SlideShare uma empresa Scribd logo
A Bioética estuda a moralidade da
conduta humana na área das ciências da
vida que pesquisam, manipulam e curam
os seres vivos.
Os transplantes de órgãos, a morte cerebral, a
manipulação do código genético, a fertilização in vitro
e o prolongamento artificial da vida.
UNESCO= dia 10 de outubro
Desde os primórdios da existência humana, o homem se vê
frente a decisões éticas e morais, tendo como fundamento
e objeto a vida.
Na tradição judaico-cristã, há narrativas que exemplificam
determinadas decisões usando caráter ético-moral.
Na Babilônia, o código de Hamurabi , editado 2300 anos
a.C., dotam os primeiros registros históricos de punições a
médicos por seus erros.
 Foi Hipócrates (460-370 a.C.) criou o corpo de doutrina, que levou
a medicina à categoria de ciência. Descartando o curandeirismo.
 O código humanizou a medicina, estabeleceu limites a conduta
medica, impôs o sigilo profissional e o respeito absoluto a vida
, ao paciente e a sua família.
 O principio ético da beneficência: fazer o bem, não causar
dano, cuidar da saúde, favorecer a qualidade de vida.
No século II, no mundo Romano, surgiu Galeno com ensinamentos
aristotélicos que dominaram a medicina por 1400 anos.
A ética medica na idade media foi abafada após a destruição de
Alexandria pelo obscurantismo religioso cristão e muçulmano entre
os anos 400 e 1000.
 No século VI, surgiu o monasticismo criado por São Bento com ele
a medicina monástica ao redor dos conventos.
 Neste período não houve progresso nos ensinamentos de
Hipócrates e Galeno, havendo um recuo nas praticas ocultistas .
 As doenças, pestes e epidemias da idade media.
 O código era a Bíblia, podendo admitir tortura, se esta viesse
para salvar almas.
 A Inquisição Reinava soberana
Com o renascimento cultural nos séculos XII e XIII, surgiram as
universidades para armazenar e transmitir o saber, NÃO PARA CRIÁ-
LO.
A escola Medica de Salerno(Itália)
O Trabalho de Vesálio(1514-1564), De humani corporis
fabrica, a Igreja liberou as dissecações para o ensino medico.
O Iluminismo e a Revolta Cientifica, libertam-se de imposições
Medievais.
As Revoluções Francesa e Americana
Movimento Eugênico no Inicio do século XX, iniciada em Londres
(1907) e adotada nos Estados Unidos.
A Alemanha Nazista:
 Genocídio dos Judeus
 Experiências Medicas em nome da ciência.
Sigmund Rascher
 Entre 1945 e 1946 essas atrocidades foram jugadas no Tribunal de
Nuremberg.
 Regime Nazista justificando aqueles atos:
 Que a investigação era decorrente de ordens superiores;
 Que os indivíduos estudados estavam condenados a morte;
 Que a aquisição dos conhecimentos científicos deveria
predominar sobre os direitos individuais.
1) O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial;
2) O experimento deve ser útil para o bem da sociedade, mas não podem ser
feitos de maneira casuística ou desnecessariamente;
3) O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em
animais;
4) O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e
danos desnecessários, quer físicos, quer materiais;
5) 5 Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para
acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente;
6) O grau de risco aceitável e limitado;
7) Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do
experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte;
8) O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente
qualificadas.
9) O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer
do experimento;
10)O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos
experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para
acreditar que a continuação do experimento provavelmente causará
dano, invalidez ou morte para os participantes.
 O Termo Bioética foi formulado e posto em circulação em 1971, no
livro do oncologista americano Van Resselder
Potter, Bioethics, bridge to the future ( Bioética uma ponte para o
futuro). estabelecendo uma ligação entre os valores éticos e os
fatos biológicos
 O congresso americano criou em 1974, a Comissão Nacional
para a Proteção dos Seres Humanos, da Pesquisa Biomédica e
Comportamental.
 Pesquisadores demoraram quatro anos para a publicaçao do
que ficou conhecido como relatorio Belmont.
 Ancorando quatro principios basicos:
a) BENEFICÊNCIA: atenção aos riscos e benefícios.
b) NÃO MALEFICÊNCIA: a vida não é privilégio de alguns
nem depende de tempo de duração ou de lugar
c) AUTONOMIA: responsável pelas consequências de
seus atos.
d) JUSTIÇA: equidade quanto aos sujeitos de
experimentação.
Congresso Mundial de Bioética de Gijón, Espanha, em junho de 2000.
 Ciência e tecnologia compatíveis com a preservação dos
direitos humanos.
 Recomenda:
