1. O documento discute as práticas da agricultura orgânica, enfatizando a importância das relações entre produtores e consumidores e do envolvimento comunitário.
2. Dois métodos de adubação orgânica são descritos: biofertilizantes fermentados e adubo fermentado do tipo bocashi. Detalhes sobre ingredientes, preparação e aplicação são fornecidos.
3. A agricultura orgânica é apresentada como uma forma de emancipar os agricultores e garantir a segurança alimentar de forma sustentável.
Simpósio café agricultura familiar salvador 2014 adeodato menezesRevista Cafeicultura
O documento discute os princípios da agroecologia como uma alternativa sustentável à agricultura convencional. Em três frases, resume que a agroecologia propõe um enfoque holístico baseado na biodiversidade, nos processos ecológicos e na autonomia dos agricultores, substituindo receitas prontas por princípios orientadores. Experiências como Cuba e o Rio Grande do Sul mostram a viabilidade da transição agroecológica.
Conheçam a Rede Ecológica do Rio de Janeiro, um grupo de mais que 200 famílias que organizam o seu consumo de alimentos de forma conjunta e direto do produtor!
1. A Rede Ecológica é uma associação de consumidores que oferece compras coletivas de produtos agroecológicos de pequenos produtores para associados em 11 núcleos no Rio de Janeiro.
2. Os associados pagam uma mensalidade e fazem pedidos semanais/quinzenais/mensais de produtos que são entregues nos núcleos. Isso gera renda para produtores e consumidores de forma sustentável.
3. Além de compras, a Rede realiza ações de educação, campan
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Feab Brasil
Este documento discute os desafios da educação em agroecologia no Brasil. A formação tradicional em ciências agrárias tem perpetuado o modelo produtivista da agricultura convencional, enquanto a agroecologia propõe uma abordagem mais holística e sustentável. Nos últimos 30 anos, educadores e estudantes vêm promovendo iniciativas para incluir a agroecologia nos currículos e estimular uma educação comprometida com o desenvolvimento rural e a agricultura familiar. Apesar dos avanços, ainda há trabalho a ser fe
O documento descreve dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio se baseia na lógica capitalista de lucro máximo e desrespeito ao meio ambiente, enquanto a agroecologia promove a sustentabilidade, a biodiversidade e o fortalecimento da agricultura familiar. O texto reflete sobre como consumidores e cidadãos podem apoiar a transição para um sistema alimentar mais justo e equilibrado com base nos princípios da agroecologia.
O documento apresenta a proposta do Núcleo de Consumo Ético e Solidário da FGV, que oferece produtos orgânicos e agroecológicos de forma a estabelecer relações de consumo mais responsáveis e solidárias, valorizando os produtores e contribuindo para o desenvolvimento local e geração de renda. O núcleo busca conscientizar sobre a importância das escolhas de consumo e suas consequências.
O documento discute o agronegócio no Brasil, incluindo sua definição, importância e impactos ambientais. Também aborda a legislação de proteção ambiental e os riscos à saúde humana decorrentes do uso de agrotóxicos.
Simpósio café agricultura familiar salvador 2014 adeodato menezesRevista Cafeicultura
O documento discute os princípios da agroecologia como uma alternativa sustentável à agricultura convencional. Em três frases, resume que a agroecologia propõe um enfoque holístico baseado na biodiversidade, nos processos ecológicos e na autonomia dos agricultores, substituindo receitas prontas por princípios orientadores. Experiências como Cuba e o Rio Grande do Sul mostram a viabilidade da transição agroecológica.
Conheçam a Rede Ecológica do Rio de Janeiro, um grupo de mais que 200 famílias que organizam o seu consumo de alimentos de forma conjunta e direto do produtor!
1. A Rede Ecológica é uma associação de consumidores que oferece compras coletivas de produtos agroecológicos de pequenos produtores para associados em 11 núcleos no Rio de Janeiro.
2. Os associados pagam uma mensalidade e fazem pedidos semanais/quinzenais/mensais de produtos que são entregues nos núcleos. Isso gera renda para produtores e consumidores de forma sustentável.
3. Além de compras, a Rede realiza ações de educação, campan
Revista Agriculturas - Ensino da Agroecologia V7. N4. 2010.Feab Brasil
Este documento discute os desafios da educação em agroecologia no Brasil. A formação tradicional em ciências agrárias tem perpetuado o modelo produtivista da agricultura convencional, enquanto a agroecologia propõe uma abordagem mais holística e sustentável. Nos últimos 30 anos, educadores e estudantes vêm promovendo iniciativas para incluir a agroecologia nos currículos e estimular uma educação comprometida com o desenvolvimento rural e a agricultura familiar. Apesar dos avanços, ainda há trabalho a ser fe
O documento descreve dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio se baseia na lógica capitalista de lucro máximo e desrespeito ao meio ambiente, enquanto a agroecologia promove a sustentabilidade, a biodiversidade e o fortalecimento da agricultura familiar. O texto reflete sobre como consumidores e cidadãos podem apoiar a transição para um sistema alimentar mais justo e equilibrado com base nos princípios da agroecologia.
O documento apresenta a proposta do Núcleo de Consumo Ético e Solidário da FGV, que oferece produtos orgânicos e agroecológicos de forma a estabelecer relações de consumo mais responsáveis e solidárias, valorizando os produtores e contribuindo para o desenvolvimento local e geração de renda. O núcleo busca conscientizar sobre a importância das escolhas de consumo e suas consequências.
O documento discute o agronegócio no Brasil, incluindo sua definição, importância e impactos ambientais. Também aborda a legislação de proteção ambiental e os riscos à saúde humana decorrentes do uso de agrotóxicos.
