Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para inaugurar a seção Sementes, na 49ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação. O estudo se propõe a ampliar a reflexão sobre a prática da agricultura urbana com ênfase nas plantas alimentícias não convencionais e propor a formulação de políticas voltadas a: (i) diversificar o repertório alimentar no Brasil; (ii) ampliar o acesso aos nutrientes fundamentais à dieta humana e (iii) impulsionar arrranjos produtivos em novos mercados que contribuem para melhoria das condições socioambientais em cidades
Este documento descreve a Rede Ecológica, uma organização que promove compras coletivas de produtos orgânicos de pequenos produtores. A Rede Ecológica começou no final dos anos 70 e atualmente possui 11 núcleos de consumidores e mais de 30 produtores associados. Além das compras coletivas, a Rede Ecológica realiza diversas ações como oficinas, agroturismo e campanhas para promover a agricultura sustentável.
O documento discute dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio usa métodos industriais que prejudicam o meio ambiente e a saúde, enquanto a agroecologia promove uma agricultura sustentável e de pequena escala que preserva os recursos naturais. O documento também reflete sobre como os consumidores podem apoiar a agroecologia por meio de hábitos de consumo consciente.
Grupo de Trabalho de Agricultura Urbana e Educação Alimentarredeeco
O documento descreve as atividades de um grupo de trabalho sobre agricultura urbana e educação alimentar no município, incluindo mapeamento de iniciativas, oficinas realizadas e propostas para políticas públicas.
O documento discute a agricultura urbana e sustentabilidade local. Apresenta definições e exemplos de agricultura urbana, seus benefícios como geração de renda e emprego, uso de resíduos. Também discute organizações que apoiam a agricultura urbana através de pesquisa, projetos e intercâmbio de conhecimento.
1) A agroecologia promove a não utilização de agrotóxicos e adubos químicos, a policultura, a integração de lavouras com animais e florestas, e a adubação orgânica através da decomposição da matéria orgânica.
2) A agricultura familiar representa a maior parte da produção agrícola no Brasil, mas enfrenta desafios como a pobreza e o analfabetismo. A agroecologia é uma alternativa importante para este grupo.
3) A agroecologia valoriza a biodivers
“AGRICULTURA URBANA: Um estudo de caso nas comunidades Chico Mendes e Jardim ...Cepagro
1. O documento descreve projetos de agricultura urbana nas comunidades Chico Mendes e Jardim Janaina em Florianópolis.
2. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento dos projetos e avaliar seus resultados, utilizando práticas agroecológicas para melhorar a qualidade de vida das comunidades.
3. O documento revisa conceitos de agricultura urbana e agroecologia e justifica como esses projetos podem promover segurança alimentar, geração de renda e educação ambiental.
1. A Rede Ecológica é uma associação de consumidores que oferece compras coletivas de produtos agroecológicos de pequenos produtores para associados em 11 núcleos no Rio de Janeiro.
2. Os associados pagam uma mensalidade e fazem pedidos semanais/quinzenais/mensais de produtos que são entregues nos núcleos. Isso gera renda para produtores e consumidores de forma sustentável.
3. Além de compras, a Rede realiza ações de educação, campan
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Cepagro
1) O documento apresenta técnicas e práticas da agroecologia para agricultores familiares, incluindo a conservação dos solos, controle biológico de pragas e diversificação da produção.
2) É destacada a importância da agroecologia para a transição da monocultura de fumo para sistemas mais sustentáveis e saudáveis.
3) Técnicas como compostagem, adubação verde e canteiros elevados são apresentadas como formas de melhorar a fertilidade dos solos de forma orgânica.
Este documento descreve a Rede Ecológica, uma organização que promove compras coletivas de produtos orgânicos de pequenos produtores. A Rede Ecológica começou no final dos anos 70 e atualmente possui 11 núcleos de consumidores e mais de 30 produtores associados. Além das compras coletivas, a Rede Ecológica realiza diversas ações como oficinas, agroturismo e campanhas para promover a agricultura sustentável.
O documento discute dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio usa métodos industriais que prejudicam o meio ambiente e a saúde, enquanto a agroecologia promove uma agricultura sustentável e de pequena escala que preserva os recursos naturais. O documento também reflete sobre como os consumidores podem apoiar a agroecologia por meio de hábitos de consumo consciente.
Grupo de Trabalho de Agricultura Urbana e Educação Alimentarredeeco
O documento descreve as atividades de um grupo de trabalho sobre agricultura urbana e educação alimentar no município, incluindo mapeamento de iniciativas, oficinas realizadas e propostas para políticas públicas.
O documento discute a agricultura urbana e sustentabilidade local. Apresenta definições e exemplos de agricultura urbana, seus benefícios como geração de renda e emprego, uso de resíduos. Também discute organizações que apoiam a agricultura urbana através de pesquisa, projetos e intercâmbio de conhecimento.
1) A agroecologia promove a não utilização de agrotóxicos e adubos químicos, a policultura, a integração de lavouras com animais e florestas, e a adubação orgânica através da decomposição da matéria orgânica.
2) A agricultura familiar representa a maior parte da produção agrícola no Brasil, mas enfrenta desafios como a pobreza e o analfabetismo. A agroecologia é uma alternativa importante para este grupo.
3) A agroecologia valoriza a biodivers
“AGRICULTURA URBANA: Um estudo de caso nas comunidades Chico Mendes e Jardim ...Cepagro
1. O documento descreve projetos de agricultura urbana nas comunidades Chico Mendes e Jardim Janaina em Florianópolis.
2. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento dos projetos e avaliar seus resultados, utilizando práticas agroecológicas para melhorar a qualidade de vida das comunidades.
3. O documento revisa conceitos de agricultura urbana e agroecologia e justifica como esses projetos podem promover segurança alimentar, geração de renda e educação ambiental.
1. A Rede Ecológica é uma associação de consumidores que oferece compras coletivas de produtos agroecológicos de pequenos produtores para associados em 11 núcleos no Rio de Janeiro.
2. Os associados pagam uma mensalidade e fazem pedidos semanais/quinzenais/mensais de produtos que são entregues nos núcleos. Isso gera renda para produtores e consumidores de forma sustentável.
3. Além de compras, a Rede realiza ações de educação, campan
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Cepagro
1) O documento apresenta técnicas e práticas da agroecologia para agricultores familiares, incluindo a conservação dos solos, controle biológico de pragas e diversificação da produção.
2) É destacada a importância da agroecologia para a transição da monocultura de fumo para sistemas mais sustentáveis e saudáveis.
3) Técnicas como compostagem, adubação verde e canteiros elevados são apresentadas como formas de melhorar a fertilidade dos solos de forma orgânica.
O documento discute agricultura urbana e periurbana na região da Bacia da Guarapiranga em São Paulo. Ele descreve o Projeto Guarapiranga Sustentável, que tem como objetivos promover o desenvolvimento rural sustentável na região, minimizar impactos negativos da agricultura convencional e expansão urbana, e possibilitar o cumprimento da lei de proteção da Guarapiranga. O projeto apoia agricultura familiar e agroecológica na região, com ações como certificação, portal online, e redes sociais
Conheçam a Rede Ecológica do Rio de Janeiro, um grupo de mais que 200 famílias que organizam o seu consumo de alimentos de forma conjunta e direto do produtor!
Apresentação de Paula Lopes da Silva, Humaneasy Consulting
Agricultura Urbana e Sustentabilidade Local
Seminário realizado em 19 de Maio de 2005
Casa do Ambiente e do Cidadão
Instituto do Ambiente
Organização: Humaneasy Consulting e Ambiência
O documento descreve dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio se baseia na lógica capitalista de lucro máximo e desrespeito ao meio ambiente, enquanto a agroecologia promove a sustentabilidade, a biodiversidade e o fortalecimento da agricultura familiar. O texto reflete sobre como consumidores e cidadãos podem apoiar a transição para um sistema alimentar mais justo e equilibrado com base nos princípios da agroecologia.
