O documento apresenta uma seleção de poemas relacionados ao tema "Mar - Leituras em mar alto". Os poemas descrevem as belezas e mistérios do mar, como a delicadeza das rosas contra a impetuosidade das ondas, as criaturas que habitam o fundo do mar e a saudade sentida à beira-mar. Muitos poemas celebram a ligação profunda entre o homem e o mar.
Este documento contém vários poemas e histórias curtas sobre o mar. As obras descrevem a beleza e os mistérios do mar, mas também os perigos que ele representa e como o mar afetou a história e cultura de Portugal.
A coleção de frases descreve as ondas do mar como símbolo de recomeço, perseverança e força para seguir em frente, apesar dos obstáculos. As ondas também representam a passagem do tempo e as mudanças nas gerações, assim como a calma e inspiração que o mar proporciona.
O documento contém vários poemas curtos que expressam temas como saudade, esperança, reflexão e adeus. Os poemas usam imagens da natureza e sentimentos para transmitir mensagens sutis.
2014 09-07 - ler e aprender gn sec - mar - sofia pedrosaO Ciclista
1. Uma menina chamada Sofia sai de casa à noite para contemplar o céu estrelado e acaba adormecendo na praia, onde sonha com o Mar e com os golfinhos.
2. No sonho, o Mar leva Sofia em uma viagem pelos oceanos para conhecer diversas criaturas marinhas.
3. Ao acordar, Sofia não sabe se o que viveu foi real ou sonho, mas fica determinada a tornar seu sonho de ser bióloga marinha uma realidade.
Este documento fornece as letras e informações de duas coletâneas musicais da UNICEF. A primeira coletânea contém 8 músicas enquanto a segunda contém 10 músicas. Cada música inclui o título, compositor(es) e a letra completa. O documento fornece detalhes completos sobre as músicas e artistas envolvidos nas coletâneas.
Dedico a minha Irmãn.
Alvani M. de M. Lima
27.07.1960
12.04.2018
Você sempre ficará
em meu coração,
pois apenas partistes
como uma linda borboleta
para morar em outro casulo
onde reinarás como Rainha,
este ninguêm te tomará,
É seu, junto com Deus!
Este documento apresenta poemas de vários poetas paranaenses. Os poemas abordam temas como amor, saudade, natureza e esperança. Muitos expressam sentimentos de nostalgia e falta do ser amado.
Este documento contém vários poemas portugueses relacionados ao mar. Os poemas descrevem a relação emocional de Portugal com o mar através das lágrimas e sacrifícios, a beleza e perigos do mar, assim como preocupações ambientais sobre a poluição dos oceanos.
Este documento contém vários poemas e histórias curtas sobre o mar. As obras descrevem a beleza e os mistérios do mar, mas também os perigos que ele representa e como o mar afetou a história e cultura de Portugal.
A coleção de frases descreve as ondas do mar como símbolo de recomeço, perseverança e força para seguir em frente, apesar dos obstáculos. As ondas também representam a passagem do tempo e as mudanças nas gerações, assim como a calma e inspiração que o mar proporciona.
O documento contém vários poemas curtos que expressam temas como saudade, esperança, reflexão e adeus. Os poemas usam imagens da natureza e sentimentos para transmitir mensagens sutis.
2014 09-07 - ler e aprender gn sec - mar - sofia pedrosaO Ciclista
1. Uma menina chamada Sofia sai de casa à noite para contemplar o céu estrelado e acaba adormecendo na praia, onde sonha com o Mar e com os golfinhos.
2. No sonho, o Mar leva Sofia em uma viagem pelos oceanos para conhecer diversas criaturas marinhas.
3. Ao acordar, Sofia não sabe se o que viveu foi real ou sonho, mas fica determinada a tornar seu sonho de ser bióloga marinha uma realidade.
Este documento fornece as letras e informações de duas coletâneas musicais da UNICEF. A primeira coletânea contém 8 músicas enquanto a segunda contém 10 músicas. Cada música inclui o título, compositor(es) e a letra completa. O documento fornece detalhes completos sobre as músicas e artistas envolvidos nas coletâneas.
Dedico a minha Irmãn.
Alvani M. de M. Lima
27.07.1960
12.04.2018
Você sempre ficará
em meu coração,
pois apenas partistes
como uma linda borboleta
para morar em outro casulo
onde reinarás como Rainha,
este ninguêm te tomará,
É seu, junto com Deus!
Este documento apresenta poemas de vários poetas paranaenses. Os poemas abordam temas como amor, saudade, natureza e esperança. Muitos expressam sentimentos de nostalgia e falta do ser amado.
Este documento contém vários poemas portugueses relacionados ao mar. Os poemas descrevem a relação emocional de Portugal com o mar através das lágrimas e sacrifícios, a beleza e perigos do mar, assim como preocupações ambientais sobre a poluição dos oceanos.
Este documento apresenta poemas de autores lusófonos de diferentes países. Inclui poemas de Camões, Bocage e Miguel Torga de Portugal, Mutimati e Ribeiro Couto de Moçambique, Manuel Bandeira e Odylo Costa Filho do Brasil, Jorge Barbosa e Aguinaldo Fonseca de Cabo Verde, António Baticã Ferreira da Guiné, Fernando Sylvan de Timor e D. Dinis e Luís de Camões de Portugal. Os poemas abordam temas como a natureza, a liberdade e as tradi
1. O documento é a capa e introdução de um livro de poemas intitulado "Embrulho de Letras" escrito por Carlos Freitas de Sena e publicado em 2011.
