Este documento apresenta diretrizes para bibliotecas escolares elaboradas pela IFLA/UNESCO. Resume os principais pontos sobre a missão e política de uma biblioteca escolar, os recursos necessários como financiamento, espaço e coleção, o papel do pessoal, programas e atividades, e promoção da biblioteca.
O documento descreve um estudo que cruza informações de autoavaliação de bibliotecas escolares com os campos de análise usados em relatórios de avaliação externa, para três escolas em 2006/07, 2008/09 e 2009/10. O estudo mapeia como domínios da autoavaliação se relacionam com tópicos analisados nos relatórios, para fornecer uma visão geral do desempenho da biblioteca.
Este documento apresenta um quadro que cruza os campos de análise e tópicos descritores da avaliação externa de escolas pela IGE com os domínios, subdomínios e indicadores do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. O objetivo é mostrar como a informação resultante da auto-avaliação da biblioteca se enquadra nos critérios de avaliação da escola pela IGE.
Este documento descreve como a Biblioteca Escolar (BE) do Agrupamento de Escolas Elias Garcia está integrada na escola e como presta serviços à comunidade escolar. A BE participa na elaboração de documentos estratégicos da escola e realiza atividades em colaboração com departamentos curriculares. A BE é valorizada pelos órgãos de gestão da escola e utilizada por alunos e professores em atividades letivas e de lazer.
Este documento descreve o modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar (BE) em 6 campos de análise: 1) Contexto e caracterização geral da escola, 2) O projeto educativo, 3) A organização e gestão da escola, 4) Ligação à comunidade, 5) Clima e ambiente educativos, 6) Resultados. Fornece descritores e domínios de avaliação para cada campo de análise.
Este documento descreve o modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar em 6 campos de análise: 1) Contexto e caracterização geral da escola, 2) O projeto educativo, 3) A organização e gestão da escola, 4) Ligação à comunidade, 5) Clima e ambiente educativos, 6) Resultados. Fornece descritores e domínios de avaliação para cada campo de análise.
Este documento apresenta o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MABE), com os seus domínios, subdomínios e indicadores, organizados em campos de análise e tópicos descritores para enquadrar os resultados da auto-avaliação. O objetivo é fornecer uma ferramenta para avaliar o funcionamento e impacto das bibliotecas escolares.
1. A visão discute como os olhos e a memória são os primeiros instrumentos de registro visual da experiência humana e como, ao longo da história, foram desenvolvidos instrumentos como a fotografia, o cinema e a televisão para ampliar essa capacidade de registro e compartilhamento de imagens.
2. Ao longo do tempo, o ser humano sempre buscou formas de registrar visualmente eventos importantes inicialmente através de pinturas e desenhos, mas revoluções como a fotografia permitiram que qualquer pessoa pudesse fixar imagens.
Este documento descreve o modelo de autoavaliação de bibliotecas escolares utilizando vários domínios e subdomínios de análise. A biblioteca escolar analisada coleta evidências sobre seu contexto, projeto educativo, organização e gestão. De modo geral, a biblioteca busca articular suas atividades com o projeto educativo da escola e promover a literacia entre alunos e professores.
O documento descreve um estudo que cruza informações de autoavaliação de bibliotecas escolares com os campos de análise usados em relatórios de avaliação externa, para três escolas em 2006/07, 2008/09 e 2009/10. O estudo mapeia como domínios da autoavaliação se relacionam com tópicos analisados nos relatórios, para fornecer uma visão geral do desempenho da biblioteca.
Este documento apresenta um quadro que cruza os campos de análise e tópicos descritores da avaliação externa de escolas pela IGE com os domínios, subdomínios e indicadores do Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. O objetivo é mostrar como a informação resultante da auto-avaliação da biblioteca se enquadra nos critérios de avaliação da escola pela IGE.
Este documento descreve como a Biblioteca Escolar (BE) do Agrupamento de Escolas Elias Garcia está integrada na escola e como presta serviços à comunidade escolar. A BE participa na elaboração de documentos estratégicos da escola e realiza atividades em colaboração com departamentos curriculares. A BE é valorizada pelos órgãos de gestão da escola e utilizada por alunos e professores em atividades letivas e de lazer.
Este documento descreve o modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar (BE) em 6 campos de análise: 1) Contexto e caracterização geral da escola, 2) O projeto educativo, 3) A organização e gestão da escola, 4) Ligação à comunidade, 5) Clima e ambiente educativos, 6) Resultados. Fornece descritores e domínios de avaliação para cada campo de análise.
Este documento descreve o modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar em 6 campos de análise: 1) Contexto e caracterização geral da escola, 2) O projeto educativo, 3) A organização e gestão da escola, 4) Ligação à comunidade, 5) Clima e ambiente educativos, 6) Resultados. Fornece descritores e domínios de avaliação para cada campo de análise.
Este documento apresenta o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares (MABE), com os seus domínios, subdomínios e indicadores, organizados em campos de análise e tópicos descritores para enquadrar os resultados da auto-avaliação. O objetivo é fornecer uma ferramenta para avaliar o funcionamento e impacto das bibliotecas escolares.
1. A visão discute como os olhos e a memória são os primeiros instrumentos de registro visual da experiência humana e como, ao longo da história, foram desenvolvidos instrumentos como a fotografia, o cinema e a televisão para ampliar essa capacidade de registro e compartilhamento de imagens.
2. Ao longo do tempo, o ser humano sempre buscou formas de registrar visualmente eventos importantes inicialmente através de pinturas e desenhos, mas revoluções como a fotografia permitiram que qualquer pessoa pudesse fixar imagens.
Este documento descreve o modelo de autoavaliação de bibliotecas escolares utilizando vários domínios e subdomínios de análise. A biblioteca escolar analisada coleta evidências sobre seu contexto, projeto educativo, organização e gestão. De modo geral, a biblioteca busca articular suas atividades com o projeto educativo da escola e promover a literacia entre alunos e professores.
Este documento apresenta as atividades de uma oficina de formação sobre práticas e modelos de auto-avaliação de bibliotecas escolares. A sessão objetiva compreender como a auto-avaliação pode demonstrar a contribuição da biblioteca para o ensino e aprendizagem e como aplicar o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, incluindo a elaboração de um quadro de cruzamento de informação e uma análise de relatórios de avaliação externa.
Análise e Comentário Crítico dos relatórios IGEManuela Mantas
Este documento analisa e comenta criticamente três relatórios de avaliação externa realizados por escolas do concelho de Seixal em 2008. A autora compara como cada relatório aborda o impacto da biblioteca escolar em diferentes domínios, como o sucesso acadêmico, organização da escola e capacidade de auto-regulação. Os relatórios reconhecem o papel das bibliotecas em atividades de apoio aos alunos, mas fornecem poucos detalhes sobre sua sustentabilidade a longo prazo.
Este documento apresenta o plano de ação de uma escola para melhorar a sua sustentabilidade ambiental. O plano inclui objetivos como avaliar a situação ambiental da escola, sensibilizar alunos e comunidade sobre temas ambientais, e implementar projetos para promover boas práticas como redução de resíduos e uso eficiente de recursos. O plano define várias ações, intervenientes e cronograma para atingir os objetivos estabelecidos.
O documento descreve os domínios e subdomínios de avaliação para o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. Estes incluem o apoio ao desenvolvimento curricular, promoção da leitura e literacia, projetos e atividades extracurriculares, e gestão da biblioteca. Fornece indicadores para cada subdomínio que medem a eficácia e impacto da biblioteca na escola.
Este documento fornece um resumo da avaliação externa da Inspeção Geral da Educação e do modelo de autoavaliação para bibliotecas escolares no que diz respeito a:
1) Os campos de análise da avaliação externa e os domínios e indicadores do modelo de autoavaliação;
2) A articulação entre a biblioteca escolar, o projeto educativo da escola e a organização e gestão pedagógica;
3) Os resultados acadêmicos e sociais esperados da biblioteca escolar.
Este documento fornece um resumo de dois modelos de avaliação de escolas e bibliotecas escolares - a avaliação externa realizada pela Inspeção Geral da Educação e o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares. São comparados os campos de análise e domínios avaliados em cada modelo, incluindo a organização da escola, projeto educativo, apoio ao desenvolvimento curricular, gestão da biblioteca, projetos e parcerias, resultados acadêmicos e sociais.
Este documento fornece um resumo de dois modelos de avaliação de escolas e bibliotecas escolares - a avaliação externa realizada pela Inspeção Geral da Educação e o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares. Ele lista os campos de análise e tópicos cobertos por cada modelo, bem como os domínios e subdomínios avaliados, focando nos aspectos relacionados ao apoio curricular, gestão da biblioteca, projetos, leitura e resultados.
a) O documento apresenta um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares com o objetivo de avaliar a qualidade e eficácia de forma contínua e melhorar o serviço.
b) O modelo inclui domínios como apoio curricular, leitura, projetos e gestão da biblioteca.
c) A oficina de formação tem como objetivos apresentar o modelo aos professores e refletir sobre a sua aplicação e integração na escola para identificar oportunidades e melhorias.
O documento faz referência à biblioteca escolar (BE/CRE) em várias escolas de dois agrupamentos. Refere que a BE/CRE é usada para atividades de leitura, pesquisa na internet e trabalho conjunto entre disciplinas. Também menciona que a BE/CRE é um espaço para atividades entre alunos de diferentes níveis de ensino e é otimizada através de avaliações e melhorias contínuas.
Este documento discute a avaliação externa das escolas pelo Ministério da Educação e o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares, propondo áreas de cruzamento entre os dois modelos. Apresenta uma tabela comparativa dos tópicos de análise da avaliação externa e dos domínios e indicadores do modelo de autoavaliação das bibliotecas.
Este documento descreve um workshop sobre o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares e suas metodologias de operacionalização. O workshop inclui uma atividade para distinguir descrições de avaliações e transformar enunciados descritivos em avaliativos. Os participantes analisarão dados para elaborar avaliações sobre a eficácia, valor e impacto da biblioteca escolar e seus serviços.
1) O documento apresenta o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares, detalhando os indicadores, factores críticos de sucesso e evidências a serem analisadas para avaliar a gestão da biblioteca e sua articulação com a escola.
2) Inclui também a avaliação da integração da biblioteca nos órgãos de gestão da escola, da resposta da biblioteca às necessidades da comunidade escolar e da avaliação contínua do seu desempenho.
3) Fornece exemplos de evidências a serem colet
Carlos Halrik é um consultor experiente em gerenciamento de projetos com certificações PMP e PMI-SP. Ele tem experiência em projetos ambientais complexos e atualmente oferece serviços de consultoria em gerenciamento de projetos.
O documento discute fatores de sucesso para integrar a biblioteca escolar no funcionamento da escola e no sucesso educativo dos alunos. Aborda a evolução do papel da biblioteca desde os anos 1950, com foco atual na aprendizagem ao longo da vida. Também discute a importância dos serviços acessíveis da biblioteca, como coleções atualizadas e horários flexíveis, e a gestão participativa entre a biblioteca e professores.
This document provides a legend and list of class codes and schools for the Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena. The legend indicates that AZ refers to Azueira, EB to Enxara do Bispo, MLV to Malveira, GRA to Gradil, and EB2,3 to Escola Sede. Various class codes like 82-3 I BAS are then listed along with the associated schools.
