Ele: — Eu só disse pois é!
Ela: — Mas “pois é” o quê?
Ele: — Melhor mudar de conversa porque você não me entende.
Ela: — Entender o quê?
Ele: — Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto e já!
Ela: — Falar então de quê?
Ele: — Por exemplo, de você.
Ela: — Eu?!
(Clarice Lispector, A Hora da Estrela)
1. No texto transcrito, que se volta para o contato entre o
interlocutores, prevalece a função fática. Essa função só não está
presente
a) nas frases feitas.
b) nas repetições.
c) nas interjeições.
d) nas expressões destituídas de conteúdo informativo.
e) na ênfase à elaboração da linguagem.
2. Identifique a função de linguagem predominante nos trechos
abaixo:
a)
b) Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(Carlos D. de Andrade)
c) “Há opiniões discrepantes em relação às pessoas que são muito
cuidadosas e delicadas, quando expressem seu ponto de vista, espe-
cialmente sobre temas polêmicos. Alguns as julgam falsas e hipó-
critas.”
(Clarice Lispector, A Hora da Estrela)
d) “Descomplique. De qualquer lugar para qualquer lugar, disque
23.”
e) Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas
Passam tantas visões sobre o meu peito!
Palor de febre meu semblante cobre,
Bate meu coração com tanto fogo!
(Álvares de Azevedo)
MÓDULO 1
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
E CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
MÓDULO 2
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 1
2 –
1. (IBMEC) – Dados os seguintes adjetivos: pluvial, occipital,
lupino e lacustre, assinale a alternativa que apresenta as locuções
adjetivas correspondentes.
a) de chuva, de olho, de lobo e de rio, respectivamente.
b) de chuva, de nuca, de lupa e de lago, respectivamente.
c) de rio, de nuca, de lobo e de lago, respectivamente.
d) de chuva, de nuca, de lobo e de lago, respectivamente.
e) de rio, de olho, de lupa e de lago, respectivamente.
2. (MACKENZIE) – De acordo com a norma culta, assinale a alter-
nativa que apresenta inadequação no processo de nominalização.
a) As passistas da escola de samba estavam dispersas.
Dispersão das passistas da escola de samba.
b) Os jovens perseveram em busca de soluções para os problemas do
país.
Perseverança dos jovens em busca de soluções para os problemas do
país.
c) A herança foi dissipada pelos herdeiros.
Dissipação da herança pelos herdeiros.
d) O movimento de protesto foi reprimido pelas autoridades.
Repressão do movimento de protesto pelas autoridades.
e) A França asilou muitos brasileiros durante a ditadura militar.
Asilamento de muitos brasileiros pela França durante a ditadura militar.
1. (FUVEST-Transferência) – Considere a mensagem publicitária
de um hospital:
HÁ MOMENTOS EM QUE ATÉ
OS ADULTOS PRECISAM
DE UM COLO. NÓS ESTAMOS AQUI
PARA ISSO E MUITO MAIS.
A referência do pronome isso, no texto, permite deduzir que o hospital
oferece
a) recursos da mais alta tecnologia.
b) momentos de descontração, lazer.
c) assistência médica ininterrupta.
d) atendimento diferenciado, atencioso.
e) ambiente higienizado, agradável.
2. (PUC-SP) – Nos versos:
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou no exílio amargo.
A expressão em que, neles destacada, refere-se, respectivamente, a
a) idioma, voz. b) idioma, idioma.
c) rude e doloroso, Camões. d) eu, eu.
3. (ESPM) – Assinale o item em que o pronome grifado tenha valor
semântico de possessivo:
a) “A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-
me na testa.” (Machado de Assis)
b) “Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu
não tenho que fazer.” (Machado de Assis)
c) “Perdi-me dentro de mim / Porque eu era labirinto.” (Mário de Sá
Carneiro)
d) “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei!” (Manuel
Bandeira)
e) “Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais.”
(Clarice Lispector)
Texto para a questão 4.
Severino de Maria;
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
4. (MACKENZIE) – Em relação ao termo destacado no fragmento
acima, de Morte e Vida Severina, é correto afirmar que se trate de
a) um artigo definido. b) um pronome demonstrativo.
c) um pronome pessoal. d) uma conjunção.
e) um substantivo.
5. (FAAP-SP) Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte
como sabê-lo?
O pronome o está no lugar da oração:
a) “ouvindo-te”. b) “dizer”. c) “eu te amo”.
d) “que sou amado”. e) “como sabê-lo”.
6. (UFRN) – Fazendo uso do registro culto da língua, reescreva, na
terceira pessoa do singular, o depoimento reproduzido abaixo. Altere
apenas o necessário, não acrescentando nem omitindo informações.
Lembrar a infância deixa-me triste. Jamais entendi
por que me batiam tanto. Às vezes, chegava até a
me revoltar com os castigos a que me submetiam.
Texto para a questão 7.
Há muito tempo, sim, que não te escrevo.
Ficaram velhas todas as notícias.
Eu mesmo envelheci: olha, em relevo,
estes sinais em mim, não das carícias
(tão leves) que fazias no meu rosto:
são golpes, são espinhos, são lembranças
da vida a teu menino, que ao sol-posto
perde a sabedoria das crianças.
(Carlos Drummond de Andrade)
7. Classifique os pronomes destacados no poema de Carlos
Drummond de Andrade.
MÓDULO 4
CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS (II) –
PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS
MÓDULO 3
CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS (I) –
PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 2
8. (MACKENZIE) – Indique a única alternativa em que há um
advérbio modificando um adjetivo.
a) Ele falava bastante rapidamente.
b) Um pão bem quente com manteiga.
c) Os homens trabalhavam muito bem.
d) Ele agiu calma e decididamente.
e) Você esteve bem mal hoje.
9. (ITA) – Considere o excerto abaixo:
“No Brasil, [o trote] é um meio de reafirmar, na passagem para a
vida adulta, que o jovem estudante pertence mesmo a uma sociedade
autoritária, violenta e de privilégio.”
Preserva-se o sentido da frase acima, caso a palavra em destaque seja
substituída por
a) ainda. b) também. c) realmente. d) porém. e) portanto.
Texto para a questão 10.
A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma
portinha pequena. Logo à entrada um cheiro mole e salobro enojou-
a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre
paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da
sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó
acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja do saguão.
E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço,
o chorar doloroso de uma criança.
(Eça de Queirós, O Primo Basílio)
10.(FUVEST) – O segmento do texto em que a preposição de
estabelece uma relação de causa é:
a) “ao pé de uma casa amarelada”. b) “escada, de degraus gastos”.
c) “gradeadozinho de arame”. d) “parda do pó acumulado”.
e) “luz suja do saguão”.
1. Sublinhe e classifique o sujeito dos verbos destacados.
a) "A curiosidade é o pavio do aprendizado." (William Arthur Ward)
b) "Educar é ensinar a pensar." (Paulo Francis)
c) "Entraram dois deputados e um chefe político da paróquia."
(Machado de Assis)
2. Classifique o sujeito dos verbos grifados.
"Mas essas criaturas de aparência frágil, os escritores, tornam a vida
muito mais intensa, fazem das palavras um instrumento de magia,
distribuem sonhos e emoções." (Rodolfo Konder)
3. (FESP) – Em "Retira-te, criatura ávida de vingança.", o sujeito é
a) te. b) inexistente. c) oculto. d) criatura. e) n.d.a.
1. (CÁSPER LÍBERO)
I. Devem haver soluções mais viáveis para os problemas apresentados.
II. O relator afirmou que já fazem dois meses que o processo está
tramitando...
III. Para que não haja dúvidas, é preciso ler as instruções.
V. No verão faz dias quentes, mas os turistas adoram.
Sobre as frases transcritas, pode-se afirmar que
a) I e III estão corretas. b) II e IV estão incorretas.
c) III e IV estão incorretas. d) III e IV estão corretas.
e) Todas estão incorretas.
2. Nem toda oração apresenta sujeito. Muitas vezes o sujeito é inexis-
tente. Examine atentamente o período a seguir. Formule perguntas
usando quem ou que antes dos verbos sublinhados para encontrar o
sujeito. Se houver sujeito determinado, circule-o e classifique-o.
"Não sei se existem farmácias de homeopatia. No meu tempo de
criança havia muitas, e elas me deslumbravam, apesar de eu nunca
ter-me tratado pelas suas pastilhas e gotas." (Carlos Heitor Cony)
3. (ESPM) – Em uma das opções abaixo, o verbo haver é impessoal
e, por isso, não deveria estar no plural. Assinale-a:
a) Os sonegadores de imposto de renda se haverão com a Receita Federal.
b) No mês de abril, conhecido como "abril vermelho", houveram
muitas invasões de terra empreendidas pelo MST, em todo o país.
c) Por haverem muitas propriedades rurais, vários deputados e
senadores sempre se colocaram contra a reforma agrária.
d) Traficantes da Favela da Rocinha haviam ordenado o fechamento
do comércio local, como represália à morte de um deles.
e) Times paulistas não se houveram bem nos jogos da última rodada.
4. (UNIMONTES) – Observe o uso do verbo haver na frase:
Hoje não há razões para otimismo."
Dasconstruçõesabaixo,assinaleaquelaemqueoverbo haver foi empregado
na mesma acepção (= sentido) em que foi usado no exemplo acima.
a) Havia fontes a borbulhar no coração.
b) Haveria de descobrir a beleza das pequenas coisas.
c) Houve-se muito bem o rapaz na singular situação em que se meteu.
d) O autor houve por bem suprimir um trecho de sua crônica.
1. Examine os verbos destacados no seguinte trecho, extraído de
Iracema, de José de Alencar.
Além, muito além daquela serra, que ainda aula no horizonte,
nasceu Iracema .
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais
negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo do jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha
recendia no bosque como seu hálito perfumado.
a) No poema, há verbos que indicam uma ação do sujeito, são chama-
dos verbos nocionais, ou seja, verbos significativos. Transcreva-os.
b) Quando o predicado indica ação, seu núcleo é um verbo nocional,
como os verbos da resposta anterior. Como se chama o predicado que
contém esses verbos?
c) No poema, verifique se há um ou mais verbos que apenas indi-
quem estado, isto é, que apenas unam ao sujeito uma qualidade,
situação ou propriedade. Se houver, transcreva-o(s).
d) Quando o predicado indica uma propriedade (qualidade, estado)
do sujeito, seu núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo) e nesse
caso os verbos são de ligação, como o verbo ser. Como se chama o
predicado que contém esses verbos?
MÓDULO 6
ORAÇÃO SEM SUJEITO
MÓDULO 7
PREDICADO NOMINAL
MÓDULO 5
SUJEITO E PREDICADO
– 3
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:28 Page 3
4 –
2. (FUVEST) – No texto: “Acho-me tranqüilo – sem desejos, sem
esperanças. Não me preocupa o futuro”, os termos destacados são,
respectivamente:
a) predicativo – objeto direto – sujeito.
b) predicativo – sujeito – objeto direto.
c) adjunto adnominal – objeto direto – objeto indireto.
d) predicativo – objeto direto – objeto indireto.
e) adjunto adnominal – objeto indireto – objeto direto.
3. (Esc. Sup. Agr. Lavras-MG) – Em “O tempo estava de morte, de
carnificina”, o verbo é:
a) de ligação. b) transitivo indireto.
c) intransitivo. d) transitivo direto.
e) transitivo direto e indireto.
4. (EFEI-MG) – Em “Sonhosque parecem os dias que acabam nesta
madrugada”, classifique os dois predicados e explique a diferença
entre eles.
1. Associe:
a) oração com verbo nocional cujo sentido pode ser completado por
um complemento que especifique alguma coisa ou alguém.
b) oração com verbo nocional que rege preposição e cujo sentido
pode ser completado por um complemento que especifique prepo-
sição + alguma coisa ou preposição + alguém.
I. ( ) “A paixão pertence aos deuses e às deusas...” (Robert A.
Johnson)
II. ( ) “Publiquei o jornal.” (Machado de Assis)
III. ( ) “Tinha dado a Dona Plácida cinco contos de réis...”
(Machado de Assis)
2. Sublinhe com um traço o predicativo do sujeito e com dois traços
o predicativo do objeto.
a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre)
b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis)
c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma, porque meu
pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora..." (Machado
de Assis)
3. As frases abaixo têm verbo transitivo direto e predicativo. Para
localizar o predicativo, substitua o objeto direto por um pronome
oblíquo e observe que o adjetivo que sobra funciona sintaticamente
como predicativo do sujeito ou do objeto.
a) Consideraram severa a punição do juiz.
b) A herança deixou rica a família.
c) Ele pronunciou tais palavras revoltadíssimo.
d) Julgaram a lei inconstitucional.
4. As frases abaixo foram extraídas da crônica "Amada Neve", de Cecília
Meireles. Assinale a alternativa em que há predicado verbo-nominal:
a) "...as criaturas pareciam mais amigas, próximas, cordiais."
b) "...os telhados e as árvores foram ficando brancos..."
c) "...a paisagem era uma enorme folha de papel com breves linhas e
pontinhos negros..."
d) " O mundo parecia desabitado e morto."
e) "...os lavradores enfiavam, apressados, suas capas de palha."
5. (UEPG-PR) – Assinale a opção cuja frase possui predicado verbo-
nominal.
a) O professor entrou na sala pensativo.
b) Ele andava a passos largos.
c) Ninguém lhe era agradável.
d) Em qualquer situação, continuava sorrindo.
e) Foi sofrível tua participação.
6. Substitua os termos sublinhas por um pronome pessoal.
a) O engenheiro refez os cálculos.
b) Entregaram as provas ao professor.
c) Entregaram as provas ao professor.
d) O ministro discutiu o assunto com seus assessores.
e) O promotor analisou as provas do crime.
1. (FEI-SP) – Substitua a expressão destacada por um advérbio de
significação equivalente.
a) Recebeu a repreensão sem dizer palavras.
b) Falava sempre no mesmo tom.
c) Aceitou tudo sem se revoltar.
d) Trataram-me como irmão.
2. (FUVEST-SP) – Reescreva a passagem: “Humildemente pen-
sando na vida...”, substituindo o advérbio por uma locução adverbial
equivalente.
3. (VUNESP-SP) – “Não foi ausência por uma semana: o batom ainda
no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.”
Os termos em destaque analisam-se, respectivamente, como:
a) agente da passiva e objeto indireto.
b) adjunto adverbial de tempo e adjunto adnominal.
c) adjunto adverbial de tempo e adjunto adverbial de causa.
d) predicativo do sujeito e predicativo do objeto.
e) complemento nominal e agente da passiva.
4. (UNIFIL) – Mesmo pessoas que aparentemente superaram a
inibição apresentaram hiperatividade na amígdala, o “centro do
medo”, … O termo isolado por vírgulas na oração destacada
a) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo.
b) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como aposto.
c) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como sujeito.
d) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como objeto direto.
e) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo
e aposto.
5. (UNITAU) – Os termos em negrito no poema exercem, respecti-
vamente, a função sintática de
Ó pedaço de mim
Ó metade de afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que esquecimento
É pior do que se entrevar.
(Chico Buarque de Holanda)
MÓDULO 10
ADJUNTO ADVERBIAL, APOSTO E VOCATIVO
MÓDULOS 8 e 9
PREDICADO VERBAL E VERBO-NOMINAL
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 4
a) sujeito; objeto direto.
b) sujeito; sujeito.
c) aposto; objeto direto.
d) aposto; sujeito.
e) vocativo; objeto direto.
1. (PUC-PR-modificada) – Preencha corretamente os pontilhados:
1. Querer, eles querem.
2. Ler, eles _____________________________________________
3. Ter, eles _____________________________________________
4. Crer, eles ____________________________________________
5. Vir, eles _____________________________________________
6. Ver, eles _____________________________________________
2. (ENEM) – Diante da visão de um prédio com uma placa
indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem deparou com a dúvida:
como pronunciar a palavra PAPALIA?
Levado o problema à sala de aula, a discussão girou em torno da
utilidade de conhecer as regras de acentuação e, especialmente, do
auxílio que elas podem dar à correta pronúncia de palavras.
Após discutirem pronúncia, regras de acentuação e escrita, três alunos
apresentaram as seguintes conclusões a respeito da palavra PAPALIA:
I. Se a sílaba tônica for o segundo PA, a escrita deveria ser
PAPÁLIA, pois a palavra seria paroxítona terminada em ditongo
crescente.
II. Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALÍA, pois "i"
e "a" estariam formando hiato.
III. Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois não
haveria razão para o uso de acento gráfico.
A conclusão está correta apenas em:
a) I b) II c) III d) I e II e) I e III
Leia o texto a seguir e responda às questões de 3 a 5.
(Nova Escola. São Paulo: 8/4/2008, 4.a capa)
3. (UEL) – O texto faz parte da propaganda de um dicionário de
língua portuguesa.
Sobre as marcas de correção presentes no texto, assinale a alternativa
correta.
a) Trata-se de retificações, no plano semântico, das palavras do
léxico brasileiro.
b) Referem-se às alterações ortográficas a serem feitas na língua
portuguesa.
c) São correções necessárias para a modificação da pronúncia dessas
palavras.
d) São parte das mudanças sintáticas que deverão ocorrer em breve
no Português.
e) Configuram sugestões de correção para que o texto se torne mais
coeso.
4. (UEL) – Sobre cada uma das marcações feitas no texto, considere
as afirmativas a seguir.
I. A palavra "ideia" perderá o acento, visto que haverá alteração no
timbre dessa palavra cujo ditongo aberto passará a ser fechado.
II. Em "tranquilo", a eliminação do trema implicará alteração na
pronúncia, aproximando-a da palavra "aquilo".
III. "Para" perderá o acento que o diferencia de "para", o que exigirá do
leitor a observação do contexto para a correta distinção desses
vocábulos.
IV. Quanto a "autossuficiente", o acréscimo do "s" visa manter a
pronúncia original de "suficiente" quando este se juntar ao prefixo
"auto" sem a presença do hífen.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
MÓDULO 11
ACENTUAÇÃO E REGRAS ESPECIAIS
– 5
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 5
6 –
5. (UEL) – Levando-se em conta que o texto é dirigido a um
potencial comprador do dicionário anunciado, assinale a alternativa
correta quanto à sua construção.
I. O anúncio, ao dirigir-se ao leitor, reforça a finalidade persuasiva
própria do gênero anúncio publicitário.
II. A segunda frase pressupõe desconhecimento, por parte do leitor, do
conteúdo das mudanças referidas na pergunta lançada anteriormente.
III. O uso do modo imperativo, comum em anúncios publicitários,
está contrariando a norma padrão do Português, por misturar pessoas
verbais.
IV. Os adjetivos presentes no anúncio publicitário conferem ao texto
maior cientificidade.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
6. (FGV – ECON.) – Leia o texto.
Como bem mostra João Adolfo Hansen, no prefácio, Samuel
Beckett atinge a história nessas eliminações da voz. Como matéria
manuseada, __________ que está no meio, entre o dentro e o fora,
entre o crânio e o mundo, só resta falar, “continuar a tagarelice
aterrorizada dos condenados ao silêncio”. Recusando, contudo, todas
as determinações, conceitos e os pretensos sentidos, impedindo que a
voz se torne universal; esvaziá-la, até torná-la estéril, entulho do
fracasso histórico do sensus communis e do linguistic turn: para
Beckett, verso e reverso de uma vida historicamente danificada.
(Jornal de Resenhas, número 4, agosto de 2009)
a) A lacuna do texto deve ser preenchida com a voz ou à voz?
Justifique a sua resposta.
b) Considerando as palavras recondito, femur, hifens, paul, bacharel
e aljofar, transcreva e acentue aquelas que, a exemplo de estéril,
devem receber acento gráfico por serem paroxítonas.
1. (FGV) – Leia o poema de Alberto Caeiro.
(...)
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é ________________ saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
________________ quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe ________________ ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência
E a eterna inocência não pensar...
Empregue, correta e respectivamente, nas lacunas do poema, as
palavras: porque, por que, porquê ou por quê.
Para responder à questão 2, observe o cartum.
(Ziraldo, em Antologia do Pasquim, v. 2: 1972-1973.
Rio de Janeiro: Desiderata, 2007.)
2. (UFABC) – Assinale a alternativa em que a fala da personagem
tem a expressão adequada tanto à norma padrão escrita quanto aos
dados de realidade a que o cartum remete.
a) Por que tantas notícias? Por que tanta cobertura dos jornais, da
TV? O que é que nós temos a ver com as eleições norte-americanas?
b) Porque tantas notícias? Porque tanta cobertura dos jornais, da TV?
O que é que as pessoas tem à ver com as eleições norte-americanas?
c) Porquê tantas notícias? Porquê tanta cobertura dos jornais, da TV?
O que é que a gente tem haver com as eleições americanas?
d) Por quê tantas notícias? Por quê tanta cobertura dos jornais, da
TV? O que é que se tem à ver com as eleições norte-americanas?
e) Por quê tantas notícias? Por quê tanta cobertura dos jornais, da
TV? O que é que a gente temos que ver com as eleições americanas?
3. (UFABC) – Observe a frase – “Onde chega o bonde, chega o
progresso.” – e assinale a alternativa em que o emprego da palavra
destacada está de acordo com a norma padrão.
a) Aonde para o bonde, para o progresso.
b) Aonde se perde o bonde, perde-se o progresso.
c) Aonde há bonde, há progresso.
d) Aonde circula o bonde, circula o progresso.
e) Aonde vai o bonde, vai o progresso.
4. (FUVEST-transferência) – Das palavras ou expressões subli-
nhadas nas seguintes frases, a única corretamente grafada é:
a) Se por ventura for convidado para a festa de formatura, você irá?
b) Não gostava de falar em público tão pouco de dar entrevistas.
c) Não aceitou o convite, porquanto antipatizava com o dono da casa.
d) Distribuiu muitos convites, afim de que seu casamento fosse
bastante concorrido.
e) Dormiu demais, porisso acabou não podendo fazer a prova.
MÓDULO 12
ORTOGRAFIA – EMPREGO DO PORQUÊ,
MAL E OUTROS
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 6
5. (UFSCar) – Considere a tirinha.
(www.custodio.net)
Na situação comunicativa em que se encontram, os personagens
valem-se de uma variedade linguística marcada pela informalidade.
Reescreva as frases a seguir, adequando-as à norma padrão, e
justifique as alterações realizadas.
a) – Onde ele foi? – e – Vai onde for preciso!
b) – Você conhece ele... – e – A gente tem camisa pro frio?
6. (IBMEC) – Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas dos enunciados a seguir.
• Respondeu, num tom seco e ..........., que era atualmente um
especialista em crueldades da existência.
• Após quase oito anos de guerra no Afeganistão, nota-se o
......................... do grupo radical islâmico Taleban.
• Merecimento e tempo de serviço determinam a ................de quem
atua em órgãos públicos da administração direta.
• A ..............é que o presidente sancione hoje o projeto da reforma
eleitoral.
a) pretensioso, recrudecimento, ascensão, expectativa.
b) pretencioso, recrudecimento, ascensão, espectativa.
c) pretencioso, recrudescimento, ascenção, espectativa.
d) pretensioso, recrudescimento, ascensão, expectativa.
e) pretencioso, recrudescimento, ascenção, expectativa.
1. No terceiro quadrinho da tira, qual é o sujeito de “...como
resolveria essa questão?” Esse sujeito pratica a ação da forma verbal
resolveria ou sofre essa ação?
2. No primeiro quadrinho, qual é o agente e o paciente do processo
verbal “fosse invadida”?
3. Transforme a oração: “... se a sua fazenda fosse invadida por uma
corja de famintos” de forma que “uma corja de famintos” passe a ser
o sujeito que pratica a ação. Analise a oração transformada.
