O documento apresenta as conclusões do Encontro Nacional Unitário de Trabalhadores e Trabalhadoras, Povos do Campo, das Águas e das Florestas realizado em Brasília. Nele, os participantes afirmam a necessidade de reforma agrária, soberania territorial e soberania alimentar, defendendo a agroecologia e a agricultura familiar contra o modelo de agronegócio. Eles também defendem os direitos das mulheres, educação do campo, soberania energética e comunicação, entre outros pontos.
O documento discute o racismo ambiental no Brasil, particularmente no meio rural, apontando como ele se manifesta através da expropriação de territórios de povos indígenas e comunidades tradicionais para projetos de desenvolvimento, levando à contaminação, perda de meios de subsistência e negação de direitos. Grandes obras de infraestrutura e a expansão da monocultura são apontadas como principais causas de danos irreversíveis a essas populações.
O documento discute a soberania alimentar no Brasil, argumentando que é necessário fortalecer a agricultura familiar e a agroecologia para garantir o direito humano à alimentação adequada e regular. A expansão do agronegócio tem ameaçado a soberania alimentar ao priorizar a exportação em vez do acesso dos brasileiros aos alimentos.
Este documento discute a história da agricultura no Brasil desde a colonização, o surgimento da "Revolução Verde" e seus impactos, e o desenvolvimento da reforma agrária. Também aborda os desafios atuais de promover um modelo de agricultura familiar sustentável nos assentamentos de reforma agrária.
I. O documento discute a importância da pesquisa em agroecologia para países pobres, focando em como promover tecnologias sustentáveis e sistemas de produção agrícola que empoderem agricultores e melhorem a segurança alimentar.
II. São destacados eixos-chave de pesquisa como erradicação da pobreza, papel das mulheres, agricultura familiar e revitalização do desenvolvimento rural.
III. Também são apresentados desafios como efeitos de ajustes estruturais e necessidade de fortalec
Documento final da Cúpula dos Povos na Rio + 20Carolina Maciel
O documento resume as discussões e convergências da Cúpula dos Povos na Rio+20, que apontam as causas estruturais da crise global e falsas soluções defendidas por governos e corporações. A Cúpula reafirmou a importância de alternativas baseadas nos direitos dos povos, como soberania alimentar e energética, economia solidária e defesa dos bens comuns, em contraste com a "economia verde" neoliberal. Os movimentos sociais saíram fortalecidos para continuar as lutas por justiça social e
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Feab Brasil
Este documento discute os desafios da educação em agroecologia no Brasil. A formação tradicional em ciências agrárias tem perpetuado o modelo produtivista da agricultura convencional, enquanto a agroecologia propõe uma abordagem mais holística e sustentável. Nos últimos 30 anos, educadores e estudantes vêm promovendo iniciativas para incluir a agroecologia nos currículos e estimular uma educação comprometida com o desenvolvimento rural e a agricultura familiar. Apesar dos avanços, ainda há trabalho a ser fe
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
O documento discute o racismo ambiental no Brasil, particularmente no meio rural, apontando como ele se manifesta através da expropriação de territórios de povos indígenas e comunidades tradicionais para projetos de desenvolvimento, levando à contaminação, perda de meios de subsistência e negação de direitos. Grandes obras de infraestrutura e a expansão da monocultura são apontadas como principais causas de danos irreversíveis a essas populações.
O documento discute a soberania alimentar no Brasil, argumentando que é necessário fortalecer a agricultura familiar e a agroecologia para garantir o direito humano à alimentação adequada e regular. A expansão do agronegócio tem ameaçado a soberania alimentar ao priorizar a exportação em vez do acesso dos brasileiros aos alimentos.
Este documento discute a história da agricultura no Brasil desde a colonização, o surgimento da "Revolução Verde" e seus impactos, e o desenvolvimento da reforma agrária. Também aborda os desafios atuais de promover um modelo de agricultura familiar sustentável nos assentamentos de reforma agrária.
I. O documento discute a importância da pesquisa em agroecologia para países pobres, focando em como promover tecnologias sustentáveis e sistemas de produção agrícola que empoderem agricultores e melhorem a segurança alimentar.
II. São destacados eixos-chave de pesquisa como erradicação da pobreza, papel das mulheres, agricultura familiar e revitalização do desenvolvimento rural.
III. Também são apresentados desafios como efeitos de ajustes estruturais e necessidade de fortalec
Documento final da Cúpula dos Povos na Rio + 20Carolina Maciel
O documento resume as discussões e convergências da Cúpula dos Povos na Rio+20, que apontam as causas estruturais da crise global e falsas soluções defendidas por governos e corporações. A Cúpula reafirmou a importância de alternativas baseadas nos direitos dos povos, como soberania alimentar e energética, economia solidária e defesa dos bens comuns, em contraste com a "economia verde" neoliberal. Os movimentos sociais saíram fortalecidos para continuar as lutas por justiça social e
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Feab Brasil
Este documento discute os desafios da educação em agroecologia no Brasil. A formação tradicional em ciências agrárias tem perpetuado o modelo produtivista da agricultura convencional, enquanto a agroecologia propõe uma abordagem mais holística e sustentável. Nos últimos 30 anos, educadores e estudantes vêm promovendo iniciativas para incluir a agroecologia nos currículos e estimular uma educação comprometida com o desenvolvimento rural e a agricultura familiar. Apesar dos avanços, ainda há trabalho a ser fe
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
Documento feito pelo presidente do Slow Food Carlo Petrini questiona a forma de produção, distribuição, venda e consumo dos alimentos na atual economia mundial.
Le monde Diplomatique Brasil Encarte Especial CRESÇAOxfam Brasil
O documento discute a campanha "CRESÇA" da Oxfam, que visa garantir a justiça alimentar e produção sustentável de alimentos para alimentar 9 bilhões de pessoas até 2030. A campanha defende maior investimento na agricultura familiar, relações mais diretas entre produtores e consumidores, e políticas públicas que garantam a soberania e segurança alimentar, especialmente para mulheres e populações vulneráveis.
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
1) O documento apresenta a Declaração de Princípios e o Programa de Ação da Conferência Mundial sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural realizada em 1979 pela FAO.
2) A Declaração reconhece que os esforços de desenvolvimento até então não atenderam às necessidades fundamentais dos povos rurais e causaram desequilíbrios entre áreas rurais e urbanas.