O documento lista os materiais utilizados em uma exposição, incluindo livros, cartazes, objetos como pedras e argila para identificar a escrita pré-histórica, e fantoches para ilustrar contos populares. Os livros cobrem tópicos como a história da escrita, pergaminho, papel, impressão e biografias históricas.
Pnl leitura orientada 1.º ano existências no aepalFilipa Julião
This document contains a legend and table with codes representing different schools in Azueira, Enxara do Bispo, Malveira, and Gradil. The table tracks student assignments to classes across multiple schools for the 1982-1983 school year. An "X" indicates where a student assignment does not exist in school records.
Este documento fornece orientações para uma gestão integrada da biblioteca escolar em agrupamentos, definindo as responsabilidades dos diretores, professores bibliotecários e docentes. O documento destaca a importância de (1) garantir o funcionamento e abertura das bibliotecas, (2) valorizar os serviços prestados à comunidade escolar e (3) rentabilizar as potencialidades das bibliotecas para o sucesso educativo.
Lista de existências pnl 4.º ano 12 13 aepalFilipa Julião
Este documento fornece uma lista de livros e seus autores, editoras e número de cópias disponíveis para escolas de um agrupamento. A lista inclui o título do livro, nome do autor, editora e número de cópias existentes em cada escola pertencente ao agrupamento.
Este catálogo de recursos lista livros, objetos e outros materiais utilizados em diversas exposições sobre a história do livro e da escrita, contos infantis, geografia e a escola do passado. Inclui descrições de livros, cartazes, fantoches e outros itens exibidos.
This document provides a legend and list of class codes and schools for the Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena. The legend indicates that AZ refers to Azueira, EB to Enxara do Bispo, MLV to Malveira, GRA to Gradil, and EB2,3 to Escola Sede. Various class codes like 82-3 I BAS are then listed along with the associated schools.
Este documento apresenta as atividades de uma oficina de formação sobre práticas e modelos de auto-avaliação de bibliotecas escolares. A sessão objetiva compreender como a auto-avaliação pode demonstrar a contribuição da biblioteca para o ensino e aprendizagem e como aplicar o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, incluindo a elaboração de um quadro de cruzamento de informação e uma análise de relatórios de avaliação externa.
Análise e Comentário Crítico dos relatórios IGEManuela Mantas
Este documento analisa e comenta criticamente três relatórios de avaliação externa realizados por escolas do concelho de Seixal em 2008. A autora compara como cada relatório aborda o impacto da biblioteca escolar em diferentes domínios, como o sucesso acadêmico, organização da escola e capacidade de auto-regulação. Os relatórios reconhecem o papel das bibliotecas em atividades de apoio aos alunos, mas fornecem poucos detalhes sobre sua sustentabilidade a longo prazo.
Este documento apresenta o plano de ação de uma escola para melhorar a sua sustentabilidade ambiental. O plano inclui objetivos como avaliar a situação ambiental da escola, sensibilizar alunos e comunidade sobre temas ambientais, e implementar projetos para promover boas práticas como redução de resíduos e uso eficiente de recursos. O plano define várias ações, intervenientes e cronograma para atingir os objetivos estabelecidos.
O documento descreve os domínios e subdomínios de avaliação para o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. Estes incluem o apoio ao desenvolvimento curricular, promoção da leitura e literacia, projetos e atividades extracurriculares, e gestão da biblioteca. Fornece indicadores para cada subdomínio que medem a eficácia e impacto da biblioteca na escola.
Este documento fornece um resumo da avaliação externa da Inspeção Geral da Educação e do modelo de autoavaliação para bibliotecas escolares no que diz respeito a:
1) Os campos de análise da avaliação externa e os domínios e indicadores do modelo de autoavaliação;
2) A articulação entre a biblioteca escolar, o projeto educativo da escola e a organização e gestão pedagógica;
3) Os resultados acadêmicos e sociais esperados da biblioteca escolar.
Este documento fornece um resumo de dois modelos de avaliação de escolas e bibliotecas escolares - a avaliação externa realizada pela Inspeção Geral da Educação e o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares. São comparados os campos de análise e domínios avaliados em cada modelo, incluindo a organização da escola, projeto educativo, apoio ao desenvolvimento curricular, gestão da biblioteca, projetos e parcerias, resultados acadêmicos e sociais.
Este documento fornece um resumo de dois modelos de avaliação de escolas e bibliotecas escolares - a avaliação externa realizada pela Inspeção Geral da Educação e o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares. Ele lista os campos de análise e tópicos cobertos por cada modelo, bem como os domínios e subdomínios avaliados, focando nos aspectos relacionados ao apoio curricular, gestão da biblioteca, projetos, leitura e resultados.
a) O documento apresenta um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares com o objetivo de avaliar a qualidade e eficácia de forma contínua e melhorar o serviço.
b) O modelo inclui domínios como apoio curricular, leitura, projetos e gestão da biblioteca.
c) A oficina de formação tem como objetivos apresentar o modelo aos professores e refletir sobre a sua aplicação e integração na escola para identificar oportunidades e melhorias.
O documento faz referência à biblioteca escolar (BE/CRE) em várias escolas de dois agrupamentos. Refere que a BE/CRE é usada para atividades de leitura, pesquisa na internet e trabalho conjunto entre disciplinas. Também menciona que a BE/CRE é um espaço para atividades entre alunos de diferentes níveis de ensino e é otimizada através de avaliações e melhorias contínuas.
Este documento discute a avaliação externa das escolas pelo Ministério da Educação e o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares, propondo áreas de cruzamento entre os dois modelos. Apresenta uma tabela comparativa dos tópicos de análise da avaliação externa e dos domínios e indicadores do modelo de autoavaliação das bibliotecas.
Este documento descreve um workshop sobre o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares e suas metodologias de operacionalização. O workshop inclui uma atividade para distinguir descrições de avaliações e transformar enunciados descritivos em avaliativos. Os participantes analisarão dados para elaborar avaliações sobre a eficácia, valor e impacto da biblioteca escolar e seus serviços.
1) O documento apresenta o modelo de autoavaliação das bibliotecas escolares, detalhando os indicadores, factores críticos de sucesso e evidências a serem analisadas para avaliar a gestão da biblioteca e sua articulação com a escola.
2) Inclui também a avaliação da integração da biblioteca nos órgãos de gestão da escola, da resposta da biblioteca às necessidades da comunidade escolar e da avaliação contínua do seu desempenho.
3) Fornece exemplos de evidências a serem colet
Carlos Halrik é um consultor experiente em gerenciamento de projetos com certificações PMP e PMI-SP. Ele tem experiência em projetos ambientais complexos e atualmente oferece serviços de consultoria em gerenciamento de projetos.
O documento discute fatores de sucesso para integrar a biblioteca escolar no funcionamento da escola e no sucesso educativo dos alunos. Aborda a evolução do papel da biblioteca desde os anos 1950, com foco atual na aprendizagem ao longo da vida. Também discute a importância dos serviços acessíveis da biblioteca, como coleções atualizadas e horários flexíveis, e a gestão participativa entre a biblioteca e professores.
This document provides a legend and list of class codes and schools for the Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena. The legend indicates that AZ refers to Azueira, EB to Enxara do Bispo, MLV to Malveira, GRA to Gradil, and EB2,3 to Escola Sede. Various class codes like 82-3 I BAS are then listed along with the associated schools.
O documento lista os materiais utilizados em uma exposição, incluindo livros, cartazes, objetos como pedras e argila para identificar a escrita pré-histórica, e fantoches para ilustrar contos populares. Os livros cobrem tópicos como a história da escrita, pergaminho, papel, impressão e biografias históricas.
Pnl leitura orientada 1.º ano existências no aepalFilipa Julião
This document contains a legend and table with codes representing different schools in Azueira, Enxara do Bispo, Malveira, and Gradil. The table tracks student assignments to classes across multiple schools for the 1982-1983 school year. An "X" indicates where a student assignment does not exist in school records.
Este documento fornece orientações para uma gestão integrada da biblioteca escolar em agrupamentos, definindo as responsabilidades dos diretores, professores bibliotecários e docentes. O documento destaca a importância de (1) garantir o funcionamento e abertura das bibliotecas, (2) valorizar os serviços prestados à comunidade escolar e (3) rentabilizar as potencialidades das bibliotecas para o sucesso educativo.
Lista de existências pnl 4.º ano 12 13 aepalFilipa Julião
Este documento fornece uma lista de livros e seus autores, editoras e número de cópias disponíveis para escolas de um agrupamento. A lista inclui o título do livro, nome do autor, editora e número de cópias existentes em cada escola pertencente ao agrupamento.
Este catálogo de recursos lista livros, objetos e outros materiais utilizados em diversas exposições sobre a história do livro e da escrita, contos infantis, geografia e a escola do passado. Inclui descrições de livros, cartazes, fantoches e outros itens exibidos.
This document provides a legend and list of class codes and schools for the Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena. The legend indicates that AZ refers to Azueira, EB to Enxara do Bispo, MLV to Malveira, GRA to Gradil, and EB2,3 to Escola Sede. Various class codes like 82-3 I BAS are then listed along with the associated schools.
O documento descreve uma exposição fotográfica sobre livros infantis com animais. A exposição ocorreu de 21 a 28 de janeiro de 2013 na Escola Básica Professor Armando de Lucena e apresentou fotografias tiradas de vários livros infantis sobre animais, incluindo gansos, patos, ouriços, cães e ovelhas. A exposição também apresentou outros livros sobre animais como galinhas, aves e vacas.
Este documento apresenta as diretrizes para a política de desenvolvimento da coleção da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas “Finisterra”. A biblioteca escolar tem como missão apoiar o processo educativo, promovendo a literacia, o acesso à informação e o desenvolvimento de competências para a aprendizagem ao longo da vida. As suas principais linhas de ação incluem o apoio ao currículo, a leitura, projetos com a comunidade e a gestão da coleção. A política estabelece critérios de seleção,
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola de Educação Básica São Miguel para 2011. Ele descreve a identidade e diagnóstico da escola, sua filosofia, objetivos, currículo, administração, dimensões financeira e física, metas, responsabilidades e referências. O PPP visa estabelecer uma educação pública de qualidade para atender às necessidades da comunidade escolar.
1) O documento discute a integração dos resultados do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares na avaliação externa das escolas.
2) Ele fornece indicadores específicos sobre bibliotecas escolares que podem ser usados para avaliar domínios como resultados, prestação de serviço educativo e organização/gestão escolar.
3) As bibliotecas escolares devem ser mencionadas positivamente nas conclusões finais como um ponto forte do agrupamento.
Este documento apresenta um modelo de avaliação para bibliotecas escolares em Portugal. O modelo inclui quatro domínios a serem avaliados: apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacia, projetos e parcerias, e gestão da biblioteca. Para cada domínio, há indicadores e fatores críticos de sucesso para coletar evidências. O modelo visa fornecer uma avaliação qualitativa para identificar pontos fortes e áreas que precisam de melhoria, com o objetivo final de apoiar o sucesso educativo dos alunos.
Estudo de usuários: o perfil dos usuários da biblioteca da Fundação Escola de...Monitor Científico FaBCI
Este documento apresenta um estudo de usuários realizado na biblioteca da Escola de Sociologia e Política de São Paulo com o objetivo de levantar dados sobre o perfil e grau de satisfação dos usuários em relação aos serviços oferecidos. Foram aplicados questionários a 24 usuários e os dados coletados foram tabulados e apresentados em gráficos para análise. Os resultados possibilitaram identificar aspectos a serem melhorados na biblioteca para melhor atendimento do público.