1) Mais de 500 representantes de 80 países se reuniram em Nyéléni, Mali para fortalecer o movimento global pela soberania alimentar.
2) A soberania alimentar é o direito dos povos de decidirem seus próprios sistemas alimentares e de produzir alimentos de forma sustentável.
3) Os participantes se comprometeram a construir alianças e compartilhar sua visão de soberania alimentar globalmente.
Convivência com o semiárido apres. alidéia e do mark-guanambi-baProjeto Redesan
O documento discute a transformação das políticas públicas no Semiárido brasileiro, com foco na convivência com a seca através de acesso à água, agricultura sustentável e protagonismo das comunidades locais. Relata a situação da comunidade de Riachão antes e depois da implementação de cisternas e outros projetos, e defende a multiplicação de alternativas de convivência com o Semiárido.
O documento discute a agricultura familiar no Brasil, incluindo sua definição legal, importância, desafios e exemplos de produtores. Também apresenta o trabalho do Sítio Abaetetuba em agroecologia e a agroindústria Mistura Fina, especializada em conservas e geleias artesanais.
Este documento discute a história da agricultura no Brasil desde a colonização, o surgimento da "Revolução Verde" e seus impactos, e o desenvolvimento da reforma agrária. Também aborda os desafios atuais de promover um modelo de agricultura familiar sustentável nos assentamentos de reforma agrária.
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...Feab Brasil
O documento discute como o Código Florestal Brasileiro protege a agricultura camponesa e o meio ambiente ao exigir que propriedades rurais reservem parte de suas terras para florestas, e como o agronegócio tenta enfraquecer estas proteções por meio de lobby no Congresso Nacional.
Grupo de Trabalho de Agricultura Urbana e Educação Alimentarredeeco
O documento descreve as atividades de um grupo de trabalho sobre agricultura urbana e educação alimentar no município, incluindo mapeamento de iniciativas, oficinas realizadas e propostas para políticas públicas.
As sementes crioulas são resultado de um longo processo de domesticação de plantas silvestres por agricultores ao longo de gerações, adaptando suas características às necessidades humanas. Sua evolução se deu de forma diferente em diversos centros do mundo, resultando em grande variedade genética. Atualmente, essas variedades tradicionais estão em declínio devido à expansão de cultivos industriais.
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...Prof. Oliveira Andrade
Este documento fornece informações sobre a tecnologia social da cisterna-calçadão, que armazena água da chuva para produção de alimentos no Semiárido brasileiro. A cisterna-calçadão pode estocar até 52 mil litros de água ligada a um calçadão de 200 metros quadrados. Sua construção visa potencializar quintais produtivos, garantir segurança alimentar e nutricional às famílias, e incentivar práticas agroecológicas. O documento explica como as comunidades podem conqu
Seminário sobre Proteção da Agrobiodiversidade e Direito dos Agricultores: Pr...iicabrasil
Hoje, a nova onda verde baseia-se na suposta revolução que os alimentos geneticamente modificados podem causar. Novamente, os defensores dessas tecnologias esquivam-se de discutir o modelo como um todo. Mesmo na presença de pesquisas que indicam que os transgênicos podem causar sérios distúrbios ecológicos, e apesar da falta de pesquisas mais abrangentes sobre os riscos para a saúde humana e animal, o poderoso lobby das empresas que detêm essas tecnologias tem conseguido a liberação da plantação e comercialização de seus produtos. A força desse lobby é proporcional ao volume de recursos que as poucas empresas movimentam, pois esse é um mercado altamente concentrado.
Agroecologia controle de pragas e doençasCarol Daemon
Este documento discute as causas do surgimento de pragas na agricultura e os riscos do uso de agrotóxicos. A adoção de práticas como o monocultivo e uso intensivo de agrotóxicos desequilibram os agroecossistemas, eliminando inimigos naturais e tornando as plantas mais vulneráveis. Isso leva ao surgimento de novas pragas que são combatidas com mais venenos, formando um ciclo vicioso. O documento defende que é preciso fortalecer as defesas naturais dos ecossistemas
Apresent rede ecológica consumo consciente - versão 13-10-2013redeeco
O documento descreve dois modelos de produção e consumo de alimentos: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio usa métodos industriais que prejudicam o meio ambiente e pequenos produtores, enquanto a agroecologia defende práticas sustentáveis que apoiam agricultores locais e comunidades. O texto argumenta que os consumidores podem promover a agroecologia fazendo compras conscientes de produtos orgânicos.
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.Feab Brasil
1. O documento apresenta um livro sobre transgênicos que discute os aspectos científicos, políticos e sociais desse tema em 3 partes.
2. A primeira parte aborda a saída do reducionismo científico em direção a uma ciência aberta à sociedade, com capítulos sobre poder, ciência e cidadania no contexto dos transgênicos.
3. A segunda parte foca na abordagem multidisciplinar necessária, incluindo embates agronômicos, ecológicos, polític
1) O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que em 2010 teve como tema "Alimentos industrializados - mitos e verdades".
2) O texto fornece detalhes históricos sobre a produção de alimentos, desde a época dos caçadores-coletores até a Revolução Verde e a industrialização dos alimentos.
3) Uma nova classificação de alimentos é apresentada, baseada no grau de processamento, variando de alimentos in natura a ultraprocessados.
Este documento descreve um festival de receitas promovido pelo Mesa Brasil SESC SP e Arno que teve como objetivo incentivar o aproveitamento integral de alimentos. Várias instituições sociais participaram enviando receitas criativas que utilizavam partes dos alimentos geralmente desperdiçadas, como cascas e talos. Dez receitas foram premiadas, entre elas uma cocada de beterraba com cenoura e uma geléia de sementes de mamão.