Este documento fornece informações sobre agricultura biológica, incluindo seus princípios, práticas e benefícios. Explica que a agricultura biológica respeita o meio ambiente e promove a saúde do solo através do uso de fertilizantes orgânicos e rotacionais de culturas, sem o uso de produtos químicos. Também discute a importância da vida microbiana no solo para a fertilidade.
Conceitos de agroecologia e transicao agroecologica jose antonio costabeberAnny Kelly Vasconcelos
O documento discute os conceitos de agroecologia e transição agroecológica. Apresenta as principais razões para mudanças nos padrões atuais de agricultura, o conceito operacional de agroecologia e o que consiste a transição agroecológica. Também resume relatórios sobre o direito humano à alimentação adequada e sustentabilidade, e conceitos como agroecossistema e enfoque agroecológico.
Apresentacao gt agricultura urbana e educacao escolar v16set2011Monicachiffo
O documento descreve as atividades de um grupo de trabalho sobre agricultura urbana e educação alimentar no município, incluindo mapeamento de iniciativas, oficinas realizadas e propostas para políticas públicas.
O documento discute a agricultura urbana, definindo-a como a prática de agricultura nos arredores e subúrbios das cidades para produção e consumo próprio ou venda local. Apresenta diversas vantagens da agricultura urbana, como produção de alimentos, reciclagem, melhor uso do espaço, educação ambiental e geração de renda. Argumenta que a agricultura urbana pode ajudar a reduzir a desigualdade social e a pobreza no Brasil ao suprir necessidades básicas como alimentação e saú
Este documento discute a agricultura sustentável, definindo-a como oposta à agricultura industrializada e focada em conservar o meio ambiente, ter lucro e comunidades prósperas. Explora os princípios de saúde, ecologia, justiça e precaução e descreve a compostagem como um processo controlado de decomposição de matéria orgânica usado para produzir adubo natural.
O documento apresenta a quarta edição do livro "Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável" de Miguel Altieri. Apresenta agradecimentos aos envolvidos na publicação e traz uma introdução discutindo os desafios de se praticar uma agricultura mais sustentável no Brasil e na América Latina.
1. O documento discute os conceitos e princípios da agroecologia, destacando-a como uma ciência para o desenvolvimento de agriculturas sustentáveis.
2. A agroecologia não deve ser confundida com modelos de agricultura ou práticas específicas, mas sim como um enfoque científico que apoia processos de transição para estilos de agricultura de base ecológica.
3. Existem diferentes tipos de agriculturas alternativas, mas a agroecologia se distingue por propor uma mudança fundamental
A cidade e a roça semeando agroecologia - asptaFlavio Meireles
O documento discute iniciativas de agricultura familiar na região metropolitana do Rio de Janeiro. Apresenta experiências de agricultura urbana e projetos de agroecologia que cultivam alimentos de forma sustentável, gerando renda para as famílias envolvidas. Essas iniciativas mostram que é possível produzir alimentos perto das cidades de forma a beneficiar a população urbana.
Esse e-book traz informações para você que deseja aprofundar seus conhecimentos em agricultura orgânica. É uma leitura obrigatória para técnicos e agricultores.
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
1. O documento descreve a evolução histórica da agricultura e caracteriza diferentes tipos de agricultura baseada em princípios agroecológicos, como a orgânica.
2. É analisado o processo de conversão de sistemas agrícolas convencionais para sistemas sustentáveis agroecológicos, discutindo estratégias para alcançar a auto-regulação dos agroecossistemas.
3. O documento trata das questões conceituais da agricultura orgânica e agroecológica e do processo
Agricultura sustentável respeita o meio ambiente, é socialmente justa e economicamente viável, garantindo recursos para gerações futuras. Princípios incluem redução de agrotóxicos, não poluição, orgânica e captação de água. No Brasil, há esforços, mas ainda se usam muitos agrotóxicos, desmatam-se florestas e violam-se direitos trabalhistas.
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR: ESTUDO DE CASO SOB...1sested
1. O documento discute as condições de vida e trabalho em um assentamento rural no sul da Bahia, Brasil. 2. Foi identificada pobreza extrema entre as famílias assentadas, baixa capacidade de investimento, e dependência de intermediários para venda de cacau. 3. O estudo analisa o modo de vida rural dos assentados utilizando o modelo proposto por Bebbington para entender os desafios de empoderamento e desenvolvimento sustentável.
1.mód 13 agricultura e desenvolvimento rural sustentávelPelo Siro
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, definido no Relatório Brundtland de 1987 para equilibrar o crescimento econômico com a proteção ambiental e igualdade social. A agricultura sustentável é apresentada como alternativa ao modelo industrial intensivo, preservando recursos naturais e meios de subsistência para gerações futuras.
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...cbsaf
O documento resume um congresso sobre sistemas agroflorestais na perspectiva da agroecologia. Discute a necessidade de repensar o modelo de desenvolvimento rural sob uma perspectiva sustentável e diversificada, valorizando os saberes locais e a biodiversidade. Também apresenta os conceitos de sistemas agroflorestais simplificados versus sistemas diversificados na perspectiva da agroecologia.
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...cbsaf
O documento descreve o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica do Brasil, que tem como objetivo promover a agroecologia e a produção orgânica através de parcerias entre vários ministérios. O plano inclui ações como fomento à agricultura orgânica, programas de aquisição de alimentos, ensino agroecológico e pesquisa sobre tecnologias relacionadas. O documento também lista desafios como estimular jovens a permanecerem no campo e reduzir a dependência de insumos externos.
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
1. O documento descreve experiências iniciais do Cepagro com projetos de Agricultura Urbana em comunidades de Florianópolis desde 2004, incluindo a implantação de hortas caseiras e comunitárias e composteiras.
2. Um estudo realizado na comunidade das Areias revelou que muitos moradores mantinham cultivos nos quintais e usavam esses alimentos em suas refeições, mostrando os benefícios da Agricultura Urbana para a segurança alimentar.
3. Essas primeiras experiências serviram de base para
O documento descreve um projeto de hortas comunitárias para o município de Cartaxo, com o objetivo de promover a agricultura sustentável e gerar rendimento para famílias carenciadas. O projeto utilizará terrenos ociosos para cultivo de vegetais por produtores locais, que receberão formação. Os excedentes serão comercializados para gerar receita para as famílias e para a autarquia.
O documento discute agricultura urbana e periurbana na região da Bacia da Guarapiranga em São Paulo. Ele descreve o Projeto Guarapiranga Sustentável, que tem como objetivos promover o desenvolvimento rural sustentável na região, minimizar impactos negativos da agricultura convencional e expansão urbana, e possibilitar o cumprimento da lei de proteção da Guarapiranga. O projeto apoia agricultura familiar e agroecológica na região, com ações como certificação, portal online, e redes sociais
Conheçam a Rede Ecológica do Rio de Janeiro, um grupo de mais que 200 famílias que organizam o seu consumo de alimentos de forma conjunta e direto do produtor!
Apresentação de Paula Lopes da Silva, Humaneasy Consulting
Agricultura Urbana e Sustentabilidade Local
Seminário realizado em 19 de Maio de 2005
Casa do Ambiente e do Cidadão
Instituto do Ambiente
Organização: Humaneasy Consulting e Ambiência
O documento descreve dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio se baseia na lógica capitalista de lucro máximo e desrespeito ao meio ambiente, enquanto a agroecologia promove a sustentabilidade, a biodiversidade e o fortalecimento da agricultura familiar. O texto reflete sobre como consumidores e cidadãos podem apoiar a transição para um sistema alimentar mais justo e equilibrado com base nos princípios da agroecologia.