4. (MACKENZIE) – Depois de um ano, você é considerado um ex
por muitos pneumologistas.
Transpondo o trecho acima para a voz ativa, o segmento destacado
corresponde a:
a) pode considerá-lo. b) lhe considerarão.
c) consideram-no. d) vão estar considerando-o.
e) devem considerar-lhes.
5. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que ocorrem frases com
verbos na voz ativa e passiva, respectivamente.
a) Quase metade de todo o metano e do óxido nitroso produzidos no
país é emitida por esses animais./É emitida por esses animais quase
metade de todo o metano e do óxido nitroso produzidos no país.
b) No Brasil, é preciso dar muito estímulo a pesquisas como as da
Embrapa.../Muito estímulo a pesquisas como as da Embrapa é preciso
dar, no Brasil.
c) Os cientistas fazem previsões complicadas para as próximas
décadas./Para as próximas décadas fazem os cientistas previsões
complicadas.
d) As nações vão reduzir a produção de alimentos no mundo./Vão
reduzir as nações a produção de alimentos no mundo.
e) A bióloga e cientista ambiental holandesa Elke Stehfest enumera a
redução no consumo de carne por semana a 400 gramas por pessoa./A
redução no consumo de carne por semana a 400 gramas por pessoa é
enumerada pela bióloga e cientista ambiental holandesa Elke Stehfest.
MÓDULO 13
VOZES VERBAIS
– 7
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8 –
6. (FATEC) – Observe que o verbo da oração em destaque está na
voz passiva.
Assinale a alternativa cuja expressão verbal destacada se encontra na
voz passiva.
a) A forma mais difundida de paquera entre os sauditas são os cafés...
b) ... o governo da Arábia Saudita restringiu alguns hábitos
considerados “ocidentalizados” da população...
c) Na esteira do fechamento dessas casas, perde-se uma forma
centenária de encontrar um namorado...
d) A alternativa para quem não costuma usar os sites de namoro é
escrever nome e telefone...
e) ... deixá-los nos vidros dos carros para achar, com a ajuda do
destino, um candidato a cara-metade...
1. Você deve ter observado que, na voz passiva sintética, o pronome
apassivador se acompanha o verbo, o qual concorda com o sujeito
paciente. Com base no que foi explicado, transcreva da tira a oração
que está na voz passiva sintética.
2. Passe a oração da resposta anterior para a voz passiva analítica,
para ter certeza de que ela está na passiva sintética.
3. (FGV) – Atente para as formas verbais dos segmentos:
a) Uma vez ali dentro, ouvirei as moças falando mal do chefe na fila do
Subway, descobrirei o que planejam os jovens de terno na mesa do
Súbito, verei a felicidade do garoto do interior… . Os verbos ouvirei,
descobrirei e verei, no contexto, indicam uma ação concluída? Explique.
b) … fofocas são discretamente difundidas… . Articule outra
possibilidade de voz passiva da frase, sem alterar o tempo do verbo.
4. (FGV) – Leia a frase: “A lei de lucros extraordinários foi detida no
Congresso”. Assinale a alternativa que corresponde exatamente a essa
frase.
a) O Congresso deteve a lei de lucros extraordinários.
b) Deteu-se no Congresso a lei de lucros extraordinários.
c) O Congresso deteu a lei de lucros extraordinários.
d) Deteve-se no Congresso a lei de lucros extraordinários.
e) A lei de lucros extraordinários era detida no Congresso.
5. (MACKENZIE) – Assinale a alternativa em que não ocorre a voz
passiva.
a) Enraizaram o Mebol de tal forma, nestas terras, que o povo acabou
por revesti-lo com o que tem de mais particular e íntimo, que é o idioma.
b) Bentinho era casmurro. O “Dom” fora acrescentado por um
vizinho que lhe atribuía ares de fidalgo.
c) É verdade que o Edílson foi expulso da Seleção por fazer umas
embaixadas lindas, mas fora de hora?
d) Poucos ganharão muito com a construção da torre de 500 metros
de altura a ser levantada no Pari.
e) De agora em diante, conhecer-se-á Surdulica, na Iugoslávia, como
a cidade que perdeu suas crianças, vítimas de uma bomba da OTAN.
6. (METODISTA) – Foi anunciada na semana passada uma
descoberta que pode lançar novas luzes sobre as origens da língua
escrita. Arqueólogos chineses encontraram nas escavações de um
antigo altar usado para sacrifícios, na província de Shandong, leste
da China, dois pedaços de ossos de cordeiro onde foram esculpidos
oito caracteres, considerados uma forma primitiva de chinês. Junto
com os ossos, desenterraram-se 360 peças de cerâmica pertencentes
à cultura yueshi, que viveu em Shandong 3.500 anos atrás.
(Ricardo Villela. Veja, ed. 1640)
Assinale a alternativa correta sobre os trechos destacados.
a) Nas três frases, grifadas no trecho, observa-se o uso de voz passiva.
b) Nas duas primeiras frases grifadas, observa-se o uso de voz
passiva; na última, o sujeito está indeterminado.
c) Nas três frases grifadas no trecho, observa-se o uso de sujeito
posposto e não o uso de voz passiva.
d) Nas três frases grifadas no trecho, não se observa o uso de voz
passiva, porque não há a presença de complemento agente da passiva.
e) Nas três frases grifadas no trecho, observa-se uso de oração sem sujeito.
Texto para a questão 7.
CXXXV
OTELO
Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo,
que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a
coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, –
um simples lenço! – e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos
deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de
que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais
sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos
os próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas.
(Machado de Assis, Dom Casmurro)
7. (FUVEST) – No texto do capítulo CXXXV, o se ocorre duas
vezes como partícula apassivadora.
a) Transcreva as orações que estão na voz passiva sintética.
b) Transponha as frases para a voz passiva analítica.
MÓDULO 14
VOZ PASSIVA SINTÉTICA,
ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO,
VOZ REFLEXIVA E RECÍPROCA
Teatros, cinemas e boates foram proibidos de funcionar (...)
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Texto para as questões de 8 a 11.
Nada é menos conveniente que revelar os erros do marido
quando a mulher ouve, os do pai sob os olhos de seus filhos, os
do amante diante do ser amado. Fica-se profundamente
penalizado e indignado, quando se é submetido a humilhação
diante das pessoas aos olhos das quais se pretende brilhar.
A delicadeza e a doçura com as quais se busca persuadir um
culpado corroem e destroem seu vício, que se enche de embaraço
diante da discrição de que se dá prova. É por isto que este verso
é excelente:
“Ele aproxima sua cabeça, a fim de que ninguém perceba.”
(Adaptado de Plutarco, Como Tirar Proveito de seus Inimigos.
Trad. Isis B. B. da Fonseca.)
8. (FUVEST-transferência) – Considerando-se o contexto, o gesto
indicado na frase “Ele aproxima sua cabeça, a fim de que ninguém
perceba” (linha 10) expressa
a) a humilhação a que um indiscreto é exposto.
b) a resignação diante de uma inconveniência.
c) a reação discreta de quem é recriminado.
d) o embaraço de quem busca persuadir alguém.
e) a delicadeza de uma discreta recriminação.
9. (FUVEST-transferência) – No segmento “A delicadeza e a
doçura com as quais se busca persuadir um culpado” (linhas 6 e 7), o
elemento sublinhado pode ser corretamente substituído, sem prejuízo
para o sentido, por:
a) com cujas busca-se o convencimento.
b) por cujas intenta-se orientar.
c) em que se busca ao consenso.
d) às quais dispõe-se a dissuadir.
e) com que se busca convencer.
10.(FUVEST-transferência) – No trecho “Fica-se profundamente
penalizado e indignado...” (linhas 3 e 4), a partícula se é empregada
com a mesma função que exerce na frase:
a) Se você for, não volte nunca mais.
b) Aqui se come esplendidamente.
c) Vão-se os anéis, fiquem os dedos.
d) Quero saber se posso ou não contar com você.
e) Perderam-se os livros na mudança.
11. (FUVEST-transferência) – O verbo indicado entre parênteses
deverá adotar uma forma do plural para integrar de modo correto a frase:
a) É preciso observar que se (propagar), na classe dos bem postos na
vida, muitos preconceitos contra a cultura hip-hop.
b) Não (caber) aos jovens que abraçam a cultura hip-hop a solução
de conflitos que eles não criaram.
c) Por que algum desses jovens (deixar) de se identificar com uma
cultura que lhes abre tantos caminhos?
d) (Assistir) aos jovens da periferia o pleno direito de produzir
linguagens que encarnam valores de sua cultura.
e) A cada uma das quatro formas de expressão desses jovens
(corresponder) um específico anseio de reconhecimento social.
12.Assinale a alternativa em que o se não seja pronome apassivador.
a) “Comia-se uma bolacha ao café (…)” (José Lins do Rego)
b) “Travou-se então uma luta renhida e surda entre o português
negociante de fazendas por atacado e o português negociante de secos
e molhados.” (Aluísio Azevedo)
c) “Amor é fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente
(…)” (Camões)
d) “Nossos lábios se procuram, se acham, se esmagam.” (Érico
Veríssimo)
e) “Fez-se novo silêncio.” (Coelho Neto)
13.(UFAM) – Assinale a alternativa em que o verbo não se apresenta
em uma das formas da voz passiva:
a) Realizar-se-ão as promessas veementemente feitas?
b) Computados os votos, divulgou-se, em meio a grande alarido, a
vontade das urnas.
c) Foram registradas poucas abstenções, ao contrário do previsto.
d) Têm-se descoberto ultimamente muitos sítios arqueológicos.
e) Procedeu-se em seguida à leitura do manifesto.
14.(FGV) – A palavra se presente no verso — a lagoa se pinta —
também é encontrada com mesmo valor semântico e mesma função
sintática em:
a) ... o rapaz e a moça se atribuíram a mesma culpa no acidente.
b) ... disparava lépida como se a casa estivesse pegando fogo.
c) ... embora a moça compreendesse tratar-se de um rito inofensivo.
d) ... ela se penteava. Nunca fora mulher de ir passear sem antes
pentear bem os cabelos.
e) Se soubesse que a filha morreria de parto, é claro que não
precisaria gritar.
15.Reconheça a voz dos verbos das frases abaixo, indicando com
1 – voz ativa 2 – voz passiva analítica
3 – voz passiva sintética 4 – voz reflexiva
5 – voz reflexiva recíproca
a) ( ) “Os manifestantes deram-se as mãos em sinal de solidarie-
dade.”
b) ( ) “Mirava-se naquela covardia, via-se mais lastimoso e mise-
rável que o outro.” (Graciliano Ramos)
c) ( ) “... o soldado ganhou coragem, avançou, pisou firme,
perguntou o caminho.” (Graciliano Ramos)
d) ( ) “Observou-se a ocorrência de ventos fortes na região.”
e) ( ) “Estratégias de prevenção à febre aftosa devem ser orga-
nizadas pelo Estado.”
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10 –
1) A
1) E
2) – fática – poética e metalinguística – referencial – conatina –
poética e emotiva
1) D
2) E – "Asilamento" é palavra não registrada (ou seja, "inexis-
tente"). O substantivo adequado para corresponder a
"asilar" é "asilo", cujo emprego, no entanto, implicaria a
transformação do adjunto adverbial ("pela França" seria
substituído por "na França").
1) D 2) B 3) A 4) B 5) D
6) Lembrar a infância o/a deixa triste. Jamais entendeu por que
lhe batiam tanto. Às vezes, chegava até a revoltar-se com os
castigos a que o/a submetiam (a que era submetido(a)).
7) Os pronomes são: muito: indefinido; te: pessoal oblíquo;
todas: indefinido; eu: pessoal reto; mesmo: demonstrativo;
estes: demonstrativo; mim: pessoal oblíquo; que: relativo;
meu: possessivo; teu: possessivo.
8) B – O advérbio bem indica circunstância de intensidade do ad-
jetivo quente. Também são advérbios: em a, bastante, rapida-
mente; em c, muito, bem; em d, calma, decididamente; em e,
bem, mal, hoje.
9) C – O termo mesmo funciona sintaticamente como adjunto
adverbial de afirmação e modifica o verbo pertencer, assim
como o advérbio realmente da alternativa correta. Em ambos,
o sentido é de enfatizar a afirmação.
10) D – A preposição de introduz expressão que indica o motivo, o
fator determinante de estar parda a janela da casa amarelada.
1) a) "A curiosidade" é sujeito simples.
b) "Educar" é sujeito simples.
c) "Dois deputados e um chefe político da paróquia" é
sujeito composto.
2) "Essas criaturas de aparência frágil" é sujeito simples de
"tornam"; "fazem" e "distribuem" têm sujeito oculto (elas –
essas criaturas de aparência frágil).
3) C – O sujeito é oculto (tu); "criatura ávida de vingança" é
vocativo.
1) D
2) sei: sujeito oculto "eu".
existem: sujeito simples "farmácias de homeopatia".
havia: sujeito inexistente.
deslumbravam: sujeito simples "elas".
ter-me tratado: sujeito simples "eu".
3) B – a) “prestar contas”; c) sentido de “possuir”; d) auxiliar do
verbo “ordenar”, concordando com o sujeito “traficantes”; e)
sentido de “ser bem-sucedido na consecução de”, “sair-se”.
4) A – Tanto no enunciado como na alternativa a, o verbo
“haver” está com sentido de “existir”. Em b, “haver” é
auxiliar de “descobrir”; em c, o sentido é de “portar-se”,
“sair-se”; em d, o sentido é de “considerar”.
1) a) Nasceu, tinha, recendia.
b) Chama-se predicado verbal.
c) Era.
d) Chama-se predicado nominal.
2) A 3) A
4) “parecem os dias” é predicado nominal (verbo de ligação +
predicativo); “acabam nesta madrugada” é predicado verbal,
cujo núcleo é o verbo “acabam”.
1) I. b; II. a; III. a/b
2) a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre)
b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis)
c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma,
porque meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela
janela fora..." (Machado de Assis)
3) a) Consideraram-na severa. (predicativo do objeto)
b) A herança deixou-a rica. (predicativo do objeto)
c) Ele pronunciou-as revoltadíssimo. (predicativo do sujeito)
d) Julgaram-na inconstitucional. (predicativo do objeto)
4) E (VTD + PS)
5) A (VI + PS)
6) Substituindo os termos destacados, tem-se:
a) O engenheiro refê-los.
b) Entregaram-nas ao professor.
c) Entregaram-lhe as provas.
d) O ministro discutiu-o com seus assessores.
e) O promotor analisou-as.
MÓDULO 3
MÓDULO 4
MÓDULO 6
MÓDULO 5
MÓDULO 7
MÓDULOS 8 e 9
MÓDULO 1
MÓDULO 2
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1) a) caladamente, silenciosamente;
b) monotonamente;
c) resignadamente;
d) irmanamente, fraternalmente.
2) “com humildade”
3) C 4) B 5) E
1) 2) leem; 3) têm; 4) creem; 5) vêm; 6) veem.
2) E – A afirmação II está errada, porque, no caso, se aplicaria a
regra das paroxítonas, que não levam acento gráfico quando
terminadas em a. A regra referente aos hiatos é de teor
totalmente diverso e diz respeito apenas a hiatos em que o
segundo elemento, não o primeiro, seja i ou u.
3) B – As alterações assinaladas referem-se apenas a um aspecto
da ortografia, a acentuação, e não afetam nenhum outro
sistema da língua (morfologia, sintaxe, semântica). São
alterações determinadas pelo Acordo Ortográfico celebrado
entre os países de língua portuguesa.
4) C – I e II estão erradas porque as alterações só afetam a
grafia, não a pronúncia das palavras.
5) D – Quanto à afirmação III, note-se que, para manter-se a
concordância na terceira pessoa, as formas do imperativo
deveriam ser fique e pare, em vez de fica e para. A IV está
errada: não há nenhum adjetivo no texto, mas, se houvesse,
não seria o emprego de qualquer adjetivo que poderia
conferir cientificidade ao texto.
6) a) O sintagma que preenche adequadamente a lacuna é à
voz, em que se encontram craseados o artigo a, que define
o substantivo voz, e a preposição a, regime do verbo restar,
de que à voz é objeto indireto: “à voz que está no meio(...)
só resta falar”.
b) São paroxítonas e se acentuam apenas fêmur e aljôfar,
como todas as paroxítonas terminadas em -r. Das demais,
só recôndito é acentuada, por ser proparoxítona; hifens,
oxítona em -ens, e paul e bacharel, oxítonas em -l, não
recebem acento gráfico.
1) “Se falo na Natureza não é PORQUE saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
PORQUE quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe POR QUE ama, nem o que é amar...”
2) A – As orações interrogativas devem ser introduzidas pela
locução interrogativa por que, formada pelo pronome
interrogativo que precedido da preposição por, com o sentido de
“por qual razão?”Aexpressão “a ver” é formada da preposição
a e do verbo ver (não haver), não se justificando, portanto, a
crase assinalada nas alternativas b e d.
3) E – A rigor, todas as alternativas estão de acordo com a
norma-padrão, se se considerar que esta é determinada pelo
uso da tradição culta, ou seja, das grandes “autoridades” da
língua, que são os escritores consagrados como “mestres da
língua”. Ora, como observa Aurélio Buarque de Holanda, “o
uso dos melhores autores, (...) desde um Azurara, da fase
arcaica da língua, até um José Régio ou um Miguel Torga, dos
nossos dias, não distingue onde de aonde. Clássico dos mais
reputados, Rebelo da Silva usa aonde por onde cerca de 40
vezes nos seus Contos e Lendas; uma delas (só para exem-
plificar), na pág. 20: “o cemitério aonde dormem os que nos
amaram.” Por vezes, ocorre o emprego simultâneo de um e
outro advérbio com a mesma significação: “Nise? Nise? onde
estás? aonde? aonde?” (Cláudio Manuel da Costa, Obras
Poéticas, I, p. 109); “Mas aonde te vais agora, / Onde vais,
esposo meu?” (Machado de Assis, Poesias Completas, p. 207).
Note-se, na abonação machadiana, que a métrica não se
oporia à repetição do aonde. Não obstante, os gramáticos
normativos de visão limitada, tomados como legisladores da
língua pela Banca Examinadora, defendem o uso de aonde
apenas quando complementa verbos (ou substantivos) de
movimento, que regem a preposição a, como ocorre na frase
da alternativa e.
4) C
5) a) O Examinador considerou que a forma “correta”, ou seja,
conforme à norma culta, devesse ser, nos dois casos, aonde,
pois o verbo de movimento ir rege a preposição a: Aonde ele
foi e Vai aonde for preciso. Ocorre, porém, que a melhor
tradição da língua portuguesa não justifica a distinção, tão
cara à arbitrariedade e ao autoritarismo de gramáticos
normativos, entre onde e aonde. Uma simples consulta ao
Dicionário Aurélio, s. v. aonde, esclarece a questão: “O uso
dos melhores autores (...) desde umAzurara, da fase arcaica
da língua, até um José Régio ou um Miguel Torga, dos
nossos dias, não distingue onde de aonde. Clássico dos mais
reputados, Rebelo da Silva usa aonde por onde cerca de 40
vezes nos seus Contos e Lendas; uma delas (só para
exemplificar), na pág. 20: ‘o cemitério aonde dormem os
que nos amaram’. Por vezes ocorre o emprego simultâneo
de um e outro advérbio com a mesma significação: ‘Nise?
Nise? onde estás? aonde? aonde?’ (Cláudio Manuel da
Costa, Obras Poéticas, I, p. 109); ‘Mas aonde te vais agora,
/ Onde vais, esposo meu?’ (Machado de Assis, Poesias
Completas, p. 207). Note-se, na abonação machadiana, que
a métrica não se oporia à repetição do aonde.”
b) Você o conhece? – Em vez do caso reto do pronome ele,
deve-se usar o caso oblíquo o como complemento verbal
de objeto direto.
Nós temos camisa para o frio? – São tipicamente
coloquiais os empregos de a gente em lugar do pronome
nós e de pro como fusão da preposição para com o artigo
definido o.
6) D
1) O sujeito é oculto, você, agente da ação expressa pelo verbo
resolver. Como o sujeito pratica a ação, a frase está na voz
ativa.
2) O agente verbal, chamado agente da passiva, é “uma corja de
famintos”. O paciente da ação é o sujeito “a sua fazenda”.
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MÓDULO 11
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Como o sujeito sofre a ação verbal, a frase está na voz passiva
analítica.
3) Se uma corja de famintos invadisse a sua fazenda.
Uma corja de famintos = sujeito
invadisse = VTD
a sua fazenda = OD
4) C – O sujeito da oração na voz ativa é a expressão “muitos
pneumologistas”, portanto o verbo deve ir para a terceira
pessoa do plural (consideram) e o pronome oblíquo, com
função de objeto direto, deve ser de terceira pessoa: o.
5) E
6) C – Na frase do caput, a construção é de voz passiva analítica,
ou seja, formada com verbo auxiliar (“foram proibidos”); na
alternativa c, a construção é de voz passiva sintética ou
pronominal (“perde-se”). No primeiro caso, o sujeito é
“teatros, cinemas e boates”; no segundo, “uma forma
centenária de encontrar namorado”.
1) “...não se matam as ideias...”
2) As ideias não são mortas.
3) a) Os verbos estão no futuro do presente; pertencem,
portanto, ao sistema do infectum ou dos tempos
imperfeitos, isto é, não concluídos.
b) ...fofocas difundem-se discretamente... seria a forma da
frase na voz passiva sintética ou pronominal, mantendo-
se o verbo no presente do indicativo.
4) D – A oração apresentada está na voz passiva analítica e sua
passagem para a passiva sintética está correta na alternativa
apontada, observando-se a flexão do verbo deter, derivado de
ter (deteve), o emprego do pronome apassivador se e a
concordância do verbo com o sujeito “a lei de lucros
extraordinários”.
5) A – Em b, a construção passiva ocorre em fora acrescentado;
em c, em foi expulso; em d, em ser levantada; em e, em
conhecer-se-á. Neste último caso, trata-se de voz passiva
sintética ou pronominal, ou seja, formada com o concurso do
pronome apassivador ou partícula apassivadora se; nos
demais, ocorre a voz passiva analítica, ou seja, formada com
o emprego de verbo auxiliar (ser, em todos os casos).
6) A – As duas primeiras orações estão na voz passiva analítica,
sem agente da passiva; a última oração está na voz passiva
sintética.
7) a) "Representava-se justamente Otelo..." e "Os lenços per-
deram-se...".
b) 1. Justamente Otelo era representado. (Observar que o
advérbio só pode ocupar esta posição para manter o
sentido que tem no texto de Machado).
2. Os lenços foram perdidos.
8) E 9) E 10) B 11) A
12) D – Trata-se de pronome reflexivo recíproco.
13) E – Trata-se de índice de indeterminação do sujeito, pois o
verbo é transitivo indireto.
14) D – No trecho em questão, o pronome se é reflexivo: A lagoa se
pinta a si mesma. O mesmo ocorre em “... ela se penteava”. Em
a, o pronome se é reflexivo recíproco; em b, é parte da locução
como se, que indica comparação hipotética; em c, trata-se de
índice de indeterminação do sujeito e, em e, de conjunção
subordinativa condicional.
15) a) 5 – b) 4 – c) 1 – d) 3 – e) 2
MÓDULO 14
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1. Todas as alternativas a seguir apresentam versos na medida nova,
exceto:
a) “O meu pensamento altivo.”
b) “Vós outros, que buscais repouso certo.”
c) “Oh! como se me alonga, de ano em ano.”
d) “Se a ninguém tratais com desamor.”
e) “Debaixo desta pedra sepultada.”
Texto para as questões de 2 a 5.
Se tanta pena tenho merecida
Em pago de sofrer tantas durezas,
Provai, Senhora, em mim vossas cruezas,
Que aqui tendes uma alma oferecida.