Esse e-book traz informações para você que deseja aprofundar seus conhecimentos em agricultura orgânica. É uma leitura obrigatória para técnicos e agricultores.
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
1. O documento discute a importância de se ter um quintal produtivo ao redor da casa para garantir a segurança alimentar da família de forma sustentável. 2. Ele explica como o quintal sempre foi um espaço produtivo para cultivar hortaliças, ervas e pequenos animais para o consumo familiar. 3. O documento lista vantagens de se ter um quintal produtivo como evitar compras, garantir a origem dos alimentos e aproveitar recursos como água e nutrientes de forma cíclica.
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
A Semana de Alimentação Escolar destaca-se como estratégia para promover alimentação saudável na escola. Neste ano, o tema será "Água - alimento essencial à vida" e será trabalhado em atividades que aproximem a comunidade escolar do assunto e incentivem reflexão sobre consumo racional e sustentável da água. O documento fornece sugestões de atividades e informações sobre a disponibilidade, uso e importância da água.
O documento descreve várias plantas comestíveis nativas do Rio Grande do Sul conhecidas como PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Apresenta informações sobre 20 espécies diferentes de PANC, incluindo suas descrições botânicas, propriedades nutricionais, usos culinários e receitas. Também discute o potencial das PANC para sistemas agroecológicos e soberania alimentar.
O documento discute a permacultura urbana e o movimento Terra Solta. A permacultura urbana visa criar aglomerados humanos sustentáveis que imitem a natureza em um sistema em ciclo fechado. O movimento Terra Solta defende a ocupação de espaços abandonados para cultivar alimentos e viver de forma cooperativa e sustentável.
A cidade e a roça semeando agroecologia - asptaFlavio Meireles
O documento discute iniciativas de agricultura familiar na região metropolitana do Rio de Janeiro. Apresenta experiências de agricultura urbana e projetos de agroecologia que cultivam alimentos de forma sustentável, gerando renda para as famílias envolvidas. Essas iniciativas mostram que é possível produzir alimentos perto das cidades de forma a beneficiar a população urbana.
1) Mais de 500 representantes de 80 países se reuniram em Nyéléni, Mali para fortalecer o movimento global pela soberania alimentar.
2) A soberania alimentar é o direito dos povos de decidirem seus próprios sistemas alimentares e de produzir alimentos de forma sustentável.
3) Os participantes se comprometeram a construir alianças e compartilhar sua visão de soberania alimentar globalmente.
Convivência com o semiárido apres. alidéia e do mark-guanambi-baProjeto Redesan
O documento discute a transformação das políticas públicas no Semiárido brasileiro, com foco na convivência com a seca através de acesso à água, agricultura sustentável e protagonismo das comunidades locais. Relata a situação da comunidade de Riachão antes e depois da implementação de cisternas e outros projetos, e defende a multiplicação de alternativas de convivência com o Semiárido.
O documento discute a agricultura familiar no Brasil, incluindo sua definição legal, importância, desafios e exemplos de produtores. Também apresenta o trabalho do Sítio Abaetetuba em agroecologia e a agroindústria Mistura Fina, especializada em conservas e geleias artesanais.
Este documento discute a história da agricultura no Brasil desde a colonização, o surgimento da "Revolução Verde" e seus impactos, e o desenvolvimento da reforma agrária. Também aborda os desafios atuais de promover um modelo de agricultura familiar sustentável nos assentamentos de reforma agrária.
A Defesa do Código Florestal e a Produção de Alimentos Saudáveis Pela Agricul...Feab Brasil
O documento discute como o Código Florestal Brasileiro protege a agricultura camponesa e o meio ambiente ao exigir que propriedades rurais reservem parte de suas terras para florestas, e como o agronegócio tenta enfraquecer estas proteções por meio de lobby no Congresso Nacional.
Grupo de Trabalho de Agricultura Urbana e Educação Alimentarredeeco
O documento descreve as atividades de um grupo de trabalho sobre agricultura urbana e educação alimentar no município, incluindo mapeamento de iniciativas, oficinas realizadas e propostas para políticas públicas.
As sementes crioulas são resultado de um longo processo de domesticação de plantas silvestres por agricultores ao longo de gerações, adaptando suas características às necessidades humanas. Sua evolução se deu de forma diferente em diversos centros do mundo, resultando em grande variedade genética. Atualmente, essas variedades tradicionais estão em declínio devido à expansão de cultivos industriais.
Cartilha Cisterna Calçadão a série é uma produção da Articulação no Semi-Árid...Prof. Oliveira Andrade
Este documento fornece informações sobre a tecnologia social da cisterna-calçadão, que armazena água da chuva para produção de alimentos no Semiárido brasileiro. A cisterna-calçadão pode estocar até 52 mil litros de água ligada a um calçadão de 200 metros quadrados. Sua construção visa potencializar quintais produtivos, garantir segurança alimentar e nutricional às famílias, e incentivar práticas agroecológicas. O documento explica como as comunidades podem conqu
Seminário sobre Proteção da Agrobiodiversidade e Direito dos Agricultores: Pr...iicabrasil
Hoje, a nova onda verde baseia-se na suposta revolução que os alimentos geneticamente modificados podem causar. Novamente, os defensores dessas tecnologias esquivam-se de discutir o modelo como um todo. Mesmo na presença de pesquisas que indicam que os transgênicos podem causar sérios distúrbios ecológicos, e apesar da falta de pesquisas mais abrangentes sobre os riscos para a saúde humana e animal, o poderoso lobby das empresas que detêm essas tecnologias tem conseguido a liberação da plantação e comercialização de seus produtos. A força desse lobby é proporcional ao volume de recursos que as poucas empresas movimentam, pois esse é um mercado altamente concentrado.
