SlideShare uma empresa Scribd logo
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
As consequências são 
o que mais conta para 
decidir se uma acção 
é ou não moralmente 
boa? 
Não. A minha ética não é 
consequencialista. 
Sim. A minha ética é 
consequencialista.
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
A intenção é o critério 
ou fator decisivo para 
avaliar se uma acção 
é moralmente boa? 
Sim. A minha ética considera 
boa a acção cuja máxima 
exprime a intenção de 
cumprir o dever pelo dever. A 
minha ética é deontológica. 
Não. As consequências 
são o critério decisivo 
da moralidade de um 
acto. A intenção só diz 
respeito ao carácter do 
agente. A minha ética 
é consequencialista.
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
Há acções boas em si 
mesmas, isto é, que 
tenham um valor 
intrínseco? 
Sim. O valor moral de uma 
acção depende da máxima 
que o agente adopta sendo 
independente das 
consequências, efeitos ou 
resultados do que fazemos. 
Não. Não podemos 
dizer que uma acção é 
boa ou má antes de 
olharmos para as suas 
consequências.
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
Há deveres 
absolutos? Há 
normas morais que 
não devemos nunca 
desrespeitar? 
Sim. Mentir, roubar e matar, 
por exemplo, são actos 
sempre errados. Há normas 
morais absolutas, que devem 
ser incondicionalmente 
respeitadas, ou que devem 
ser sempre cumpridas. 
Não. Apesar de esses actos 
terem frequentemente 
consequências más nem 
sempre é assim. Há situações 
em que não cumprir esses 
deveres tem como 
consequência um melhor 
estado de coisas.
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
Qual é o princípio 
moral fundamental 
que temos de 
respeitar para que a 
nossa acção seja 
moralmente boa? 
O princípio moral 
fundamental a respeitar é o 
imperativo categórico. Exige 
que nunca se faça do outro 
um simples meio e que para 
tal a máxima da minha 
vontade possa ser a de todos. 
O princípio moral 
fundamental a respeitar é 
o princípio de utilidade. 
Exige que das nossas 
acções resulte a maior 
felicidade possível para o 
maior número possível de 
pessoas.
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
Há valores absolutos? Sim. A dignidade da pessoa 
humana é um valor absoluto. 
Nenhuma acção pode ser boa 
se desrespeita esse valor 
absoluto. 
Sim. O único valor 
absoluto é a felicidade 
entendida como prazer. 
Todas as outras coisas só 
têm valor se produzirem 
felicidade.
ESQUEMA 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE 
MILL 
. COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL 
QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL 
Maximizar o bem – 
estar ou a felicidade é 
obrigatório? 
Não. Não é obrigatório e 
muitas vezes não é 
permissível. O respeito 
absoluto pelos direitos da 
pessoa humana implica que 
haja deveres absolutos ou 
coisas que é absolutamente 
proibido fazer. 
Sim. Se o valor moral das 
acções depende da sua 
capacidade para 
maximizar o bem – estar 
mesmo que por vezes isso 
implique a violação de 
algum direito. A minha 
ética não é deontológica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
InesTeixeiraDuarte
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
António Daniel
 
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoDeterminismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Pedro Francisco
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
Isabel Moura
 
Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valor
Danilo Pires
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
Luis De Sousa Rodrigues
 
Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais
Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos moraisDiversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais
Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais
Luis De Sousa Rodrigues
 
Duas perspectivas éticas
Duas perspectivas éticasDuas perspectivas éticas
Duas perspectivas éticas
João Simões
 
Rm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralRm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moral
Isabel Moura
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
Luis De Sousa Rodrigues
 
Libertismo
Libertismo Libertismo
Libertismo
Isabel Moura
 
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação HumanaDeterminismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
Leonidia Afm
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radical
Isabel Moura
 
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart MillA teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
Otávio Augusto Padilha
 
Diversidade dos Recursos do Subsolo
Diversidade dos Recursos do SubsoloDiversidade dos Recursos do Subsolo
Diversidade dos Recursos do Subsolo
Catarina Castro
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1
Jorge Barbosa
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidade
Francis Mary Rosa
 
Ação humana 10 c 1
Ação humana 10 c  1Ação humana 10 c  1
Ação humana 10 c 1
Isaque Tomé
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
InesTeixeiraDuarte
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Luis De Sousa Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoDeterminismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
 
Determinismo_moderado
Determinismo_moderadoDeterminismo_moderado
Determinismo_moderado
 
Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valor
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 
Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais
Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos moraisDiversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais
Diversas respostas ao problema da natureza dos juízos morais
 
