Curso de tuberculose voltado para profissionais de saúde da atenção primária, configurado em 2008 porém muito dentro da atualidade. Revisão de tratamento pendente.
3. O CONTROLE DA TUBERCULOSE
PRIORIDADE NACIONAL
• A tuberculose é um problema de
saúde prioritário no Brasil, que
juntamente com outros 21 países
em desenvolvimento, albergam
80% dos casos mundiais da
doença.
• No Brasil estima-se que ocorram
129.000 casos por ano
• São notificados cerca de 90.000
casos por ano.
• Em 1998 o coeficiente de
mortalidade foi de 3,5 por 100.000
habitantes.
4. AÇÕES PARA O CONTROLE DA
TUBERCULOSE NO BRASIL
• Ações de Controle:
– Diagnosticar pelo menos 90%
dos casos esperados;
– Curar pelo menos 85% dos casos
diagnosticados;
– Expansão das ações de controle
para 100% dos municípios;
– Estimular a notificação pelo
Sistema Nacional de Agravos de
Notificação (SINAN).
5. ATRIBUIÇÕES DAS UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE PARA O
CONTROLE DA TUBERCULOSE
• Identificar os
sintomáticos
respiratórios.
• Fazer o diagnóstico
de tuberculose.
• Tratar e acompanhar
os doentes até a
alta.
6. ATRIBUIÇÕES DAS UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE PARA O
CONTROLE DA TUBERCULOSE
– Identificar crianças com manifestações clínicas
sugestivas de tuberculose e encaminhá-las a uma
Unidade de Referência para investigação e confirmação
do diagnóstico.
– Acompanhar e tratar os casos com diagnóstico
confirmado.
– Coletar material para a pesquisa direta de BAAR no
escarro. Caso a unidade básica de saúde não possua
laboratório, identificar um laboratório de referência e
estabelecer um fluxo de envio do material.
– Dispor de estoque de medicamentos para os doentes
em tratamento.
7. ATRIBUIÇÕES DAS UNIDADES
BÁSICAS DE SAÚDE PARA O
CONTROLE DA TUBERCULOSE
• Preencher o Livro de Registro do Doente com
informações acerca do seu acompanhamento,
baciloscopias e critério de alta.
• Realizar trimestralmente estudo de coorte dos
casos acompanhados para a análise do resultado
do tratamento.
• Realizar a prova tuberculínica.
• Solicitar o exame sorológico anti-HIV para os
doentes com diagnóstico confirmado de
tuberculose.
8. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um
microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis
• A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas contendo os
bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.
• Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a
infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa através do ar.
9. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• A propagação da
tuberculose está
intimamente ligada às
condições de vida da
população.
• Sua prevalência é
maior nas periferias
das grandes cidades.
10. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• A infecção pelo bacilo da tuberculose pode
ocorrer em qualquer idade.
• Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da
tuberculose se tornam infectadas.
• A probabilidade que a TB seja transmitida
depende de alguns fatores:
Da contagiosidade do caso índice (doente bacilífero
fonte da infecção);
Do tipo de ambiente onde a exposição ocorreu;
Da duração da exposição.
11. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• Quando as gotículas inaladas, contendo
os bacilos de Koch atingem os alvéolos, a
infecção pode se iniciar.
12. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• Os bacilos multiplicam-se nos alvéolos e um
pequeno número entra na circulação sangüínea
disseminando-se por todo o corpo.
• Dentro de 2 a 10 semanas, no entanto, o sistema
imune usualmente intervém, impedindo que os
bacilos continuem a se multiplicar e prevenindo
disseminação posterior.
13. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• A infecção tuberculosa, sem
doença, significa que os bacilos
estão no corpo da pessoa, mas o
sistema imune está mantendo-os
sob controle.
• O sistema imune faz isto
produzindo células chamadas
macrófagos que fagocitam os
bacilos e formam uma “barreira”, o
granuloma que mantêm os bacilos
sob controle.
• A infecção tuberculosa é
detectada apenas pela prova
tuberculínica
• As pessoas infectadas e que não
estão doentes não transmitem o
bacilo.
Granuloma tuberculoso
14. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• Quando infectada, a pessoa pode desenvolver tuberculose
doença em qualquer fase da vida.
• Isto acontece quando o sistema imune não pode mais
manter os bacilos “sob controle” e eles se multiplicam
rapidamente.
Órgãos mais freqüentemente acometidos pela tuberculose doença
15. TRANSMISSÃO, PATOGÊNESE E
QUADRO CLÍNICO DA DOENÇA
• 10% das pessoas infectadas adoecem, metade
durante os 2 primeiros anos após a infecção e a outra
metade ao longo da vida.