2. O livro é dedicado à memória do pai do autor, Carlos Augusto Garcez de Sena.
3. Há também homenagens a familiares do autor.
O documento apresenta o sumário de um livro de poemas intitulado "Embrulho de Letras" de autoria de Carlos Freitas de Sena, publicado em 2011 em Guanambi-Ba. O livro contém 41 poemas de temáticas variadas como amor, solidão, sonhos e reflexões sobre a vida e a condição humana.
O documento é uma coleção de poemas sobre o tema da lua. Os poemas exploram diferentes aspectos como uma sereia, lembranças de um amor perdido, e uma criança mágica da lua. O documento também inclui poemas sobre o mar interior e seguir uma luz interior para encontrar o caminho.
O documento contém vários poemas curtos sobre o mar, descrevendo suas qualidades como pacífico, violento, amigo, inspirador e fonte de vida. Os poemas celebram a beleza do mar, da areia, das ondas, dos animais marinhos e do som relaxante das ondas.
Sentimentos em letras coletânea de expressões sinceras através da arte literáriaMauricio Gonçalves
Este documento é uma coletânea de expressões literárias de amigos sobre diferentes temas como serviço, louvor, justiça, vida e família. Reúne poemas, reflexões e cartas que expressam sentimentos sinceros através da arte literária.
Este documento apresenta vários poemas sobre temas relacionados à natureza e à poesia. A maioria dos poemas descreve cenas da chuva, rios, mar e outros elementos naturais. Os poemas foram escritos por autores portugueses como Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen. O documento parece fazer parte de uma semana dedicada à poesia em uma escola portuguesa.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses sobre o tema do mar. Muitos poemas descrevem a beleza e a força do mar, assim como a nostalgia e a saudade que o mar evoca. Outros poemas refletem sobre a importância histórica do mar para Portugal e sobre as lágrimas derramadas por aqueles que atravessaram o mar.
Os poemas descrevem cenas junto ao mar, retratando sua beleza e poder através de imagens como ondas quebrando e barcos de pesca. As vozes poéticas expressam sentimentos como nostalgia, admiração e intimidade com o mar.
Este documento contém vários poemas curtos que exploram temas como memórias, perda, amizade, natureza e introspeção. Os poemas usam imagens e descrições para evocar sentimentos de solidão, nostalgia, reflexão e busca por significado.
Poemas de Maria do Carmo Marino SchneiderRenata Bomfim
Este documento contém vários poemas da autora brasileira Cecília Meireles abordando temas como a jornada interior, a solidão, a natureza, o amor e a busca espiritual. Os poemas exploram esses temas de forma lírica e introspectiva através de imagens e reflexões.
Os alunos do 10o ano recriaram o poema "Urgentemente" de Eugénio de Andrade, removendo algumas palavras. Eles também criaram um poema coletivo usando a técnica de "Cadáver Exquisito", escrevendo frases sem saber a pergunta. Por fim, em pares, fizeram um poema na estrutura anafórica do original.
O poema conta a história de uma tripulação que ficou à deriva no mar por mais de um ano. Após esgotarem os suprimentos, eles avistam terra e as filhas do capitão, com uma prometendo casamento. No entanto, o marinheiro só quer a posse do navio Catrineta para continuar sua jornada.
O poema descreve com nostalgia os dias de infância do autor, quando era livre para brincar na natureza. Ele se lembra com saudade das tardes passadas sob as bananeiras e laranjais, colhendo frutas, brincando perto do mar e rezando antes de dormir com o céu estrelado. O autor expressa o quanto sente falta da inocência e alegria daqueles tempos.
Os alunos do 10o ano recriaram o poema "Urgentemente" de Eugénio de Andrade, removendo algumas palavras. Eles também criaram vários poemas em pares continuando a estrutura anafórica do poema original. Finalmente, eles escreveram acrósticos.
Este documento é uma apresentação de uma coletânea de letras musicais de poetas brasileiros. Contém agradecimentos, biografias curtas dos autores e algumas de suas letras. A coletânea foi organizada por Branca Tirollo para promover a obra de compositores associados ao Clube Caiubi de Compositores.
Memento Mori V Noite De Poesia Arádia RaymonMemento Mori
O documento apresenta uma biografia da poeta Arádia Raymon e resumos de seus livros publicados. Também contém dois poemas da autora sobre o elemento fogo e sobre a destruição da vegetação nativa do cerrado pelo desmatamento.
Este documento contém letras de músicas brasileiras de diversos estilos como samba, baião, chorinho, entre outros. As letras abordam temas como a natureza, a saudade, o amor, a religiosidade e aspectos culturais do país.
O documento apresenta uma lista de músicas e seus respectivos artistas ou títulos. Contém 49 itens na lista "Cardápio 1" e as letras de três músicas: "Aba Pai", "Acreditar e Continuar" e "Afonso Ribeiro".