Nela experimentai, se sois servida,
Desprezos, desfavores e asperezas;
Que mores sofrimentos e firmezas maiores – resistências
Sustentarei na guerra desta vida.
Mas contra vossos olhos quais serão?
Forçado é que tudo se lhe renda;
Mas porei por escudo o coração.
Porque, em tão dura e áspera contenda, luta
É bem que, pois não acho defensão, defesa
Com me meter nas lanças me defenda.
(Camões)
2. Como se denomina a forma em que o poema foi composto?
3. Qual é o esquema de rimas?
4. Qual é o esquema métrico? (Escanda o primeiro verso.)
5. O poema é exemplo de medida nova ou de medida velha?
Textos para os testes de 6 a 8.
Texto I
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram,
(...)
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
(Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas)
Texto II
Cesse de uma vez meu vão desejo
de que o poema sirva a todas as fomes.
(...)
letras eu quero é pra pedir emprego,
agradecer favores,
escrever meu nome completo.
O mais são as mal traçadas linhas.
(Adélia Prado, “O que a musa eterna canta”)
6. (MACKENZIE-SP) – Considerado o contexto da obra Os Lusía-
das, é correto dizer que, no texto I, o poeta
a) expressa, com seu canto, o desejo de negar a tradição épica, já que
considera ultrapassado “o que a Musa antiga canta” (v. 3).
b) faz alusão à grandeza heroica do povo português, quando se refere
ao “valor mais alto” (v. 4).
c) opõe-se às representações mitológicas greco-romanas (v. 3), dei-
xando implícita sua adesão ao cristianismo.
d) incita os portugueses a rejeitarem todo o conhecimento universal
(v. 1), para inscreverem seu nome na história.
e) explicita sua crítica aos antigos navegadores, ao utilizar ironica-
mente o adjetivo “grandes” (verso 2).
7. (MACKENZIE-SP) – Considere as seguintes afirmações sobre
Os Lusíadas:
I. É um poema épico que tem como núcleo narrativo as origens
históricas de Portugal, relatadas pela voz do próprio poeta.
II. Embora pertença à Épica, incorpora à sua linguagem traços esti-
lísticos do gênero lírico, em episódios antológicos como o de “Inês de
Castro” e o da “Ilha dos Amores”, por exemplo.
III. Obedece a uma regularidade formal, valendo-se de versos decas-
sílabos, traço valorizado no Renascimento.
Assinale:
a) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas.
d) se apenas a afirmação III estiver correta.
e) se todas as afirmações estiverem corretas.
8. (MACKENZIE-SP) – No texto II, o eu lírico
a) reaproveita ironicamente a linguagem camoniana, para relativizar
a necessidade e a importância do canto poético.
b) retoma o discurso grandiloquente de Os Lusíadas, adequado para
expressar o heroísmo presente no cotidiano das pessoas humildes.
c) incorpora ao poema a dicção clássica, não só parafraseando o ver-
so camoniano, mas também imitando o padrão formal do século XVI.
d) recusa a forte influência que a tradição lírica quinhentista exerceu
sobre a literatura brasileira.
e) manifesta, sarcasticamente, sua compreensão de que os poetas, des-
de a Antiguidade, sempre consideraram o poema como algo supérfluo.
MÓDULO 1
CLASSICISMO: LUÍS DE CAMÕES
FRENTE 2
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14 –
Texto para os testes de 9 a 11.
(...)
Por isso, ó vós que as famas estimais
Se quiserdes no mundo ser tamanhos,
Despertai já do sono do ócio ignavo,
Que o ânimo, de livre, faz escravo,
E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
(Camões)
9. (FUVEST-SP) – Caracteriza o texto um tom
a) descritivo.
b) narrativo.
c) filosófico.
d) patriótico.
e) satírico.
10. (FUVEST-SP) – O sentido de “ponde (...) um freio duro (...)” é
completado pelos termos
a) “cobiça”, “ambição” e “ócio”.
b) “ambição”, “vício da tirania” e “honras vãs”.
c) “escravidão” e “cobiça”.
d) “cobiça”, “ambição” e “vício da tirania”.
e) “cobiça” e “honras vãs”.
11. (FUVEST-SP) – O autor inclui nas “honras vãs”:
a) a ambição de glória.
b) a ociosidade.
c) a liberdade de ânimo.
d) o refreamento da cobiça.
e) os vícios em geral.
Texto para as questões de 1 a 3.
Querendo ter Amor ardente ensaio,
Quando em teus olhos seu poder inflama,
Teus sóis me acendem logo chama a chama,
Teus sóis me cegam logo raio a raio.
Mas quando de teu rosto o belo maio
Desdenha amores no rigor que aclama,
De meus olhos o pranto se derrama
Com viva queixa, com mortal desmaio.
(Manuel Botelho de Oliveira)
1. Reescreva a primeira estrofe, colocando os termos na ordem
direta.
2. Extraia dos versos duas metáforas relacionadas a calor e luz.
3. A segunda estrofe expressa os mesmos sentimentos que a primei-
ra? Justifique.
4. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores
fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco,
de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, da outra parte
há de estar noite; de uma parte dizem luz, de outra parte hão de dizer
sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu.
Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras.
No excerto anterior, o Padre Vieira, condenando o abuso de
______________, critica alguns excessos do estilo ______________ .
a) antíteses – barroco
b) metáforas – arcádico
c) metonímias – romântico
d) antíteses – arcádico
e) metonímias – barroco
5. (FUVEST-SP) – Dê argumentos que permitam considerar o
Padre Vieira como um expoente tanto da Literatura Portuguesa quanto
da Literatura Brasileira.
Texto para as questões 6 e 7.
Ó tu do meu amor fiel traslado,
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois, se à força do ardor perdes a vida,
A violência do fogo me há prostrado;
Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo que exalou morro abrasado.
Ambos de firmes anelando chamas,
Tu a vida deixas, eu a morte imploro,
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.
Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo que amas,
Eu morro sem chegar à luz que adoro.
(MATOS, Gregório de. Obra Poética.
Ed. de James Amado, Rio de Janeiro, Record, 1990. V. 1, p. 425.)
6. A quem se dirige o eu lírico? Quem é seu(sua) interlocutor(a)?
7. De acordo com a última estrofe, o eu lírico se encontra em situa-
ção desfavorável em relação a seu(sua) interlocutor(a). Por quê?
MÓDULO 2
BARROCO
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– 15
Texto para o teste 8.
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda a ligeireza
E imprime em toda flor sua pisada.
Ó não aguardes que a madura idade
Te converta essa flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.
8. (UFV-MG – adaptado) – Com relação aos dois tercetos acima,
pode-se afirmar que eles ilustram
a) o caráter de jogo verbal próprio da poesia lírica do século XVI,
sustentando uma crítica à preocupação feminina com a beleza.
b) o jogo metafórico próprio do Barroco, a respeito da fugacidade da
vida, exaltando o gozo do momento.
c) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, ratificando as reflexões
do poeta sobre as mulheres maduras.
d) as características de um texto romântico, porque fala de flores,
terra, sombras.
e) uma poesia que fala de uma existência mais materialista do que
espiritual, própria da visão de mundo nostálgica cultista.
Texto para o teste 1.
Alguém há de cuidar que é frase inchada,
Daquela que lá se usa entre essa gente,
Que julga que diz muito, e não diz nada.
O nosso humilde gênio não consente
Que outra coisa se diga, mais que aquilo
Que só convém ao espírito inocente.
1. Os versos de Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que
a) a expressão exata, contida, que busca os limites do essencial, é
traço da literatura colonial brasileira e dos primeiros movimentos
estéticos pós-independência.
b) o Arcadismo defendia o estilo cultista ou gongórico.
c) o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs à expressão intrica-
da e aos excessos do cultismo barroco.
d) o Romantismo, embora tenha refugado os rigores do formalismo
neoclássico, tomou por base o sentimentalismo originário desse movi-
mento estético.
e) o Barroco se esforçou por alcançar uma expressão rigorosa e
comedida, a fim de espelhar os grandes conflitos da alma do homem da
época.
2. (UFSM-RS) – Sobre o Arcadismo, é correto afirmar que
a) a preocupação com a simplicidade leva o escritor a escolher temas
de caráter religioso.
b) o pastoralismo, uma das principais manifestações da naturalidade,
reproduz fielmente a vida no campo.
c) entre as convenções do pastoralismo, está a utilização de uma
linguagem simples que reproduz a linguagem rude dos pastores.
d) propõe um retorno à ordem e à naturalidade, tendo por modelo a
literatura clássica, em oposição ao artificialismo barroco.
e) a linguagem, adequada e quase sem ornamentos, retrata realistica-
mente intensas emoções de dor e alegria.
Texto para as questões 3 e 4.
Verás em cima da espaçosa mesa
altos volumes de enredados feitos:
ver-me-ás folhear os grandes livros
e decidir os pleitos.
Enquanto revolver os meus consultos,
tu me farás gostosa companhia,
lendo os fastos da sábia, mestra História
e os cantos da poesia.
3. No texto, extraído de Marília de Dirceu, o poeta deseja ter
a) uma vida agitada nos tribunais.
b) uma vida de participação na sociedade.
c) uma existência calma, altamente intelectualizada, burguesa, em
um ambiente poético.
d) um envolvimento nos pleitos da capital mineira.
e) apenas o estudo da História.
4. A quem se dirige o eu lírico?
5. (MACKENZIE-SP) – Sobre o Arcadismo no Brasil, assinale a
alternativa incorreta.
a) Cláudio Manuel da Costa, um de seus autores mais importantes,
embora tenha assumido uma atitude pastoril, traz, em parte de sua
obra poética, aspectos ligados à lírica camoniana.
b) Em Liras de Marília de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga não
segue aspectos formais rígidos, como o soneto e a redondilha, em
todas as partes da obra.
c) Nas Cartas Chilenas, seu autor satiriza Luís da Cunha Menezes
por suas arbitrariedades como governador da capitania de Minas.
d) Basílio da Gama, em O Uraguai, seguiu a rígida estrutura camo-
niana de Os Lusíadas, usando versos decassílabos em oitava-rima.
e) Caramuru tem, como tema principal, o descobrimento da Bahia
por Diogo Álvares Correia, apresentando, também, os rituais e as
tradições indígenas.
Texto para o teste 6.
Descobrem que se enrola no seu corpo
Verde serpente, e lhe passeia, e cinge
Pescoço e braços, e lhe lambe o seio.
(...)
Inda conserva o pálido semblante
Um não sei quê de magoado e triste,
Que os corações mais duros enternece.
Tanto era bela no seu rosto a morte!
(Basílio da Gama)
6. (UFV-MG – adaptado) – Assinale a alternativa verdadeira em
relação ao texto.
a) Os fragmentos narram a história de Moema, heroína da epopeia
Caramuru.
b) Reflete a ideologia nacionalista de valorização do lirismo popular,
procurando libertar-se da influência europeia.
MÓDULO 3
ARCADISMO
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16 –
c) É a manifestação de uma tendência poética do século XIX, o
“mal-do-século”, que cultua a morte.
d) Trata-se do episódio da morte de Lindoia, extraído de O Uraguai,
poema épico do Arcadismo.
e) Descreve a morte de Inês de Castro no episódio lírico do poema
épico português Os Lusíadas.
1. No Brasil, o Romantismo inicia-se no ano de ________________
________________ com a publicação de ______________________
_______________________, de Gonçalves de Magalhães.
2. O Romantismo no Brasil elegeu o ___________ como símbolo do
heroísmo brasileiro. Os textos poéticos produzidos com temática
indígena recebem a denominação de ____________________.
Esse gênero de poesia tem como um de seus principais representantes
o poeta _________________________________ .
3. A Segunda Geração Romântica foi influenciada diretamente pelo
poeta inglês _________________ , cujo nome passa a designar uma
corrente, denominada _______________________.
4. Sobre Álvares de Azevedo, assinale as proposições verdadeiras
(V) e as falsas (F).
I. ( ) A morbidez, o tédio, a dúvida, o satanismo e o amor
idealizado são temas constantes em sua obra.
II. ( ) Sua poesia é dominada por antinomias (dualidades),
oscilando entre depressão e ironia, medo e desejo, sonho e realidade.
III. ( ) Lira dos Vinte Anos, livro de poemas dividido em três
partes, é considerado obra prematura e a menos interessante do autor.
IV. ( ) O livro de contos Noite na Taverna apresenta ele-
mentos do gênero fantástico e demonstra influência do escritor
alemão E.T.A. Hoffmann.
V. ( ) Conde Lopo e Poema do Frade pertencem ao gênero
dramático, apresentando personagens que emblematizam o
Ultrarromantismo.
VI. ( ) Na primeira parte de Lira dos Vinte Anos, predomi-
nam poemas que retratam o amor romântico idealizado e inacessível,
enquanto na segunda parte o humor, a ironia e a metalinguagem estão
presentes até mesmo nos poemas de amor.
Texto para o teste 5.
Auriverde pendão da minha terra
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança…
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!…
5. (ITA-SP) – Esta é uma das estrofes de um famoso poema de linha
social, cujo autor revela em grande parte de sua obra uma libertação
daquele egocentrismo exagerado que marcou a geração ultrarromân-
tica. Trata-se de:
a) Fagundes Varela.
b) Olavo Bilac.
c) Castro Alves.
d) Casimiro de Abreu.
e) Gonçalves Dias.
6. Assinale, entre as afirmações que se seguem, aquela que faz men-
ção à vertente subjetiva e confessional da produção de Castro Alves.
a) “Ele realiza o tipo completo do poeta brasileiro: um gigante,
despegador de rochedos, saltador de abismos, cantor da rudeza ameri-
cana, mas cujas mãos, enormes, calejadas, cultivam lírios e mimam
crianças.” (José Oiticica)
b) “Há aí [nas Vozes d’África] eloquência da melhor espécie, senti-
mento, emoção e, sobretudo, uma elevada idealização da situação do
Continente maldito e das reivindicações que o nosso ideal humano lhe
atribui.” (José Veríssimo)
c) “Em 1946 ainda ouvimos os hinos ao 2 de julho declamados em
praça pública no seu forte estilo condoreiro. Fez a linguagem da
epopeia a ponto de não a separarmos de seu cantor.” (Pedro Calmon)
Texto para a questão 7.
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar! por que não apagas
Coa esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
(Castro Alves)
7. (PUC-SP – modificada) – No Romantismo brasileiro, podemos
reconhecer três gerações poéticas, com traços peculiares a cada uma,
distintos entre si. Assim sendo,
a) o que torna a obra de Castro Alves diferente da obra de poetas
como Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo,
nesse contexto romântico?
b) mostre, no trecho acima, recursos estilísticos empregados pelo
poeta.
1. Levando em conta a afirmação de que os primeiros romances edi-
tados no Brasil marcam-se pelo predomínio do aspecto folhetinesco,
responda:
Quais as características de um enredo folhetinesco?
MÓDULO 5
ROMANTISMO NO BRASIL: PROSA
MÓDULO 4
ROMANTISMO NO BRASIL: POESIA
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– 17
2. Assinale a alternativa incorreta.
a) Folhetim é o romance publicado em capítulos, diariamente, nos
jornais – prática frequente no início do Romantismo brasileiro.
b) Desde o início, a atividade jornalística irmana-se com a literária,
atraindo um grande número de escritores, que encontram no jornal um
veículo privilegiado para a publicação, alcançando um grande número
de leitores.
c) A publicação do romance em partes contribui para a criação de
um enredo que se apoia na complicação sentimental, na aventura, no
mistério e no suspense, de forma a atiçar a curiosidade do leitor para
o que virá no dia seguinte.
d) Nos primeiros folhetins brasileiros predomina a narrativa centra-
da na tensão bem x mal, com personagens lineares (herói x vilão) e
intenção moralizante.
e) Teixeira e Sousa e Joaquim Manuel de Macedo foram os inicia-
dores do romance folhetinesco, abandonado por José de Alencar.
3. (MACKENZIE-SP – modificado) – …com a morte do avô,
Aurélia recebe inesperadamente uma grande herança e torna-se
muito rica da noite para o dia. Movida pelo despeito, resolve tentar
comprar seu ex-noivo; está disposta, no entanto, a confessar-lhe que
ainda o ama e o quer, se ele mostrar dignidade, recusando a propos-
ta degradante. Ela incumbe seu tutor, Lemos, de propor a Fernando,
através de negociações secretas, o casamento com uma rica jovem,
que poderia oferecer-lhe um dote; em troca, exige que ele assine um
contrato aceitando a condição de vir a conhecer a noiva apenas
alguns dias antes do casamento.
As informações anteriores referem-se a importante obra da prosa
romântica brasileira. Assinale a alternativa em que aparece o nome de
tal obra.
a) A Moreninha. b) Inocência. c) Lucíola.
d) Senhora. e) Cinco Minutos.
4. (UFSM-RS) – Com relação à Iracema, de José de Alencar, pode-
se afirmar que
I. a figura do índio é idealizada, uma vez que o autor a constrói a
partir dos valores do homem branco;
II. a história de amor entre a virgem índia e o guerreiro branco sim-
boliza a conquista da terra americana pelo europeu;
III. o narrador, na estruturação do romance, atribui a mesma impor-
tância à fundação mítica da nacionalidade e ao registro de fatos
históricos.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III.
5. (FAC. TABAJARA-SP) – Associe autor e obra do Romantismo:
(1) José de Alencar ( ) Inocência
(2) Bernardo Guimarães ( ) Iracema
(3) Taunay ( ) A Moreninha
(4) Joaquim M. de Macedo ( ) O Seminarista
a) 1, 4, 3 e 2 b) 2, 1, 4 e 3 c) 3, 1, 4 e 2
d) 2, 4, 1 e 3 e) 3, 1, 2 e 4
Leia o texto abaixo e responda à questão de número 6.
O crítico Alfredo Bosi, em sua História Concisa da Literatura
Brasileira, tece algumas considerações sobre o romance Senhora, de
José de Alencar.
Se admitimos que [a mola do enredo] é o fato de o jovem Seixas
casar-se pelo dote, em virtude da educação que recebera, damos a
Alencar o crédito de narrador realista, capaz de pôr no centro do
romance não mais heróis (...) mas um ser venal, inferior. O que seria
falso, pois o fato não passava de um recurso.
6. (UNICAMP-SP) – “O fato não passava de um recurso.” Con-
siderando esta afirmação de A. Bosi, explicite as características do
romance Senhora que permitem considerá-lo uma obra romântica.
Texto para o teste 7.
Leonardo não é um pícaro saído da tradição espanhola, mas sim
o primeiro grande malandro que entra na novelística brasileira,
vindo de uma tradição folclórica e correspondendo, mais do que se
costuma dizer, a certa atmosfera cômica e popularesca de seu tempo
no Brasil.
(Antonio Candido)
7. (UFV-MG) – Podemos afirmar também que Leonardo
a) caracteriza sarcasticamente o malandro, típico do subúrbio do Rio
de Janeiro, que deseja levar vantagens em tudo.
b) passa por inúmeras peripécias, superando sempre as dificuldades,
sendo que, através dele, triunfa o Bem e o primeiro amor.
c) vive inúmeras aventuras amorosas, como é próprio dos heróis do
século XIX.
d) retrata o tipo alegre e extrovertido, mas a hostilidade de todos
torna-o um revoltado.
e) inverte a trajetória do “herói” do mundo burguês, uma vez que é
ironizado e não consegue ascender socialmente.
8. (UEL-PR – adaptado) – A prosa literária adquiriu consistência
com as obras desses dois grandes romancistas: o primeiro com estilo
ágil e preciso de seu único romance, que descreve pitorescamente os
tipos, os ambientes e os costumes do Rio da primeira metade do
século XIX; o segundo, pelo leque de romances que abriu, inspirados
tanto na vida citadina do Brasil Imperial quanto nas personagens
míticas e tipos regionais de nossa terra.
O texto acima está se referindo, respectivamente, aos escritores
a) José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo.
b) Basílio da Gama e José de Alencar.
c) Joaquim Manuel de Macedo e Álvares de Azevedo.
d) Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar.
e) Bernardo Guimarães e Castro Alves.
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18 –
1. (MACKENZIE-SP) – Assinale a alternativa incorreta a respeito
de Eça de Queirós.
a) Costuma-se dividir sua obra em três fases, sendo a segunda aquela
em que desenvolveu um estilo realista implacável.
b) Sua obra é considerada o ponto mais alto da prosa realista portu-
guesa.
c) Em O Crime do Padre Amaro, critica a sociedade burguesa de
Portugal e mostra a influência do clero na sociedade provinciana.
d) Em O Primo Basílio, temos um romance no qual se denuncia a
rede de vícios e de adultérios que infestava a Lisboa de então.
e) Embora tenha militado intensamente na implantação do Realismo
em Portugal, não participou das Conferências do Cassino Lisbonense.
Texto para a questão 2.
Que noite para Luísa! A cada momento acordava num sobressal-
to, abria os olhos na penumbra do quarto, e caía-lhe logo na alma,
como uma punhalada, aquele cuidado pungente: Que havia de fazer?
Como havia de arranjar dinheiro? Seiscentos mil-réis! As suas joias
valiam talvez duzentos mil-réis. Mas depois, que diria Jorge? Tinha
as pratas… Mas era o mesmo!
(…) Quem lhe poderia valer? — Sebastião! Sebastião era rico,
era bom. Mas mandá-lo chamar e dizer-lhe ela, ela Luísa, mulher de
Jorge: — Empreste-me seiscentos mil-réis. — Para quê, minha senho-
ra? E podia lá responder: para resgatar umas cartas que escrevi ao
meu amante. Era lá possível! Não, estava perdida. Restava-lhe ir
para um convento.
(Eça de Queirós, O Primo Basílio, cap. VIII)
2. Que elementos aí presentes demonstram que o texto pertence à
segunda fase da produção de Eça de Queirós?
3. (FUVEST-SP) – O Primo Basílio pertence à fase dita realista de
seu autor, Eça de Queirós. É reconhecido, também, como um romance
de tese — tipo de narrativa em que se demonstra uma ideia, em geral
com intenção crítica e reformadora. Tendo em vista essas determi-
nações gerais, é correto afirmar que, nesse romance,
a) o foco expressivo se concentra na interioridade subjetiva das
personagens, que se dão a conhecer por suas ideias e sentimentos, e
não por suas falas ou ações.
b) as personagens se afastam de caracterizações típicas, tornando-se
psicologicamente mais complexas e individualizadas.
c) a preferência é dada à narração direta, evitando-se recursos como
a ironia, o suspense, o refinamento estilístico de períodos e frases.
d) o interesse pelas relações entre o homem e o meio amplia o espaço
e as funções das descrições, tornadas mais minuciosas e significativas.
e) a narração de ações, a criação de enredos e as reflexões do nar-
rador são amplamente substituídas pelo debate ideológico-moral entre
Jorge e o Conselheiro Acácio.
4. (FUVEST-SP) – Personagem do romance O Primo Basílio, de
Eça de Queirós, tornou-se tão conhecida por suas intervenções, que
seu nome deu origem a palavras dele derivadas, como acaciano,
acacianismo, acacianamente.
Assinalar a alternativa que explica o significado atribuído a estas
palavras em função do Conselheiro Acácio:
a) trivialidade com feição sentenciosa ou gravemente ridículas.
b) inesperadas declarações ou informações que dão novo rumo à
conversa.
c) afirmações irrefutáveis ou solidamente argumentadas.
d) ironias profundas ou sutis ridicularizações imprevisíveis.
e) argumentação cerrada ou raciocínios cerebrinamente elaborados.
5. Qual a obra, da terceira fase de Eça de Queirós, em que o prota-
gonista, representante da nobreza e dos velhos valores portugueses,
busca redenção moral através de uma viagem ao mundo colonial
português na África?
