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   acção para ser moralmente boa
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 e não é nada mais nada menos do
que um estado de bem estar, onde
     há prazer e ausência de dor.
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                     filósofos    que    temos
                     estudado nas aulas de
                     Filosofia. Até parece que
                     estou a falar com eles.
Deixa-os lá!
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  refiro diz respeito à satisfação dos
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        Prazeres
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                   prazeres inferiores…
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              Acho que
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ideal moral que consiste no seguinte:
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- Um ideal jurídico e político que se traduz
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pensam na felicidade de todos e que
promovem o bem comum…
Deixa-me agora tentar compreender o que diz Kant
           sobre a moralidade das acções.
 Hum… Diz aqui que agir por dever não é o mesmo
      que agir em conformidade com o dever…
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    conformidade com o dever é do domínio da
          legalidade e não da moralidade.
         Isto não é nada fácil de entender…
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 assim tão difícil. Dou-te um exemplo: um
 merceeiro decide não subir os preços dos
seus produtos. A pergunta que se faz é: por
  que é que o merceeiro não sobe o preço
         dos produtos que vende?
          Diz-me lá, o que achas?


     Sei lá… Talvez
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Se assim for, digo-te já que a acção do merceeiro
 não tem qualquer valor moral!
Sabes porquê? Eu digo-te...porque ele agiu
tendo em vista um fim que foi o de manter os
seus clientes. A sua acção não resultou do puro
respeito a uma ordem da razão, a um
imperativo absoluto e incondicional. Para ter
valor moral, teria que ser uma acção
desinteressada, uma acção feita por respeito a
um princípio categórico, independentemente
        das consequências.
Acho que já comecei a topar esta cena Kantiana.
                       Deixa cá ver…
Acção com valor moral = Acção realizada por dever = Acção
 em que se respeita um princípio dado pela própria razão
                     Por outro lado…
Acção realizada em conformidade com o dever = acção sem
 valor moral = acção do domínio da legalidade, porque se
 obedece a regras que não são ditadas pela razão, mas por
  homens que as criaram com uma finalidade, regular as
                    relações humanas.
Boa, miúdo..
Quando perguntares a alguém por que faz o que faz
 e a resposta for “Porque devo fazê-lo”; então a sua
acção é desinteressada, esgota-se em si mesma, não
 é um meio para atingir um fim. Tal acção tem valor
       moral, é uma acção realizada por dever.
Quando alguém disser que faz o que faz para evitar
  ser castigado ou conseguir uma recompensa, essa
     acção não terá estatuto moral, pois não será
    desinteressada, tratar-se-á de uma acção em
             conformidade com o dever.
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 categórico não é nada mais nada menos do que uma
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Ora muito bem, se o imperativo categórico consiste no
respeito a um princípio racional; o imperativo hipotético
implica a obediência a uma ordem que é exterior à razão e
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                                           A vontade está
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                                     com que o homem aja de
                                     modo autónomo e livre…
                                     … pois não se deixa levar
                                         pelos interesses do
                                             momento.
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      Segundo Kant, quem realiza uma acção por dever está a ser
                      verdadeiramente livre …
   … a sua vontade é boa e autónoma, porque respeita a lei moral,
  aquela que é ditada pela razão e não se deixa influenciar por nada
                       que seja exterior a ela.
    Kant nunca nos diz o que fazer ou não fazer, mas fornece-nos
                         algumas máximas:
-“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo
             querer que ela se torne uma lei universal”;
  - “Age como se a máxima da tua acção se devesse tornar, pela tua
               vontade, em lei universal da natureza”
 - “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa
 como na de qualquer outro, sempre como fim e nunca como meio”
                    Belas máximas, sim senhor!!!
De nada, foste um
      Obrigado, pelos                             óptimo
esclarecimentos. Vou fazer
                                               interlocutor.
 um brilharete na próxima
     aula de Filosofia.




