4. Fábio Mazzola
Quando a coluna é o tutor do tronco, este é controlado
pela musculatura tônica, essencialmente constituída
pelos transversos espinais que em uma ação
unilateral gera uma latero-flexão e rotação para o
lado oposto.
Coluna VertebralColuna Vertebral
Estática – Capacidade de suportar carga.
5. Fábio Mazzola
Quando a coluna é a articulação de movimentos do
tronco, ela é mobilizada pela musculatura dinâmica:
longo do tórax, iliocostal, espinal do tórax, que em
uma função unilateral causa latero-flexão e rotação
para o mesmo lado.
Coluna VertebralColuna Vertebral
Cinética – Permite adaptação ao movimento.
Longo doLongo do
TóraxTórax
IliocostalIliocostal dodo
TóraxTórax
IliocostalIliocostal
LombarLombar
Espinal doEspinal do
TóraxTórax
6. Fábio Mazzola
EscolioseEscoliose
Definição
“É uma deformidade ântero-posterior em
lordose, causada por um movimento em
torção de todo segmento raquidiano. Essa
deformidade se expressa lateralmente e
trata-se de uma curva reversa.”
(Perdriolle)
8. Fábio Mazzola
A Escoliose FuncionalA Escoliose Funcional
Caracteriza-se por
posição viciosa
escoliótica, não
demonstrando ao
exame radiológico
deformações e ao
exame clínico nenhuma
evidência de giba.
9. Fábio Mazzola
Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial
A Escoliose Funcional:
*Redutível;
*Ausência de
gibosidade;
Rotação para o mesmo
lado da Inclinação;
*Não evolutiva.
Escoliose:
*Irredutível;
Presença de
gibosidade;
Rotação para o lado
oposto da Inclinação;
Geralmente evolutiva.
11. Fábio Mazzola
História Natural da EscolioseHistória Natural da Escoliose
Riscos de Agravamento na Fase de Crescimento:
Amplitude da curvatura;
Topografia;
Potencial de crescimento restante;
Sexo;
Gibas pronunciadas;
Desequilíbrio do eixo occiptal;
Raça.
12. Fábio Mazzola
A Rotação do Corpo VertebralA Rotação do Corpo Vertebral
O corpo vertebral
encontra-se rodado
para o lado da
convexidade da curva,
enquanto as
espinhosas rodam
para a concavidade.
14. Fábio Mazzola
Alterações RespiratóriasAlterações Respiratórias
Freqüência Respiratória Aumentada;
Diminuição do Volume de Reserva
Expiratório;
Comprometimento dos Músculos Acessórios;
Alteração da Biomecânica do Diafragma.
15. Fábio Mazzola
Alterações RespiratóriasAlterações Respiratórias
Lado Côncavo: as costelas estão em posição
expiratória, embora verticais demais.
Lado Convexo: a horizontalização das costelas
limita o movimento que poderia aumentar o
diâmetro transverso do tórax.
20. Fábio Mazzola
As Indicações TerapêuticasAs Indicações Terapêuticas
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Ortopédico com
Protetores
Tratamento Cinesioterápico
21. Fábio Mazzola
O Tratamento CirúrgicoO Tratamento Cirúrgico
Artrodese – permite o bloqueio
vertebral mediante a fusão
óssea.
Endoprótese – permite fixar a
correção obtida mediante um
sistema de hastes metálicas
extensíveis.
* Vias anteriores ou posteriores.
23. Fábio Mazzola
O Tratamento OrtopédicoO Tratamento Ortopédico
Segundo a Escola Ortopédica Francesa:
Escolioses de médio grau de 30º a 50 º Cobb
uso de colete.
* Duração média de dois anos.
24. Fábio Mazzola
TOPOGRAFIA ANGULAÇÃO Angulação até 25o
/30o
Angulação > 25o
/30o
Coletes curtos (para escolioses
lombares, tóraco -lombares e torácicas
baixas).