6. Qual o romance em que Eça de Queirós retrata o contraste entre o
artificialismo da civilização moderna e a naturalidade saudável da
vida rural portuguesa? A que fase ele pertence?
7. Em relação à obra A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, expli-
que por que se diz que seu enredo tem a forma dialética.
1. (UEL-PR) – Considere os seguintes fragmentos de um romance
de Machado de Assis.
I. José Dias amava os superlativos. Era um modo de dar feição
monumental às ideias; não as havendo, servia a prolongar as frases.
II. Minha mãe era boa criatura. Quando lhe morreu o marido (...)
vendeu a fazendola e os escravos, comprou alguns que pôs ao ganho
ou alugou, uma dúzia de prédios, certo número de apólices e deixou-se
estar na casa de Matacavalos, onde vivera os dois últimos anos de
casada.
III. Tio Cosme vivia com minha mãe, desde que ela enviuvou. Já
então era viúvo, como prima Justina; era a casa de três viúvos.
As personagens mencionadas nestes fragmentos convivem numa his-
tória cujos protagonistas são
a) Brás Cubas e Virgília. b) os gêmeos Pedro e Paulo.
c) Rubião e Brás Cubas. d) Bento Santiago e Capitu.
e) Aires e Fidélia.
2. (PUCCamp-SP) – O modo como é tratado o adultério nos
romances de Machado de Assis permite afirmar que
a) o escritor defende a tese de que o homem é determinado pelas
forças do meio, da hereditariedade e do momento.
b) o tema permitiu ao autor desvendar os interesses da sociedade bur-
guesa da época (posição, prestígio, dinheiro) e as forças do incons-
ciente.
c) o triângulo amoroso é abordado de maneira a deixar transparecer
o sentimentalismo que caracterizou a produção romântica do autor.
d) o interesse maior do escritor se fixa no fato em si, orientando
todos os elementos da narrativa no sentido de comprovar a traição das
personagens.
e) o pessimismo do escritor o impede de perceber a relatividade dos
fatos, fazendo-o apegar-se às características mais negativas da
natureza humana.
MÓDULO 6
REALISMO EM PORTUGAL: EÇA DE QUEIRÓS
MÓDULO 7
REALISMO NO BRASIL: MACHADO DE ASSIS
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– 19
3. Considere as seguintes afirmações, referentes a Dom Casmurro:
I. O título do romance indica o temperamento que o protagonista
conserva ao longo de sua vida.
II. O narrador vale-se de sua velhice e experiência para relativizar as
certezas de seu ciúme juvenil.
III. O ciúme do protagonista é indiscutível; discute-se a imparcia-
lidade do narrador na avaliação do que o gerou.
Das afirmações acima, apenas
a) II está correta.
b) III está correta.
c) I e II estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II e III estão corretas.
Texto para o teste 4.
Ora, aí está justamente a epígrafe do livro, se eu lhe quisesse pôr
alguma e não me ocorresse outra. Não é somente um meio de
completar as pessoas da narração com as ideias que deixarem, mas
ainda um par de lunetas para que o leitor do livro penetre o que for
menos claro ou totalmente escuro.
Por outro lado, há proveito em irem as pessoas da minha história
colaborando nela, ajudando o autor, por uma lei de solidariedade,
espécie de troca de serviços, entre o enxadrista e os seus trebelhos*.
Se aceitas a comparação, distinguirás o rei e a dama, o bispo e o
cavalo, sem que o cavalo possa fazer de torre, nem a torre de peão.
Há ainda a diferença da cor, branca e preta, mas esta não tira o poder
da marcha de cada peça, e afinal umas e outras podem ganhar a par-
tida, e assim vai o mundo.
(Machado de Assis, Esaú e Jacó)
*trebelhos: peças do jogo de xadrez.
4. (FUVEST-SP – modificado) – A intervenção direta do narrador
no texto cumpre a função de
a) distanciar o leitor da articulação da história, evitando identifica-
ção emocional com as personagens.
b) despertar a atenção do leitor para a estrutura da obra, convidando-
o a compreender a organização da narrativa.
c) levar o leitor a refletir sobre as narrativas tradicionais, cuja se-
quência lógico-temporal é complexa.
d) sintetizar a sequência dos episódios, para explicar a trama da
narração.
e) confundir o leitor, provocando incompreensão da sequência nar-
rativa.
5. Nos itens de I a V, assinale:
A) Memórias Póstumas de Brás Cubas.
B) Quincas Borba
C) Dom Casmurro
D) Esaú e Jacó
E) Memorial de Aires
I. ( ) Narrado em primeira pessoa, sob a forma de um diário.
Tematiza a solidão e o desencanto da velhice. Não há
humor ou ironia. Personagens: Dona Carmo, Aguiar,
Tristão, Fidélia e o Conselheiro Aires.
II. ( ) Narrado em terceira pessoa, por personagem-observador,
o Conselheiro Aires, frequentemente interrompido pelo
próprio Machado. Personagens: Pedro, Paulo, Natividade
e Flora.
III. ( ) Narrado em primeira pessoa, por Bento Santiago, que, na
velhice, procura “atar as duas pontas da vida”. Perso-
nagens: Escobar, Sancha, Ezequiel, Dona Glória, José
Dias e Capitu.
IV. ( ) Narrado em terceira pessoa. Rubião, herdeiro de Quincas
Borba, é envolvido por Sofia e seu marido, Cristiano
Palha, e é levado à miséria e à loucura.
V. ( ) Narrado por um “defunto autor”, em posição transtem-
poral, que, “do outro lado do mistério”, revê a sua exis-
tência de “homem que tudo tentou e nada conseguiu”.
Personagens: Marcela, Virgília, Lobo Neves, Conselheiro
Dutra, Dona Plácida, Nhã Loló, Sabrina Cotrim e Quincas
Borba.
6. Examine os três textos transcritos a seguir e identifique a carac-
terística que é comum a todos eles.
Texto I
Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu
não tenho que fazer e, realmente, expedir alguns magros capítulos
para este mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade.
Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração ca-
davérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste
livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer e o livro anda devagar;
tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este
livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda,
an-dam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu,
escorregam e caem...
(Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Texto II
Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, Brás
Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne ou de um Xavier de
Maistre, não sei se lhe meti algumas rabugens de pessimismo. Pode
ser obra de finado. Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da
melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Texto III
E vejam agora com que destreza, com que arte faço eu a maior
transição deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de
Virgília, que foi o meu grão pecado da juventude; não há juventude
sem meninice; meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos
nós, sem esforço, ao dia 20 de outubro de 1805, em que nasci. Viram?
Numa juntura aparente, nada que divirta a atenção pausada do
leitor: nada.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas)
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 19
20 –
1. (ITA-SP) – Assinale a alternativa em que se completa erradamen-
te a seguinte proposição: Do romance O Cortiço pode-se dizer que
a) é um romance urbano.
b) o autor admite a influência do meio no comportamento do indi-
víduo.
c) alcança a época da escravidão.
d) Romão é tudo, menos um ingrato.
e) o protagonista não se contenta com a ascensão econômica, quer a
social também.
2. A primeira que se pôs a lavar foi a Leandra, por alcunha a
“Machona”, portuguesa feroz, berradora, pulsos cabeludos e
grossos, anca de animal do campo.
O texto permite afirmar que
a) o Naturalismo e o Realismo, a fim de evidenciar as mazelas do
tempo, deram ênfase à análise do comportamento psicológico.
b) a prosa romântica se pautou por uma visão mecanicista do homem
e das relações humanas.
c) o Realismo caracterizou a realidade por meio da metáfora elegan-
te, da ironia, de um cinismo penetrante e refinado.
d) o Romantismo, incorporando elementos populares e prosaicos,
idealizou a força física e a pujança moral do povo.
e) a estética naturalista realça certos pormenores do quadro, modifi-
cando o equilíbrio entre as partes que o compõem.
3. O Naturalismo tem como princípio fundamental o ____________
______________________________.
4. O escritor naturalista tem por objetivo produzir uma arte _______
_______________________.
5. Associe:
A) O Mulato B) O Cortiço
I. ( ) Crítica à exploração econômica.
II. ( ) Crítica ao preconceito racial e ao clero.
1. Sobre O Ateneu, é incorreto afirmar:
a) Entre os aspectos fundamentais da obra, incluem-se psicologismo
e intelectualismo.
b) Mesmo valorizando aspectos autobiográficos, o autor dá à
narrativa um tratamento próprio de ficção.
c) Percebem-se algumas influências do Naturalismo, no entanto não
se trata de um romance de tese.
d) A memória possibilita a substituição do tempo objetivo pela no-
ção da duração interior.
e) O uso das técnicas impressionista e expressionista, aliado à
linguagem romântica, vivifica as imagens do sofrimento do passado.
2. (FUVEST-SP) – Assinalar a afirmação correta a respeito de O
Ateneu, romance de Raul Pompeia.
a) Romance de formação que avalia a experiência colegial, por meio
de Sérgio, alter ego do autor.
b) Romance romântico que explora as relações pessoais de adoles-
centes no colégio, acenando para o homossexualismo latente.
c) Romance naturalista que retrata a tirania do diretor do colégio e o
maternalismo de sua mulher para com os alunos.
d) Romance realista que apresenta um padrão de excelência da
escola brasileira do final do Império.
e) Romance da escola do Brasil no final do Império, cuja falência
vem assinalada pelo incêndio do prédio, no final da narrativa.
Nos testes de 1 a 4, assinale, em cada série, a afirmação incorreta.
1. Enfocando as atitudes e os temas parnasianos,
a) a poesia parnasiana é alienada, visto que ignora as questões que
não sejam essencialmente estéticas.
b) há um acentuado desprezo pela plebe e pelas aspirações populares.
c) o artesanato poético é sua principal preocupação.
d) os parnasianos diferem da atitude impassível e antissentimental
dos realistas.
e) é uma poesia de elaboração, fruto do “esforço intelectual”.
2. Ainda quanto a essas atitudes e temas,
a) existe uma preferência pelos temas universais, objetivos.
b) ao fazer a fixação de cenas históricas, o poeta coloca-se ao lado
dos anseios de sua época.
c) a mitologia é revalorizada.
d) filosoficamente, os parnasianos são pessimistas.
e) a descrição de fenômenos naturais é frequente em seus versos.
3. Em relação à poesia parnasiana,
a) a linguagem é redundante, repleta de repetições dispensáveis.
b) emprega-se uma linguagem pura, sem incorreções e sem vulgaris-
mos.
c) procura-se a sobriedade, a expressão comedida.
d) o soneto e os versos alexandrinos constituem a preferência métri-
ca do Parnasianismo.
e) como no Naturalismo, a descrição é um recurso de largo uso.
4. Tendo como ponto de partida a obra de Olavo Bilac,
a) em termos épicos, realizou um autêntico retorno ao Romantismo.
b) esse retorno se caracteriza pela exaltação da Pátria e dos heróis
nacionais.
c) a concepção de amor desse poeta é invariavelmente sensual, como
a que se manifesta nos poemas de Castro Alves.
d) formou com Raimundo Correia e Alberto de Oliveira a “Trindade
Parnasiana”.
e) foi implacavelmente atacado pelos modernistas, que o viam como
formal e acadêmico.
MÓDULO 8
NATURALISMO: ALUÍSIO AZEVEDO
MÓDULO 9
RAUL POMPEIA
MÓDULO 10
PARNASIANISMO
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1. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) a respeito das características
ou atitudes simbolistas.
I. ( ) Retoma o misticismo medieval, o espírito conflituoso
do Barroco e o subjetivismo romântico, renovando-
os, por vezes radicalizando-os; busca a expressão do
inconsciente, da sugestão, da intuição, do trans-
cendente, do indefinível, do impreciso, do nebuloso,
do “eu-profundo”.
II. ( ) A teoria das correspondências, a musicalidade, a
alquimia do verbo, a alucinação sensorial, a instru-
mentação verbal são algumas das propostas de seus
teorizadores: Baudelaire, Verlaine e Rimbaud.
III. ( ) É antimaterialista, antipositivista e propõe o primado
do espiritual, do suprarracional, da metafísica.
IV. ( ) Retoma a metáfora como célula germinal da poesia,
apoiando-se em uma imagética rica, original e, por
vezes, insólita.
V. ( ) Vale-se de sinestesias, aliterações, assonâncias e
maiúsculas alegorizantes, realizando uma poesia que
tende ao hermetismo.
VI. ( ) A preocupação com a musicalidade condiciona a
seleção de vocábulos raros, de termos litúrgicos, de
arcaísmos e neologismos.
VII. ( ) Introspecção, religião do “eu”, o homem voltado para
si mesmo, levado à dúvida, à angústia e à ânsia de
ascensão, de fuga desse mundo terreno, intentando
uma comunhão com o Alto, com os Astros, com o
Espírito.
VIII. ( ) AArte não é comunicação ou informação, mas a fonte
de fortes experiências emocionais e a revelação do
mistério do mundo.
IX. ( ) Tem, às vezes, pontos de contato com o Parnasianis-
mo (afastamento das questões mundanas, preocupa-
ções com a forma exterior, com a perfeição expressio-
nal) e, outras vezes, antecipa a modernidade (ruptura
com a linearidade, desarticulação sintática e semân-
tica, linguagem da interioridade, sondagem infini-
tesimal da memória).
X. ( ) Seu reconhecimento foi tardio, por se tratar de uma
poesia “difícil”, em dissonância com o gosto afeito à
poesia declamatória e descritiva.
XI. ( ) Teve desdobramentos que extrapolaram seus limites
cronológicos: a fase inicial da obra de vários moder-
nistas da fase heroica e a reação espiritualista do se-
gundo tempo modernista (Cecília Meireles, Augusto
Frederico Schmidt, Vinicius de Moraes).
2. Cruz e Sousa, com duas obras publicadas em 1893, é considerado
o iniciador do Simbolismo no Brasil. Qual o título dessas obras e que
diferenças apresentam entre si?
3. No vocabulário e nas imagens que Cruz e Sousa emprega há um
elemento muito recorrente, obsessivo até. Que elemento é esse?
Transcreva exemplos extraídos de poemas desse autor.
Texto para a questão 4.
SUPREMO DESEJO
1 Eternas, imortais origens vivas
2 Da Luz, do Aroma, segredantes vozes
3 Do mar e luares de contemplativas,
4 Vagas visões volúpicas, velozes...
5 Aladas alegrias sugestivas
6 De asa radiante e branca de albornozes,
7 Tribos gloriosas, fúlgidas, altivas,
8 De condores e de águias e albatrozes...
9 Espiritualizai nos Astros louros,
10 Do sol entre os clarões imorredouros
11 Toda esta dor que na minh’alma clama...
12 Quero vê-la subir, ficar cantando
13 Na chama das Estrelas, dardejando
14 Nas luminosas sensações da chama. (Cruz e Sousa)
4. O soneto de Cruz e Sousa constrói-se todo através de sensações.
Qual a sensação predominante? Relacione as palavras do texto que se
inscrevem na área semântica dessa sensação.
5. Qual o tema dominante na poesia de Alphonsus de Guimaraens e
que relação tem esse tema com fatos de sua vida?
6. Qual é a figura da liturgia católica que Alphonsus de Guimaraens
exalta com frequência?
Texto para os testes 7 e 8.
ERAS A SOMBRA DO POENTE
Eras a sombra do poente
Em calmarias bem calmas;
E no ermo agreste, silente,
Palmeira cheia de palmas.
Eras a canção de outrora,
Por entre nuvens de prece;
Palidez que ao longe cora
E beijo que aos lábios desce.
Eras a harmonia esparsa
Em violas e violoncelos:
E como um voo de garça
Em solitários castelos.
Eras tudo, tudo quanto
De suave esperança existe;
Manto dos pobres e manto
Com que as chagas me cobriste.
Eras o Cordeiro, a Pomba,
A crença que o amor renova...
És agora a cruz que tomba
À beira da tua cova.
(Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte, 1923,
In Alphonsus de Guimaraens. Poesias – I.
Rio de Janeiro, Org. Simões, 1955, p. 284.)
MÓDULO 11
SIMBOLISMO
– 21
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 21
22 –
7. (VUNESP-SP – adaptado) – O texto em pauta, de Alphonsus de
Guimaraens (1870-1921), apresenta nítidas características do
Simbolismo literário brasileiro. As alternativas seguintes apontam
alguns desses elementos simbolistas, menos uma. Assinale-a.
a) Espiritualismo.
b) Maiúscula alegorizante.
c) Musicalidade.
d) Mitologia clássica.
e) Imagens sinestésicas.
8. (VUNESP-SP – adaptado) – O poema é rico no emprego de figu-
ras de linguagem, como se comprova em todas as alternativas a se-
guir, exceto em:
a) aliteração (fonema /s/, por exemplo).
b) antítese (“palidez” x “cora”).
c) prosopopeia (“nuvens de prece”).
d) anáfora (repetição de eras no início de cada estrofe).
e) metáfora (“Cordeiro”, “Pomba”).
1. Aponte algumas características que indiquem o aspecto conser-
vador do Pré-Modernismo e algumas que antecipam o Modernismo,
levando em conta a produção em prosa pré-modernista.
Sobre Os Sertões, de Euclides da Cunha, responda:
2. Quando a obra foi publicada em livro?
3. De que partes é constituída essa obra?
4. Por que se pode dizer que Os Sertões apresentam influência deter-
minista?
5. Quais foram os livros que deram consagração e popularidade a
Monteiro Lobato?
6. O que Monteiro Lobato denuncia nessas obras?
7. Assinale A quando se tratar de Monteiro Lobato e B quando se
tratar de Augusto dos Anjos.
I. ( ) Em Cidades Mortas, retrata a decadente região do Vale do
Paraíba, exaurida pela monocultura do café. Consagra-se então como
caracterizador de tipos e ambientes, num processo narrativo que beira
muitas vezes o anedótico, num talentoso jeito de contador de
“estórias”.
II. ( ) A originalidade de sua obra está justamente em sua visão
de mundo, que, ajustada em palavras, proporcionará uma nova
expressão na poesia brasileira. A imagem em sua poesia é intencional-
mente deformada, desconcertante, transfiguradora da realidade.
III. ( ) Publicou em vida um único livro, Eu, em 1912, reeditado
em 1919 com o título Eu e Outras Poesias.
IV. ( ) É autor de Urupês, Ideias de Jeca Tatu e Negrinha.
1. Cite algumas características da poesia modernista.
2. Quando surge o Modernismo em Portugal?
3. Que são os chamados heterônimos de Fernando Pessoa?
4. Mensagem, de Fernando Pessoa, apresenta relação de intertex-
tualidade com outra obra da Literatura Portuguesa. Que obra é essa?
5. Quais são as características básicas do heterônimo Alberto Caeiro?
Texto para a questão 6.
O luar através dos altos ramos,
Dizem os poetas todos que ele é mais
Que o luar através dos altos ramos.
Mas para mim, que não sei o que penso,
O que o luar através dos altos ramos
É, além de ser
O luar através dos altos ramos,
É não ser mais
Que o luar através dos altos ramos.
(Fernando Pessoa, Obra Poética)
As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha canudo
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as coisas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
(…)
(Fernando Pessoa, Obra Poética)
6. (UFSCar-SP) – O que há de comum nesses dois poemas em
termos de estilo? Justifique a sua resposta.
7. Quais são as características básicas do heterônimo Ricardo Reis?
8. Assinale A para Alberto Caeiro e B para Ricardo Reis.
I. ( ) Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
MÓDULO 12
PRÉ-MODERNISMO
MÓDULO 13
MODERNISMO EM PORTUGAL:
FERNANDO PESSOA
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 22
II. ( ) Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...
III. ( ) E há poetas que são artistas
E trabalham nos seus versos
Como um carpinteiro nas tábuas!...
IV. ( ) Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a Lua toda
Brilha, porque alta vive.
9. Aponte sucintamente os aspectos dominantes da poesia do heterô-
nimo Álvaro de Campos.
A Semana de Arte Moderna de 22 agregou artistas que mais tarde
seguiriam caminhos divergentes, formando grupos ou correntes.
1. Indique as correntes modernistas mais importantes e seus prin-
cipais representantes.
2. Aponte as principais revistas que veiculavam as ideias do movi-
mento e, mais tarde, dos grupos que se formaram.
3. Pretendendo “reintegrar o homem na livre expansão dos seus ins-
tintos vitais”, essa corrente propunha não uma aceitação passiva do
legado europeu pela cultura brasileira, mas a devoração crítica desse
legado e sua transformação em algo novo, com identidade própria e
alcance universal. Essa é a proposta do grupo __________________
_______________________ .
MÓDULO 14
A SEMANA DE ARTE MODERNA
– 23
1) O verso apresentado na alternativa a contém sete sílabas mé-
tricas, correspondendo, pois, à medida velha, e não à medida
nova.
Resposta: A
2) Trata-se de um soneto, forma fixa composta de quatro estro-
fes: dois quartetos e dois tercetos.
3) A rima é oposta ou interpolada nos quartetos (ABBA-ABBA)
e cruzada ou alternada nos tercetos (CDC-DCD).
4) O poema foi composto em versos decassílabos:
Se / tan / ta / pe / na / te / nho / me / re / ci(da).
5) É exemplo de medida nova.
6) O fragmento da terceira estrofe da Proposição de Os Lusíadas
exalta o “valor mais alto”, o povo português, enfatizando que
as navegações lusitanas foram maiores e mais importantes
que as dos heróis da Antiguidade, Ulisses (“o sábio grego”) e
Eneias (“Troiano”).
Resposta: B
7) Em I, não procedem as informações de que o núcleo narrativo
de Os Lusíadas sejam as origens históricas de Portugal, rela-
tadas pela voz do próprio poeta. O episódio nuclear da epo-
peia camoniana é a viagem de Vasco da Gama que resultou no
descobrimento do caminho marítimo para as “Índias”. Ainda
que o poema também relate as origens de Portugal, o narra-
dor desse relato não é o eu poemático. O passado de Portugal
tem como narrador principal Vasco da Gama, secundado por
outros narradores a quem o poeta concede a palavra. As afir-
mações II e III consignam adequadamente a presença de
episódios líricos na epopeia lusitana e o formalismo clássico,
que em Portugal assumiu a denominação de medida nova.
Resposta: B
8) A natureza paródica do texto de Adélia Prado retoma, pelo
avesso, o caráter épico da Proposição de Os Lusíadas e sua
enfática exaltação da superioridade portuguesa, colocando-a
em chave irônica, para relativizar o “desejo de que o poema
sirva a todas as fomes”, atribuindo à linguagem funções
pragmáticas: “pedir emprego”, “agradecer favores”, “escre-
ver meu nome completo” etc.
Resposta: A
9) O texto encerra o episódio da Ilha dos Amores, quando o
poeta tece considerações sobre as glórias terrenas, a cobiça, a
ambição e o poder (a tirania).
Resposta: C
10) O sentido de “ponde (...) um freio duro (...)” é completado
pelos termos “cobiça”, “ambição” e “vício da tirania”: “E
ponde na cobiça um freio duro, / E na ambição também... / ...e
no torpe e escuro / Vício da tirania...”.
Resposta: D
11) Nos versos, afirma-se “Ó ponde na cobiça um freio duro, / E
na ambição também... / (...) / Porque essas honras vãs... /
Verdadeiro valor não dão à gente”.
Resposta: A
1) Teus sóis me acendem logo chama a chama, teus sóis me
cegam logo raio a raio, quando Amor, querendo ter ardente
ensaio (ou ensaio ardente), inflama seu poder em teus olhos.
2) “Sóis”, “acendem”, “chama” e “raio” são metáforas relacio-
nadas a calor e luz.
3) Não, pois a segunda estrofe fala da tristeza e falta de ânimo do
eu lírico, ao passo que a primeira fala de seu arrebatamento e
excitação. A conjunção mas, no verso 5, já indica que haverá
uma relação de oposição entre as estrofes.
