O documento discute a importância da leitura e escrita no processo de aprendizagem da matemática. Aponta que muitos alunos têm dificuldades em interpretar textos e gráficos matemáticos e que o desenvolvimento das habilidades de leitura e expressão escrita pode ajudar a superar essas dificuldades. Também discute como a dislexia pode afetar a aprendizagem da matemática e a importância de se levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos ao se ensinar conceitos mate
O documento descreve um projeto de incentivo à leitura em uma escola, que tem como objetivo principal desenvolver o gosto pela leitura nos alunos, ampliando seu conhecimento linguístico e cultural. O projeto é realizado por professoras e alunos e oferece diversas atividades como oficinas de leitura, debates e premiação do aluno que mais ler.
Mec Escola Ativa Alfabetizacão e Letramento 2 EducadorValéria Poubell
O documento apresenta os princípios e estratégias da abordagem da alfabetização e letramento adotada pelo Programa Escola Ativa, com foco nos cinco eixos de atuação: 1) compreensão da cultura escrita, 2) apropriação do sistema de escrita, 3) leitura, 4) produção textual e 5) desenvolvimento da oralidade. Também destaca a importância de fatores como o ambiente alfabetizador, atividades significativas e diagnósticos para acompanhar o progresso dos estudantes.
RELATÓRIO FINAL RELATIVO AO PROJETO “TODO DIA É DIA DE LER” E DO PROJETO TALE...LOCIMAR MASSALAI
O projeto "Todo Dia é Dia de Ler" promoveu a leitura e apreciação de poesias, jograis e músicas regionais entre alunos da 3a a 9a série. Os alunos e professores se envolveram positivamente no projeto. No encerramento, as crianças apresentaram poesias, jograis e danças regionais para celebrar os benefícios do projeto para a leitura, escuta e expressão.
A oficina ensina produção de texto e fornece instruções para escrever cartas ou bilhetes para diferentes situações, como parte de uma atividade para praticar a escrita. A professora Élia Rejany é responsável pela oficina e pode ser contatada por e-mail.
O projeto tinha como objetivo ensinar fábulas para alunos de 4o ano utilizando recursos tecnológicos e contando a história de Monteiro Lobato. Os alunos leram e assistiram fábulas no computador e depois produziram suas próprias fábulas. Suas atividades foram avaliadas e as produções divulgadas no blog da escola e em um mural.
O documento discute a organização do trabalho pedagógico por meio de sequências didáticas, que constituem um diferencial pedagógico para a consecução dos objetivos de aprendizagem. A organização das atividades em sequência permite uma progressão modular dos conteúdos e a consolidação dos conhecimentos. As sequências incluem diversas atividades e visam trabalhar um tema de forma sistemática para a construção de novos conceitos.
Este plano de ensino descreve o objetivo geral e específicos, conteúdos, metodologia, recursos e critérios de avaliação para o ensino de Português para alunos do 3o ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal de Ensino Fundamental Mundo do Saber, no município de Rio Branco, Acre, no ano de 2012.
10 projeto literatura, conecendo os principais autoresjuniorfuleragem
1. O projeto tem como objetivo promover o conhecimento de obras literárias brasileiras e seus autores entre os alunos da Escola Municipal Professor Francisco Morais Filho.
2. Serão realizadas atividades como leituras, pesquisas, produção textual e um sarau literário no final do projeto.
3. O projeto terá duração de 2 meses e contará com a participação de todas as turmas, cada uma focada em um autor brasileiro diferente.
O documento descreve um projeto de incentivo à leitura em uma escola, que tem como objetivo principal desenvolver o gosto pela leitura nos alunos, ampliando seu conhecimento linguístico e cultural. O projeto é realizado por professoras e alunos e oferece diversas atividades como oficinas de leitura, debates e premiação do aluno que mais ler.
Mec Escola Ativa Alfabetizacão e Letramento 2 EducadorValéria Poubell
O documento apresenta os princípios e estratégias da abordagem da alfabetização e letramento adotada pelo Programa Escola Ativa, com foco nos cinco eixos de atuação: 1) compreensão da cultura escrita, 2) apropriação do sistema de escrita, 3) leitura, 4) produção textual e 5) desenvolvimento da oralidade. Também destaca a importância de fatores como o ambiente alfabetizador, atividades significativas e diagnósticos para acompanhar o progresso dos estudantes.
RELATÓRIO FINAL RELATIVO AO PROJETO “TODO DIA É DIA DE LER” E DO PROJETO TALE...LOCIMAR MASSALAI
O projeto "Todo Dia é Dia de Ler" promoveu a leitura e apreciação de poesias, jograis e músicas regionais entre alunos da 3a a 9a série. Os alunos e professores se envolveram positivamente no projeto. No encerramento, as crianças apresentaram poesias, jograis e danças regionais para celebrar os benefícios do projeto para a leitura, escuta e expressão.
A oficina ensina produção de texto e fornece instruções para escrever cartas ou bilhetes para diferentes situações, como parte de uma atividade para praticar a escrita. A professora Élia Rejany é responsável pela oficina e pode ser contatada por e-mail.
O projeto tinha como objetivo ensinar fábulas para alunos de 4o ano utilizando recursos tecnológicos e contando a história de Monteiro Lobato. Os alunos leram e assistiram fábulas no computador e depois produziram suas próprias fábulas. Suas atividades foram avaliadas e as produções divulgadas no blog da escola e em um mural.
O documento discute a organização do trabalho pedagógico por meio de sequências didáticas, que constituem um diferencial pedagógico para a consecução dos objetivos de aprendizagem. A organização das atividades em sequência permite uma progressão modular dos conteúdos e a consolidação dos conhecimentos. As sequências incluem diversas atividades e visam trabalhar um tema de forma sistemática para a construção de novos conceitos.
Este plano de ensino descreve o objetivo geral e específicos, conteúdos, metodologia, recursos e critérios de avaliação para o ensino de Português para alunos do 3o ano do Ensino Fundamental na Escola Municipal de Ensino Fundamental Mundo do Saber, no município de Rio Branco, Acre, no ano de 2012.
10 projeto literatura, conecendo os principais autoresjuniorfuleragem
1. O projeto tem como objetivo promover o conhecimento de obras literárias brasileiras e seus autores entre os alunos da Escola Municipal Professor Francisco Morais Filho.
2. Serão realizadas atividades como leituras, pesquisas, produção textual e um sarau literário no final do projeto.
3. O projeto terá duração de 2 meses e contará com a participação de todas as turmas, cada uma focada em um autor brasileiro diferente.
1) O documento descreve uma atividade em grupo chamada "Gincana da Aprendizagem" que usa a história em quadrinhos "O Soldadinho de Chumbo" para trabalhar diferentes capacidades dos alunos ao longo de uma semana.
2) A atividade é dividida em dias da semana, com tarefas focadas em localizar informações, fazer inferências, dominar ortografia, identificar gêneros textuais e produzir texto.
3) Os alunos são divididos em grupos e ganham pontos ao responder perguntas e realizar at
Este documento fornece orientações sobre a aplicação de um teste de fluência leitora para estudantes do Ensino Fundamental no estado de São Paulo. Resume os principais pontos como: 1) O teste avaliará a fluência leitora de alunos dos 2o, 3o e 6o anos entre 27 de setembro e 30 de novembro; 2) Os testes serão aplicados individualmente utilizando um aplicativo no celular; 3) O documento instrui sobre a preparação, aplicação e registro dos testes.
Prova de língua portuguesa e literatura brasileira a , manhãma.no.el.ne.ves
O texto fala sobre um programa do Ministério da Justiça que distribuirá livros para presos em penitenciárias federais com o objetivo de estimular a leitura e reduzir a pena dos detentos. Presos considerados de alta periculosidade poderão ler obras literárias e, em uma penitenciária do Paraná, cada livro lido e ressenhado pelo preso pode reduzir sua pena em até quatro dias.