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
Este documento apresenta vários poemas e excertos literários relacionados com o mar. A maioria celebra a beleza, poder e importância do mar para a identidade portuguesa, descrevendo imagens como ondas, barcos, pescadores e a relação emocional com o oceano. Alguns textos refletem sobre temas como a metamorfose e mistérios do mar, enquanto outros evocam sentimentos como saudade e esperança. No geral, o documento procura inspirar a apreciação da literatura e história marítima portug
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 e falecido em 2005. Foi retratado em várias obras de arte, incluindo pinturas e desenhos. Sua poesia explorava temas como o amor, a natureza, a passagem do tempo e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de autores lusófonos de diferentes países. Inclui poemas de Camões, Bocage e Miguel Torga de Portugal, Mutimati e Ribeiro Couto de Moçambique, Manuel Bandeira e Odylo Costa Filho do Brasil, Jorge Barbosa e Aguinaldo Fonseca de Cabo Verde, António Baticã Ferreira da Guiné, Fernando Sylvan de Timor e D. Dinis e Luís de Camões de Portugal. Os poemas abordam temas como a natureza, a liberdade e as tradi
1. O documento é a capa e introdução de um livro de poemas intitulado "Embrulho de Letras" escrito por Carlos Freitas de Sena e publicado em 2011.
2. O livro é dedicado à memória do pai do autor, Carlos Augusto Garcez de Sena.
3. Há também homenagens a familiares do autor.
O documento apresenta o sumário de um livro de poemas intitulado "Embrulho de Letras" de autoria de Carlos Freitas de Sena, publicado em 2011 em Guanambi-Ba. O livro contém 41 poemas de temáticas variadas como amor, solidão, sonhos e reflexões sobre a vida e a condição humana.
O documento é uma coleção de poemas sobre o tema da lua. Os poemas exploram diferentes aspectos como uma sereia, lembranças de um amor perdido, e uma criança mágica da lua. O documento também inclui poemas sobre o mar interior e seguir uma luz interior para encontrar o caminho.
O documento contém vários poemas curtos sobre o mar, descrevendo suas qualidades como pacífico, violento, amigo, inspirador e fonte de vida. Os poemas celebram a beleza do mar, da areia, das ondas, dos animais marinhos e do som relaxante das ondas.
Sentimentos em letras coletânea de expressões sinceras através da arte literáriaMauricio Gonçalves
Este documento é uma coletânea de expressões literárias de amigos sobre diferentes temas como serviço, louvor, justiça, vida e família. Reúne poemas, reflexões e cartas que expressam sentimentos sinceros através da arte literária.
Este documento apresenta vários poemas sobre temas relacionados à natureza e à poesia. A maioria dos poemas descreve cenas da chuva, rios, mar e outros elementos naturais. Os poemas foram escritos por autores portugueses como Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen. O documento parece fazer parte de uma semana dedicada à poesia em uma escola portuguesa.
Este documento apresenta poemas de vários autores portugueses sobre o tema do mar. Muitos poemas descrevem a beleza e a força do mar, assim como a nostalgia e a saudade que o mar evoca. Outros poemas refletem sobre a importância histórica do mar para Portugal e sobre as lágrimas derramadas por aqueles que atravessaram o mar.
Os poemas descrevem cenas junto ao mar, retratando sua beleza e poder através de imagens como ondas quebrando e barcos de pesca. As vozes poéticas expressam sentimentos como nostalgia, admiração e intimidade com o mar.
Este documento contém vários poemas curtos que exploram temas como memórias, perda, amizade, natureza e introspeção. Os poemas usam imagens e descrições para evocar sentimentos de solidão, nostalgia, reflexão e busca por significado.
Poemas de Maria do Carmo Marino SchneiderRenata Bomfim
Este documento contém vários poemas da autora brasileira Cecília Meireles abordando temas como a jornada interior, a solidão, a natureza, o amor e a busca espiritual. Os poemas exploram esses temas de forma lírica e introspectiva através de imagens e reflexões.
Os alunos do 10o ano recriaram o poema "Urgentemente" de Eugénio de Andrade, removendo algumas palavras. Eles também criaram um poema coletivo usando a técnica de "Cadáver Exquisito", escrevendo frases sem saber a pergunta. Por fim, em pares, fizeram um poema na estrutura anafórica do original.
O poema conta a história de uma tripulação que ficou à deriva no mar por mais de um ano. Após esgotarem os suprimentos, eles avistam terra e as filhas do capitão, com uma prometendo casamento. No entanto, o marinheiro só quer a posse do navio Catrineta para continuar sua jornada.
O poema descreve com nostalgia os dias de infância do autor, quando era livre para brincar na natureza. Ele se lembra com saudade das tardes passadas sob as bananeiras e laranjais, colhendo frutas, brincando perto do mar e rezando antes de dormir com o céu estrelado. O autor expressa o quanto sente falta da inocência e alegria daqueles tempos.
Os alunos do 10o ano recriaram o poema "Urgentemente" de Eugénio de Andrade, removendo algumas palavras. Eles também criaram vários poemas em pares continuando a estrutura anafórica do poema original. Finalmente, eles escreveram acrósticos.
Este documento é uma apresentação de uma coletânea de letras musicais de poetas brasileiros. Contém agradecimentos, biografias curtas dos autores e algumas de suas letras. A coletânea foi organizada por Branca Tirollo para promover a obra de compositores associados ao Clube Caiubi de Compositores.
Memento Mori V Noite De Poesia Arádia RaymonMemento Mori
O documento apresenta uma biografia da poeta Arádia Raymon e resumos de seus livros publicados. Também contém dois poemas da autora sobre o elemento fogo e sobre a destruição da vegetação nativa do cerrado pelo desmatamento.
Este documento contém letras de músicas brasileiras de diversos estilos como samba, baião, chorinho, entre outros. As letras abordam temas como a natureza, a saudade, o amor, a religiosidade e aspectos culturais do país.