 Genoma humano é patrimônio da humanidade;
 A reprodução assistida é tratamento medico para a
esterilidade humana;
 Criação de seres geneticamente idênticos devem ser proibidas;
 proibido o comercio de órgãos humanos;
 Promoção de uma linguagem universal de Bioética.
Problemas que se colocam como dilemas éticos:
1) Capacidade tecnológica para prolongar a vida progride mais
rápido do que o nosso conhecimento para saber como e quando
aplica-la;
2) Direito do paciente de definir alguns aspectos do seu tratamento
e a visão do medico na definição do que e melhor para ele;
3) A existência, na pratica clinica, de pressões para reduzir
custos, em situações de recursos limitados tentando alcançar os
melhores resultados;
4) A tendência atual de levar a publico, resultados que antigamente
ficavam restritos ao âmbito do medico, do paciente e da
família, gerando a moderna medicina defensiva.
• Respeito absoluto à vida humana em todas as suas
etapas e condições;
• Promoção da saúde e prevenção da doença;
• Alivio dos sintomas, das dores e dos sofrimentos;
• Cura da doença;
• Não lesar o paciente durante o tratamento;
• Confidencialidade;
• Certeza do diagnósticos
• Prognósticos de sobrevida;
• Capacidade e competência de decisão do paciente;
• Aspectos econômicos e sociais relevantes;
Neonatologia: o Principio do respeito á vida do feto.
Prematuridade: Situação clinica que diz respeito à
gravidez e ao parto.
Mal formações congênitas e do sistema nervoso:
apresenta complexos desafios aos profissionais de saúde
que tratam da criança afetada e da família.
Aborto: de acordo com o código penal, art.128, no Direito
brasileiro o aborto não e punido quando necessário: se
não há outro meio de salvar a gestante ou se for de
natureza moral (estrupo).
A Clonagem é uma forma de reprodução não sexual;. Baseia-
se na capacidade de germinação das células diploides
normais, que em condições adequadas se reproduzem.
Há duas técnicas principais:
separação de embriões.
Transferência nuclear.
Ian Wilmut
 Em 1993, o Dr. Jerry Hall, da Universidade de George
Washington, conseguiu embriões humanos clônicos
mediante a divisão artificial de óvulos fecundados. Hall
declarou que os embriões tivessem se desenvolvido, os
destruiria.
 A Unesco, a União Europeia, o Vaticano, os parlamentos
alemães e italianos e o Congresso Americano se
manifestaram contra a clonagem.
 Proibição a nível mundial de clonagem em humanos e
 A possibilidade de utilizar órgãos humanos clonados
em transplantes .
 A comercialização de vidas humanas pelas grandes
industrias biomédicas favorecidas sobre patentes de
organismos vivos.
Células tronco: são aquelas com capacidade de
autorrenovação ilimitada, ou prolongada que podem
diferenciar em células do sistema hematopoiético, do
musculo cardíaco, dos ossos, neurônios, nervos, da
pele, etc.
• Polêmica sob o aspecto ético para transplante em seres
humanos, porque implicam a destruição de embriões,
ilegal em vários países e, sob judice, no Brasil,
atualmente.
A polemica entre a igreja católica, algumas evangélicas e
alguns intelectuais e os meios científicos defensores das
pesquisas, reside no consenso sobre quando começa a
vida.
A atitudes éticas exigidas na relação médico / paciente:
CÓDIGO INTERNACIONAL DE ÉTICA MÉDICA
(Adotado pela 3ª Assembleia Geral da Associação Médica
Mundial, Londres, Inglaterra, outubro 1994 e revisado pela 22ª
Assembleia Médica Mundial Sidney, Austrália, agosto 1968 e pela
35ª Assembleia Médica Mundial Veneza, Itália, outubro 1983)
 Respeito total à dignidade do ser humano e necessidades de se
obter o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a
proteção a grupos vulneráveis, excluindo-se as possibilidades de
dependência, subordinação, coação ou intimidação.
 Ter como preocupação primaria o bem-estar de seu paciente;
 Proporcionar ao seu paciente uma atenção de saúde continua e
integral, utilizando, para esse fim, todos os meios que sejam
requeridos para aliviar, o quanto possível, os problemas de saude
O MÉDICO NÃO DEVE permitir que motivo de lucro
influencie o livre e independente exercício de sua
capacidade profissional em benefício dos pacientes.
O MÉDICO DEVE respeitar os direitos dos pacientes, dos
colegas, e de outros profissionais da saúde, e protegerá as
confidências dos pacientes.
O MÉDICO DEVE ao paciente lealdade e empregar todos
os recursos da ciência a seu favor. Quando um exame ou
tratamento estiver além de sua capacidade médica,
deverá convidar outro médico que tenha a necessária
habilidade.
O MÉDICO DEVE observar os princípios da Declaração de
ZANCHI, Maseo jutio; ZUGNO, Paul Luiz. Teologia da Saúde.3. ed.ver. E ampl. Caxias do Sul,
RS:Educs,2012.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1
profsempre
 