Este documento apresenta um plano de intervenção pedagógica para melhorar os resultados escolares. O plano inclui um diagnóstico da situação atual com base em avaliações, metas de melhoria, ações a serem implementadas por professores e responsáveis, e um cronograma. As ações incluem avaliações diagnósticas, planejamento de aulas, produção de materiais, reuniões com pais e alunos, projetos de leitura e matemática, e reforço escolar.
Projeto de Leitura - "Maleta de leitura"Cirlei Santos
O documento descreve um projeto de mala de leitura para incentivar a leitura entre alunos e suas famílias. O projeto envolve alunos levando malas contendo livros e materiais de leitura para suas casas por uma semana para interagir com seus familiares. O documento detalha os objetivos, conteúdos, etapas e atividades do projeto, bem como respostas de questionários e depoimentos positivos de pais e alunos sobre a experiência.
O documento apresenta uma sequência didática sobre a brincadeira de pique-esconde. Ele inclui objetivos de leitura, produção de texto e conhecimentos sobre a escrita, além de conteúdos, atividades e exploração do texto sobre a brincadeira. A sequência didática guia as crianças na compreensão da brincadeira e do texto através de perguntas, discussões e exercícios sobre o texto e a escrita.
O documento apresenta um livro sobre animais destinado ao ensino de crianças com autismo. Ele contém atividades lúdicas com cartões de animais para ensinar sobre suas características e estimular a curiosidade sobre o mundo natural. Há também exercícios de identificação, associação e decomposição de palavras relacionadas aos animais.
O documento apresenta o plano de ensino de Artes para alunos do 2o ano do Ensino Fundamental, com quatro unidades didáticas abordando conteúdos como música, cores, dobraduras, pinturas e brincadeiras. Os objetivos gerais são desenvolver habilidades como observação, criatividade e respeito aos conhecimentos prévios dos alunos. As estratégias incluem pesquisa, construção de murais e uso de materiais concretos. A avaliação será feita por observação da participação dos alunos.
O projeto "Árvore do Saber" visa despertar o prazer pela leitura nos alunos através de atividades como a confecção de um painel em forma de árvore com sugestões de livros, leitura de textos durante os intervalos e pesquisa sobre autores brasileiros. O projeto se baseia no texto "Árvore do Saber" de René Descartes, onde o conhecimento é representado por uma árvore com a metafísica nas raízes e a física no tronco.
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITAJane Santos
O documento discute um projeto de leitura para promover o desenvolvimento da linguagem oral e escrita dos alunos através da contação de histórias. O projeto tem como objetivo principal motivar os alunos a ler e escrever, além de desenvolver habilidades como interpretação, análise e produção de diferentes gêneros textuais. A metodologia inclui atividades como leitura e análise de contos, produção de fábulas, poesias, entre outros.
Este documento propõe uma sequência didática para alfabetizar alunos dos 1o e 2o anos utilizando o livro "Cabe na Mala". O projeto inclui atividades como explorar a capa do livro, ler cartazes com frases curtas, analisar palavras, formar novas palavras e jogos para desenvolver capacidades de leitura e escrita. O objetivo é alfabetizar e letrar alunos tendo o livro como fio condutor.
O projeto será desenvolvido no segundo semestre de 2016 onde trabalhar-se-á as diversas formas de incentivar a leitura e escrita envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.
O plano de aula propõe ensinar sobre números racionais utilizando atividades lúdicas e concretas, apresentando sua história, formas de representação e operações com frações. Inclui objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e três planos de aulas com jogos para trabalhar contagem e formação de números.
Gêneros textuais do 1ª ao 5ª ano ensino fundamentalKleber Freitas
O documento discute os gêneros textuais que devem ser abordados de 1o ao 5o ano do ensino fundamental, priorizando um gênero principal por ano para explorar mais a fundo, mas sem excluir a exposição a diversos gêneros. Também reflete sobre como cada gênero pode ser abordado, seja por meio da leitura, discussão de temas, caracterização de personagens ou estrutura textual.
Este documento apresenta um plano de ação para atendimento educacional especializado (AEE). O plano descreve a organização do atendimento, atividades, materiais, profissionais envolvidos, avaliação e possíveis reestruturações.
Quadro de rotina do 1º ano Professora Orientadora Solange Goulart de SouzaSolange Goulart
Este documento apresenta o planejamento de um projeto sobre os diferentes tipos de moradia para alunos do 1o ano. O projeto abordará casas como ocas, barracas, palafitas, favelas, casas de barro e apartamentos. As atividades incluirão músicas, jogos, contos, pesquisas, maquetes e discussões sobre cultura e modo de vida. O objetivo é ensinar crianças sobre diversidade cultural e aspectos sociais, econômicos e ambientais relacionados à habitação.
Organização do trabalho pedagógico - PNAICRosilane
Este documento discute a organização do trabalho pedagógico no ensino da matemática. Ele enfatiza a importância do planejamento coletivo entre professores, da flexibilidade no planejamento para lidar com imprevistos, e da criação de um ambiente de aprendizagem que estimule o diálogo e a expressão cultural das crianças.
O documento faz uma comparação entre o processo de educação e o crescimento de uma planta a partir de uma semente, destacando que assim como uma semente leva tempo para germinar e dar frutos, a educação também requer tempo para mostrar seus resultados, não podendo exigir conquistas imediatas.
Este projeto visa desenvolver o hábito da leitura em crianças da educação infantil através de atividades como contos, poesias, músicas e histórias. Será implementado de março a junho utilizando metodologias sociointeracionistas e avaliação contínua para orientar a prática docente.
Este projeto visa promover o contato dos alunos com o gênero textual da fábula através da leitura, interpretação, produção e ilustração de fábulas. Os alunos irão discutir fábulas, dar opiniões, dramatizar histórias e produzir um livro com suas próprias fábulas ilustradas. O projeto tem como objetivo melhorar a aprendizagem de pontuação, ortografia e produção textual.
**Título do Projeto:**
"Fomentando o Desenvolvimento da Leitura na Terceira Classe: Estratégias e Intervenções Eficazes"
**Introdução:**
O desenvolvimento da leitura é uma habilidade fundamental que influencia significativamente o sucesso acadêmico e o desenvolvimento cognitivo das crianças. No entanto, muitas crianças enfrentam desafios na aquisição dessa habilidade, especialmente na transição para a terceira classe. Este projeto propõe investigar e implementar estratégias e intervenções eficazes para promover o desenvolvimento da leitura entre crianças da terceira classe, visando melhorar suas habilidades de compreensão e fluência.
**Objetivos:**
1. Identificar os principais desafios enfrentados pelas crianças da terceira classe no desenvolvimento da leitura.
2. Investigar as melhores práticas e abordagens para o ensino da leitura em crianças dessa faixa etária.
3. Desenvolver e implementar um programa de intervenção para promover o desenvolvimento da leitura, adaptado às necessidades específicas das crianças da terceira classe.
4. Avaliar a eficácia do programa de intervenção através de medidas de progresso na leitura, incluindo fluência, compreensão e interesse pela leitura.
5. Identificar fatores facilitadores e barreiras na implementação do programa de intervenção.
**Metodologia:**
- Revisão da literatura: Será realizada uma revisão abrangente da literatura acadêmica sobre o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe, incluindo fatores que influenciam positiva e negativamente esse processo.
- Coleta de dados: Serão coletados dados quantitativos e qualitativos por meio de testes padronizados de leitura, observações em sala de aula, entrevistas com professores e pais, e questionários para as crianças.
- Desenvolvimento do programa de intervenção: Com base nos resultados da revisão da literatura e na análise dos dados coletados, será desenvolvido um programa de intervenção abrangente, que incluirá atividades de leitura individualizada, práticas de leitura em grupo, incentivo à leitura em casa e uso de tecnologias educacionais.
- Implementação do programa: O programa de intervenção será implementado em escolas piloto, com a colaboração de professores e apoio dos pais.
- Avaliação da eficácia: Será realizada uma avaliação pré e pós-intervenção para medir o progresso das crianças nas habilidades de leitura. Além disso, serão realizadas observações e entrevistas para avaliar a receptividade e o impacto do programa.