3) O documento defende a adoção de políticas que promovam o acesso à terra, à participação popular, à integração da
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...Feab Brasil
O documento discute como o Código Florestal Brasileiro protege a agricultura camponesa e o meio ambiente ao exigir que propriedades rurais reservem parte de suas terras para florestas, e como o agronegócio tenta enfraquecer estas proteções por meio de lobby no Congresso Nacional.
“O crescimento urbano de Florianópolis no contexto da modernização agrícola: ...Cepagro
Este documento discute o crescimento urbano de Florianópolis no contexto da modernização agrícola, analisando o caso da agricultura urbana na comunidade Chico Mendes. Apresenta um breve panorama geográfico de Florianópolis e discute os impactos da modernização agrícola. Aborda a formação da comunidade Chico Mendes no contexto da urbanização da cidade e analisa as práticas de agricultura urbana promovidas pelo CEPAGRO, incluindo hortas escolares, compostagem e produção de
O documento discute os desafios éticos do aquecimento global, incluindo as tensões entre gerações presentes e futuras, populações ricas e pobres, e seres humanos e não-humanos. Também aborda a injustiça ambiental e como os movimentos de justiça ambiental lidam com os conflitos causados pela exploração de recursos naturais. Por fim, defende uma visão sistêmica do meio ambiente e da humanidade como um todo através dos princípios da Carta da Terra.
O documento discute racismo ambiental e injustiça ambiental, incluindo exemplos de como grupos vulneráveis são desproporcionalmente afetados por danos ambientais. A palestra aborda o contexto global e local deste problema, seus efeitos na saúde e principais causas, como instalações agroindustriais e uso excessivo de agrotóxicos. A conclusão enfatiza a importância de sistemas de conhecimento e produção tradicionais como alternativas ao modelo hegemônico.
O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, mas está sob ameaça devido ao impacto humano como desmatamento e poluição. Embora o crescimento econômico tenha custos sociais e ambientais, há grupos defendendo a biodiversidade e desenvolvimento sustentável. A mudança depende do reconhecimento do valor da natureza e ações pela justiça socioambiental.
Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para inaugurar a seção Sementes, na 49ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação. O estudo se propõe a ampliar a reflexão sobre a prática da agricultura urbana com ênfase nas plantas alimentícias não convencionais e propor a formulação de políticas voltadas a: (i) diversificar o repertório alimentar no Brasil; (ii) ampliar o acesso aos nutrientes fundamentais à dieta humana e (iii) impulsionar arrranjos produtivos em novos mercados que contribuem para melhoria das condições socioambientais em cidades
1. O documento discute as práticas da agricultura orgânica, enfatizando a importância das relações entre produtores e consumidores e do envolvimento comunitário.
2. Dois métodos de adubação orgânica são descritos: biofertilizantes fermentados e adubo fermentado do tipo bocashi. Detalhes sobre ingredientes, preparação e aplicação são fornecidos.
3. A agricultura orgânica é apresentada como uma forma de emancipar os agricultores e garantir a segurança alimentar de forma sustentável.
O documento discute a necessidade de transformar as cidades em ambientes sustentáveis devido aos problemas ambientais causados pelo crescimento desordenado urbano. Ele destaca que as cidades enfrentam problemas como poluição, falta de infraestrutura e degradação ambiental, e que é essencial planejá-las de forma sustentável para proteger os recursos naturais e garantir a qualidade de vida das gerações futuras.
Aula 5 Aula de "homem, sociedade e meio ambiente"Matheus Yuri
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, desde sua origem nos anos 1970 até sua definição oficial no Relatório Brundtland de 1987. O desenvolvimento sustentável busca um equilíbrio entre eficiência econômica, social e ambiental, de modo a atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as futuras.
Este documento é um manual de educação para o consumo sustentável produzido pelo governo federal brasileiro em parceria com outras instituições. O manual aborda temas como cidadania e consumo sustentável, água, alimentos, biodiversidade, transportes, energia e lixo, fornecendo informações sobre os impactos ambientais destes setores e como adotar padrões de consumo mais sustentáveis. O objetivo é conscientizar os cidadãos sobre como suas escolhas de consumo afetam o meio ambiente e promover mudanças nos hábit
O documento discute as comunidades tradicionais no Brasil, definindo-as como grupos com culturas distintas da cultura predominante que ocupam e usam territórios e recursos naturais para manter sua cultura. Aproximadamente 4,5 milhões de pessoas fazem parte dessas comunidades, representadas por grupos como caboclos, caiçaras e indígenas. Projetos de desenvolvimento sustentável são importantes para tornar essas populações aliadas na conservação ambiental.
1) O documento apresenta os conceitos e princípios fundamentais da permacultura, incluindo sua definição e evolução. 2) A permacultura utiliza princípios de design inspirados na natureza para criar sistemas sustentáveis que proporcionem alimentos, energia e recursos às pessoas. 3) O documento discute os desafios e oportunidades da disseminação dos princípios da permacultura.
O documento apresenta a quarta edição do livro "Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável" de Miguel Altieri. Apresenta agradecimentos aos envolvidos na publicação e traz uma introdução discutindo os desafios de se praticar uma agricultura mais sustentável no Brasil e na América Latina.
Este documento discute a crise alimentar global de 2008. A crise foi causada principalmente pela produção de alimentos para lucro e conflitos resultantes entre alimentos e pessoas. A fome é um problema subjacente à falta de acesso a alimentos, que são tratados como mercadorias. Preços globais de alimentos aumentaram significativamente devido ao aumento dos preços do petróleo e à produção de biocombustíveis. Para acabar com a fome, os governos devem garantir o acesso a alimentos e apoiar sistemas agrícolas sust
Importância e necessidade de todas as unidades deMARC DOUROJEANNI
As unidades de conservação são a melhor forma até agora disponível economica e socialmente viáveis para conter amostras viáveis dos ecossistemas e da biodiversidade. Não obstante alguns cientistas sociais brasileiros insistem que essas áreas protegidas não são necessárias se são abertas para residência e uso por populações tradicionais. Se procura explicar que, lamentavelmente, não é assim.