Este documento fornece informações sobre agricultura biológica, incluindo seus princípios, práticas e benefícios. Explica que a agricultura biológica respeita o meio ambiente e promove a saúde do solo através do uso de fertilizantes orgânicos e rotacionais de culturas, sem o uso de produtos químicos. Também discute a importância da vida microbiana no solo para a fertilidade.
Conceitos de agroecologia e transicao agroecologica jose antonio costabeberAnny Kelly Vasconcelos
O documento discute os conceitos de agroecologia e transição agroecológica. Apresenta as principais razões para mudanças nos padrões atuais de agricultura, o conceito operacional de agroecologia e o que consiste a transição agroecológica. Também resume relatórios sobre o direito humano à alimentação adequada e sustentabilidade, e conceitos como agroecossistema e enfoque agroecológico.
Apresentacao gt agricultura urbana e educacao escolar v16set2011Monicachiffo
O documento descreve as atividades de um grupo de trabalho sobre agricultura urbana e educação alimentar no município, incluindo mapeamento de iniciativas, oficinas realizadas e propostas para políticas públicas.
O documento discute a agricultura urbana, definindo-a como a prática de agricultura nos arredores e subúrbios das cidades para produção e consumo próprio ou venda local. Apresenta diversas vantagens da agricultura urbana, como produção de alimentos, reciclagem, melhor uso do espaço, educação ambiental e geração de renda. Argumenta que a agricultura urbana pode ajudar a reduzir a desigualdade social e a pobreza no Brasil ao suprir necessidades básicas como alimentação e saú
Este documento discute a agricultura sustentável, definindo-a como oposta à agricultura industrializada e focada em conservar o meio ambiente, ter lucro e comunidades prósperas. Explora os princípios de saúde, ecologia, justiça e precaução e descreve a compostagem como um processo controlado de decomposição de matéria orgânica usado para produzir adubo natural.
O documento apresenta a quarta edição do livro "Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável" de Miguel Altieri. Apresenta agradecimentos aos envolvidos na publicação e traz uma introdução discutindo os desafios de se praticar uma agricultura mais sustentável no Brasil e na América Latina.
1. O documento discute os conceitos e princípios da agroecologia, destacando-a como uma ciência para o desenvolvimento de agriculturas sustentáveis.
2. A agroecologia não deve ser confundida com modelos de agricultura ou práticas específicas, mas sim como um enfoque científico que apoia processos de transição para estilos de agricultura de base ecológica.
3. Existem diferentes tipos de agriculturas alternativas, mas a agroecologia se distingue por propor uma mudança fundamental
A cidade e a roça semeando agroecologia - asptaFlavio Meireles
O documento discute iniciativas de agricultura familiar na região metropolitana do Rio de Janeiro. Apresenta experiências de agricultura urbana e projetos de agroecologia que cultivam alimentos de forma sustentável, gerando renda para as famílias envolvidas. Essas iniciativas mostram que é possível produzir alimentos perto das cidades de forma a beneficiar a população urbana.
Esse e-book traz informações para você que deseja aprofundar seus conhecimentos em agricultura orgânica. É uma leitura obrigatória para técnicos e agricultores.
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
1. O documento descreve a evolução histórica da agricultura e caracteriza diferentes tipos de agricultura baseada em princípios agroecológicos, como a orgânica.
2. É analisado o processo de conversão de sistemas agrícolas convencionais para sistemas sustentáveis agroecológicos, discutindo estratégias para alcançar a auto-regulação dos agroecossistemas.
3. O documento trata das questões conceituais da agricultura orgânica e agroecológica e do processo
Agricultura sustentável respeita o meio ambiente, é socialmente justa e economicamente viável, garantindo recursos para gerações futuras. Princípios incluem redução de agrotóxicos, não poluição, orgânica e captação de água. No Brasil, há esforços, mas ainda se usam muitos agrotóxicos, desmatam-se florestas e violam-se direitos trabalhistas.
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR: ESTUDO DE CASO SOB...1sested
1. O documento discute as condições de vida e trabalho em um assentamento rural no sul da Bahia, Brasil. 2. Foi identificada pobreza extrema entre as famílias assentadas, baixa capacidade de investimento, e dependência de intermediários para venda de cacau. 3. O estudo analisa o modo de vida rural dos assentados utilizando o modelo proposto por Bebbington para entender os desafios de empoderamento e desenvolvimento sustentável.
1.mód 13 agricultura e desenvolvimento rural sustentávelPelo Siro
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável, definido no Relatório Brundtland de 1987 para equilibrar o crescimento econômico com a proteção ambiental e igualdade social. A agricultura sustentável é apresentada como alternativa ao modelo industrial intensivo, preservando recursos naturais e meios de subsistência para gerações futuras.
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...cbsaf
O documento resume um congresso sobre sistemas agroflorestais na perspectiva da agroecologia. Discute a necessidade de repensar o modelo de desenvolvimento rural sob uma perspectiva sustentável e diversificada, valorizando os saberes locais e a biodiversidade. Também apresenta os conceitos de sistemas agroflorestais simplificados versus sistemas diversificados na perspectiva da agroecologia.
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...cbsaf
O documento descreve o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica do Brasil, que tem como objetivo promover a agroecologia e a produção orgânica através de parcerias entre vários ministérios. O plano inclui ações como fomento à agricultura orgânica, programas de aquisição de alimentos, ensino agroecológico e pesquisa sobre tecnologias relacionadas. O documento também lista desafios como estimular jovens a permanecerem no campo e reduzir a dependência de insumos externos.
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
1. O documento descreve experiências iniciais do Cepagro com projetos de Agricultura Urbana em comunidades de Florianópolis desde 2004, incluindo a implantação de hortas caseiras e comunitárias e composteiras.
2. Um estudo realizado na comunidade das Areias revelou que muitos moradores mantinham cultivos nos quintais e usavam esses alimentos em suas refeições, mostrando os benefícios da Agricultura Urbana para a segurança alimentar.
3. Essas primeiras experiências serviram de base para
O documento descreve um projeto de hortas comunitárias para o município de Cartaxo, com o objetivo de promover a agricultura sustentável e gerar rendimento para famílias carenciadas. O projeto utilizará terrenos ociosos para cultivo de vegetais por produtores locais, que receberão formação. Os excedentes serão comercializados para gerar receita para as famílias e para a autarquia.
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Cepagro
Este documento fornece informações sobre a implementação da tecnologia social de gestão comunitária de resíduos orgânicos e agricultura urbana chamada "Revolução dos Baldinhos". Ele descreve o passo a passo para comunidades receberem apoio técnico e financeiro para adotar este método, incluindo a formação de um grupo gestor, aquisição de equipamentos e capacitação inicial.
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
Cartilha agricultura urbana na pratica baixa resoluçãoAlexandre Panerai
O documento descreve as experiências do Projeto Colhendo Sustentabilidade em Embu das Artes, que oferece aos moradores a oportunidade de criar hortas comunitárias ecológicas para plantar alimentos saudáveis sem agrotóxicos. O projeto ensina técnicas de agricultura urbana sustentável como compostagem, adubação verde e controle biológico de pragas. Além disso, promove a troca de conhecimentos, alegria e solidariedade entre os participantes.
Criado pelo Projeto Colhendo Sustentabilidade, a cartilha “Práticas comunitárias de segurança alimentar e agricultura urbana” traz diversas dicas para quem deseja iniciar uma horta, seja ela comunitária ou dentro de sua própria casa.