Agroecologia controle de pragas e doençasCarol Daemon
Este documento discute as causas do surgimento de pragas na agricultura e os riscos do uso de agrotóxicos. A adoção de práticas como o monocultivo e uso intensivo de agrotóxicos desequilibram os agroecossistemas, eliminando inimigos naturais e tornando as plantas mais vulneráveis. Isso leva ao surgimento de novas pragas que são combatidas com mais venenos, formando um ciclo vicioso. O documento defende que é preciso fortalecer as defesas naturais dos ecossistemas
Apresent rede ecológica consumo consciente - versão 13-10-2013redeeco
O documento descreve dois modelos de produção e consumo de alimentos: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio usa métodos industriais que prejudicam o meio ambiente e pequenos produtores, enquanto a agroecologia defende práticas sustentáveis que apoiam agricultores locais e comunidades. O texto argumenta que os consumidores podem promover a agroecologia fazendo compras conscientes de produtos orgânicos.
Transgênicos Para Quem? Agricultura, Ciência e Sociedade, 2011.Feab Brasil
1. O documento apresenta um livro sobre transgênicos que discute os aspectos científicos, políticos e sociais desse tema em 3 partes.
2. A primeira parte aborda a saída do reducionismo científico em direção a uma ciência aberta à sociedade, com capítulos sobre poder, ciência e cidadania no contexto dos transgênicos.
3. A segunda parte foca na abordagem multidisciplinar necessária, incluindo embates agronômicos, ecológicos, polític
1) O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que em 2010 teve como tema "Alimentos industrializados - mitos e verdades".
2) O texto fornece detalhes históricos sobre a produção de alimentos, desde a época dos caçadores-coletores até a Revolução Verde e a industrialização dos alimentos.
3) Uma nova classificação de alimentos é apresentada, baseada no grau de processamento, variando de alimentos in natura a ultraprocessados.
Este documento descreve um festival de receitas promovido pelo Mesa Brasil SESC SP e Arno que teve como objetivo incentivar o aproveitamento integral de alimentos. Várias instituições sociais participaram enviando receitas criativas que utilizavam partes dos alimentos geralmente desperdiçadas, como cascas e talos. Dez receitas foram premiadas, entre elas uma cocada de beterraba com cenoura e uma geléia de sementes de mamão.
Esse e-book traz informações para você que deseja aprofundar seus conhecimentos em agricultura orgânica. É uma leitura obrigatória para técnicos e agricultores.
Documento da asa_brasil_-_declaração_sobre_o_atual_mom_= =_iso-8859-1_q_ento_...prbeiro
1) O documento descreve a grave seca que atinge o Semiárido brasileiro, uma das piores dos últimos 30 anos, colocando em risco a vida de milhares de pessoas e animais.
2) Ao mesmo tempo, reconhece os avanços feitos por programas de segurança hídrica e alimentar que vêm permitindo que as comunidades melhor enfrentem as secas.
3) A articulação propõe ações emergenciais de socorro, como abastecimento de cisternas, e ações estruturantes de longo pra
1. O documento discute a importância de se ter um quintal produtivo ao redor da casa para garantir a segurança alimentar da família de forma sustentável. 2. Ele explica como o quintal sempre foi um espaço produtivo para cultivar hortaliças, ervas e pequenos animais para o consumo familiar. 3. O documento lista vantagens de se ter um quintal produtivo como evitar compras, garantir a origem dos alimentos e aproveitar recursos como água e nutrientes de forma cíclica.
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
A Semana de Alimentação Escolar destaca-se como estratégia para promover alimentação saudável na escola. Neste ano, o tema será "Água - alimento essencial à vida" e será trabalhado em atividades que aproximem a comunidade escolar do assunto e incentivem reflexão sobre consumo racional e sustentável da água. O documento fornece sugestões de atividades e informações sobre a disponibilidade, uso e importância da água.
O documento descreve várias plantas comestíveis nativas do Rio Grande do Sul conhecidas como PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Apresenta informações sobre 20 espécies diferentes de PANC, incluindo suas descrições botânicas, propriedades nutricionais, usos culinários e receitas. Também discute o potencial das PANC para sistemas agroecológicos e soberania alimentar.
O documento discute a permacultura urbana e o movimento Terra Solta. A permacultura urbana visa criar aglomerados humanos sustentáveis que imitem a natureza em um sistema em ciclo fechado. O movimento Terra Solta defende a ocupação de espaços abandonados para cultivar alimentos e viver de forma cooperativa e sustentável.
A cidade e a roça semeando agroecologia - asptaFlavio Meireles
O documento discute iniciativas de agricultura familiar na região metropolitana do Rio de Janeiro. Apresenta experiências de agricultura urbana e projetos de agroecologia que cultivam alimentos de forma sustentável, gerando renda para as famílias envolvidas. Essas iniciativas mostram que é possível produzir alimentos perto das cidades de forma a beneficiar a população urbana.
Apresentação da campanha digital Comida é Patrimônio, lançada pelo Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar (FBSSAN) em parceria com a Malagueta Comunicação. www.fbssan.org e www.malaguetacomunicacao.com.br
O documento discute dois modelos de produção agrícola: o agronegócio e a agroecologia. O agronegócio usa métodos industriais que prejudicam o meio ambiente e a saúde, enquanto a agroecologia promove uma agricultura sustentável e de pequena escala que preserva os recursos naturais. O documento também reflete sobre como os consumidores podem apoiar a agroecologia por meio de hábitos de consumo consciente.
