O documento discute as dificuldades de aprendizagem na escrita de crianças de escolas públicas de classes populares. A pesquisa analisou os erros ortográficos em uma prova de ditado com 50 alunos e encontrou uma alta ocorrência de erros, indicando dificuldades na aprendizagem da escrita. As conclusões apontam que a aprendizagem da escrita é complexa e influenciada por fatores sociais, culturais e estruturais da escola.
Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de criançasoficinadeaprendizagemace
1) O estudo analisou as relações entre problemas emocionais e erros na escrita de 88 alunos do 2o ano do ensino fundamental. 2) Foi constatada diferença significativa nos erros de escrita entre grupos com diferentes níveis de problemas emocionais, especialmente entre os grupos com menos e mais problemas. 3) Crianças com dificuldades de aprendizagem apresentaram ansiedade, baixa autoestima e sintomas como agressividade e timidez, relacionados aos problemas emocionais e de escrita.
O documento discute as habilidades linguísticas e de memória de trabalho que melhor preveem o reconhecimento de palavras e a compreensão da leitura. O estudo avaliou 284 estudantes brasileiros e encontrou que a compreensão auditiva, conhecimento de letras e memória de trabalho auditiva contribuem para ambos processos, enquanto a consciência fonológica contribui especificamente para o reconhecimento de palavras e o vocabulário para a compreensão da leitura.
O documento discute as diferentes estratégias de leitura (logográfica, alfabética e ortográfica) e como elas se desenvolvem. Também descreve o Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras, que analisa as habilidades de leitura usando essas estratégias. Os resultados do estudo mostraram que crianças disléxicas têm dificuldades fonológicas, lendo piores pseudopalavras do que palavras.
A influência da escolaridade na lateralização inter hemisférica da linguagemoficinadeaprendizagemace
Este documento discute a influência da escolaridade na lateralização cerebral da linguagem. O estudo comparou crianças pré-escolares, do 2o e 4o ano do ensino fundamental em tarefas de escuta dicótica usando estímulos verbais e não-verbais. Os resultados mostraram uma diminuição progressiva da assimetria entre os ouvidos à medida que a escolaridade aumentava, sugerindo que a escolarização pode atenuar as diferenças de lateralização e melhorar a capacidade de orientar a atenção.
O documento discute os principais métodos de alfabetização e suas características. Os métodos são categorizados de acordo com três aspectos: ponto de partida (analítico ou sintético), unidade de análise entre fala e escrita (global, silábico ou fônico), e tipo de estimulação (multissensorial ou tradicional). Brevemente, o método fônico foca nas correspondências grafofônicas enquanto o método global foca na identificação visual das palavras.
O documento discute a complexidade do processo de leitura e como é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. A consciência fonológica e as conexões entre fala e competências metalinguísticas são importantes para a aquisição inicial da leitura. A dislexia afeta o processamento fonológico e está associada a dificuldades motoras e de processamento da informação escrita. A intervenção precoce é importante para identificar e trabalhar dificuldades relacionadas à linguagem oral antes do início da escol
Este documento discute a complexidade do processo de leitura e como é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. Também explora como a consciência fonológica e habilidades metalinguísticas estão relacionadas com a aquisição da leitura e como a detecção precoce de dificuldades pode ajudar a prevenir problemas futuros. Finalmente, fornece considerações sobre a importância do treino fonológico na idade pré-escolar.
O documento discute a importância da consciência fonológica e do processamento fonológico na aquisição da leitura, particularmente na idade pré-escolar. Aborda também a dislexia e a necessidade de intervenção precoce para prevenir dificuldades de leitura.
Dificuldades de aprendizagem na escrita e características emocionais de criançasoficinadeaprendizagemace
1) O estudo analisou as relações entre problemas emocionais e erros na escrita de 88 alunos do 2o ano do ensino fundamental. 2) Foi constatada diferença significativa nos erros de escrita entre grupos com diferentes níveis de problemas emocionais, especialmente entre os grupos com menos e mais problemas. 3) Crianças com dificuldades de aprendizagem apresentaram ansiedade, baixa autoestima e sintomas como agressividade e timidez, relacionados aos problemas emocionais e de escrita.
O documento discute as habilidades linguísticas e de memória de trabalho que melhor preveem o reconhecimento de palavras e a compreensão da leitura. O estudo avaliou 284 estudantes brasileiros e encontrou que a compreensão auditiva, conhecimento de letras e memória de trabalho auditiva contribuem para ambos processos, enquanto a consciência fonológica contribui especificamente para o reconhecimento de palavras e o vocabulário para a compreensão da leitura.
O documento discute as diferentes estratégias de leitura (logográfica, alfabética e ortográfica) e como elas se desenvolvem. Também descreve o Teste de Competência de Leitura de Palavras e Pseudopalavras, que analisa as habilidades de leitura usando essas estratégias. Os resultados do estudo mostraram que crianças disléxicas têm dificuldades fonológicas, lendo piores pseudopalavras do que palavras.
A influência da escolaridade na lateralização inter hemisférica da linguagemoficinadeaprendizagemace
Este documento discute a influência da escolaridade na lateralização cerebral da linguagem. O estudo comparou crianças pré-escolares, do 2o e 4o ano do ensino fundamental em tarefas de escuta dicótica usando estímulos verbais e não-verbais. Os resultados mostraram uma diminuição progressiva da assimetria entre os ouvidos à medida que a escolaridade aumentava, sugerindo que a escolarização pode atenuar as diferenças de lateralização e melhorar a capacidade de orientar a atenção.
O documento discute os principais métodos de alfabetização e suas características. Os métodos são categorizados de acordo com três aspectos: ponto de partida (analítico ou sintético), unidade de análise entre fala e escrita (global, silábico ou fônico), e tipo de estimulação (multissensorial ou tradicional). Brevemente, o método fônico foca nas correspondências grafofônicas enquanto o método global foca na identificação visual das palavras.
O documento discute a complexidade do processo de leitura e como é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. A consciência fonológica e as conexões entre fala e competências metalinguísticas são importantes para a aquisição inicial da leitura. A dislexia afeta o processamento fonológico e está associada a dificuldades motoras e de processamento da informação escrita. A intervenção precoce é importante para identificar e trabalhar dificuldades relacionadas à linguagem oral antes do início da escol
Este documento discute a complexidade do processo de leitura e como é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. Também explora como a consciência fonológica e habilidades metalinguísticas estão relacionadas com a aquisição da leitura e como a detecção precoce de dificuldades pode ajudar a prevenir problemas futuros. Finalmente, fornece considerações sobre a importância do treino fonológico na idade pré-escolar.