                              Foi uma conversa
                               agradável… não
                             deixes de procurar
                             incansavelmente o
                               conhecimento.
Fontes:

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Kant, Immanuel (1992). Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70
Mill, J. Stuart (1976). Utilitarismo. Coimbra: Atlântida Editora

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Duas perspectivas éticas

  • 1. A necessidade de fundamentação da moral - análise comparativa de duas perspectivas filosóficas Immanuel Kant FILOSOFIA 10ºANO Stuart Mill Olga Pinheiro Fernando Varino
  • 2. Diz aqui que existem duas perspectivas ou teorias sobre o estatuto moral da acção! Quando é que uma acção tem valor moral?
  • 3. As teorias são … A tese deontológica (Kant) A tese teleológica/consequencialista (John Stuart Mill)
  • 4. VAMOS LÁ VER O QUE DIZ CADA UM DESTES FILÓSOFOS SOBRE ESTE ASSUNTO… A PERGUNTA É: EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS É QUE UMA ACÇÃO É MORALMENTE BOA?
  • 5. Eu, Kant, acho que o valor moral da acção está na intenção com que ela é feita, no princípio que a orienta… …não me interessa, para avaliar a moralidade de uma acção, os resultados do que faço, mas o propósito por que faço o que faço.
  • 6. Não concordo nada com Kant! O que interessa, numa acção, são os efeitos que ela produz, são as consequências que dela resultam… Daí, dizerem que sou um consequencialista.
  • 7. Deixem cá ver se percebi bem. Enquanto os seguidores de Kant afirmam que uma acção é boa e tem valor moral quando é feita por puro respeito a um princípio, os que seguem Stuart Mill defendem que a moralidade da acção depende dos seus resultados. Agora pergunto eu, que resultados são esses?
  • 8. Boa questão, miúdo! Eu, Stuart Mill, defendo que uma acção para ser moralmente boa tem que proporcionar felicidade às pessoas. Uma acção é boa, quando é útil, quando serve para alguma coisa… quando traz a maior felicidade ao maior número de pessoas.
  • 9. Isto está a ficar interessante… Stuart Mill é um utilitarista! A sua teoria pode ser apresentada da seguinte forma: Acção boa = Acção útil = Acção da qual resulta a maior felicidade para o maior número de pessoas Mas… o que é a felicidade?
  • 10. És esperto! Fazes as perguntas certas no momento certo… Com que então, queres saber o que é a felicidade! Para mim, é a coisa mais desejável e não é nada mais nada menos do que um estado de bem estar, onde há prazer e ausência de dor.
  • 11. Olhem aquele cromo… Ó Carlos, o que estás a fazer agarrado a esse A tentar perceber Kant e calhamaço? Stuart Mill… aqueles filósofos que temos estudado nas aulas de Filosofia. Até parece que estou a falar com eles.
  • 12. Deixa-os lá! Não penses que o prazer a que me refiro diz respeito à satisfação dos instintos mais primários! Há prazeres superiores e inferiores, e eu refiro- me aos prazeres superiores … Prazeres superiores??? Inferiores??? Como assim?
  • 13. O prazer resulta da satisfação de uma necessidade e há necessidades espirituais… ou … intelectuais, morais, sociais, estéticas… Estes são os prazeres superiores. Já a satisfação de necessidades ligadas ao corpo são prazeres inferiores… O homem é tanto mais feliz quanto mais conseguir satisfazer as suas necessidades espirituais. Percebes? Acho que sim…
  • 14. Isto é mesmo interessante… Se percebi bem, Stuart Mill defende um ideal moral que consiste no seguinte: - Felicidade para todos os seres humanos; - Um ideal jurídico e político que se traduz no bem geral ou felicidade global; - Formação de pessoas solidárias que pensam na felicidade de todos e que promovem o bem comum…
  • 15. Deixa-me agora tentar compreender o que diz Kant sobre a moralidade das acções. Hum… Diz aqui que agir por dever não é o mesmo que agir em conformidade com o dever… Diz também que só quando agimos por dever é que estamos a agir moralmente e que a acção em conformidade com o dever é do domínio da legalidade e não da moralidade. Isto não é nada fácil de entender…