Mais procurados (20)

apresentação sobre ética
apresentação sobre ética apresentação sobre ética
apresentação sobre ética
 
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde ColetivaAula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
 
ETICA
ETICAETICA
ETICA
 
Ética Moral e Valores.
Ética Moral e Valores.Ética Moral e Valores.
Ética Moral e Valores.
 
Moral e ética
Moral e éticaMoral e ética
Moral e ética
 
Bioetica
BioeticaBioetica
Bioetica
 
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e DoençaAula 01 - O Processo Saúde e Doença
Aula 01 - O Processo Saúde e Doença
 
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentaisSaúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
Saúde Coletiva - 1. introdução e conceitos fundamentais
 
Aula 1 Ética
Aula 1 ÉticaAula 1 Ética
Aula 1 Ética
 
SUS - Aula
SUS - AulaSUS - Aula
SUS - Aula
 
Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1Saúde Pública aula 1
Saúde Pública aula 1
 
Etica e bioetica
Etica e bioeticaEtica e bioetica
Etica e bioetica
 
Aula 2 saúde e doença
Aula 2   saúde e doençaAula 2   saúde e doença
Aula 2 saúde e doença
 
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEMBIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
 
Bioética aborto e eutanasia
Bioética    aborto e eutanasiaBioética    aborto e eutanasia
Bioética aborto e eutanasia
 
Ética e Bioética na enfermagem
Ética e Bioética na  enfermagemÉtica e Bioética na  enfermagem
Ética e Bioética na enfermagem
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE  POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
 
Cartilha Educativa sobre Bioética
Cartilha Educativa sobre BioéticaCartilha Educativa sobre Bioética
Cartilha Educativa sobre Bioética
 
Metodologia científica
Metodologia científicaMetodologia científica
Metodologia científica
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e MoralSlides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Ética e Moral
 

Semelhante a bioetica

Pesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanosPesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanos
Ricardo Brandão
 
Disciplina bioética tópicos 06.02.14
Disciplina bioética tópicos 06.02.14Disciplina bioética tópicos 06.02.14
Disciplina bioética tópicos 06.02.14
portustfs
 
Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01
Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01
Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01
Helison Anselmo
 
EutanáSia
EutanáSiaEutanáSia
EutanáSia
cab3032
 
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio BentoBioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Família Cristã
 
Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1
Gaby Veloso
 
Aula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptx
Aula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptxAula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptx
Aula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptx
DheniseMikaelly
 
BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx
BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptxBIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx
BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx
JessiellyGuimares
 

Semelhante a bioetica (20)

trabalhodebioetica-
trabalhodebioetica-trabalhodebioetica-
trabalhodebioetica-
 
Ética em Pesquisa em psicologia, 10 aula
Ética em Pesquisa em psicologia, 10 aulaÉtica em Pesquisa em psicologia, 10 aula
Ética em Pesquisa em psicologia, 10 aula
 
Pesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanosPesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanos
 
Disciplina bioética tópicos 06.02.14
Disciplina bioética tópicos 06.02.14Disciplina bioética tópicos 06.02.14
Disciplina bioética tópicos 06.02.14
 
Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01
Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01
Zaineeloesterbioetica 091115150131-phpapp01
 
EutanáSia
EutanáSiaEutanáSia
EutanáSia
 
1ª aula de Bioética_introdução.pdf
1ª aula de Bioética_introdução.pdf1ª aula de Bioética_introdução.pdf
1ª aula de Bioética_introdução.pdf
 
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio BentoBioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
 
OS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
OS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICAOS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
OS PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
 
Filosofia: Bioética
Filosofia: BioéticaFilosofia: Bioética
Filosofia: Bioética
 
Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1Saúde infantil modulo 1
Saúde infantil modulo 1
 
Bioética
BioéticaBioética
Bioética
 
Manipulação genética
Manipulação  genéticaManipulação  genética
Manipulação genética
 
Modulo iii
Modulo iiiModulo iii
Modulo iii
 
Aula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptx
Aula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptxAula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptx
Aula 2- Fundamentos de Enfermagem.pptx
 
história
história história
história
 
BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx
BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptxBIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx
BIOÉTICA E O SER HUMANO NO PROCESSO SAÚDE 1.pptx
 
BIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdf
BIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdfBIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdf
BIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdf
 
Transplante de orgaos
Transplante de orgaosTransplante de orgaos
Transplante de orgaos
 
Bioetica e a fe crista
Bioetica e a fe cristaBioetica e a fe crista
Bioetica e a fe crista
 

Mais de Juliermeson Morais (8)

Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides
Ascaris lumbricoides
 
Humanização na saude
Humanização na saudeHumanização na saude
Humanização na saude
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Retocolite Ulcerativa
Retocolite UlcerativaRetocolite Ulcerativa
Retocolite Ulcerativa
 
Diabetes melitus tipo 1
Diabetes melitus tipo 1Diabetes melitus tipo 1
Diabetes melitus tipo 1
 
Normas de Biossegurança
Normas de Biossegurança Normas de Biossegurança
Normas de Biossegurança
 
Antisepticos
AntisepticosAntisepticos
Antisepticos
 
Aids na gravidez
Aids na gravidezAids na gravidez
Aids na gravidez
 

Último

AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
ssuserbb4ac2
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
rarakey779
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
LisaneWerlang
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 

Último (20)

22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdfCurso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
Curso de Direito do Trabalho - Maurício Godinho Delgado - 2019.pdf
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docxAtividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
Atividades-Sobre-o-Conto-Venha-Ver-o-Por-Do-Sol.docx
 