Este documento discute a importância das sementes crioulas para a agricultura familiar e as comunidades rurais. As sementes crioulas são altamente adaptadas às condições locais e atendem a diversos critérios além da produtividade, como resistência a secas e preferências culturais. No entanto, elas vêm sendo descreditadas em favor das sementes melhoradas comercializadas, colocando em risco a agrobiodiversidade e a autonomia dos agricultores.
A tese analisa o papel da agricultura urbana na reprodução de famílias em três grupos atuantes na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, avaliando como a atividade contribui para melhorar sua qualidade de vida. A pesquisa busca entender quais dimensões de sustentabilidade são mais relevantes para a manutenção das iniciativas de agricultura urbana ao longo do tempo. Os resultados indicam que a dimensão sociocultural tem maior import
Manual tecnológico mel de abelhas sem ferrãoLenildo Araujo
As informações contidas neste manual retratam o universo pouco conhecido da meliponicultura, ou criação de abelhas nativas sem ferrão. O Instituto Sociedade, População e Natureza - ISPN, por meio do Programa de Pequenos Projetos
Ecossociais (PPP-ECOS/Small Grants Programme), do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), tem apoiado centenas de iniciativas de agricultores familiares e comunidades tradicionais, que buscam não apenas a produtividade, mas a inter-relação de espécies
nativas com benefícios para os ecossistemas e as comunidades locais.
Manual do Produtor de Mel de Abelhas Sem FerrãoSérgio Amaral
Este manual apresenta técnicas para a criação de abelhas nativas sem ferrão no Brasil, conhecidas como meliponicultura. O documento descreve a importância dessas abelhas, classificação e biologia das espécies, métodos para aquisição e criação de colônias, técnicas de coleta e beneficiamento do mel, envase e rotulagem dos produtos, e sistemas de produção. O manual tem o objetivo de compartilhar conhecimentos técnicos e tradicionais sobre a meliponicultura no Brasil
O documento discute a Semana de Alimentação Escolar no Rio de Janeiro, que ocorre na terceira semana de maio de acordo com decreto municipal. Neste ano, o tema escolhido é "Agroecologia e agricultura familiar: a cidadania cultivada em família", com o objetivo de valorizar estas formas de produção de alimentos e garantir segurança alimentar de forma sustentável. O documento também discute a transição para modelos agroecológicos e a importância da agricultura familiar.
Comunidades amazonicas en Rodonia, Brasil. Marcio Halla.SUSMAI
Este documento discute os impactos da pandemia de COVID-19 nas comunidades da América Latina e possíveis caminhos para a reconstrução. Apresenta exemplos de governança territorial de comunidades indígenas no Brasil que promovem a segurança alimentar, a resiliência econômica e o fortalecimento da cultura tradicional durante a pandemia. Argumenta que a governança cultural, econômica e política territorial é fundamental para que as comunidades lidem melhor com crises como a da COVID-19.
1. O documento descreve um manual sobre agricultura orgânica e um curso realizado sobre o assunto.
2. O curso ensinou técnicas como preparo de biofertilizantes, compostos orgânicos e análise do solo.
3. O objetivo é servir como guia para agricultores e técnicos aprenderem sobre produção sustentável sem uso de agrotóxicos.
O documento discute frutas nativas do Rio Grande do Sul como alimentos saudáveis e ingredientes especiais. Ele descreve como o Cetap tem trabalhado para promover a produção e consumo destas frutas, incluindo araçá, butiá, jabuticaba e uvaia, por suas qualidades nutricionais e culturais. O documento também discute os benefícios ambientais e econômicos dos sistemas agroflorestais que cultivam estas frutas.
1) A agroecologia promove a não utilização de agrotóxicos e adubos químicos, a policultura, a integração de lavouras com animais e florestas, e a adubação orgânica através da decomposição da matéria orgânica.
2) A agricultura familiar representa a maior parte da produção agrícola no Brasil, mas enfrenta desafios como a pobreza e o analfabetismo. A agroecologia é uma alternativa importante para este grupo.
3) A agroecologia valoriza a biodivers
1. O documento agradece aos agricultores de Capistrano pelo apoio ao projeto Inovando em Agroecologia e aos parceiros que apoiaram a criação da cartilha agroecológica.
2. A cartilha foi criada pelo Instituto Antonio Conselheiro para difundir práticas agroecológicas sustentáveis para agricultores familiares do Sertão Central do Ceará.
3. A cartilha aborda princípios e práticas agroecológicas como cuidados com o solo, compostagem, adubação ver
O consumo responsável consiste na escolha de bens, que durante a sua produção, distribuição e venda tiveram cuidados sociais e ambientais especiais para com as presentes e futuras gerações: todos os processos não envolveram a exploração de seres humanos, trabalho infantil, sofrimento animal, esgotamento dos recursos e não provocaram danos ambientais. Não colocaram o lucro à frente das pessoas e do ambiente. Também implica que o consumidor siga a política dos 3R+1 – Reduzir o consumo; Reutilizar bens ainda funcionais, reparados ou disponibilizados para troca ou aquisição de baixo custo; Reciclar tudo o que é possível e adquirir de preferência produtos que incorporem elementos reciclados. Por fim, Repensar a aquisição de
determinado bem, refletindo sobre a sua real necessidade.
O documento discute três tópicos principais: 1) a revolta do mar na Barra de São Miguel devido a construções que impedem o processo natural da formação da praia; 2) o livro "As Cabeças da Corrupção" que critica diferentes formas de corrupção no Brasil; 3) os benefícios da agricultura orgânica para a saúde e meio ambiente versus o modelo atual brasileiro baseado na monocultura e agrotóxicos.