  • 16. Vá lá rapaz, não desistas… A minha perspectiva sobre a moral não é assim tão difícil. Dou-te um exemplo: um merceeiro decide não subir os preços dos seus produtos. A pergunta que se faz é: por que é que o merceeiro não sobe o preço dos produtos que vende? Diz-me lá, o que achas? Sei lá… Talvez porque se os subir, vai perder clientela.
  • 17. Se assim for, digo-te já que a acção do merceeiro não tem qualquer valor moral! Sabes porquê? Eu digo-te...porque ele agiu tendo em vista um fim que foi o de manter os seus clientes. A sua acção não resultou do puro respeito a uma ordem da razão, a um imperativo absoluto e incondicional. Para ter valor moral, teria que ser uma acção desinteressada, uma acção feita por respeito a um princípio categórico, independentemente das consequências.
  • 18. Acho que já comecei a topar esta cena Kantiana. Deixa cá ver… Acção com valor moral = Acção realizada por dever = Acção em que se respeita um princípio dado pela própria razão Por outro lado… Acção realizada em conformidade com o dever = acção sem valor moral = acção do domínio da legalidade, porque se obedece a regras que não são ditadas pela razão, mas por homens que as criaram com uma finalidade, regular as relações humanas.
  • 19. Boa, miúdo.. Quando perguntares a alguém por que faz o que faz e a resposta for “Porque devo fazê-lo”; então a sua acção é desinteressada, esgota-se em si mesma, não é um meio para atingir um fim. Tal acção tem valor moral, é uma acção realizada por dever. Quando alguém disser que faz o que faz para evitar ser castigado ou conseguir uma recompensa, essa acção não terá estatuto moral, pois não será desinteressada, tratar-se-á de uma acção em conformidade com o dever.
  • 20. Há aqui mais conceitos: imperativo categórico, imperativo hipotético, boa vontade, liberdade. Quero ver se os entendo. Ora muito bem, imperativo categórico… O que significa? Um imperativo é uma ordem; e um imperativo categórico não é nada mais nada menos do que uma ordem da razão prática que se impõe com tal força e de um modo tão absoluto que a única coisa a fazer é segui-la sem qualquer restrição ou condição…
  • 21. Ora muito bem, se o imperativo categórico consiste no respeito a um princípio racional; o imperativo hipotético implica a obediência a uma ordem que é exterior à razão e que tem como finalidade evitar algo desagradável ou conseguir algo agradável… como: “Faço isto para conseguir aquilo”… “Sou bem comportado para ser elogiado ou para não ser castigado”…”Pago os impostos para não ter o fisco à perna e para ser considerado um cidadão exemplar”… Tais acções não têm valor moral para Kant! Isto começa a fazer sentido!
  • 22. Estás a ver… quando começamos a Boa vontade… A vontade está fazer um esforço para percebermos relacionada com o as coisas, elas deixam de ser “um querer e a vontade ao bicho de sete cabeças”… respeitar o princípio Estás a pensar muito bem! categórico da moralidade E a boa vontade? Já percebeste a ditado pela razão...é uma sua importância? vontade boa, que faz com que o homem aja de modo autónomo e livre… … pois não se deixa levar pelos interesses do momento.
  • 23. Isto é demais… Segundo Kant, quem realiza uma acção por dever está a ser verdadeiramente livre … … a sua vontade é boa e autónoma, porque respeita a lei moral, aquela que é ditada pela razão e não se deixa influenciar por nada que seja exterior a ela. Kant nunca nos diz o que fazer ou não fazer, mas fornece-nos algumas máximas: -“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal”; - “Age como se a máxima da tua acção se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal da natureza” - “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outro, sempre como fim e nunca como meio” Belas máximas, sim senhor!!!
  • 24. De nada, foste um Obrigado, pelos óptimo esclarecimentos. Vou fazer interlocutor. um brilharete na próxima aula de Filosofia. Foi uma conversa agradável… não deixes de procurar incansavelmente o conhecimento.
  • 25. Fontes: Google imagens Kant, Immanuel (1992). Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70 Mill, J. Stuart (1976). Utilitarismo. Coimbra: Atlântida Editora