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SOCIEDADE E ESTADO
GEOGRAFIA DO BRASIL
SOCIEDADE E ESTADO - BRASIL
   Mito: “Encontro das três raças” x processo de violência física e cultural

                                  Mestiçagem

                              “Democracia racial”
AMÉRICA PORTUGUESA    AMÉRICA ESPANHOLA




 ESTADO UNIFICADO    ESTADO FRAGMENTADO
IDENTIDADE BRASILEIRA

   América Latina = “Extremo Ocidente” (Alain Rouquié)

   Fruto da Europa num duplo sentido :
       Culturalmente – catolicismo/ língua neolatina

       Politicamente: valores ocidentais defendidos pelo
        iluminismo

   “Novo Mundo” – continuidade do “Velho Mundo”.
AMÉRICA LATINA
   Não pode ser compreendida
    apenas como extensão da
    Europa.
   Se divide em dois grandes
    conjuntos: América hispânica e
    Brasil.
   América hispânica -
    principalmente México e Andes -
    elementos culturais e étnicos
    preexistentes não foram
    “afogados” pelos europeus.
                                          Língua portuguesa
   Brasil – esses elementos foram
    absorvidos – assimilação e               Catolicismo
    aniquilação.                      Valores políticos ocidentais
POPULAÇÃO BRASILEIRA
   Na linguagem adotada                População brasileira
    nos censos do IBGE – a            Brancos            49,9%
    população brasileira é             Pardos            43,2%
    classificada nos grupos            Pretos            6,3%
    “branco”, “preto”, “pardo”,    Amarelos/Índios       0,7%
    “amarelo” e “indígena”.
   Classificação baseada na
    autodeclaração.                   Os pardos formam o grupo
                                      majoritário no Nordeste, no
   Essas categorias não têm           Norte e no Centro-Oeste.
    significado científico, pois       Brancos são maioria no
    a humanidade não se                   Sudeste e no Sul.
    divide em raças.
POPULAÇÃO BRASILEIRA
   Nordeste- predomínio de
    pardos e a parcela expressiva
    de pretos – indício do peso
    numérico dos escravos na
    estrutura produtiva dos tempos
    coloniais.
   No Norte – predomínio de
    pardos – ligado ao processo de
    miscigenação com os nativos
    (índios).
   No Sudeste e no Sul –
    imigração europeia, nos
    séculos XIX e XX.
BRASILEIROS SÃO MESTIÇOS INDEPENDENTE
DA COR DA PELE