O documento discute a importância da consciência fonológica e do processamento fonológico na aquisição da leitura, particularmente na idade pré-escolar. Aborda também a dislexia e a necessidade de intervenção precoce para prevenir dificuldades de leitura.
O documento discute a complexidade do processo de leitura e como ele é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais, sendo dependente principalmente da linguagem oral. Algumas crianças possuem dificuldades específicas de aprendizagem da leitura, apesar de serem inteligentes. Investigações apontam a importância da consciência fonológica e das relações entre problemas de fala e competências metalinguísticas no desenvolvimento inicial da leitura.
Fun+º+áes neuropsicol+¦gicas em crian+ºas com dif leit escritaMalu Aguiar
O estudo comparou o desempenho em tarefas neuropsicológicas de crianças de 2a série com dificuldades de leitura e escrita com dois grupos: um de 2a série competente e outro de 1a série de mesmo nível de leitura. As crianças com dificuldade tiveram desempenho pior no processamento fonológico e linguagem oral do que as de 2a série competente, mas semelhante às de 1a série, sugerindo atraso no desenvolvimento dessas habilidades.
O documento discute a complexidade da leitura e como é influenciada por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. Aponta que a consciência fonológica e habilidades metalinguísticas nas idades pré-escolares são preditores importantes de sucesso na leitura. Defende a importância do diagnóstico precoce de dificuldades e da intervenção nos jardins de infância para prevenir problemas futuros de aprendizagem da leitura.
1. A alfabetização escolar tem sido alvo de controvérsias teóricas e metodológicas ao longo dos anos.
2. Novas pesquisas a partir de 1980 questionaram a visão comportamental da alfabetização e enfatizaram a importância do letramento e da consciência fonológica.
3. Existem diferentes abordagens pedagógicas para a alfabetização, como a construtivista e a cognitivista, que se baseiam em concepções teóricas distintas.
1) O estudo analisou a influência da consciência fonológica no desenvolvimento da escrita em 57 crianças pré-escolares.
2) 30 crianças receberam 10 sessões de estimulação fonológica, enquanto 27 não receberam intervenção.
3) Após a intervenção, as crianças estimuladas mostraram maior evolução nos níveis de escrita e consciência fonológica em comparação ao grupo controle.
1) O documento descreve um estudo que testou a eficácia de um programa de treino de consciência fonológica em crianças pré-escolares.
2) Participaram 418 crianças pré-escolares que foram divididas aleatoriamente em grupos experimental e de controle.
3) O grupo experimental participou em um programa de treino fonológico enquanto o grupo de controle não recebeu treino. Ambos os grupos foram avaliados antes e depois.
O documento discute a importância da leitura e escrita no processo de aprendizagem da matemática. Aponta que muitos alunos têm dificuldades em interpretar textos e gráficos matemáticos e que o desenvolvimento das habilidades de leitura e expressão escrita pode ajudar a superar essas dificuldades. Também discute como a dislexia pode afetar a aprendizagem da matemática e a importância de se levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos ao se ensinar conceitos mate
A relação entre consciência fonológica e aquisição da leitura e da escrita de...506490
Investiga a relação entre a consciência fonológica e a aquisição da leitura e da escrita de jovens e adultos brasileiros, levando-se em conta o controle do efeito de fatores como o conhecimento de letras, níveis iniciais de leitura e de escrita e a inteligência verbal.
O documento discute o mito da deficiência linguística e como as pesquisas de Labov desmistificaram essa teoria. Labov mostrou que as variedades linguísticas não são inferiores, mas sim diferentes, e que as crianças das classes populares não têm deficiência, mas sim recebem estimulação verbal. A escola tende a favorecer o capital linguístico das classes dominantes, contribuindo para o fracasso escolar. A solução não está na escola, mas na eliminação das desigualdades sociais.
O documento discute três teorias sobre as relações entre linguagem e escola: 1) a teoria da deficiência linguística, que atribui o fracasso escolar dos alunos pobres a deficiências na sua linguagem; 2) a teoria das diferenças linguísticas, que vê diferenças, não deficiências, nas linguagens; 3) a teoria do capital linguístico escolarmente rentável, que argumenta que a escola reproduz as desigualdades sociais.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL NA PREVENÇÃO DO RUÍDOPaula Paulinha
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a relação entre memória de trabalho, consciência fonológica e hipótese de escrita em alunos de pré-escola e primeira série. O estudo avaliou 90 alunos quanto a essas habilidades utilizando testes de memória de trabalho, consciência fonológica e análise da hipótese de escrita. Os resultados mostraram que o desempenho nessas habilidades está relacionado à idade, maturidade e nível de escolaridade dos alunos.
Este documento discute as perturbações específicas de linguagem em contexto escolar. [1] Aborda conceitos como comunicação, linguagem oral e escrita, e fala, [2] descreve perturbações específicas de linguagem, incluindo problemas de linguagem oral e escrita, e [3] fornece referências bibliográficas sobre o tópico.
1) O documento discute a avaliação da leitura no 1o ano do ensino básico em Portugal, destacando a importância de se desenvolverem instrumentos para avaliar a competência leitora das crianças após um primeiro ano de ensino formal da leitura.
2) A leitura é um processo complexo que envolve a interação de vários outros processos cognitivos como a linguagem oral, a consciência fonológica e o contato prévio com a leitura.
3) É crucial avaliar se as crianças consolidaram a decodific
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
O documento discute vários aspectos da leitura, escrita e alfabetização, incluindo: 1) A importância histórica do desenvolvimento da escrita e da escolarização obrigatória; 2) Diferentes níveis e funções da leitura e escrita; 3) Abordagens tradicionais versus significativas na alfabetização e aprendizagem da leitura; 4) Avaliação da leitura considerando aspectos cognitivos e emocionais.
Como orientar os alunos com dificuldades na leituraDeisilene Ramos
O documento discute o papel do fonoaudiólogo na escola para identificar e tratar transtornos de aprendizagem em alunos. Alterações de fala e linguagem estão relacionadas a dificuldades de alfabetização e leitura, e fonoaudiólogos podem trabalhar com professores para melhorar resultados. A fonoaudiologia educacional é uma nova especialidade voltada para questões de ensino e aprendizagem.
Este artigo analisa como alunos portugueses explicam seu sucesso e fracasso escolar e se essas atribuições causais diferem de acordo com gênero e ano escolar. Os resultados sugerem que alunos, independente de gênero ou ano, atribuem sucesso a esforço. Para fracasso, apontam falta de método de estudo. Com o avanço escolar, conhecimento prévio é mais associado a sucesso. Rapazes ligam mais sucesso a capacidade; meninas a esforço e conhecimento.