**Resultados Esperados:**
Espera-se que este projeto forneça insights valiosos sobre as melhores práticas para promover o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe. Os resultados também podem informar políticas educacionais e práticas pedagógicas para melhorar os programas de alfabetização nas escolas. Além disso, espera-se que o programa de intervenção desenvolvido neste projeto seja uma ferramenta eficaz para ajudar as crianças a desenvolverem habilidades sólidas de leitura, capacitando-as
1) O documento descreve uma atividade em grupo chamada "Gincana da Aprendizagem" que usa a história em quadrinhos "O Soldadinho de Chumbo" para trabalhar diferentes capacidades dos alunos ao longo de uma semana.
2) A atividade é dividida em dias da semana, com tarefas focadas em localizar informações, fazer inferências, dominar ortografia, identificar gêneros textuais e produzir texto.
3) Os alunos são divididos em grupos e ganham pontos ao responder perguntas e realizar at
Este documento fornece orientações sobre a aplicação de um teste de fluência leitora para estudantes do Ensino Fundamental no estado de São Paulo. Resume os principais pontos como: 1) O teste avaliará a fluência leitora de alunos dos 2o, 3o e 6o anos entre 27 de setembro e 30 de novembro; 2) Os testes serão aplicados individualmente utilizando um aplicativo no celular; 3) O documento instrui sobre a preparação, aplicação e registro dos testes.
Prova de língua portuguesa e literatura brasileira a , manhãma.no.el.ne.ves
O texto fala sobre um programa do Ministério da Justiça que distribuirá livros para presos em penitenciárias federais com o objetivo de estimular a leitura e reduzir a pena dos detentos. Presos considerados de alta periculosidade poderão ler obras literárias e, em uma penitenciária do Paraná, cada livro lido e ressenhado pelo preso pode reduzir sua pena em até quatro dias.
Este documento apresenta um plano de intervenção pedagógica para melhorar os resultados escolares. O plano inclui um diagnóstico da situação atual com base em avaliações, metas de melhoria, ações a serem implementadas por professores e responsáveis, e um cronograma. As ações incluem avaliações diagnósticas, planejamento de aulas, produção de materiais, reuniões com pais e alunos, projetos de leitura e matemática, e reforço escolar.
Projeto de Leitura - "Maleta de leitura"Cirlei Santos
O documento descreve um projeto de mala de leitura para incentivar a leitura entre alunos e suas famílias. O projeto envolve alunos levando malas contendo livros e materiais de leitura para suas casas por uma semana para interagir com seus familiares. O documento detalha os objetivos, conteúdos, etapas e atividades do projeto, bem como respostas de questionários e depoimentos positivos de pais e alunos sobre a experiência.
O documento apresenta uma sequência didática sobre a brincadeira de pique-esconde. Ele inclui objetivos de leitura, produção de texto e conhecimentos sobre a escrita, além de conteúdos, atividades e exploração do texto sobre a brincadeira. A sequência didática guia as crianças na compreensão da brincadeira e do texto através de perguntas, discussões e exercícios sobre o texto e a escrita.
O documento apresenta um livro sobre animais destinado ao ensino de crianças com autismo. Ele contém atividades lúdicas com cartões de animais para ensinar sobre suas características e estimular a curiosidade sobre o mundo natural. Há também exercícios de identificação, associação e decomposição de palavras relacionadas aos animais.
O documento apresenta o plano de ensino de Artes para alunos do 2o ano do Ensino Fundamental, com quatro unidades didáticas abordando conteúdos como música, cores, dobraduras, pinturas e brincadeiras. Os objetivos gerais são desenvolver habilidades como observação, criatividade e respeito aos conhecimentos prévios dos alunos. As estratégias incluem pesquisa, construção de murais e uso de materiais concretos. A avaliação será feita por observação da participação dos alunos.
O projeto "Árvore do Saber" visa despertar o prazer pela leitura nos alunos através de atividades como a confecção de um painel em forma de árvore com sugestões de livros, leitura de textos durante os intervalos e pesquisa sobre autores brasileiros. O projeto se baseia no texto "Árvore do Saber" de René Descartes, onde o conhecimento é representado por uma árvore com a metafísica nas raízes e a física no tronco.
PROJETO DE LEITURA: UM PALCO PARA A LINGUAGEM ORAL E ESCRITAJane Santos
O documento discute um projeto de leitura para promover o desenvolvimento da linguagem oral e escrita dos alunos através da contação de histórias. O projeto tem como objetivo principal motivar os alunos a ler e escrever, além de desenvolver habilidades como interpretação, análise e produção de diferentes gêneros textuais. A metodologia inclui atividades como leitura e análise de contos, produção de fábulas, poesias, entre outros.
Este documento propõe uma sequência didática para alfabetizar alunos dos 1o e 2o anos utilizando o livro "Cabe na Mala". O projeto inclui atividades como explorar a capa do livro, ler cartazes com frases curtas, analisar palavras, formar novas palavras e jogos para desenvolver capacidades de leitura e escrita. O objetivo é alfabetizar e letrar alunos tendo o livro como fio condutor.
O projeto será desenvolvido no segundo semestre de 2016 onde trabalhar-se-á as diversas formas de incentivar a leitura e escrita envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.
O plano de aula propõe ensinar sobre números racionais utilizando atividades lúdicas e concretas, apresentando sua história, formas de representação e operações com frações. Inclui objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e três planos de aulas com jogos para trabalhar contagem e formação de números.
Gêneros textuais do 1ª ao 5ª ano ensino fundamentalKleber Freitas
O documento discute os gêneros textuais que devem ser abordados de 1o ao 5o ano do ensino fundamental, priorizando um gênero principal por ano para explorar mais a fundo, mas sem excluir a exposição a diversos gêneros. Também reflete sobre como cada gênero pode ser abordado, seja por meio da leitura, discussão de temas, caracterização de personagens ou estrutura textual.
Este documento apresenta um plano de ação para atendimento educacional especializado (AEE). O plano descreve a organização do atendimento, atividades, materiais, profissionais envolvidos, avaliação e possíveis reestruturações.
Quadro de rotina do 1º ano Professora Orientadora Solange Goulart de SouzaSolange Goulart
Este documento apresenta o planejamento de um projeto sobre os diferentes tipos de moradia para alunos do 1o ano. O projeto abordará casas como ocas, barracas, palafitas, favelas, casas de barro e apartamentos. As atividades incluirão músicas, jogos, contos, pesquisas, maquetes e discussões sobre cultura e modo de vida. O objetivo é ensinar crianças sobre diversidade cultural e aspectos sociais, econômicos e ambientais relacionados à habitação.
Organização do trabalho pedagógico - PNAICRosilane
Este documento discute a organização do trabalho pedagógico no ensino da matemática. Ele enfatiza a importância do planejamento coletivo entre professores, da flexibilidade no planejamento para lidar com imprevistos, e da criação de um ambiente de aprendizagem que estimule o diálogo e a expressão cultural das crianças.
O documento faz uma comparação entre o processo de educação e o crescimento de uma planta a partir de uma semente, destacando que assim como uma semente leva tempo para germinar e dar frutos, a educação também requer tempo para mostrar seus resultados, não podendo exigir conquistas imediatas.
Este projeto visa desenvolver o hábito da leitura em crianças da educação infantil através de atividades como contos, poesias, músicas e histórias. Será implementado de março a junho utilizando metodologias sociointeracionistas e avaliação contínua para orientar a prática docente.
Este projeto visa promover o contato dos alunos com o gênero textual da fábula através da leitura, interpretação, produção e ilustração de fábulas. Os alunos irão discutir fábulas, dar opiniões, dramatizar histórias e produzir um livro com suas próprias fábulas ilustradas. O projeto tem como objetivo melhorar a aprendizagem de pontuação, ortografia e produção textual.