O material, disponível gratuitamente on-line, começa falando sobre a importância da agricultura urbana para a produção de alimentos de qualidade e livres de agrotóxicos. Para que isso seja possível, no entanto, o projeto deixa claro que a participação das comunidades é essencial.
Este projeto de lei visa instituir uma política de apoio à agricultura urbana e periurbana para estimular a produção orgânica de alimentos e gerar renda, aproveitando áreas da cidade. A política incentivaria o cultivo de hortaliças, frutas, criação de pequenos animais e produção artesanal, beneficiando a população de baixa renda e em insegurança alimentar. A aprovação da política possibilitaria a valorização econômica e social da agricultura urbana, conectando produção e abastec
O documento descreve o Projeto Colhendo Sustentabilidade em Embu das Artes, que oferece hortas comunitárias ecológicas para os moradores plantarem alimentos saudáveis. O projeto ensina técnicas de agricultura urbana sustentável como compostagem, adubação orgânica, plantio e culinária natural. As hortas comunitárias se tornam locais de interação social onde os participantes compartilham conhecimentos e cultura.
1) O documento discute os desafios da educação em agroecologia e a necessidade de mudanças nos cursos de ciências agrárias para formar profissionais comprometidos com um modelo sustentável de agricultura.
2) Historicamente, o ensino técnico e superior tem perpetuado o modelo produtivista e convencional da agricultura, porém experiências recentes têm introduzido a perspectiva da agroecologia nos cursos.
3) A edição apresenta experiências de educação em agroecologia nos níveis técnico e superior no
O documento discute as diferenças entre zonas rurais e urbanas. Nas zonas rurais há mais natureza e ar puro, enquanto nas zonas urbanas há mais poluição. Profissões como agricultura e pecuária são mais comuns no meio rural, em contraste com as indústrias variadas encontradas nas cidades. A agricultura biológica é discutida como uma alternativa mais sustentável.
1. O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Brasil em 2010, cujo tema era "Alimentos industrializados - mitos e verdades".
2. O objetivo do tema era estimular a discussão sobre o aumento do consumo de alimentos industrializados e seus impactos na saúde, meio ambiente e cultura alimentar.
3. O documento também fornece uma classificação dos alimentos industrializados de acordo com o grau de processamento.
1) O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que em 2010 teve como tema "Alimentos industrializados - mitos e verdades".
2) O texto fornece detalhes históricos sobre a produção de alimentos, desde a época dos caçadores-coletores até a Revolução Verde e a industrialização dos alimentos.
3) Uma nova classificação de alimentos é apresentada, baseada no grau de processamento, variando de alimentos in natura a ultraprocessados.
1. O documento discute conceitos e características da agricultura urbana e periurbana no Brasil.
2. A agricultura urbana é definida principalmente pela localização dentro ou nos arredores das cidades, e busca integrar a produção agrícola ao ecossistema urbano de forma sustentável.
3. Embora a agricultura periurbana se confunda com a rural devido à falta de consenso sobre os limites das áreas urbanas, a agricultura urbana se distingue por utilizar espaços domésticos e públicos
O documento discute diversos temas relacionados à agricultura sustentável, como: (1) a permacultura na Amazônia e os diferentes tipos de agricultura praticados na região, (2) os impactos da agricultura de queimada em áreas interfluviais, e (3) a importância da agricultura tradicional de indígenas e ribeirinhos para a preservação dos solos e da biodiversidade local.
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR AGROPECUÁRIO DO BRASIL.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo mostrar como o governo Lula poderá fazer com que o setor agropecuário se torne sustentável no Brasil. No século XX, nas décadas de 1960 e 1970, foram obtidos aumentos significativos na produção e na produtividade agropecuárias graças à revolução verde implementada no País que trouxe inúmeros problemas para o meio ambiente. A Revolução Verde no Brasil foi um fenômeno marcado pelo emprego em grande escala da tecnologia no meio rural. O uso indiscriminado de agrotóxicos levou à contaminação da água e do solo e causou efeitos drásticos em espécies não alvo, afetando a biodiversidade, as redes alimentares e os ecossistemas aquáticos e terrestres. Diferentemente das grandes propriedades, onde geralmente se concentra a monocultura, a agricultura familiar produz uma diversidade maior de culturas, o que gera um impacto positivo na qualidade dos produtos. Diferentemente da revolução verde característico das grandes propriedades, o manejo do solo costuma ser orgânico, com respeito ao ecossistema, reduzindo o impacto no meio ambiente. Quando se consideram alimentos consumidos no país, 70% vêm da agricultura familiar, segundo dados do IBGE. Pelo exposto, é fundamental repensar o modelo de desenvolvimento tecnológico que vem sendo adotado para a agropecuária no Brasil. A Sustentabilidade ambiental da agropecuária brasileira precisa ser desenvolvida em bases ecológicas. A agropecuária sustentável requer o rodízio de culturas, utilização de adubos naturais e inseticidas biológicos de maneira que essas práticas contribuam para um solo mais saudável que seja capaz de atender as necessidades da produção sem comprometer as gerações futuras. 1,2% dos proprietários de terra são donos de 45% das terras utilizadas nas atividades agropecuárias do Brasil. A sustentabilidade para o setor agropecuário não será alcançada apenas com a superação dos problemas ambientais, os de produção e de produtividade com o abandono do modelo baseado na revolução verde e a adoção de um novo modelo a ser desenvolvido em bases ecológicas, mas também, com a efetiva redução da excessiva concentração da propriedade da terra em mãos de poucos, através de uma reforma agrária a mais democrática possível.
A proposta é transformar espaços ociosos em cidades brasileiras em mini fazendas urbanas para produção de alimentos orgânicos com apoio de moradores de rua, promovendo reinserção social e interação comunitária. O projeto usa materiais reutilizados e energia limpa de forma sustentável. O modelo econômico circular gera empregos verdes e atividade local, resolvendo desafios sociais e ambientais das cidades.
O documento discute quatro tipos de agricultura: a agricultura familiar baseada no trabalho da família; a agricultura de jardinagem praticada em pequenas propriedades de forma intensiva e manual; a Revolução Verde que visava aumentar a produção alimentar por meio da mecanização e insumos químicos; e a agricultura orgânica que utiliza técnicas sustentáveis sem fertilizantes ou agrotóxicos.
1) O documento apresenta os conceitos e princípios fundamentais da permacultura, incluindo sua definição e evolução. 2) A permacultura utiliza princípios de design inspirados na natureza para criar sistemas sustentáveis que proporcionem alimentos, energia e recursos às pessoas. 3) O documento discute os desafios e oportunidades da disseminação dos princípios da permacultura.
1) O documento apresenta os conceitos e princípios fundamentais da permacultura, incluindo sua definição e evolução. 2) A permacultura utiliza princípios de design inspirados na natureza para criar sistemas sustentáveis que proporcionem alimentos, energia e recursos às pessoas. 3) A permacultura é uma rede global de soluções práticas que promovem um futuro sustentável a partir de pequenas ações locais.
1) O documento apresenta os conceitos e princípios fundamentais da permacultura, incluindo sua definição e evolução. 2) A permacultura utiliza princípios de design inspirados na natureza para criar sistemas sustentáveis que proporcionem alimentos, energia e recursos às pessoas. 3) O documento discute os desafios e oportunidades da disseminação dos princípios da permacultura.
[Artigo] Implantação do Horto Escola Jardim VitalJosé André
Este trabalho traz os conceitos adotados e o conjunto de ações empreendidas para a implantação do Horto Escola Jardim Vital, situado no Setor Vila Rosa, área urbana de Goiânia – Goiás. O ensaio foi elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para integrar a Seção Sementes na 58ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação, cujo tema é Educação Ambiental com Emoção.