"Agricultura Urbana (AU): um estudo de caso em Itajaí (SC)"Cepagro
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a agricultura urbana no município de Itajaí, Santa Catarina. A autora investigou as práticas de agricultura urbana na cidade, analisando seus principais potenciais e obstáculos para o desenvolvimento territorial sustentável. A metodologia incluiu entrevistas com agricultores urbanos, observação participante e revisão bibliográfica sobre o tema. Os resultados apontam para as interfaces entre a agricultura urbana e conceitos como agroecologia, economia solidária
Carta do Seminário Estadual Terra, Território, Soberania Alimentar: semeand...cppcomunicacao
Durante o Seminário Estadual Terra, Território, Soberania Alimentar: semeando unidade, colhendo liberdade, realizado entre os dias 13 e 15 de dezembro, em Feira de Santana, na Bahia, povos do campo, das florestas, das águas e cidades elaboraram uma carta que manifesta a indignação frente ao modelo de desenvolvimento capitalista em curso, intensificado nos últimos dez anos, que tem inviabilizado a política de reforma agrária e de reconhecimento dos territórios tradicionais, face aos interesses de grandes corporações públicas e privadas, nacionais e internacionais, comprometidas com a
degradação da vida em todas as suas dimensões.
Este documento é uma carta do Movimento da Economia Solidária Brasileira à população brasileira após a realização da VI Plenária Nacional de Economia Solidária. No documento, o movimento critica a atual política econômica do governo federal por precarizar a vida da população e aumentar a fome e desigualdade. O movimento também pede a retirada do presidente Bolsonaro e a eleição de Lula para reconquistar os direitos democráticos e sociais, além de reivindicar o apoio estatal à Economia Solid
Documento feito pelo presidente do Slow Food Carlo Petrini questiona a forma de produção, distribuição, venda e consumo dos alimentos na atual economia mundial.
Le monde Diplomatique Brasil Encarte Especial CRESÇAOxfam Brasil
O documento discute a campanha "CRESÇA" da Oxfam, que visa garantir a justiça alimentar e produção sustentável de alimentos para alimentar 9 bilhões de pessoas até 2030. A campanha defende maior investimento na agricultura familiar, relações mais diretas entre produtores e consumidores, e políticas públicas que garantam a soberania e segurança alimentar, especialmente para mulheres e populações vulneráveis.
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
1) O documento apresenta a Declaração de Princípios e o Programa de Ação da Conferência Mundial sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural realizada em 1979 pela FAO.
2) A Declaração reconhece que os esforços de desenvolvimento até então não atenderam às necessidades fundamentais dos povos rurais e causaram desequilíbrios entre áreas rurais e urbanas.
3) O documento defende a adoção de políticas que promovam o acesso à terra, à participação popular, à integração da
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...Feab Brasil
O documento discute como o Código Florestal Brasileiro protege a agricultura camponesa e o meio ambiente ao exigir que propriedades rurais reservem parte de suas terras para florestas, e como o agronegócio tenta enfraquecer estas proteções por meio de lobby no Congresso Nacional.
“O crescimento urbano de Florianópolis no contexto da modernização agrícola: ...Cepagro
Este documento discute o crescimento urbano de Florianópolis no contexto da modernização agrícola, analisando o caso da agricultura urbana na comunidade Chico Mendes. Apresenta um breve panorama geográfico de Florianópolis e discute os impactos da modernização agrícola. Aborda a formação da comunidade Chico Mendes no contexto da urbanização da cidade e analisa as práticas de agricultura urbana promovidas pelo CEPAGRO, incluindo hortas escolares, compostagem e produção de
O documento discute os desafios éticos do aquecimento global, incluindo as tensões entre gerações presentes e futuras, populações ricas e pobres, e seres humanos e não-humanos. Também aborda a injustiça ambiental e como os movimentos de justiça ambiental lidam com os conflitos causados pela exploração de recursos naturais. Por fim, defende uma visão sistêmica do meio ambiente e da humanidade como um todo através dos princípios da Carta da Terra.
O documento discute racismo ambiental e injustiça ambiental, incluindo exemplos de como grupos vulneráveis são desproporcionalmente afetados por danos ambientais. A palestra aborda o contexto global e local deste problema, seus efeitos na saúde e principais causas, como instalações agroindustriais e uso excessivo de agrotóxicos. A conclusão enfatiza a importância de sistemas de conhecimento e produção tradicionais como alternativas ao modelo hegemônico.
O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, mas está sob ameaça devido ao impacto humano como desmatamento e poluição. Embora o crescimento econômico tenha custos sociais e ambientais, há grupos defendendo a biodiversidade e desenvolvimento sustentável. A mudança depende do reconhecimento do valor da natureza e ações pela justiça socioambiental.
Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para inaugurar a seção Sementes, na 49ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação. O estudo se propõe a ampliar a reflexão sobre a prática da agricultura urbana com ênfase nas plantas alimentícias não convencionais e propor a formulação de políticas voltadas a: (i) diversificar o repertório alimentar no Brasil; (ii) ampliar o acesso aos nutrientes fundamentais à dieta humana e (iii) impulsionar arrranjos produtivos em novos mercados que contribuem para melhoria das condições socioambientais em cidades
1. O documento discute as práticas da agricultura orgânica, enfatizando a importância das relações entre produtores e consumidores e do envolvimento comunitário.
2. Dois métodos de adubação orgânica são descritos: biofertilizantes fermentados e adubo fermentado do tipo bocashi. Detalhes sobre ingredientes, preparação e aplicação são fornecidos.
3. A agricultura orgânica é apresentada como uma forma de emancipar os agricultores e garantir a segurança alimentar de forma sustentável.
O documento discute a necessidade de transformar as cidades em ambientes sustentáveis devido aos problemas ambientais causados pelo crescimento desordenado urbano. Ele destaca que as cidades enfrentam problemas como poluição, falta de infraestrutura e degradação ambiental, e que é essencial planejá-las de forma sustentável para proteger os recursos naturais e garantir a qualidade de vida das gerações futuras.
Aula 5 Aula de "homem, sociedade e meio ambiente"Matheus Yuri
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, desde sua origem nos anos 1970 até sua definição oficial no Relatório Brundtland de 1987. O desenvolvimento sustentável busca um equilíbrio entre eficiência econômica, social e ambiental, de modo a atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as futuras.