O documento apresenta uma lista de músicas e seus respectivos artistas ou títulos. Contém 49 itens na lista "Cardápio 1" e as letras de três músicas: "Aba Pai", "Acreditar e Continuar" e "Afonso Ribeiro".
Este documento apresenta poemas da poetisa portuguesa Natércia Freire. Inclui poemas como "Canção do Verdadeiro Abandono", "Areia", e "Liberta em pedra" que exploram temas como solidão, natureza, e liberdade.
Este documento apresenta vários poemas e excertos literários relacionados com o mar. A maioria celebra a beleza, poder e importância do mar para a identidade portuguesa, descrevendo imagens como ondas, barcos, pescadores e a relação emocional com o oceano. Alguns textos refletem sobre temas como a metamorfose e mistérios do mar, enquanto outros evocam sentimentos como saudade e esperança. No geral, o documento procura inspirar a apreciação da literatura e história marítima portug
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 e falecido em 2005. Foi retratado em várias obras de arte, incluindo pinturas e desenhos. Sua poesia explorava temas como o amor, a natureza, a passagem do tempo e a condição humana.
Este documento apresenta poemas de diferentes países e culturas. A maioria dos poemas explora temas como a natureza, o amor, a saudade e a fugacidade da vida. Os poemas estão escritos em português, romeno, russo, ucraniano, espanhol e outras línguas, refletindo a diversidade cultural.
O documento apresenta informações sobre um livro de poesias intitulado "Embrulho de Letras" escrito por Carlos de Sena em 2011. O livro é dedicado à memória do pai do autor e homenageia alguns familiares. A capa da obra contém uma foto de Marco Valença.
O documento apresenta um livro de poemas escrito por Carlos de Sena. O livro é dedicado à memória de seu pai e homenageia alguns membros da família. A obra contém 41 poemas de temas variados como amor, solidão, felicidade e sonhos.
O documento é uma coleção de poemas sobre temas relacionados ao mar, como regressar à cidade após férias na praia, pescadores, sereias e a beleza e importância da água do mar. Muitos poemas descrevem cenas de praia e o mar com nostalgia e saudade.
1. O poema descreve cenas de uma vila à beira-mar, com referências à procissão de monges, velas acesas e ladainha, e raparigas que buscam água à fonte ao fim do dia.
2. O poeta sente nostalgia e saudade da vila, tendo regressado sem ser notado, depois de peregrinar.
3. O mar representa a vida do poeta, sem longes ou horizontes, fundindo-se no céu como tudo o que resta são memórias de uma visão perdida.
1. O poema descreve cenas de uma vila à beira-mar, com referências à procissão de monges, velas acesas e ladainha, e raparigas que buscam água à fonte ao fim do dia.
2. O poeta sente nostalgia e saudade da vila, tendo regressado como peregrino sem ser notado. Ele rasgou os pés no caminho de volta.
3. O mar da vida do poeta não tem fim à vista, fundindo-se no céu como o horizonte. Ele se vê sozinho, um cadáver
Este poema de Castro Alves descreve uma tarde no mar, onde o poeta reflete sobre a fugacidade da vida e da memória. Ele se lembra de seus amigos ausentes e compara seus próprios poemas a espumas flutuantes no mar, que levam lembranças, assim como as ondas levam a saudade dos marinheiros. O poema exalta a importância da literatura e dos livros para preservar a memória das pessoas e das nações.
Este documento é um catálogo de livros de poesia publicados pela Livraria São José no Rio de Janeiro, incluindo vários livros de Vinícius de Moraes e outros autores como Gildo Lopes, Milton Mendes e Stella Leonardos. O catálogo lista os títulos, autores e preços de cada livro.
Este documento é um livro de poemas de Vinícius de Moraes publicado entre 1949-1956. Contém poemas como "A Hora Íntima", "Menino Morto pelas Ladeiras de Ouro-Prêto" e "Poema dos Olhos da Amada". O livro foi publicado pela Livraria São José em 1959.
O documento é uma coleção de poemas do escritor português José Saramago. Os poemas exploram temas como memórias da infância, amor, natureza e reflexões sobre a vida e a passagem do tempo. A linguagem é figurativa e evocativa, com imagens poéticas que despertam sentimentos e questionamentos.
Este documento contém 3 poemas e informações sobre um baú de boas lembranças de alunos do 6o ano. O primeiro poema descreve um soneto vazio e esquecido. O segundo poema descreve as lembranças felizes da infância do autor, como brincar na natureza. O terceiro poema expressa saudades da inocência e alegria da infância.
O documento apresenta vários poemas de autores portugueses e brasileiros. Três poemas destacam a fuga do tempo e a necessidade de aproveitar o presente, a dor da perda de um ente querido, e a busca pelo amor em meio às dificuldades da vida.
O documento apresenta vários poemas de diferentes autores brasileiros que abordam temas como amor, saudade, natureza e reflexões sobre a vida e a arte. Os poemas utilizam linguagem figurada e evocam sentimentos de forma poética.
Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma importante poetisa portuguesa do século XX conhecida por sua poesia inspirada no mar. Seus poemas exploram temas como a beleza do mar, a liberdade encontrada perto do mar, e como o mar faz parte de sua alma e identidade. Ela trouxe uma perspectiva feminina única para a poesia portuguesa e foi a primeira mulher a receber o prêmio literário mais prestigioso de língua portuguesa.