**Título do Projeto:**
"Fomentando o Desenvolvimento da Leitura na Terceira Classe: Estratégias e Intervenções Eficazes"
**Introdução:**
O desenvolvimento da leitura é uma habilidade fundamental que influencia significativamente o sucesso acadêmico e o desenvolvimento cognitivo das crianças. No entanto, muitas crianças enfrentam desafios na aquisição dessa habilidade, especialmente na transição para a terceira classe. Este projeto propõe investigar e implementar estratégias e intervenções eficazes para promover o desenvolvimento da leitura entre crianças da terceira classe, visando melhorar suas habilidades de compreensão e fluência.
**Objetivos:**
1. Identificar os principais desafios enfrentados pelas crianças da terceira classe no desenvolvimento da leitura.
2. Investigar as melhores práticas e abordagens para o ensino da leitura em crianças dessa faixa etária.
3. Desenvolver e implementar um programa de intervenção para promover o desenvolvimento da leitura, adaptado às necessidades específicas das crianças da terceira classe.
4. Avaliar a eficácia do programa de intervenção através de medidas de progresso na leitura, incluindo fluência, compreensão e interesse pela leitura.
5. Identificar fatores facilitadores e barreiras na implementação do programa de intervenção.
**Metodologia:**
- Revisão da literatura: Será realizada uma revisão abrangente da literatura acadêmica sobre o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe, incluindo fatores que influenciam positiva e negativamente esse processo.
- Coleta de dados: Serão coletados dados quantitativos e qualitativos por meio de testes padronizados de leitura, observações em sala de aula, entrevistas com professores e pais, e questionários para as crianças.
- Desenvolvimento do programa de intervenção: Com base nos resultados da revisão da literatura e na análise dos dados coletados, será desenvolvido um programa de intervenção abrangente, que incluirá atividades de leitura individualizada, práticas de leitura em grupo, incentivo à leitura em casa e uso de tecnologias educacionais.
- Implementação do programa: O programa de intervenção será implementado em escolas piloto, com a colaboração de professores e apoio dos pais.
- Avaliação da eficácia: Será realizada uma avaliação pré e pós-intervenção para medir o progresso das crianças nas habilidades de leitura. Além disso, serão realizadas observações e entrevistas para avaliar a receptividade e o impacto do programa.
**Resultados Esperados:**
Espera-se que este projeto forneça insights valiosos sobre as melhores práticas para promover o desenvolvimento da leitura em crianças da terceira classe. Os resultados também podem informar políticas educacionais e práticas pedagógicas para melhorar os programas de alfabetização nas escolas. Além disso, espera-se que o programa de intervenção desenvolvido neste projeto seja uma ferramenta eficaz para ajudar as crianças a desenvolverem habilidades sólidas de leitura, capacitando-as
Dificuldades no processo de ensino aprendizagem da eitura e escritasilveirio95
Portanto, saber ler e interpretar dá essa condição a um indivíduo. Levando-se em conta o trabalho realizado nas escolas, é necessário perguntar os motivos que impedem as pessoas com idade inferior a 15 anos a terem passado por uma instituição de ensino, mas não terem se alfabetizado plenamente.
O documento descreve um projeto de formação continuada de professores realizado pela Universidade Federal de Rondônia que teve como foco o desenvolvimento da leitura e escrita. O texto discute concepções teóricas sobre leitura e escrita e como essas influenciam a prática pedagógica. Também apresenta experiências práticas como o "Clube da Leitura" que contribuíram para ampliar o universo de leitura dos alunos.
Este trabalho pretende analisar o processo de aprendizagem da ortografia portuguesa nos primeiros anos do ensino fundamental, investigando o que professores e alunos consideram fácil e difícil nessa etapa e analisando as metodologias utilizadas no ensino da ortografia.
Fundação Universidade Federal de Rondônia – Unir Universidade Aberta do Brasi...LOCIMAR MASSALAI
O documento descreve uma observação de estágio realizada em uma escola, analisando as relações entre professores e alunos, os métodos de ensino e os conteúdos abordados. Critica o uso excessivo de slides padronizados e defende uma abordagem mais dinâmica da leitura literária. A análise se baseia em teorias sobre análise de discurso para entender o significado do texto sobre a identidade docente.
1) O documento explora as práticas de leitura na educação infantil, analisando práticas em salas de escolas públicas e privadas no Recife.
2) Foram observadas aulas e entrevistadas professoras, identificando diversas práticas de leitura comuns a todas as salas, como roda de história.
3) Nas escolas públicas, as crianças tinham acesso controlado aos livros, diferente das escolas privadas onde o acesso era livre.
O documento discute:
1) A importância histórica da alfabetização e escolarização com o desenvolvimento econômico-social a partir dos séculos XVI-XVIII;
2) Diferentes abordagens teóricas sobre o processo de alfabetização e aquisição da linguagem escrita;
3) A necessidade de se reconsiderar as práticas pedagógicas tendo em vista o desenvolvimento cognitivo natural das crianças.
Este documento discute:
1) A diferença entre escrita, alfabetização e letramento;
2) Como a escola pode produzir bons leitores, enfatizando a compreensão desde as primeiras etapas da alfabetização;
3) Como alfabetizar letrando, utilizando atividades de comunicação que demonstrem a função social da escrita.
Metodologia e processo da alfabetizacão das séries iniciaiscefaprodematupa
Este documento discute a metodologia e o processo de alfabetização nas séries iniciais. Ele revela que as dificuldades na leitura e interpretação de textos ocorrem devido à falta de educação de qualidade e incentivo à leitura. Além disso, as condições sócioeconômicas das crianças também causam problemas. Uma boa metodologia deve levar em conta a realidade da criança e o que ela já sabe.
Este documento discute as dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental. Apresenta os objetivos e métodos da pesquisa, incluindo questionários com professores. As principais dificuldades citadas incluem falta de apoio familiar, falta de interesse dos alunos e distúrbios biológicos. Os professores usam vários métodos para ensinar, como atividades lúdicas, mas reconhecem que o apoio da família também é importante para o sucesso dos alunos.
[1] O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita sob a perspectiva da psicologia cognitiva, comparando as linguagens oral e escrita. [2] A linguagem oral é adquirida naturalmente através da interação social, enquanto a escrita requer instrução direta. [3] É essencial que crianças aprendam os códigos alfabéticos e relacionem grafemas a fonemas para desenvolver habilidades de leitura.
O documento apresenta uma proposta de atividades de leitura para o livro "O Mercado das Palavras" com o objetivo de desenvolver habilidades de leitura. A atividade é dividida em pré-leitura, leitura e pós-leitura, com foco em ativar conhecimentos prévios, discutir ilustrações e compreensão do texto. As atividades propostas visam o desenvolvimento de habilidades como relacionar texto e imagem, escuta ativa, identificar recursos literários e expressão oral.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental. Aponta que a aquisição da leitura é essencial para a participação social, mas nem todas as crianças conseguem dominá-la facilmente. Fatores como a falta de consciência fonêmica e a necessidade de novas habilidades cognitivas dificultam o processo de alfabetização. Além disso, o texto contextualiza o problema do fracasso escolar em relação à leitura e escrita.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental. Aponta que a aquisição da leitura é essencial para a participação social, mas nem todas as crianças conseguem desenvolver essa habilidade de forma adequada na escola. Aborda fatores como a consciência fonêmica, os conhecimentos prévios da criança e o papel dos pais e da escola no processo de alfabetização. Realizou pesquisa com professores para identificar os principais desafios enf
O documento discute as dificuldades de aprendizagem da leitura nas séries iniciais do ensino fundamental. Aponta que a aquisição da leitura é essencial para a participação social, mas nem todas as crianças conseguem desenvolver essa habilidade de forma adequada na escola. Aborda fatores que contribuem para o fracasso escolar como a falta de domínio dos fonemas e a necessidade de novas habilidades para a leitura. Também discute a importância do estímulo à leitura no ambiente familiar.
A intervenção do Psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagenshelio123456
O documento discute o papel do psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagem, propondo intervenções para ajudar alunos com problemas como déficit de atenção. Ele descreve como a psicopedagogia pode ajudar a entender múltiplos fatores que afetam a aprendizagem e como intervenções como trabalhos em grupo podem melhorar o processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é prevenir o fracasso escolar diagnosticando problemas e adaptando estratégias de acordo com as necessidades de cada aluno.