Este documento fornece informações sobre a Escola Municipal de Educação Básica "Mariana Benvinda da Costa" em São Bernardo do Campo. Ele inclui a identificação da escola, a biografia da patrona, o quadro de funcionários, a concepção pedagógica, caracterização da comunidade escolar, planos de ação para diferentes segmentos da escola e organização do trabalho pedagógico.
Este documento apresenta três capítulos sobre e-learning e e-conteúdos. O capítulo 1 introduz o objetivo e estrutura do livro. O capítulo 2 discute e-learning e teorias de ensino-aprendizagem. O capítulo 3 foca em modelos para estruturação de e-conteúdos.
Este documento descreve um livro sobre aplicações das teorias tradicionais e modernas de ensino e aprendizagem à organização e estruturação de e-cursos. O livro discute modelos para estruturação de conteúdos digitais e desenho da interface de cursos online, com base em teorias de aprendizagem e ensino.
Este documento discute a aplicação das teorias tradicionais e modernas de ensino e aprendizagem na organização e estruturação de e-cursos. Aborda temas como e-learning, modelos de ensino a distância, taxonomias de objetivos educacionais e modelos para estruturação de conteúdos digitais.
Este documento apresenta um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares portuguesas com o objetivo de avaliar a qualidade e eficácia das bibliotecas. O modelo inclui quatro domínios a serem avaliados: apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacia, projetos e atividades, e gestão. Para cada domínio, há indicadores e fatores críticos de sucesso para coletar evidências por meio de instrumentos sugeridos. Os resultados serão analisados considerando perfis de desempenho para
Este documento apresenta um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares portuguesas com o objetivo de avaliar a qualidade e eficácia das bibliotecas. O modelo inclui quatro domínios a serem avaliados: apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacia, projetos e atividades, e gestão. Para cada domínio, há indicadores e fatores críticos de sucesso para coletar evidências por meio de instrumentos sugeridos. Os resultados serão analisados considerando perfis de desempenho para
Este documento apresenta um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares desenvolvido pela Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação. O modelo inclui quatro domínios a serem avaliados: apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacia, projetos e atividades, e gestão. Fornece indicadores e fatores críticos de sucesso para cada domínio, além de sugestões de instrumentos de coleta de dados e ações de melhoria. O objetivo é auxiliar as bibliot
Este documento apresenta um modelo de auto-avaliação para bibliotecas escolares desenvolvido pela Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação. O modelo inclui quatro domínios a serem avaliados: apoio ao desenvolvimento curricular, leitura e literacia, projetos e atividades, e gestão. Fornece indicadores e fatores críticos de sucesso para cada domínio, além de sugestões de instrumentos de coleta de dados e ações de melhoria. O objetivo é avaliar a qualidade
Este documento apresenta um modelo de autoavaliação para bibliotecas escolares baseado em quatro domínios: 1) apoio ao desenvolvimento curricular, 2) leitura e literacia, 3) projetos e parcerias, e 4) gestão da biblioteca. O modelo visa avaliar o desempenho da biblioteca em cada domínio com base em evidências, fatores críticos de sucesso e indicadores. O processo de autoavaliação inclui recolha sistemática de informação, implementação do modelo em etapas, e um relatório final com impacto esper
Este resumo descreve uma experiência de formação continuada de professores utilizando a Internet como ambiente de educação à distância. O projeto, chamado Infovia, capacitou professores da rede pública municipal de Primavera do Leste (MT) no uso educacional da Internet. A pesquisa analisou a viabilidade econômica desta modalidade de ensino e a satisfação das expectativas dos participantes. Concluiu que é possível capacitar professores em serviço à distância pela Internet de forma econômica e atendendo plenamente às expectativas dos professores.
Este documento descreve o contexto atual da UFPB Virtual, incluindo sua estrutura organizacional, cursos oferecidos, número de alunos, professores e tutores. Ele também detalha o Programa de Capacitação da UFPB Virtual, incluindo cursos, oficinas e seminários oferecidos, assim como espaços de comunicação e interação para capacitação.
Este documento apresenta um workshop sobre a metodologia de operacionalização do Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares. O workshop inclui atividades para distinguir descrições de avaliações e transformar enunciados descritivos em enunciados avaliativos, fornecendo hipóteses sobre a qualidade dos serviços da biblioteca.
Este plano avalia o impacto da biblioteca da EB1 Parque Silva Porto na promoção da leitura e literacia. Será avaliado o domínio da leitura e literacia através de questionários a alunos, professores, pais e análise de documentos. O plano inclui a recolha de dados, análise, relatório e plano de melhoria para apresentar à escola.
The document discusses evaluation models and practices for school libraries. It presents an activity to distinguish descriptive from evaluative statements about a library and provides examples of each. Participants are asked to transform descriptive into evaluative statements by proposing hypotheses. The goal is to operationalize a self-evaluation model for school libraries.
Slides Seminario Regional de Tutoria_ nov2012_ coordenadoresufpbvirtual
Este documento resume o Seminário Regional de Tutoria da UFPB Virtual realizado em novembro de 2012. O seminário reuniu tutores de vários polos da Paraíba, Pernambuco e Bahia para discutir experiências de sucesso, dificuldades e sugestões para melhorar a atuação dos tutores presenciais. Os principais pontos debatidos foram a falta de comunicação entre professores e tutores, dificuldades com infraestrutura dos polos e a necessidade de maior apoio aos tutores presenciais.
Semelhante a Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares (20)
Este documento descreve uma atividade para celebrar o Dia Mundial da Poesia em que os alunos escolhem ou escrevem um poema, ilustram-no, e gravam a leitura para uma exposição virtual, promovendo a articulação entre ciclos e literacias.
As regras para uso do espaço incluem desinfetar as mãos, manter distância de segurança, lotação máxima de uma turma por dia salvo higienização do espaço, e empréstimo controlado de recursos para leitura com acesso restrito às estantes.
1. O documento estabelece medidas para minimizar o risco de infecção por COVID-19 na biblioteca escolar, como atividades online, limitar grupos presencialmente e higienização de espaços e equipamentos.
2. Inclui procedimentos para empréstimos seguros de recursos para alunos e professores, como pacotes de livros para as salas e quarentena de itens após manuseio.
3. Também fornece serviços online como apoio remoto, pesquisa no catálogo e blogue com recursos educativos.
O documento explica que o 10 de Junho é o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Celebra-se a morte do poeta Luís de Camões em 1580 e os símbolos de Portugal como a bandeira, o hino e a língua portuguesa. Também destaca a importância das comunidades portuguesas em todo o mundo.
O rapaz encontra-se com a rapariga numa esplanada à beira-mar para lhe contar uma notícia importante. Ele adia a revelação, falando sobre como coisas banais podem parecer diferentes quando algo importante acontece dentro de nós. Finalmente, confessa que os médicos lhe deram apenas alguns meses de vida devido a uma doença.
Hans, um jovem de 14 anos que vive na ilha de Vig, gosta de ir até o extremo do promontório para observar o mar durante as tempestades. Nesse dia, enquanto observava o mar agitado pela tempestade se aproximando, Hans sentiu a exaltação crescente do cântico marítimo. Quando voltou para casa ao anoitecer, teve de se curvar para entrar pela baixa porta, lembrando da história da ilha.
This document is a page 87 excerpt from Miguel Torga's Diário I (Diary I). It appears to be a short story or passage about the sea, as it is described as a "Conto sobre o mar" or story about the sea, written by Miguel Torga. The source provided is a link to view the page on Google Books.
This document appears to be from a historical maritime publication in Portuguese that discusses tragic events at sea. It contains a link to access a digitized version of the publication. In 3 sentences or less, it summarizes that the document is about tragic maritime history and provides a link to access the digitized publication online.
This document appears to be from a historical maritime publication in Portuguese that discusses tragic events at sea. It contains a link to access a digitized version of the publication. In 3 sentences or less, it summarizes that the document is about tragic maritime history, provides the title "História Trágico-Marítima", and includes a URL link to access a digitized copy of the publication online.
Hans, um jovem de 14 anos, gosta de ir até o extremo do promontório para ouvir o mar durante as tempestades. Ele observa as ondas e gaivotas enfrentando o vento e a chuva que se aproximam. A família de Hans vive no interior da ilha, longe do som do mar, exceto nos dias de tempestade. Ao voltar para casa no fim do dia, Hans tem de se curvar para entrar pela baixa porta, lembrando os costumes da ilha para humilhar invasores.
1) A história descreve uma praia atlântica e as pessoas que viviam e trabalhavam lá, incluindo o banheiro Manuel Bote e sua esposa Ana Bote.
2) Ana Bote ajudava a vestir as crianças depois do banho e contava histórias, enquanto esfregava ervas aromáticas nelas.
3) No inverno seguinte, Manuel Bote morreu e no verão a Ana Bote não estava mais lá, tendo sido substituída por um novo casal de banheiros.
O documento apresenta uma seleção de poemas relacionados ao tema "Mar - Leituras em mar alto". Os poemas descrevem as belezas e mistérios do mar, como a delicadeza das rosas contra a impetuosidade das ondas, as criaturas que habitam o fundo do mar e a saudade sentida à beira-mar. Muitos poemas celebram a ligação profunda entre o homem e o mar.
Países lusofonos e a estranha boca de zeze boca doce (1)Filipa Julião
Cabo Verde é um arquipélago de origem vulcânica localizado no Oceano Atlântico, composto por 10 ilhas. Foi descoberto por Portugal em 1460 e foi sua colônia até ganhar independência em 1975. Os habitantes naturais de Cabo Verde são chamados de Cabo Verdianos.
Timor é uma ilha politicamente dividida entre Timor Oeste (Indonésia) e Timor Leste (ex-colônia portuguesa). Embora o tétum seja a língua mais falada em Timor-Leste, o português e o indonésio também são amplamente compreendidos devido à história colonial. Cabo Verde é um arquipélago de origem vulcânica no Atlântico, descoberto por Portugal em 1460 e independente desde 1975. Os brasileiros são os habitantes naturais do Brasil, descoberto por Portugal em 1500 e
Este regulamento descreve um concurso de marcadores de livros organizado por bibliotecas escolares com o objetivo de desenvolver a criatividade dos alunos através da expressão artística. O concurso está aberto a toda a comunidade escolar e os participantes podem submeter até três marcadores relacionados ao tema "Leituras em Mar Alto", respeitando as dimensões máximas. Os trabalhos serão avaliados por um júri e haverá prémios para cada escalão etário.
Este documento descreve uma exposição fotográfica sobre animais que gostam de ler, realizada entre 30 de janeiro e 1 de fevereiro de 2013 na EB1/JI S. Miguel. A exposição inclui fotografias tiradas com base em vários livros infantis sobre diferentes animais, como gansos, patos e ouriços. O documento fornece detalhes sobre os títulos, autores e editoras dos livros utilizados.
Uma exposição fotográfica sobre animais que gostam de ler apresenta imagens de vários animais lendo livros. As imagens mostram animais como coelhos, ovelhas, vacas, patos e pinguins lendo sobre temas como países, aparência, queijos, falar em público e alimentos.
O documento descreve uma exposição fotográfica sobre livros infantis com animais. A exposição ocorreu de 21 a 28 de janeiro de 2013 na Escola Básica Professor Armando de Lucena e apresentou fotografias tiradas de vários livros infantis sobre animais, incluindo gansos, patos, ouriços, cães e ovelhas. A exposição também apresentou outros livros sobre animais como galinhas, aves e vacas.