O texto descreve o Caipora, um protetor dos animais da floresta amazônica que atrapalha os caçadores de várias formas para proteger os animais, e que gosta de tabaco, podendo permitir a caça se receber oferendas de fumo.
Semelhante a Território caipira: curso saúde no solo jun /jul 2017 (20)
1) O documento descreve a cosmologia dos Karajá, onde originalmente viviam no fundo de um rio, mas um jovem explorou a superfície e levou outros Karajá, que acabaram encontrando doenças e a morte.
2) Fala sobre o herói mitológico Kynyxiwe que ensinou os Karajá sobre peixes e coisas boas do rio Araguaia.
3) Também discute a importância da cultura para afastar o ódio e desigualdades, mencionando a consci
Instituto Federal MT - Campus São Vicente
Centro Vocacional de Tecnologias CVT
Ministério Público do Trabalho
Live facilitada por Oliver Naves Blanco
27 de agosto 2020.
Org. Juquira Candirú Satyagraha
Capacitação Online: Saúde no Solo e Agroecologia Camponesa
Eng. Agr. Oliver H. Naves Blanco
Org. Juquira Candiru Satyagraha
Blanco agriCultura Huaraches
QUINTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO: Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía. - APRESENTAÇÃO PPT.
Seminario Biopoder Campesino
Conferencista:
Sebastião Pinheiro: Ingeniero agrónomo e ingeniero forestal investigador y cientista de agroecología, quien es profesor Professor de Juquira Candiru Satyagraha, y tiene amplia experiencia en agroecología, cromatografía y trabajo conjunto con comunidades, y movimientos.
Convocan:
MPA y Congreso de los Pueblos.
Enjoy! Estude! abç Oliver Blanco
TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO: Sesión 1: Territorio: naturaleza sociedad y economía - APRESENTAÇÃO PPT.
Seminario Biopoder Campesino
Conferencista:
Sebastião Pinheiro: Ingeniero agrónomo e ingeniero forestal investigador y cientista de agroecología, quien es profesor Professor de Juquira Candiru Satyagraha, y tiene amplia experiencia en agroecología, cromatografía y trabajo conjunto con comunidades, y movimientos.
Convocan:
MPA y Congreso de los Pueblos.
SAL & OURO, RODAS & BANDAS, AGRO-ENERGIA E BIOPODER CAMPONÊS, por Sebastião Pinheiro
Conferência proferida em Cualtla, México, 1999.
Edição e atualização Oliver Naves Blanco
Brigada Pedagógica Matéria Viva, São Paulo.
Entrevista com Miriam Limoeiro Cardoso
"o espaço do político passa a ser preponderantemente o espaço da política econômica. (...) essa questão valoriza e naturaliza o crescimento econômico de tal forma que faz submergir (recalcar, deixar de lado) a reflexão propriamente política sobre a forma de sociedade que se possa desejar e que se possa pretender estabelecer; sobre as desigualdades, os conflitos e as contradições; e sobre como enfrentar e encaminhar questões no plano propriamente político".
"A ideologia do desenvolvimento inculca tão profundamente o crescimento econômico como valor primeiro na sociedade que nesta sociedade se passa em geral a acreditar que este é "o" "seu" "destino" "promissor", sempre deslocado para o futuro."
aproveitem. Obrigado . Oliver Blanco
Aula 1 - PPT. Curso com o Prof. Sebastião Pinheiro
O link para se inscrever no curso está em https://www.ufrgs.br/sinergea/ ou direto em https://bit.ly/curso_sebastiao_inscricao.
Para ganhar o certificado é preciso preencher a lista de presenças (https://bit.ly/curso_sebastiao_presencas) com os mesmos dados fornecidos na inscrição.
Perguntas, dúvidas e comentários sobre o curso podem ser feitas diretamente nos comentários do vídeo aqui no Youtube, por WhatsApp +55 51 98.473.725 ou por e-mail sinergea@ufrgs.br.
Para comprar os livros do Sebastião Pinheiro, entre em contato diretamente com: agroecologia7.0@gmail.com.
Dados do Curso:
O curso com Sebastião Pinheiro começa no dia 7 de julho de 2020 e é totalmente online e gratuito e com certificado de 8 horas emitido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O título é "Biopoder Camponês - Bombeiros Agroecológicos: Agroecologia como alternativa à agricultura convencional" e as aulas serão nos dias 7 e 9 de julho de 2020 aqui no canal da Geografia da UFRGS Litoral (https://youtube.com/GeografiaUFRGSlit...).
Organização:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - SINERGEA - Grupo de pesquisa, estudos e extensão em Geografia, Educação e Ambiente - https://www.ufrgs.br/sinergea/ - sinergea@ufrgs.br - Profa. Rejane Schaefer Kalsing e Prof. Ricardo Dagnino.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para formar cidadãos produtivos e informados que possam contribuir para a sociedade e também é necessária para que as nações possam competir em uma economia global cada vez mais complexa. Escolas de qualidade que fornecem educação básica e profissionalizante para todos são fundamentais para o progresso de uma nação.
Este documento trata sobre la importancia de los microorganismos en el suelo y cómo aprovechan la energía del carbono a través de la fermentación, animando la superficie del planeta. Los microorganismos viven en el suelo y juegan un papel clave en la fertilidad y la calidad de los alimentos. El documento también discute temas como la agricultura orgánica, la recuperación de suelos degradados y la importancia de mantener suelos sanos y ricos en materia orgánica.