1) O documento discute os desafios de conciliar os processos de alfabetização e letramento na educação, visando garantir que os alunos dominem o sistema alfabético e sejam capazes de usar a leitura e escrita em práticas sociais.
2) Define alfabetização como o processo de ensinar a ler e escrever, enquanto letramento é o resultado desse processo e a habilidade de responder às demandas sociais de leitura e escrita.
3) Argumenta que alfabetizar letrando significa ensinar a ler
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasWalber Abreu
O documento discute a linguística aplicada ao ensino de línguas, enfatizando a importância de professores reflexivos que observam sua própria prática. Também destaca que não há respostas certas, já que cada contexto e sujeito é diferente, e teorias não podem prescrever métodos de ensino de forma rígida.
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L Í N G U A P O R T U G U E S A E E N S I N O D E M A T E M Á T I C A :D I F I C U L D A D E S D E P R O F E S S O R E S E A L U N O S . Universidade estadual vale do acaraú
1. O documento trata da importância da leitura no ensino da matemática no ensino médio, analisando a visão dos professores sobre o tema.
2. A autora realizou questionários e entrevistas com professores de matemática para investigar como eles enxergam a competência leitora nas aulas de matemática e quais estratégias eles utilizam para desenvolver a leitura.
3. Constatou-se que, apesar da importância atribuída à leitura pelos professores, a maioria não desen
O documento discute as relações entre matemática, linguagem e comunicação. Aprender matemática envolve adquirir uma nova linguagem através da construção de significados compartilhados em discussões em sala de aula. É importante que professores ajudem os alunos a compreender a linguagem matemática usada em enunciados de problemas.
O documento discute a necessidade de diálogo entre a Língua Portuguesa e a linguagem matemática para a resolução de problemas matemáticos. Aprender matemática envolve compreender conceitos em duas linguagens diferentes. Muitas vezes esses componentes curriculares não se comunicam de forma efetiva. Resolver problemas matemáticos requer traduzir enunciados da linguagem natural para a linguagem matemática.
1) O documento reflete sobre as dificuldades de aprendizagem da matemática, discutindo fatores como o pré-conceito de que matemática é difícil, a capacitação inadequada de professores e a metodologia tradicional com ênfase no cálculo.
2) Muitos alunos têm dificuldades na aprendizagem da matemática devido a fatores como o conceito pré-formado de que a disciplina é difícil, a formação insuficiente de professores e o uso de metodologias tradicionais com foco excessivo em
1) O documento discute as dificuldades de aprendizagem em matemática e a percepção de professores sobre os fatores associados ao insucesso nesta área.
2) A pesquisa entrevistou 52 professores para verificar suas percepções sobre os fatores que levam ao insucesso em matemática, incluindo o papel do aluno, do professor e dos métodos de ensino.
3) As dificuldades de aprendizagem em matemática podem ser causadas por fatores intrínsecos como discalculia, que é um
O documento discute as dificuldades de professores e alunos em ensinar e aprender matemática, respectivamente, devido à falta de integração entre a língua portuguesa e a matemática. Muitos professores apontam que os alunos têm dificuldades em interpretar enunciados matemáticos e resolver problemas devido a problemas de leitura e escrita. O documento defende uma maior aproximação entre esses dois campos do conhecimento.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
Dificuldade de-leitura-e-escrita-matematica
1. 1
Dificuldades de Aprendizagem da Matemática: Leitura e Escrita Matemática ¹
Alessandro Fábio Fonseca de Oliveira ²
RESUMO:
Observando diariamente alunos do Ensino Básico, enfatizando o processo de
assimilação dos conceitos matemáticos, mais precisamente os de 1as
e 2 as
séries do
Ensino Médio, verificamos que, em grande parte, há dificuldades em interpretar
textos e/ou gráficos matemáticos. Desenvolvemos este projeto a partir de estudos
realizados por professores de Matemática, juntamente com aluno do Curso de Pós-
graduação em Psicopedagogia da FAL/Natal com o objetivo de diminuir as
dificuldades de aprendizagem em Matemática, ajudando assim a torná-la mais
agradável. Partindo dos acompanhamentos realizados pelo autor deste trabalho com
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem em Matemática, de estudos
de casos, juntamente com a revisão da literatura, pretende-se responder o seguinte
questionamento: “Qual a importância da leitura e escrita na Educação
Matemática?” “E Por que os alunos sentem dificuldades em aprender a
Matemática?” E, é com este propósito que partimos em busca de uma metodologia
mais adequada que possam auxiliar docentes e discentes no processo de ensino e
aprendizagem, na apresentação e na assimilação dos conceitos Matemáticos. Ainda
que parciais, os resultados encontrados no transcorrer desta pesquisa enriquecem
acadêmicos e profissionais da educação atuantes nas Escolas de Educação Básica,
na medida em que forem aprofundados os estudos decorrentes desta por alunos dos
Cursos de Matemática, dos Cursos de Pedagogia e de Pós-graduação em
Psicopedagogia. As informações serão divulgadas para os demais profissionais em
educação através de Seminários, Congressos, Palestras e jornadas de Educação
em geral, com previsão de publicações posteriores em revista educacionais,
melhorando as atividades dos profissionais em Educação Matemática.
Palavras - chave: Leitura e Escrita. Educação Matemática. Dificuldades de
aprendizagem
________________________________
1
Parte do Artigo Científico apresentado à Faculdade de Natal – FAL, Orientado pela professora
Rosilene Mendes
2
Psicopedagogo Clínico e Institucional, Professor licenciado em Física pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN - RN. Pós-graduando em Educação Matemática pelo Instituto Fundação
de Ensino Superior Presidente Kennedy – IFESP – RN. Professor da Escola Estadual Lourdes
Guilherme –. Natal/RN. Professor da Rede Privada de Ensino Médio - Natal/RN. e-mail:
affoliveira@ig.com.br
2. 2
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos muito se tem refletido, discutido e pesquisado sobre a
questão das dificuldades do aprendizado em matemática nas séries iniciais dos
níveis fundamental e médio. Pode-se afirmar, baseando-se na comunicação informal
que ocorria entre professores de nossas melhores escolas secundárias, que a
atenção para essa questão foi provocada pelo decrescente índice de aproveitamento
dos conceitos matemáticos, em especial aos 9° anos (antiga 8ª série do Ensino
Fundamental) e 3ª séries do Ensino Médio.
Da mesma forma, pode-se também afirmar que, durante alguns anos, esses
profissionais estiveram imobilizados pela convicção de que o problema era
exclusivamente causado pela deterioração do ensino básico, especificamente do
ensino fundamental, e, portanto, sua solução só poderia advir de uma ação neste
segmento de ensino, felizmente, esse quadro mudou. Pode-se dizer que hoje,
prepondera a convicção de que não só a ineficiência do ensino fundamental e médio
se insere num amplo contexto social, político e cultural no qual todos têm um papel
extremamente importante, mas, também, de que as questões referentes às
dificuldades de aprendizado não se encerram neste nível de ensino.
Provavelmente, essa mudança se deve a alguns professores de nossas
melhores universidades que, mesmo inseridos no contexto cujo paradigma
contemplava apenas a importância da pesquisa e do ensino na pós-graduação, não
se conformaram com a frustração gerada pelo pobre resultado de seu investimento,
mesmo que parcial, no ensino básico na universidade, e começaram a questionar a
certeza de que nada podia ser feito no âmbito de suas atividades, questionamento
esse que ‘contaminou’, beneficamente, outros colegas, até atingir uma massa crítica
que passou a ser ouvida.
Dentre os indícios mais apontados pelos professores do despreparo dos alunos
que ingressavam no ensino médio, está a incapacidade de se expressar, a
incapacidade de utilização da linguagem escrita, visível na dificuldade de construir
frases completas e consistentes (e sem erros de ortografia) que os alunos
demonstram.