   90% da população brasileira apresenta ancestralidade
    africana, especialmente pela linhagem materna.
   A ancestralidade indígena também é mais comum do que
    se imagina, até mesmo fora da Região Norte.
   A mestiçagem não resultou de um “encontro” harmônico
    entre colonizadores europeus, indígenas nativos e africanos
    (escravos).
   A opressão e a dor foram elementos constitutivos da nação
    brasileira.
O ESTADO E OS INDÍGENAS: DO EXTERMÍNIO À
TUTELA
   Milhões de indígenas habitavam as terras que iriam formar a América
    Portuguesa.
   As estimativas variam entre 1 milhão e 10 milhões de habitantes.
   Hoje: cerca de 460 mil indígenas vivem em aldeias conhecidas e algo
    entre 100 e 190 mil índios vivem fora de áreas indígenas.
   Genocídio em câmera lenta – da colonização aos dias atuais.
   O extermínio atingiu primeiramente o grupo linguístico Tupi – litoral.
   Século XVII – introdução das fazendas de gado no Vale do Rio São
    Francisco – “guerra do gentio” – extermínio em massa no Sertão
    Nordestino.
   Séc. XVII e XVIII – expedições bandeirantes de apresamento
    dizimavam aldeias e reduções jesuíticas no Centro-Sul.
   A mortandade foi menor na Amazônia – missões religiosas protegiam os
    índios, que eram usados como alvos de catequese e força de trabalho
    na exploração das “drogas do Sertão”.
O ESTADO E OS INDÍGENAS: DO EXTERMÍNIO À
TUTELA
   Extensão do povoamento pelo interior do Brasil, mais povos indígenas
    foram massacrados, expulsos de suas terras.
   Os índios conheceram o extermínio físico e cultural.
   Com exceção da Amazônia, a localização dos grupos indígenas atuais
    evidencia as migrações forçadas pela colonização.
   Tupis remanescentes – vivem no interior e perderam suas línguas
    originais.
   No Sudeste e Nordeste – quase todos perderam suas línguas e hoje
    falam apenas o português.
   Os Guarani do Sul – conservam sua língua, migraram recentemente do
    oeste para o litoral.
   Em todo o país – 215 sociedades indígenas e algo como 55 grupos
    isolados.
   Existem no mínimo 180 línguas diferentes, que pertencem a 30 famílias
    linguísticas distintas.
   Milhares de indígenas transferiram-se para as cidades e fazendas,
    rompendo com sua tradição e cultura.
O ESTADO E OS INDÍGENAS: DO EXTERMÍNIO À
TUTELA
   1910- Serviço de Proteção do Índio (SPI).Cândido Rondon, primeiro
    diretor.
   Lema de Rondon: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”.
   Enquanto esteve à frente da SPI, a violência reduziu-se radicalmente,
    mas depois a corrupção generalizou-se no órgão e a rotina de
    massacre foi retomada.
   No lugar da SPI, surge em 1967 a FUNAI (Fundação Nacional do
    Índio.= proteger indígenas, identificar e demarcar suas terras.
   1973 – Estatuto do índio = índios “incapazes”, necessitados de tutelas
    estatal até que se integrem à “comunhão nacional”.
   Constituição de 1988 – direitos permanentes das sociedades indígenas
    às suas terras e a preservação de sua cultura e tradições.
    Comunidades podem ir à justiça, em defesa de seus interesses,
    contraditório à tutela.
   Estatuto do Índio continua em vigor.
   O processo de demarcação das terras avançou bastante a partir de
    1990. A maior parte foi homologada.
   Funai estima que mais de dois terços continuam a sofrer invasões.
O MITO E O IDEAL DE DEMOCRACIA RACIAL
   Mais de três séculos de escravidão.
   O trabalho manual era visto como atividade degradante – “coisa de escravo”.
   A propriedade de escravos era sinal de liberdade – homens livres e pobres
    procuravam ter ao menos um cativo.
   Escravos alforriados procuravam se tornar proprietário de escravos.
   Os escravos resistiram à exploração; criaram ritmos e elaboraram rituais,
    produzindo cultura.
   Samba – nasce de diferentes tipos de músicas das senzalas.
   Candomblé – funde diferentes tradições africanas, sob a camuflagem das
    imagens de santos católicos.
   Umbanda – sincretismo abrange tradições africanas, indígenas e católicas.
   Resistência – rebelião e fuga – QUILOMBOS.
   Palmares – quilombo na Serra da Barriga (Alagoas)- perdurou por cerca de um
    século. Ali viviam escravos fugidos, indígenas e brancos perseguidos.
   Constituição de 88 – reconheceu a presença de comunidades quilombolas
    remanescentes, seu direito à propriedade definitiva das terras que ocupavam.
O MITO E O IDEAL DE DEMOCRACIA RACIAL
   1888- Lei Áurea – abolição – derrota histórica do governo
    imperial.
   Elite dirigente do Império – criação de uma civilização europeia
    nos trópicos.
   Negros – 13% da população/ Mestiços – 40%.
   Teoria racista – branqueamento da população = incentivo à
    imigração europeia.
   Início do século XX – noção racista de inferioridade do negro
    começa a ser criticada.
   1933 – Casa Grande e Senzala – obra de Gilberto Freyre –
    convertia a mestiçagem num valor positivo.

       “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro , traz na
         alma e no corpo a sombra, ou pelo menos a pinta do
                         indígena e do negro.”
O MITO E O IDEAL DE DEMOCRACIA RACIAL
   1951 – Lei Afonso Arinos – racismo é crime.
   A igualdade política e jurídica convive com a herança da
    escravidão.
   Ex-escravos não receberam terras para trabalhar e, sem
    recursos ou instrução, incorporaram-se desvantajosamente ao
    mercado de compra e venda da força de trabalho.
   A pobreza atinge, desproporcionalmente, a população
    classificada como “preta” e “parda”. Têm menor escolaridade e
    rendimentos familiares baixos.
   Desde a segunda metade da década de 90 – Estado adota
    iniciativas de ação afirmativa: buscam corrigir, por reparação ou
    prevenção, uma situação de discriminação e desigualdade
    infligida no passado a determinados grupos sociais, por meio da
    valorização social, econômica e/ou cultural desses grupos. Ex.:
    Política de Cotas na Universidade.
A NAÇÃO E O TERRITÓRIO
                                Espaço geográfico submetido a um poder
     Território                                  central.
                               Área de validade de um conjunto de normas.