[Artigo] benefícios da compostagem doméstica de resíduos orgânicosJosé André
O presente ensaio propõe a reflexão sobre os benefícios proporcionados pela prática da compostagem doméstica de resíduos orgânicos e fornece informações necessárias à instalação de uma unidade de compostagem domiciliar em pequeno espaço. Foi elaborado a convite de Berenice Gelhem Adams para integrar a Seção Sementes na 56ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação, cuja inspiração provém de frase de João Bosco da Silva: “A responsabilidade social e a preservação ambiental significam um compromisso com a vida”.
[Artigo] - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CONSERVAÇÃO DA FLORA BRASILEIR...José André
O documento descreve o Programa de Educação Ambiental do Jardim Botânico Plantarum entre 2011-2014, que teve como objetivo a conservação da flora brasileira. O programa realizou atividades educativas para o público sobre a biodiversidade vegetal e sua importância, além de manter uma coleção viva de plantas nativas.
Monteiro 2015 Conservação ex situ de espécies ameaçadas da flora brasileira: ...José André
Este capítulo analisa o acervo vivo do Jardim Botânico Plantarum, identificando 157 espécies nativas ameaçadas de extinção e 54 espécies não ameaçadas conservadas. Também identifica 48 espécies exóticas ameaçadas. O bioma com maior número de espécies nativas ameaçadas conservadas é a Mata Atlântica.
[Artigo] Educação ambiental no âmbito familiarJosé André
O documento discute a educação ambiental no âmbito familiar e enfatiza a importância de: 1) limitar o uso de tecnologia e incentivar brincadeiras ao ar livre para as crianças; 2) refletir sobre hábitos familiares e estabelecer uma conexão maior com a natureza através de caminhadas e pedaladas juntos; 3) fazer compras de forma consciente, preferindo alimentos naturais.
O documento discute o potencial dos jardins botânicos como instrumentos didáticos para pesquisa e prática de educação ambiental. Apresenta os jardins botânicos como espaços importantes para a conservação ex situ de plantas e reflexão sobre educação ambiental, estimulando o uso destes locais para atividades educacionais diversificadas relacionadas à sensibilização sobre conservação de plantas e recursos naturais. Também discute a importância da educação ambiental para promover mudanças de consciência necessárias à proteção do meio ambiente.
Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para a seção Sementes, na 51ª edição da Revista Educação Ambiental em
Ação, cujo tema é Educação Ambiental e nossa existência. Propõe a ampliação do uso das tecnologias de informação e comunicação para compartilhamento de conteúdo educacional a respeito de impacto socioambiental positivo.
[Artigo] a pé onde a natureza acontece revista educação ambiental em ação 50José André
Este documento discute a inserção do ecoturismo no projeto político pedagógico de estudos do meio com estudantes. Ele fornece uma série de perguntas e sugestões para planejar expedições ecoturísticas que promovam a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável, como considerar o impacto causado, contribuir para as comunidades visitadas e respeitar a cultura e o ambiente locais.
Monteiro & NunesFreitas 2014 IX FPG UFRRJJosé André
O documento descreve o Jardim Botânico Plantarum e suas atividades de conservação de espécies ameaçadas da flora brasileira, incluindo manter mais de 3.700 espécies nativas em 8 hectares, algumas ameaçadas de extinção, e programas de educação ambiental.
A educação ambiental desenvolvida no jardim botânico plantarum em 2012 josé a...José André
O programa de educação ambiental desenvolvido pelo Jardim Botânico Plantarum em 2012 beneficiou aproximadamente 6700 pessoas por meio de visitas monitoradas, cursos, palestras e atividades externas. O público foi formado principalmente por moradores de Nova Odessa, Americana e São Paulo. As principais limitações identificadas foram a baixa adesão de alunos da rede pública municipal devido à falta de recursos da prefeitura para custear as visitas, e dificuldades em captar patrocínio para incluir esses alunos no programa.
O Jardim Botânico Plantarum é uma associação sem fins lucrativos dedicada à educação, pesquisa e conservação da flora brasileira. O JBP realiza pesquisas botânicas, mantém um herbário e jardins com mais de 3.700 espécies de plantas, e promove a educação ambiental e a sustentabilidade.
MONTEIRO et al. Projeto Político Pedagógico do Jardim Botânico PlantarumJosé André
O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico do Jardim Botânico Plantarum. Resume suas principais características, objetivos de conservação, pesquisa e educação ambiental, público-alvo e atividades propostas. Apresenta também o município de Nova Odessa para contextualizar a implantação do projeto.
CONSERVAÇÃO DE Victoria amazonica (NYMPHEACEAE) NO JARDIM BOTÂNICO PLANTARUM José André
O documento descreve a conservação da espécie Victoria amazonica no Jardim Botânico Plantarum em São Paulo. A planta é cultivada em lagos impermeabilizados e recebe polinização manual para produzir frutos e sementes. As melhores condições de germinação das sementes incluem umidade e temperatura controladas em estufa. A conservação ex situ permite o intercâmbio de material genético com outras instituições.
CONSERVAÇÃO EX SITU DE ESPÉCIES AMEAÇADAS: O EXEMPLO DA FAMÍLIA AMARYLLIDACEA...José André
Trabalho elaborado por Antonio Campos-Rocha, José André Verneck Monteiro e Harri Lorenzi, foi apresentado durante o 64o Congresso Nacional de Botânica, realizado entre os dias 10 a 15 de novembro de 2013 em Belo Horizonte - MG.
O documento descreve um novo jardim botânico no Instituto Cultural Inhotim com 25.000 m2 de lagos e jardins. A área foi projetada para ampliar a coleção botânica já existente em Inhotim, com ênfase em espécies nativas do Brasil. A nova área servirá como base para ações educativas ambientais e futura expansão artística.
1) O documento apresenta informações sobre o espaço Sala Verde Inhotim, que tem como objetivo promover o acesso à educação ambiental.
2) É descrito o gênero de orquídeas Vanda, com 350 espécies presentes no Inhotim, originárias da Ásia e com flores coloridas.
3) Apresenta detalhes sobre o quati, uma espécie de mamífero ameaçada encontrada no Inhotim.
O documento lista os eventos comemorativos de dezembro de 2006 e janeiro de 2007, incluindo o Dia Mundial de combate à AIDS e o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Também contém um quebra-cabeça com palavras relacionadas ao verão e um texto sobre a importância de uma alimentação saudável e sustentável.
O documento discute a importância das árvores para o equilíbrio ambiental e a vida na Terra, além de descrever as novas obras de arte e jardins inaugurados no Instituto Inhotim. O texto também aborda a influência de Roberto Burle Marx na paisagem dos jardins do Inhotim e a exposição temporária "O gabinete de curiosidades de Domenico Vandelli", que reúne natureza, arte e ciência.
Este documento fornece dicas para melhorar o meio ambiente e reduzir o aquecimento global, como reduzir emissões de gases poluentes, cultivar hortas caseiras, plantar árvores nativas, economizar energia elétrica e apoiar a coleta seletiva.