O problema são as fórmulas um estudo sobre os sentidos atribuídos à dificul...oficinadeaprendizagemace
1) O documento discute um estudo sobre os sentidos atribuídos à dificuldade em aprender matemática por estudantes do ensino médio.
2) A análise dos dados mostrou que os estudantes atribuem a dificuldade ao formalismo e abstração da matemática.
3) O estudo teve como base teórica a Etnomatemática e o pensamento de Foucault e Wittgenstein, permitindo questionar noções de uma linguagem e matemática universais.
Brincadeira e educação considerações a partir da perspectiva histórico-cult...oficinadeaprendizagemace
O documento discute a função psicológica da brincadeira no desenvolvimento infantil a partir da perspectiva histórico-cultural. A brincadeira é vista como essencial para a criança ampliar suas possibilidades de abstração e auto-regulação do comportamento através de regras simbólicas. O desenvolvimento é compreendido como um processo histórico-cultural no qual a cultura e as interações sociais mediadas por símbolos moldam a constituição do sujeito.
O documento discute a complexidade do processo de leitura e como ele é influenciado por fatores linguísticos, cognitivos e sociais, sendo dependente principalmente da linguagem oral. Algumas crianças possuem dificuldades específicas de aprendizagem da leitura, apesar de serem inteligentes. Investigações apontam a importância da consciência fonológica e das relações entre problemas de fala e competências metalinguísticas no desenvolvimento inicial da leitura.
Fun+º+áes neuropsicol+¦gicas em crian+ºas com dif leit escritaMalu Aguiar
O estudo comparou o desempenho em tarefas neuropsicológicas de crianças de 2a série com dificuldades de leitura e escrita com dois grupos: um de 2a série competente e outro de 1a série de mesmo nível de leitura. As crianças com dificuldade tiveram desempenho pior no processamento fonológico e linguagem oral do que as de 2a série competente, mas semelhante às de 1a série, sugerindo atraso no desenvolvimento dessas habilidades.
O documento discute a complexidade da leitura e como é influenciada por fatores linguísticos, cognitivos e sociais. Aponta que a consciência fonológica e habilidades metalinguísticas nas idades pré-escolares são preditores importantes de sucesso na leitura. Defende a importância do diagnóstico precoce de dificuldades e da intervenção nos jardins de infância para prevenir problemas futuros de aprendizagem da leitura.
1. A alfabetização escolar tem sido alvo de controvérsias teóricas e metodológicas ao longo dos anos.
2. Novas pesquisas a partir de 1980 questionaram a visão comportamental da alfabetização e enfatizaram a importância do letramento e da consciência fonológica.
3. Existem diferentes abordagens pedagógicas para a alfabetização, como a construtivista e a cognitivista, que se baseiam em concepções teóricas distintas.
1) O estudo analisou a influência da consciência fonológica no desenvolvimento da escrita em 57 crianças pré-escolares.
2) 30 crianças receberam 10 sessões de estimulação fonológica, enquanto 27 não receberam intervenção.
3) Após a intervenção, as crianças estimuladas mostraram maior evolução nos níveis de escrita e consciência fonológica em comparação ao grupo controle.
1) O documento descreve um estudo que testou a eficácia de um programa de treino de consciência fonológica em crianças pré-escolares.
2) Participaram 418 crianças pré-escolares que foram divididas aleatoriamente em grupos experimental e de controle.
3) O grupo experimental participou em um programa de treino fonológico enquanto o grupo de controle não recebeu treino. Ambos os grupos foram avaliados antes e depois.
O documento discute a importância da leitura e escrita no processo de aprendizagem da matemática. Aponta que muitos alunos têm dificuldades em interpretar textos e gráficos matemáticos e que o desenvolvimento das habilidades de leitura e expressão escrita pode ajudar a superar essas dificuldades. Também discute como a dislexia pode afetar a aprendizagem da matemática e a importância de se levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos ao se ensinar conceitos mate
A relação entre consciência fonológica e aquisição da leitura e da escrita de...506490
Investiga a relação entre a consciência fonológica e a aquisição da leitura e da escrita de jovens e adultos brasileiros, levando-se em conta o controle do efeito de fatores como o conhecimento de letras, níveis iniciais de leitura e de escrita e a inteligência verbal.
O documento discute o mito da deficiência linguística e como as pesquisas de Labov desmistificaram essa teoria. Labov mostrou que as variedades linguísticas não são inferiores, mas sim diferentes, e que as crianças das classes populares não têm deficiência, mas sim recebem estimulação verbal. A escola tende a favorecer o capital linguístico das classes dominantes, contribuindo para o fracasso escolar. A solução não está na escola, mas na eliminação das desigualdades sociais.
O documento discute três teorias sobre as relações entre linguagem e escola: 1) a teoria da deficiência linguística, que atribui o fracasso escolar dos alunos pobres a deficiências na sua linguagem; 2) a teoria das diferenças linguísticas, que vê diferenças, não deficiências, nas linguagens; 3) a teoria do capital linguístico escolarmente rentável, que argumenta que a escola reproduz as desigualdades sociais.
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) A alfabetização e o letramento são processos distintos, mas interdependentes na aprendizagem da língua escrita.
2) Ao longo da história, a alfabetização escolar no Brasil alternou entre métodos focados no sistema de escrita ou no sentido, mas sempre priorizando a alfabetização.
3) Nos anos 80, o construtivismo trouxe uma mudança conceitual enfatizando o letramento, mas subestimou o ensino sistemático das relações fonema-grafema.
FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL NA PREVENÇÃO DO RUÍDOPaula Paulinha
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a relação entre memória de trabalho, consciência fonológica e hipótese de escrita em alunos de pré-escola e primeira série. O estudo avaliou 90 alunos quanto a essas habilidades utilizando testes de memória de trabalho, consciência fonológica e análise da hipótese de escrita. Os resultados mostraram que o desempenho nessas habilidades está relacionado à idade, maturidade e nível de escolaridade dos alunos.
Este documento discute as perturbações específicas de linguagem em contexto escolar. [1] Aborda conceitos como comunicação, linguagem oral e escrita, e fala, [2] descreve perturbações específicas de linguagem, incluindo problemas de linguagem oral e escrita, e [3] fornece referências bibliográficas sobre o tópico.
1) O documento discute a avaliação da leitura no 1o ano do ensino básico em Portugal, destacando a importância de se desenvolverem instrumentos para avaliar a competência leitora das crianças após um primeiro ano de ensino formal da leitura.