    Espaço, limitado por fronteiras, no
      qual se exerce a soberania do
      Estado brasileiro, expressa na
                                                 Território Nacional
       Constituição e em suas leis.

    A soberania confere o poder de mando, que se exerce na esfera política.
    A propriedade confere os direitos de uso e de venda, que são exercidos na
     esfera econômica.
    O Estado exerce soberania sobre o território, mas a propriedade parcelar
     da terra está distribuída entre particulares.
    No Estado-Nação a soberania é exercida pelo Estado, as seu titular é a
     nação.
    Os governantes são eleitos pelos cidadãos e os poderes estão divididos
     entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
A NAÇÃO E O TERRITÓRIO
   Expressão “Brasil Colônia” – transmite a ideia de uma unidade
    política e territorial da América Portuguesa.
   Unidade que não existiu.
   Por temer a formação de um centro político nas colônias do Novo
    Mundo, a Coroa acabou por fragmentar a colônia em capitanias.
   O governo-geral jamais estendeu sua influência de forma
    homogênea ao conjunto das capitanias.
   O Império, proclamado em 1822, herdou a fragmentação da
    colônia e inscreveu, como prioridade, a construção da unidade.
   Constituição de 1824 – Estado como monarquia unitária,
    centralizando o poder no imperador e evitando a formação de
    centros regionais de poder concorrentes.
   Surgiram províncias, derivadas das capitanias,         mas sem
    autonomia política.
A REPÚBLICA E O ESTADO FEDERAL
   O Brasil republicano organizou-se com base no modelo
    federativo.
   Províncias transformaram-se em estados, que ganharam
    autonomia política.
   Autonomia manifestada pela eleição de governadores, pelos
    poderes legislativos conferidos às assembleias estaduais e pela
    existência de constituições dos estados.
   Durante a ditadura – nova etapa de centralização política.
   Constituição de 1988 – elaborada no momento da
    redemocratização.
   O Congresso Nacional é dividido em duas câmaras. A Câmara
    Federal, constituída por deputados, eleitos pelo povo em número
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Sociedade e Estado