Listas de obras metas curriculares 12 13 existencias na be aepal 4. anoFilipa Julião
O documento lista obras literárias e respectivos autores recomendados para iniciar a educação literária de alunos do 4o ano, incluindo contos de Hans Christian Andersen e António Botto, poemas de António Viana e Matilde Rosa Araújo, peças teatrais de António Torrado, e histórias de Luísa Dacosta e José Saramago. Fornece também informações sobre a disponibilidade dessas obras na biblioteca da escola.
Lista de obras metas curriculares 2 .º ano existências na be 12 13 aepalFilipa Julião
A lista fornece obras literárias e seus respectivos autores recomendados para iniciar a educação literária de alunos do 2o ano. Inclui contos populares portugueses de Adolfo Coelho, livros de Alves Redol, Luísa Dacosta, Manuel António Pina, Sidónio Muralha, Violeta Figueiredo e poemas de Cecília Meireles, bem como histórias de José Eduardo Agualusa.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Directrizes da ifla_unesco_para_as_bibliotecas_escolares
1. DIRECTRIZES DA
IFLA/UNESCO
PARA
BIBLIOTECAS ESCOLARES
Título original: The IFLA/Unesco School Libraries Guidelines
http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/school-guidelines.htm
Tradução em Língua Portuguesa (Portugal)
Maria José Vitorino
Vila Franca de Xira, 2006
mariajosevitorino@gmail.com
www.theka.org
2. Sumário
SUMÁRIO 1
INTRODUÇÂO 2
CAPÍTULO 1. MISSÃO E POLÍTICA 3
1.1 Missão 3
1.2 Política 3
1.3 Monitorização e Avaliação 4
CAPÍTULO 2. RECURSOS 6
2.1 Financiamentos e Orçamento para Biblioteca Escolar 7
2.2 Localização e Espaço 7
2.3 Mobiliário e Equipamento 8
2.4 Equipamento Electrónico e Audiovisual 8
2.5 Recursos Materiais 8
2.6.Política de Gestão da Colecção 8
2.7.Fundos Documentais (a Colecção) 9
2.8.Recursos Electrónicos 9
CAPÍTULO 3. PESSOAL 10
3.1.Introdução 10
3.2.O Papel do Bibliotecário Escolar 10
3.3.O Papel do Auxiliar de Biblioteca 11
3.4.Cooperação entre Professores e Bibliotecário Escolar 11
3.5.Competências do Pessoal da Biblioteca Escolar 12
3.7.Padrões Éticos 12
CAPÍTULO 4. PROGRAMAS E ACTIVIDADES 13
4.1 Programas 13
4.2 Cooperação e Partilha de Recursos com Bibliotecas Públicas 13
4.3 Actividades no âmbito da Escola 14
CAPÍTULO 5. PROMOÇÃO 17
5.1 Introdução 17
5.2 Política de Marketing 17
5.3 Formação de Utilizadores 17
5.4 Modelo para um Programa de Literacia da Informação e Competências de Estudo 18
REFERÊNCIAS 22
1|26
Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
3. INTRODUÇÃO
O Manifesto da IFLA/Unesco: a biblioteca escolar no ensino-aprendizagem para todos1 foi
publicado em 2000. Foi extremamente bem recebido por todo o mundo e traduzido em muitos
idiomas2. Continuam a ser feitas novas traduções e os bibliotecários do muno inteiro estão a usar
o manifesto para elevar o perfil das bibliotecas escolares nas escolas, regiões e países de cada
um.
O Manifesto declara:
Os governos, por intermédio dos seus ministros da Educação, são convidados a desenvolver
estratégias, políticas e planos que implementem os princípios deste Manifesto.3
Estas novas directrizes foram produzidas para informar os decisores a nível nacional e local em
todo o mundo, e constituir apoio e guia à comunidade das bibliotecas. Foram redigidas para
ajudar as escolas a promover os princípios expressos no manifesto. O esboço destas directrizes
envolveu muitas pessoas de muitos países, com situações locais muito diversas, para tentar
satisfazer as necessidades de todos os tipos de escolas. As directrizes vão precisar de ser lidas e
utilizadas de acordo com o contexto local.
Organizaram-se workshops durante as conferências da IFLA; promoveram-se encontros e
debates entre peritos, pessoalmente ou por email. As directrizes resultantes são o produto de
muito debate e muita consulta, por que os editores estão em dívida e se sentem gratos.
Agradecem ainda os contributos dos membros da Comissão Executiva da Secção das Bibliotecas
Escolares e Centros de Recursos, e as directrizes de muitos países que integraram as directrizes
da IFLA/Unesco, especialmente as Directrizes para as Bibliotecas Públicas publicadas pela IFLA
em 2001.
A secção publicou ainda The School Library Today and Tomorow, durante 2002. Esperamos que o
Manifesto, as visões e as Directrizes formem, em conjunto, a base para excelentes bibliotecas
escolares em toda a parte.
Tove Pemmer Sætre
com Glenys Willars
2002
1
Disponível em língua inglesa em http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/manifest.htm (N. T.)
2
. Até 2006, estavam ainda disponíveis traduções em 33 idiomas. Existem duas versões em língua portuguesa
- de Portugal - http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/portug.pdf
- do Brasil – http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/portuguese-brazil.pdf. (N. T.)
3
Na versão do Brasil: Por intermédio de ministérios da educação e cultura, são conclamados os governantes de cada país para
desenvolver estratégias, políticas e planos de implementação aos princípios deste Manifesto. (N. T.)
2|26
Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
4. CAPÍTULO 1. MISSÃO E POLÍTICA
“A biblioteca escolar no ensino-aprendizagem para todos”
1.1. Missão
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na
sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos
estudantes competências para a aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a imaginação,
permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.
1.2. Política
A biblioteca escolar deve ser gerida de acordo com uma política estruturada com clareza. A
política da biblioteca deve ser traçada tendo em conta orientações a que se subordina e as
necessidades da escola, e deve reflectir o seu ethos,4 as suas finalidades e os seus objectivos,
tanto quanto a sua realidade.
A política deve especificar quando, onde, para quem e por quem deve ser concretizado todo o
potencial da biblioteca. A política da biblioteca tornar-se-á exequível se toda a comunidade
escolar apoiar e contribuir para as finalidades e objectivos nela definidos. Assim deve ser escrita
com tanto envolvimento quanto possível, com tantas consultas quantas forem praticáveis, e deve
ser partilhada de forma tão alargada quanto possível na sua forma impressa. Desta forma, a
filosofia, as ideias, o conceito e as intenções para a prática e o desenvolvimento ficarão claras e
serão compreendidas e subscritas por todos, assim ficando prontas a ser postas em execução de
forma efectiva e entusiasta.
A política deve ser inteligível e praticável. Não deve ser escrita apenas pelo bibliotecário, sozinho,
mas em colaboração com a equipa docente e os gestores educativos. O esboço deve ser
estudado de forma alargada por toda a escola e apoiar-se numa discussão exaustiva e aberta. O
documento e os planos subsequentes devem especificar o papel da biblioteca quanto aos
aspectos seguintes:
• o curriculum escolar
• os métodos de ensino e aprendizagem na escola
• a satisfação de critérios e padrões nacionais e locais
• as necessidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal dos alunos
• as necessidades do pessoal docente
• níveis crescentes de sucesso
Os elementos que contribuem para bibliotecas escolares efectivas e de sucesso são os seguintes:
4
Em grego clássico no original. Ethos - termo emprestado da retórica antiga, o ethos designa a imagem de si que o locutor
constrói em seu discurso para exercer uma influência sobre seu alocutário. Essa noção foi retomada em ciências da
linguagem e, principalmente, em análise do discurso no que se refere às modalidades verbais da apresentação de si na
interação verbal. O "ethos" faz parte, como o "logos" e o "pathos", da trilogia aristotélica dos meios de prova. Adquire em
Aristóteles um duplo sentido: por um lado designa as virtudes morais que garantem credibilidade ao orador, tais quais a
prudência, a virtude e a benevolência; por outro, comporta uma dimensão social, na medida em que o orador convence ao
se exprimir de modo apropriado a seu caráter e a seu tipo social. Nos dois casos trata-se da imagem de si que o orador
produz em seu discurso, e não de sua pessoa real. in CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de
Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2004, p. 220. (N. T.)
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
5. • financiamentos e orçamento (dotação orçamental)
• condições físicas
• recursos
• organização
• pessoal
• utilização da biblioteca
• promoção
Todos estes componentes são essenciais no quadro de uma política e de um plano de acção
realistas. Serão tidos em consideração ao longo deste documento. O plano de acção deve ser
constituído por estratégias, tarefas, metas, rotinas de monitorização e de avaliação. A política e o
plano devem constituir um documento activo, sujeito a revisão regular.
1.3. Monitorização e Avaliação
No processo de prossecução das metas da biblioteca escolar, a gestão deve monitorizar de forma
continuada o desempenho nos serviços de modo a assegurar que as estratégias estão a atingir os
objectivos definidos. Estudos estatísticos devem ser executados periodicamente para identificar
tendências. Uma avaliação anual deve cobrir todas as áreas principais do documento de
planeamento para aferir os pontos seguintes:
• se, e como, estão a ser atingidos os objectivos e metas definidos para a biblioteca, o
curriculum e a escola
• se, e como, se está a ir ao encontro das necessidades da comunidade escolar
• se, e como, estão eles capazes de corresponder a novas necessidades
• se estão providos dos recursos adequados
• e se o seu custo é ajustado aos resultados5.
Os indicadores chave de desempenho que a seguir de indicam podem revelar-se instrumentos
úteis para a monitorização e a avaliação da prossecução dos objectivos da biblioteca:
Indicadores relativos à utilização:
• empréstimos por membro da comunidade escolar (especificando por aluno e por
elemento do pessoal)
• total de visitas à biblioteca por membro da comunidade escolar (especificando por aluno
e por elemento do pessoal)
• empréstimos por item (i.e. recursos por volume de itens em circulação)
• empréstimos por hora de abertura (durante os horários lectivos e pós lectivos)
• pedidos de serviço de referência por membro da comunidade escolar (especificando por
aluno e por elemento do pessoal)
• utilização de computadores e de fontes de informação on-line
Indicadores relativos aos recursos:
5
No original: cost effective (N. T.)
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
6. • total de livros existentes por membro da comunidade escolar
• número de terminais/computadores pessoais por membro da comunidade escolar
• número de computadores com acesso on-line por membro da comunidade escolar
Indicadores relativos a recursos humanos:
• ratio de pessoal a tempo inteiro (ou equivalente) por membros da comunidade escolar
• ratio de pessoal a tempo inteiro (ou equivalente) por utilização da biblioteca
Indicadores qualitativos:
• inquéritos sobre a satisfação dos utilizadores
• grupos de interesse (focus groups)
• actividades de assessoria
Indicadores financeiros:
• custo unitário por função, serviço e actividade
• encargos (custos) com o pessoal por função (por ex. empréstimo de livros)
• custo total da biblioteca por membro da comunidade escolar
• custo total da biblioteca quantificado em percentagem do orçamento global da escola
• custo médio, calculado em percentagem do total dos custos da biblioteca
Indicadores comparativos:
• confronto de dados estatísticos com outros serviços de biblioteca relevantes e
comparáveis, de outras escolas de dimensão e características semelhantes
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
7. CAPÍTULO 2. RECURSOS
“As bibliotecas escolares devem possuir meios adequados para assegurar a existência de
pessoal com formação, materiais, tecnologias e equipamentos e ser de utilização gratuita.”