2) A leitura é um processo complexo que envolve a interação de vários outros processos cognitivos como a linguagem oral, a consciência fonológica e o contato prévio com a leitura.
3) É crucial avaliar se as crianças consolidaram a decodific
1) O artigo analisa como os discursos recentes sobre "métodos de alfabetização" pouco contribuíram para discutir porque a escola pública não tem sido eficiente em alfabetizar alunos das camadas populares.
2) O autor questiona as caracterizações divulgadas na mídia sobre métodos "construtivistas" e "fônicos", buscando identificar o que consistem em cada um e apontar suas contribuições e limites.
3) O autor defende a urgência de discutir metodologias de alfabetização
O documento discute vários aspectos da leitura, escrita e alfabetização, incluindo: 1) A importância histórica do desenvolvimento da escrita e da escolarização obrigatória; 2) Diferentes níveis e funções da leitura e escrita; 3) Abordagens tradicionais versus significativas na alfabetização e aprendizagem da leitura; 4) Avaliação da leitura considerando aspectos cognitivos e emocionais.
Como orientar os alunos com dificuldades na leituraDeisilene Ramos
O documento discute o papel do fonoaudiólogo na escola para identificar e tratar transtornos de aprendizagem em alunos. Alterações de fala e linguagem estão relacionadas a dificuldades de alfabetização e leitura, e fonoaudiólogos podem trabalhar com professores para melhorar resultados. A fonoaudiologia educacional é uma nova especialidade voltada para questões de ensino e aprendizagem.
Este artigo analisa como alunos portugueses explicam seu sucesso e fracasso escolar e se essas atribuições causais diferem de acordo com gênero e ano escolar. Os resultados sugerem que alunos, independente de gênero ou ano, atribuem sucesso a esforço. Para fracasso, apontam falta de método de estudo. Com o avanço escolar, conhecimento prévio é mais associado a sucesso. Rapazes ligam mais sucesso a capacidade; meninas a esforço e conhecimento.
O problema são as fórmulas um estudo sobre os sentidos atribuídos à dificul...oficinadeaprendizagemace
1) O documento discute um estudo sobre os sentidos atribuídos à dificuldade em aprender matemática por estudantes do ensino médio.
2) A análise dos dados mostrou que os estudantes atribuem a dificuldade ao formalismo e abstração da matemática.
3) O estudo teve como base teórica a Etnomatemática e o pensamento de Foucault e Wittgenstein, permitindo questionar noções de uma linguagem e matemática universais.
Brincadeira e educação considerações a partir da perspectiva histórico-cult...oficinadeaprendizagemace
O documento discute a função psicológica da brincadeira no desenvolvimento infantil a partir da perspectiva histórico-cultural. A brincadeira é vista como essencial para a criança ampliar suas possibilidades de abstração e auto-regulação do comportamento através de regras simbólicas. O desenvolvimento é compreendido como um processo histórico-cultural no qual a cultura e as interações sociais mediadas por símbolos moldam a constituição do sujeito.
[1] O documento discute a avaliação e manejo de crianças com dificuldades escolares e distúrbios de atenção. [2] Fatores médicos como deficiências sensoriais, transtornos do desenvolvimento e transtornos de aprendizagem devem ser considerados no diagnóstico diferencial de baixo desempenho escolar. [3] O tratamento medicamentoso associado a terapia multidisciplinar pode melhorar o desempenho escolar de crianças com distúrbio de déficit de atenção.
Este documento descreve várias atividades lúdicas e educativas para crianças utilizando objetos simples. Apresenta 23 atividades diferentes com instruções detalhadas sobre como realizá-las e seus possíveis benefícios para o desenvolvimento infantil.
A influência da escolaridade na lateralização inter hemisférica da linguagemoficinadeaprendizagemace
Este documento discute a influência da escolaridade na lateralização cerebral da linguagem. O estudo comparou crianças pré-escolares, do 2o e 4o ano do ensino fundamental em tarefas de escuta dicótica usando estímulos verbais e não-verbais. Os resultados mostraram uma diminuição progressiva da assimetria entre os ouvidos à medida que a escolaridade aumentava, sugerindo que a escolarização pode atenuar as diferenças de lateralização e melhorar a capacidade de orientar a atenção.
[1] O documento discute a percepção de dificuldade da matemática entre alunos com base em análise de discurso. [2] Muitos alunos, professores e a mídia repetem o pré-conceito de que "matemática é difícil", o que pode levar ao fracasso escolar. [3] No entanto, ao repetirem essa ideia, os alunos também deslocam seus sentidos e percebem aspectos úteis da matemática, como em cálculos.
Dias, simone trevizan. a importância do lúdico. campinas, unicamp (2006).oficinadeaprendizagemace
Este documento é um memorial apresentado por Simone Trevizan Dias para conclusão do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Campinas. No trabalho, a autora faz uma reflexão sobre sua trajetória de formação, destacando a importância do lúdico no desenvolvimento infantil de acordo com Piaget e Vygotsky. Ela também descreve como aplica esses conhecimentos em sua prática docente na educação infantil.
1) O documento discute o papel do brincar no processo de aprendizagem e desenvolvimento da subjetividade de crianças.
2) Uma oficina com brincadeiras foi realizada com professores e alunos com dificuldades de aprendizagem para explorar como o brincar pode auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.
3) A conclusão é que o brincar deve ser visto como constituinte do desenvolvimento do sujeito e de sua subjetividade.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e segurança de dados aprimorados. O lançamento do novo smartphone está programado para o final deste ano.
1) Atualmente, um dos grandes desafios da educação infantil é adaptar as práticas pedagógicas para atender às necessidades das crianças, que já estão no processo de aquisição da leitura e escrita.
2) O documento discute o papel importante que a literatura infantil pode desempenhar nesse processo, ao oferecer às crianças contato com a linguagem escrita de forma lúdica e significativa.
3) É sugerido que atividades que envolvam a leitura de histórias para crianças
1) O estudo investigou a relação entre habilidades sociais e dificuldades de escrita em crianças do ensino fundamental.
2) Foram avaliadas 202 crianças entre 7-12 anos, e os resultados sugeriram que apenas o altruísmo explicou os erros de escrita.
3) Isso indica que o aprendizado de comportamentos sociais pode melhorar o desempenho de escrita ao favorecer melhores interações no aprendizado.