MÓDULO 1
MÓDULO 2
C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 23
Exrciciios
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Exrciciios

  • 1. – 1 GRAMÁTICAFRENTE 1 1. (UNISAL) – O texto a seguir encontra-se fora de ordem. Leia-o atentamente e indique que alternativa apresenta a correta organização para ele. I. Dessa forma, os colonizados de ontem e de hoje são obrigados a assumir formas políticas, hábitos culturais, estilos de comunicação, gêneros de música e modos de produção e consumo dos coloni- zadores. II. Atualmente se verifica uma poderosa “hamburguerização” da cul- tura culinária e uma “rockiquização” dos estilos musicais. Os que detêm o monopólio do ter, do poder e do saber controlam os mercados e decidem sobre o que se deve produzir, consumir e exportar. III. Toda colonização – seja a antiga, pela invasão dos territórios, seja a moderna, pela integração forçada no mercado mundial – significa sempre um ato de grandíssima violência. IV. Numa palavra, portanto, os colonizados são impedidos de fazer suas escolhas, de tomar as decisões que constroem a sua própria história. V. Isso ocorre porque a colonização implica o bloqueio do desenvolvimento autônomo de um povo. Representa a submissão de parcelas importantes da cultura, com sua memória, seus valores, suas instituições, sua religião, à outra cultura invasora. (Adaptado de BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 24.a ed., Petrópolis: Vozes, 1998. pp. 21-22.) a) III – V – I – II – IV. b) I – II – IV – V – III. c) III –V – I – IV – II. d) III – II – I – V – IV. e) IV – I – III – V – II. Ele: — Pois é. Ela: — Pois é o quê? Ele: — Eu só disse pois é! Ela: — Mas “pois é” o quê? Ele: — Melhor mudar de conversa porque você não me entende. Ela: — Entender o quê? Ele: — Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto e já! Ela: — Falar então de quê? Ele: — Por exemplo, de você. Ela: — Eu?! (Clarice Lispector, A Hora da Estrela) 1. No texto transcrito, que se volta para o contato entre o interlocutores, prevalece a função fática. Essa função só não está presente a) nas frases feitas. b) nas repetições. c) nas interjeições. d) nas expressões destituídas de conteúdo informativo. e) na ênfase à elaboração da linguagem. 2. Identifique a função de linguagem predominante nos trechos abaixo: a) b) Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (Carlos D. de Andrade) c) “Há opiniões discrepantes em relação às pessoas que são muito cuidadosas e delicadas, quando expressem seu ponto de vista, espe- cialmente sobre temas polêmicos. Alguns as julgam falsas e hipó- critas.” (Clarice Lispector, A Hora da Estrela) d) “Descomplique. De qualquer lugar para qualquer lugar, disque 23.” e) Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas Passam tantas visões sobre o meu peito! Palor de febre meu semblante cobre, Bate meu coração com tanto fogo! (Álvares de Azevedo) MÓDULO 1 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO E CRITÉRIOS DE CORREÇÃO MÓDULO 2 FUNÇÕES DA LINGUAGEM C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 1
  • 2. 2 – 1. (IBMEC) – Dados os seguintes adjetivos: pluvial, occipital, lupino e lacustre, assinale a alternativa que apresenta as locuções adjetivas correspondentes. a) de chuva, de olho, de lobo e de rio, respectivamente. b) de chuva, de nuca, de lupa e de lago, respectivamente. c) de rio, de nuca, de lobo e de lago, respectivamente. d) de chuva, de nuca, de lobo e de lago, respectivamente. e) de rio, de olho, de lupa e de lago, respectivamente. 2. (MACKENZIE) – De acordo com a norma culta, assinale a alter- nativa que apresenta inadequação no processo de nominalização. a) As passistas da escola de samba estavam dispersas. Dispersão das passistas da escola de samba. b) Os jovens perseveram em busca de soluções para os problemas do país. Perseverança dos jovens em busca de soluções para os problemas do país. c) A herança foi dissipada pelos herdeiros. Dissipação da herança pelos herdeiros. d) O movimento de protesto foi reprimido pelas autoridades. Repressão do movimento de protesto pelas autoridades. e) A França asilou muitos brasileiros durante a ditadura militar. Asilamento de muitos brasileiros pela França durante a ditadura militar. 1. (FUVEST-Transferência) – Considere a mensagem publicitária de um hospital: HÁ MOMENTOS EM QUE ATÉ OS ADULTOS PRECISAM DE UM COLO. NÓS ESTAMOS AQUI PARA ISSO E MUITO MAIS. A referência do pronome isso, no texto, permite deduzir que o hospital oferece a) recursos da mais alta tecnologia. b) momentos de descontração, lazer. c) assistência médica ininterrupta. d) atendimento diferenciado, atencioso. e) ambiente higienizado, agradável. 2. (PUC-SP) – Nos versos: Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: “meu filho!” E em que Camões chorou no exílio amargo. A expressão em que, neles destacada, refere-se, respectivamente, a a) idioma, voz. b) idioma, idioma. c) rude e doloroso, Camões. d) eu, eu. 3. (ESPM) – Assinale o item em que o pronome grifado tenha valor semântico de possessivo: a) “A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou- me na testa.” (Machado de Assis) b) “Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer.” (Machado de Assis) c) “Perdi-me dentro de mim / Porque eu era labirinto.” (Mário de Sá Carneiro) d) “Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei!” (Manuel Bandeira) e) “Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais.” (Clarice Lispector) Texto para a questão 4. Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. 4. (MACKENZIE) – Em relação ao termo destacado no fragmento acima, de Morte e Vida Severina, é correto afirmar que se trate de a) um artigo definido. b) um pronome demonstrativo. c) um pronome pessoal. d) uma conjunção. e) um substantivo. 5. (FAAP-SP) Ouvindo-te dizer: Eu te amo, creio, no momento, que sou amado. No momento anterior e no seguinte como sabê-lo? O pronome o está no lugar da oração: a) “ouvindo-te”. b) “dizer”. c) “eu te amo”. d) “que sou amado”. e) “como sabê-lo”. 6. (UFRN) – Fazendo uso do registro culto da língua, reescreva, na terceira pessoa do singular, o depoimento reproduzido abaixo. Altere apenas o necessário, não acrescentando nem omitindo informações. Lembrar a infância deixa-me triste. Jamais entendi por que me batiam tanto. Às vezes, chegava até a me revoltar com os castigos a que me submetiam. Texto para a questão 7. Há muito tempo, sim, que não te escrevo. Ficaram velhas todas as notícias. Eu mesmo envelheci: olha, em relevo, estes sinais em mim, não das carícias (tão leves) que fazias no meu rosto: são golpes, são espinhos, são lembranças da vida a teu menino, que ao sol-posto perde a sabedoria das crianças. (Carlos Drummond de Andrade) 7. Classifique os pronomes destacados no poema de Carlos Drummond de Andrade. MÓDULO 4 CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS (II) – PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS MÓDULO 3 CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS (I) – PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 2
  • 3. 8. (MACKENZIE) – Indique a única alternativa em que há um advérbio modificando um adjetivo. a) Ele falava bastante rapidamente. b) Um pão bem quente com manteiga. c) Os homens trabalhavam muito bem. d) Ele agiu calma e decididamente. e) Você esteve bem mal hoje. 9. (ITA) – Considere o excerto abaixo: “No Brasil, [o trote] é um meio de reafirmar, na passagem para a vida adulta, que o jovem estudante pertence mesmo a uma sociedade autoritária, violenta e de privilégio.” Preserva-se o sentido da frase acima, caso a palavra em destaque seja substituída por a) ainda. b) também. c) realmente. d) porém. e) portanto. Texto para a questão 10. A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada um cheiro mole e salobro enojou- a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de aranha, coava a luz suja do saguão. E por trás de uma portinha, ao lado, sentia-se o ranger de um berço, o chorar doloroso de uma criança. (Eça de Queirós, O Primo Basílio) 10.(FUVEST) – O segmento do texto em que a preposição de estabelece uma relação de causa é: a) “ao pé de uma casa amarelada”. b) “escada, de degraus gastos”. c) “gradeadozinho de arame”. d) “parda do pó acumulado”. e) “luz suja do saguão”. 1. Sublinhe e classifique o sujeito dos verbos destacados. a) "A curiosidade é o pavio do aprendizado." (William Arthur Ward) b) "Educar é ensinar a pensar." (Paulo Francis) c) "Entraram dois deputados e um chefe político da paróquia." (Machado de Assis) 2. Classifique o sujeito dos verbos grifados. "Mas essas criaturas de aparência frágil, os escritores, tornam a vida muito mais intensa, fazem das palavras um instrumento de magia, distribuem sonhos e emoções." (Rodolfo Konder) 3. (FESP) – Em "Retira-te, criatura ávida de vingança.", o sujeito é a) te. b) inexistente. c) oculto. d) criatura. e) n.d.a. 1. (CÁSPER LÍBERO) I. Devem haver soluções mais viáveis para os problemas apresentados. II. O relator afirmou que já fazem dois meses que o processo está tramitando... III. Para que não haja dúvidas, é preciso ler as instruções. V. No verão faz dias quentes, mas os turistas adoram. Sobre as frases transcritas, pode-se afirmar que a) I e III estão corretas. b) II e IV estão incorretas. c) III e IV estão incorretas. d) III e IV estão corretas. e) Todas estão incorretas. 2. Nem toda oração apresenta sujeito. Muitas vezes o sujeito é inexis- tente. Examine atentamente o período a seguir. Formule perguntas usando quem ou que antes dos verbos sublinhados para encontrar o sujeito. Se houver sujeito determinado, circule-o e classifique-o. "Não sei se existem farmácias de homeopatia. No meu tempo de criança havia muitas, e elas me deslumbravam, apesar de eu nunca ter-me tratado pelas suas pastilhas e gotas." (Carlos Heitor Cony) 3. (ESPM) – Em uma das opções abaixo, o verbo haver é impessoal e, por isso, não deveria estar no plural. Assinale-a: a) Os sonegadores de imposto de renda se haverão com a Receita Federal. b) No mês de abril, conhecido como "abril vermelho", houveram muitas invasões de terra empreendidas pelo MST, em todo o país. c) Por haverem muitas propriedades rurais, vários deputados e senadores sempre se colocaram contra a reforma agrária. d) Traficantes da Favela da Rocinha haviam ordenado o fechamento do comércio local, como represália à morte de um deles. e) Times paulistas não se houveram bem nos jogos da última rodada. 4. (UNIMONTES) – Observe o uso do verbo haver na frase: Hoje não há razões para otimismo." Dasconstruçõesabaixo,assinaleaquelaemqueoverbo haver foi empregado na mesma acepção (= sentido) em que foi usado no exemplo acima. a) Havia fontes a borbulhar no coração. b) Haveria de descobrir a beleza das pequenas coisas. c) Houve-se muito bem o rapaz na singular situação em que se meteu. d) O autor houve por bem suprimir um trecho de sua crônica. 1. Examine os verbos destacados no seguinte trecho, extraído de Iracema, de José de Alencar. Além, muito além daquela serra, que ainda aula no horizonte, nasceu Iracema . Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo do jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. a) No poema, há verbos que indicam uma ação do sujeito, são chama- dos verbos nocionais, ou seja, verbos significativos. Transcreva-os. b) Quando o predicado indica ação, seu núcleo é um verbo nocional, como os verbos da resposta anterior. Como se chama o predicado que contém esses verbos? c) No poema, verifique se há um ou mais verbos que apenas indi- quem estado, isto é, que apenas unam ao sujeito uma qualidade, situação ou propriedade. Se houver, transcreva-o(s). d) Quando o predicado indica uma propriedade (qualidade, estado) do sujeito, seu núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo) e nesse caso os verbos são de ligação, como o verbo ser. Como se chama o predicado que contém esses verbos? MÓDULO 6 ORAÇÃO SEM SUJEITO MÓDULO 7 PREDICADO NOMINAL MÓDULO 5 SUJEITO E PREDICADO – 3 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:28 Page 3
  • 4. 4 – 2. (FUVEST) – No texto: “Acho-me tranqüilo – sem desejos, sem esperanças. Não me preocupa o futuro”, os termos destacados são, respectivamente: a) predicativo – objeto direto – sujeito. b) predicativo – sujeito – objeto direto. c) adjunto adnominal – objeto direto – objeto indireto. d) predicativo – objeto direto – objeto indireto. e) adjunto adnominal – objeto indireto – objeto direto. 3. (Esc. Sup. Agr. Lavras-MG) – Em “O tempo estava de morte, de carnificina”, o verbo é: a) de ligação. b) transitivo indireto. c) intransitivo. d) transitivo direto. e) transitivo direto e indireto. 4. (EFEI-MG) – Em “Sonhosque parecem os dias que acabam nesta madrugada”, classifique os dois predicados e explique a diferença entre eles. 1. Associe: a) oração com verbo nocional cujo sentido pode ser completado por um complemento que especifique alguma coisa ou alguém. b) oração com verbo nocional que rege preposição e cujo sentido pode ser completado por um complemento que especifique prepo- sição + alguma coisa ou preposição + alguém. I. ( ) “A paixão pertence aos deuses e às deusas...” (Robert A. Johnson) II. ( ) “Publiquei o jornal.” (Machado de Assis) III. ( ) “Tinha dado a Dona Plácida cinco contos de réis...” (Machado de Assis) 2. Sublinhe com um traço o predicativo do sujeito e com dois traços o predicativo do objeto. a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre) b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis) c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma, porque meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora..." (Machado de Assis) 3. As frases abaixo têm verbo transitivo direto e predicativo. Para localizar o predicativo, substitua o objeto direto por um pronome oblíquo e observe que o adjetivo que sobra funciona sintaticamente como predicativo do sujeito ou do objeto. a) Consideraram severa a punição do juiz. b) A herança deixou rica a família. c) Ele pronunciou tais palavras revoltadíssimo. d) Julgaram a lei inconstitucional. 4. As frases abaixo foram extraídas da crônica "Amada Neve", de Cecília Meireles. Assinale a alternativa em que há predicado verbo-nominal: a) "...as criaturas pareciam mais amigas, próximas, cordiais." b) "...os telhados e as árvores foram ficando brancos..." c) "...a paisagem era uma enorme folha de papel com breves linhas e pontinhos negros..." d) " O mundo parecia desabitado e morto." e) "...os lavradores enfiavam, apressados, suas capas de palha." 5. (UEPG-PR) – Assinale a opção cuja frase possui predicado verbo- nominal. a) O professor entrou na sala pensativo. b) Ele andava a passos largos. c) Ninguém lhe era agradável. d) Em qualquer situação, continuava sorrindo. e) Foi sofrível tua participação. 6. Substitua os termos sublinhas por um pronome pessoal. a) O engenheiro refez os cálculos. b) Entregaram as provas ao professor. c) Entregaram as provas ao professor. d) O ministro discutiu o assunto com seus assessores. e) O promotor analisou as provas do crime. 1. (FEI-SP) – Substitua a expressão destacada por um advérbio de significação equivalente. a) Recebeu a repreensão sem dizer palavras. b) Falava sempre no mesmo tom. c) Aceitou tudo sem se revoltar. d) Trataram-me como irmão. 2. (FUVEST-SP) – Reescreva a passagem: “Humildemente pen- sando na vida...”, substituindo o advérbio por uma locução adverbial equivalente. 3. (VUNESP-SP) – “Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.” Os termos em destaque analisam-se, respectivamente, como: a) agente da passiva e objeto indireto. b) adjunto adverbial de tempo e adjunto adnominal. c) adjunto adverbial de tempo e adjunto adverbial de causa. d) predicativo do sujeito e predicativo do objeto. e) complemento nominal e agente da passiva. 4. (UNIFIL) – Mesmo pessoas que aparentemente superaram a inibição apresentaram hiperatividade na amígdala, o “centro do medo”, … O termo isolado por vírgulas na oração destacada a) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo. b) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como aposto. c) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como sujeito. d) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como objeto direto. e) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo e aposto. 5. (UNITAU) – Os termos em negrito no poema exercem, respecti- vamente, a função sintática de Ó pedaço de mim Ó metade de afastada de mim Leva o teu olhar Que a saudade é o pior tormento É pior do que esquecimento É pior do que se entrevar. (Chico Buarque de Holanda) MÓDULO 10 ADJUNTO ADVERBIAL, APOSTO E VOCATIVO MÓDULOS 8 e 9 PREDICADO VERBAL E VERBO-NOMINAL C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 4
  • 5. a) sujeito; objeto direto. b) sujeito; sujeito. c) aposto; objeto direto. d) aposto; sujeito. e) vocativo; objeto direto. 1. (PUC-PR-modificada) – Preencha corretamente os pontilhados: 1. Querer, eles querem. 2. Ler, eles _____________________________________________ 3. Ter, eles _____________________________________________ 4. Crer, eles ____________________________________________ 5. Vir, eles _____________________________________________ 6. Ver, eles _____________________________________________ 2. (ENEM) – Diante da visão de um prédio com uma placa indicando SAPATARIA PAPALIA, um jovem deparou com a dúvida: como pronunciar a palavra PAPALIA? Levado o problema à sala de aula, a discussão girou em torno da utilidade de conhecer as regras de acentuação e, especialmente, do auxílio que elas podem dar à correta pronúncia de palavras. Após discutirem pronúncia, regras de acentuação e escrita, três alunos apresentaram as seguintes conclusões a respeito da palavra PAPALIA: I. Se a sílaba tônica for o segundo PA, a escrita deveria ser PAPÁLIA, pois a palavra seria paroxítona terminada em ditongo crescente. II. Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALÍA, pois "i" e "a" estariam formando hiato. III. Se a sílaba tônica for LI, a escrita deveria ser PAPALIA, pois não haveria razão para o uso de acento gráfico. A conclusão está correta apenas em: a) I b) II c) III d) I e II e) I e III Leia o texto a seguir e responda às questões de 3 a 5. (Nova Escola. São Paulo: 8/4/2008, 4.a capa) 3. (UEL) – O texto faz parte da propaganda de um dicionário de língua portuguesa. Sobre as marcas de correção presentes no texto, assinale a alternativa correta. a) Trata-se de retificações, no plano semântico, das palavras do léxico brasileiro. b) Referem-se às alterações ortográficas a serem feitas na língua portuguesa. c) São correções necessárias para a modificação da pronúncia dessas palavras. d) São parte das mudanças sintáticas que deverão ocorrer em breve no Português. e) Configuram sugestões de correção para que o texto se torne mais coeso. 4. (UEL) – Sobre cada uma das marcações feitas no texto, considere as afirmativas a seguir. I. A palavra "ideia" perderá o acento, visto que haverá alteração no timbre dessa palavra cujo ditongo aberto passará a ser fechado. II. Em "tranquilo", a eliminação do trema implicará alteração na pronúncia, aproximando-a da palavra "aquilo". III. "Para" perderá o acento que o diferencia de "para", o que exigirá do leitor a observação do contexto para a correta distinção desses vocábulos. IV. Quanto a "autossuficiente", o acréscimo do "s" visa manter a pronúncia original de "suficiente" quando este se juntar ao prefixo "auto" sem a presença do hífen. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. MÓDULO 11 ACENTUAÇÃO E REGRAS ESPECIAIS – 5 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 5
  • 6. 6 – 5. (UEL) – Levando-se em conta que o texto é dirigido a um potencial comprador do dicionário anunciado, assinale a alternativa correta quanto à sua construção. I. O anúncio, ao dirigir-se ao leitor, reforça a finalidade persuasiva própria do gênero anúncio publicitário. II. A segunda frase pressupõe desconhecimento, por parte do leitor, do conteúdo das mudanças referidas na pergunta lançada anteriormente. III. O uso do modo imperativo, comum em anúncios publicitários, está contrariando a norma padrão do Português, por misturar pessoas verbais. IV. Os adjetivos presentes no anúncio publicitário conferem ao texto maior cientificidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 6. (FGV – ECON.) – Leia o texto. Como bem mostra João Adolfo Hansen, no prefácio, Samuel Beckett atinge a história nessas eliminações da voz. Como matéria manuseada, __________ que está no meio, entre o dentro e o fora, entre o crânio e o mundo, só resta falar, “continuar a tagarelice aterrorizada dos condenados ao silêncio”. Recusando, contudo, todas as determinações, conceitos e os pretensos sentidos, impedindo que a voz se torne universal; esvaziá-la, até torná-la estéril, entulho do fracasso histórico do sensus communis e do linguistic turn: para Beckett, verso e reverso de uma vida historicamente danificada. (Jornal de Resenhas, número 4, agosto de 2009) a) A lacuna do texto deve ser preenchida com a voz ou à voz? Justifique a sua resposta. b) Considerando as palavras recondito, femur, hifens, paul, bacharel e aljofar, transcreva e acentue aquelas que, a exemplo de estéril, devem receber acento gráfico por serem paroxítonas. 1. (FGV) – Leia o poema de Alberto Caeiro. (...) Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é ________________ saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, ________________ quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe ________________ ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência E a eterna inocência não pensar... Empregue, correta e respectivamente, nas lacunas do poema, as palavras: porque, por que, porquê ou por quê. Para responder à questão 2, observe o cartum. (Ziraldo, em Antologia do Pasquim, v. 2: 1972-1973. Rio de Janeiro: Desiderata, 2007.) 2. (UFABC) – Assinale a alternativa em que a fala da personagem tem a expressão adequada tanto à norma padrão escrita quanto aos dados de realidade a que o cartum remete. a) Por que tantas notícias? Por que tanta cobertura dos jornais, da TV? O que é que nós temos a ver com as eleições norte-americanas? b) Porque tantas notícias? Porque tanta cobertura dos jornais, da TV? O que é que as pessoas tem à ver com as eleições norte-americanas? c) Porquê tantas notícias? Porquê tanta cobertura dos jornais, da TV? O que é que a gente tem haver com as eleições americanas? d) Por quê tantas notícias? Por quê tanta cobertura dos jornais, da TV? O que é que se tem à ver com as eleições norte-americanas? e) Por quê tantas notícias? Por quê tanta cobertura dos jornais, da TV? O que é que a gente temos que ver com as eleições americanas? 3. (UFABC) – Observe a frase – “Onde chega o bonde, chega o progresso.” – e assinale a alternativa em que o emprego da palavra destacada está de acordo com a norma padrão. a) Aonde para o bonde, para o progresso. b) Aonde se perde o bonde, perde-se o progresso. c) Aonde há bonde, há progresso. d) Aonde circula o bonde, circula o progresso. e) Aonde vai o bonde, vai o progresso. 4. (FUVEST-transferência) – Das palavras ou expressões subli- nhadas nas seguintes frases, a única corretamente grafada é: a) Se por ventura for convidado para a festa de formatura, você irá? b) Não gostava de falar em público tão pouco de dar entrevistas. c) Não aceitou o convite, porquanto antipatizava com o dono da casa. d) Distribuiu muitos convites, afim de que seu casamento fosse bastante concorrido. e) Dormiu demais, porisso acabou não podendo fazer a prova. MÓDULO 12 ORTOGRAFIA – EMPREGO DO PORQUÊ, MAL E OUTROS C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 6