Este documento é um manual de educação para o consumo sustentável produzido pelo governo federal brasileiro em parceria com outras instituições. O manual aborda temas como cidadania e consumo sustentável, água, alimentos, biodiversidade, transportes, energia e lixo, fornecendo informações sobre os impactos ambientais destes setores e como adotar padrões de consumo mais sustentáveis. O objetivo é conscientizar os cidadãos sobre como suas escolhas de consumo afetam o meio ambiente e promover mudanças nos hábit
O documento discute as comunidades tradicionais no Brasil, definindo-as como grupos com culturas distintas da cultura predominante que ocupam e usam territórios e recursos naturais para manter sua cultura. Aproximadamente 4,5 milhões de pessoas fazem parte dessas comunidades, representadas por grupos como caboclos, caiçaras e indígenas. Projetos de desenvolvimento sustentável são importantes para tornar essas populações aliadas na conservação ambiental.
1) O documento apresenta os conceitos e princípios fundamentais da permacultura, incluindo sua definição e evolução. 2) A permacultura utiliza princípios de design inspirados na natureza para criar sistemas sustentáveis que proporcionem alimentos, energia e recursos às pessoas. 3) O documento discute os desafios e oportunidades da disseminação dos princípios da permacultura.
O documento apresenta a quarta edição do livro "Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável" de Miguel Altieri. Apresenta agradecimentos aos envolvidos na publicação e traz uma introdução discutindo os desafios de se praticar uma agricultura mais sustentável no Brasil e na América Latina.
Este documento discute a crise alimentar global de 2008. A crise foi causada principalmente pela produção de alimentos para lucro e conflitos resultantes entre alimentos e pessoas. A fome é um problema subjacente à falta de acesso a alimentos, que são tratados como mercadorias. Preços globais de alimentos aumentaram significativamente devido ao aumento dos preços do petróleo e à produção de biocombustíveis. Para acabar com a fome, os governos devem garantir o acesso a alimentos e apoiar sistemas agrícolas sust
Importância e necessidade de todas as unidades deMARC DOUROJEANNI
As unidades de conservação são a melhor forma até agora disponível economica e socialmente viáveis para conter amostras viáveis dos ecossistemas e da biodiversidade. Não obstante alguns cientistas sociais brasileiros insistem que essas áreas protegidas não são necessárias se são abertas para residência e uso por populações tradicionais. Se procura explicar que, lamentavelmente, não é assim.
"Agricultura Urbana (AU): um estudo de caso em Itajaí (SC)"Cepagro
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a agricultura urbana no município de Itajaí, Santa Catarina. A autora investigou as práticas de agricultura urbana na cidade, analisando seus principais potenciais e obstáculos para o desenvolvimento territorial sustentável. A metodologia incluiu entrevistas com agricultores urbanos, observação participante e revisão bibliográfica sobre o tema. Os resultados apontam para as interfaces entre a agricultura urbana e conceitos como agroecologia, economia solidária
Carta do Seminário Estadual Terra, Território, Soberania Alimentar: semeand...cppcomunicacao
Durante o Seminário Estadual Terra, Território, Soberania Alimentar: semeando unidade, colhendo liberdade, realizado entre os dias 13 e 15 de dezembro, em Feira de Santana, na Bahia, povos do campo, das florestas, das águas e cidades elaboraram uma carta que manifesta a indignação frente ao modelo de desenvolvimento capitalista em curso, intensificado nos últimos dez anos, que tem inviabilizado a política de reforma agrária e de reconhecimento dos territórios tradicionais, face aos interesses de grandes corporações públicas e privadas, nacionais e internacionais, comprometidas com a
degradação da vida em todas as suas dimensões.
Este documento é uma carta do Movimento da Economia Solidária Brasileira à população brasileira após a realização da VI Plenária Nacional de Economia Solidária. No documento, o movimento critica a atual política econômica do governo federal por precarizar a vida da população e aumentar a fome e desigualdade. O movimento também pede a retirada do presidente Bolsonaro e a eleição de Lula para reconquistar os direitos democráticos e sociais, além de reivindicar o apoio estatal à Economia Solid
O MST envia uma carta ao povo brasileiro defendendo uma série de propostas para o governo Lula, incluindo a distribuição de terras dos latifúndios para agricultura familiar, programas de aquisição de alimentos, agroecologia, educação no campo e combate ao trabalho escravo e degradação ambiental. O MST também se compromete a levar essas propostas ao governo Lula e organizar o povo para lutar por seus direitos.
O documento resume as discussões de uma conferência sobre os desafios atuais do Brasil. Ele denuncia (1) a ofensiva do Estado contra povos indígenas e comunidades tradicionais, (2) a criminalização de movimentos sociais que lutam por direitos, e (3) as consequências negativas de grandes projetos de infraestrutura e eventos esportivos. Ele também critica (1) a terceirização e precarização do trabalho, (2) a falta de reforma urbana e saneamento, e (3) o modelo energético
O documento traz a síntese dos debates realizados e propõe caminhos para fortalecer a integração dos povos da região. A Jornada iniciou-se nesta quinta-feira (22) e encerra-se neste sábado (24). Ao todo, 4 mil pessoas de mais de 20 países da região participam do evento.
Transcrito do site Brasil de Fato
1) Mais de 500 representantes de 80 países se reuniram em Nyéléni, Mali para fortalecer o movimento global pela soberania alimentar.
2) A soberania alimentar é o direito dos povos de decidirem seus próprios sistemas alimentares e de produzir alimentos de forma sustentável.
3) Os participantes se comprometeram a construir alianças e compartilhar sua visão de soberania alimentar globalmente.
1) O documento apresenta as conclusões da II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo realizada em Luziânia, GO.
2) Ele defende uma política pública de educação do campo que garanta o acesso universal à educação básica e superior de qualidade para a população do campo.
3) O documento propõe ações como a construção de escolas no campo, formação de educadores, cursos técnicos e superiores voltados para as necessidades do campo.
Políticas ambientais e as representações sociais cornélio procópioVictor Ha-Kã Azevedo
O documento discute a importância da multidisciplinaridade no ensino universitário brasileiro e a necessidade de novas formas de relação entre as áreas do saber. Também aborda conceitos de política, meio ambiente, direitos humanos e os impactos socioambientais de grandes projetos de infraestrutura como barragens.
O documento discute a relação entre sociologia e meio ambiente, abordando temas como segurança alimentar, soberania alimentar, agricultura familiar, modernização ecológica e justiça ambiental no Brasil. Destaca que a preocupação com a degradação ambiental levou ao fortalecimento dos movimentos socioambientais e à constatação de que o desenvolvimento capitalista utiliza tecnologias predatórias.