O documento discute a importância das aves nos ecossistemas tropicais, destacando que elas desempenham papéis variados como polinização, dispersão de sementes e controle de populações de insetos e roedores. O Jardim Botânico de Inhotim abriga diversas espécies de aves que ocupam diferentes nichos ecológicos.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. ISSN 1678-0701
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Sementes
No. 49 - 05/09/2014
DO MATO AO PRATO
Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para inaugurar a seção Sementes, na 49ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação. O estudo se propõe a ampliar a reflexão sobre a
prática da agricultura urbana com ênfase nas plantas alimentícias não convencionais e propor a formulação de políticas voltadas a: (i) diversificar o repertório alimentar no Brasil; (ii) ampliar o acesso
aos nutrientes fundamentais à dieta humana e (iii) impulsionar arrranjos produtivos em novos mercados que contribuem para melhoria das condições socioambientais em cidades
DO MATO AO PRATO
José André Verneck Monteiro
Pedagogo, especialista em Educação Ambiental, mestrando em Práticas em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Email: educativo@live.com
Resumo
Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para inaugurar a seção Sementes, na 49ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação. O estudo se propõe
a ampliar a reflexão sobre a prática da agricultura urbana com ênfase nas plantas alimentícias não convencionais e propor a formulação de políticas voltadas a: (i)
diversificar o repertório alimentar no Brasil; (ii) ampliar o acesso aos nutrientes fundamentais à dieta humana e (iii) impulsionar arrranjos produtivos em novos
mercados que contribuem para melhoria das condições socioambientais em cidades.
Introdução
O combate à desnutrição vem sendo priorizado em diferentes níveis por diversos governos, nações e empresas. Acabar com a fome é um dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio estabelecidos em 2000 pela Organização das Nações Unidas, cujos resultados serão avaliados até 2015, ano em que serão lançadas,
também pela ONU, das Metas de Desenvolvimento Sustentável
[1]
.
Sem desconsiderar os resultados imediatos concedidos aos 50 milhões de brasileiros beneficiados pela redistribuição direta de renda, através do Programa
Bolsa Família, desde sua implementação em 2003, convém salientar preliminarmente, que no Brasil o enfrentamento à fome ainda carece de complementação de
ações estratégicas que assegurem capacitação para a inclusão na cadeia produtiva, das famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e
nutricional, em especial das famílias que tem na agricultura sua fonte principal de sustento.
Não obstante à ação emergencial de salvar vidas em risco pela fome através do acesso ao recurso financeiro para aquisição de alimentos, cabe destacar que
políticas públicas contemporâneas de combate à desnutrição deveriam consubstaciar diversificação da matriz agrícola, estímulo à agrobiodiversidade, juntamente com
a redistribuição dos pontos focais de produção de alimentos, privilegiando dessa forma as iniciativas produtivas aliadas à sustentabilidade ambiental.
Opostamente, o atual modelo nacional de desenvolvimento do agronegócio é pautado por latifúndios monoculturais, manejados com expressiva utilização de
agrotóxicos e combustíveis fósseis, o que permite asseverar que a agricultura empresarial no país é em grande parcela, injusta e insutentável sob a ótica
socioambiental, pois resulta em exclusão campesina, degradação ambiental e notável perda da biodiversidade, pelo desmatamento associado e pela pela erosão da
agrobiodiversidade.
Note-se que vultosa fração desta produção agrícola é destinada à exportação e à produção de ração animal - cuja carne e leite produzidos também são
parcialmente dirigidos aos mercados externos. Deduz-se então que os recursos naturais espoliados do país de certo modo subsidiam a prática corporativista
transnacional, principalmente das indústrias de venenos, petroquímicas e de sementes geneticamente modificadas.
Para ampliar o acesso à alimentação saudável com menor custo ambiental, é imprescindível maior estímulo à adoção de práticas que aperfeiçoem o uso das
áreas urbanas com potencial para produção sustentável de alimentos frescos e diversos.
O ato de plantar
2. Arte e fotografia do autor
A agricultura teve início há aproximadamente dez mil anos. É uma das práticas que colaborou para que os agrupamentos humanos deixassem de ser
essencialmente nômades e assumissem hábitos de tratar de forma diferenciada os recursos ambientais, produzindo, e não somente extraindo do campo parte dos
alimentos de que necessitavam para sua sobrevivência.
A partir do desenvolvimento das cidades a cultura agrícola foi sendo cada vez menos praticada no meio urbano e mais concentrada no campo, de onde os
alimentos têm de ser ransportados até o ponto de maior comercialização e consumo.
Desde a segunda metade do século XX houve nas capitais brasileiras intensa transformação do modo de habitar e as residências térreas vêm sendo substituídas
por edifícios de múltiplos pavimentos, nos quais o quintal passa a ter outros usos comuns como estacionamento, áreas de circulação e lazer coletivo, com
ajardinamento restrito pela falta de espaço físico e propositadamente para reduzir parte das tarefas braçais requeridas pela manutenção de áreas verdes. A
impermeabilização das áreas externas das casas também acarretou em redução da prática horticultural caseira, comum até então.
Nesse ínterim as cidades maiores também passam a receber intenso fluxo de pessoas do interior e de outros estados, atraídos por ofertas de trabalho em
construção civil. Já se observa com mais notabilidade a formação de conglomerados habitacionais em zonas periféricas destituídas de planejamento urbanístico e
acesso aos serviços públicos essenciais de seneamento, seja em zonas de inundação, de relevo acidentado, à margem de rodovias, em prédios abandonados e na maior
parcela em residências improvisadas, referidas como favelas
[2]
, às quais hoje por eufemismo, questões éticas e preciosismo linguístico chamam-se comunidades
[3]
.
Cada vez mais populosas, as megalópoles em formação têm sua capacidade de entropismo reduzida e demandam uma crescente quantidade de insumos e
hortifrutigranjeiros, cultivados principalmente nas lavouras situadas nas periferias das cidades ou mesmo em outras regiões.
O custo financeiro de aquisição de alimentos é impactado diretamente pelas distâncias percorridas desde a produção até o local de consumo de tais alimentos.
Controversamente a prática da agricultura urbana apresenta declínio. Sujar as mãos de terra, talvez tenha adquirido sentido demeritoso a ponto de ser classificado
como coisa de “caipira”, sendo mais cômodo e “chique”, concretar o piso e se produzir vestualmente para ir fazer compras no supermercado.
No supermercado, diferentemente do secos e molhados de outrora, a experiência de comprar é livre e quase não depende de atendente que pesava a granel,
alcançava com escada as prateleiras do empório e recebia ou anotava a compra para o pagamento posterior – ato que hoje se frealiza com digitação de senhas
eletrônicas e faturamentos bancários.
Outro aspecto relevante para redução da prática horticultural caseira reside no fato de que cada vez mais mulheres passam a trabalhar fora de casa, o que lhes
subtrai o tempo outrora dedicado à horta.
Até as feiras livres tiveram seu perfil alterado: poucos feirantes continuam a produzir e vender - város passam a adquirir os produtos para sua banca nas
Centrais de Abastecimento.
A modalidade urbana de agricultura
Em face da percepção do valor socioambiental representado pela produção caseira, de parte dos alimentos utilizados cotidianamente, diversas pessoas e
organizações têm empreendido projetos de agricultura urbana, com expressivos resultados no âmbito educativo e na sedimentação de ciclos virtuosos de capacitação
de pessoas, tomada de consciência, proatividade, mudanças comportamentais e formação de redes cooperativistas em prol do alimento produzido na urbe, de modo
justo, solidário e sustentável.
A agricultura urbana pode transformar a relação das pessoas com o cultivo de alimentos, com o ambiente e a sociedade.
Nesse panorama a fome pode ser saciada com ação e criatividade. O ócio e a lamentação cedem lugar ao tempo/espaço produtivo. O desperdício dá vez ao
reaproveitamento de materiais.
O valor do interesse coletivo é celebrado na troca de saberes, sementes e nas colheitas abundantes.
É notável a íntima relação entre a agricultura urbana com os princípios enraizados pela Permacultura: cuidar do ambiente; cuidar das pessoas e compartilhar os
excedentes.