2.1. Financiamentos e orçamento da Biblioteca Escolar
Para assegurar que a biblioteca recebe uma porção adequada dos recursos financeiros da escola,
são importantes os pontos seguintes:
• compreender o processo de gestão orçamental da escola
• estar atento às datas do calendário do ciclo orçamental
• saber quem são os elementos chave do pessoal
• ter a certeza de que as necessidades da biblioteca estão identificadas.
O plano orçamental tem de incluir:
• uma verba para novos recursos (por ex. livros, periódicos e material não livro); uma
verba para materiais de promoção (por ex. posters)
• uma verba para materiais de consumo e administrativos
• uma verba para eventos promocionais
• os custos da utilização de equipamento TIC, software e licenças, se estes não
estiverem já incluídos no orçamento geral da Escola para TIC.
Como regra geral, o orçamento do material da biblioteca escolar deve ser pelo menos de 5% do
valor da despesa por aluno do sistema escolar, excluindo salários, despesas de educação
especial, transportes e fundos para desenvolvimento financeiro6.
Os encargos com o pessoal podem ser incluídos no orçamento da biblioteca, mas, em algumas
escolas, pode ser mais apropriado incluí-los no orçamento global com o Pessoal. É no entanto
importante sublinhar que estimar os custos do pessoal para a biblioteca é uma tarefa em que o
bibliotecário escolar deve estar envolvido. A verba disponível para pessoal está intimamente
relacionada com aspectos importantes tais como quantas horas de abertura consegue gerir a
biblioteca e qual o nível e o leque de serviços que pode oferecer. Projectos especiais e outros
desenvolvimentos como nova estanteria podem exigir rubricas próprias de financiamento.
A aplicação das verbas previstas no orçamento deve ser planificada cuidadosamente para o ano
inteiro e estar relacionada com o quadro de política da biblioteca. Os relatórios anuais devem ser
esclarecedores sobre a utilização do orçamento da biblioteca e explicar se, e como, a verba
despendida na biblioteca foi suficiente para cobrir as suas tarefas e cumprir as metas definidas na
sua política.
O bibliotecário escolar deve ser claro quanto à importância de um orçamento adequado para a
biblioteca, e pode precisar de expor esta posição à gestão do estabelecimento, pois a biblioteca
serve toda a comunidade escolar. Pode valer a pena justificar um aumento do apoio financeiro de
acordo com os tópicos seguintes:
6
No original: capital improvement funds
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
8. • a dimensão da equipa da biblioteca escolar e da sua colecção são os factores que
melhor prenunciam o sucesso académico
• os estudantes com resultados mais elevados em testes padronizados tendem a ser
oriundos de escolas com mais pessoal na biblioteca e mais livros, periódicos, material
audiovisual, independentemente de outros factores, tais como os económicos
2.2. Localização e Espaço
O importante papel educativo da biblioteca escolar deve reflectir-se nas condições, no mobiliário e
no equipamento. É vital que a função e o uso da biblioteca escolar sejam incorporados no
planeamento de novos edifícios escolares e na reorganização dos existentes. Não há uma medida
universal para condições da biblioteca escolar, mas é útil e conveniente ter uma qualquer espécie
de fórmula em que basear as estimativas de planeamento, de forma a que toda a biblioteca
concebida de novo, ou redesenhada, corresponda às necessidades da escola da forma mais
efectiva. As considerações seguintes devem ser incluídas no processo de planeamento:
• localização central, em piso térreo se possível
• acessibilidade e proximidade, ficando perto das zonas de salas de aula
• factores de ruído, com pelo menos algumas partes da biblioteca livres de ruído exterior
• iluminação apropriada e suficiente, quer por janelas quer por fontes artificiais
• temperatura ambiente apropriada (isto é ar condicionado, aquecimento) para garantir
boas condições de trabalho todo o ano e a preservação das colecções
• concepção adequada às necessidades especiais de utilizadores da biblioteca
portadores de deficiências
• dimensão adequada, possibilitando espaço para a colecção de livros, ficção, não-ficção,
diferentes formatos, jornais e revistas, materiais não livro e para os depósitos, zonas de
estudo, áreas de leitura, postos de trabalho com computadores, áreas informais, zonas
de trabalho interno e um balcão de atendimento
• flexibilidade que permita a multiplicidade das actividades e futuras alterações no
curriculum e na tecnologia
Também é de considerar, quando se planeia uma nova biblioteca, a lista seguinte de áreas
diferentes:
• zona de estudo e consulta com espaço para balcão de atendimento, catálogos, postos
on-line, mesas de estudo e pesquisa, obras de referência e colecções básicas
• zona de leitura informal para livros e periódicos que estimulem a literacia, a
aprendizagem ao longo da vida e a leitura por prazer
7
• zona de ensino , com conjuntos de cadeiras para pequenos grupos, grandes grupos e
uma turma inteira em situação de ensino formal, “quadro de sala de aula” com a
tecnologia e o espaço adequados
• zona de produção e de trabalho de grupo/trabalho de projecto para trabalho operativo e
encontros de indivíduos, grupos ou turmas, incluindo recursos para produção
multimédia
• zona administrativa para balcão de empréstimo, trabalho interno, espaço para
tratamento dos materiais multimédia, armazenamento de equipamento audiovisual, e
espaço de depósito materiais.
7
No original: instructional (N. T.)
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
9. 2.3. Mobiliário e Equipamento
O design da biblioteca escolar é fundamental no modo como a biblioteca serve bem a escola. O
aspecto estético contribui para a sensação de bom acolhimento, bem como para o desejo da
comunidade escolar de passar tempo na biblioteca.
Uma biblioteca escolar bem equipada deve apresentar as seguintes características:
• segurança
• boa iluminação
• concepção que permita acomodar mobiliário robusto, durável e funcional,
proporcionando espaços específicos e satisfazendo ao mesmo tempo as necessidades
dos utilizadores e das actividades
• concepção que corresponda às necessidades especiais da população escolar da forma
menos restritiva possível
• concepção que se ajuste às mudanças nos programas de biblioteca, na gestão
curricular da escola, bem como às inovações tecnológicas (áudio, vídeo, electrónica,
multimédia)
• concepção que garanta a utilização adequada, a manutenção e a segurança do
mobiliário, do equipamento e dos recursos e materiais
• estrutura e gestão que proporcione acesso equitativo e oportuno a uma colecção
organizada e diversificada
• estrutura e gestão apelativas esteticamente para o utilizador e que estimulem o lazer e
a aprendizagem, incluindo guias e sinalização claros e atractivos
2.4. Equipamento electrónico e Audiovisual
A biblioteca escolar desempenha uma função importante enquanto portal para a nossa sociedade
actual, cada vez mais baseada na informação. Por esse motivo, deve disponibilizar acesso a
todos os equipamentos necessários: electrónicos, informáticos e audiovisuais. Estes
equipamentos devem incluir:
• postos de trabalho informáticos, com computadores com acesso à Internet
• catálogos acessíveis ao público, adequados às várias idades e aos diferentes níveis de
estudo
• gravadores áudio
• leitores de CDROM
• equipamento de scanner
• equipamento informático adequado especialmente para os deficientes visuais ou com
outras deficiências físicas ou motoras
O mobiliário para o equipamento informático deve ser concebido para crianças e fácil de adaptar
às suas diferentes alturas.
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
10. 2.5. Recursos Materiais
São essenciais um espaço de biblioteca de grande nível e um leque alargado de recursos de
grande qualidade. Por isso, a política de gestão da colecção é vital. Esta política define o
propósito, a dimensão e os conteúdos da colecção bem como o acesso a recursos externos.
2.6. Política de Gestão da Colecção
A biblioteca escolar deve disponibilizar acesso a um amplo leque de recursos que corresponda às
necessidades dos utilizadores, independentemente da sua educação, informação e
desenvolvimento pessoal. É imperativo que as colecções continuam a ser desenvolvidas de forma
continuada, de modo a assegurar aos utilizadores uma escolha permanente de novos materiais.
O pessoal da biblioteca escolar deve cooperar com os administradores e com os professores no
desenvolvimento de uma política comum de gestão da colecção. Uma declaração de política
desse tipo deve estar baseada no curriculum, nas necessidades e nos interesses particulares da
comunidade escolar, e reflectir a diversidade da sociedade fora da escola. Deverão ser integrados
na declaração de política os seguintes elementos:
• Manifesto para as Bibliotecas escolares da IFLA/Unesco – a missão da Biblioteca
Escolar
• Declaração de Liberdade Intelectual
• Liberdade de Informação
• Finalidade da política de gestão da colecção e a sua relação com a escola e o
curriculum
• Objectivos a curto e longo prazo
2.7. Fundos Documentais
Uma colecção razoável de documentos impressos deve incluir 10 livros por aluno. A escola mais
pequena deve dispor pelo menos 2500 títulos relevantes e actualizados, para permitir uma
colecção alargada e equilibrada para todas as idades, níveis de competência e percursos
pessoais. Pelo menos 60 % dos fundos devem corresponder a recursos de não ficção
relacionados com o curriculum.
Além disso, a biblioteca escolar deve adquirir materiais para o lazer, como por exemplo literatura
de grande popularidade, música, jogos de computador, videocassetes, DVD, revistas e posters.
Este tipo de materiais pode ser seleccionado com a colaboração dos alunos para se garantir que
reflecte os seus interesses, gostos e cultura, sem ultrapassar os limites razoáveis dos padrões
éticos.
2.8. Recursos Electrónicos
Os serviços prestados devem incluir o acesso a recursos informativos electrónicos que reflictam
os curricula e, ao mesmo tempo, os interesses e a cultura dos utilizadores. Os recursos
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
11. electrónicos devem incluir o acesso à Internet, bases de dados em texto integral e de referências
especializadas, e ainda produtos de software educativo. Estes podem estar disponíveis em
CDROM e DVD.
É fundamental escolher uma aplicação informática de gestão do catálogo da biblioteca adequado
para classificar e catalogar os recursos, de acordo com os padrões e as normas bibliográficas
nacionais e e internacionais. Isto facilita a sua integração em redes mais amplas. Em muitos
lugares do mundo inteiro as bibliotecas escolares numa comunidade local beneficiam por estarem
ligadas entre si num catálogo comum. Uma tal colaboração pode aumentar a eficiência e a
qualidade do tratamento documental e facilitar a combinação de recursos para o máximo
resultado.
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
12. CAPÍTULO 3. PESSOAL
“O bibliotecário escolar é o elemento do corpo docente profissionalmente habilitado, responsável
pelo planeamento e gestão da biblioteca escolar. É apoiado por uma equipa tão adequada quanto
possível, trabalhando em conjunto com todos os membros da comunidade escolar e em ligação
com a biblioteca pública e outras.”8 9
3.1. A Equipa da Biblioteca
A riqueza e a qualidade dos recursos da biblioteca dependem dos recursos humanos disponíveis
dentro da biblioteca escolar e para lá dela. Por este motivo, é de grande importância dispor de
pessoal com boa formação e alta motivação, incluindo um número suficiente de elementos
adequado à dimensão da escola e às suas necessidades específicas de serviços de biblioteca. O
termo “equipa” significa, neste contexto, bibliotecários qualificados e auxiliares de biblioteca.