Este documento contém vários poemas curtos de diferentes autores portugueses que exploram temas como o amor, a saudade, a natureza e a esperança. Os poemas expressam sentimentos de paixão, desejo de estar com o amado/amada, e a dor da separação por meio de imagens poéticas e declarações de amor e saudade.
Este documento contém vários poemas sobre temas relacionados à natureza, como inverno, chuva, mar, estrelas e estações do ano. Muitos destes poemas descrevem cenas de uma forma sensível e evocativa, capturando detalhes como o som da chuva ou a beleza do mar e do céu noturno. Os poemas transmitem uma apreciação pela natureza e uma conexão com seus elementos.
O poema descreve a origem da flor do mar e suas características, como trazer o afeto e aspectos do mar profundo como dormências nervosas e aspectos sombrios e bravios das ondas. A flor surge das águas como a lua entre a névoa, trazendo a florescência das vinhas, músicas e aromas do mar.
Este documento descreve uma atividade para celebrar o Dia Mundial da Poesia em que os alunos escolhem ou escrevem um poema, ilustram-no, e gravam a leitura para uma exposição virtual, promovendo a articulação entre ciclos e literacias.
As regras para uso do espaço incluem desinfetar as mãos, manter distância de segurança, lotação máxima de uma turma por dia salvo higienização do espaço, e empréstimo controlado de recursos para leitura com acesso restrito às estantes.
1. O documento estabelece medidas para minimizar o risco de infecção por COVID-19 na biblioteca escolar, como atividades online, limitar grupos presencialmente e higienização de espaços e equipamentos.
2. Inclui procedimentos para empréstimos seguros de recursos para alunos e professores, como pacotes de livros para as salas e quarentena de itens após manuseio.
3. Também fornece serviços online como apoio remoto, pesquisa no catálogo e blogue com recursos educativos.
O documento explica que o 10 de Junho é o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Celebra-se a morte do poeta Luís de Camões em 1580 e os símbolos de Portugal como a bandeira, o hino e a língua portuguesa. Também destaca a importância das comunidades portuguesas em todo o mundo.
O rapaz encontra-se com a rapariga numa esplanada à beira-mar para lhe contar uma notícia importante. Ele adia a revelação, falando sobre como coisas banais podem parecer diferentes quando algo importante acontece dentro de nós. Finalmente, confessa que os médicos lhe deram apenas alguns meses de vida devido a uma doença.
Hans, um jovem de 14 anos que vive na ilha de Vig, gosta de ir até o extremo do promontório para observar o mar durante as tempestades. Nesse dia, enquanto observava o mar agitado pela tempestade se aproximando, Hans sentiu a exaltação crescente do cântico marítimo. Quando voltou para casa ao anoitecer, teve de se curvar para entrar pela baixa porta, lembrando da história da ilha.
This document is a page 87 excerpt from Miguel Torga's Diário I (Diary I). It appears to be a short story or passage about the sea, as it is described as a "Conto sobre o mar" or story about the sea, written by Miguel Torga. The source provided is a link to view the page on Google Books.
This document appears to be from a historical maritime publication in Portuguese that discusses tragic events at sea. It contains a link to access a digitized version of the publication. In 3 sentences or less, it summarizes that the document is about tragic maritime history and provides a link to access the digitized publication online.
This document appears to be from a historical maritime publication in Portuguese that discusses tragic events at sea. It contains a link to access a digitized version of the publication. In 3 sentences or less, it summarizes that the document is about tragic maritime history, provides the title "História Trágico-Marítima", and includes a URL link to access a digitized copy of the publication online.
Hans, um jovem de 14 anos, gosta de ir até o extremo do promontório para ouvir o mar durante as tempestades. Ele observa as ondas e gaivotas enfrentando o vento e a chuva que se aproximam. A família de Hans vive no interior da ilha, longe do som do mar, exceto nos dias de tempestade. Ao voltar para casa no fim do dia, Hans tem de se curvar para entrar pela baixa porta, lembrando os costumes da ilha para humilhar invasores.
1) A história descreve uma praia atlântica e as pessoas que viviam e trabalhavam lá, incluindo o banheiro Manuel Bote e sua esposa Ana Bote.
2) Ana Bote ajudava a vestir as crianças depois do banho e contava histórias, enquanto esfregava ervas aromáticas nelas.
3) No inverno seguinte, Manuel Bote morreu e no verão a Ana Bote não estava mais lá, tendo sido substituída por um novo casal de banheiros.
Países lusofonos e a estranha boca de zeze boca doce (1)Filipa Julião
Cabo Verde é um arquipélago de origem vulcânica localizado no Oceano Atlântico, composto por 10 ilhas. Foi descoberto por Portugal em 1460 e foi sua colônia até ganhar independência em 1975. Os habitantes naturais de Cabo Verde são chamados de Cabo Verdianos.
Timor é uma ilha politicamente dividida entre Timor Oeste (Indonésia) e Timor Leste (ex-colônia portuguesa). Embora o tétum seja a língua mais falada em Timor-Leste, o português e o indonésio também são amplamente compreendidos devido à história colonial. Cabo Verde é um arquipélago de origem vulcânica no Atlântico, descoberto por Portugal em 1460 e independente desde 1975. Os brasileiros são os habitantes naturais do Brasil, descoberto por Portugal em 1500 e
Este regulamento descreve um concurso de marcadores de livros organizado por bibliotecas escolares com o objetivo de desenvolver a criatividade dos alunos através da expressão artística. O concurso está aberto a toda a comunidade escolar e os participantes podem submeter até três marcadores relacionados ao tema "Leituras em Mar Alto", respeitando as dimensões máximas. Os trabalhos serão avaliados por um júri e haverá prémios para cada escalão etário.