1) O documento discute a evolução histórica do brinquedo na educação, desde a Grécia Antiga até o século XX. 2) Ao longo dos séculos, filósofos como Platão e Aristóteles defenderam a importância do brincar na educação das crianças. 3) No século XIX, educadores como Rousseau, Pestalozzi e Froebel incorporaram o brinquedo em suas propostas pedagógicas para a educação infantil.
Matematica é difícil um sentindo pré-construído evidenciado na fala dos alunosoficinadeaprendizagemace
O documento discute como a percepção de que "matemática é difícil" foi construída ao longo da história. A matemática era vista como um conhecimento para poucos na Grécia Antiga, reservado a sacerdotes egípcios e discípulos de Pitágoras, que passavam por provas rigorosas. Embora Platão valorizasse o ensino matemático, suas ideias também contribuíram para a visão elitista da disciplina. Esses fatores históricos ajudaram a consolidar o pré-conceito de que matem
Este documento discute os distúrbios de aprendizagem à luz da psicologia histórico-cultural. Argumenta-se que as funções psicológicas superiores se desenvolvem através da apropriação da cultura e que a escola desempenha um papel fundamental nesse processo. Questiona-se a atribuição de culpa aos alunos por não aprenderem, sugerindo que os problemas de aprendizagem podem refletir falhas no processo de ensino. Defende-se uma abordagem que considere fatores sociais e culturais
Este documento apresenta os resultados de uma investigação sobre as dificuldades de escrita de alunos do 4o e 6o ano do ensino básico. A autora aplicou a prova PAL 21, que inclui palavras regulares, irregulares e pseudopalavras, para avaliar as vias e estratégias de produção escrita utilizadas pelos alunos. Os resultados mostram que os alunos do 4o ano dependem mais da via sublexical enquanto os do 6o ano usam principalmente a via lexical. A autora analisa também os
(1) A história dos números começa com as primeiras formas de contagem usadas pelos homens primitivos, como marcações em ossos e pedras. (2) Os hindus, por volta do século V, criaram o sistema de numeração posicional ao desenvolver o zero para representar a ausência de unidades. (3) Esse sistema numérico indo-arábico, com o uso do zero e da posição dos algarismos para determinar o valor, tornou-se a base do sistema de numeração moderno.
Este documento discute como os jogos podem ser uma ferramenta útil para o processo de ensino-aprendizagem de crianças com TDAH. Ele argumenta que os jogos podem ajudar no desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e moral dessas crianças, trabalhando conceitos como coordenação motora e raciocínio lógico. Além disso, brincadeiras como faz de conta podem auxiliar na imaginação e aprendizagem dessas crianças.
1) O documento discute como o trabalho com consciência fonológica na educação infantil pode ajudar no processo de apropriação da escrita por crianças.
2) Estudos mostram que a consciência fonológica, como identificar rimas e sons de palavras, ajuda no desenvolvimento da alfabetização.
3) A pesquisa avaliou o efeito de atividades de rima e aliteração no processo de aprendizagem do sistema de escrita por crianças na educação infantil.
Este artigo apresenta os resultados de duas pesquisas sobre as práticas de ensino da leitura e escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A primeira pesquisa observou as atividades propostas em cinco séries e a segunda entrevistou alunos sobre como percebiam tais atividades. Os dados indicam que as atividades se concentravam em aspectos mecânicos da escrita e que os alunos se mostravam abertos às atividades, independentemente do nível de reflexão proporcionado.
O documento discute as dificuldades na aprendizagem da ortografia, especificamente substituições de letras devido à representação múltipla de sons. Aborda perspectivas cognitivistas e psicanalíticas sobre as causas das dificuldades e propõe atividades reflexivas em sala de aula para promover a aquisição das regras ortográficas.
1. O documento resume um livro que analisa o processo de aquisição da leitura e escrita por crianças, contestando métodos tradicionais de ensino.
2. Ele descreve as conclusões do livro, incluindo que a aprendizagem começa antes do que a escola imagina, seguindo caminhos não suspeitos.
3. Também discute os diferentes níveis de aprendizagem identificados pelas autoras e as implicações pedagógicas do livro.
O documento resume o livro "Psicogênese da Língua Escrita" de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, que descreve como crianças constroem seu entendimento da escrita ao longo de vários níveis. Ele também discute como a obra revolucionou a compreensão sobre alfabetização e influenciou as abordagens pedagógicas no Brasil.
1) O documento discute a teoria da Psicogênese da Língua Escrita desenvolvida por Ferreiro e Teberosky, que descreve os estágios por que a criança passa para aprender a ler e escrever.
2) A teoria propõe que a criança constrói hipóteses sobre a escrita em estágios pré-silábico, silábico e alfabético.
3) O documento também discute equívocos na aplicação da teoria que levaram a deficiências na alfabetização
1) O documento discute os desafios de conciliar os processos de alfabetização e letramento na educação, visando garantir que os alunos dominem o sistema alfabético e sejam capazes de usar a leitura e escrita em práticas sociais.
2) Define alfabetização como o processo de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o resultado desse processo e a habilidade de responder às demandas sociais de leitura e escrita.
3) Argumenta que alfabetizar letrando significa ensinar a ler
Alfabetização e letramento caminhos e descaminhosNaysa Taboada
1) O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento e como eles se relacionam. 2) A alfabetização refere-se à aquisição do sistema de escrita, enquanto o letramento refere-se ao desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e escrita em contextos sociais. 3) Embora distintos, alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis, com a alfabetização ocorrendo no contexto do letramento.
O documento discute como os professores podem valorizar os saberes da oralidade que as crianças trazem de casa para facilitar o aprendizado da escrita na escola. Também aborda como a sociolingüística mostra que as línguas variam de acordo com fatores sociais e que é importante ensinar sobre variação linguística para combater preconceitos.
O documento discute como os professores podem valorizar os saberes da oralidade que as crianças trazem de casa para facilitar o aprendizado da escrita na escola. Também aborda como a sociolingüística mostra que as línguas variam de acordo com fatores sociais e que é importante ensinar sobre variação linguística para combater preconceitos.
O documento descreve como a autora estimula a alfabetização e a função social da escrita em crianças de 4 anos através de atividades coletivas como escrever cartas e receitas juntos. A autora também incentiva as crianças a escreverem seus próprios nomes para despertar o interesse na escrita. Brincadeiras que estimulam a linguagem oral e a interação social entre crianças também apoiam o desenvolvimento da escrita.
1) O documento discute como os estudos sobre letramento redimensionaram a compreensão da alfabetização, enfatizando suas dimensões sócio-culturais ao invés de apenas a aquisição de um código.
2) Letramento se refere às práticas sociais de uso da escrita, enquanto alfabetização é o processo de aquisição do código, porém ambos são complementares.