• O risco de progressão da infecção para a doença
aumenta na presença de situações que debilitem o
sistema imunológico da pessoa, como, por exemplo:
– Diabetes Mellitus (DM);
– Infecção pelo HIV;
– Tratamento prolongado com corticosteroídes;
– Terapia imunossupressora;
– Doenças renais crônicas, entre outras.
16. A PROCURA DE CASOS DE
TUBERCULOSE
• Quanto maior o número de
Unidades Básicas de Saúde
(UBS) e de equipes do PSF
desenvolvendo as ações de
controle da tuberculose:
– maior abrangência da procura de
sintomáticos respiratórios
– mais rápido o início do tratamento
– mais adequada a supervisão direta
do tratamento
– maior a garantia de cura do doente
– mais rápida e eficaz a interrupção da
transmissão da doença.
17. A PROCURA DE CASOS DE
TUBERCULOSE
• Grupos com maior probabilidade
de apresentar tuberculose:
– Os sintomáticos respiratórios;
– Contatos de casos de tuberculose;
– Residentes em comunidades
fechadas;
– Etilistas, usuários de drogas e
mendigos
– Imunodeprimidos
– Profissionais da área de Saúde em
situações especiais.
– Suspeitos radiológicos
18. A ORGANIZAÇÃO DA BUSCA DE
CASOS NA COMUNIDADE
• As equipes do PSF, os agentes
comunitários de saúde e os
profissionais de saúde da
vigilância epidemiológica
devem mobilizar a comunidade
para identificar os “tossidores
crônicos” em:
– famílias
– clubes e associações
– igrejas
– comunidades fechadas
(presídios, manicômios, asilos,
etc.)
• Encaminhá-los para fazer
exame de escarro.
19. DEFINIÇÃO DE CASO DE
TUBERCULOSE
• Denomina-se “caso de tuberculose” em
atividade, todo indivíduo com diagnóstico
confirmado por baciloscopia ou cultura e aquele
em que o médico, com base nos dados clínico-
epidemiológicos e no resultado de exames
complementares, firma o diagnóstico de
tuberculose.
• “Caso novo” é o doente com tuberculose que:
– Nunca se submeteu à tratamento;
– Fez uso de tuberculostáticos por menos de 30 dias;
– Fez tratamento para tuberculose há 5 anos ou mais.
20. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A história clínica:
– Ter tido contato, intradomiciliar ou não, com uma
pessoa com tuberculose;
– Apresentar sintomas e sinais sugestivos de tuberculose
pulmonar;
– Tosse seca ou produtiva, febre vespertina, perda de
peso, sudorese noturna, dor torácica, dispnéia e
astenia.
– História de tratamento anterior para tuberculose;
– Presença de fatores de risco para o desenvolvimento da
TB doença (Diabetes Mellitus, infecção pelo HIV, Câncer,
etilismo)
21. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Exame bacteriológico:
– Permite descobrir as
fontes mais importantes
de infecção – os casos
bacilíferos.
– Permite detectar de 70 a
80% dos casos de
tuberculose pulmonar
em uma comunidade.
22. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A baciloscopia direta do escarro deve sempre ser solicitada para:
– pacientes que procurem o serviço de saúde por apresentarem queixas
respiratórias ou qualquer outro motivo, mas que, espontaneamente ou
em resposta ao profissional de saúde, informem ter tosse e
expectoração por três ou mais semanas;
– pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de
tórax;
– contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos.
• Recomenda-se para o diagnóstico a coleta de duas amostras de
escarro:
– Uma por ocasião da primeira consulta;
– A segunda, independente do resultado da primeira, na manhã do dia
seguinte ao despertar.
23. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Coleta do escarro:
– A coleta, conservação e transporte do escarro é de
responsabilidade do auxiliar de enfermagem da UBS,
sendo:
• Primeira amostra: coletada quando o sintomático
respiratório procura o atendimento na unidade de saúde,
para aproveitar a presença dele e garantir a realização do
exame laboratorial. Não é necessário estar em jejum;
• Segunda amostra: coletada na manhã do dia seguinte,
assim que o paciente despertar. Esta amostra, em geral,
tem uma quantidade maior de bacilos porque é composta
da secreção acumulada na árvore brônquica por toda a
noite.
24. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Coleta do escarro
– Procedimentos:
Entregar o recipiente ao paciente, verificando se a
tampa do pote fecha bem e se já está devidamente
identificado (nome do paciente e a data da coleta no
corpo do pote);
Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta;
informar que o pote deve ser tampado e colocado em
um saco plástico com a tampa para cima, cuidando
para que permaneça nessa posição;
• orientar o paciente a lavar as mãos após este
procedimento.
25. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Coleta do escarro
• Qualidade e quantidade da
amostra
– Uma boa amostra de escarro é que
provém da arvore brônquica, devendo
ter um volume compreendido entre 5 e
10 ml.
– A identificação (nome do paciente e
data da coleta) deve ser feita no corpo
do pote e nunca na tampa, utilizando-
se, para tal, fita gomada ou caneta para
retroprojetor.
Recipiente para coleta de escarro
para exame bacteriológico
26. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Coleta do escarro
• Local da coleta
– As amostras devem ser coletadas em local aberto de
preferência ao ar livre ou em sala bem arejada.
• Conservação e transporte
– As amostras clínicas devem ser, preferencialmente, enviadas
e processadas no laboratório imediatamente após a coleta.
Para aquelas amostras coletadas fora da unidade de saúde,
esta deverá recebê-la em qualquer hora de seu período de
funcionamento e conservá-la, se possível, sob refrigeração até
o seu processamento. Para o transporte de amostras deve-se
considerar duas condições importantes:
• proteção contra a luz solar;
• acondicionamento adequado para que não haja risco de
derramamento.
27. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A Cultura do bacilo de Koch (M. tuberculosis)é
indicada para:
– Os suspeitos de tuberculose pulmonar negativos ao
exame direto do escarro;
– O diagnóstico das formas extrapulmonares;
– Os casos de suspeita de resistência bacteriana às
drogas quando deve ser realizado o teste de
sensibilidade;
– Os casos de suspeita de infecção por micobactérias
não-tuberculosas, notadamente nos doentes HIV
positivos ou com AIDS, quando deverá ser realizada a
tipificação do bacilo.
28. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A Cultura do bacilo de Koch
• Conservação e transporte
– Para transportar potes de escarro de uma unidade
básica de saúde para outra de maior complexidade, para
realização da baciloscopia ou da cultura, as amostras
de escarro poderão ficar em temperatura ambiente,
protegidas da luz solar por um período máximo de 24
horas.
– Se a demora para o envio ao laboratório for no máximo
de 7 dias, as amostras de escarro deverão ser mantidas
refrigeradas entre 2C e 8C em geladeira exclusiva para
armazenar material contaminado.
29. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Exame Radiológico:
– O exame radiológico é auxiliar no diagnóstico da tuberculose
justificando-se sua utilização, se possível, nos casos
suspeitos. É sempre indispensável realizar o exame
bacteriológico para um diagnóstico correto;
– O exame radiológico permite a identificação de pessoas
portadoras de imagens sugestivas de tuberculose ou de
outras patologias;
– O exame radiológico, em pacientes com baciloscopia positiva,
tem como função principal a exclusão de outra doença
pulmonar associada que necessite de tratamento
concomitante, além de permitir avaliação da evolução
radiológica dos pacientes, sobretudo naqueles que não
responderam à quimioterapia.
30. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Classificação do exame
radiológico:
– Normal – os que não apresentam
imagens patológicas nos campos
pleuro-pulmonares;
– Seqüela – os que apresentam
imagens sugestivas de lesões
cicatriciais;
– Suspeito – os que apresentam
imagens sugestivas de tuberculose;
– Outras doenças – os que apresentam
imagens sugestivas de pneumopatias
não-tuberculosa (infecções
bacterianas, micoses, abcessos ou
neoplasias).
Radiografia de tórax em um
caso de tuberculose pulmonar
31. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A Prova Tuberculínica:
– Indicada como método auxiliar no diagnóstico da
tuberculose, a prova tuberculínica positivo,
isoladamente, indica apenas a presença de infecção e
não é suficiente para o diagnóstico da tuberculose
doença.
– No Brasil a tuberculina usada é o PPD RT23, aplicado
por via intradérmica no terço médio da face anterior do
antebraço esquerdo, na dose de 0,1 ml, equivalente a
2UT.
– Quando conservada em temperatura entre 4 e 8 C, a
tuberculina mantêm-se ativa por 6 meses. Não deve,
entretanto, ser congelada nem exposta à luz solar
direta.
32. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A Prova Tuberculínica:
– A técnica de aplicação
(mantoux) e o material
utilizado são padronizados
pela OMS e tem
especificações
semelhantes às usadas
para a vacinação BCG. A
injeção do líquido faz
aparecer uma pequena
área de limites precisos,
pálida e de aspecto
pontilhado como casca de
laranja.
Formação de pápula de inoculação.
Injeção intradérmica da tuberculina.
33. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• A Prova Tuberculínica:
– A leitura deve ser realizada 72
a 96 horas após a aplicação,
medindo-se com régua
milimetrada o maior diâmetro
transverso da área de
endurecimento palpável.