Nas plantações urbanas todo espaço horizontal, vertical ou inclinado pode ser adaptado e aproveitado, desde que haja simples condições mínimas: interesse
pela transformação; pessoa(s) disposta(s) a dedicar instantes aprendendo e ensinando a plantar e cuidar; ferramentas simples; local com insolação média de 5h/dia;
disponibilidade de água para irrigação (preferencialmente de origem pluvial, corretamente armazenada); local para compostagem orgânica e preparo de caldas.
Não há receita pronta que se adeque a todos os casos, sendo a criatividade, experimentação e diversificação os principais propulsores para o êxito. Também
não há medidas mínimas ou máximas.
Há uma única regra: se não der certo de um jeito, tente de outro, mas não desista!
Pode-se plantar uma infinidade de espécies vegetais, com diferentes usos: alimentares, condimentares, terapêuticas, aromáticas, corantes, repelentes e
3. ritualísticas.
O cultivo pode ser feito em canteiros ao nível do piso, canteiros elevados, recipientes pendurados em muros, vasos, latas, baldes, embalagens reaproveitadas,
banheiras, tinas, garrafas e onde mais se providenciar drenagem, substrato, arejamento, irrigação e insolação adequados.
Nos casos em que seja requerido o uso de tutores para orientar o crescimento das plantas (ou auxiliar a sustentar o peso de seus frutos e densas ramagens)
pode-se recorrer ao uso improvisado de cercas, arames, estacas de bambú, estruturas metálicas reaproveitadas, grades, telas, redes de pesca danificadas, citando-se
somente alguns exemplos que podem estar acessíveis facilmente.
A obtenção de mudas e sementes tende a ser ampliada quando a prática se irradia a outras famílias da localidade e entre regiões distintas.
Em cada lugar há alguma (s) planta com potencial para ser cultivada como alimento ou fonte de matéria prima. Para conhecê-las será útil recorrer aos do
campo, sacerdotes, sitiantes, feiras de trocas, hortos, jardins botânicos, lojas agrícolas e no campo natural.
Em síntese algébrica a proposta pode ser expressa criação de oportunidades para: plantar + cuidar + colher + compartilhar a fartura = opulência nutricional em
vários níveis e escalas.
Plantas alimentícias não convencionais (PANC)
A expressão e sua sigla Plantas alimentícias não Convencionais (PANC) vêm sendo difundidas por diversos pesquisadores, notadamente o Dr. Valdely
Ferreira Kinupp
[4]
, que segundo relato pessoal lançará em breve, um livro sobre o assunto.
Seu estudo originou vários outros trabalhos de pesquisa entre acadêmicos, chefes de cozinha, nutricionistas e demais profissionais interessados nas tendências
modernas da culinária.
Em 2010 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou o Manual de Hortaliças Não-Convencionais
[5]
.
Para avançar na discussão sobre alimentos de origem vegetal é preciso antes de tudo, compreender que algum ancestral humano, em algum dia, se prestou a
experimentar as plantas que hoje compõe a alimentação humana.
Por questões de paladar, produtividade, resistência à intempérie e até por razões estéticas, umas foram selecionadas e/ou geneticamente modificadas – em
processos naturais ou humanos.
Algumas destas plantas continuam sendo apreciadas em maior escala e são tratadas até hoje de modo especial pelo mercado e pelos consumidores, que lhes
atribuem valor financeiro e simbólico. São produzidas, comercializadas e distribuídas por todo o Brasil.
Observe que se alguém menciona a palavra alface, imediatamente a ideia-força nos induz à criação de uma imagem mental (ás vezes, até impregnada pela
lembrança do sabor, do cheiro, da forma de preparar e servir), pois a alface já é nossa conhecida, há décadas.
Possivelmente o mesmo fenômeno seja notável com outros itens do repertório alimentar comum no Brasil: batata, tomate, banana, cenoura, arroz, repolho,
laranja, mandioca, pepino, feijão, berinjela, pimentão, maçã, salsa, couve, abóbora, limão, jiló, couve, quiabo, gengibre, cravo, etc. Estas são, portanto, plantas
alimentícias convencionais que juntamente talvez mais uns 30 vegetais que estão presentes no imaginário e no senso comum do paladar de pessoas de dieta
diversificada.
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) - atualmente - não usufruem de tal prestígio popular, mas outrora foram amplamente utilizadas na
alimentação básica de nossos ancestrais. Era comum entre os antigos comer algumas plantas que vicejavam espontaneamente no quintal e nas ruas. Quando não se
sabia o nome, se lhes atribuiam os apelidos de “mato”, “inço”, “erva” ou “chicória”
[6]
.
Possivelmente haja relativamente poucas pessoas que admitam a ideia de comer “mato”, negligenciando por preconceito ou ignorância, que tais plantas
verdadeiramente representariam saborosos e valiosos alimentos se estivessem à mesa complementando suas refeições diárias.
Também há de se ressaltar a relação entre convenções alimentares consolidadas no século atual e a atual capacidade de influência que a mídia e os grupos
econômicos exercem sobre as massas que consomem seus produtos: muito mais campanhas publicitárias incitam a comprar carros e tingir os cabelos do que motivam
as pessoas a comer saladas.
Inversamente todo investimento da industria colabora para menter expoentes entre os maiores do mundo os índices brasileiros de ingestão de refrigerantes,
biscoitos e outras guloseimas.
Outra razão que amplia este hiato de saberes entre as diferentes gerações é o fato de que muitas das PANC são tidas como “ervas daninhas” ou “infestantes” -
por interferirem na produção hortícola, e vêm sendo historicamente combatidas por agricultores e jardineiros, seja pelo arrancamento ou pelo uso indiscriminado de
herbicidas (capina química).
Felizmente a rusticidade é uma de suas virtudes e mesmo apesar de toda a campanha empreendida em seu desfavor, as PANC continuam sua trajetória de vida,
nos permitindo conhecê-las e saboreá-las.
A propósito, conhecer as PANC é fator fundamental para sua ingestão segura. Como são batizadas popularmente por vários nomes diferentes em cada região,
deve-se ter certeza de qual espécie se trata e da parte mais adequada ao consumo humano (folha, flor, raíz, caule, semente, fruto, etc.).
Para fins de exemplificação didática são apresentadas no quadro a seguir apenas dezenas das espécies com potencial agoalimentar alimentar, cujas
informações já são disponíveis na internet.
Pode-se obter mais dados sobre cada planta inserindo seu nome científico no campo de busca da página http://tropicos.org
Utilizando a expressão “composição nutricional + nome científico” em páginas de busca pode-se também rastrear os estudos sobre as PANC no campo da
dietética.
Ao se associar “receita + nome popular” obtém-se sugestões de preparo e ingestão.