Esta unidade aborda os conceitos e aspectos teóricos do espaço rural, a formação histórica do espaço rural brasileiro desde o período colonial até o contemporâneo, e discute a questão agrária no capitalismo atual.
Este documento apresenta os objetivos de aprendizagem da Unidade 1 de Geografia Rural. Os estudantes aprenderão sobre conceitos como questão agrária e exploração da terra no Brasil e no mundo. Eles também compreenderão as abordagens teóricas e históricas sobre a reprodução do camponês e latifundiário e suas relações com o capitalismo. A unidade está dividida em três tópicos que cobrem aspectos teóricos e conceituais do espaço rural, a formação histórica do espaço rural brasileiro e a questão agrária
1) O documento apresenta a candidatura de Valdir Barranco ao Senado pelo estado de Mato Grosso, defendendo um programa de reconstrução do Brasil com foco na vida, terra, educação, trabalho e cidadania. 2) O candidato critica o atual cenário de desalento no Brasil marcado por mortes, desemprego, empobrecimento e desigualdade social, propondo um desenvolvimento sustentável com justiça social. 3) Seu plano de ação no Senado inclui seis eixos como educação, saúde, meio amb
UE7 - Os circuítos da produção II - O espaço Agropecuário Brasileiro. Material de apoio aos alunos do 2º ano do ensino médio no CEEJA-Guarujá, na modalidade de presença flexível.
versão - out2014
1) O documento descreve a cosmologia dos Karajá, onde originalmente viviam no fundo de um rio, mas um jovem explorou a superfície e levou outros Karajá, que acabaram encontrando doenças e a morte.
2) Fala sobre o herói mitológico Kynyxiwe que ensinou os Karajá sobre peixes e coisas boas do rio Araguaia.
3) Também discute a importância da cultura para afastar o ódio e desigualdades, mencionando a consci
A Declaração da Assembleia dos Movimentos Sociais renova o compromisso com a construção de um mundo alternativo ao capitalismo e defende lutas comuns contra o capitalismo, o patriarcado, o racismo e outras injustiças. Denuncia também as corporações transnacionais, defende a soberania dos povos e convoca a luta contra a crise do capitalismo.
Este documento discute a implementação da Lei 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena nas escolas brasileiras. Um grupo de trabalho foi formado com representantes de várias instituições para discutir ações que promovam esta lei. O documento fornece o contexto histórico da legislação e explica porque é importante que a perspectiva indígena seja incluída no currículo escolar.
O documento discute a Lei no 11.645 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. A lei visa combater mitos e estereótipos sobre esses grupos, apresentando a diversidade de seus povos, culturas, línguas e contribuições para a sociedade brasileira. O documento fornece diretrizes pedagógicas e fontes para trabalhar esses conteúdos de forma respeitosa e inclusiva.
Universidade federal rural do rio de janeiroBruno Antonio
Este documento analisa e compara o discurso da Bancada Ruralista e da Articulação Nacional de Agroecologia sobre questões rurais. A Bancada Ruralista defende interesses de grandes proprietários rurais, enquanto a ANA apoia pequenos agricultores e a agroecologia. O documento conclui que a Bancada Ruralista prioriza lucros sobre direitos trabalhistas e sociais, ao passo que a ANA promove uma produção sustentável e equitativa.
1. O documento discute a sobreposição entre terras de populações tradicionais como indígenas e quilombolas com unidades de conservação ambiental. 2. Argumenta que não há conflito entre proteção cultural e ambiental, pertencendo ambos ao conceito amplo de meio ambiente. 3. Defende que eventuais "choques" devem ser resolvidos por meio de ponderação de direitos e compatibilização dos objetivos, sem remoção dos povos tradicionais.
Semelhante a Declaração do Encontro Nacional Unitário de Trabalhadores, Povos do Campo, das Águas e das Florestas (20)
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento de novas formas de trabalho, sobretudo aqueles via plataformas como Uber, Rappi, 99 e outras similares. Esses postos têm atraído cada vez mais pessoas de idade avançada, como mostra este texto do Rest of World. O site analisa causas estruturais, como o aumento do custo de vida e as fragilidades nos sistemas de proteção social e aposentadorias num contexto de envelhecimento da população. A reportagem ouve esses trabalhadores, que falam sobre os desafios encarados no dia a dia, incluindo jornadas longas e problemas de saúde. Fica claro que, enquanto o mundo discute formas de regulamentar o setor, é preciso um olhar específico para quem tem mais de 60 anos e aderiu à gig econom
ENFRENTAMENTO DA MUDANÇA CLIMÁTICA
E DA EMERGÊNCIA AMBIENTAL
PERSPECTIVA DO TRABALHO, DO EMPREGO,
DA RENDA E DOS DIREITOS:
TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS A PARTIR
DA TRAGÉDIA DO RIO GRANDE DO SUL
PROPOSTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
O IBGE divulgou no dia 17 de maio de 2024
1
os dados da Pesquisa por Amostra de
Domicílios Contínua (PnadC) trimestral, para um conjunto de indicadores relacionados à
força de trabalho, referentes ao 1º trimestre de 2024, composto pelos meses de janeiro a
março. O presente boletim traz a análise de vários desses indicadores do mercado de
trabalho, para a Bahia, no 1º trimestre de 2024, com o objetivo de acompanhar,
periodicamente, a movimentação no mercado de trabalho baiano.