  • 2. SOCIEDADE E ESTADO - BRASIL  Mito: “Encontro das três raças” x processo de violência física e cultural  Mestiçagem  “Democracia racial”
  • 3. AMÉRICA PORTUGUESA AMÉRICA ESPANHOLA ESTADO UNIFICADO ESTADO FRAGMENTADO
  • 4. IDENTIDADE BRASILEIRA  América Latina = “Extremo Ocidente” (Alain Rouquié)  Fruto da Europa num duplo sentido :  Culturalmente – catolicismo/ língua neolatina  Politicamente: valores ocidentais defendidos pelo iluminismo  “Novo Mundo” – continuidade do “Velho Mundo”.
  • 5. AMÉRICA LATINA  Não pode ser compreendida apenas como extensão da Europa.  Se divide em dois grandes conjuntos: América hispânica e Brasil.  América hispânica - principalmente México e Andes - elementos culturais e étnicos preexistentes não foram “afogados” pelos europeus. Língua portuguesa  Brasil – esses elementos foram absorvidos – assimilação e Catolicismo aniquilação. Valores políticos ocidentais
  • 6. POPULAÇÃO BRASILEIRA  Na linguagem adotada População brasileira nos censos do IBGE – a Brancos 49,9% população brasileira é Pardos 43,2% classificada nos grupos Pretos 6,3% “branco”, “preto”, “pardo”, Amarelos/Índios 0,7% “amarelo” e “indígena”.  Classificação baseada na autodeclaração. Os pardos formam o grupo majoritário no Nordeste, no  Essas categorias não têm Norte e no Centro-Oeste. significado científico, pois Brancos são maioria no a humanidade não se Sudeste e no Sul. divide em raças.
  • 7. POPULAÇÃO BRASILEIRA  Nordeste- predomínio de pardos e a parcela expressiva de pretos – indício do peso numérico dos escravos na estrutura produtiva dos tempos coloniais.  No Norte – predomínio de pardos – ligado ao processo de miscigenação com os nativos (índios).  No Sudeste e no Sul – imigração europeia, nos séculos XIX e XX.
  • 8. BRASILEIROS SÃO MESTIÇOS INDEPENDENTE DA COR DA PELE  90% da população brasileira apresenta ancestralidade africana, especialmente pela linhagem materna.  A ancestralidade indígena também é mais comum do que se imagina, até mesmo fora da Região Norte.  A mestiçagem não resultou de um “encontro” harmônico entre colonizadores europeus, indígenas nativos e africanos (escravos).  A opressão e a dor foram elementos constitutivos da nação brasileira.
  • 9. O ESTADO E OS INDÍGENAS: DO EXTERMÍNIO À TUTELA  Milhões de indígenas habitavam as terras que iriam formar a América Portuguesa.  As estimativas variam entre 1 milhão e 10 milhões de habitantes.  Hoje: cerca de 460 mil indígenas vivem em aldeias conhecidas e algo entre 100 e 190 mil índios vivem fora de áreas indígenas.  Genocídio em câmera lenta – da colonização aos dias atuais.  O extermínio atingiu primeiramente o grupo linguístico Tupi – litoral.  Século XVII – introdução das fazendas de gado no Vale do Rio São Francisco – “guerra do gentio” – extermínio em massa no Sertão Nordestino.  Séc. XVII e XVIII – expedições bandeirantes de apresamento dizimavam aldeias e reduções jesuíticas no Centro-Sul.  A mortandade foi menor na Amazônia – missões religiosas protegiam os índios, que eram usados como alvos de catequese e força de trabalho na exploração das “drogas do Sertão”.
  • 10. O ESTADO E OS INDÍGENAS: DO EXTERMÍNIO À TUTELA  Extensão do povoamento pelo interior do Brasil, mais povos indígenas foram massacrados, expulsos de suas terras.  Os índios conheceram o extermínio físico e cultural.  Com exceção da Amazônia, a localização dos grupos indígenas atuais evidencia as migrações forçadas pela colonização.  Tupis remanescentes – vivem no interior e perderam suas línguas originais.  No Sudeste e Nordeste – quase todos perderam suas línguas e hoje falam apenas o português.  Os Guarani do Sul – conservam sua língua, migraram recentemente do oeste para o litoral.  Em todo o país – 215 sociedades indígenas e algo como 55 grupos isolados.  Existem no mínimo 180 línguas diferentes, que pertencem a 30 famílias linguísticas distintas.  Milhares de indígenas transferiram-se para as cidades e fazendas, rompendo com sua tradição e cultura.
  • 11. O ESTADO E OS INDÍGENAS: DO EXTERMÍNIO À TUTELA  1910- Serviço de Proteção do Índio (SPI).Cândido Rondon, primeiro diretor.  Lema de Rondon: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”.  Enquanto esteve à frente da SPI, a violência reduziu-se radicalmente, mas depois a corrupção generalizou-se no órgão e a rotina de massacre foi retomada.  No lugar da SPI, surge em 1967 a FUNAI (Fundação Nacional do Índio.= proteger indígenas, identificar e demarcar suas terras.  1973 – Estatuto do índio = índios “incapazes”, necessitados de tutelas estatal até que se integrem à “comunhão nacional”.  Constituição de 1988 – direitos permanentes das sociedades indígenas às suas terras e a preservação de sua cultura e tradições. Comunidades podem ir à justiça, em defesa de seus interesses, contraditório à tutela.  Estatuto do Índio continua em vigor.  O processo de demarcação das terras avançou bastante a partir de 1990. A maior parte foi homologada.  Funai estima que mais de dois terços continuam a sofrer invasões.