  • 7. 5. (UFSCar) – Considere a tirinha. (www.custodio.net) Na situação comunicativa em que se encontram, os personagens valem-se de uma variedade linguística marcada pela informalidade. Reescreva as frases a seguir, adequando-as à norma padrão, e justifique as alterações realizadas. a) – Onde ele foi? – e – Vai onde for preciso! b) – Você conhece ele... – e – A gente tem camisa pro frio? 6. (IBMEC) – Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas dos enunciados a seguir. • Respondeu, num tom seco e ..........., que era atualmente um especialista em crueldades da existência. • Após quase oito anos de guerra no Afeganistão, nota-se o ......................... do grupo radical islâmico Taleban. • Merecimento e tempo de serviço determinam a ................de quem atua em órgãos públicos da administração direta. • A ..............é que o presidente sancione hoje o projeto da reforma eleitoral. a) pretensioso, recrudecimento, ascensão, expectativa. b) pretencioso, recrudecimento, ascensão, espectativa. c) pretencioso, recrudescimento, ascenção, espectativa. d) pretensioso, recrudescimento, ascensão, expectativa. e) pretencioso, recrudescimento, ascenção, expectativa. 1. No terceiro quadrinho da tira, qual é o sujeito de “...como resolveria essa questão?” Esse sujeito pratica a ação da forma verbal resolveria ou sofre essa ação? 2. No primeiro quadrinho, qual é o agente e o paciente do processo verbal “fosse invadida”? 3. Transforme a oração: “... se a sua fazenda fosse invadida por uma corja de famintos” de forma que “uma corja de famintos” passe a ser o sujeito que pratica a ação. Analise a oração transformada. 4. (MACKENZIE) – Depois de um ano, você é considerado um ex por muitos pneumologistas. Transpondo o trecho acima para a voz ativa, o segmento destacado corresponde a: a) pode considerá-lo. b) lhe considerarão. c) consideram-no. d) vão estar considerando-o. e) devem considerar-lhes. 5. (VUNESP) – Assinale a alternativa em que ocorrem frases com verbos na voz ativa e passiva, respectivamente. a) Quase metade de todo o metano e do óxido nitroso produzidos no país é emitida por esses animais./É emitida por esses animais quase metade de todo o metano e do óxido nitroso produzidos no país. b) No Brasil, é preciso dar muito estímulo a pesquisas como as da Embrapa.../Muito estímulo a pesquisas como as da Embrapa é preciso dar, no Brasil. c) Os cientistas fazem previsões complicadas para as próximas décadas./Para as próximas décadas fazem os cientistas previsões complicadas. d) As nações vão reduzir a produção de alimentos no mundo./Vão reduzir as nações a produção de alimentos no mundo. e) A bióloga e cientista ambiental holandesa Elke Stehfest enumera a redução no consumo de carne por semana a 400 gramas por pessoa./A redução no consumo de carne por semana a 400 gramas por pessoa é enumerada pela bióloga e cientista ambiental holandesa Elke Stehfest. MÓDULO 13 VOZES VERBAIS – 7 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 7
  • 8. 8 – 6. (FATEC) – Observe que o verbo da oração em destaque está na voz passiva. Assinale a alternativa cuja expressão verbal destacada se encontra na voz passiva. a) A forma mais difundida de paquera entre os sauditas são os cafés... b) ... o governo da Arábia Saudita restringiu alguns hábitos considerados “ocidentalizados” da população... c) Na esteira do fechamento dessas casas, perde-se uma forma centenária de encontrar um namorado... d) A alternativa para quem não costuma usar os sites de namoro é escrever nome e telefone... e) ... deixá-los nos vidros dos carros para achar, com a ajuda do destino, um candidato a cara-metade... 1. Você deve ter observado que, na voz passiva sintética, o pronome apassivador se acompanha o verbo, o qual concorda com o sujeito paciente. Com base no que foi explicado, transcreva da tira a oração que está na voz passiva sintética. 2. Passe a oração da resposta anterior para a voz passiva analítica, para ter certeza de que ela está na passiva sintética. 3. (FGV) – Atente para as formas verbais dos segmentos: a) Uma vez ali dentro, ouvirei as moças falando mal do chefe na fila do Subway, descobrirei o que planejam os jovens de terno na mesa do Súbito, verei a felicidade do garoto do interior… . Os verbos ouvirei, descobrirei e verei, no contexto, indicam uma ação concluída? Explique. b) … fofocas são discretamente difundidas… . Articule outra possibilidade de voz passiva da frase, sem alterar o tempo do verbo. 4. (FGV) – Leia a frase: “A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso”. Assinale a alternativa que corresponde exatamente a essa frase. a) O Congresso deteve a lei de lucros extraordinários. b) Deteu-se no Congresso a lei de lucros extraordinários. c) O Congresso deteu a lei de lucros extraordinários. d) Deteve-se no Congresso a lei de lucros extraordinários. e) A lei de lucros extraordinários era detida no Congresso. 5. (MACKENZIE) – Assinale a alternativa em que não ocorre a voz passiva. a) Enraizaram o Mebol de tal forma, nestas terras, que o povo acabou por revesti-lo com o que tem de mais particular e íntimo, que é o idioma. b) Bentinho era casmurro. O “Dom” fora acrescentado por um vizinho que lhe atribuía ares de fidalgo. c) É verdade que o Edílson foi expulso da Seleção por fazer umas embaixadas lindas, mas fora de hora? d) Poucos ganharão muito com a construção da torre de 500 metros de altura a ser levantada no Pari. e) De agora em diante, conhecer-se-á Surdulica, na Iugoslávia, como a cidade que perdeu suas crianças, vítimas de uma bomba da OTAN. 6. (METODISTA) – Foi anunciada na semana passada uma descoberta que pode lançar novas luzes sobre as origens da língua escrita. Arqueólogos chineses encontraram nas escavações de um antigo altar usado para sacrifícios, na província de Shandong, leste da China, dois pedaços de ossos de cordeiro onde foram esculpidos oito caracteres, considerados uma forma primitiva de chinês. Junto com os ossos, desenterraram-se 360 peças de cerâmica pertencentes à cultura yueshi, que viveu em Shandong 3.500 anos atrás. (Ricardo Villela. Veja, ed. 1640) Assinale a alternativa correta sobre os trechos destacados. a) Nas três frases, grifadas no trecho, observa-se o uso de voz passiva. b) Nas duas primeiras frases grifadas, observa-se o uso de voz passiva; na última, o sujeito está indeterminado. c) Nas três frases grifadas no trecho, observa-se o uso de sujeito posposto e não o uso de voz passiva. d) Nas três frases grifadas no trecho, não se observa o uso de voz passiva, porque não há a presença de complemento agente da passiva. e) Nas três frases grifadas no trecho, observa-se uso de oração sem sujeito. Texto para a questão 7. CXXXV OTELO Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, – um simples lenço! – e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos os próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas. (Machado de Assis, Dom Casmurro) 7. (FUVEST) – No texto do capítulo CXXXV, o se ocorre duas vezes como partícula apassivadora. a) Transcreva as orações que estão na voz passiva sintética. b) Transponha as frases para a voz passiva analítica. MÓDULO 14 VOZ PASSIVA SINTÉTICA, ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO, VOZ REFLEXIVA E RECÍPROCA Teatros, cinemas e boates foram proibidos de funcionar (...) C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 8
  • 9. Texto para as questões de 8 a 11. Nada é menos conveniente que revelar os erros do marido quando a mulher ouve, os do pai sob os olhos de seus filhos, os do amante diante do ser amado. Fica-se profundamente penalizado e indignado, quando se é submetido a humilhação diante das pessoas aos olhos das quais se pretende brilhar. A delicadeza e a doçura com as quais se busca persuadir um culpado corroem e destroem seu vício, que se enche de embaraço diante da discrição de que se dá prova. É por isto que este verso é excelente: “Ele aproxima sua cabeça, a fim de que ninguém perceba.” (Adaptado de Plutarco, Como Tirar Proveito de seus Inimigos. Trad. Isis B. B. da Fonseca.) 8. (FUVEST-transferência) – Considerando-se o contexto, o gesto indicado na frase “Ele aproxima sua cabeça, a fim de que ninguém perceba” (linha 10) expressa a) a humilhação a que um indiscreto é exposto. b) a resignação diante de uma inconveniência. c) a reação discreta de quem é recriminado. d) o embaraço de quem busca persuadir alguém. e) a delicadeza de uma discreta recriminação. 9. (FUVEST-transferência) – No segmento “A delicadeza e a doçura com as quais se busca persuadir um culpado” (linhas 6 e 7), o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído, sem prejuízo para o sentido, por: a) com cujas busca-se o convencimento. b) por cujas intenta-se orientar. c) em que se busca ao consenso. d) às quais dispõe-se a dissuadir. e) com que se busca convencer. 10.(FUVEST-transferência) – No trecho “Fica-se profundamente penalizado e indignado...” (linhas 3 e 4), a partícula se é empregada com a mesma função que exerce na frase: a) Se você for, não volte nunca mais. b) Aqui se come esplendidamente. c) Vão-se os anéis, fiquem os dedos. d) Quero saber se posso ou não contar com você. e) Perderam-se os livros na mudança. 11. (FUVEST-transferência) – O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural para integrar de modo correto a frase: a) É preciso observar que se (propagar), na classe dos bem postos na vida, muitos preconceitos contra a cultura hip-hop. b) Não (caber) aos jovens que abraçam a cultura hip-hop a solução de conflitos que eles não criaram. c) Por que algum desses jovens (deixar) de se identificar com uma cultura que lhes abre tantos caminhos? d) (Assistir) aos jovens da periferia o pleno direito de produzir linguagens que encarnam valores de sua cultura. e) A cada uma das quatro formas de expressão desses jovens (corresponder) um específico anseio de reconhecimento social. 12.Assinale a alternativa em que o se não seja pronome apassivador. a) “Comia-se uma bolacha ao café (…)” (José Lins do Rego) b) “Travou-se então uma luta renhida e surda entre o português negociante de fazendas por atacado e o português negociante de secos e molhados.” (Aluísio Azevedo) c) “Amor é fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente (…)” (Camões) d) “Nossos lábios se procuram, se acham, se esmagam.” (Érico Veríssimo) e) “Fez-se novo silêncio.” (Coelho Neto) 13.(UFAM) – Assinale a alternativa em que o verbo não se apresenta em uma das formas da voz passiva: a) Realizar-se-ão as promessas veementemente feitas? b) Computados os votos, divulgou-se, em meio a grande alarido, a vontade das urnas. c) Foram registradas poucas abstenções, ao contrário do previsto. d) Têm-se descoberto ultimamente muitos sítios arqueológicos. e) Procedeu-se em seguida à leitura do manifesto. 14.(FGV) – A palavra se presente no verso — a lagoa se pinta — também é encontrada com mesmo valor semântico e mesma função sintática em: a) ... o rapaz e a moça se atribuíram a mesma culpa no acidente. b) ... disparava lépida como se a casa estivesse pegando fogo. c) ... embora a moça compreendesse tratar-se de um rito inofensivo. d) ... ela se penteava. Nunca fora mulher de ir passear sem antes pentear bem os cabelos. e) Se soubesse que a filha morreria de parto, é claro que não precisaria gritar. 15.Reconheça a voz dos verbos das frases abaixo, indicando com 1 – voz ativa 2 – voz passiva analítica 3 – voz passiva sintética 4 – voz reflexiva 5 – voz reflexiva recíproca a) ( ) “Os manifestantes deram-se as mãos em sinal de solidarie- dade.” b) ( ) “Mirava-se naquela covardia, via-se mais lastimoso e mise- rável que o outro.” (Graciliano Ramos) c) ( ) “... o soldado ganhou coragem, avançou, pisou firme, perguntou o caminho.” (Graciliano Ramos) d) ( ) “Observou-se a ocorrência de ventos fortes na região.” e) ( ) “Estratégias de prevenção à febre aftosa devem ser orga- nizadas pelo Estado.” 1 5 10 – 9 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 9
  • 10. 10 – 1) A 1) E 2) – fática – poética e metalinguística – referencial – conatina – poética e emotiva 1) D 2) E – "Asilamento" é palavra não registrada (ou seja, "inexis- tente"). O substantivo adequado para corresponder a "asilar" é "asilo", cujo emprego, no entanto, implicaria a transformação do adjunto adverbial ("pela França" seria substituído por "na França"). 1) D 2) B 3) A 4) B 5) D 6) Lembrar a infância o/a deixa triste. Jamais entendeu por que lhe batiam tanto. Às vezes, chegava até a revoltar-se com os castigos a que o/a submetiam (a que era submetido(a)). 7) Os pronomes são: muito: indefinido; te: pessoal oblíquo; todas: indefinido; eu: pessoal reto; mesmo: demonstrativo; estes: demonstrativo; mim: pessoal oblíquo; que: relativo; meu: possessivo; teu: possessivo. 8) B – O advérbio bem indica circunstância de intensidade do ad- jetivo quente. Também são advérbios: em a, bastante, rapida- mente; em c, muito, bem; em d, calma, decididamente; em e, bem, mal, hoje. 9) C – O termo mesmo funciona sintaticamente como adjunto adverbial de afirmação e modifica o verbo pertencer, assim como o advérbio realmente da alternativa correta. Em ambos, o sentido é de enfatizar a afirmação. 10) D – A preposição de introduz expressão que indica o motivo, o fator determinante de estar parda a janela da casa amarelada. 1) a) "A curiosidade" é sujeito simples. b) "Educar" é sujeito simples. c) "Dois deputados e um chefe político da paróquia" é sujeito composto. 2) "Essas criaturas de aparência frágil" é sujeito simples de "tornam"; "fazem" e "distribuem" têm sujeito oculto (elas – essas criaturas de aparência frágil). 3) C – O sujeito é oculto (tu); "criatura ávida de vingança" é vocativo. 1) D 2) sei: sujeito oculto "eu". existem: sujeito simples "farmácias de homeopatia". havia: sujeito inexistente. deslumbravam: sujeito simples "elas". ter-me tratado: sujeito simples "eu". 3) B – a) “prestar contas”; c) sentido de “possuir”; d) auxiliar do verbo “ordenar”, concordando com o sujeito “traficantes”; e) sentido de “ser bem-sucedido na consecução de”, “sair-se”. 4) A – Tanto no enunciado como na alternativa a, o verbo “haver” está com sentido de “existir”. Em b, “haver” é auxiliar de “descobrir”; em c, o sentido é de “portar-se”, “sair-se”; em d, o sentido é de “considerar”. 1) a) Nasceu, tinha, recendia. b) Chama-se predicado verbal. c) Era. d) Chama-se predicado nominal. 2) A 3) A 4) “parecem os dias” é predicado nominal (verbo de ligação + predicativo); “acabam nesta madrugada” é predicado verbal, cujo núcleo é o verbo “acabam”. 1) I. b; II. a; III. a/b 2) a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre) b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis) c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma, porque meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora..." (Machado de Assis) 3) a) Consideraram-na severa. (predicativo do objeto) b) A herança deixou-a rica. (predicativo do objeto) c) Ele pronunciou-as revoltadíssimo. (predicativo do sujeito) d) Julgaram-na inconstitucional. (predicativo do objeto) 4) E (VTD + PS) 5) A (VI + PS) 6) Substituindo os termos destacados, tem-se: a) O engenheiro refê-los. b) Entregaram-nas ao professor. c) Entregaram-lhe as provas. d) O ministro discutiu-o com seus assessores. e) O promotor analisou-as. MÓDULO 3 MÓDULO 4 MÓDULO 6 MÓDULO 5 MÓDULO 7 MÓDULOS 8 e 9 MÓDULO 1 MÓDULO 2 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 10
  • 11. 1) a) caladamente, silenciosamente; b) monotonamente; c) resignadamente; d) irmanamente, fraternalmente. 2) “com humildade” 3) C 4) B 5) E 1) 2) leem; 3) têm; 4) creem; 5) vêm; 6) veem. 2) E – A afirmação II está errada, porque, no caso, se aplicaria a regra das paroxítonas, que não levam acento gráfico quando terminadas em a. A regra referente aos hiatos é de teor totalmente diverso e diz respeito apenas a hiatos em que o segundo elemento, não o primeiro, seja i ou u. 3) B – As alterações assinaladas referem-se apenas a um aspecto da ortografia, a acentuação, e não afetam nenhum outro sistema da língua (morfologia, sintaxe, semântica). São alterações determinadas pelo Acordo Ortográfico celebrado entre os países de língua portuguesa. 4) C – I e II estão erradas porque as alterações só afetam a grafia, não a pronúncia das palavras. 5) D – Quanto à afirmação III, note-se que, para manter-se a concordância na terceira pessoa, as formas do imperativo deveriam ser fique e pare, em vez de fica e para. A IV está errada: não há nenhum adjetivo no texto, mas, se houvesse, não seria o emprego de qualquer adjetivo que poderia conferir cientificidade ao texto. 6) a) O sintagma que preenche adequadamente a lacuna é à voz, em que se encontram craseados o artigo a, que define o substantivo voz, e a preposição a, regime do verbo restar, de que à voz é objeto indireto: “à voz que está no meio(...) só resta falar”. b) São paroxítonas e se acentuam apenas fêmur e aljôfar, como todas as paroxítonas terminadas em -r. Das demais, só recôndito é acentuada, por ser proparoxítona; hifens, oxítona em -ens, e paul e bacharel, oxítonas em -l, não recebem acento gráfico. 1) “Se falo na Natureza não é PORQUE saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, PORQUE quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe POR QUE ama, nem o que é amar...” 2) A – As orações interrogativas devem ser introduzidas pela locução interrogativa por que, formada pelo pronome interrogativo que precedido da preposição por, com o sentido de “por qual razão?”Aexpressão “a ver” é formada da preposição a e do verbo ver (não haver), não se justificando, portanto, a crase assinalada nas alternativas b e d. 3) E – A rigor, todas as alternativas estão de acordo com a norma-padrão, se se considerar que esta é determinada pelo uso da tradição culta, ou seja, das grandes “autoridades” da língua, que são os escritores consagrados como “mestres da língua”. Ora, como observa Aurélio Buarque de Holanda, “o uso dos melhores autores, (...) desde um Azurara, da fase arcaica da língua, até um José Régio ou um Miguel Torga, dos nossos dias, não distingue onde de aonde. Clássico dos mais reputados, Rebelo da Silva usa aonde por onde cerca de 40 vezes nos seus Contos e Lendas; uma delas (só para exem- plificar), na pág. 20: “o cemitério aonde dormem os que nos amaram.” Por vezes, ocorre o emprego simultâneo de um e outro advérbio com a mesma significação: “Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?” (Cláudio Manuel da Costa, Obras Poéticas, I, p. 109); “Mas aonde te vais agora, / Onde vais, esposo meu?” (Machado de Assis, Poesias Completas, p. 207). Note-se, na abonação machadiana, que a métrica não se oporia à repetição do aonde. Não obstante, os gramáticos normativos de visão limitada, tomados como legisladores da língua pela Banca Examinadora, defendem o uso de aonde apenas quando complementa verbos (ou substantivos) de movimento, que regem a preposição a, como ocorre na frase da alternativa e. 4) C 5) a) O Examinador considerou que a forma “correta”, ou seja, conforme à norma culta, devesse ser, nos dois casos, aonde, pois o verbo de movimento ir rege a preposição a: Aonde ele foi e Vai aonde for preciso. Ocorre, porém, que a melhor tradição da língua portuguesa não justifica a distinção, tão cara à arbitrariedade e ao autoritarismo de gramáticos normativos, entre onde e aonde. Uma simples consulta ao Dicionário Aurélio, s. v. aonde, esclarece a questão: “O uso dos melhores autores (...) desde umAzurara, da fase arcaica da língua, até um José Régio ou um Miguel Torga, dos nossos dias, não distingue onde de aonde. Clássico dos mais reputados, Rebelo da Silva usa aonde por onde cerca de 40 vezes nos seus Contos e Lendas; uma delas (só para exemplificar), na pág. 20: ‘o cemitério aonde dormem os que nos amaram’. Por vezes ocorre o emprego simultâneo de um e outro advérbio com a mesma significação: ‘Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?’ (Cláudio Manuel da Costa, Obras Poéticas, I, p. 109); ‘Mas aonde te vais agora, / Onde vais, esposo meu?’ (Machado de Assis, Poesias Completas, p. 207). Note-se, na abonação machadiana, que a métrica não se oporia à repetição do aonde.” b) Você o conhece? – Em vez do caso reto do pronome ele, deve-se usar o caso oblíquo o como complemento verbal de objeto direto. Nós temos camisa para o frio? – São tipicamente coloquiais os empregos de a gente em lugar do pronome nós e de pro como fusão da preposição para com o artigo definido o. 6) D 1) O sujeito é oculto, você, agente da ação expressa pelo verbo resolver. Como o sujeito pratica a ação, a frase está na voz ativa. 2) O agente verbal, chamado agente da passiva, é “uma corja de famintos”. O paciente da ação é o sujeito “a sua fazenda”. MÓDULO 12 MÓDULO 13 MÓDULO 11 MÓDULO 10 – 11 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 11
  • 12. Como o sujeito sofre a ação verbal, a frase está na voz passiva analítica. 3) Se uma corja de famintos invadisse a sua fazenda. Uma corja de famintos = sujeito invadisse = VTD a sua fazenda = OD 4) C – O sujeito da oração na voz ativa é a expressão “muitos pneumologistas”, portanto o verbo deve ir para a terceira pessoa do plural (consideram) e o pronome oblíquo, com função de objeto direto, deve ser de terceira pessoa: o. 5) E 6) C – Na frase do caput, a construção é de voz passiva analítica, ou seja, formada com verbo auxiliar (“foram proibidos”); na alternativa c, a construção é de voz passiva sintética ou pronominal (“perde-se”). No primeiro caso, o sujeito é “teatros, cinemas e boates”; no segundo, “uma forma centenária de encontrar namorado”. 1) “...não se matam as ideias...” 2) As ideias não são mortas. 3) a) Os verbos estão no futuro do presente; pertencem, portanto, ao sistema do infectum ou dos tempos imperfeitos, isto é, não concluídos. b) ...fofocas difundem-se discretamente... seria a forma da frase na voz passiva sintética ou pronominal, mantendo- se o verbo no presente do indicativo. 4) D – A oração apresentada está na voz passiva analítica e sua passagem para a passiva sintética está correta na alternativa apontada, observando-se a flexão do verbo deter, derivado de ter (deteve), o emprego do pronome apassivador se e a concordância do verbo com o sujeito “a lei de lucros extraordinários”. 5) A – Em b, a construção passiva ocorre em fora acrescentado; em c, em foi expulso; em d, em ser levantada; em e, em conhecer-se-á. Neste último caso, trata-se de voz passiva sintética ou pronominal, ou seja, formada com o concurso do pronome apassivador ou partícula apassivadora se; nos demais, ocorre a voz passiva analítica, ou seja, formada com o emprego de verbo auxiliar (ser, em todos os casos). 6) A – As duas primeiras orações estão na voz passiva analítica, sem agente da passiva; a última oração está na voz passiva sintética. 7) a) "Representava-se justamente Otelo..." e "Os lenços per- deram-se...". b) 1. Justamente Otelo era representado. (Observar que o advérbio só pode ocupar esta posição para manter o sentido que tem no texto de Machado). 2. Os lenços foram perdidos. 8) E 9) E 10) B 11) A 12) D – Trata-se de pronome reflexivo recíproco. 13) E – Trata-se de índice de indeterminação do sujeito, pois o verbo é transitivo indireto. 14) D – No trecho em questão, o pronome se é reflexivo: A lagoa se pinta a si mesma. O mesmo ocorre em “... ela se penteava”. Em a, o pronome se é reflexivo recíproco; em b, é parte da locução como se, que indica comparação hipotética; em c, trata-se de índice de indeterminação do sujeito e, em e, de conjunção subordinativa condicional. 15) a) 5 – b) 4 – c) 1 – d) 3 – e) 2 MÓDULO 14 12 – C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 12