texto de autoria de Edson Carneiro Índio, dirigente da Intersindical Central da Classe Trabalhadora sobre o PLC 12/2024 que regulamente a categoria de motoristas por plataforma
A Confederação Geral do Trabalho da República Argentina (CGTRA) colabora com a OIT para equipar o pessoal das instituições de formação profissional para ajudar migrantes e refugiados através da regularização de documentos, validação de qualificações educacionais e reconhecimento de competências. A Organização Central dos Sindicatos (COTU-K), no Quénia, gere o Centro de Recursos para Migrantes, fornecendo informações, defendendo o recrutamento justo e garantindo os direitos dos trabalhadores migrantes. A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU) ganhou novos e aprimorados padrões governamentais para acomodação de trabalhadores migrantes. O Congresso do Trabalho da Nigéria (NLC) apoia os migrantes que regressam com guias informativos e envolvimento da comunidade para ajudar na sua reintegração. A Konfederasi Serikat Buruh Seluruh Indonesia (KSBSI) colabora com organizações da sociedade civil para ajudar os governos locais a implementar leis de protecção dos trabalhadores migrantes e fornecer serviços de aconselhamento eficazes e sensíveis ao género para trabalhadores migrantes que partem do estrangeiro ou regressam. A campanha Injury2All da Federação Americana do Congresso do Trabalho das Organizações Industriais (AFL-CIO) ganhou uma decisão do governo dos EUA para agilizar um processo que protege os trabalhadores migrantes da deportação se denunciarem abusos das leis laborais dos EUA. No Reino Unido, o Congresso Sindical (TUC) e os seus afiliados expuseram elevados níveis de exploração dos trabalhadores migrantes no sector dos cuidados. Estão agora a trabalhar com o governo num plano nacional para combater esta exploração. O sindicato da função pública UNISON trabalha em parceria com uma instituição de caridade para ajudar a fornecer apoio especializado e aconselhamento aos seus trabalhadores migrantes. A Confederação dos Sindicatos Progressistas da Turquia (DISK) e o Congresso Sindical da Tanzânia (TUCTA) apoiaram os trabalhadores migrantes de Türkiye para recuperarem os seus salários não pagos na Tanzânia. O Congresso Australiano de Sindicatos (ACTU) está a fazer campanha e a defender reformas legislativas que dariam aos trabalhadores migrantes confiança para se apresentarem e denunciarem a exploração no local de trabalho.
Thomas Piketty argumenta que as questões de classe social e desigualdade devem estar no centro da resposta à crise climática. Ele defende regulamentações para proibir serviços com altas emissões, como jatos privados, e impostos progressivos sobre o carbono que considerem a renda das pessoas. Sem abordar a desigualdade de carbono entre ricos e pobres, as políticas climáticas atuais correm o risco de gerar reações negativas.
Índice desenvolvido por pesquisadores mensura o grande impacto da questão
racial na profunda desigualdade social brasileira. Dados da pesquisa apontam como negros
estão sub-representados no topo da distribuição de renda, nos cursos superiores e até
mesmo na população idosa, o que mostra a urgência de propor políticas públicas
específicas de redução de iniquidades raciais.
Publicado pela Folha de São Paulo em 19 de novembro de 2021
O documento descreve os principais desafios sociais e econômicos do Brasil, incluindo altos níveis de fome, desemprego, desigualdade e déficit de proteção social. Apresenta dados demográficos que mostram uma grande população jovem sem acesso à educação e emprego. Também discute os impactos das transições climática, tecnológica e do trabalho mediado por plataformas digitais.
O documento fornece dados sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho no Brasil. Releva que 47,9 milhões de mulheres com 14 anos ou mais faziam parte da força de trabalho no 3o trimestre de 2022, porém as mulheres ganham menos que os homens e enfrentam maiores taxas de informalidade e subocupação.
O documento resume o Plano Safra 2023/2024 da Agricultura Familiar, que disponibiliza R$ 71,6 bilhões em crédito para agricultores familiares. O plano também inclui outros programas que totalizam R$ 77,7 bilhões, e traz novas medidas para apoiar a produção sustentável e as mulheres agricultoras.
O documento defende uma reforma tributária no Brasil que promova mais justiça fiscal e desenvolvimento econômico através de um sistema tributário progressivo e que tribute mais os ricos. O atual sistema é regressivo e perpetua a desigualdade. A reforma proposta deve simplificar o sistema, financiar políticas sociais e estimular a produção em vez da especulação.
1) Os turkers são microtrabalhadores que realizam tarefas repetitivas e pagas em centavos de dólar para treinar inteligências artificiais.
2) Eles trabalham longas jornadas e horários irregulares para não perder oportunidades de ganhar mais, o que afeta suas vidas pessoais e saúde mental.
3) Embora essenciais para o desenvolvimento de IA no momento, os turkers correm o risco de terem seus empregos substituídos por máquinas conforme as tecnologias se tornam mais avan
O documento analisa as principais mudanças e permanências no trabalho doméstico na primeira década após a aprovação da "PEC das Domésticas" em 2013. Apesar de ganhos iniciais, como melhora nos direitos trabalhistas, a ocupação enfrentou declínios devido à crise econômica de 2014-2015 e à pandemia, com redução no número de trabalhadores e maior precarização. Permanece a predominância feminina e negra na atividade, com tendência de envelhecimento das trabalhadoras.
O documento apresenta dados da Pnad Contínua do IBGE sobre o trabalho doméstico no Brasil. Releva que em 2022 havia 5,8 milhões de pessoas ocupadas nessa atividade, equivalente a 5,9% da força de trabalho, sendo 91,4% mulheres. A maioria era negra (67,3%) e atuava como mensalista, com rendimento médio de R$1.129 por mês.
O documento discute os desafios da reconstrução econômica e social do Brasil após o governo Bolsonaro. Aponta que o governo Bolsonaro aprofundou problemas em diversas áreas e que a reconstrução será difícil em um cenário global desafiador. Também destaca a importância da participação popular e dos sindicatos no processo de reconstrução do país.
O governo tenta sair da pauta da crise militar, mas enfrenta dificuldades na composição da equipe do 2º e 3º escalão pelas necessidades de negociações até a eleição dos presidentes da Camara e Senado. O peder civil vem sendo reforçado sobre os militares e várias iniciativas de ações de governo estão sendo preparadas. A crise dos Yanomami precisa de uma atuação conjunta e a crise das Americanas não pode ficar restrita a um conflito entre grandes bancos e grandes bilionarios. É uma crise que serve para questionar compartamentos do sistema financeiro.
A crise militar continua dominando a conjuntura apesar da demissão do Comandante do exercito que rerafirm,ou o papel do poder civil. Os desdobramentos da crise podem dificultar a ação do governo nas outras áreas. O pacote fiscal e a ação dos ministérios precisam dominar a conjuntura.
O documento resume as principais notícias da semana sobre: 1) A tentativa de golpe no Brasil e os desdobramentos políticos; 2) A formação do novo ministério e as prioridades do governo; 3) As disputas em torno da política econômica e as oposições ao novo governo.
Declaração do Encontro Nacional Unitário de Trabalhadores, Povos do Campo, das Águas e das Florestas
1. Declaração do Encontro Nacional Unitário de Trabalhadores e trabalhadoras,
povos do campo das águas e das florestas.