  • 12.
  • 13. O MITO E O IDEAL DE DEMOCRACIA RACIAL  Mais de três séculos de escravidão.  O trabalho manual era visto como atividade degradante – “coisa de escravo”.  A propriedade de escravos era sinal de liberdade – homens livres e pobres procuravam ter ao menos um cativo.  Escravos alforriados procuravam se tornar proprietário de escravos.  Os escravos resistiram à exploração; criaram ritmos e elaboraram rituais, produzindo cultura.  Samba – nasce de diferentes tipos de músicas das senzalas.  Candomblé – funde diferentes tradições africanas, sob a camuflagem das imagens de santos católicos.  Umbanda – sincretismo abrange tradições africanas, indígenas e católicas.  Resistência – rebelião e fuga – QUILOMBOS.  Palmares – quilombo na Serra da Barriga (Alagoas)- perdurou por cerca de um século. Ali viviam escravos fugidos, indígenas e brancos perseguidos.  Constituição de 88 – reconheceu a presença de comunidades quilombolas remanescentes, seu direito à propriedade definitiva das terras que ocupavam.
  • 14. O MITO E O IDEAL DE DEMOCRACIA RACIAL  1888- Lei Áurea – abolição – derrota histórica do governo imperial.  Elite dirigente do Império – criação de uma civilização europeia nos trópicos.  Negros – 13% da população/ Mestiços – 40%.  Teoria racista – branqueamento da população = incentivo à imigração europeia.  Início do século XX – noção racista de inferioridade do negro começa a ser criticada.  1933 – Casa Grande e Senzala – obra de Gilberto Freyre – convertia a mestiçagem num valor positivo. “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro , traz na alma e no corpo a sombra, ou pelo menos a pinta do indígena e do negro.”
  • 15. O MITO E O IDEAL DE DEMOCRACIA RACIAL  1951 – Lei Afonso Arinos – racismo é crime.  A igualdade política e jurídica convive com a herança da escravidão.  Ex-escravos não receberam terras para trabalhar e, sem recursos ou instrução, incorporaram-se desvantajosamente ao mercado de compra e venda da força de trabalho.  A pobreza atinge, desproporcionalmente, a população classificada como “preta” e “parda”. Têm menor escolaridade e rendimentos familiares baixos.  Desde a segunda metade da década de 90 – Estado adota iniciativas de ação afirmativa: buscam corrigir, por reparação ou prevenção, uma situação de discriminação e desigualdade infligida no passado a determinados grupos sociais, por meio da valorização social, econômica e/ou cultural desses grupos. Ex.: Política de Cotas na Universidade.
  • 16. A NAÇÃO E O TERRITÓRIO Espaço geográfico submetido a um poder Território central. Área de validade de um conjunto de normas. Espaço, limitado por fronteiras, no qual se exerce a soberania do Estado brasileiro, expressa na Território Nacional Constituição e em suas leis.  A soberania confere o poder de mando, que se exerce na esfera política.  A propriedade confere os direitos de uso e de venda, que são exercidos na esfera econômica.  O Estado exerce soberania sobre o território, mas a propriedade parcelar da terra está distribuída entre particulares.  No Estado-Nação a soberania é exercida pelo Estado, as seu titular é a nação.  Os governantes são eleitos pelos cidadãos e os poderes estão divididos entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
  • 17. A NAÇÃO E O TERRITÓRIO  Expressão “Brasil Colônia” – transmite a ideia de uma unidade política e territorial da América Portuguesa.  Unidade que não existiu.  Por temer a formação de um centro político nas colônias do Novo Mundo, a Coroa acabou por fragmentar a colônia em capitanias.  O governo-geral jamais estendeu sua influência de forma homogênea ao conjunto das capitanias.  O Império, proclamado em 1822, herdou a fragmentação da colônia e inscreveu, como prioridade, a construção da unidade.  Constituição de 1824 – Estado como monarquia unitária, centralizando o poder no imperador e evitando a formação de centros regionais de poder concorrentes.  Surgiram províncias, derivadas das capitanias, mas sem autonomia política.
  • 18. A REPÚBLICA E O ESTADO FEDERAL  O Brasil republicano organizou-se com base no modelo federativo.  Províncias transformaram-se em estados, que ganharam autonomia política.  Autonomia manifestada pela eleição de governadores, pelos poderes legislativos conferidos às assembleias estaduais e pela existência de constituições dos estados.  Durante a ditadura – nova etapa de centralização política.  Constituição de 1988 – elaborada no momento da redemocratização.  O Congresso Nacional é dividido em duas câmaras. A Câmara Federal, constituída por deputados, eleitos pelo povo em número proporcional à população dos estados. O Senado Federal, Cada estado tem direito a três senadores.