bioetica

  • 1.
  • 2.
  • 3. A Bioética estuda a moralidade da conduta humana na área das ciências da vida que pesquisam, manipulam e curam os seres vivos.
  • 4. Os transplantes de órgãos, a morte cerebral, a manipulação do código genético, a fertilização in vitro e o prolongamento artificial da vida. UNESCO= dia 10 de outubro
  • 5. Desde os primórdios da existência humana, o homem se vê frente a decisões éticas e morais, tendo como fundamento e objeto a vida. Na tradição judaico-cristã, há narrativas que exemplificam determinadas decisões usando caráter ético-moral. Na Babilônia, o código de Hamurabi , editado 2300 anos a.C., dotam os primeiros registros históricos de punições a médicos por seus erros.
  • 6.  Foi Hipócrates (460-370 a.C.) criou o corpo de doutrina, que levou a medicina à categoria de ciência. Descartando o curandeirismo.  O código humanizou a medicina, estabeleceu limites a conduta medica, impôs o sigilo profissional e o respeito absoluto a vida , ao paciente e a sua família.  O principio ético da beneficência: fazer o bem, não causar dano, cuidar da saúde, favorecer a qualidade de vida.
  • 7. No século II, no mundo Romano, surgiu Galeno com ensinamentos aristotélicos que dominaram a medicina por 1400 anos. A ética medica na idade media foi abafada após a destruição de Alexandria pelo obscurantismo religioso cristão e muçulmano entre os anos 400 e 1000.  No século VI, surgiu o monasticismo criado por São Bento com ele a medicina monástica ao redor dos conventos.
  • 8.  Neste período não houve progresso nos ensinamentos de Hipócrates e Galeno, havendo um recuo nas praticas ocultistas .  As doenças, pestes e epidemias da idade media.  O código era a Bíblia, podendo admitir tortura, se esta viesse para salvar almas.  A Inquisição Reinava soberana
  • 9. Com o renascimento cultural nos séculos XII e XIII, surgiram as universidades para armazenar e transmitir o saber, NÃO PARA CRIÁ- LO. A escola Medica de Salerno(Itália) O Trabalho de Vesálio(1514-1564), De humani corporis fabrica, a Igreja liberou as dissecações para o ensino medico.
  • 10. O Iluminismo e a Revolta Cientifica, libertam-se de imposições Medievais. As Revoluções Francesa e Americana Movimento Eugênico no Inicio do século XX, iniciada em Londres (1907) e adotada nos Estados Unidos.
  • 11. A Alemanha Nazista:  Genocídio dos Judeus  Experiências Medicas em nome da ciência. Sigmund Rascher
  • 12.
  • 13.
  • 14.  Entre 1945 e 1946 essas atrocidades foram jugadas no Tribunal de Nuremberg.  Regime Nazista justificando aqueles atos:  Que a investigação era decorrente de ordens superiores;  Que os indivíduos estudados estavam condenados a morte;  Que a aquisição dos conhecimentos científicos deveria predominar sobre os direitos individuais.
  • 15. 1) O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial; 2) O experimento deve ser útil para o bem da sociedade, mas não podem ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente; 3) O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais; 4) O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e danos desnecessários, quer físicos, quer materiais; 5) 5 Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente;
  • 16. 6) O grau de risco aceitável e limitado; 7) Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte; 8) O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas. 9) O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer do experimento; 10)O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para acreditar que a continuação do experimento provavelmente causará dano, invalidez ou morte para os participantes.
  • 17.  O Termo Bioética foi formulado e posto em circulação em 1971, no livro do oncologista americano Van Resselder Potter, Bioethics, bridge to the future ( Bioética uma ponte para o futuro). estabelecendo uma ligação entre os valores éticos e os fatos biológicos
  • 18.  O congresso americano criou em 1974, a Comissão Nacional para a Proteção dos Seres Humanos, da Pesquisa Biomédica e Comportamental.  Pesquisadores demoraram quatro anos para a publicaçao do que ficou conhecido como relatorio Belmont.  Ancorando quatro principios basicos: a) BENEFICÊNCIA: atenção aos riscos e benefícios. b) NÃO MALEFICÊNCIA: a vida não é privilégio de alguns nem depende de tempo de duração ou de lugar c) AUTONOMIA: responsável pelas consequências de seus atos. d) JUSTIÇA: equidade quanto aos sujeitos de experimentação.
  • 19. Congresso Mundial de Bioética de Gijón, Espanha, em junho de 2000.  Ciência e tecnologia compatíveis com a preservação dos direitos humanos.  Recomenda:  Genoma humano é patrimônio da humanidade;  A reprodução assistida é tratamento medico para a esterilidade humana;  Criação de seres geneticamente idênticos devem ser proibidas;  proibido o comercio de órgãos humanos;  Promoção de uma linguagem universal de Bioética.