Por Terra, Território e Dignidade!
Após séculos de opressão e resistência, “as massas camponesas oprimidas e exploradas”,
numa demonstração de capacidade de articulação, unidade política e construção de uma proposta
nacional, se reuniram no “I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas sobre o
caráter da reforma agrária”, no ano de 1961, em Belo Horizonte. Já nesse I Congresso os povos do
campo, assumindo um papel de sujeitos políticos, apontavam a centralidade da terra como espaço de
vida, de produção e identidade sociocultural.
Essa unidade e força política levaram o governo de João Goulart a incorporar a reforma
agrária como parte de suas reformas de base, contrariando os interesses das elites e transformando-se
num dos elementos que levou ao golpe de 1964. Os governos golpistas perseguiram, torturaram,
aprisionaram e assassinaram lideranças, mas não destruíram o sonho, nem as lutas camponesas por
um pedaço de chão.
Após décadas de resistência e denuncias da opressão, as mobilizações e lutas sociais criaram
condições para a retomada e ampliação da organização camponesa, fazendo emergir uma diversidade
de sujeitos e pautas. Junto com a luta pela reforma agrária, a luta pela terra e por território vem
afirmando sujeitos como sem terra, quilombolas, indígenas, extrativistas, pescadores artesanais,
quebradeiras, comunidades tradicionais, agricultores familiares, camponeses, trabalhadores e
trabalhadoras rurais e demais povos do campo, das águas e das florestas. Neste processo de
constituição de sujeitos políticos, afirmam-se as mulheres e a juventude na luta contra a cultura
patriarcal, pela visibilidade e igualdade de direitos e dignidade no campo.
Em nova demonstração de capacidade de articulação e unidade política, nós homens e
mulheres de todas as idades, nos reunimos 51 anos depois, em Brasília, no Encontro Nacional
Unitário de Trabalhadores e Trabalhadoras, Povos do Campo, das Águas e das Florestas, tendo como
centralidade a luta de classes em torno da terra, atualmente expressa na luta por Reforma Agrária,
Terra, Território e Dignidade.
Nós estamos construindo a unidade em resposta aos desafios da desigualdade na distribuição
da terra. Como nos anos 60, esta desigualdade se mantém inalterada, havendo um aprofundamento
dos riscos econômicos, sociais, culturais e ambientais, em conseqüência da especialização primária
da economia.
A primeira década do Século XXI revela um projeto de remontagem da modernização
conservadora da agricultura, iniciada pelos militares, interrompida nos anos noventa e retomada
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2. como projeto de expansão primária para o setor externo nos últimos doze anos, sob a denominação
de agronegócio, que se configura como nosso inimigo comum.
Este projeto, na sua essência, produz desigualdades nas relações fundiárias e sociais no meio
rural, aprofunda a dependência externa e realiza uma exploração ultrapredatória da natureza. Seus
protagonistas são o capital financeiro, as grandes cadeias de produção e comercialização de
commodities de escala mundial, o latifúndio e o Estado brasileiro nas suas funções financiadora –
inclusive destinando recursos públicos para grandes projetos e obras de infraestrutura – e
(des)reguladora da terra.
O projeto capitalista em curso no Brasil persegue a acumulação de capital especializado no
setor primário, promovendo super-exploração agropecuária, hidroelétrica, mineral e petroleira. Esta
super-exploração, em nome da necessidade de equilibrar as transações externas, serve aos interesses
e domínio do capital estrangeiro no campo através das transnacionais do agro e hidronegócio.
Este projeto provoca o esmagamento e a desterritorialização dos trabalhadores e
trabalhadoras dos povos do campo, das águas e das florestas. Suas conseqüências sociais e
ambientais são a não realização da reforma agrária, a não demarcação e reconhecimento de
territórios indígenas e quilombolas, o aumento da violência, a violação dos territórios dos pescadores
e povos da floresta, a fragilização da agricultura familiar e camponesa, a sujeição dos trabalhadores e
consumidores a alimentos contaminados e ao convívio com a degradação ambiental. Há ainda
conseqüências socioculturais como a masculinização e o envelhecimento do campo pela ausência de
oportunidades para a juventude e as mulheres, resultando na não reprodução social do campesinato.
Estas conseqüências foram agravadas pela ausência, falta de adequação ou caráter
assistencialista e emergencial das políticas públicas. Estas políticas contribuíram para o processo de
desigualdade social entre o campo e a cidade, o esvaziamento do meio rural e o aumento da
vulnerabilidade dos sujeitos do campo, das águas e das florestas. Em vez de promover a igualdade e
a dignidade, as políticas e ações do Estado, muitas vezes, retiram direitos e promovem a violência no
campo.
Mesmo gerando conflitos e sendo inimigo dos povos, o Estado brasileiro nas suas esferas do
Executivo, Judiciário e Legislativo, historicamente vem investindo no fortalecimento do modelo de
desenvolvimento concentrador, excludente e degradador. Apesar de todos os problemas gerados, os
sucessivos governos – inclusive o atual – mantêm a opção pelo agro e hidronegócio.
O Brasil, como um país rico em terra, água, bens naturais e biodiversidade, atrai o capital
especulativo e agroexportador, acirrando os impactos negativos sobre os territórios e populações
indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e camponesas. Externamente, o Brasil vem se
tornando alavanca do projeto neocolonizador, expandindo este modelo para outros países,
especialmente na América Latina e África.
Torna-se indispensável um projeto de vida e trabalho para a produção de alimentos saudáveis
em escala suficiente para atender as necessidades da sociedade, que respeite a natureza e gere
dignidade no campo. Ao mesmo tempo, o resgate e fortalecimento dos campesinatos, a defesa e
recuperação das suas culturas e saberes se faz necessário para projetos alternativos de
desenvolvimento e sociedade.
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3. Diante disto, afirmamos:
1) a reforma agrária como política essencial de desenvolvimento justo, popular, solidário e
sustentável, pressupondo mudança na estrutura fundiária, democratização do acesso à terra,
respeito aos territórios e garantia da reprodução social dos povos do campo, das águas e das
florestas.
2) a soberania territorial, que compreende o poder e a autonomia dos povos em proteger e
defender livremente os bens comuns e o espaço social e de luta que ocupam e estabelecem
suas relações e modos de vida, desenvolvendo diferentes culturas e formas de produção e
reprodução, que marcam e dão identidade ao território.