Este documento descreve uma exposição fotográfica sobre animais que gostam de ler, realizada entre 30 de janeiro e 1 de fevereiro de 2013 na EB1/JI S. Miguel. A exposição inclui fotografias tiradas com base em vários livros infantis sobre diferentes animais, como gansos, patos e ouriços. O documento fornece detalhes sobre os títulos, autores e editoras dos livros utilizados.
Uma exposição fotográfica sobre animais que gostam de ler apresenta imagens de vários animais lendo livros. As imagens mostram animais como coelhos, ovelhas, vacas, patos e pinguins lendo sobre temas como países, aparência, queijos, falar em público e alimentos.
O documento descreve uma exposição fotográfica sobre livros infantis com animais. A exposição ocorreu de 21 a 28 de janeiro de 2013 na Escola Básica Professor Armando de Lucena e apresentou fotografias tiradas de vários livros infantis sobre animais, incluindo gansos, patos, ouriços, cães e ovelhas. A exposição também apresentou outros livros sobre animais como galinhas, aves e vacas.
O documento descreve uma exposição fotográfica sobre livros infantis com animais. A exposição ocorreu de 21 a 28 de janeiro de 2013 na Escola Básica Professor Armando de Lucena e apresentou fotografias tiradas de vários livros infantis sobre animais, incluindo gansos, patos, ouriços, cães e ovelhas. A exposição também apresentou outros livros sobre animais como galinhas, aves e vacas.
Listas de obras metas curriculares 12 13 existencias na be aepal 4. anoFilipa Julião
O documento lista obras literárias e respectivos autores recomendados para iniciar a educação literária de alunos do 4o ano, incluindo contos de Hans Christian Andersen e António Botto, poemas de António Viana e Matilde Rosa Araújo, peças teatrais de António Torrado, e histórias de Luísa Dacosta e José Saramago. Fornece também informações sobre a disponibilidade dessas obras na biblioteca da escola.
Lista de obras metas curriculares 2 .º ano existências na be 12 13 aepalFilipa Julião
A lista fornece obras literárias e seus respectivos autores recomendados para iniciar a educação literária de alunos do 2o ano. Inclui contos populares portugueses de Adolfo Coelho, livros de Alves Redol, Luísa Dacosta, Manuel António Pina, Sidónio Muralha, Violeta Figueiredo e poemas de Cecília Meireles, bem como histórias de José Eduardo Agualusa.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Poemas biblioteca AEPAL
1. Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Seleção de poemas para a 7.ª Semana da Leitura
“MAR – Leituras em mar alto”
Biblioteca Escolar / PNL
2. ___________________________________________________________________________________________________
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Eugénio de Andrade
A Rosa e o Mar
Eu gostaria ainda de falar,
da rosa brava e do mar.
A rosa é tão delicada,
o mar tão impetuoso,
que não sei como os juntar
e convidar para o chá
na casa breve do poema.
O melhor é não falar
Sorrir-lhes só da janela.
___________________________________________
Sophia Breyner Andresen
Mar Sonoro
Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
___________________________________________
Sophia Breyner Andresen
Fundo do mar
No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
3. ___________________________________________________________________________________________________
Página 3 de 15
Sophia Breyner Andresen
Espero
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
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Sophia Breyner Andresen
Dia do mar no ar
Dia do mar no ar, construído
Com sombras de cavalos e de plumas
Dia do mar no meu quarto-cubo
Onde os meus gestos sonâmbulos deslizam
Entre o animal e a flor como medusas.
Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus gestos são gaivotas que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.
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Olavo Bilac
Em uma Tarde de Outono
Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...
Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?
A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!
E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol...
4. ___________________________________________________________________________________________________
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Mário Castrim
Tenho uma janela
Tenho uma janela
que dá para o mar
barcos a sair
barcos a entrar
tenho uma janela
que dá para o mar
sonhos a partir
sonhos a chegar
tenho uma janela
que dá para o mar
um fio de fumo
uma sombra além
uma história antiga
um cantar de vela
um azul de mar
tenho uma janela
que dá para o mar
tenho uma janela
que seria bela
seria mais bela
que qualquer janela
janela fosse ela
de Lua ou de estrelas
ou qualquer janela
de qualquer escola
se não fosse aquele
pescador já velho
que anda pela praia
a pedir esmola
barcos a sair
barcos a entrar
chego-me à janela
e não vejo o mar.
5. ___________________________________________________________________________________________________
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Fernanda de Castro
Não Fora o Mar!
Não fora o mar,
e eu seria feliz na minha rua,
neste primeiro andar da minha casa
a ver, de dia, o sol, de noite a lua,
calada, quieta, sem um golpe de asa.
Não fora o mar,
e seriam contados os meus passos,
tantos para viver, para morrer,
tantos os movimentos dos meus braços,
pequena angústia, pequeno prazer.
Não fora o mar,
e os seus sonhos seriam sem violência
como irisadas bolas de sabão,
efémero cristal, branca aparência,
e o resto — pingos de água em minha mão.
Não fora o mar,
e este cruel desejo de aventura
seria vaga música ao sol pôr
nem sequer brasa viva, queimadura,
pouco mais que o perfume duma flor.