No que me diz respeito, comecei aí a me perguntar se a obtenção de uma
resposta correta de um problema matemático (que pode ser um número, um sim ou
3. 3
um não) sem a capacidade de expressar, de descrever de forma organizada (não
estou falando de demonstração) de como se obteve a resposta pode, de fato,
significar a compreensão do conteúdo matemático que se pretende aferir com o
problema.
Neste relato, pretende-se enfocar a importância da linguagem no processo de
aprendizagem em matemática. Especificamente, quero analisar a necessidade do
‘aprender a ler’ e a se expressar de forma organizada; ler no sentido mais amplo
possível, no sentido de adquirir conhecimentos a partir de fontes de registro (livros,
textos, hiper-textos ou meios de registro de conhecimentos que venham a ser
criados) sem a intervenção direta de um explicador ao vivo.
E, em particular, apontar a necessidade dos alunos serem conduzidos a
desenvolver suas capacidades de leitura em matemática e de expressão do próprio
raciocínio que os leva à compreensão e utilização de resultados matemáticos.
2. FUNDAMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
2.1 LEITURA E ESCRITA
Ao nascer sentimos a necessidade de se comunicar com o mundo. Para isso
utilizamos de diversos meios. Sons, gestos, olhares e a fala são alguns dos meios
utilizados por nós para relacionarmos com esse mundo.
Segundo Zuchi (2004, p.49) um dos meios mais eficientes que o ser humano
dispõe é a linguagem.
Isto nos reflete o quão importante é assimilar o processo da linguagem, pois a
partir dela é possível adquirir conhecimentos sobre o mundo ao nosso redor.
A linguagem que nós vamos falar neste trabalho é aquela desenvolvida a partir
da escrita e da leitura.
Existiu um tempo na história em que o ato da leitura era considerado apenas
como pronunciar letras grafadas em papel, em voz alta. No entanto, as teorias mais
recentes concebem o ato de ler como atribuição voluntária de sentido à escrita,
4. 4
entendendo a leitura também como prática social (Cf. KLEIMAN, A. B. (org.) Os
Significados do Letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995).
O que pensam alguns autores sobre o conceito de leitura:
Freire (1982) propõe que o ato de ler deve ser precedido do ato de
entendimento do mundo, ou seja, para um mesmo texto sendo lido por duas
pessoas, teremos um entendimento distinto deste texto, pois ambos terão influência
da concepção de mundo.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior
leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.
Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão
do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção
das relações entre o texto e o contexto. (FREIRE, Paulo. A
importância do ato de ler. SP: Cortez, 1982)
Foucambert (1994) define o ato de ler como uma construção de um juízo sobre
a escrita no ato de questionar e explorar o texto na busca de respostas - textuais
gerando uma ação crítica do sujeito no mundo:
Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa
que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa
poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que
integra parte das novas informações ao que já se é. (FOUCAMBERT,
J. A Leitura em Questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.p.5)
Para Resende (1993) a leitura possibilita a abertura ao mundo e um caminho
para um conhecimento mais aprofundado do leitor sobre si mesmo:
A leitura é um ato de abertura para o mundo. A cada mergulho nas
camadas simbólicas dos livros, emerge-se vendo o universo interior e
exterior com mais claridade. Entra-se no território da palavra com
tudo o que se é e se leu até então, e a volta se faz com novas
5. 5
dimensões, que levam a re-inaugurar o que já se sabia antes.
(RESENDE, Vânia Maria. Literatura Infantil e Juvenil. Vivências de
leitura e expressão criadora. RJ: Saraiva, 1993. p. 164)
DIFICULDADES NA LEITURA E ESCRITA – DISLEXIA
É uma deficiência de aprendizagem na escrita, leitura, soletração, entre outros.
Segundo pesquisas realizadas em diversos países, cerca de 17% da população
mundial sofre de dislexia. Estudos revelam que de cada 10 crianças em sala de
aula, duas são disléxicas. Normalmente, as pessoas associam a dislexia à má
alfabetização, desatenção, condição socioeconômica, desmotivação e/ou baixa
inteligência. Há 40 definições para estabelecer as causas da dislexia, porém a mais
aceita é a que a dislexia não é nada mais do que uma condição genética, que
apresenta alterações no padrão neurológico do indivíduo. Sendo assim, a criança
herda a dislexia, portanto ela tem algum parente, pai, avô, tio, que também é
disléxico. Por estar relacionada a diversos fatores, a dislexia deve ser diagnosticada
por uma equipe multidisciplinar. Pois uma avaliação desse nível gera condições de
um acompanhamento mais efetivo e eficaz das dificuldades, sendo tratado de
acordo com as particularidades de cada indivíduo, levando assim a resultados mais
consistentes. Quanto mais rápido for o diagnóstico, mais rápido e eficaz será o
tratamento desse transtorno, evitando que a criança passe por situações
constrangedoras em relação ao modo de falar, escrever, a falta de atenção, entre
outros. A dislexia é mais comum em crianças, mas é possível encontrar esse
distúrbio em um adulto. A deficiência não pode ser encarada como motivo de
vergonha, pois há diversos casos de pessoas bem sucedidas que sofrem com a
dislexia como, por exemplo, Tom Cruise (ator), Agatha Christie (autora), Thomas
Edison (inventor), entre outros. A Dislexia é uma específica dificuldade de
aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem
Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem
Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço
ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa
primária.
LEITURA, ESCRITA E MATEMÁTICA.
6. 6
Segundo Nacarato e Lopes (2005, p.158) o indivíduo ao ler, interpreta e
compreende de acordo com sua história de vida, seus conhecimentos e suas
emoções. (NACARATO, Adair Mendes; LOPES, Celi A. E. (Orgs.). Escritas e leituras
na educação matemática. Belo Horizonte: Autência Editora, 2005.)
De acordo com esta perspectiva é de extrema importância, na realização do
trabalho pedagógico, levar em consideração dois fatores: o conhecimento prévio dos
alunos, ou seja, devemos relacionar os conceitos matemáticos com situações
vivenciadas por nossos alunos - isto implica em tentarmos aproximar os conceitos
matemáticos a situações práticas dos nossos alunos -, e também admitir
(reconhecer) que uma linguagem mais próxima aos alunos fará com que o processo
de ensino-aprendizagem seja mais facilitado.
Este pensamento é enfatizado por Smole e Diniz (2001) quando apóiam a não
ocorrência da simplificação dos textos nas aulas de Matemática e fazem referência
que:
“A leitura em Matemática também requer a leitura de outros textos
com grande quantidade de informações numéricas e gráficas. Eles
podem ser encontrados em uma notícia ou anúncio publicados em
jornais e revistas. Nesses casos, a leitura pode ser enfatizada
quando propomos vários questionamentos que requerem várias idas
até o texto para a seleção das informações que respondem às
perguntas feitas. Esse tipo de atividade pode abranger o
desenvolvimento de noções, conceitos e habilidades de matemática
e do tratamento de informações”. (SMOLE e DINIZ, 2001, p.82) In: O
uso de Textos em Atividades Matemáticas no Ensino Médio,
Jucieny da Silva, Dra. Edda Curi. Programa de Mestrado em Ensino
de Ciência e Matemática. Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL
Ainda segundo o autor citado, durante uma situação de resolução de
problemas e comunicação o aluno aprende matemática, desenvolve procedimentos,
modos de pensar, desenvolvem habilidades básicas como verbalizar, ler, interpretar
e produzir textos em diferentes áreas do conhecimento que podem estar envolvidas
em uma situação. Isso indica que a resolução de problemas deve ser vista como
uma metodologia de ensino, e que o professor de matemática ao utilizar-se dela
estará contribuindo para o desenvolvimento de habilidades leitoras.