Como complemento, pode existir pessoal de apoio, tal como professores, técnicos, pais e outro
tipo de voluntários. Os bibliotecários escolares devem ser formados e qualificados
profissionalmente, com formação adicional em teoria educativa e metodologias de aprendizagem.
Um dos muitos objectivos para a gestão de pessoal em bibliotecas escolares deve ser que todos
os membros da equipa tenham um bom entendimento da política de serviços da biblioteca,
deveres e responsabilidades bem definidos, e condições regulamentadas de forma adequada e
salários competitivos que reflictam o profissionalismo das funções.
Os voluntários não devem trabalhar como substitutos de pessoal remunerado, mas podem
trabalhar como um apoio baseado num contrato que proporcione um enquadramento formal ao
seu envolvimento nas actividades da biblioteca escolar. Pode recorrer-se a consultores a nível
local ou nacional como assessores externos em matérias relativas ao desenvolvimento do serviço
da biblioteca escolar.
3.2. O Papel da Biblioteca Escolar
O papel fundamental do bibliotecário é contribuir para a missão e para os objectivos da escola,
8
Versão para o Brasil do Manifesto.: O bibliotecário escolar é o membro profissionalmente qualificado, responsável pelo
planejamento e gestão da biblioteca escolar. Deve ser apoiado tanto quanto possível por equipe adequada, trabalha em
conjunto com todos os membros da comunidade escolar e deve estar em sintonia com bibliotecas públicas e outros.
Versão para Portugal do Manifesto: (adoptada para a tradução da citada no corpo do texto) explicita a característica de
“membro do corpo docente do bibliotecário escolar, implicando assim o seu estatuto de professor (N. T.)
9
Versão do Manifesto em Castelhano (Espanha): La responsabilidad de la biblioteca recaerà en aquel miembro del equipo
escolar cualificado profesionalmente para hacerse cargo de la planificación y funcionamiento de la biblioteca escolar, con la
ayuda del personal de apoyo necesario. Este profesional trabajarà con todos los miembros de la comunidad escolar y en
contacto con la biblioteca pública y con otros centros.
Na na versão em castelhano das Guidelines, a citação do Manifesto altera-se:
“miembro del equipo cualificado professionalmente para hacerse cargo de...” é substituído por “miembro titulado de la plantilla
com la responsabilidad de planificar..., destacando a importância de formação reconhecida institucionalmente (titulado),
individual de um dos elementos de uma equipa
“y con otros centros” surge substituído por “y con otras bibliotecas”, o que reforça o carácter prioritário atribuído à cooperação
entre bibliotecas, em relação a outras modalidades de cooperação interinsitucional da Biblioteca Escolar (entre Escolas,
por exemplo) (N. T.)
11|26
Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
13. incluindo os processos de avaliação, e para desenvolver e promover os da biblioteca escolar.
O bibliotecário está envolvido na programação para o desenvolvimento curricular, em colaboração
com os gestores da escola, os administradores e os professores. Ele tem o conhecimento e as
competências relacionados com o fornecimento da informação e a resolução de problemas de
informação, bem como a perícia na utilização de todas as fontes, impressas e electrónicas. O seu
conhecimento, as suas competências e a sua perícia vão ao encontro das necessidades de uma
comunidade escolar específica. Para lá disso, ele deve conduzir campanhas de leitura e a
promoção da literatura, dos media e da cultura para crianças.
O apoio da gestão da escola é essencial se se pretende que a biblioteca promova actividades
interdisciplinares. O bibliotecário deve prestar contas directamente ao presidente da Direcção da
Escola, ou Director. É extremamente importante para ele ser aceite como um membro de pleno
direito dos quadros de profissionais [da escola] e poder participar no trabalho de equipa e em
todas as reuniões enquanto responsável máximo do sector da Biblioteca.
O bibliotecário deve criar um ambiente para o lazer e a aprendizagem que seja atractivo,
acolhedor e acessível a todos sem medo nem preconceitos. Todo aquele que trabalhe na
biblioteca escolar deve ter uma boa relação com crianças, jovens e adultos.
3.3. O Papel de Auxiliar da Biblioteca
O auxiliar de biblioteca presta contas ao bibliotecário e apoia-o nas suas funções. Esta posição
requer conhecimentos e competências tecnológicas e de manutenção e apoio geral. O auxiliar
deve ter formação prévia sobre bibliotecas. Caso tal não ocorra, a biblioteca deve fornecer-lhe
essa formação. Alguns dos deveres do cargo incluem funções de rotina, arrumação nas estantes,
empréstimo e circulação, devolução e tratamento documental.
3.4. Cooperação entre Professores e Bibliotecário Escolar
A cooperação entre professores e bibliotecário escolar é essencial para optimizar o potencial dos
serviços da biblioteca.
Professores e bibliotecários trabalham em conjunto para atingir o seguinte:
• desenvolver, instruir e avaliar a aprendizagem dos alunos ao longo do curriculum
• desenvolver e avaliar as competências dos alunos em literacia da informação e em
conhecimento da informação
• desenvolver planificações de actividades lectivas
• preparar e conduzir programas de leitura e eventos culturais
• integrar tecnologias de informação no curriculum
• explicar aos pais a importância da biblioteca escolar
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
14. 3.5. Competências da Equipa da Biblioteca Escolar
A biblioteca escolar é um serviço direccionado a todos os membros da comunidade escolar:
estudantes, professores, gestores, pessoal administrativo e outro, tal como aos pais. Todos estes
grupos exigem uma comunicação especial e capacidades de cooperação. Os principais
utilizadores são os alunos e os professores, mas também devem ser incluídas outras categorias
como gestores, ou administrativos.
As capacidades e competências fundamentais que se espera que a equipa da biblioteca detenha
podem definir-se do seguinte modo:
• capacidade para comunicar de forma positiva e com abertura de ideias com crianças e
adultos
• capacidade para compreender as necessidades dos utilizadores
• capacidade para cooperar com indivíduos e grupos dentro e fora da comunidade
escolar
• conhecimento e entendimento da diversidade cultural
• conhecimento das metodologias de aprendizagem e de teorias pedagógicas e
educativas
• conhecimento de competências de literacia de informação e de como usar a informação
• conhecimento dos matérias que integram a colecção da biblioteca e das formas de lhe
aceder
• conhecimentos de literatura, dos media e da cultura para crianças
• conhecimento e competências nos domínios da gestão e do marketing
• conhecimento e competências na área da tecnologia da informação
3.6. Deveres do Bibliotecário Escolar
Espera-se que o bibliotecário escolar cumpra o seguinte:
• analise os recursos e as necessidades de informação da comunidade escolar
• formule e promova políticas para o desenvolvimento dos serviços
• desenvolva políticas e sistemas de aquisição para os recursos da biblioteca
• catalogue e classifique documentos e recurso em geral
• forme para a utilização da biblioteca
• forme nas competências de literacia da informação e de conhecimento da informação
• apoie alunos e professores na utilização de recursos da biblioteca e de tecnologia da
informação
• dê resposta a pedidos de referência e de informação utilizando os materiais adequados
• promova programas de leitura e eventos culturais
• participe em actividades de planificação relacionadas com a gestão do curriculum
• participe na preparação, promoção e avaliação de actividades de aprendizagem
• promova a avaliação de serviços de biblioteca enquanto componente normal e regular
do sistema de avaliação global da escola
• construa parcerias com organizações externas
• prepare e aplique orçamentos
• conceba planeamento estratégico
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
15. • faça a gestão e a formação da equipa da biblioteca
3.7. Padrões Éticos
O pessoal da biblioteca escolar tem o dever de observar padrões éticos elevados ao lidar com
todos os membros da comunidade escolar. Todos os utilizadores devem ser tratados com
igualdade, independentemente das suas competências ou história pessoal. Os serviços devem
sem adequados de forma a corresponder às necessidades do utilizador individual. Para fortalecer
o papel da biblioteca escolar como um contexto de aprendizagem aberto e seguro, a equipa deve
sublinhar as suas funções enquanto conselheiros, mais do que como instrutores no sentido
tradicional. Tal implica que, em primeiro lugar e acima de tudo, eles devem esforçar-se por
adoptar o ponto de vista do utilizador mais do que deixar-se conduzir pelas suas próprias atitudes
e preconceito ao prestarem serviços na biblioteca.
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
16. CAPÍTULO 4. PROGRAMAS E ACTIVIDADES
“A biblioteca escolar é parte integrante do processo educativo.”
4.1. Programas
No curriculum nacional e nos programas de desenvolvimento educativo a nível nacional, as
bibliotecas escolares devem ser consideradas como meios essenciais para atingir objectivos
ambiciosos relativamente ao seguinte:
• literacia da informação para todos, desenvolvida e adoptada gradualmente ao longo do
sistema educativos
• disponibilidade de recursos de informação para estudantes de todos os níveis
educativos
• ampla difusão da informação da informação e do conhecimento entre todos os grupos
de estudantes para o exercício democrático e dos direitos humanos
Tanto a nível nacional, como a nível local, recomenda-se a existência de programas
concebidos especificamente para as finalidades do desenvolvimento da biblioteca escolar.
Este tipo de programas deve integrar diferentes objectivos e acções relacionadas com o
contexto em que se inserem. Eis alguns exemplos de acções:
• desenvolver e publicar padrões nacionais (e locais) e orientações para as bibliotecas
escolares
• proporcionar bibliotecas modelo que demonstrem “boas práticas”
• estabelecer comissões de bibliotecas escolares a nível nacional e local
• conceber um enquadramento formal para a cooperação entre bibliotecas escolares e
bibliotecas públicas a nível nacional e local
• iniciar e financiar projectos de investigação relacionados com as actividades e o
desenvolvimento da biblioteca escolar
4.2. Cooperação e Partilha de Recursos com Bibliotecas Públicas
Para conseguir melhorar os serviços de biblioteca para crianças e jovens numa dada comunidade,
pode ser uma boa ideia a cooperação para bibliotecas escolares e bibliotecas públicas. Um
protocolo de colaboração, escrito, deve incluir os seguintes pontos:
• medidas comuns para a cooperação
• especificação e definição das áreas de cooperação
• clarificação das implicações económicas e do modo de partilhar os custos
• calendarização do período de tempo para a cooperação
Exemplos de áreas de cooperação:
• partilha de formação de pessoal
• desenvolvimento cooperativo da colecção
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
17. • cooperação na programação
• coordenação de serviços electrónicos e de redes
• cooperação no desenvolvimento de instrumentos de aprendizagem e de formação de
utilizadores
• visitas de estudo de turmas de alunos à biblioteca pública
• promoção da leitura e da literacia em conjunto
• marketing conjunto dos serviços de biblioteca para crianças e jovens
4.3. Actividades no âmbito da escola
A biblioteca escolar deve cobrir um amplo leque de actividades e desempenhar um papel principal
no cumprimento da missão e da visão da escola. Deve ambicionar servir todos os utilizadores
potenciais dentro da comunidade escolar e ir ao encontro de necessidades particulares dos
diferentes grupos-alvo. Os programas e as actividades devem ser elaborados em estreita
colaboração com:
• Director / Presidente do Conselho Directivo
• Chefes de Departamento
• Docentes
• Pessoal Auxiliar
• Alunos
A satisfação do utilizador depende da capacidade da biblioteca escolar para identificar as
necessidades de indivíduos e grupos, e da sua capacidade para desenvolver serviços que
reflectem necessidades em transformação na comunidade escolar.