– O resultado, registrado em
milímetros classifica-se
como:
• 0 a 4 mm : não reator
• 5 a 9 mm : reator fraco
• l0 mm ou mais : reator forte
Mensuração Correta
34. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO
DA TUBERCULOSE PULMONAR
• Algumas circunstâncias podem interferir no
resultado da prova tuberculínica como: AIDS,
sarcoidose, neoplasias, doenças linfoproliferativas,
tratamentos com corticosteroídes e drogas
imunodepressoras, gravidez, etc..
• Todos os indivíduos infectados pelo HIV devem ser
submetidos ao teste tuberculínico.
• Considera-se reator aquele que apresenta
endurecimento de 5mm ou mais
• Não reator é aquele com endurecimento entre 0 e
4mm.
36. INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS E CONDUTA
• Somente deverá ser considerado para tratamento
imediato o paciente com diagnóstico de tuberculose
pulmonar bacilífera que apresentar:
Duas baciloscopias diretas positivas;
Uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva;
Uma baciloscopia direta positiva, uma negativa, porém
com resultado positivo no exame da 3ª amostra.
• Se as duas ou três amostras forem negativas, ou se
houver suspeita de Tb extrapulmonar, o paciente
deverá ser encaminhado para consulta médica na
Unidade de Referência.
37. A NOTIFICAÇÃO DO CASO DE
TUBERCULOSE
• O caso deverá ser notificado através do
preenchimento da ficha de notificação do
SINAN.
• A digitação da ficha de notificação do SINAN
deverá ser realizada no Distrito Sanitário ou
na Vigilância Epidemiológica (VE) do
município.
• As notificações devem ser encaminhadas às
Secretarias Estaduaais de Saúde.
38. O TRATAMENTO DO PACIENTE
COM TUBERCULOSE
• Descobrir uma “fonte de
infecção”, ou seja,
diagnosticar um paciente
com tuberculose pulmonar
bacilífera, não é o
suficiente se não for
instituído o tratamento
quimioterápico adequado
que garanta a sua cura.
• Para isso, é indispensável o fornecimento ininterrupto e
gratuito das drogas e a supervisão das tomadas, com
prioridade absoluta para os “pulmonares positivos”.
39. A ADESÃO AO TRATAMENTO: O
PAPEL DA ESTRATÉGIA
DOTS/TDS
• Conversar com o doente, explicando
em linguagem acessível as
características da doença e do
tratamento, aumenta a chance do
doente aderir ao tratamento.
• A estratégia do tratamento
supervisionado - DOTS/TDS -, tem
como objetivo garantir o tratamento
da grande maioria de doentes,
reduzindo o risco de transmissão da
doença na comunidade.
40. A ADESÃO AO TRATAMENTO: O
PAPEL DA ESTRATÉGIA
DOTS/TDS
• O tratamento supervisionado
requer a supervisão da
ingestão dos medicamentos
em uma única dose diária.
• Deve-se explicar ao paciente e
sua família o porquê da
necessidade do tratamento
supervisionado.
41. A ADESÃO AO TRATAMENTO: O
PAPEL DA ESTRATÉGIA
DOTS/TDS
• A ingestão dos medicamentos deve ser diretamente
supervisionada para os doentes pulmonares bacilíferos nas
seguintes situações:
etilistas;
casos de retratamento após abandono;
mendigos;
presidiários;
doentes institucionalizados (asilos, manicômios).
• O local (residência ou unidade de saúde) e a frequência da
supervisão (diária ou três vezes na semana), deve ser
definida pela equipe de profissionais em conjunto com o
doente e sua família, mediante a avaliação de cada caso.
42. O TRATAMENTO DO PACIENTE
COM TUBERCULOSE
• ESQUEMAS DE TRATAMENTO SEGUNDO A
SITUAÇÃO DO CASO
Esquema Básico
(Esquema I: 2RHZ/4RH)
Caso Novo:
Caso sem tratamento anterior,
tratamento por menos de 30 dias
ou com tratamento anterior
há mais de 5 anos.
43. O TRATAMENTO DO PACIENTE
COM TUBERCULOSE
• ESQUEMAS DE TRATAMENTO SEGUNDO A
SITUAÇÃO DO CASO
Esquema Básico + Etambutol
(Esquema IR: 2RHZE/4RHE)
Com tratamento anterior
(retratamento):
Recidiva após cura com
o esquema básico;
Retorno após abandono
do esquema básico.
44. SITUAÇÕES QUE INDICAM ENCAMINHAR O
PACIENTE PARA UNIDADE DE REFERÊNCIA
• Antecedentes, ou evidências clínicas, de
hepatopatia aguda (hepatite) ou crônica (cirrose,
hepatopatia alcoólica).
• O paciente é doente de AIDS ou soro positivo
para o HIV.