Duas perspectivas éticas
Duas perspectivas éticasDuas perspectivas éticas
Duas perspectivas éticas
 
Rm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moralRm vs objetivismo moral
Rm vs objetivismo moral
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 
Libertismo
Libertismo Libertismo
Libertismo
 
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação HumanaDeterminismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radical
 
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart MillA teoria ética utilitarista de Stuart Mill
A teoria ética utilitarista de Stuart Mill
 
Diversidade dos Recursos do Subsolo
Diversidade dos Recursos do SubsoloDiversidade dos Recursos do Subsolo
Diversidade dos Recursos do Subsolo
 
Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1Filosofia e Conhecimento 1
Filosofia e Conhecimento 1
 
David hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidadeDavid hume e a critica à causalidade
David hume e a critica à causalidade
 
Ação humana 10 c 1
Ação humana 10 c  1Ação humana 10 c  1
Ação humana 10 c 1
 
Filosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os ValoresFilosofia 10º Ano - Os Valores
Filosofia 10º Ano - Os Valores
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
 

Semelhante a Esquema comparativo das éticas de kant e de mill

A lei moral segundo kant
A lei moral segundo kantA lei moral segundo kant
A lei moral segundo kant
Celina Silva
 
A teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de millA teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de mill
Luis De Sousa Rodrigues
 
212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios
212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios
212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios
Juliano César
 
Stuart – mill – ideias básicas
Stuart – mill  – ideias básicasStuart – mill  – ideias básicas
Stuart – mill – ideias básicas
Luis De Sousa Rodrigues
 
A necessidade de fundamentação da moral introdução
A necessidade de fundamentação da moral   introduçãoA necessidade de fundamentação da moral   introdução
A necessidade de fundamentação da moral introdução
Luis De Sousa Rodrigues
 
éTica de kant e de stuart mill
éTica de kant e de stuart milléTica de kant e de stuart mill
éTica de kant e de stuart mill
Saul Marques da Silva
 
(Microsoft power point
(Microsoft power point  (Microsoft power point
(Microsoft power point
Julia Martins
 
Ética no trabalho
Ética no trabalhoÉtica no trabalho
Ética no trabalho
Josiel Barbosa
 
Trabalho de filosofia - Fundamentação da Moral
Trabalho de filosofia - Fundamentação da MoralTrabalho de filosofia - Fundamentação da Moral
Trabalho de filosofia - Fundamentação da Moral
Joao Sousa
 
Ética e o profissional da educação
Ética e o profissional da educaçãoÉtica e o profissional da educação
Ética e o profissional da educação
Gerisval Pessoa
 
Ética e o Profissional da Educação.ppt
Ética e o Profissional da Educação.pptÉtica e o Profissional da Educação.ppt
Ética e o Profissional da Educação.ppt
ShayrAlfHariAbdullah
 
49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla
49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla
49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla
Carla Castro
 
O que torna uma ação moralmente correta.pptx
O que torna uma ação moralmente correta.pptxO que torna uma ação moralmente correta.pptx
O que torna uma ação moralmente correta.pptx
Freiheit Ribeiro
 
Sustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo Bulgarelli
Sustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo BulgarelliSustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo Bulgarelli
Sustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo Bulgarelli
Reinaldo Bulgarelli
 
Curso Online de Ética com certificado
Curso Online de Ética com certificadoCurso Online de Ética com certificado
Curso Online de Ética com certificado
Vitor Mateus
 
Ética deontológica e teleológica
Ética deontológica e teleológicaÉtica deontológica e teleológica
Ética deontológica e teleológica
Helena Serrão
 
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Sara Cacais
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
Luiz Siles
 
Kant – ideias básicas
Kant – ideias básicasKant – ideias básicas
Kant – ideias básicas
Luis De Sousa Rodrigues
 
éTica empresarial – para quê.para o eudes
éTica empresarial – para quê.para o eudeséTica empresarial – para quê.para o eudes
éTica empresarial – para quê.para o eudes
Beth Chaves
 

Semelhante a Esquema comparativo das éticas de kant e de mill (20)

A lei moral segundo kant
A lei moral segundo kantA lei moral segundo kant
A lei moral segundo kant
 
A teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de millA teoria ética utilitarista de mill
A teoria ética utilitarista de mill
 
212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios
212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios
212 977 aplicando filosofias morais à ética nos negócios
 
Stuart – mill – ideias básicas
Stuart – mill  – ideias básicasStuart – mill  – ideias básicas
Stuart – mill – ideias básicas
 