O(a) Director(a) e a Biblioteca Escolar
Enquanto líder educativo da escola e elemento chave na construção de enquadramento e
ambiente para o desenvolvimento do curriculum, o(a) director(a) deve estar ciente da importância
de um serviço eficaz de biblioteca escolar, e encorajar a sua utilização.
O(a) director(a) deve trabalhar de perto com a biblioteca na elaboração dos planos de
desenvolvimento da escola, especialmente nas áreas da literacia da informação e dos programas
de promoção da leitura. No momento da concretização das planificações, o director deve garantir
uma gestão flexível do tempo e dos recursos para permitir aos docentes e aos alunos o acesso à
biblioteca e aos seus serviços.
O(a) director(a) deve ainda assegurar a cooperação entre a equipa docente e a equipa da
biblioteca. Ele ou ela devem garantir que os bibliotecários escolares sejam envolvidos no ensino,
na gestão curricular, na formação contínua do pessoal, na avaliação do programa e da
aprendizagem dos alunos. Na avaliação global da escola o(a) director(a) deve itegrar a avaliação
da biblioteca (ver Capítulo 1) e destacar o contributo vital que um serviço de biblioteca escolar
sólido presta ao cumprimento de padrões educativos.
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
18. Os(as) Chefes de Departamento e a Biblioteca Escolar
Sendo o principal elemento encarregado das actividades profissionais de cada Departamento
deve cooperar com a biblioteca de forma a assegurar que ela contém recursos de informação e
serviços que cobrem as necessidades específicas das áreas disciplinares do Departamento. Tal
como o (ao) Director(a), o(a) Chefe de Departamento deve envolver a biblioteca no
desenvolvimento da planificação e dar atenção à biblioteca como uma parte essencial do contexto
de aprendizagem e como um centro de recursos educativos.
Os Docentes e a Biblioteca
A cooperação entre professor e bibliotecário já foi abordada na Secção 3.4. Vale a pena sublinhar
alguns aspectos complementares neste ponto.
A filosofia pedagógica dos professores constitui a base ideológica da sua escolha de métodos de
ensino. Alguns dos métodos que assentam numa perspectiva tradicional do professor e do manual
escolar enquanto recursos mais importantes não favorecem o papel da biblioteca escolar nos
processos de aprendizagem. Se esta perspectiva estiver associada a um forte desejo de manter a
porta da sala de aula fechada e de exercer um estrito controle sobre as actividades de
aprendizagem dos alunos, a biblioteca pode mesmo ser banida da mente do professor enquanto
suporte importante de informação. Mesmo se muitos dos docentes apoiam uma tal “ideologia
educativa bancária”, e por isso encaram os alunos como armazéns passivos a ser preenchidos
pela transferência do seu conhecimento seleccionado, mesmo assim ainda é importante que a
biblioteca encontre o seu papel como serviço de apoio relacionado com o curriculum. Uma
estratégia útil para estabelecer uma parceria na aprendizagem com as linhas da ideologia acima
descrita poderá ser promover serviços da biblioteca especialmente para os professores. Esta
promoção deve destacar:
• a capacidade para fornecer recursos para os professores que alargue o seu
conhecimento sobre as matérias ou melhore os suas metodologias de ensino
• a capacidade de fornecer recursos para estratégias diferentes de avaliação e de
classificação
• a capacidade de ser um parceiro activo na planificação de tarefas a cumprir na sala de
aula
• a capacidade para ajudar os professores a lidar com situações heterogéneas nas aulas
organizando serviços especializados para aqueles que precisam de mais apoio e o para
os que precisam de mais estímulo
• a biblioteca como um portal para a aldeia global através dos empréstimos
interbibliotecas e da rede electrónica
Os docentes que têm uma ideologia educativa mais progressista e aberta costumam ser
utilizadores mais entusiastas da biblioteca. Para lá de todas as funções e possibilidades
mencionadas acima, podem ainda integrar a biblioteca como um espaço de ensino, e fazendo isto,
afastar-se dos métodos de ensino tradicionais. Para tornar os alunos activos no processo de
aprendizagem e desenvolver as suas competências de aprendizagem autónoma, os professores
podem cooperar com a biblioteca em áreas tais como:
• literacia da informação desenvolvendo nos alunos a curiosidade e educando-os para
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
19. serem utilizadores de informação críticos e criativos
• trabalho de projecto e estudos sobre temas
• real motivação para a leitura com alunos de todos os níveis, individualmente ou em
grupo
Os(as) alunos(as) e a Biblioteca
Os alunos são o principal público-alvo da biblioteca escolar. A cooperação com outros membros
da comunidade escolar é importante apenas porque é no interesse dos alunos. Os alunos podem
usar a biblioteca para muitos e diferentes propósitos. Deve ser experimentada como um contexto
de aprendizagem aberto, gratuito, livre e não ameaçador, onde podem desenvolver trabalhos de
todos os tipos, individualmente ou em grupo. As actividades possíveis para os alunos na biblioteca
deverão incluir:
• trabalhos para casa (TPC) tradicionais
• projectos e tarefas de resolução de problemas
• produção de portfolios e de materiais a apresentar ao professor e aos colegas da turma
Utilização da Internet
Os novos recursos electrónicos são um desafio especial para todos os utilizadores de bibliotecas.
Usá-los pode ser muito confuso. O bibliotecário pode oferecer apoio para mostrar que estes
recursos são apenas ferramentas para o processo de ensino e de aprendizagem, são meios para
um fim e não um fim em si mesmos. Os utilizadores de biblioteca ficam muito frustrados quando
procuram informação e pensam que, se puderem aceder à Internet, os seus problemas de
informação se resolvem. O que acontece geralmente é o contrário. O bibliotecário pode ajudar os
utilizadores com a Internet e pode também ajudar a minimizar a frustração que resulta das
pesquisas. O que é importante aqui é seleccionar informação relevante e de qualidade na Internet
no mais curto espaço de tempo possível. Os próprios alunos devem desenvolver a capacidade de
localizar, sintetizar, e integrar informação e novos conhecimentos de todas as matérias na
colecção de recursos. Iniciar e aplicar programas de desenvolvimento das competências de
literacia da informação é, assim uma das tarefas mais importantes da biblioteca (para mais
considerações vide supra o ponto Os docentes e a Biblioteca).
A Função Cultural da Biblioteca Escolar
A biblioteca pode ser usada como um ambiente estético, cultural e estimulante que apresenta uma
variedade de revistas, romances, publicações e recursos audiovisuais. Podem organizar-se
eventos especiais na biblioteca tais como exposições, visitas de autores e dias internacionais da
literacia. Se houver espaço suficiente, os alunos podem produzir actuações inspiradas na
literatura para pais e para outros alunos, e o bibliotecário pode organizar leituras em voz alta e
actividades de conto de histórias para os mais novos. O bibliotecário deve ainda estimular o
interesse pela leitura e organizar programas de promoção da leitura que desenvolvam o gosto
pela literatura. As actividades que se propõem encorajar a leitura envolvem aspectos culturais,
bem como de aprendizagem. Existe uma ligação directa entre o nível de leitura e os resultados da
aprendizagem. Os bibliotecários devem ser sempre pragmáticos e flexíveis na sua abordagem ao
fornecerem materiais para leitura aos utilizadores e ao apoiarem as preferências individuais dos
leitores, reconhecendo os seus direitos individuais. Ao lerem obras de ficção e de não ficção que
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
20. correspondam às suas necessidades e ao seu nível, os alunos podem ser estimulados no seu
processo de socialização e no desenvolvimento da sua identidade.
Cooperação com os Pais
A tradição de envolvimento dos pais e encarregados de educação nas actividades escolares varia
consoante os países. A biblioteca pode oferecer uma oportunidade para o envolvimento dos pais
na escola. Como voluntários, eles podem auxiliar em tarefas práticas e de apoio ao pessoal da
biblioteca. Podem ainda participar em grupos de leitura ou comunidades de leitores10 com os seus
filhos e educandos e assim contribuir, de uma forma pedagógica, para o sucesso das actividades
de leitura. Uma outra forma de envolver os pais é criar um grupo de Amigos da Biblioteca. Este
tipo de grupo pode procurar novos financiamentos para as actividades da biblioteca e ajudar a
biblioteca a organizar eventos culturais especiais que requerem mais recursos que os disponíveis.
10
No original: literature discussion groups (N. T.)
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21. CAPÍTULO 5. PROMOÇÃO DA BIBLIOTECA E APRENDIZAGEM
5.1. Promoção
Os serviços e condições proporcionados pela biblioteca escolar devem ser promovidos de forma
activa de modo a que os públicos-alvo tenham sempre consciência do seu papel essencial como
parceiro na aprendizagem e como portal para todo o tipo de recursos de informação. Os públicos-
alvo já foram referidos em diversas ocasiões nos capítulos anteriores. São o director e os outros
membros dos órgãos de gestão da escola, os chefes de departamento, os docentes, os alunos, os
tutores, os encarregados de educação e os pais. É importante adequar o tipo de promoção à
natureza da escola e aos diferentes públicos-alvo.
5.2. Política de Marketing
A biblioteca escolar deve dispor de uma política escrita de marketing e de promoção,
especificando objectivos e estratégias. Deve ser trabalhada em cooperação com a gestão da
escola e com o pessoal docente.
O documento de política deve incluir:
• objectivos e estratégias
• plano de actividades assegurando que se os objectivos são atingidos
• métodos de avaliação
As actividades necessárias variarão conforme as metas e as circunstâncias locais. Alguns
aspectos essenciais estão apresentados na lista seguinte, a título de ilustração:
• iniciar e gerir os websites da biblioteca escolar que promovam serviços e tenham
ligações para e de websites e portais afins
• organizar mostras e exposições
• escrever publicações que contenham informação sobre as horas de abertura, os
serviços e as colecções
• preparar e distribuir listagens de recursos e brochuras relacionados com o curriculum, e
também para tópicos que transformação
• dar informação sobre a biblioteca e os encontros para novos alunos e os seus pais
• organizar grupos de “Amigos da Biblioteca” para pais e outros
• organizar feiras do livro e campanhas de leitura e de literacia
• produzir sinalização eficaz no interior e no exterior
• iniciar contactos e ligações com outras organizações da área (por ex. bibliotecas
públicas, serviços de museus e associações de História Local)
O plano de actividades deve ser avaliado, alterado e revisto anualmente e todo o documento de
política deve ser discutido integralmente pelo menos uma vez em cada dois anos.
5.3. Formação de Utilizadores
Os cursos e programas dedicados à biblioteca que se propõem ensinar professores e alunos a
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
22. usar a biblioteca são talvez o instrumento de marketing mais eficaz. Por esta razão, é
extremamente importante que estes cursos sejam bem concebidos e tenham dimensão e
equilíbrio. Dado que estes programas desempenham um papel chave na biblioteca, seria
igualmente apropriado considerá-los no Capítulo 4. A vertente de marketing de todos os tipos de
formação de utilizadores é, porém, tão essencial que pode até ser mais adequado tratar este
aspecto neste capítulo.
Os cursos especialmente elaborados para professores devem dar-lhes instruções claras sobre o
papel da biblioteca no ensino e na aprendizagem e sobre o apoio disponível por parte da equipa
da biblioteca. Estes cursos devem sublinhar sobretudo a formação prática em pesquisa de
informação relacionada com as matérias e disciplinas ensinadas pelos professores. Através das
suas próprias experiências ao procurara recursos relevantes, os professores tendem a
desenvolver uma compreensão mais profunda de como é que a biblioteca pode complementar o
trabalho em sala de aula e ser integrada nos temas curriculares.