3) a soberania alimentar como o direito dos povos a definir suas próprias políticas e estratégias
sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam o direito à
alimentação adequada a toda a população, respeitando suas culturas e a diversidade dos jeitos
de produzir, comercializar e gerir estes processos.
4) a agroecologia como base para a sustentabilidade e organização social e produtiva da
agricultura familiar e camponesa, em oposição ao modelo do agronegócio. A agroecologia é
um modo de produzir e se relacionar na agricultura, que preserva a biodiversidade, os
ecossistemas e o patrimônio genético, que produz alimentos saudáveis, livre de transgênicos e
agrotóxicos, que valoriza saberes e culturas dos povos do campo, das águas e das florestas e
defende a vida.
5) a centralidade da agricultura familiar e camponesa e de formas tradicionais de produção e o
seu fortalecimento por meio de políticas públicas estruturantes, como fomento e crédito
subsidiado e adequado as realidades; assistência técnica baseada nos princípios
agroecológicos; pesquisa que reconheça e incorpore os saberes tradicionais; formação,
especialmente da juventude; incentivo à cooperação, agroindustrialização e comercialização.
6) a necessidade de relações igualitárias, de reconhecimento e respeito mútuo, especialmente em
relação às mulheres, superando a divisão sexual do trabalho e o poder patriarcal e
combatendo todos os tipos de violência.
7) a soberania energética como um direito dos povos, o que demanda o controle social sobre as
fontes, produção e distribuição de energia, alterando o atual modelo energético brasileiro.
8) a educação do campo, indígena e quilombola como ferramentas estratégicas para a
emancipação dos sujeitos, que surgem das experiências de luta pelo direito à educação e por
um projeto político-pedagógico vinculado aos interesses da classe trabalhadora. Elas se
contrapõem à educação rural, que tem como objetivo auxiliar um projeto de agricultura e
sociedade subordinada aos interesses do capital, que submete a educação escolar à preparação
de mão-de-obra minimamente qualificada e barata e que escraviza trabalhadores e
trabalhadoras no sistema de produção de monocultura.
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4. 9) a necessidade de democratização dos meios de comunicação, hoje concentrados em poucas
famílias e a serviço do projeto capitalista concentrador, que criminalizam os movimentos e
organizações sociais do campo, das águas e das florestas.
10) a necessidade do reconhecimento pelo Estado dos direitos das populações atingidas por
grandes projetos, assegurando a consulta livre, prévia e informada e a reparação nos casos de
violação de direitos.
Nos comprometemos:
1. a fortalecer as organizações sociais e a intensificar o processo de unidade entre os
trabalhadores e trabalhadoras, povos do campo, das águas e das florestas, colocando como
centro a luta de classes e o enfrentamento ao inimigo comum, o capital e sua expressão atual
no campo, o agro e hidronegócio.
2. a ampliar a unidade nos próximos períodos, construindo pautas comuns e processos unitários
de luta pela realização da reforma agrária, pela reconhecimento, titulação, demarcação e
desintrusão das terras indígena, dos territórios quilombolas e de comunidades tradicionais,
garantindo direitos territoriais, dignidade e autonomia.
3. a fortalecer a luta pela reforma agrária como bandeira unitária dos trabalhadores e
trabalhadoras e povos do campo, das águas e das florestas.
4. a construir e fortalecer alianças entre sujeitos do campo e da cidade, em nível nacional e
internacional, em estratégias de classe contra o capital e em defesa de uma sociedade justa,
igualitária, solidária e sustentável.
5. a lutar pela transição agroecológica massiva, contra os agrotóxicos, pela produção de
alimentos saudáveis, pela soberania alimentar, em defesa da biodiversidade e das sementes.
6. a construir uma agenda comum para rediscutir os critérios de construção, acesso,
abrangência, caráter e controle social sobre as políticas públicas, a exemplo do PRONAF,
PNAE, PAA, PRONERA, PRONACAMPO, pesquisa e extensão, dentre outras, voltadas para
os povos do campo, das águas e das florestas.
7. a fortalecer a luta das mulheres por direitos, pela igualdade e pelo fim da violência.
8. a ampliar o reconhecimento da importância estratégica da juventude na dinâmica do
desenvolvimento e na reprodução social dos povos do campo, das águas e das florestas.
9. a lutar por mudanças no atual modelo de produção pautado nos petro-dependentes, de alto
consumo energético.
10. a combater e denunciar a violência e a impunidade no campo e a criminalização das
lideranças e movimentos sociais, promovidas pelos agentes públicos e privados.
11. a lutar pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado sobre a morte e desaparecimento
forçado de camponeses, bem como os direitos de reparação aos seus familiares, com a criação
de uma comissão camponesa pela anistia, memória, verdade e justiça para incidir nos
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5. trabalhos da Comissão Especial sobre mortos e desaparecidos políticos, visando a inclusão de
todos afetados pela repressão.
Nós, trabalhadores e trabalhadoras, povos do campo, das águas e das florestas exigimos o
redirecionamento das políticas e ações do Estado brasileiro, pois o campo não suporta mais.
Seguiremos em marcha, mobilizados em unidade e luta e, no combate ao nosso inimigo comum,
construiremos um País e uma sociedade justa, solidária e sustentável.
Brasília, 22 de agosto de 2012.
Associação das Casas Familiares Rurais Marcha Mundial das Mulheres (MMM)
(ARCAFAR) Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Associação das Mulheres do Brasil (AMB) Movimento Camponês Popular (MCP)
Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA) Movimento das Mulheres Camponesas (MMC)
Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais
Florestal (ABEEF) do Nordeste (MMTR-NE)
Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) Movimento dos Pescadores e Pescadoras
Conselho Indigenista Missionário (CIMI) Artesanais (MPP)
CARITAS Brasileira Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST)
Coordenação Nacional dos Quilombolas (CONAQ)
Movimento Interestadual das Mulheres
Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)
Agricultura (CONTAG)
Oxfam Brasil
Comissão Pastoral da Pesca (CPP)
Pastoral da Juventude Rural (PJR)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Plataforma Dhesca
Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB)
Rede Cefas
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Sindicato Nacional dos Trabalhadores em
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário
(FEAB)
(SINPAF)
Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar
SINPRO DF
(FETRAF)
Terra de Direitos
FASE
Unicafes
Greenpeace
VIA CAMPESINA BRASIL
INESC
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