3) Há um debate conceitual sobre a distinção entre alfabetização e letramento, mas o objetivo comum é superar práticas mecâ
O documento discute a importância do método de alfabetização fônica e construtivismo na educação de crianças com dislexia. Aborda os sintomas da dislexia, a importância do diagnóstico precoce e como métodos fônicos e construtivistas podem ajudar no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dessas crianças.
Psicogênese da língua escrita ana teberosky e emilia ferreroElaine Dourado
O documento resume o livro "Psicogênese da Língua Escrita" de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, que descreve como crianças constroem o conceito de escrita através de hipóteses e experiências. O livro teve grande impacto ao diferenciar alfabetização de ortografia e influenciar a didática da língua na educação brasileira.
1) O documento discute a importância da avaliação contínua no processo de alfabetização para identificar dificuldades de aprendizagem e melhorar o ensino.
2) Também ressalta a necessidade de definir metas de ensino claras para cada ano do ciclo de alfabetização.
3) A avaliação deve respeitar a heterogeneidade dos alunos e ter como objetivo potencializar sua aprendizagem ao longo dos três anos.
1. O documento apresenta um pré-projeto de pesquisa sobre a avaliação da aprendizagem escolar no Programa Alfabetização na Idade Certa em uma escola municipal.
2. O objetivo geral é analisar como as ações do programa contribuíram para a melhoria da leitura e escrita dos alunos do 2o ano, e os objetivos específicos incluem levantar resultados, aplicar questionários e avaliações diagnósticas.
3. A pesquisa usará entrevistas com professores, alunos e pais para
Apresentação alfabetização e letramentoVivi Veloso
(I) O documento discute conceitos de alfabetização, letramento e gêneros discursivos e textuais, propondo que a construção do letramento escolar seja mediada pelo uso de gêneros discursivos como instrumentos de ensino. (II) A correção passaria a ser interpretada do ponto de vista textual em vez de apenas linguístico. (III) Dois exemplos ilustram como diferentes estilos textuais podem mostrar diferentes níveis de domínio da escrita.
O documento discute a importância da língua portuguesa no ensino, propondo que deve ensinar os alunos a usar a linguagem em diferentes contextos sociais e valorizar as variedades regionais da língua. Também ressalta que a escrita não deve imitar a fala, mas sim ensinar os alunos a produzir e interpretar textos de diferentes gêneros.
1) O documento discute a importância da formação do professor alfabetizador em linguística para ensinar a leitura e escrita de forma efetiva.
2) A alfabetização é apresentada como um processo complexo que envolve mais do que decodificação, e requer compreensão de dialetos e variações linguísticas.
3) O documento defende que o professor alfabetizador precisa ter conhecimento linguístico para respeitar os dialetos dos alunos e ensiná-los de forma inclusiva.
O documento discute a importância da alfabetização e letramento na educação brasileira. Apresenta os conceitos de alfabetização e letramento e como esses processos, embora distintos, devem ser trabalhados juntos para melhorar os resultados educacionais. Também aborda os altos índices de analfabetismo funcional no Brasil e como uma alfabetização eficiente pode ajudar a reduzir esses índices.
Semelhante a Dificuldade de aprendizagem na escrita em crianças de escola pública oriundos de classes populares (20)
Este trabalho analisa como o jogo influencia a aprendizagem de crianças entre 0 e 6 anos. A autora observou salas de aula e aplicou questionários a professores para coletar dados sobre como as crianças aprendem através do brincar. O trabalho está dividido em três capítulos que abordam a justificativa do tema, revisão teórica sobre o desenvolvimento infantil e análise dos dados coletados.
[1] O documento discute a percepção de dificuldade em matemática entre alunos a partir de uma análise discursiva. [2] Historicamente, a matemática foi vista como difícil e restrita a poucos, levando ao fracasso e evasão escolar. [3] A pesquisa analisou como os alunos repetem e deslocam esse discurso pré-construído de dificuldade em matemática, revelando novos sentidos sobre a disciplina.
Este documento discute as dificuldades de aprendizagem, definindo-as como problemas na aprendizagem de leitura, escrita ou matemática que não são causados por deficiências sensoriais, mentais ou emocionais. Ele explica que as causas das dificuldades de aprendizagem permanecem desconhecidas na maioria dos casos e enfatiza a importância de identificá-las o mais cedo possível através da observação cuidadosa dos comportamentos da criança.
1) O documento discute a indisciplina na sala de aula e se é causada por dificuldades de aprendizagem ou desinteresse do aluno. 2) Ele analisa fatores como a estrutura da escola, relação professor-aluno e metodologias de ensino que podem contribuir para a indisciplina. 3) O documento também revisa teorias e legislações educacionais que tratam do assunto.
O documento descreve um estudo de caso sobre dois irmãos gêmeos de 5 anos e 7 meses que apresentavam dificuldades de aprendizagem e possível retardo mental. Os meninos foram submetidos a vários testes de desenvolvimento, inteligência e habilidades sociais, e entrevistas foram realizadas com a mãe e professoras. Os resultados forneceram informações sobre o desenvolvimento motor, psicológico e social dos gêmeos para auxiliar no acompanhamento do caso.
1) O artigo analisa as concepções sobre o construtivismo na educação e como elas nem sempre refletem as ideias originais de Piaget e Vygotsky.
2) A teoria de Piaget não foi desenvolvida para aplicação escolar, mas contribui com a ideia de que o aluno constrói conhecimento através da interação com o meio.
3) Erros são parte natural do processo de aprendizagem segundo Piaget, como momento de desequilíbrio até se alcançar um novo equilíbrio cognitivo.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Dificuldade de aprendizagem na escrita em crianças de escola pública oriundos de classes populares
1. 99
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA ESCRITA EM CRIANÇAS
DE ESCOLA PÚBLICA ORIUNDOS DE CLASSES POPULARES
Verônica Fortuna Santos1
Soleide Silva Ferreira2
RESUMO
O presente estudo aborda a importância das questões da aprendizagem com ênfase, na
apropriação da linguagem escrita como também o levantamento de conceitos dos temas
citados. É importante salientar que a aprendizagem sempre esteve presente na vida do
homem, por esse e outros motivos, continua sendo foco de estudos e debates no campo da
educação. A pesquisa objetiva analisar a produção da escrita em crianças do ensino
fundamental, como também, caracterizar e verificar as tipologias dos erros ortográficos. A
construção metodológica é de natureza qualitativa e quantitativa. Com isso, as dificuldades
na transcrição de palavras foram vistas através de uma prova de ditado de um texto.