  • 13. – 13 1. Todas as alternativas a seguir apresentam versos na medida nova, exceto: a) “O meu pensamento altivo.” b) “Vós outros, que buscais repouso certo.” c) “Oh! como se me alonga, de ano em ano.” d) “Se a ninguém tratais com desamor.” e) “Debaixo desta pedra sepultada.” Texto para as questões de 2 a 5. Se tanta pena tenho merecida Em pago de sofrer tantas durezas, Provai, Senhora, em mim vossas cruezas, Que aqui tendes uma alma oferecida. Nela experimentai, se sois servida, Desprezos, desfavores e asperezas; Que mores sofrimentos e firmezas maiores – resistências Sustentarei na guerra desta vida. Mas contra vossos olhos quais serão? Forçado é que tudo se lhe renda; Mas porei por escudo o coração. Porque, em tão dura e áspera contenda, luta É bem que, pois não acho defensão, defesa Com me meter nas lanças me defenda. (Camões) 2. Como se denomina a forma em que o poema foi composto? 3. Qual é o esquema de rimas? 4. Qual é o esquema métrico? (Escanda o primeiro verso.) 5. O poema é exemplo de medida nova ou de medida velha? Textos para os testes de 6 a 8. Texto I Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram, (...) Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta. (Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas) Texto II Cesse de uma vez meu vão desejo de que o poema sirva a todas as fomes. (...) letras eu quero é pra pedir emprego, agradecer favores, escrever meu nome completo. O mais são as mal traçadas linhas. (Adélia Prado, “O que a musa eterna canta”) 6. (MACKENZIE-SP) – Considerado o contexto da obra Os Lusía- das, é correto dizer que, no texto I, o poeta a) expressa, com seu canto, o desejo de negar a tradição épica, já que considera ultrapassado “o que a Musa antiga canta” (v. 3). b) faz alusão à grandeza heroica do povo português, quando se refere ao “valor mais alto” (v. 4). c) opõe-se às representações mitológicas greco-romanas (v. 3), dei- xando implícita sua adesão ao cristianismo. d) incita os portugueses a rejeitarem todo o conhecimento universal (v. 1), para inscreverem seu nome na história. e) explicita sua crítica aos antigos navegadores, ao utilizar ironica- mente o adjetivo “grandes” (verso 2). 7. (MACKENZIE-SP) – Considere as seguintes afirmações sobre Os Lusíadas: I. É um poema épico que tem como núcleo narrativo as origens históricas de Portugal, relatadas pela voz do próprio poeta. II. Embora pertença à Épica, incorpora à sua linguagem traços esti- lísticos do gênero lírico, em episódios antológicos como o de “Inês de Castro” e o da “Ilha dos Amores”, por exemplo. III. Obedece a uma regularidade formal, valendo-se de versos decas- sílabos, traço valorizado no Renascimento. Assinale: a) se apenas as afirmações I e II estiverem corretas. b) se apenas as afirmações II e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmações I e III estiverem corretas. d) se apenas a afirmação III estiver correta. e) se todas as afirmações estiverem corretas. 8. (MACKENZIE-SP) – No texto II, o eu lírico a) reaproveita ironicamente a linguagem camoniana, para relativizar a necessidade e a importância do canto poético. b) retoma o discurso grandiloquente de Os Lusíadas, adequado para expressar o heroísmo presente no cotidiano das pessoas humildes. c) incorpora ao poema a dicção clássica, não só parafraseando o ver- so camoniano, mas também imitando o padrão formal do século XVI. d) recusa a forte influência que a tradição lírica quinhentista exerceu sobre a literatura brasileira. e) manifesta, sarcasticamente, sua compreensão de que os poetas, des- de a Antiguidade, sempre consideraram o poema como algo supérfluo. MÓDULO 1 CLASSICISMO: LUÍS DE CAMÕES FRENTE 2 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 13
  • 14. 14 – Texto para os testes de 9 a 11. (...) Por isso, ó vós que as famas estimais Se quiserdes no mundo ser tamanhos, Despertai já do sono do ócio ignavo, Que o ânimo, de livre, faz escravo, E ponde na cobiça um freio duro, E na ambição também, que indignamente Tomais mil vezes, e no torpe e escuro Vício da tirania infame e urgente; Porque essas honras vãs, esse ouro puro, Verdadeiro valor não dão à gente. Melhor é merecê-los sem os ter, Que possuí-los sem os merecer. (Camões) 9. (FUVEST-SP) – Caracteriza o texto um tom a) descritivo. b) narrativo. c) filosófico. d) patriótico. e) satírico. 10. (FUVEST-SP) – O sentido de “ponde (...) um freio duro (...)” é completado pelos termos a) “cobiça”, “ambição” e “ócio”. b) “ambição”, “vício da tirania” e “honras vãs”. c) “escravidão” e “cobiça”. d) “cobiça”, “ambição” e “vício da tirania”. e) “cobiça” e “honras vãs”. 11. (FUVEST-SP) – O autor inclui nas “honras vãs”: a) a ambição de glória. b) a ociosidade. c) a liberdade de ânimo. d) o refreamento da cobiça. e) os vícios em geral. Texto para as questões de 1 a 3. Querendo ter Amor ardente ensaio, Quando em teus olhos seu poder inflama, Teus sóis me acendem logo chama a chama, Teus sóis me cegam logo raio a raio. Mas quando de teu rosto o belo maio Desdenha amores no rigor que aclama, De meus olhos o pranto se derrama Com viva queixa, com mortal desmaio. (Manuel Botelho de Oliveira) 1. Reescreva a primeira estrofe, colocando os termos na ordem direta. 2. Extraia dos versos duas metáforas relacionadas a calor e luz. 3. A segunda estrofe expressa os mesmos sentimentos que a primei- ra? Justifique. 4. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, da outra parte há de estar noite; de uma parte dizem luz, de outra parte hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Aprendamos do céu o estilo da disposição, e também o das palavras. No excerto anterior, o Padre Vieira, condenando o abuso de ______________, critica alguns excessos do estilo ______________ . a) antíteses – barroco b) metáforas – arcádico c) metonímias – romântico d) antíteses – arcádico e) metonímias – barroco 5. (FUVEST-SP) – Dê argumentos que permitam considerar o Padre Vieira como um expoente tanto da Literatura Portuguesa quanto da Literatura Brasileira. Texto para as questões 6 e 7. Ó tu do meu amor fiel traslado, Mariposa entre as chamas consumida, Pois, se à força do ardor perdes a vida, A violência do fogo me há prostrado; Tu de amante o teu fim hás encontrado, Essa flama girando apetecida; Eu girando uma penha endurecida, No fogo que exalou morro abrasado. Ambos de firmes anelando chamas, Tu a vida deixas, eu a morte imploro, Nas constâncias iguais, iguais nas chamas. Mas ai! que a diferença entre nós choro, Pois acabando tu ao fogo que amas, Eu morro sem chegar à luz que adoro. (MATOS, Gregório de. Obra Poética. Ed. de James Amado, Rio de Janeiro, Record, 1990. V. 1, p. 425.) 6. A quem se dirige o eu lírico? Quem é seu(sua) interlocutor(a)? 7. De acordo com a última estrofe, o eu lírico se encontra em situa- ção desfavorável em relação a seu(sua) interlocutor(a). Por quê? MÓDULO 2 BARROCO C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 14
  • 15. – 15 Texto para o teste 8. Goza, goza da flor da mocidade, Que o tempo trota a toda a ligeireza E imprime em toda flor sua pisada. Ó não aguardes que a madura idade Te converta essa flor, essa beleza, Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada. 8. (UFV-MG – adaptado) – Com relação aos dois tercetos acima, pode-se afirmar que eles ilustram a) o caráter de jogo verbal próprio da poesia lírica do século XVI, sustentando uma crítica à preocupação feminina com a beleza. b) o jogo metafórico próprio do Barroco, a respeito da fugacidade da vida, exaltando o gozo do momento. c) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, ratificando as reflexões do poeta sobre as mulheres maduras. d) as características de um texto romântico, porque fala de flores, terra, sombras. e) uma poesia que fala de uma existência mais materialista do que espiritual, própria da visão de mundo nostálgica cultista. Texto para o teste 1. Alguém há de cuidar que é frase inchada, Daquela que lá se usa entre essa gente, Que julga que diz muito, e não diz nada. O nosso humilde gênio não consente Que outra coisa se diga, mais que aquilo Que só convém ao espírito inocente. 1. Os versos de Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que a) a expressão exata, contida, que busca os limites do essencial, é traço da literatura colonial brasileira e dos primeiros movimentos estéticos pós-independência. b) o Arcadismo defendia o estilo cultista ou gongórico. c) o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs à expressão intrica- da e aos excessos do cultismo barroco. d) o Romantismo, embora tenha refugado os rigores do formalismo neoclássico, tomou por base o sentimentalismo originário desse movi- mento estético. e) o Barroco se esforçou por alcançar uma expressão rigorosa e comedida, a fim de espelhar os grandes conflitos da alma do homem da época. 2. (UFSM-RS) – Sobre o Arcadismo, é correto afirmar que a) a preocupação com a simplicidade leva o escritor a escolher temas de caráter religioso. b) o pastoralismo, uma das principais manifestações da naturalidade, reproduz fielmente a vida no campo. c) entre as convenções do pastoralismo, está a utilização de uma linguagem simples que reproduz a linguagem rude dos pastores. d) propõe um retorno à ordem e à naturalidade, tendo por modelo a literatura clássica, em oposição ao artificialismo barroco. e) a linguagem, adequada e quase sem ornamentos, retrata realistica- mente intensas emoções de dor e alegria. Texto para as questões 3 e 4. Verás em cima da espaçosa mesa altos volumes de enredados feitos: ver-me-ás folhear os grandes livros e decidir os pleitos. Enquanto revolver os meus consultos, tu me farás gostosa companhia, lendo os fastos da sábia, mestra História e os cantos da poesia. 3. No texto, extraído de Marília de Dirceu, o poeta deseja ter a) uma vida agitada nos tribunais. b) uma vida de participação na sociedade. c) uma existência calma, altamente intelectualizada, burguesa, em um ambiente poético. d) um envolvimento nos pleitos da capital mineira. e) apenas o estudo da História. 4. A quem se dirige o eu lírico? 5. (MACKENZIE-SP) – Sobre o Arcadismo no Brasil, assinale a alternativa incorreta. a) Cláudio Manuel da Costa, um de seus autores mais importantes, embora tenha assumido uma atitude pastoril, traz, em parte de sua obra poética, aspectos ligados à lírica camoniana. b) Em Liras de Marília de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga não segue aspectos formais rígidos, como o soneto e a redondilha, em todas as partes da obra. c) Nas Cartas Chilenas, seu autor satiriza Luís da Cunha Menezes por suas arbitrariedades como governador da capitania de Minas. d) Basílio da Gama, em O Uraguai, seguiu a rígida estrutura camo- niana de Os Lusíadas, usando versos decassílabos em oitava-rima. e) Caramuru tem, como tema principal, o descobrimento da Bahia por Diogo Álvares Correia, apresentando, também, os rituais e as tradições indígenas. Texto para o teste 6. Descobrem que se enrola no seu corpo Verde serpente, e lhe passeia, e cinge Pescoço e braços, e lhe lambe o seio. (...) Inda conserva o pálido semblante Um não sei quê de magoado e triste, Que os corações mais duros enternece. Tanto era bela no seu rosto a morte! (Basílio da Gama) 6. (UFV-MG – adaptado) – Assinale a alternativa verdadeira em relação ao texto. a) Os fragmentos narram a história de Moema, heroína da epopeia Caramuru. b) Reflete a ideologia nacionalista de valorização do lirismo popular, procurando libertar-se da influência europeia. MÓDULO 3 ARCADISMO C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 15
  • 16. 16 – c) É a manifestação de uma tendência poética do século XIX, o “mal-do-século”, que cultua a morte. d) Trata-se do episódio da morte de Lindoia, extraído de O Uraguai, poema épico do Arcadismo. e) Descreve a morte de Inês de Castro no episódio lírico do poema épico português Os Lusíadas. 1. No Brasil, o Romantismo inicia-se no ano de ________________ ________________ com a publicação de ______________________ _______________________, de Gonçalves de Magalhães. 2. O Romantismo no Brasil elegeu o ___________ como símbolo do heroísmo brasileiro. Os textos poéticos produzidos com temática indígena recebem a denominação de ____________________. Esse gênero de poesia tem como um de seus principais representantes o poeta _________________________________ . 3. A Segunda Geração Romântica foi influenciada diretamente pelo poeta inglês _________________ , cujo nome passa a designar uma corrente, denominada _______________________. 4. Sobre Álvares de Azevedo, assinale as proposições verdadeiras (V) e as falsas (F). I. ( ) A morbidez, o tédio, a dúvida, o satanismo e o amor idealizado são temas constantes em sua obra. II. ( ) Sua poesia é dominada por antinomias (dualidades), oscilando entre depressão e ironia, medo e desejo, sonho e realidade. III. ( ) Lira dos Vinte Anos, livro de poemas dividido em três partes, é considerado obra prematura e a menos interessante do autor. IV. ( ) O livro de contos Noite na Taverna apresenta ele- mentos do gênero fantástico e demonstra influência do escritor alemão E.T.A. Hoffmann. V. ( ) Conde Lopo e Poema do Frade pertencem ao gênero dramático, apresentando personagens que emblematizam o Ultrarromantismo. VI. ( ) Na primeira parte de Lira dos Vinte Anos, predomi- nam poemas que retratam o amor romântico idealizado e inacessível, enquanto na segunda parte o humor, a ironia e a metalinguagem estão presentes até mesmo nos poemas de amor. Texto para o teste 5. Auriverde pendão da minha terra Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra, E as promessas divinas da esperança… Tu, que da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança, Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!… 5. (ITA-SP) – Esta é uma das estrofes de um famoso poema de linha social, cujo autor revela em grande parte de sua obra uma libertação daquele egocentrismo exagerado que marcou a geração ultrarromân- tica. Trata-se de: a) Fagundes Varela. b) Olavo Bilac. c) Castro Alves. d) Casimiro de Abreu. e) Gonçalves Dias. 6. Assinale, entre as afirmações que se seguem, aquela que faz men- ção à vertente subjetiva e confessional da produção de Castro Alves. a) “Ele realiza o tipo completo do poeta brasileiro: um gigante, despegador de rochedos, saltador de abismos, cantor da rudeza ameri- cana, mas cujas mãos, enormes, calejadas, cultivam lírios e mimam crianças.” (José Oiticica) b) “Há aí [nas Vozes d’África] eloquência da melhor espécie, senti- mento, emoção e, sobretudo, uma elevada idealização da situação do Continente maldito e das reivindicações que o nosso ideal humano lhe atribui.” (José Veríssimo) c) “Em 1946 ainda ouvimos os hinos ao 2 de julho declamados em praça pública no seu forte estilo condoreiro. Fez a linguagem da epopeia a ponto de não a separarmos de seu cantor.” (Pedro Calmon) Texto para a questão 7. Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus... Ó mar! por que não apagas Coa esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! (Castro Alves) 7. (PUC-SP – modificada) – No Romantismo brasileiro, podemos reconhecer três gerações poéticas, com traços peculiares a cada uma, distintos entre si. Assim sendo, a) o que torna a obra de Castro Alves diferente da obra de poetas como Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e Álvares de Azevedo, nesse contexto romântico? b) mostre, no trecho acima, recursos estilísticos empregados pelo poeta. 1. Levando em conta a afirmação de que os primeiros romances edi- tados no Brasil marcam-se pelo predomínio do aspecto folhetinesco, responda: Quais as características de um enredo folhetinesco? MÓDULO 5 ROMANTISMO NO BRASIL: PROSA MÓDULO 4 ROMANTISMO NO BRASIL: POESIA C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 16
  • 17. – 17 2. Assinale a alternativa incorreta. a) Folhetim é o romance publicado em capítulos, diariamente, nos jornais – prática frequente no início do Romantismo brasileiro. b) Desde o início, a atividade jornalística irmana-se com a literária, atraindo um grande número de escritores, que encontram no jornal um veículo privilegiado para a publicação, alcançando um grande número de leitores. c) A publicação do romance em partes contribui para a criação de um enredo que se apoia na complicação sentimental, na aventura, no mistério e no suspense, de forma a atiçar a curiosidade do leitor para o que virá no dia seguinte. d) Nos primeiros folhetins brasileiros predomina a narrativa centra- da na tensão bem x mal, com personagens lineares (herói x vilão) e intenção moralizante. e) Teixeira e Sousa e Joaquim Manuel de Macedo foram os inicia- dores do romance folhetinesco, abandonado por José de Alencar. 3. (MACKENZIE-SP – modificado) – …com a morte do avô, Aurélia recebe inesperadamente uma grande herança e torna-se muito rica da noite para o dia. Movida pelo despeito, resolve tentar comprar seu ex-noivo; está disposta, no entanto, a confessar-lhe que ainda o ama e o quer, se ele mostrar dignidade, recusando a propos- ta degradante. Ela incumbe seu tutor, Lemos, de propor a Fernando, através de negociações secretas, o casamento com uma rica jovem, que poderia oferecer-lhe um dote; em troca, exige que ele assine um contrato aceitando a condição de vir a conhecer a noiva apenas alguns dias antes do casamento. As informações anteriores referem-se a importante obra da prosa romântica brasileira. Assinale a alternativa em que aparece o nome de tal obra. a) A Moreninha. b) Inocência. c) Lucíola. d) Senhora. e) Cinco Minutos. 4. (UFSM-RS) – Com relação à Iracema, de José de Alencar, pode- se afirmar que I. a figura do índio é idealizada, uma vez que o autor a constrói a partir dos valores do homem branco; II. a história de amor entre a virgem índia e o guerreiro branco sim- boliza a conquista da terra americana pelo europeu; III. o narrador, na estruturação do romance, atribui a mesma impor- tância à fundação mítica da nacionalidade e ao registro de fatos históricos. Está correto o que se afirma apenas em a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 5. (FAC. TABAJARA-SP) – Associe autor e obra do Romantismo: (1) José de Alencar ( ) Inocência (2) Bernardo Guimarães ( ) Iracema (3) Taunay ( ) A Moreninha (4) Joaquim M. de Macedo ( ) O Seminarista a) 1, 4, 3 e 2 b) 2, 1, 4 e 3 c) 3, 1, 4 e 2 d) 2, 4, 1 e 3 e) 3, 1, 2 e 4 Leia o texto abaixo e responda à questão de número 6. O crítico Alfredo Bosi, em sua História Concisa da Literatura Brasileira, tece algumas considerações sobre o romance Senhora, de José de Alencar. Se admitimos que [a mola do enredo] é o fato de o jovem Seixas casar-se pelo dote, em virtude da educação que recebera, damos a Alencar o crédito de narrador realista, capaz de pôr no centro do romance não mais heróis (...) mas um ser venal, inferior. O que seria falso, pois o fato não passava de um recurso. 6. (UNICAMP-SP) – “O fato não passava de um recurso.” Con- siderando esta afirmação de A. Bosi, explicite as características do romance Senhora que permitem considerá-lo uma obra romântica. Texto para o teste 7. Leonardo não é um pícaro saído da tradição espanhola, mas sim o primeiro grande malandro que entra na novelística brasileira, vindo de uma tradição folclórica e correspondendo, mais do que se costuma dizer, a certa atmosfera cômica e popularesca de seu tempo no Brasil. (Antonio Candido) 7. (UFV-MG) – Podemos afirmar também que Leonardo a) caracteriza sarcasticamente o malandro, típico do subúrbio do Rio de Janeiro, que deseja levar vantagens em tudo. b) passa por inúmeras peripécias, superando sempre as dificuldades, sendo que, através dele, triunfa o Bem e o primeiro amor. c) vive inúmeras aventuras amorosas, como é próprio dos heróis do século XIX. d) retrata o tipo alegre e extrovertido, mas a hostilidade de todos torna-o um revoltado. e) inverte a trajetória do “herói” do mundo burguês, uma vez que é ironizado e não consegue ascender socialmente. 8. (UEL-PR – adaptado) – A prosa literária adquiriu consistência com as obras desses dois grandes romancistas: o primeiro com estilo ágil e preciso de seu único romance, que descreve pitorescamente os tipos, os ambientes e os costumes do Rio da primeira metade do século XIX; o segundo, pelo leque de romances que abriu, inspirados tanto na vida citadina do Brasil Imperial quanto nas personagens míticas e tipos regionais de nossa terra. O texto acima está se referindo, respectivamente, aos escritores a) José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo. b) Basílio da Gama e José de Alencar. c) Joaquim Manuel de Macedo e Álvares de Azevedo. d) Manuel Antônio de Almeida e José de Alencar. e) Bernardo Guimarães e Castro Alves. C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 17
  • 18. 18 – 1. (MACKENZIE-SP) – Assinale a alternativa incorreta a respeito de Eça de Queirós. a) Costuma-se dividir sua obra em três fases, sendo a segunda aquela em que desenvolveu um estilo realista implacável. b) Sua obra é considerada o ponto mais alto da prosa realista portu- guesa. c) Em O Crime do Padre Amaro, critica a sociedade burguesa de Portugal e mostra a influência do clero na sociedade provinciana. d) Em O Primo Basílio, temos um romance no qual se denuncia a rede de vícios e de adultérios que infestava a Lisboa de então. e) Embora tenha militado intensamente na implantação do Realismo em Portugal, não participou das Conferências do Cassino Lisbonense. Texto para a questão 2. Que noite para Luísa! A cada momento acordava num sobressal- to, abria os olhos na penumbra do quarto, e caía-lhe logo na alma, como uma punhalada, aquele cuidado pungente: Que havia de fazer? Como havia de arranjar dinheiro? Seiscentos mil-réis! As suas joias valiam talvez duzentos mil-réis. Mas depois, que diria Jorge? Tinha as pratas… Mas era o mesmo! (…) Quem lhe poderia valer? — Sebastião! Sebastião era rico, era bom. Mas mandá-lo chamar e dizer-lhe ela, ela Luísa, mulher de Jorge: — Empreste-me seiscentos mil-réis. — Para quê, minha senho- ra? E podia lá responder: para resgatar umas cartas que escrevi ao meu amante. Era lá possível! Não, estava perdida. Restava-lhe ir para um convento. (Eça de Queirós, O Primo Basílio, cap. VIII) 2. Que elementos aí presentes demonstram que o texto pertence à segunda fase da produção de Eça de Queirós? 3. (FUVEST-SP) – O Primo Basílio pertence à fase dita realista de seu autor, Eça de Queirós. É reconhecido, também, como um romance de tese — tipo de narrativa em que se demonstra uma ideia, em geral com intenção crítica e reformadora. Tendo em vista essas determi- nações gerais, é correto afirmar que, nesse romance, a) o foco expressivo se concentra na interioridade subjetiva das personagens, que se dão a conhecer por suas ideias e sentimentos, e não por suas falas ou ações. b) as personagens se afastam de caracterizações típicas, tornando-se psicologicamente mais complexas e individualizadas. c) a preferência é dada à narração direta, evitando-se recursos como a ironia, o suspense, o refinamento estilístico de períodos e frases. d) o interesse pelas relações entre o homem e o meio amplia o espaço e as funções das descrições, tornadas mais minuciosas e significativas. e) a narração de ações, a criação de enredos e as reflexões do nar- rador são amplamente substituídas pelo debate ideológico-moral entre Jorge e o Conselheiro Acácio. 4. (FUVEST-SP) – Personagem do romance O Primo Basílio, de Eça de Queirós, tornou-se tão conhecida por suas intervenções, que seu nome deu origem a palavras dele derivadas, como acaciano, acacianismo, acacianamente. Assinalar a alternativa que explica o significado atribuído a estas palavras em função do Conselheiro Acácio: a) trivialidade com feição sentenciosa ou gravemente ridículas. b) inesperadas declarações ou informações que dão novo rumo à conversa. c) afirmações irrefutáveis ou solidamente argumentadas. d) ironias profundas ou sutis ridicularizações imprevisíveis. e) argumentação cerrada ou raciocínios cerebrinamente elaborados. 5. Qual a obra, da terceira fase de Eça de Queirós, em que o prota- gonista, representante da nobreza e dos velhos valores portugueses, busca redenção moral através de uma viagem ao mundo colonial português na África? 6. Qual o romance em que Eça de Queirós retrata o contraste entre o artificialismo da civilização moderna e a naturalidade saudável da vida rural portuguesa? A que fase ele pertence? 7. Em relação à obra A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, expli- que por que se diz que seu enredo tem a forma dialética. 1. (UEL-PR) – Considere os seguintes fragmentos de um romance de Machado de Assis. I. José Dias amava os superlativos. Era um modo de dar feição monumental às ideias; não as havendo, servia a prolongar as frases. II. Minha mãe era boa criatura. Quando lhe morreu o marido (...) vendeu a fazendola e os escravos, comprou alguns que pôs ao ganho ou alugou, uma dúzia de prédios, certo número de apólices e deixou-se estar na casa de Matacavalos, onde vivera os dois últimos anos de casada. III. Tio Cosme vivia com minha mãe, desde que ela enviuvou. Já então era viúvo, como prima Justina; era a casa de três viúvos. As personagens mencionadas nestes fragmentos convivem numa his- tória cujos protagonistas são a) Brás Cubas e Virgília. b) os gêmeos Pedro e Paulo. c) Rubião e Brás Cubas. d) Bento Santiago e Capitu. e) Aires e Fidélia. 2. (PUCCamp-SP) – O modo como é tratado o adultério nos romances de Machado de Assis permite afirmar que a) o escritor defende a tese de que o homem é determinado pelas forças do meio, da hereditariedade e do momento. b) o tema permitiu ao autor desvendar os interesses da sociedade bur- guesa da época (posição, prestígio, dinheiro) e as forças do incons- ciente. c) o triângulo amoroso é abordado de maneira a deixar transparecer o sentimentalismo que caracterizou a produção romântica do autor. d) o interesse maior do escritor se fixa no fato em si, orientando todos os elementos da narrativa no sentido de comprovar a traição das personagens. e) o pessimismo do escritor o impede de perceber a relatividade dos fatos, fazendo-o apegar-se às características mais negativas da natureza humana. MÓDULO 6 REALISMO EM PORTUGAL: EÇA DE QUEIRÓS MÓDULO 7 REALISMO NO BRASIL: MACHADO DE ASSIS C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 18
