SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
13
Abril
2021
SEMINÁRIOS
AVANÇADOS II
Programa de Residência Multiprofissional
em Saúde da Família SESAU/FIOCRUZ
As Redes de
Atenção à
Saúde
Tema:
Gabriela Crespi
u Texto
Do que as
pessoas
morrem?
Do que as
pessoas
adoecem?
O que as
incapacita?
O ponto de partida...
Território
Município
Estado
País
A situação de saúde no Brasil
Situação
de
Saúde
DCNT e
fatores de
risco
Causas
externas
Doenças
transmissíveis
Transição
demográfica
Sistema de saúde que apesar
de poder celebrar conquistas,
ainda não se mostra totalmente
organizado para o
enfrentamento deste cenário.
Qual a solução?
Sistema de
saúde continuo
Proativo
Condições
crônicas e
agudas
RAS
Reestabelecer a
coerência
Alguns Aspectos



“A RAS é definida como arranjos organizativos
de ações e serviços de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas, que integradas por
meio de sistemas de apoio técnico, logístico e
de gestão, buscam garantir a integralidade do
cuidado”.
Portaria GM/MS n. 4.279/2010
Divisor de águas (desconstrução e ressignificação do modelo
organizacional de gestão e do cuidado em saúde)
DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES
DE ATENÇÃO À SAÚDE
FONTE: MENDES (2011)
SISTEMAFRAGMENTADO
E HIERARQUIZADO
REDES POLIÁRQUICAS
DE ATENÇÃO À SAÚDE
APS
AC
APS
MC
Linha de cuidado/
Itinerário
Terapêutico?
Elementos constitutivos das RAS
Drástica mudança na
maneira de perceber
o processo saúde
doença e de
proporcionar
qualidade de vida
à população.
A POPULAÇÃO NAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE







Recortes territoriais inseridos em espaço
geográfico continuo, identificadas pelos
gestores a partir de identidades
culturais, econômicas e sociais.
Plano Diretor de Regionalização
Resolução nº 122/SES/MS
Essa organização deve favorecer a
ação cooperativa e solidária entre
os gestores e o fortalecimento do
controle social.
OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
• O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS
• O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES
CRÔNICAS
FONTE: MENDES (2011)
FONTE: MENDES (2011)
CIR e
CIB???
Economia de
escala x
Disponibilidade
de recursos
Concentração
de serviços
Dispersão de
serviços
Quantidade X
Qualidade
Lógica da distribuição dos componentes
UMA MUDANÇA FUNDAMENTAL NA GESTÃO EM REDES
DE ATENÇÃO À SAÚDE
• DA GESTÃO DAOFERTA
• GESTÃO DE BASE POPULACIONAL
A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA POPULAÇÃO É A HABILIDADE DE UM SISTEMA DE
ATENÇÃO EM ESTABELECER AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA
CONFORME A ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE IMPLEMENTAR E AVALIAR AS
INTERVENÇÕES SANITÁRIAS RELATIVAS A ESTA POPULAÇÃO E DE PROVER O CUIDADO PARA
AS PESSOAS NO CONTEXTO DE SEUS VALORES E DE SUAS PREFERÊNCIAS
FONTE: MENDES (2011)
SISTEMA FRAGMENTADO REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
▪ ORGANIZADO POR COMPONENTES
ISOLADOS
▪ ORGANIZADO POR UM CONTÍNUO DE
ATENÇÃO
▪ ORGANIZADO POR NÍVEIS
HIERÁRQUICOS
▪ ORGANIZADO POR UMA REDE
POLIÁRQUICA
▪ ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A
CONDIÇÕES AGUDAS
▪ ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A
CONDIÇÕES CRÔNICAS E AGUDAS
▪ VOLTADO PARA INDIVÍDUOS ▪ VOLTADO PARA UMA POPULAÇÃO
▪ O SUJEITO É O PACIENTE ▪ O SUJEITO É AGENTE DE SAÚDE
▪ REATIVO ▪ PROATIVO
▪ ÊNFASE NAS AÇÕES CURATIVAS ▪ ATENÇÃO INTEGRAL
▪ CUIDADO PROFISSIONAL ▪ CUIDADO MULTIPROFISSIONAL
▪ GESTÃO DA OFERTA ▪ GESTÃO DE BASE POPULACIONAL
▪ FINANCIAMENTO POR PROCEDIMENTOS ▪ FINANCIAMENTO POR CAPITAÇÃO OU
POR UM CICLO COMPLETO DE
ATENDIMENTO A UMA CONDIÇÃO DE
SAÚDE
AS DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS FRAGMENTADOS E AS RAS
FONTE: MENDES (2011)
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Qualificação/Educação
Informação
Regulação
Promoção e Vigilância à Saúde
RAS PRIORITÁRIAS
Rede
Cegonha
Rede
de
Urgência
e
Emergência
Rede
de
Atenção
Psicossocial
Rede
da
pessoa
com
Deficiência
Rede
de
Atenção
à
Saúde
das
Pessoas
com
Doenças
Crônicas
FONTE: MENDES (2011)
OS ATRIBUTOS E AS FUNÇÕES DA APS
NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
FONTES: MENDES (2011); STARFIELD (2002)
Essenciais
Derivados
AS EVIDÊNCIAS APONTAM QUE A IMPLANTAÇÃO
DAS REDES...