7. 7
O ‘aprender a ler matemática’ deve ser encarado como um dos objetivos da
disciplina, esse aprendizado só pode se concretizar na experiência efetiva do
aprender matemática lendo (sempre no sentido amplo acima descrito). Hoje, estou
convencido de que as deficiências no uso da linguagem escrita e o pouco
desenvolvimento da capacidade de compreensão da matemática, claramente
detectados em observação diárias, não se configuram apenas como eventos
simultâneos, como sintomas paralelos que indicavam que o sistema de ensino
estava doente, mas, sim, que esses fenômenos estão intimamente ligados por uma
relação causa-efeito: sem o desenvolvimento do domínio da linguagem necessária à
apreensão de conceitos abstratos (e, portanto extremamente dependentes da
linguagem que os constrói) nos seus diversos níveis, não pode haver o
desenvolvimento do pensamento matemático (também em seus diversos níveis).
Esta experiência no ensino de matemática, não é fora das normas e tampouco
inovadora já que é consistente com outros teóricos como, por exemplo, Vigotsky no
que diz respeito à formação da subjetividade e desenvolvimento intelectual do ser
humano, assim como o desvinculamento entre as duas funções, expressão
lingüística e raciocínio, e é consistente também com a teoria do desenvolvimento
intelectual de Piaget.
A linguagem matemática é, na realidade, uma segunda língua e aprender as
regras sintáticas dessa nova língua é um dos grandes desafios a serem enfrentados
para a aquisição dos conceitos matemáticos.
No geral, o ensino da matemática padece de problemas semelhantes aos de
outras disciplinas do currículo escolar, ou seja, segue um modelo padrão perpetuado
pela tradição escolar que se pauta por princípios arraigados no fazer docente.
Através do processo da leitura é que ocorre a compreensão de diferentes
linguagens, de modo que as pessoas adquiram certa autonomia no processo de
construção do conhecimento. Num processo de aprendizagem significativa a leitura
terá uma ação reflexiva, exigindo um posicionamento do leitor diante novas
informações e novas compreensões.
No Ensino da Matemática é freqüente o questionamento pelos professores de
que os alunos apresentam dificuldades em ler e interpretar problemas estando
associado a pouca competência em leitura. Em parte, dizer que a pouca fluência na
leitura nas aulas da língua materna traz conseqüências nas aulas de Matemática é
aceitável, porém sabe-se que só esta competência não basta.
8. 8
Tornar alunos leitores fluentes nas aulas de Matemática não é tarefa fácil, mas
se faz extremamente necessário.
A Matemática traz consigo uma especificidade na leitura e na escrita, pois há
uma série de termos e sinais específicos na linguagem desta área do conhecimento.
Aprende-la deve constituir o principal objetivo. O leitor deve familiarizar-se com a
linguagem e os símbolos próprios, encontrando sentido no que lê, compreendendo o
significado das formas escritas que são inerentes ao texto matemático e perceber
como ele se articula para expressar conhecimentos.
Tornar aulas de matemática momentos de leitura através de novas estratégias
de trabalho deve ser considerado uma meta a atingir pelo professor, em todas as
séries escolares, pois só assim criaremos oportunidades para que todos os alunos
desenvolvam habilidades imprescindíveis para o aprendizado matemático.
UM POUCO DE HISTÓRIA E INTERPRETAÇÃO
Através da troca de experiências entre alguns colegas podemos detectar,
passados alguns anos, que algo havia sido feito em relação aos altos índices de
reprovação nas disciplinas básicas de matemática: o nível de exigência nas
avaliações de aproveitamento na disciplina havia silenciosa e vagarosamente sido
rebaixado. Tão silenciosa e vagarosamente que não podia ser detectado a cada
momento: alguns anos foram precisos para que esse rebaixamento fosse
claramente observado. Ele ocorria de duas formas: no nível de dificuldade das
questões das provas e no nível de exigência na sua correção. E o efeito desse
rebaixamento foi duplamente negativo: não afetou significativamente o nível de
reprovação e baixou a qualidade do aproveitamento dos aprovados.
A partir desta constatação, iniciam-se os primeiros experimentos no ensino.
Comecei a trabalhar com os alunos a necessidade de desenvolverem o domínio do
próprio raciocínio e a exigir, nas provas, justificativas para as respostas, sendo
explicado que, por justificativa se compreende uma descrição organizada do
raciocínio feito, isto é, não se trata de fazer demonstrações, mas sim de relatar,
mesmo através de textos literais, como o aluno chegou a sua resposta. Essa ação
me permitiu observar que com raras exceções, os alunos do ensino médio não
compreendiam a linguagem matemática e desconheciam por completo a lógica
matemática, e que esse quadro permanecia inalterado nas três séries deste nível de
9. 9
ensino, que para a grande maioria dos alunos, o aprendizado se resumia em
aprender a utilizar alguns algoritmos mecanicamente, isto é, sem relacioná-los com
os conceitos e teoremas subjacentes aos algoritmos, e sem aplicação em seu
cotidiano, que a dificuldade de justificar respostas estava não só relacionada com a
pobreza da linguagem (comum) dominada pelos alunos, mas também com sua
dificuldade de perceber e identificar o próprio raciocínio.
Na verdade, para eles, raciocinar e fazer era a mesma coisa, e que as
justificativas erradas, tanto das respostas corretas quanto das erradas, são fontes
extremamente ricas de informações das dificuldades de compreensão e de
expressão dos alunos.
De imediato fica claro que promover o desenvolvimento das capacidades de
leitura e expressão conduz ao desenvolvimento da capacidade de compreensão de
conteúdos matemáticos.
A partir dessas primeiras experiências nasceu a convicção de que é
imprescindível que o tema linguagem e lógica matemática sejam tratados em todas
as etapas do ensino da matemática. Em resumo, é um fato que os alunos de hoje
(com raras exceções) chegam ao ensino médio desconhecendo a linguagem e a
lógica matemática e têm dificuldades em compreender um texto assim como de
expressarem seu conhecimento.
CONTEXTUALIZANDO O OBJETO DE ESTUDO
Uma metodologia diferenciada em busca de resultados
Sabe-se que alguns professores têm conduzido suas aulas com uma
metodologia voltada para apresentação de fórmulas e resoluções de exercícios a fim
de obter bons resultados no ensino da Matemática. Sabemos, porém, que esta
metodologia não mais condiz com o novo aprendizado e que estudiosos nos mostra
que o caminho deve ser trilhado com leituras e pesquisas, entre outros.
O princípio básico desse método é deslocar o foco do ensinar, centrado no
professor, para o aprender, centrado no aluno. Em particular, não há aulas
expositivas no sentido tradicional: a cada semana o aluno deve inicialmente ler um
conteúdo previamente estabelecido num cronograma e utilizar as aulas para elucidar
suas dúvidas com o professor e refletir sobre o conteúdo estudado.
10. 10
A partir das dúvidas trazidas pelos alunos ou geradas pela discussão
provocadas em sala de aula pelo professor, interativamente, deve-se buscar
detectar o que está dificultando a compreensão do conteúdo e elucidar as dúvidas
conduzindo o aluno não só ao entendimento do conteúdo matemático, mas também
a identificar o que ele entendeu com o que está no texto.
Para dar uma idéia mais precisa dessa experiência, é importante destacar que
foi adotado neste momento técnicas de leitura e interpretação de textos com os
alunos de 1ª e 2ª séries do ensino médio.
Retrata-se também que a busca de melhorias no ensino da matemática deve-
se as melhorias nas pesquisas em ensino da matemática e seguem as diretrizes do
Ministério da Educação e Cultura MEC em que trata em seu texto em Programa
Brasil Alfabetizado, cuja a Matriz de Referência Comentada para Matemática /
Leitura e Escrita nos diz:
“(...) para uma pessoa ser considerada alfabetizada hoje, no Brasil,
ela deve ser capaz de ler vários tipos de textos, não só os que estão
nos livros, mas também os que estão nos cartazes, nos jornais, nas
revistas, nos documentos pessoais, nas contas de água, de luz, de
telefone,nos contratos de trabalhos, numa ordem de serviço, em
orçamentos, em notas fiscais, em folhetos de propagandas, entre
tantos outros suportes. Quase sempre, esses textos trazem
informações numéricas ou exige que o leitor realize algum raciocínio
ou cálculo matemático.” (ibidem)
Para diversos de nossos alunos, realizar operações matemáticas no cotidiano é
um ato impensado, ou seja, realizam sem saber. Um exemplo deste fato decorre de
uma situação vivenciada por todos nós diariamente. Uma criança, que para ajudar a
família vendia bombons na rua, nos aborda para vender o produto. Neste momento
verificamos que esta criança vendia jujubas em embalagens que continha 10
unidades e era vendida ao preço de um real. Aproveitamos e fizemos a seguinte
pergunta: se na embalagem há 10 jujubas, quanto custa cada uma? Rapidamente
ela responde dez centavos. Porem continuando a nossa conversa e sem ela
perceber colocamos em um papel a seguinte operação “ 1 ÷ 10”, ela não soube fazer
o cálculo. Ou seja, trazer este conhecimento prévio do aluno para nossas aulas se
faz necessário, mas devemos também correlacioná-los com os conceitos
acadêmicos.