A necessidade de fundamentação da moral introdução
A necessidade de fundamentação da moral   introduçãoA necessidade de fundamentação da moral   introdução
A necessidade de fundamentação da moral introdução
 
éTica de kant e de stuart mill
éTica de kant e de stuart milléTica de kant e de stuart mill
éTica de kant e de stuart mill
 
(Microsoft power point
(Microsoft power point  (Microsoft power point
(Microsoft power point
 
Ética no trabalho
Ética no trabalhoÉtica no trabalho
Ética no trabalho
 
Trabalho de filosofia - Fundamentação da Moral
Trabalho de filosofia - Fundamentação da MoralTrabalho de filosofia - Fundamentação da Moral
Trabalho de filosofia - Fundamentação da Moral
 
Ética e o profissional da educação
Ética e o profissional da educaçãoÉtica e o profissional da educação
Ética e o profissional da educação
 
Ética e o Profissional da Educação.ppt
Ética e o Profissional da Educação.pptÉtica e o Profissional da Educação.ppt
Ética e o Profissional da Educação.ppt
 
49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla
49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla
49204367 a-teoria-etica-de-kant-questoes-de-escolha-multipla
 
O que torna uma ação moralmente correta.pptx
O que torna uma ação moralmente correta.pptxO que torna uma ação moralmente correta.pptx
O que torna uma ação moralmente correta.pptx
 
Sustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo Bulgarelli
Sustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo BulgarelliSustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo Bulgarelli
Sustentare - Aula Conduta Ética, prof Reinaldo Bulgarelli
 
Curso Online de Ética com certificado
Curso Online de Ética com certificadoCurso Online de Ética com certificado
Curso Online de Ética com certificado
 
Ética deontológica e teleológica
Ética deontológica e teleológicaÉtica deontológica e teleológica
Ética deontológica e teleológica
 
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
Filosofia Dimensões da ação humana e dos valores
 
Aula 4
Aula 4Aula 4
Aula 4
 
Kant – ideias básicas
Kant – ideias básicasKant – ideias básicas
Kant – ideias básicas
 
éTica empresarial – para quê.para o eudes
éTica empresarial – para quê.para o eudeséTica empresarial – para quê.para o eudes
éTica empresarial – para quê.para o eudes
 

Mais de Luis De Sousa Rodrigues

O essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofiaO essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofia
Luis De Sousa Rodrigues
 
Unidade funcional do cérebro
Unidade funcional do cérebroUnidade funcional do cérebro
Unidade funcional do cérebro
Luis De Sousa Rodrigues
 
Tipos de vinculação
Tipos de vinculaçãoTipos de vinculação
Tipos de vinculação
Luis De Sousa Rodrigues
 
Tipos de aprendizagem
Tipos de aprendizagemTipos de aprendizagem
Tipos de aprendizagem
Luis De Sousa Rodrigues
 
Teorias sobre as emoções
Teorias sobre as emoçõesTeorias sobre as emoções
Teorias sobre as emoções
Luis De Sousa Rodrigues
 
Relações precoces
Relações precocesRelações precoces
Relações precoces
Luis De Sousa Rodrigues
 
Raízes da vinculação
Raízes da vinculaçãoRaízes da vinculação
Raízes da vinculação
Luis De Sousa Rodrigues
 
Processos conativos
Processos conativosProcessos conativos
Processos conativos
Luis De Sousa Rodrigues
 
Perturbações da vinculação
Perturbações da vinculaçãoPerturbações da vinculação
Perturbações da vinculação
Luis De Sousa Rodrigues
 
Perceção e gestalt
Perceção e gestaltPerceção e gestalt
Perceção e gestalt
Luis De Sousa Rodrigues
 
Os processos emocionais
Os processos emocionaisOs processos emocionais
Os processos emocionais
Luis De Sousa Rodrigues
 
Os grupos
Os gruposOs grupos
O sistema nervoso
O sistema nervosoO sistema nervoso
O sistema nervoso
Luis De Sousa Rodrigues
 
O que nos torna humanos
O que nos torna humanosO que nos torna humanos
O que nos torna humanos
Luis De Sousa Rodrigues
 
Maslow e a motivação
Maslow e a motivaçãoMaslow e a motivação
Maslow e a motivação
Luis De Sousa Rodrigues
 
Lateralidade cerebral
Lateralidade cerebralLateralidade cerebral
Lateralidade cerebral
Luis De Sousa Rodrigues
 
Freud 9
Freud 9Freud 9
Freud 8
Freud 8Freud 8
Freud 7
Freud 7Freud 7
Freud 6
Freud 6Freud 6

Mais de Luis De Sousa Rodrigues (20)

O essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofiaO essencial para os exames de filosofia
O essencial para os exames de filosofia
 
Unidade funcional do cérebro
Unidade funcional do cérebroUnidade funcional do cérebro
Unidade funcional do cérebro
 
Tipos de vinculação
Tipos de vinculaçãoTipos de vinculação
Tipos de vinculação
 
Tipos de aprendizagem
Tipos de aprendizagemTipos de aprendizagem
Tipos de aprendizagem
 
Teorias sobre as emoções
Teorias sobre as emoçõesTeorias sobre as emoções
Teorias sobre as emoções
 
Relações precoces
Relações precocesRelações precoces
Relações precoces
 
Raízes da vinculação
Raízes da vinculaçãoRaízes da vinculação
Raízes da vinculação
 
Processos conativos
Processos conativosProcessos conativos
Processos conativos
 
Perturbações da vinculação
Perturbações da vinculaçãoPerturbações da vinculação
Perturbações da vinculação
 
Perceção e gestalt
Perceção e gestaltPerceção e gestalt
Perceção e gestalt
 
Os processos emocionais
Os processos emocionaisOs processos emocionais
Os processos emocionais
 
Os grupos
Os gruposOs grupos
Os grupos
 
O sistema nervoso
O sistema nervosoO sistema nervoso
O sistema nervoso
 
O que nos torna humanos
O que nos torna humanosO que nos torna humanos
O que nos torna humanos
 
Maslow e a motivação
Maslow e a motivaçãoMaslow e a motivação
Maslow e a motivação
 
Lateralidade cerebral
Lateralidade cerebralLateralidade cerebral
Lateralidade cerebral
 
Freud 9
Freud 9Freud 9
Freud 9
 
Freud 8
Freud 8Freud 8
Freud 8
 
Freud 7
Freud 7Freud 7
Freud 7
 
Freud 6
Freud 6Freud 6
Freud 6
 

Esquema comparativo das éticas de kant e de mill

  • 1. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL As consequências são o que mais conta para decidir se uma acção é ou não moralmente boa? Não. A minha ética não é consequencialista. Sim. A minha ética é consequencialista.
  • 2. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL A intenção é o critério ou fator decisivo para avaliar se uma acção é moralmente boa? Sim. A minha ética considera boa a acção cuja máxima exprime a intenção de cumprir o dever pelo dever. A minha ética é deontológica. Não. As consequências são o critério decisivo da moralidade de um acto. A intenção só diz respeito ao carácter do agente. A minha ética é consequencialista.
  • 3. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL Há acções boas em si mesmas, isto é, que tenham um valor intrínseco? Sim. O valor moral de uma acção depende da máxima que o agente adopta sendo independente das consequências, efeitos ou resultados do que fazemos. Não. Não podemos dizer que uma acção é boa ou má antes de olharmos para as suas consequências.
  • 4. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL Há deveres absolutos? Há normas morais que não devemos nunca desrespeitar? Sim. Mentir, roubar e matar, por exemplo, são actos sempre errados. Há normas morais absolutas, que devem ser incondicionalmente respeitadas, ou que devem ser sempre cumpridas. Não. Apesar de esses actos terem frequentemente consequências más nem sempre é assim. Há situações em que não cumprir esses deveres tem como consequência um melhor estado de coisas.
  • 5. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL Qual é o princípio moral fundamental que temos de respeitar para que a nossa acção seja moralmente boa? O princípio moral fundamental a respeitar é o imperativo categórico. Exige que nunca se faça do outro um simples meio e que para tal a máxima da minha vontade possa ser a de todos. O princípio moral fundamental a respeitar é o princípio de utilidade. Exige que das nossas acções resulte a maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas.
  • 6. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL Há valores absolutos? Sim. A dignidade da pessoa humana é um valor absoluto. Nenhuma acção pode ser boa se desrespeita esse valor absoluto. Sim. O único valor absoluto é a felicidade entendida como prazer. Todas as outras coisas só têm valor se produzirem felicidade.
  • 7. ESQUEMA COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL . COMPARAÇÃO ENTRE AS ÉTICAS DE KANT E DE MILL QUESTÕES RESPOSTA DE KANT RESPOSTA DE MILL Maximizar o bem – estar ou a felicidade é obrigatório? Não. Não é obrigatório e muitas vezes não é permissível. O respeito absoluto pelos direitos da pessoa humana implica que haja deveres absolutos ou coisas que é absolutamente proibido fazer. Sim. Se o valor moral das acções depende da sua capacidade para maximizar o bem – estar mesmo que por vezes isso implique a violação de algum direito. A minha ética não é deontológica