Inicialmente foi apresentado 4 textos com aproximadamente 150 palavras, com um “juri”
de 3 professores que lecionam na instituição escolar em questão do ensino fundamental,
onde foi escolhido um dos textos que foram propostos. Os resultados apontam que na
escrita dos 50 alunos que participaram da pesquisa, apresentaram uma relevante ocorrência
de erros ortográficos, onde ratifica a presença de dificuldade de aprendizagem na escrita
dos estudantes. Quanto aos resultados, indicaram que as crianças apresentam visíveis
dificuldades na escrita. Sabe-se que são muitas as causas que explicam esse déficit, vai
desde o aspecto biológico, social e uma grande quantidade de alunos em sala de aula.
Palavras-chave: Aprendizagem; Escrita; Contexto Social.
I- INTRODUÇÃO
O presente estudo aborda a importância das questões da aprendizagem e as
dificuldades de aprendizagem, de modo especial, na apropriação da linguagem escrita.
A pesquisa tem relevância social porque, levanta informações sobre as
dificuldades de aprendizagem na escrita em crianças de escola pública, normalmente
oriundas das camadas populares, onde foi verificado as dificuldades mais frequentes na
aprendizagem da escrita.
1
Veronica Fortuna – Universidade Federal de Sergipe – UFS. Graduada em Pedagogia. Pós-graduada em Psicopedagogia
Clinica e Institucional, Politica Educacional e Social. ve.30@hotmail.com
2
Soleide Silva Ferreira – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia. Graduada em Pedagogia, Pós-graduada
em Psicopedagogia Clinica e Institucional, Politica Educacional e Social, Mestre em Ciências da Educação e professora
da Faculdade Maurício de Nassau. soll.rena@hotmail.com
2. 100
O objetivo da pesquisa é analisar a produção da escrita em crianças dos 4º e 5º
anos do ensino fundamental, como também, caracterizar e verificar as tipologias dos erros
ortográficos.
É importante salientar que este trabalho tem o propósito de tornar o assunto
disponível para outros pesquisadores, sugerindo discussões e possíveis contribuições para
o conhecimento e tomada de decisões quanto ao nível de dificuldade de aprendizagem na
escrita em crianças de meios populares em Aracaju.
II ENQUADRAMENTO TEÓRICO
O domínio da escrita representa uma grande importância na vida do homem, a
linha do tempo divide sua história em antes e depois da escrita, pois a partir desta
descoberta foi possível registrar sua cultura, as canções, suas poesias, enfim, sua maneira
de ver o mundo. Segundo Teberosky (2002) a importância social da escrita, em termos de
controle, governo, administração, é tamanha que a cidade como forma social de
organização era desconhecida nas sociedades orais.
Na época da pré-história utilizavam figuras registradas em pedras para transmitir
informações, tais registros fornecem um conhecimento resumido de uma era sem escrita. E
para que essas informações fossem transmitidas, fazia-se uso de várias formas de
expressão como gestos, ruídos, Sinais de fumaça e tantos. Mas, a esse respeito Cagliari
afirma que:
Um desenho não participa necessariamente de um tipo de escrita. A
escrita, para ser qualificada como tal, precisa de um objetivo bem
definido, que é fornecer subsídios para que alguém leia
(CAGLIARI,1996, p.104).
Em relação à evolução da escrita, vistas em seus aspectos gerais, Cagliari (1996) a
descreve em três diferentes etapas: Pictórica, Pictórica e Alfabética.
Quanto a aprendizagem pode-se afirmar que a alteração do comportamento é o
resultado final da aprendizagem. Segundo Nelson Piletti (2006), a aprendizagem é uma
mudança de comportamento que resulta da experiência.
Para Gagné, a aprendizagem é uma modificação na disposição ou na capacidade
do homem, modificação essa que pode ser anulada e que não pode ser simplesmente
3. 101
atribuída ao processo de crescimento (apud NELSON PILETTI, 2006).
Na definição de Morgan (1977, p.90) a aprendizagem é qualquer mudança
relativamente permanente no comportamento, e que resulta de experiência ou prática.
Aprendizagem específica da escrita está vinculada a um conjunto de fatores que
adota como princípios o domínio da linguagem e a capacidade de simbolização. Aos
poucos, as crianças devem compreender como o sistema funciona, o que nota/representa e
como a escrita cria estas notações/ representações. Ou seja, sua aprendizagem se converte
em um novo objeto de conhecimento, trata-se de uma aprendizagem conceitual
(FERREIRO, 2001; MORAIS, 2005).
Bernal (apud Teberosky, 2002) chama a escrita de “a maior invenção manual-
intelectual criada pelo homem”.
Na evolução da escrita houve inúmeras transformações até chegarmos à forma
atual: o alfabeto. No processo da aquisição da escrita a criança também passa por fases no
período da alfabetização, revela Ferreiro e Teberosky (1999) que são cinco fases sucessivas
de produção escrita que a criança terá que vivenciar e ultrapassar:
Primeira fase - na construção da escrita a criança descobre os limites que a separa do
desenho, conforme Ferreiro e Teberosky (1999), percebe-se algum ensaio figurativo
entre a escrita e o desenho onde a criança escreve partindo da idéia de que a quantidade
ou o tamanho das letras deve estar de acordo com o objeto que representa.
Segunda fase – caracteriza-se pela atribuição de escritas diferenciadas, a forma dos
grafismos é mais redefinida e mantém uma proximidade maior com as letras.
Terceira fase – envolve as propriedades sonoras das letras, neste nível a criança
acredita que cada letra equivale a uma sílaba.
Quarta fase – é a transição da hipótese silábica para a alfabética, pois, segundo
Ferreiro e Teberosky:
A criança abandona a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer
uma análise que vá “mais além” da sílaba pelo conflito entre hipótese
silábica e a exigência de quantidade mínima de gramas [...] e o conflito
entre as formas gráficas que o meio lhe propõe e a leitura dessas formas
em termos da hipótese silábica (FERREIRO & TEBEROSKY, 1999, p.
214).
4. 102
Mediante Correia (2001), a respeito desses conflitos, acrescenta que essa
problematização deve estar em consonância com as práticas sócio-educativas referente à
leitura e a escrita do meio em que a criança vive.
Quinta fase – a criança é capaz de fazer relações entre grafemas e fonemas, ou seja,
alcança a escrita alfabética.
É bom ressaltar que estas construções não ocorrem linearmente em cada aluno,
pois ele passa por processos diferentes de acordo com o seu próprio ritmo. O que importa,
realmente, é que cada aluno tenha vivido e superado seus níveis de aprendizagem da
escrita no período da pré-escola para que não se defronte com problemas mais adiante.