Não fora o mar
e o longo apelo, o canto da sereia,
apenas ilusão, miragem,
breve canção, passo breve na areia,
desejo balbuciante de viagem.
Não fora o mar
e, resignada, em vez de olhar os astros
tudo o que é alto, inacessível, fundo,
cimos, castelos, torres, nuvens, mastros,
iria de olhos baixos pelo mundo.
Não fora o mar
e o meu canto seria flor e mel,
asa de borboleta, rouxinol,
e não rude halali, garra cruel,
Águia Real que desafia o sol.
Não fora o mar
e este potro selvagem, sem arção,
crinas ao vento, com arreio,
meu altivo, indomável coração,
Não fora o mar
e comeria à mão,
não fora o mar
e aceitaria o freio.
6. ___________________________________________________________________________________________________
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Mia Couto
Fundo do mar
Quero ver
o fundo do mar
esse lugar
de onde se desprendem as ondas
e se arrancam
os olhos aos corais
e onde a morte beija
o lívido rosto dos afogados
Quero ver
esse lugar
onde se não vê
para que
sem disfarce
a minha luz se revele
e nesse mundo
descubra a que mundo pertenço
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Florbela Espanca
Vozes Do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d’oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz,ó mar amigo?......
Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
7. ___________________________________________________________________________________________________
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Almeida Garrett
Pescador da barca bela
Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela
Só de vê-la,
Ó pescador!
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador!
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António Gomes Leal
Carta ao Mar
Deixa escrever-te, verde mar antigo,
Largo Oceano, velho deus limoso,
Coração sempre lyrico, choroso,
E terno visionario, meu amigo!
Das bandas do poente lamentoso
Quando o vermelho sol vae ter comtigo,
- Nada é mais grande, nobre e doloroso,
Do que tu, - vasto e humido jazigo!
Nada é mais triste, tragico e profundo!
Ninguem te vence ou te venceu no mundo!...
Mas tambem, quem te poude consollar?!
Tu és Força, Arte, Amor, por excellencia! -
E, comtudo, ouve-o aqui, em confidencia;
- A Musica é mais triste inda que o Mar!
8. ___________________________________________________________________________________________________
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António Gedeão
Poema do homem-rã
Sou feliz por ter nascido
no tempo dos homens-rãs
que descem ao mar perdido
na doçura das manhãs.
Mergulham, imponderáveis,
por entre as águas tranquilas,
enquanto singram, em filas,
peixinhos de cores amáveis.
Vão e vêm, serpenteiam,
em compassos de ballet.
Seus lentos gestos penteiam
madeixas que ninguém vê.
Com barbatanas calçadas
e pulmões a tiracolo,
roçam-se os homens no solo
sob um céu de águas paradas.
Sob o luminoso feixe
correm de um lado para outro,
montam no lombo de um peixe
como no dorso de um potro.
Onde as sereias de espuma?
Tritões escorrendo babugem?
E os monstros cor de ferrugem
rolando trovões na bruma?
Eu sou o homem. O Homem.
Desço ao mar e subo ao céu.
Não há temores que me domem
É tudo meu, tudo meu.
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Manuel Lopes (Cabo Verde)
Cais
Nunca parti deste cais
e tenho o mundo na mão!
Para mim nunca é demais
responder sim
cinquenta vezes a cada não.
Por cada barco que me negou
cinquenta partem por mim
e o mar é plano e o céu azul sempre que vou!
Mundo pequeno para quem ficou...
9. ___________________________________________________________________________________________________
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Álvaro Magalhães
A ilha do tesouro
O meu tesouro é um livro
de folhas gastas, dobradas,
onde ainda brilha o ouro
de palavras encantadas:
guinéus, luíses, dobrões.
Se o abro, à noite, no quarto,
levanta-se um vento leve
que enfuna os lençóis da cama;
cheira a sal, ouvem-se as ondas,
salpicos de espuma volteiam no ar.
Mas já não voam as palavras que voavam
e me arrastavam prò o mar,
o grande mar que é muitos e só um.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum…
Antigamente era outra essa viagem
e era eu o rapaz da estalagem.
Escondido na barrica das maçãs,
escutava o taque-taque
do homem da perna só
e as conversas dos piratas
que passavam no convés:
Com quarenta homens nos
fizemos ao mar,
mas só um, afinal,
se conseguiu salvar.
Faca de punho rachado,
bússola, sabre,
telescópio de latão.
Só o rum é que podia
derrubar o capitão;
mas agora ele está morto
e tem duas moedas de prata
no sítio dos olhos,
um buraco para os peixes
no lugar do coração.
O mar também é abismo
e assombro e perdição.
10. ___________________________________________________________________________________________________
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Com mil diabos!
Icem já a vela mestra,
seus patifes de uma figa!
Já chega de beber rum
e de coçar a barriga.
Depressa! Está na hora de arribar!
Mesmo em frente há uma ilha
que cresceu durante a noite
do outro lado do mar.
Tragam o mapa de Flint,
limpem o pó dos canhões,
sintam o cheiro do ouro.
O vento nos levará
para a ilha do tesouro.
Para a ilha do tesouro!
As palavras que me levem
para a ilha do tesouro
e seja ela onde for.
Quero os meus lábios gretados
pelo sal, pelo calor,
como no tempo em que era jovem
e andava no mar
e era o tempo melhor.
Que aconteceu? Quem sou eu?
Quem lê o livro não é quem o leu?