  • 19. – 19 3. Considere as seguintes afirmações, referentes a Dom Casmurro: I. O título do romance indica o temperamento que o protagonista conserva ao longo de sua vida. II. O narrador vale-se de sua velhice e experiência para relativizar as certezas de seu ciúme juvenil. III. O ciúme do protagonista é indiscutível; discute-se a imparcia- lidade do narrador na avaliação do que o gerou. Das afirmações acima, apenas a) II está correta. b) III está correta. c) I e II estão corretas. d) I e III estão corretas. e) II e III estão corretas. Texto para o teste 4. Ora, aí está justamente a epígrafe do livro, se eu lhe quisesse pôr alguma e não me ocorresse outra. Não é somente um meio de completar as pessoas da narração com as ideias que deixarem, mas ainda um par de lunetas para que o leitor do livro penetre o que for menos claro ou totalmente escuro. Por outro lado, há proveito em irem as pessoas da minha história colaborando nela, ajudando o autor, por uma lei de solidariedade, espécie de troca de serviços, entre o enxadrista e os seus trebelhos*. Se aceitas a comparação, distinguirás o rei e a dama, o bispo e o cavalo, sem que o cavalo possa fazer de torre, nem a torre de peão. Há ainda a diferença da cor, branca e preta, mas esta não tira o poder da marcha de cada peça, e afinal umas e outras podem ganhar a par- tida, e assim vai o mundo. (Machado de Assis, Esaú e Jacó) *trebelhos: peças do jogo de xadrez. 4. (FUVEST-SP – modificado) – A intervenção direta do narrador no texto cumpre a função de a) distanciar o leitor da articulação da história, evitando identifica- ção emocional com as personagens. b) despertar a atenção do leitor para a estrutura da obra, convidando- o a compreender a organização da narrativa. c) levar o leitor a refletir sobre as narrativas tradicionais, cuja se- quência lógico-temporal é complexa. d) sintetizar a sequência dos episódios, para explicar a trama da narração. e) confundir o leitor, provocando incompreensão da sequência nar- rativa. 5. Nos itens de I a V, assinale: A) Memórias Póstumas de Brás Cubas. B) Quincas Borba C) Dom Casmurro D) Esaú e Jacó E) Memorial de Aires I. ( ) Narrado em primeira pessoa, sob a forma de um diário. Tematiza a solidão e o desencanto da velhice. Não há humor ou ironia. Personagens: Dona Carmo, Aguiar, Tristão, Fidélia e o Conselheiro Aires. II. ( ) Narrado em terceira pessoa, por personagem-observador, o Conselheiro Aires, frequentemente interrompido pelo próprio Machado. Personagens: Pedro, Paulo, Natividade e Flora. III. ( ) Narrado em primeira pessoa, por Bento Santiago, que, na velhice, procura “atar as duas pontas da vida”. Perso- nagens: Escobar, Sancha, Ezequiel, Dona Glória, José Dias e Capitu. IV. ( ) Narrado em terceira pessoa. Rubião, herdeiro de Quincas Borba, é envolvido por Sofia e seu marido, Cristiano Palha, e é levado à miséria e à loucura. V. ( ) Narrado por um “defunto autor”, em posição transtem- poral, que, “do outro lado do mistério”, revê a sua exis- tência de “homem que tudo tentou e nada conseguiu”. Personagens: Marcela, Virgília, Lobo Neves, Conselheiro Dutra, Dona Plácida, Nhã Loló, Sabrina Cotrim e Quincas Borba. 6. Examine os três textos transcritos a seguir e identifique a carac- terística que é comum a todos eles. Texto I Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer e, realmente, expedir alguns magros capítulos para este mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração ca- davérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, an-dam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem... (Memórias Póstumas de Brás Cubas) Texto II Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti algumas rabugens de pessimismo. Pode ser obra de finado. Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. (Memórias Póstumas de Brás Cubas) Texto III E vejam agora com que destreza, com que arte faço eu a maior transição deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília, que foi o meu grão pecado da juventude; não há juventude sem meninice; meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos nós, sem esforço, ao dia 20 de outubro de 1805, em que nasci. Viram? Numa juntura aparente, nada que divirta a atenção pausada do leitor: nada. (Memórias Póstumas de Brás Cubas) C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 19
  • 20. 20 – 1. (ITA-SP) – Assinale a alternativa em que se completa erradamen- te a seguinte proposição: Do romance O Cortiço pode-se dizer que a) é um romance urbano. b) o autor admite a influência do meio no comportamento do indi- víduo. c) alcança a época da escravidão. d) Romão é tudo, menos um ingrato. e) o protagonista não se contenta com a ascensão econômica, quer a social também. 2. A primeira que se pôs a lavar foi a Leandra, por alcunha a “Machona”, portuguesa feroz, berradora, pulsos cabeludos e grossos, anca de animal do campo. O texto permite afirmar que a) o Naturalismo e o Realismo, a fim de evidenciar as mazelas do tempo, deram ênfase à análise do comportamento psicológico. b) a prosa romântica se pautou por uma visão mecanicista do homem e das relações humanas. c) o Realismo caracterizou a realidade por meio da metáfora elegan- te, da ironia, de um cinismo penetrante e refinado. d) o Romantismo, incorporando elementos populares e prosaicos, idealizou a força física e a pujança moral do povo. e) a estética naturalista realça certos pormenores do quadro, modifi- cando o equilíbrio entre as partes que o compõem. 3. O Naturalismo tem como princípio fundamental o ____________ ______________________________. 4. O escritor naturalista tem por objetivo produzir uma arte _______ _______________________. 5. Associe: A) O Mulato B) O Cortiço I. ( ) Crítica à exploração econômica. II. ( ) Crítica ao preconceito racial e ao clero. 1. Sobre O Ateneu, é incorreto afirmar: a) Entre os aspectos fundamentais da obra, incluem-se psicologismo e intelectualismo. b) Mesmo valorizando aspectos autobiográficos, o autor dá à narrativa um tratamento próprio de ficção. c) Percebem-se algumas influências do Naturalismo, no entanto não se trata de um romance de tese. d) A memória possibilita a substituição do tempo objetivo pela no- ção da duração interior. e) O uso das técnicas impressionista e expressionista, aliado à linguagem romântica, vivifica as imagens do sofrimento do passado. 2. (FUVEST-SP) – Assinalar a afirmação correta a respeito de O Ateneu, romance de Raul Pompeia. a) Romance de formação que avalia a experiência colegial, por meio de Sérgio, alter ego do autor. b) Romance romântico que explora as relações pessoais de adoles- centes no colégio, acenando para o homossexualismo latente. c) Romance naturalista que retrata a tirania do diretor do colégio e o maternalismo de sua mulher para com os alunos. d) Romance realista que apresenta um padrão de excelência da escola brasileira do final do Império. e) Romance da escola do Brasil no final do Império, cuja falência vem assinalada pelo incêndio do prédio, no final da narrativa. Nos testes de 1 a 4, assinale, em cada série, a afirmação incorreta. 1. Enfocando as atitudes e os temas parnasianos, a) a poesia parnasiana é alienada, visto que ignora as questões que não sejam essencialmente estéticas. b) há um acentuado desprezo pela plebe e pelas aspirações populares. c) o artesanato poético é sua principal preocupação. d) os parnasianos diferem da atitude impassível e antissentimental dos realistas. e) é uma poesia de elaboração, fruto do “esforço intelectual”. 2. Ainda quanto a essas atitudes e temas, a) existe uma preferência pelos temas universais, objetivos. b) ao fazer a fixação de cenas históricas, o poeta coloca-se ao lado dos anseios de sua época. c) a mitologia é revalorizada. d) filosoficamente, os parnasianos são pessimistas. e) a descrição de fenômenos naturais é frequente em seus versos. 3. Em relação à poesia parnasiana, a) a linguagem é redundante, repleta de repetições dispensáveis. b) emprega-se uma linguagem pura, sem incorreções e sem vulgaris- mos. c) procura-se a sobriedade, a expressão comedida. d) o soneto e os versos alexandrinos constituem a preferência métri- ca do Parnasianismo. e) como no Naturalismo, a descrição é um recurso de largo uso. 4. Tendo como ponto de partida a obra de Olavo Bilac, a) em termos épicos, realizou um autêntico retorno ao Romantismo. b) esse retorno se caracteriza pela exaltação da Pátria e dos heróis nacionais. c) a concepção de amor desse poeta é invariavelmente sensual, como a que se manifesta nos poemas de Castro Alves. d) formou com Raimundo Correia e Alberto de Oliveira a “Trindade Parnasiana”. e) foi implacavelmente atacado pelos modernistas, que o viam como formal e acadêmico. MÓDULO 8 NATURALISMO: ALUÍSIO AZEVEDO MÓDULO 9 RAUL POMPEIA MÓDULO 10 PARNASIANISMO C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 20
  • 21. 1. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) a respeito das características ou atitudes simbolistas. I. ( ) Retoma o misticismo medieval, o espírito conflituoso do Barroco e o subjetivismo romântico, renovando- os, por vezes radicalizando-os; busca a expressão do inconsciente, da sugestão, da intuição, do trans- cendente, do indefinível, do impreciso, do nebuloso, do “eu-profundo”. II. ( ) A teoria das correspondências, a musicalidade, a alquimia do verbo, a alucinação sensorial, a instru- mentação verbal são algumas das propostas de seus teorizadores: Baudelaire, Verlaine e Rimbaud. III. ( ) É antimaterialista, antipositivista e propõe o primado do espiritual, do suprarracional, da metafísica. IV. ( ) Retoma a metáfora como célula germinal da poesia, apoiando-se em uma imagética rica, original e, por vezes, insólita. V. ( ) Vale-se de sinestesias, aliterações, assonâncias e maiúsculas alegorizantes, realizando uma poesia que tende ao hermetismo. VI. ( ) A preocupação com a musicalidade condiciona a seleção de vocábulos raros, de termos litúrgicos, de arcaísmos e neologismos. VII. ( ) Introspecção, religião do “eu”, o homem voltado para si mesmo, levado à dúvida, à angústia e à ânsia de ascensão, de fuga desse mundo terreno, intentando uma comunhão com o Alto, com os Astros, com o Espírito. VIII. ( ) AArte não é comunicação ou informação, mas a fonte de fortes experiências emocionais e a revelação do mistério do mundo. IX. ( ) Tem, às vezes, pontos de contato com o Parnasianis- mo (afastamento das questões mundanas, preocupa- ções com a forma exterior, com a perfeição expressio- nal) e, outras vezes, antecipa a modernidade (ruptura com a linearidade, desarticulação sintática e semân- tica, linguagem da interioridade, sondagem infini- tesimal da memória). X. ( ) Seu reconhecimento foi tardio, por se tratar de uma poesia “difícil”, em dissonância com o gosto afeito à poesia declamatória e descritiva. XI. ( ) Teve desdobramentos que extrapolaram seus limites cronológicos: a fase inicial da obra de vários moder- nistas da fase heroica e a reação espiritualista do se- gundo tempo modernista (Cecília Meireles, Augusto Frederico Schmidt, Vinicius de Moraes). 2. Cruz e Sousa, com duas obras publicadas em 1893, é considerado o iniciador do Simbolismo no Brasil. Qual o título dessas obras e que diferenças apresentam entre si? 3. No vocabulário e nas imagens que Cruz e Sousa emprega há um elemento muito recorrente, obsessivo até. Que elemento é esse? Transcreva exemplos extraídos de poemas desse autor. Texto para a questão 4. SUPREMO DESEJO 1 Eternas, imortais origens vivas 2 Da Luz, do Aroma, segredantes vozes 3 Do mar e luares de contemplativas, 4 Vagas visões volúpicas, velozes... 5 Aladas alegrias sugestivas 6 De asa radiante e branca de albornozes, 7 Tribos gloriosas, fúlgidas, altivas, 8 De condores e de águias e albatrozes... 9 Espiritualizai nos Astros louros, 10 Do sol entre os clarões imorredouros 11 Toda esta dor que na minh’alma clama... 12 Quero vê-la subir, ficar cantando 13 Na chama das Estrelas, dardejando 14 Nas luminosas sensações da chama. (Cruz e Sousa) 4. O soneto de Cruz e Sousa constrói-se todo através de sensações. Qual a sensação predominante? Relacione as palavras do texto que se inscrevem na área semântica dessa sensação. 5. Qual o tema dominante na poesia de Alphonsus de Guimaraens e que relação tem esse tema com fatos de sua vida? 6. Qual é a figura da liturgia católica que Alphonsus de Guimaraens exalta com frequência? Texto para os testes 7 e 8. ERAS A SOMBRA DO POENTE Eras a sombra do poente Em calmarias bem calmas; E no ermo agreste, silente, Palmeira cheia de palmas. Eras a canção de outrora, Por entre nuvens de prece; Palidez que ao longe cora E beijo que aos lábios desce. Eras a harmonia esparsa Em violas e violoncelos: E como um voo de garça Em solitários castelos. Eras tudo, tudo quanto De suave esperança existe; Manto dos pobres e manto Com que as chagas me cobriste. Eras o Cordeiro, a Pomba, A crença que o amor renova... És agora a cruz que tomba À beira da tua cova. (Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte, 1923, In Alphonsus de Guimaraens. Poesias – I. Rio de Janeiro, Org. Simões, 1955, p. 284.) MÓDULO 11 SIMBOLISMO – 21 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 21
  • 22. 22 – 7. (VUNESP-SP – adaptado) – O texto em pauta, de Alphonsus de Guimaraens (1870-1921), apresenta nítidas características do Simbolismo literário brasileiro. As alternativas seguintes apontam alguns desses elementos simbolistas, menos uma. Assinale-a. a) Espiritualismo. b) Maiúscula alegorizante. c) Musicalidade. d) Mitologia clássica. e) Imagens sinestésicas. 8. (VUNESP-SP – adaptado) – O poema é rico no emprego de figu- ras de linguagem, como se comprova em todas as alternativas a se- guir, exceto em: a) aliteração (fonema /s/, por exemplo). b) antítese (“palidez” x “cora”). c) prosopopeia (“nuvens de prece”). d) anáfora (repetição de eras no início de cada estrofe). e) metáfora (“Cordeiro”, “Pomba”). 1. Aponte algumas características que indiquem o aspecto conser- vador do Pré-Modernismo e algumas que antecipam o Modernismo, levando em conta a produção em prosa pré-modernista. Sobre Os Sertões, de Euclides da Cunha, responda: 2. Quando a obra foi publicada em livro? 3. De que partes é constituída essa obra? 4. Por que se pode dizer que Os Sertões apresentam influência deter- minista? 5. Quais foram os livros que deram consagração e popularidade a Monteiro Lobato? 6. O que Monteiro Lobato denuncia nessas obras? 7. Assinale A quando se tratar de Monteiro Lobato e B quando se tratar de Augusto dos Anjos. I. ( ) Em Cidades Mortas, retrata a decadente região do Vale do Paraíba, exaurida pela monocultura do café. Consagra-se então como caracterizador de tipos e ambientes, num processo narrativo que beira muitas vezes o anedótico, num talentoso jeito de contador de “estórias”. II. ( ) A originalidade de sua obra está justamente em sua visão de mundo, que, ajustada em palavras, proporcionará uma nova expressão na poesia brasileira. A imagem em sua poesia é intencional- mente deformada, desconcertante, transfiguradora da realidade. III. ( ) Publicou em vida um único livro, Eu, em 1912, reeditado em 1919 com o título Eu e Outras Poesias. IV. ( ) É autor de Urupês, Ideias de Jeca Tatu e Negrinha. 1. Cite algumas características da poesia modernista. 2. Quando surge o Modernismo em Portugal? 3. Que são os chamados heterônimos de Fernando Pessoa? 4. Mensagem, de Fernando Pessoa, apresenta relação de intertex- tualidade com outra obra da Literatura Portuguesa. Que obra é essa? 5. Quais são as características básicas do heterônimo Alberto Caeiro? Texto para a questão 6. O luar através dos altos ramos, Dizem os poetas todos que ele é mais Que o luar através dos altos ramos. Mas para mim, que não sei o que penso, O que o luar através dos altos ramos É, além de ser O luar através dos altos ramos, É não ser mais Que o luar através dos altos ramos. (Fernando Pessoa, Obra Poética) As bolas de sabão que esta criança Se entretém a largar de uma palhinha canudo São translucidamente uma filosofia toda. Claras, inúteis e passageiras como a Natureza, Amigas dos olhos como as coisas, São aquilo que são Com uma precisão redondinha e aérea, E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa, Pretende que elas são mais do que parecem ser. (…) (Fernando Pessoa, Obra Poética) 6. (UFSCar-SP) – O que há de comum nesses dois poemas em termos de estilo? Justifique a sua resposta. 7. Quais são as características básicas do heterônimo Ricardo Reis? 8. Assinale A para Alberto Caeiro e B para Ricardo Reis. I. ( ) Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos.) MÓDULO 12 PRÉ-MODERNISMO MÓDULO 13 MODERNISMO EM PORTUGAL: FERNANDO PESSOA C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 22
  • 23. II. ( ) Pensar em Deus é desobedecer a Deus, Porque Deus quis que o não conhecêssemos, Por isso se nos não mostrou... III. ( ) E há poetas que são artistas E trabalham nos seus versos Como um carpinteiro nas tábuas!... IV. ( ) Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a Lua toda Brilha, porque alta vive. 9. Aponte sucintamente os aspectos dominantes da poesia do heterô- nimo Álvaro de Campos. A Semana de Arte Moderna de 22 agregou artistas que mais tarde seguiriam caminhos divergentes, formando grupos ou correntes. 1. Indique as correntes modernistas mais importantes e seus prin- cipais representantes. 2. Aponte as principais revistas que veiculavam as ideias do movi- mento e, mais tarde, dos grupos que se formaram. 3. Pretendendo “reintegrar o homem na livre expansão dos seus ins- tintos vitais”, essa corrente propunha não uma aceitação passiva do legado europeu pela cultura brasileira, mas a devoração crítica desse legado e sua transformação em algo novo, com identidade própria e alcance universal. Essa é a proposta do grupo __________________ _______________________ . MÓDULO 14 A SEMANA DE ARTE MODERNA – 23 1) O verso apresentado na alternativa a contém sete sílabas mé- tricas, correspondendo, pois, à medida velha, e não à medida nova. Resposta: A 2) Trata-se de um soneto, forma fixa composta de quatro estro- fes: dois quartetos e dois tercetos. 3) A rima é oposta ou interpolada nos quartetos (ABBA-ABBA) e cruzada ou alternada nos tercetos (CDC-DCD). 4) O poema foi composto em versos decassílabos: Se / tan / ta / pe / na / te / nho / me / re / ci(da). 5) É exemplo de medida nova. 6) O fragmento da terceira estrofe da Proposição de Os Lusíadas exalta o “valor mais alto”, o povo português, enfatizando que as navegações lusitanas foram maiores e mais importantes que as dos heróis da Antiguidade, Ulisses (“o sábio grego”) e Eneias (“Troiano”). Resposta: B 7) Em I, não procedem as informações de que o núcleo narrativo de Os Lusíadas sejam as origens históricas de Portugal, rela- tadas pela voz do próprio poeta. O episódio nuclear da epo- peia camoniana é a viagem de Vasco da Gama que resultou no descobrimento do caminho marítimo para as “Índias”. Ainda que o poema também relate as origens de Portugal, o narra- dor desse relato não é o eu poemático. O passado de Portugal tem como narrador principal Vasco da Gama, secundado por outros narradores a quem o poeta concede a palavra. As afir- mações II e III consignam adequadamente a presença de episódios líricos na epopeia lusitana e o formalismo clássico, que em Portugal assumiu a denominação de medida nova. Resposta: B 8) A natureza paródica do texto de Adélia Prado retoma, pelo avesso, o caráter épico da Proposição de Os Lusíadas e sua enfática exaltação da superioridade portuguesa, colocando-a em chave irônica, para relativizar o “desejo de que o poema sirva a todas as fomes”, atribuindo à linguagem funções pragmáticas: “pedir emprego”, “agradecer favores”, “escre- ver meu nome completo” etc. Resposta: A 9) O texto encerra o episódio da Ilha dos Amores, quando o poeta tece considerações sobre as glórias terrenas, a cobiça, a ambição e o poder (a tirania). Resposta: C 10) O sentido de “ponde (...) um freio duro (...)” é completado pelos termos “cobiça”, “ambição” e “vício da tirania”: “E ponde na cobiça um freio duro, / E na ambição também... / ...e no torpe e escuro / Vício da tirania...”. Resposta: D 11) Nos versos, afirma-se “Ó ponde na cobiça um freio duro, / E na ambição também... / (...) / Porque essas honras vãs... / Verdadeiro valor não dão à gente”. Resposta: A 1) Teus sóis me acendem logo chama a chama, teus sóis me cegam logo raio a raio, quando Amor, querendo ter ardente ensaio (ou ensaio ardente), inflama seu poder em teus olhos. 2) “Sóis”, “acendem”, “chama” e “raio” são metáforas relacio- nadas a calor e luz. 3) Não, pois a segunda estrofe fala da tristeza e falta de ânimo do eu lírico, ao passo que a primeira fala de seu arrebatamento e excitação. A conjunção mas, no verso 5, já indica que haverá uma relação de oposição entre as estrofes. MÓDULO 1 MÓDULO 2 C1_BBRANCO_SANTOS_PORT_EX_TAR_2011_GK 31/05/11 16:24 Page 23