• Antecedentes ou evidências clínicas de
nefropatias (insuficiência renal crônica, pacientes
em regime de diálise).
45. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
SOBRE O TRATAMENTO
• Em todos os esquemas, a medicação é de uso
diário e deverá ser administrada de preferência em
uma única tomada, em jejum, ou em caso de
intolerância digestiva junto com uma refeição.
• Atenção especial com o alto risco de toxicidade em
pessoas com mais de 60 anos, em mau estado geral
e alcoolistas.
• A rifampicina interfere na ação dos contraceptivos
orais, devendo as mulheres em uso desse
medicamento receber orientação para utilizar
outros métodos anticoncepcionais.
46. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
SOBRE O TRATAMENTO
• O esquema I pode ser usado, sem problemas, pelas gestantes
em qualquer período da gestação e em dose plena. As
gestantes com indicação de retratamento podem usar o
esquema IR.
• O esquema III deve ser realizado em unidades mais
complexas. Sempre que possível, deve-se realizar o teste de
sensibilidade às drogas no início do tratamento para definir
claramente a possibilidade de sucesso deste esquema ou sua
modificação.
• Casos de falência do esquema III devem ser considerados
como portadores de tuberculose multirresistente (TBMR) e
encaminhados para unidades de referência capacitadas para o
acompanhamento deste tipo de pacientes.
47. SITUAÇÕES ESPECIAIS QUE
INDICAM A HOSPITALIZAÇÃO
• Meningoencefalite.
• Indicações cirúrgicas em decorrência da tuberculose.
• Complicações graves da tuberculose.
• Intolerância medicamentosa incontrolável em ambulatório.
• Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas graves.
• Estado geral que não permita tratamento em ambulatório.
• Em casos sociais, como ausência de residência fixa ou
grupos com maior possibilidade de abandono, especialmente
se for um caso de retratamento ou falência.
• O período de internação deve ser reduzido ao mínimo
possível.
48. O ACOMPANHAMENTO DO
TRATAMENTO
• Avaliar
periodicamente a
evolução da doença
e a utilização correta
dos medicamentos.
• Garantir as
condições básicas
para o sucesso do
tratamento.
49. O ACOMPANHAMENTO DO
TRATAMENTO
• Estabelecer uma relação de
confiança com o paciente.
• Explicar ao paciente a natureza da
sua doença,a duração do
tratamento,a importância da
regularidade no uso das drogas e as
graves conseqüências advindas da
interrupção ou do abandono do
tratamento.
50. O ACOMPANHAMENTO DO
TRATAMENTO
• Realização mensal da baciloscopia de
controle, sendo indispensáveis as do 2º, 4º e
6º meses de tratamento, nos esquemas
básico (esquema I) e esquema básico +
etambutol (esquema IR) e no 3º, 6º, 9º e 12º
meses, nos casos do esquema III e esquemas
especiais.
• O paciente deve sempre ser orientado sobre
como obter a amostra de escarro.
51. O ACOMPANHAMENTO DO
TRATAMENTO
• O acompanhamento clínico visando à identificação de
queixas e de sintomas que possam avaliar a evolução
da doença após a introdução dos medicamentos e a
detecção de manifestações adversas com seu uso.
• Nas Unidades com recursos de exame radiológico,
este pode ser utilizado periodicamente para
acompanhar a regressão ou o agravamento das
lesões na forma pulmonar da doença, em especial na
ausência de expectoração.
52. REAÇÕES ADVERSAS ÁS DROGAS
ANTI-TUBERCULOSE
• A maioria dos pacientes completa o tratamento
sem sentir qualquer efeito adverso das drogas.
• Os principais fatores relacionados às reações
adversas são:
– Dosagem inadequada;
– Horário da tomada dos medicamentos;
– Idade e estado nutricional do doente;
– Etilismo, disfunção hepática e/ou renal e à co-infecção
pelo HIV.
53. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
• Alta por Cura
– Pulmonares inicialmente positivos. A
alta por cura será dada quando, ao
completar o tratamento o paciente
apresentar duas baciloscopias
negativas: uma na fase de
acompanhamento e outra no final do
tratamento (cura bacteriológica
comprovada).
54. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
• Alta por completar o tratamento
• A alta será dada com base em critérios
clínicos e radiológicos, quando:
• O paciente não tiver realizado o exame de
escarro por ausência de expectoração, e tiver
alta com base em dados clínicos e exames
complementares (cura clínica não comprovada
bacteriologicamente);
• Casos de TB pulmonar inicialmente negativos;
• Casos de TB extra pulmonar.
55. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
• Alta por abandono de
tratamento
– Será dada ao doente que deixou
de comparecer à Unidade por
mais de 30 dias consecutivos,
após a data prevista para seu
retorno; nos casos de tratamento
supervisionado, o prazo de 30
dias conta a partir da última
tomada da droga.