Onde está o mapa
do tesouro que me deste?
Três cruzes a vermelho,
duas a norte, uma a sudeste.
Agora abro o livro
e não acontece nada.
A minha noite é só medo e frio,
uma terra ressequida
batida por mar nenhum.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
lou, ou, ou, e uma garrafa de rum.
11. ___________________________________________________________________________________________________
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Cecília Meireles
O rei do mar
Muitas velas. Muitos remos.
Âncora é outro falar...
Tempo que navegaremos
não se pode calcular.
Vimos as Plêiades. Vemos
agora a Estrela Polar.
Muitas velas. Muitos remos.
Curta vida. Longo mar.
Por água brava ou serena
deixamos nosso cantar,
vendo a voz como é pequena
sobre o comprimento do ar.
Se alguém ouvir, temos pena:
só cantamos para o mar...
Nem tormenta nem tormento
nos poderia parar.
(Muitas velas. Muitos remos.
Âncora é outro falar...)
Andamos entre água e vento
procurando o rei do mar...
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Cecília Meireles
Prazo de Vida
No meio do mundo faz frio,
faz frio no meio do mundo,
muito frio.
Mandei armar o meu navio.
Volveremos ao mar profundo,
meu navio!
No meio das águas faz frio.
Faz frio no meio das águas,
muito frio.
Marinheiro serei sombrio,
por minha provisão de mágoas.
Tão sombrio!
No meio da vida faz frio,
faz frio no meio da vida.
Muito frio.
O universo ficou vazio,
porque a mão do amor foi partida
no vazio.
12. ___________________________________________________________________________________________________
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Cecília Meireles
Pescaria
Cesto de peixes no chão.
Cheio de peixes, o mar.
Cheiro de peixe pelo ar.
E peixes no chão.
Chora a espuma pela areia,
na maré cheia.
As mãos do mar vê e vão,
as mão do mar pela areia
onde os peixes estão.
As mãos do mar vêm e vão,
em vão.
Não chegarão
aos peixes do chão.
Por isso chora, na areia
a espuma da maré cheia.
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Vasco Graça Moura
Crónica
eram barcos e barcos que largavam
fez-se dessa matéria a nossa vida
marujos e soldados que embarcavam
e gente que chorava à despedida
ficámos sempre ou quase ou por um triz
correndo atrás das sombras inseguras
sempre a sonhar com índias e brasis
e a descobrir as próprias desventuras
memória avermelhada dos corais
com sangue e sofrimento amalgamados
se rasga escuridões e temporais
traz-nos também nas algas enredados
e ganhou-se e perdeu-se a navegar
por má fortuna e vento repentino
e o tempo foi passando devagar
tão devagar nas rodas do destino
que ou nós nos encontramos ou então
ficamos uma vez mais à deriva
neste canto que é nosso próprio chão
sem que o canto sequer nos sobreviva
13. ___________________________________________________________________________________________________
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Fernando Pessoa
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
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Luísa Ducla Soares
O castelo de areia
Fiz um castelo de areia
Mesmo à beirinha do mar
À espera que uma sereia
Ali quisesse morar
Ó mar,
Ó mar...
Mas foi só uma gaivota
Que ali me foi visitar
Ó mar,
Ó mar...
Mas foi uma verde onda
Que ali me foi visitar.
E levou o meu castelo,
O meu castelo de areia
Para no mar morar nele
A minha linda sereia.
14. ___________________________________________________________________________________________________
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Miguel Torga
A largada
Foram então as ânsias e os pinhais
Transformados em frágeis caravelas
Que partiam guiadas por sinais
Duma agulha inquieta como elas...
Foram então abraços repetidos
À Pátria-Mãe-Viúva que ficava
Na areia fria aos gritos e aos gemidos
Pela morte dos filhos que beijava.
Foram então as velas enfunadas
Por um sopro viril de reacção
Às palavras cansadas
Que se ouviam no cais dessa ilusão.
Foram então as horas no convés
Do grande sonho que mandava ser
Cada homem tão firme nos seus pés
Que a nau tremesse sem ninguém tremer.
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Miguel Torga
Mar
Mar!
Tinhas um nome que ninguém temia:
Eras um campo macio de lavrar
Ou qualquer sugestão que apetecia...
Mar!
Tinhas um choro de quem sofre tanto
Que não pode calar-se, nem gritar,
Nem aumentar nem sufocar o pranto...
Mar!
Fomos então a ti cheios de amor!
E o fingido lameiro, a soluçar,
Afogava o arado e o lavrador!
Mar!
Enganosa sereia rouca e triste!
Foste tu quem nos veio namorar,
E foste tu depois que nos traíste!
Mar!
E quando terá fim o sofrimento!
E quando deixará de nos tentar
O teu encantamento!
15. ___________________________________________________________________________________________________
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Miguel Torga
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
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Miguel Torga
Sagres
Vinha de longe o mar...
Vinha de longe, dos confins do medo...
Mas vinha azul e brando, a murmurar
Aos ouvidos da terra um cósmico segredo.
E a terra ouvia, de perfil agudo,
A confidencial revelação
Que iluminava tudo
Que fora bruma na imaginação.
Era o resto do mundo que faltava
(Porque faltava mundo!).
E o agudo perfil mais se aguçava,
E o mar jurava cada vez mais fundo.
Sagres sagrou então a descoberta
Por descobrir:
As duas margens de certeza incerta
Teriam de se unir!