2. Sabemos que a diversidade humana e viva constante e presente;
Constituídos de marcadores sociais da diferença de raça, cor,
gênero, sexualidade, religião, classe social, região geográfica;
Indivíduos possuem suas identidades construídas sócio histórica
e culturalmente. Cada pessoa é um ser único e diverso;
A escola é espaço onde estão concentradas inúmeras diferenças
individuais que convivem diariamente;
Pressupomos que a escola seja um local acolhedor e
democrático;
3. Observamos na pratica, um ambiente hostil e violento, nas quais os
corpos, numa pretensa homogeneidade, são marcados por violências
e segregações físicas, psicológicas e simbólicas;
A educação não pode se esquivar da responsabilidade de trabalhar
efetivamente as diferenças, com um novo olhar para novos sujeitos e
novas práticas pedagógicas;
Neste sentido, os sistemas e instituições de ensino precisam
falar sobre as temáticas da diversidade, dos gêneros e das
sexualidades, reconhecendo suas nuances e variedades;
Incluir a temática nas formações inicial e continuadas dos/as
profissionais de educação, visando estimular a pesquisa e a
divulgação de conhecimento;
4. Deve-se realizar reformulações nas práticas didático-pedagógicas e
na gestão escolar;
Promover uma cultura de não violência e reconhecimento dos direitos
humanos;
O reconhecimento e o respeito às diferenças é o primeiro passo para
que a escola alcance ser um local seguro e que efetive um processo
educativo livre de preconceitos e discriminações no tocante à
diversidade sexual;
Vemos na escola o local privilegiado para provocar mudanças e
rupturas. Nelas encontramos a diversidade de sujeitos, cada um com
suas subjetividades que podem contribuir para a transformação das
relações de gênero e para a consolidação da justiça social.