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56. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
• Alta por mudança de diagnóstico
– Será dada quando for constatado erro
no diagnóstico.
• Alta por óbito
– Será dada por ocasião do conhecimento
da morte do paciente, durante o
tratamento e independentemente da
causa.
57. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
• Alta por falência
– Quando houver persistência da positividade do escarro ao final do
4º ou 5º mês de tratamento.
– Os doentes que no início do tratamento são fortemente positivos
(+ + ou + + +) e mantêm essa situação até o 4º mês, ou os que
apresentam positividade inicial seguida de negativação e nova
positividade por 2 meses consecutivos, a partir do 4º mês de
tratamento, são classificados como caso de falência.
– O aparecimento de poucos bacilos no exame direto do escarro, na
altura do 5º ou 6º mês do tratamento, isoladamente, não significa
falência de esquema.
• Observação: Quando o caso for encerrado por falência e o
paciente iniciar novo tratamento, deverá ser registrado como
caso de retratamento no Livro de Registro.
58. CRITÉRIOS PARA ENCERRAMENTO DO
TRATAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE
• Alta por transferência
– Será dada quando o doente for transferido para
outro Serviço de Saúde.
– A transferência deve ser processada através de
documento que informará sobre o diagnóstico e o
tratamento realizado até aquele momento.
– Deve-se buscar a confirmação de que o paciente
compareceu à Unidade para a qual foi transferido e
o resultado do tratamento, no momento da
avaliação da coorte.
59. PREVENÇÃO
• A INVESTIGAÇÃO E O ACOMPANHAMENTO DOS
CONTATOS
• Todos os contatos dos doentes de tuberculose,
especialmente os intradomiciliares, devem
comparecer à Unidade de Saúde para exame:
Os sintomáticos respiratórios deverão submeter-
se à rotina prevista para o diagnóstico de
tuberculose;
Os assintomáticos deverão realizar radiografia de
tórax quando houver disponibilidade desse
recurso.
60. PREVENÇÃO
AVALIAÇÃO DOS CONTATOS DOMICILIARES DE CASOS DE
TUBERCULOSE PULMONAR BACILOSCOPIA POSITIVA (ADULTOS)
Orientação
Assintomático (I)
Tratamento
Positivo
Orientação
Negativo
Exame de Escarro
Sintomático
Adulto
(I) Nos Serviços que dispuserem de aparelho de RX, realizar o exame.
61. PREVENÇÃO
AVALIAÇÃO DOS CONTATOS DOMICILIARES DE CASOS DE
TUBERCULOSE PULMONAR BACILOSCOPIA POSITIVA (CRIANÇAS)
BCG
Não Reator
Tratamento
Sugestivo de Tb +
Sintomas Clínicos
Quimioprofilaxia
Normal e sem
Sintomas Clínicos
RX de Tórax
Reator
PPD
Não vacinadas
Orientação
Assintomático
Tratamento
Sugestivo de Tb +
Sintomas Clínicos
Orientação
Medicação Sintomática
Acompanhamento
Normal
RX de Tórax
Sintomático (II)
Vacinadas
Crianças até 15 anos
(II) Quando houver presença de escarro, realizar baciloscopia para diagnóstico de TB.
62. PREVENÇÃO
• A VACINAÇÃO BCG
– A vacina BCG confere poder protetor às
formas graves da primoinfecção pelo M.
tubeerculosis. No Brasil, a vacina BCG é
prioritariamente indicada para as crianças
de 0 a 4 anos de idade, sendo obrigatória
para menores de um ano, como dispõe a
Portaria nº 452, de 06/12/76, do Ministério
da Saúde.
– Recomenda-se a revacinação com BCG
nas crianças com idade de 10 anos,
podendo esta dose ser antecipada para os
seis anos.
– A vacinação BCG é feita segundo
orientações do Programa Nacional de
Imunizações, do Ministério da Saúde.
63. PREVENÇÃO
• QUIMIOPROFILAXIA DA TUBERCULOSE
– A quimioprofilaxia deve ser administrada a
pessoas infectadas pelo M. tuberculosis, com
a isoniazida na dosagem de 10 mg/kg de peso,
com total máximo de 300 mg diariamente,
durante seis meses.
– Existe consenso de que a quimioprofilaxia
deve ser dirigida aos grupos de alto risco de
tuberculose, entre estes, especialmente os co-
infectados pelo HIV e pelo M. tuberculosis.