El documento presenta una discusión sobre los modelos de agricultura y su relación con la naturaleza, la sociedad y la economía. Propone el modelo de biopoder campesino como alternativa al modelo agronegocios, señalando que este último causa problemas como erosión del suelo, contaminación, cambio climático y pérdida de la biodiversidad. También critica el uso de organismos genéticamente modificados y plaguicidas en la agricultura industrializada.
Este documento presenta tres ideas clave de la filosofía mapuche a través de las palabras de un cacique indígena norteamericano. Primero, que los seres humanos no tienen fronteras y forman parte del mundo, dejándose moldear por la conciencia tribal. Segundo, que la conciencia crea la percepción particular del mundo. Tercero, que el lenguaje y la visión con que se describe el mundo también lo inventan. El documento sugiere que estas ideas están en sintonía con los postulados recientes de las ciencias cognitivas.
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesa
Microbiolização, Magnetorecepção e Cromatografia de Pfeiffer
Publicação da Fundação Juquira Candiru Satyagraha
Sebastião Pinheiro, Oliver Naves Blanco
O documento discute as causas do declínio das abelhas, incluindo o uso de agrotóxicos neurotóxicos que formam substâncias cancerígenas como as nitrosaminas. Também descreve as abelhas como um dos cinco tipos de organismos ultrassociais que alimentam toda a colônia, e alerta que sua extinção pode levar a humanidade a se extinguir em quatro anos.
Este documento discute a transição de sociedades baseadas na prosperidade e segurança para sociedades baseadas no auto-mantenimento. Argumenta-se que apenas a agricultura sustentável e de pequena escala pode preservar a fertilidade do solo a longo prazo. Também sugere que um retorno aos valores espirituais e uma maior apreciação pela natureza são necessários para apoiar com sucesso essa transição.
As 3 frases:
1) O documento discute a origem dos elementos químicos a partir da nucleossíntese estelar e como as estrelas produzem ouro e outros metais pesados através de fusão nuclear.
2) Explica como a teoria do Big Bang formou os primeiros elementos leves e como as estrelas posteriormente produziram elementos mais pesados através de reações nucleares.
3) Discutem a importância dos microrganismos na formação do solo e no metabolismo humano, referindo-se ao microbioma como nosso "segundo
Realização: Instituto Federal MT - campus São Vicente (Departamento de extensão) e CVT - Centro Vocacional Tecnológico
Parceiros: Embrapa, Governo Federal, MAPA
Apoio: Ministério Público do Trabalho
Ministrante: Eng. Agr. Oliver H. Naves Blanco
Blanco agriCultura - Fund. Juquira Candiru Satyagraha
blancoagroecologia@gmail.com
Este documento describe la importancia cultural y económica del cultivo del maíz para las comunidades indígenas de Oaxaca, México. Explica que el maíz es fundamental para la vida comunitaria y la soberanía alimentaria de Oaxaca. También detalla los esfuerzos históricos por parte del gobierno mexicano y empresas transnacionales para reemplazar la milpa tradicional y sus idiomas indígenas asociados con el fin de explotar los recursos de la región.
1) O documento descreve a trajetória dos autores trabalhando com análises de agrotóxicos no tabaco e sofrendo pressões de empresas. 2) Posteriormente, eles formaram um grupo para estudar suicídios de agricultores e publicaram artigos sobre os impactos do cultivo de tabaco. 3) O documento também discute a história do cultivo e comércio de tabaco ao redor do mundo.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
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Território caipira: curso saúde no solo jun /jul 2017
1. Nº 3 _ 03 de junho de 2017
Território Caipira: Saúde no Solo - Curso de extensão presencial
Práticas da agriCultura Orgânica
_Saber e Fazer em mãos campesinas_
O que faz a agricultura orgânica ser diferente da agricultura
convencional tóxica é a aproximação entre quem produz e quem
consome o alimento, e não os métodos e técnicas aplicadas
especificamente na produção.
É o envolvimento comunitário autoconsciente da importância
das relações éticas existentes no que é valor social, e no que é preço,
que acaba orientando as práticas em cada unidade produtiva no que
tange a limitação e o potencial do solo, da água, da economia local e
das externalidades ambientais.
É a consciência da importância da terra, do referencial agrícola
tradicional e da existência histórica de um território caipira feliz onde
a comercialização dos alimentos era justa e mais solidária entre os
munícipes, sem a mentira "moderna" dos agrotóxicos, adubos
químicos solúveis, mecanização desnecessária, e o monopólio das
sementes paridas da bruxaria genética. Para confirmar isso, basta uma conversa com uma anciã ou ancião
de sua cidade (81 milhões de brasileiros - 37% da população - vivem no campo ou em cidade de até 50 mil
habitantes em que a dinâmica local gira em torno do rural – estudos da professora Tânia Bacelar).
Sem esquecer que todos os agricultores/as tem uma história tradicional de adaptação para cada
"nova" técnica que ser quer introduzir ou promover em sua roça, os trabalhos aqui apresentados vem deste
resgate e regeneração cultural dentro de uma perspectiva histórica na América Latina de continuar a
evolução saudável no campo, mas agora, não mais em função da miopia política em tentar adaptar-se à
nova Ordem e matriz tecnológica com gambiarras e remendos reducionistas como se a biotecnologia fosse
apenas ‘inteligência’ da grande indústria multinacional, e seus negócios com a matriz anterior na periferia
do mundo onde risco e benefícios é disfarce mercantil no “bal masque” da ciência. O queijo, o vinho, a
pamonha de milho crioulo, são produtos da roça, e possui biotecnologia secular e muita existência cultura
e, resistiu. São insubstituíveis. Causos, cantorias, mutirões, festão de viola e nossas lembranças e intimidade
com o alimento e seu compartilhamento na ceia, não mais podemos permitir que nos enganem pela a mídia
que protege o marketing do Agro é Pop! Em um Espiral de Ilusões sem fim...