  • 20. Problemas que se colocam como dilemas éticos: 1) Capacidade tecnológica para prolongar a vida progride mais rápido do que o nosso conhecimento para saber como e quando aplica-la; 2) Direito do paciente de definir alguns aspectos do seu tratamento e a visão do medico na definição do que e melhor para ele; 3) A existência, na pratica clinica, de pressões para reduzir custos, em situações de recursos limitados tentando alcançar os melhores resultados; 4) A tendência atual de levar a publico, resultados que antigamente ficavam restritos ao âmbito do medico, do paciente e da família, gerando a moderna medicina defensiva.
  • 21. • Respeito absoluto à vida humana em todas as suas etapas e condições;
  • 22. • Promoção da saúde e prevenção da doença; • Alivio dos sintomas, das dores e dos sofrimentos; • Cura da doença; • Não lesar o paciente durante o tratamento; • Confidencialidade; • Certeza do diagnósticos • Prognósticos de sobrevida; • Capacidade e competência de decisão do paciente; • Aspectos econômicos e sociais relevantes;
  • 23. Neonatologia: o Principio do respeito á vida do feto. Prematuridade: Situação clinica que diz respeito à gravidez e ao parto.
  • 24. Mal formações congênitas e do sistema nervoso: apresenta complexos desafios aos profissionais de saúde que tratam da criança afetada e da família.
  • 25. Aborto: de acordo com o código penal, art.128, no Direito brasileiro o aborto não e punido quando necessário: se não há outro meio de salvar a gestante ou se for de natureza moral (estrupo).
  • 26. A Clonagem é uma forma de reprodução não sexual;. Baseia- se na capacidade de germinação das células diploides normais, que em condições adequadas se reproduzem. Há duas técnicas principais: separação de embriões. Transferência nuclear. Ian Wilmut
  • 27.  Em 1993, o Dr. Jerry Hall, da Universidade de George Washington, conseguiu embriões humanos clônicos mediante a divisão artificial de óvulos fecundados. Hall declarou que os embriões tivessem se desenvolvido, os destruiria.  A Unesco, a União Europeia, o Vaticano, os parlamentos alemães e italianos e o Congresso Americano se manifestaram contra a clonagem.  Proibição a nível mundial de clonagem em humanos e
  • 28.  A possibilidade de utilizar órgãos humanos clonados em transplantes .  A comercialização de vidas humanas pelas grandes industrias biomédicas favorecidas sobre patentes de organismos vivos.
  • 29. Células tronco: são aquelas com capacidade de autorrenovação ilimitada, ou prolongada que podem diferenciar em células do sistema hematopoiético, do musculo cardíaco, dos ossos, neurônios, nervos, da pele, etc.
  • 30. • Polêmica sob o aspecto ético para transplante em seres humanos, porque implicam a destruição de embriões, ilegal em vários países e, sob judice, no Brasil, atualmente.
  • 31. A polemica entre a igreja católica, algumas evangélicas e alguns intelectuais e os meios científicos defensores das pesquisas, reside no consenso sobre quando começa a vida.
  • 32. A atitudes éticas exigidas na relação médico / paciente:
  • 33. CÓDIGO INTERNACIONAL DE ÉTICA MÉDICA (Adotado pela 3ª Assembleia Geral da Associação Médica Mundial, Londres, Inglaterra, outubro 1994 e revisado pela 22ª Assembleia Médica Mundial Sidney, Austrália, agosto 1968 e pela 35ª Assembleia Médica Mundial Veneza, Itália, outubro 1983)  Respeito total à dignidade do ser humano e necessidades de se obter o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos vulneráveis, excluindo-se as possibilidades de dependência, subordinação, coação ou intimidação.  Ter como preocupação primaria o bem-estar de seu paciente;  Proporcionar ao seu paciente uma atenção de saúde continua e integral, utilizando, para esse fim, todos os meios que sejam requeridos para aliviar, o quanto possível, os problemas de saude
  • 34. O MÉDICO NÃO DEVE permitir que motivo de lucro influencie o livre e independente exercício de sua capacidade profissional em benefício dos pacientes. O MÉDICO DEVE respeitar os direitos dos pacientes, dos colegas, e de outros profissionais da saúde, e protegerá as confidências dos pacientes. O MÉDICO DEVE ao paciente lealdade e empregar todos os recursos da ciência a seu favor. Quando um exame ou tratamento estiver além de sua capacidade médica, deverá convidar outro médico que tenha a necessária habilidade. O MÉDICO DEVE observar os princípios da Declaração de
  • 35. ZANCHI, Maseo jutio; ZUGNO, Paul Luiz. Teologia da Saúde.3. ed.ver. E ampl. Caxias do Sul, RS:Educs,2012.