11. 11
ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
De uma maneira geral, os alunos manifestaram a impressão de que o ‘ter que
ler’ e o ‘ter que escrever’, em matemática, inicialmente os assustaram e que foi uma
experiência muito positiva tendo inclusive, em alguns casos, levado a mudança na
avaliação da própria relação com a matemática.
Alguns se pronunciaram explicitamente sobre o método e sobre estudar pelo
livro, oferecendo para nós, professores, uma boa oportunidade de ouvi-los. Por isso,
transcrevo adiante a fala daqueles que se manifestaram explicitamente.
Decide-se por não fazer nenhum tipo de edição da fala dos alunos (apenas
selecionei trechos pertinentes completos), alguns pronunciamentos ficaram um
pouco longos.
“Logo no primeiro dia de aula, confesso que me assustei quando
percebi que antes das aulas eu teria que ler o livro, mesmo tendo a
professor dito que é normal não entender tudo que lá está escrito.
Nunca gostei de nem sequer estudar pelo livro. Sempre preferi
assistir as aulas com muita atenção, anotar TUDO e estudar pelos
meus cadernos, porque eles tinham anotações para mim mesma que
me facilitavam na hora de estudar. Apenas usava livros didáticos de
qualquer que fosse a matéria para fazer exercícios. Em resumo, o
que aprendi de mais importante e mais revelador nas aulas de
matemática é que é bom usar o livro. Que ele pode até ser confuso
às vezes, mas que ele também ajuda em muitas coisas. Comecei
tentando ler e reler com a finalidade de entender tudo (mesmo
sabendo que esse não era o objetivo). Isso me desesperava porque
eu não entendia um ponto e achava que não estava entendendo
nada. Percebi que o melhor para mim era ler e tentar entender, mas
o que eu não entendia (o que normalmente acontecia com alguns
exemplos do livro) eu marcava com uma seta, “passava o olho”, mas
não dava muita atenção. Após a aula, voltava ao livro, revia os
exemplos que não tinha entendido antes de ler o capítulo seguinte.
Felizmente, as dúvidas não permaneceram em nenhum caso”.
“Para aqueles que ainda duvidam se ler o livro antes da aula era
realmente um bom método de aprender acho que ficou a resposta:
12. 12
foi lendo o livro, ou o meu caderno que aprendi tudo que não sabia.
No final, acho que tive uma experiência muito boa com matemática, e
uma das grandes razões foi ter feito esse relato, pois eu estava muito
irritado e decepcionado com a matéria, depois desse método afirmo
que tive uma aprendizagem significativa, o que, na minha opinião,
vale muito mais do que a aprendizagem mecanizada que a matéria
me parecia transmitir”.
“As minhas dúvidas para entender a matéria foram muitas. Mas, a
princípio, minha dificuldade foi de ler a matéria, que é muito difícil e
eu não estava acostumado. Ficava desanimado quando não
conseguia entender o que queria dizer o texto. No entanto, quando
comecei a tirar as minhas dúvidas, melhorou, e consegui seguir
adiante”.
“Meu maior problema na prova foi justificar corretamente minhas
respostas. Essa é uma dificuldade que só percebi ao receber a prova
corrigida. Muitas vezes, não sei explicar por escrito o que demonstro
em números. Mas percebi que quanto mais compreendo a matéria,
mais clara será a justificativa.”
A escolha em relatar essa experiência num texto dedicado à defesa do
aprender a ler me parece óbvio: por um lado, aprender a utilizar os recursos dos
conceitos matemáticos mecanicamente em muito pouco (ou mesmo em nada) pode
ser útil para um aluno em seu cotidiano e, por outro lado, para ter acesso a qualquer
conteúdo mais conceitual que envolva matemática é preciso saber ‘ler matemática’.
Mais ainda, esse é um contexto em que melhor podemos testar a hipótese de que é
possível promover o desenvolvimento das capacidades de leitura e expressão em
matemática e de que esse desenvolvimento abre caminho para a compreensão de
conteúdos matemáticos, já que, a priori, alunos de ensino médio não estão
predispostos (nem conformados) a aprender “mais matemática?!”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
13. 13
Mesmo com todo o conjunto de fatores de diferentes ordens, geradores das
dificuldades na aprendizagem da matemática, é sempre ao professor que cabe a
tarefa de ensinar ou orquestrar uma sala de aula em que todos os aspectos
descritos estão presentes e se combinam das mais diferentes formas.
De forma geral, pode-se dizer, conforme aponta Gómez-Granell (1997) que os
aspectos básicos - o sintático e o semântico – devem ser equacionados para o
ensino da matemática, cabendo ao professor o desafio de fazer essa articulação.
Ensinar matemática a partir da leitura de seus conceitos e de sua simbologia
certamente trará melhores resultados neste processo.
Sabe-se que pensar matematicamente exige, desde cedo, um esforço de
abstração e formalização o que demanda, por sua vez, desvincular o pensamento de
propósitos e intenções imediatas.
Esta abstração pode ser adquirida com o processo de leitura e escrita bem
conduzida e trabalhada, nas séries inicias, já a partir da infância, de forma a fazer
dos alunos pessoas pensante e não meros reprodutores de pensamentos e de
métodos de resolução de problemas, uma vez que, segundo Nacarato e Lopes (op.
cit.) um bom leitor é aquele que traz consigo parâmetros da sociedade a que
pertence.
Ensinar matemática é fazer ao aluno um convite à abstração. Esse convite, no
entanto, parece que só pode ser aceito ou compreendido se o professor adotar
algumas precauções. Em outras palavras, o professor precisa ter uma metodologia
que possibilite mediações progressivas entre os significados matemáticos e aqueles
que o aluno domina. Em síntese podemos dizer que ensinar é negociar significados.
Ensinar é acima de tudo se fazer compreender e fazer com que seus alunos
entendam que para isso será preciso um compromisso de querer aprender, pois
sabemos também que este processo não é uma via de mão única e sim de mão
dupla, aprender ensinando e ensinando aprendendo.
Devemos de qualquer forma desenvolver a atividade de leitura e interpretação
de textos, quer seja de matemática e/ou de outras áreas do conhecimento, para
melhoria da nossa educação.
REFERÊNCIAS
14. 14
NACARATO, Adair Mendes; LOPES, Celi A. E. (Orgs.). Escritas e leituras na
educação matemática. Belo Horizonte: Autência Editora, 2005.)
PARÂMETROS, Curriculares Nacionais dos temas Transversais. Secretaria de
Educação Fundamental: MEC/SEF, 1998.
PIAGET, Jean. Problemas de Psicologia Genética. Lisboa: Dom Quixote, 1977.
PIAGET, J. E SZEMINSKA,A. A gênese do número na criança. Rio de Janeiro:
Zahar Ed. 1971.
PONTE, J.P. e SERRAZINA, M.L. Didática da matemática do 1º ciclo. Lisboa
Universidade Aberta. S/d/
SMOLE e DINIZ, In: O uso de Textos em Atividades Matemáticas no Ensino
Médio, Jucieny da Silva, Dra. Edda Curi. Programa de Mestrado em Ensino de
Ciência e Matemática. Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL
VIGOTSKY, L.S.. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987
________. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.