SAINT-ÉTIENNE
CDC
CARBONO
CAEN’S
CHARLESTON
MICHEL
BOSTON
CHENEAU
LYONNAIS (só TL)
BODY JACKET DE
WILMINGTON
GARCHOIS
BERCKOIS
MAGUELONE
Coletes longos (para escolioses em S
e torácicas)
CARBONO
OLYMPE
CAEN’S
CHARLESTON
CDC
CHENEAU
LYONNAIS
GARCHOIS
BERCKOIS
Tipos de ColetesTipos de Coletes
25. Fábio Mazzola
Colete Maguelone
Colete Olympe
Colete Saint -
Étienne
Colete Caen’s
Colete 3 -D
Colete Lyonnais (Stagnara)
Colete de Cheneu
Colete de Charleston
Colete de Wilmington
29. Fábio Mazzola
O Tratamento CinesioterápicoO Tratamento Cinesioterápico
Ganho de flexibilidade;
Favorecer a redução da curva;
Desacelerar a evolução da curva;
Reequilíbrio das massas paravertebrais;
Efetuar uma reeducação neuromuscular;
Criar automatismos subseqüentes;
Oferecer meios de manutenção;
Integração da correção postural.
42. Fábio Mazzola
Seja qual for o caso, devemos tratar a
deformidade raquidiana (ou outra qualquer
possivelmente a ela associada), o mais
precocemente possível, para que ela
permaneça dentro de limites o mais
próximos do normal, não se fixe,
permaneça uma compensação da causa
primária ou, em outras palavras, não se
torne uma deformidade ou patologia.
ConclusãoConclusão
L'insuffisance respiratoire s'aggrave de façon directement proportionnelle à l'angle de la scoliose. Elle n'est mesurable que pour des angles de plus de 25°. Elle n'est source de décompensation respiratoire qu'après 45 ans pour des angles supérieurs à 80°. Au-delà du simple problème ventilatoire, certaines formes de scolioses, principalement les infantiles et les paradysplasiques peuvent s'accompagner d'un lit alvéolocapillaire mal développé donc insuffisamment efficace.
De plus, il existe une asymétrie anatomique et fonctionnelle entre poumons concave et convexe liée à la disposition des côtes et des diaphragmes (horizontalisés dans la concavité, verticalisés dans la convexité). Les dysfonctionnements dépistés lors du bilan doivent être rééduqués. Il ne faut pas oublier les muscles accessoires respiratoires qui interfèrent également avec la disposition spatiale de la cage thoracique, de la ceinture scapulaire et donc du rachis. La fréquence ventilatoire doit être maitrisée si elle est accélérée. Le volume de réserve expiratoire doit être diminué pour améliorer la mixique.
Le travail d'adaptation cardio-respiratoire aux efforts est parfois bien utile.
Cette recherche de la meilleure ventilation possible est plus minutieuse en cas d'orthèse du tronc ; toute contention orthopédique contrarie les mouvements thoraciques.
L'insuffisance respiratoire s'aggrave de façon directement proportionnelle à l'angle de la scoliose. Elle n'est mesurable que pour des angles de plus de 25°. Elle n'est source de décompensation respiratoire qu'après 45 ans pour des angles supérieurs à 80°. Au-delà du simple problème ventilatoire, certaines formes de scolioses, principalement les infantiles et les paradysplasiques peuvent s'accompagner d'un lit alvéolocapillaire mal développé donc insuffisamment efficace.
De plus, il existe une asymétrie anatomique et fonctionnelle entre poumons concave et convexe liée à la disposition des côtes et des diaphragmes (horizontalisés dans la concavité, verticalisés dans la convexité). Les dysfonctionnements dépistés lors du bilan doivent être rééduqués. Il ne faut pas oublier les muscles accessoires respiratoires qui interfèrent également avec la disposition spatiale de la cage thoracique, de la ceinture scapulaire et donc du rachis. La fréquence ventilatoire doit être maitrisée si elle est accélérée. Le volume de réserve expiratoire doit être diminué pour améliorer la mixique.
Le travail d'adaptation cardio-respiratoire aux efforts est parfois bien utile.
Cette recherche de la meilleure ventilation possible est plus minutieuse en cas d'orthèse du tronc ; toute contention orthopédique contrarie les mouvements thoraciques.