Espécie Nome popular Parte comestível Sugestão de consumo
Amaranthus viridis Caruru Folhas Cruas ou cozidas
Basella alba Bertalha Folhas e ramos Crus ou cozidos
Bidens pilosa Picão Folhas Cruas ou cozidas
Chenopodium album Mastruz Folhas e flores Cruas ou cozidas
Clitoria ternatea Clitoria Flores Corante azul
Cucumis anguria Maxixe Frutos Cozidos ou em conserva
4. Curcuma longa Açafrão-da-terra Rizomas (raízes) Corante amarelo
Dioscorea bulbifera Cará-moela Raízes aéreas Cozidas
Eryngium foetidum Coentro-bravo Folhas Condimento
Galinsoga quadriradiata Galinçoga Folhas Cruas ou cozidas
Hibiscus acetosella Vinagreira Folhas e flores Cozidas
Hibiscus rosa-sinensis Hibisco Flores Cruas
Lactuca canadensis Almeirão Folhas Cruas ou cozidas
Melothria cucumis Pepininho-do-mato Frutos Em conserva
Pachira aquatic Monguba Sementes Cozidas ou assadas
Pereskia aculeate Ora-pro-nobis Folhas flores e frutos Crus ou cozidos
Pereskia bleo Ora-pro-nobis Folhas flores e frutos Crus ou cozidos
Pereskia grandiflora Ora-pro-nobis Folhas, flores e frutos Crus ou cozidos
Physalis pubescens Camapu Frutos maduros Crus ou em geléias
Porophyllum ruderale Couvinha Folhas Cruas ou cozidas
Salvia officinalis Salvia Folhas Condimento
Schinus terebinthifolia Aroeira, pimenta-rosa Sementes moídas Condimento
Solanum lycopersicum Tomate-selvagem Frutos maduros Crus ou cozidos
Sonchus oleraceus Serralha Folhas e flores Cruas ou cozidas
Stachys bizensis Peixinho-da-horta Folhas Fritas empanadas
Tagetes minuta Cravinho-do-mato Folhas Condimento
Talinum fruticosum Bredo, caruru Folhas Cruas ou cozidas
Talinum paniculatum Maria-gorda Folhas Cruas ou cozidas
Taraxacum officinale Dente-de- leão Folhas e flores Cruas ou cozidas
Thymus vulgaris Tomilho Folhas e ramos Condimento
Tropaeolum majus Capuchinha Folhas e flores Cruas ou cozidas
Typha domingensis Taboa Interior do caule Cru ou cozido
Typha domingensis Taboa Pólen Cru
Urera caracasana Urtiga Folhas Cruas ou cozidas
Vernonia polyanthes Assa peixe Folhas Fritas empanadas
Xanthosoma taioba Taioba Folhas sem as nervuras Bem cozidas
Como dito, traa-se de uma lista bem tímida, sabendo-se que hoje há registros de pelo menos 500 espécies vegetais nativas e exóticas em estudo, por enquanto
tratadas como Plantas Alimentícias Não Convencionais.
A PANC que se tem notícia de mais ampla utilização, especialmente em Minas Gerais, é o ora pro nobis. Em razão do elevado teor nutricional, as espécies
citadas de Pereskia podem ser eficazes instrumentos de combate à desnutrição, pois são cactos que produzem frequentes colheitas mesmo em solos pouco férteis,
podendo inclusive compor cercas-vivas intransponíveis de até 2 m3.
Certamente, em razão da megabiodiversidade brasileira e do contínuo avanço das pesquisas na área, essa lista estará em constante evolução e crescimento,
inclusive em relação às formas de utilização das PANC, que aqui são exemplificadas de modo suscinto.
Espera-se que em breve tais recursos estejam disponíveis facilmente, favorecendo a diversificação do cardápio brasileiro.
Observação empírica permite inferir, grosso modo, sobre o “repetitório” alimentício predominante no cardápio adotado pelos brasileiros que têm acesso diário
ao almoço: arroz, feijão, macarrão, um tipo de carne, salada simples (às vezes alface e/ou tomate), uns condimentos usuais (alho, cebola e pimenta).
Regionalmente, por questões de identidade cultural e limitações financeiras, obviamente há variações, mesmo assim é notável a precária a ingestão de vegetais
variados nas refeições diárias.
Como cada vegetal tem propriedades alimentícias diferentes em função de sua composição e concentração de vitaminas, sais minerais, gorduras, açúcares,
fitoquímicos e nutracêuticos, é plausível asseverar que quanto mais diversificada for a dieta, mais eficiente será o balanço nutricional ingerido nas refeições diárias.
De acordo com o Dr. Sergio Sartori
[7]
, “devemos comer diariamente, no míninmo 500 gramas de frutas, legumes e vegetais crus, de cinco cores e cinco
variedades diferentes”.
Tal diversidade pode ser alcançada por meio da adoção de um cardápio equilibrado e substancial, que contemple ricas saladas, sucos, pães caseiros
enriquecidos, geléias de frutas e condimentos variados. Via de regra, quanto mais sortida for a alimentação, mais nutrientes e saúde.
5. A partir da incorporação das PANC ao hábito alimentar pode-se ampliar sobremaneira a aquisição nutricional a um custo relativamente baixo.
Inclusive a merenda escolar pode vir a ser gloriosamente enriquecida a partir da pesquisa, extensão acadêmica e difusão das Plantas Alimentícias não
Convencionais.
Resiliência urbana
Desde que tais plantas sejam cultivadas respeitando-se aos princípios da agroecologia
[8]
, potencializa-se a oferta de alimentos saudáveis, com fartura. Em
geral as PANC são menos sucetíveis a pragas e doenças e requerem menos tratos culturais que as hortaliças convencionais. E quanto mais espécies no habitat maior a
tendência de se atingir o equilíbrio natural.
Portanto, retomar a prática da agricultura nas cidades é uma questão que envolve não somente os aspectos relacionados à nutrição humana, pois abrange
também resgate cultural, cidadania, economia, educação e sustentabilidade ambiental. Pressupondo-se que o cultivo doméstico de alimentos pode estimular às
práticas e a adoção de tecnologias de impacto ambiental positivo, tais como a compostagem
[9]
, o uso de defensivos naturais e biofertilizantes
[10]
, o reaproveitamento
de materiais, captação e uso de água pluvial além de ampliar as áreas verde no espaço urbano.
Nesse contexto os benefícios socioambientais tornam-se evidentes: combate à desnutrição e à miséria com alimentos saudáveis livres de agrotóxicos, inserção
de pessoas na cadeia produtiva de alimentos, utilização racional dos recursos naturais, redução de áreas impermeabilizadas, ampliação da biodiversidade em cada
unidade domiciliar, movimentação cultural em torno das trocas de sementes e intercâmbio de experiências e conhecimentos.
Também merecem destaque o impulso à atividade econômica (já que os excedentes podem ser comercializados nas feiras) e a oportunidade de negócios que
podem ser gerados a partir da assimilação das PANC pelo setor gastronômico, o que demandará produção e oferta regular nas várias regiões de consumo, capazes de
atender em diversidade e frescor aos estabelecimentos e aos paladares mais exigentes.
Destarte, assume relevância o valor do legado que herdamos de nossos antepassados e dos cientistas atuais quanto ao conhecimento das plantas, do modo de
cuidar e utilizá-las, para que tenhamos a oportunidade de compartilhar este saber com outras pessoas, principalmente as que são acometidas de insegurança alimentar
e vulnerabilidade social.
[1]
UN Sustainable development goals .
[2]
Alusão ao nome popular da planta comum nos morros à época, cuja denominação científica atual é Cnidoscolus phyllacanthus (Euphorbiaceae).
[3]
Vide trabalho de Licia Valladares “A gênese da favela carioca. A produção anterior às ciências sociais”. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v15n44/4145>.
[4]
Vide Tese de Doutorado: “Plantas Alimentícias Não Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre”, disponível em
<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.
[5]
Disponível em <http://bit.ly/1eeC1U9>.
[6]
Nota do autor: possivelmente uma corruptela linguística de escória, resíduo sem valia.
[7]
Médico, coautor do Livro Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas (de consumo in natura), publicado em 2006 pelo Instituto Plantarum de Estudos da Flora.
[8]
Vide: Produção Agroecológica Integrada e Sustentável. Disponível em <http://www.revivendoeldorado.com/images/stories/programa%20mandala/cartilha_sistema_pais.pdf>.
[9]
Vide: Guia Prático de Compostagem Doméstica. Disponível em <http://www.geota.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/articleFile140.pdf>
[10]
Vide: Preparo e Uso de Biofertilizantes Líquidos. Disponível em <http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/153383/1/COT130.pdf>
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