Nakata et al., (2020)
Alguns Desafios...

Subfinanciamento
Planejamento em
saúde
Qualificação
profissional
Protagonismo da
APS
Gestão
(governança)
Fontes:
Maffinoni et al., 2017
Nakata et al., 2020
Santos Filho; Souza., 2021
Porque
investir em
formação
na APS?
Fomentam
mudanças
Mudanças
impactam no
usuário (forma
de
adoecer/autocui
dado/correspons
abilização)
Potencialização
dos serviços e
articulação das
RAS
Potencialização
dos atributos e
melhor
coordenação
do cuidado
Resumindo
ATRIBUTOS
APS DE
QUALIDADE
REDES DE
ATENÇÃO À
SAÚDE
Referências
• Maffissoni AL, Vendruscolo C, Metelski FK. Redes de Atenção à Saúde: Movimentos de ensino e serviço rumo à efetivação do
modelo assistencial. Ensaios Cienc.,Cienc. Biolo. Agrar.Saúde,V.21, n.2, p.110-116, 2017. Disponível através do link:
https://www.redalyc.org/pdf/260/26053412010.pdf
• Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americanada
Saúde; 2011.
• Mendes EV. A APS no Brasil. In: Mendes EV, organizador. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à
saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde;
2012. p. 71-99.
• Ministério da Saúde (Brasil). Portaria GM/MS n.º 4.279, de 30 de Dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial União 30 dez
2010.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações
estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Ministério da
Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2011.
• Nakata LC, Feltrin AFS, Chaves LDP, Ferreira JBB. Conceito de rede de atenção à saúde e suas características-chaves: uma
revisão de escopo. Esc Anna Nery 2020; 24(2):e20190154. Disponível através do link: https://www.scielo.br/pdf/ean/v24n2/2177-
9465-ean-24-2-e20190154.pdf
• OPAS. Organização Pan-Americana daSaúde. A atenção à saúde coordenada pela APS: construindo as redes de atenção no
SUS. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.
• Santos Filho SB, Souza KV. Rede Cegonha e desafios metodológicos de implementação de redes no SUS. Ciência &Saúde
Coletiva, 26 (3):775-780, 2021. Disponível através do link: https://www.scielo.br/pdf/csc/v26n3/1413-8123-csc-26-03-0775.pdf
• STARFIELD, Barbara. Atenção Primária, equilíbrio entre necessidades de saúde,serviços-
tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p.
Disponível através do link: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001308/130805por.pdf
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a gabriela_crespi_rede_de_atencao_a_saude.pdf

Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)Kellen Medina
 
vdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdf
vdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdfvdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdf
vdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdfMiguelAlmeida502577
 
2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf
2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf
2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdfAndreRavienni
 
Rede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à SaúdeRede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à Saúdeferaps
 
Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)
Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)
Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)Davi Mota
 
Os desafios da Regionalização
Os desafios da Regionalização Os desafios da Regionalização
Os desafios da Regionalização Região e Redes
 
Aula_4_-modelos_de_atenção.pdf
Aula_4_-modelos_de_atenção.pdfAula_4_-modelos_de_atenção.pdf
Aula_4_-modelos_de_atenção.pdfssuser51d27c1
 
Promoção da saúde e prevenção de doenças
Promoção da saúde e prevenção de doençasPromoção da saúde e prevenção de doenças
Promoção da saúde e prevenção de doençasAndresa Duarte
 
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab   junho 2011 - dab sas - msAp. nova pnab   junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - msgerenciaeq
 
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptxsaude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptxEmanuellaFreitasDiog
 

Semelhante a gabriela_crespi_rede_de_atencao_a_saude.pdf (20)

Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)
 
vdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdf
vdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdfvdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdf
vdocuments.net_caderno-saude-do-idoso.pdf
 
Módulo 1 - aula 1
Módulo 1 - aula 1Módulo 1 - aula 1
Módulo 1 - aula 1
 
2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf
2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf
2020_Aula_APS_ESF_Farmácia_Deison_Gabriela.pdf
 
Atencao basica-psf (1)
Atencao basica-psf (1)Atencao basica-psf (1)
Atencao basica-psf (1)
 
Rede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à SaúdeRede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à Saúde
 
Cartilha Urgência e Emergência
Cartilha Urgência e EmergênciaCartilha Urgência e Emergência
Cartilha Urgência e Emergência
 
Desafios do SUS
Desafios do SUS Desafios do SUS
Desafios do SUS
 
Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)
Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)
Manual programa saúdeemcasa-saúdedoidoso-mg (1)
 
Mural sus
Mural susMural sus
Mural sus
 
Os desafios da Regionalização
Os desafios da Regionalização Os desafios da Regionalização
Os desafios da Regionalização
 
As redes de atenção à saúde – Eugenio Vilaça Mendes
As redes de atenção à saúde – Eugenio Vilaça MendesAs redes de atenção à saúde – Eugenio Vilaça Mendes
As redes de atenção à saúde – Eugenio Vilaça Mendes
 
Aula_4_-modelos_de_atenção.pdf
Aula_4_-modelos_de_atenção.pdfAula_4_-modelos_de_atenção.pdf
Aula_4_-modelos_de_atenção.pdf
 
Modelos assistenciais
Modelos assistenciaisModelos assistenciais
Modelos assistenciais
 
Modelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúdeModelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúde
 
Promoção da saúde e prevenção de doenças
Promoção da saúde e prevenção de doençasPromoção da saúde e prevenção de doenças
Promoção da saúde e prevenção de doenças
 
Redesatencao
RedesatencaoRedesatencao
Redesatencao
 
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab   junho 2011 - dab sas - msAp. nova pnab   junho 2011 - dab sas - ms
Ap. nova pnab junho 2011 - dab sas - ms
 
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptxsaude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
 
Diretrizes
DiretrizesDiretrizes
Diretrizes
 

Último

BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 

Último (12)

BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 

gabriela_crespi_rede_de_atencao_a_saude.pdf

  • 1. 13 Abril 2021 SEMINÁRIOS AVANÇADOS II Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família SESAU/FIOCRUZ As Redes de Atenção à Saúde Tema: Gabriela Crespi
  • 2. u Texto Do que as pessoas morrem? Do que as pessoas adoecem? O que as incapacita? O ponto de partida... Território Município Estado País
  • 3. A situação de saúde no Brasil Situação de Saúde DCNT e fatores de risco Causas externas Doenças transmissíveis Transição demográfica Sistema de saúde que apesar de poder celebrar conquistas, ainda não se mostra totalmente organizado para o enfrentamento deste cenário.
  • 4. Qual a solução? Sistema de saúde continuo Proativo Condições crônicas e agudas RAS Reestabelecer a coerência
  • 6. “A RAS é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado”. Portaria GM/MS n. 4.279/2010 Divisor de águas (desconstrução e ressignificação do modelo organizacional de gestão e do cuidado em saúde)
  • 7. DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2011) SISTEMAFRAGMENTADO E HIERARQUIZADO REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE APS AC APS MC
  • 9. Elementos constitutivos das RAS Drástica mudança na maneira de perceber o processo saúde doença e de proporcionar qualidade de vida à população.
  • 10. A POPULAÇÃO NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE     
  • 11.   Recortes territoriais inseridos em espaço geográfico continuo, identificadas pelos gestores a partir de identidades culturais, econômicas e sociais.
  • 12. Plano Diretor de Regionalização Resolução nº 122/SES/MS Essa organização deve favorecer a ação cooperativa e solidária entre os gestores e o fortalecimento do controle social.
  • 13. OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS • O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: MENDES (2011)
  • 15. Economia de escala x Disponibilidade de recursos Concentração de serviços Dispersão de serviços Quantidade X Qualidade Lógica da distribuição dos componentes
  • 16. UMA MUDANÇA FUNDAMENTAL NA GESTÃO EM REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • DA GESTÃO DAOFERTA • GESTÃO DE BASE POPULACIONAL A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA POPULAÇÃO É A HABILIDADE DE UM SISTEMA DE ATENÇÃO EM ESTABELECER AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA CONFORME A ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE IMPLEMENTAR E AVALIAR AS INTERVENÇÕES SANITÁRIAS RELATIVAS A ESTA POPULAÇÃO E DE PROVER O CUIDADO PARA AS PESSOAS NO CONTEXTO DE SEUS VALORES E DE SUAS PREFERÊNCIAS FONTE: MENDES (2011)
  • 17. SISTEMA FRAGMENTADO REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE ▪ ORGANIZADO POR COMPONENTES ISOLADOS ▪ ORGANIZADO POR UM CONTÍNUO DE ATENÇÃO ▪ ORGANIZADO POR NÍVEIS HIERÁRQUICOS ▪ ORGANIZADO POR UMA REDE POLIÁRQUICA ▪ ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES AGUDAS ▪ ORIENTADO PARA A ATENÇÃO A CONDIÇÕES CRÔNICAS E AGUDAS ▪ VOLTADO PARA INDIVÍDUOS ▪ VOLTADO PARA UMA POPULAÇÃO ▪ O SUJEITO É O PACIENTE ▪ O SUJEITO É AGENTE DE SAÚDE ▪ REATIVO ▪ PROATIVO ▪ ÊNFASE NAS AÇÕES CURATIVAS ▪ ATENÇÃO INTEGRAL ▪ CUIDADO PROFISSIONAL ▪ CUIDADO MULTIPROFISSIONAL ▪ GESTÃO DA OFERTA ▪ GESTÃO DE BASE POPULACIONAL ▪ FINANCIAMENTO POR PROCEDIMENTOS ▪ FINANCIAMENTO POR CAPITAÇÃO OU POR UM CICLO COMPLETO DE ATENDIMENTO A UMA CONDIÇÃO DE SAÚDE AS DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS FRAGMENTADOS E AS RAS FONTE: MENDES (2011)
  • 18. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Qualificação/Educação Informação Regulação Promoção e Vigilância à Saúde RAS PRIORITÁRIAS Rede Cegonha Rede de Urgência e Emergência Rede de Atenção Psicossocial Rede da pessoa com Deficiência Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas FONTE: MENDES (2011)
  • 19. OS ATRIBUTOS E AS FUNÇÕES DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTES: MENDES (2011); STARFIELD (2002) Essenciais Derivados
  • 20. AS EVIDÊNCIAS APONTAM QUE A IMPLANTAÇÃO DAS REDES...          Nakata et al., (2020)
  • 21. Alguns Desafios...  Subfinanciamento Planejamento em saúde Qualificação profissional Protagonismo da APS Gestão (governança) Fontes: Maffinoni et al., 2017 Nakata et al., 2020 Santos Filho; Souza., 2021
  • 22. Porque investir em formação na APS? Fomentam mudanças Mudanças impactam no usuário (forma de adoecer/autocui dado/correspons abilização) Potencialização dos serviços e articulação das RAS Potencialização dos atributos e melhor coordenação do cuidado
  • 24. Referências • Maffissoni AL, Vendruscolo C, Metelski FK. Redes de Atenção à Saúde: Movimentos de ensino e serviço rumo à efetivação do modelo assistencial. Ensaios Cienc.,Cienc. Biolo. Agrar.Saúde,V.21, n.2, p.110-116, 2017. Disponível através do link: https://www.redalyc.org/pdf/260/26053412010.pdf • Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americanada Saúde; 2011. • Mendes EV. A APS no Brasil. In: Mendes EV, organizador. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2012. p. 71-99. • Ministério da Saúde (Brasil). Portaria GM/MS n.º 4.279, de 30 de Dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial União 30 dez 2010. • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. • Nakata LC, Feltrin AFS, Chaves LDP, Ferreira JBB. Conceito de rede de atenção à saúde e suas características-chaves: uma revisão de escopo. Esc Anna Nery 2020; 24(2):e20190154. Disponível através do link: https://www.scielo.br/pdf/ean/v24n2/2177- 9465-ean-24-2-e20190154.pdf • OPAS. Organização Pan-Americana daSaúde. A atenção à saúde coordenada pela APS: construindo as redes de atenção no SUS. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. • Santos Filho SB, Souza KV. Rede Cegonha e desafios metodológicos de implementação de redes no SUS. Ciência &Saúde Coletiva, 26 (3):775-780, 2021. Disponível através do link: https://www.scielo.br/pdf/csc/v26n3/1413-8123-csc-26-03-0775.pdf • STARFIELD, Barbara. Atenção Primária, equilíbrio entre necessidades de saúde,serviços- tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p. Disponível através do link: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001308/130805por.pdf