64. PREVENÇÃO
• Indicações da quimiprofilaxia
– Recém-nascidos co-habitantes de foco tuberculoso
ativo. A isoniazida é administrada por três meses e,
após esse período, faz-se a prova tuberculinica. Se a
criança for reatora, a quimioprofilaxia deve ser mantida
por mais três meses; senão, interrompe-se o uso da
isoniazida e vacina-se com BCG.
– Crianças menores de 15 anos, sem sinais compatíveis
com tuberculose ativa, contato de tuberculoses
bacilíferos, não vacinadas com BCG e reatores à
tuberculina de 10 e mais mm; crianças vacinadas com
BCG, mas com resposta à tuberculina igual ou superior
a 15 mm.
65. PREVENÇÃO
• Indicações da quimiprofilaxia
– Indivíduos com viragem tuberculínica recente (até doze
meses), isto é, que tiveram um aumento na resposta
tuberculínica de, no mínimo, 10 mm.
– População indígena. Neste grupo, a quimioprofilaxia
está indicada em todo o contato de tuberculose
bacilífero, reator forte ao PPD, independente da idade e
do estado vacinal, após avaliação clínica e afastada a
possibilidade de tuberculose-doença, através de bacilos
copiado exame radiológico.
– lmunodeprimidos por uso de drogas ou por doenças
imunodepressoras e contatos intra-domiciliares de
tuberculosos, sob criteriosa decisão médica.
67. Sistema de Informação
• O SINAN tem por objetivo coletar,
transmitir e disseminar dados
gerados rotineiramente pelo Sistema
de Vigilância Epidemiológica das três
esferas de governo, através de uma
rede informatizada.
• Dados de tuberculose também estão
disponíveis nos sistemas de
informação referentes à internações
(SIH/SUS), atendimento ambulatorial
(SIA/SUS) e óbitos (SIM).
• No tocante aos dados laboratoriais,
têm-se o Sistema de Informação
Laboratorial da Tuberculose (SILTB).
Federal
Estadual
Local
68. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• MÉDICO(A):
Identificar os sintomáticos respiratórios
em visita domiciliar na comunidade e no
atendimento na UBS;
Solicitar baciloscopia dos sintomáticos
respiratórios (duas amostras);
Iniciar e acompanhar o tratamento dos
doentes com tuberculose pulmonar e
extra pulmonar;
Explicar ao paciente porque o tratamento
supervisionado é necessário e quem vai
realizar a supervisão, nos casos que
tiverem indicação.
69. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• MÉDICO(A):
Solicitar baciloscopias para
acompanhamento do tratamento;
Iniciar quimioprofilaxia para os
comunicantes de acordo com o
protocolo.
Solicitar RX de tórax segundo critérios
definidos no protocolo.
Dar alta aos pacientes do tratamento.
Realizar ações educativas junto à
comunidade.
70. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• MÉDICO(A):
Iniciar e acompanhar tratamento dos
casos de TB pulmonar com
baciloscopias negativas e dos casos de
TB extrapulmonar, quando o diagnóstico
for confirmado após investigação em
uma Unidade de Referência.
Encaminhar os casos para outro nível
de assistência, com ficha de
referência/contra-referência
devidamente preenchida.
71. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• MÉDICO(A):
Fazer visita domiciliar quando necessário.
Notificar o caso de tuberculose
confirmado.
Identificar efeitos colaterais das
medicações e interações medicamentosas.
Dar orientações gerais a respeito do
agravo.
Investigar co-infecção com HIV.
72. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• ENFERMEIRO(A):
Identificar os sintomáticos respiratórios entre
as pessoas que procuram as unidades básicas
de saúde, ou mediante os relatos dos ACS.
Solicitar baciloscopia do sintomático
respiratório para diagnóstico (duas amostras).
Orientar quanto a coleta de escarro.
Fornecer o pote para a coleta do escarro.
Identificar, no pote, o nome do paciente.
Enviar a amostra ao laboratório.
Realizar consulta de enfermagem mensal
(conforme programação de trabalho da equipe).
73. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• ENFERMEIRO(A):
Programar os quantitativos de medicamentos
necessários ao mês, para cada doente
cadastrado na unidade básica de saúde, de
forma a assegurar o tratamento completo de
todos.
Dispensar os medicamentos para o doente.
Orientar como usar a medicação, esclarecer as
dúvidas dos doentes e desmistificar os tabus e
estigmas.
Acompanhar a ficha de supervisão do
tratamento preenchida pelo ACS.
Convocar os comunicantes para investigação.
74. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• ENFERMEIRO(A):
Solicitar exame de escarro mensal (2, 4 e 6
meses para os doentes em uso dos esquemas
básico e básico+etambutol) para acompanhar
o tratamento dos pulmonares bacilíferos.
Convocar o doente faltoso à consulta. Planejar
visita domiciliar.
Convocar o doente em abandono de
tratamento. Planejar visita domiciliar.