Tal como outros programas de aprendizagem na escola, os vários componentes dos cursos dos
alunos devem ser apresentados em sequências lógicas para promover a progressão e a
continuidade da aprendizagem dos alunos. Isto significa que competências e recursos devem ser
introduzidos progressivamente ao longo dos graus e níveis. O bibliotecário escolar deve ser o
principal responsável pelos programas de formação de utilizadores, mas também deve cooperar
com os professores de modo a articular os seus diferentes componentes com o curriculum de
forma tão estreita quanto possível. O professor deve estar sempre presente enquanto os alunos
estão a participar nos seus programas de formação sobre a biblioteca e participar como um
conselheiro na cooperação com o bibliotecário.
Na formação de utilizadores, há três áreas principais de ensino a considerar:
• conhecimento sobre a biblioteca, qual é a sua finalidade, que tipo de serviços oferece, como
está organizada e que tipo de recursos contém
• destrezas na pesquisa de informação e motivação para utilizar da informação, recorrendo à
biblioteca em projectos de aprendizagem formais e informais
5.4. Modelo para um Programa de Competências de Estudo e Literacia da Informação
Filosofia
Os alunos que dominam a literacia da informação devem ser capazes de aprender de forma
autónoma. Devem ter consciência das suas necessidades de informação e participar activamente
no mundo das ideias. Devem demonstrar confiança nas suas competências para resolver
problemas e saber qual é a informação relevante. Devem ser capazes de lidar com ferramentas
tecnológicas para aceder à informação e para comunicar. Deve, ser capazes de agir
confortavelmente em situações em que existam respostas múltiplas, assim como naquelas em
que não há resposta. Os alunos que detêm competências em literacia da informação deve, ser
flexíveis, capazes de adaptar à mudança e de funcionar quer individualmente quer em grupo.
As directrizes sobre literacia da informação asseguram a todos os alunos um processo de
aprendizagem que se pode transferir ao longo dos conteúdos programáticos e também do
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
23. contexto académico para a vida real. Estas orientações especificam o seguinte:
• o aluno deve construir significado a partir da informação
• o aluno deve criar produtos de qualidade
• o aluno deve estudar de forma autónoma
• o aluno deve participar de forma efectiva como membro de um grupo de trabalho
• o aluno deve usar a informação e as tecnologias da informação de modo responsável e
ético
As competências de aprendizagem que podem contribuir para dar vida a esta “filosofia”são:
• competências de aprendizagem autónoma, centradas em cada um
• competências de cooperação
• competências de planeamento
• competências de localização e recolha
• competências de selecção e valorização
• competências de organização e registo
• competências de comunicação e realização
• competências de avaliação
Competências de aprendizagem autónoma, centradas em cada um
Estas competências são fundamentais para o desenvolvimento de pessoas que aprendem ao
longo da vida. Os que aprendem de forma autónoma devem ser capazes de estabelecer com
clareza objectivos de informação e gerir a progressão até os atingir.
Devem ser capazes de usar as fontes dos média para informação e para as suas necessidades
pessoais, procurar respostas a perguntas, considerar perspectivas alternativas e avaliar diferentes
pontos de vista. Devem ser capazes de pedir ajuda e reconhecer a organização e a estrutura da
biblioteca. O bibliotecário desempenha um papel enquanto parceiro de aprendizagem,
aconselhando, não ensinando, os alunos nas suas actividades de aprendizagem.
Competências de cooperação
A biblioteca escolar é um local onde as diferenças individuais se entrelaçam com a diversidade de
recursos e de tecnologias. Quando os alunos trabalham em grupo, aprendem a defender opiniões
e a criticar opiniões de forma construtiva. Contactam com ideias diversificadas e mostram respeito
pelas histórias pessoais dos outros e pelas suas maneiras próprias de aprender. Além disso,
ajudam a criar projectos que reflectem diferenças entre indivíduos e contribuem para sintetizar
tarefas individuais num produto final. O bibliotecário pode actuar como orientador do grupo e
apoiá-los tanto quanto for necessário quando usam a biblioteca como um recurso em actividade
de resolução de problemas.
Competências de planeamento
As competências de planeamento são um pré-requisito essencial para qualquer tarefa de
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
24. investigação, estudo, projecto, ensaio ou tema. Nas fases iniciais de um processo de
aprendizagem, actividades como branstorming, levantamento de perguntas adequadas e
identificação de palavras-chave exigem criatividade tanto quanto prática regular. Um aluno com
competências de planeamento deve conseguir desenvolver objectivos, exprimir os problemas a
ser solucionados e elaborar métodos de trabalho para utilizar com esse fim. O bibliotecário deve
estar envolvido no processo de planeamento para alargar na medida dos desejos dos alunos.
Espera-se que o bibliotecário os aconselhe sobre o uso de recursos disponíveis e quanto à
viabilidade de qualquer tipo de tarefa desde o primeiro momento do processo de trabalho.
Competências de localização e recolha
Localizar e recolher são competências fundamentais que os alunos devem adquirir para serem
capazes de procurar informação na biblioteca de forma autónoma. Estas competências incluem o
entendimento da ordem alfabética e numérica, o uso de diferentes tipos de instrumentos para
pesquisa em bases de dados electrónicas e na Internet. É preciso reforçar estas capacidades de
localização. Precisam ser relacionadas com o conjunto do curriculum e desenvolvidas
progressivamente dentro do contexto de cada disciplina. Os exercícios com estas competências
devem implicar o uso de índices, uma ampla variedade de fontes de referência e a gama completa
da tecnologia de informação. Um aluno capaz que domine estas competências consegue integrá-
las quando trabalha com diferentes métodos para gerar informação tais como inquéritos,
entrevistas, experimentação, observação e estudo de fontes. O bibliotecário deve conceber cursos
sobre localização e recolha que tenham sido adaptados para corresponder às necessidades de
indivíduos e grupos. A concepção deve ser executada em cooperação com os professores. Sob
muitos aspectos, formar nestas competências representa a parte principal da formação de
utilizadores na biblioteca.
Competências de selecção e valorização
Os alunos precisam de desenvolver competências de pensamento crítico e avaliação. Juntamente
com as competências acima referidas, estas capacidades são vitais para se conseguirem
resultados óptimos da utilização da biblioteca..
Os programas elaborados para promover tais competências devem incluir exercícios como os
seguintes:
• definição de perguntas apropriadas
• identificação de recursos potenciais
• utilização de estratégias diversificadas
• estabelecimento de calendarização razoável
• tomada de decisões éticas
O bibliotecário deve dedicar-se em especial à orientação dos alunos para encontrarem informação
relevante, actualizada e válida e nas formas de detecção de qualquer preconceito ou imprecisão.
É preciso consultar um vasto leque de recursos, compará-los e apreciá-los para garantir que as
hipóteses e as conclusões se formulam assentes numa base de conhecimentos o mais alargada
possível. Os estudantes competentes devem ser capazes de identificar critérios de autoridade,
exaustividade, formato e relevância, ponto de vista, fiabilidade e cronologia ou actualidade.
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino
25. Competências de organização e registo
As concepções tradicionais sobre a função da biblioteca limitaram-se com frequência à recolha e à
selecção de informação. A organização subsequente e o uso desta informação não têm sido
apresentadas da mesma forma. No entanto, numa biblioteca escolar, esta parte do processo é tão
importante como o ponto de partida. O bibliotecário deve ainda suportar os alunos no
desenvolvimento destas competências quando estão a trabalhar com projectos e tarefas das
diferentes disciplinas. Por esse motivo, o bibliotecário deve ser um perito nas convenções
estruturantes dum relatório de projecto, e deve aconselhar os alunos sobre o modo de escrever
títulos, cabeçalhos, capítulos e referências bibliográficas. Além disto, competências tais como a de
elaboração de sumários e resumos e citações, e de redacção de bibliografias completas e
rigorosas devam ser desenvolvidas na biblioteca e apoiadas pelo bibliotecário. Os alunos com
competências devem conseguir tomar notas, armazenar informação e torná-la pronta para ser
usada.
Competências de comunicação e realização
A interpretação da informação e a utilização desta quando se trabalha em projectos e tarefas das
diferentes disciplinas são duas das mais difíceis competências de aprendizagem. Através destas
competências, os alunos mostram como, e se, têm ou não uma verdadeira compreensão da
informação que estão a fornecer. Transformar a informação recolhida no conhecimento de uma
pessoa em concreto é com efeito uma actividade desafiadora. O aluno competente deve ser
capaz de processar informação desta forma:
• integrar informação de fontes diversificadas
• fazer inferências
• retirar conclusões
• construir significado
• estabelecer conexões com conhecimento anterior
Pala além disto, o aluno competente deve conseguir fazer o seguinte:
• comunicar com clareza
• reflectir objectivos e critérios definidos
• demonstrar efectivas competências de apresentação
O papel do bibliotecário aqui é o de aconselhar e formar alunos nestas actividades e proporcionar
um contexto de aprendizagem na biblioteca que cá de encontro às necessidade de apoio dos
estudantes
Competências de avaliação
A fase final do projecto de aprendizagem consiste no processo de avaliação e no resultado final. É
essencial que os alunos sejam capazes de produzir pensamento crítico sobre o seu esforço e
sobre o que realizaram. Assim, o aluno com competências deve ser capaz de cumprir o seguinte:
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26. • relacionar o produto final com o plano original e determinar se o produto atingiu o seu
objectivo
• determinar as forças e as fraquezas do projecto de aprendizagem
• reflectir sobre o melhoramentos e implicações em futuras tarefas
O bibliotecário deve participar no processo de avaliação em conjunto com os professores por duas
razões. Uma é ser informado sobre o modo como a biblioteca actuou para corresponder às
necessidades dos alunos. A segunda razão é ser capaz de funcionar como um parceiro activo da
aprendizagem que pode contribuir para que se entenda com mais clareza a relação existente
entre o processo de aprendizagem e o produto final.
Muitos países, autoridades locais e bibliotecas escolares têm desenvolvido planos de sucesso
para formação de utilizadores. Alguns deles estão disponíveis na Internet.
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27. REFERÊNCIAS
Uma bibliografia seleccionada de fontes de informação.
American Association of School Librarians, Information power: guidelines for school library media programs.
ACET, 1988.
Australian School Library Association at www.asla.org.au/policy.htm
Declarações de Política sobre:
- Literacia da Informação
- Literacia Informática
- Recursos baseados na aprendizagem e no curriculum
- Alimentação da Colecção
- Qualificações do Professor Bibliotecário
- Financiamentos do Centro de Recursos / Biblioteca escolar
- Carta de direitos da Biblioteca Escolar
Canadian School Library Association, A Position Statement on Effective School Library Programs in Canada.
www.cla.ca/divisions/csla/pub_3.htm
Convention of Scottish Local Authorities, Standards for school library services in Scotland. COSLA, 1999.
ISBN 1872794467
Hannesdóttir, Sigrún Klara (ed), School librarians: Guidelines for Competency Requirements. IFLA, 1995.
ISBN 9070916576
Haycock, Ken & Blanche Woolls. School librarianship: International perspectives & issues. Hi Willow
Research & Publishing/ IASL, 1997. ISBN 1 89086 122 7
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www.libraryassociation.ie/policy/schools.htm
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As Associações de Bibliotecas e de Bibliotecários nacionais são boas fontes de informação adicional.
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Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em português (Portugal), 2006, trad. Maria José Vitorino