A linguagem humana e sua codificação são fatores que devem ser analisados antes
da leitura e escrita, que por sua vez são partes integrantes a ela (Rebelo, 1993). O autor
define linguagem como um sistema de símbolos que permite a comunicação entre
organismos ou membros de uma espécie, podendo afirmar que tanto os seres humanos
como os animais são dotados de linguagem.
Com relação às formas de linguagem humana, o autor supramencionado esclarece
serem as formas: Linguagem falada – utiliza sons e palavras articulados, susceptíveis de
serem ouvidos; Linguagem escrita – designada de gráficos, emprega letras como sinais
convencionais, representativos dos sons da língua; Linguagem corporal – através de
movimentos, postura e gestos, voluntários ou involuntários, que comunicam algo que as
pessoas desejam exprimir. Tal linguagem é importante, sobretudo nos primeiros meses de
vida e mesmo em idade mais avançada, quando existe dificuldade em utilizar outras formas
de comunicação.
O domínio da escrita é o resultado de um longo processo de organização
do desenvolvimento da linguagem/fala, que permeia a construção de:
gestos significativos, brincadeira de faz-de-conta, desenho e escrita
(VYGOTSKY, 1984).
A realidade das condições de domínio da escrita das crianças que moram em
periferia e estudam em escola pública é bem clara e lamentável, pois comumente elas não
desempenham as competências de acordo com a sua idade/série. E segundo Ferreiro e
Teberosky (1989), as expectativas de resolver os problemas denominados de seleção social
e expulsão encoberta, gerados pela distribuição desigual de oportunidades educacionais,
não se concretizaram e muitas crianças que são matriculadas nas escolas continuam sem
5. 103
aprender a ler e a escrever, porque a solução para o problema do fracasso escolar, durante a
alfabetização, exige não apenas mudanças nas concepções de ensino e aprendizagem, mas
demanda, sobretudo, empenho e vontade dos Poderes Públicos no sentido de garantirem as
condições para que o sistema educacional possibilite a efetiva aprendizagem.
É importante lembrar que a maioria das escolas públicas permanece com salas
cheias, ou seja, com quantidade de discentes acima da capacidade máxima por sala.
Dificultando, assim, o processo de ensino-aprendizagem.
III OBJETIVOS
O presente estudo tem o objetivo analisar a reprodução da escrita em crianças dos
4º e 5º anos do ensino fundamental. Bem como, verificar a incidência dos erros
ortográficos numa prova de ditado e caracterizá-los pela sua tipologia.
IV METODOLOGIA
4.1 Amostra / Sujeito
A amostra é de caráter aleatório, composta por 50 alunos com idades variando de
9 a 12 anos e, que fazem parte dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.
4.2 Instrumento
A pesquisa é de natureza qualitativa e quantitativa. O levantamento das
dificuldades na transcrição de palavras foi realizado através de uma prova de ditado de um
texto.
4.3 Material e Procedimento
Retiramos inicialmente 4 textos com aproximadamente 150 palavras e solicitamos
a um “juri” de 3 professores que escolheram um deles. O texto foi ditado pelo próprio
docente da turma.
V RESULTADOS
A análise dos resultados mostra que na escrita dos 50 alunos participantes desta
pesquisa, revelaram uma relevante ocorrência de erros ortográficos que ratifica o real
estado de dificuldade de aprendizagem na escrita dos estudantes.
6. 104
Incidência de erros ortográficos:
Classes de erros – Representação de incidência de erros de acordo com as classes de erros
Como se forma o arco-íris?
5º anos
Classe I - erros foneticamente e graficamente incorretos - erros de adição (tipo 1), de
omissão (tipo 2), de substituição (tipo 3) e de troca de posição ou inversão (tipo 4).
Classe II - erros foneticamente corretos e graficamente incorretos - substituição de
maiúsculas/minúsculas (tipo 5), as grafias homófonas (tipo 6), as omissões ou adições de
sons mudos (tipo 7) e os erros de divisão/aglutinação (tipo 8).
Classe III - outros - III classificamos como erros as grafias ilegíveis (tipo 9), palavras
omitidas (tipo 10) e palavras substituídas (tipo 11).
Classe IV - erros relacionados com acentos - todos os erros relacionados com acentos (tipo
12).
VI CONCLUSÃO
Esse quadro de resultados explicita a realidade da aprendizagem da escrita que é
um processo complexo, composta por múltiplos processos. As dificuldades que abrange
essa área podem se manifestar por confusão, inversão, transposição e substituição de letras,
7. 105
erros na conversão símbolo som, ordem de sílabas alteradas, lentidão na percepção visual,
entre outros, que podem se apresentar em áreas distintas como ao soletrar ou escrever uma
palavra ditada. Sabe-se, também, que as dificuldades de aprendizagem podem ser
acentuadas por influências externas, como, por exemplo, diferenças culturais, instrução
insuficiente ou inapropriada.
Dentre as múltiplas causas da dificuldade de aprendizagem, no cotidiano escolar
esta pode ser encontrada no educando que possui problemas reais, correspondente à
inadequada estrutura escolar quanto ao seu meio social, ou seja, suas necessidades sociais.
É importante lembrar que a maioria das escolas públicas permanece com salas
cheias, ou seja, com quantidade de discentes acima da capacidade máxima por sala.
Dificultando, assim, o processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
CAGLIARI, L. C. (1996). Alfabetização e lingüística. Edição 9. São Paulo. Scipione.
CORREIA, J.; SPINÍLLIO, A.; LEITÃ, Selma. (2001). Desenvolvimento da linguagem:
escrita e textualidade. Rio de Janeiro. FARPEJ.
FERREIRO, E. (2001). Reflexões sobre alfabetização. São Paulo. Cortez.
FERREIRO, E.; TEBEROSKI, A. (1999). Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre.
Artes Médicas Sul.
MORGAN, C. T. (1977). Introdução à Psicologia. São Paulo. McGraw-Hill do Brasil.
PILETTI, N. (2006). Psicologia Educacional. Edição 17 . São Paulo. Ática.
REBELO, J. A. da S. (1993). Dificuldades da Leitura e da Escrita: em alunos do ensino
básico. Coleção: Horizontes da Didáctica. Portugal: Edições ASA.
TEBEROSKY, Ana. (2002). Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e
implicações educativas. Edição 3. São Paulo. Ática.
VYGOTSKY, L. S. (1984). A Formação Social da Mente. São Paulo: Editora Martins
Fontes.