Transferir o doente da unidade básica de
saúde, quando necessário, com a ficha de
referência e contra-referência devidamente
preenchida.
75. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• ENFERMEIRO(A):
Aplicar a vacina BCG. Caso não tenha capacitação
para tal providenciar junto ao gestor da UBS a sua
capacitação em outra unidade de saúde.
Preencher o Livro de registro do Doente na UBS.
Fazer juntamente com a equipe a análise de coorte
trimestral.
Encaminhar o doente para uma unidade de referência
quando necessário.
Realizar ações educativas junto à clientela da UBS e
no domicílio.
Fazer visita domiciliar para acompanhar o tratamento
domiciliar e supervisionar o trabalho do ACS.
76. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• ENFERMEIRO(A):
Agendar consulta extra quando necessário.
Notificar o caso de tuberculose confirmado que
vai iniciar tratamento.
Identificar reações adversas dos medicamentos
e interações medicamentosas.
Manter a ficha do SIAB (B-Tb) atualizada.
Planejar, juntamente com a equipe e
coordenação municipal, estratégias de controle
da tuberculose na comunidade.
77. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• AUXILIAR DE ENFERMAGEM:
Identificar os sintomáticos respiratórios em
visita domiciliar na comunidade e na unidade
básica de saúde.
Identificar o pote de coleta do escarro.
Orientar a coleta do escarro.
Encaminhar o material ao laboratório.
Receber o resultado do exame, protocolar e
anexá-lo ao prontuário (fluxograma).
Receber o resultado da baciloscopia de
acompanhamento do tratamento, protocolar e
anexá-lo ao prontuário.
78. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• AUXILIAR DE ENFERMAGEM:
Realizar ações educativas junto à
comunidade.
Supervisionar o uso correto da
medicação nas visitas domiciliares e
o comparecimento às consultas de
acordo com a rotina da equipe.
Aplicar a vacina BCG. Caso não
tenha capacitação para tal
providenciar junto ao gestor da UBS
a sua capacitação em outra unidade
de saúde.
79. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• AUXILIAR DE ENFERMAGEM:
Agendar consulta extra quando
necessário.
Fornecer medicação, orientar o seu
uso e a importância do tratamento.
Esclarecer as dúvidas dos doentes.
Fazer teste tuberculínico. Caso não
tenha capacitação para tal providenciar
junto ao gestor da UBS a sua
capacitação em outra unidade de
saúde.
• Participar da programação e avaliação
80. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
Identificar os sintomáticos respiratórios
nos domicílios e na comunidade.
Orientar a coleta e o encaminhamento do
escarro dos sintomáticos respiratórios
na comunidade.
Encaminhar ou comunicar o caso
suspeito à equipe.
Orientar e encaminhar os comunicantes
à UBS para consulta, diagnóstico e
tratamento quando necessário.
Realizar ações educativas junto à
comunidade.
81. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
Fazer visita domiciliar de acordo com a
programação da equipe, usando a ficha
do SIAB (B-Tb).
Supervisionar a tomada diária da
medicação específica, quando indicado,
e o comparecimento do doente às
consultas agendadas.
Agendar consulta extra quando
necessário.
Manter a ficha do SIAB (B-TB)
atualizada.
82. ATRIBUIÇÕES DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
• AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:
Participar, com a equipe, do
planejamento de ações para o controle
da tuberculose na comunidade.
Verificar, no Cartão da Criança, a sua
situação vacinal: se faltoso, encaminhar
à UBS ou Centro de Saúde para ser
vacinado.
Verificar a presença de cicatriz da vacina
BCG no braço direito da criança. Caso
não exista e não haja qualquer
comprovante no cartão da criança,
encaminhar para vacinação.
83. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE
CONTROLE DA TUBERCULOSE
VARIÁVEL INDICADOR OBJET
IVO E
OPERACIONALIZAÇÃO
DETECÇÃO: Número e
proporção de adultos
sintomáticos respiratórios
detectados que realizaram
baciloscopia de escarro.
A avaliação é adequada
quando 1 a 5% (em torno de
4%) dos sintomáticos
respiratórios que realizaram
baciloscopia são positivos
Número de sintomáticos
respiratórios detec tados entre
todos os adultos que se
consultam na UBSpor qualquer
motivo;
Percentual de pacientes com
baciloscopia positiva entre
todos os sintomáticos
respiratórios examinados.
Necessário para dar idéia
de cobertura do
Programa e para o
planejamento de recursos
para os serviços;
Dados do Registro Geral
das UBSe do Livro de
Laboratório
INDICADORES DA BUSCA, DIAGNOSTICO E ACOMPANHAMENTO
DOS CASOS DE TUBERCULOSE