“A manipulação psicossocial recente foi construída pela indústria de alimentos de forma diabólica
estimulando uma discussão sobre as sementes e alimentos transgênicos, unicamente dicotômica e
polarizada. Não se deve, nem pode priorizar importância aos “genes de interesse” nas sementes e alimentos
transgênicos, pois o prioritário é entender que não existe duas coalhadas iguais em uma cidade, nem em
uma região, estado, país, continente, planeta ou sistema solar, pois não existem dois leites iguais, dois
micróbios iguais, vacas iguais, pastos iguais, solos iguais, propriedades iguais. Logo a discussão deveria
ser sobre o proteoma e não sobre o genoma que é induzido e discutido. A propriedade única e exclusiva o
camponês a tem, logo isso é importante. Quando separamos alguns ovos em uma colmeia, sauveiro,
cupinzeiro ou anfíbios e repteis e alteramos a temperatura ou alimentação, sem que se mude um gene há a
mudança de sexo e de comportamento (operária x rainhas). O que importa para a agricultura, vida e saúde
é a unicidade unívoca do camponês e sua terra. Este é o estamento do BIOPODER CAMPONES. ”
Portanto, temos a nítida noção dos impactos da Revolução Verde para com a nossa sociedade e
comunidade. O conhecimento existe, e o importante é saber em que contexto o aplicaremos: libertar e
evoluirmos para uma sociedade que garanta os recursos às próximas gerações ou apenas visar a ganância,
o individualismo, e o ‘tudo são negócios’, o que não condiz com a paz em nosso interior... Acredito que, o
que é negativo ao meio ambiente e a saúde humana: mitigamos, eliminamos, dizemos não ao consumo. O
que é positivo: multiplicamos, compartilhamos, informamos de tudo a todos e todas... ainda há tempo para
um outro mundo possível e necessário, e é agora!
2. Hoje, mais do que nunca, procuramos entender que: pessoas saudáveis, vem de alimentos
saudáveis, equilibrados, e que florescem de plantas saudáveis, em que provém de um solo vivo (nosso
segundo coração) e por fim manejados pelo agricultor, agricultora conscientes no biopoder camponês.
A emancipação do campesino camponês, deverá ser obra do próprio campesinato, consciente do
seu biopoder camponês. Então, que os respeitamos e os façamos agora o sujeito e não mais o objeto da
história, para que se garanta a segurança alimentar do campo e cidade. Disse o poeta, ‘Amar o Brasil é fazer
do Sertão a capital’.
A emancipação econômica (técnica e de produção) orienta-se pela liberdade econômica como base
para todas as liberdades, no uso das ferramentas democráticas e da conquista de certos direitos "políticos":
politicas publicas autóctones, ao respeito empírico científico, na dialética da agroecologia dialógica, e no
respeito histórico às tradições e manifestações culturais no resgate e regeneração do referencial de nossa
agricultura Latina, re-existentes nas comunidades rurais, cantadas e impulsionada pelos movimentos
urbanos e envolvimentos Agroecológicos.
“Acreditamos piamente que os camponeses têm a condição de construir seu solo metaproteômico
único, mesmo sem conhecer as comunidades e populações que o habitam, em um salto quântico impedindo
que o não-saber do consumismo o distancie do BIOPODER ULTRASSOCIAL que dele emana e irradia. ”
É com toda gratidão que nos reuniremos neste final de outono e início de inverno na Fazenda São
José (Orgânicos da Barra), no município de Neves Paulista – SP para eternizar nossas amizades e lutas por
uma agricultura simples e de resgate do nosso Território Caipira.
Agradecemos ao IBILCE/UNESP, campos de São José do Rio Preto representado pelo Prof. Dr.
Fábio Fernandes Villela (Sociólogo) e a Engenheira Agrônoma Juliana Roldão pela organização deste
curso de extensão presencial.
. Nessa pegada forte concluo: nosso inimigo cavalga em máquinas obsoletas, sedentas por lucros,
transmitindo doenças e ao mesmo tempo a cura imediatista de um sistema instável, incurável, acultural,
economicamente irregular e desprovido de respeito Constitucional. São alienados apocalípticos em nossa
mãe Terra; visionários maldosos, mandatários da Guerra e não da paz e união entre os povos; do bate
cabeça humano inconscientes ao invés da harmonia social consciente.
Seremos então, a propriocepção em defesa do real desenvolvimento interno e emancipador do território
brasileiro e Latino Americano. AgriCultura, nossa luta.
Oliver Naves Blanco
3. 'Ofereço-me para cooperar com amor a fim de compartilhar a abundância de meu coração.' 'Comunico-me sem apegos e descubro a harmonia de evoluir na Terra.'
1. Biofertilizante fermentado (Biopreparados)
Os biofertilizantes são super adubos líquidos com muita energia
equilibrada e em harmonia mineral. São preparados a base de merda de vaca
muito fresca, dissolvida em água e enriquecida com soro ou leite, cinza ou
Fosfito, e melaço (açúcar), que tem posto a fermentar por vários dias em
tonéis ou tanques de plástico (“bombonas”), por dentro de um sistema
anaeróbico (sem a presença de oxigênio) e muitas vezes enriquecidos com
farinhas de rochas moídas ou alguns sais minerais ou sulfatos, como os
sulfatos de magnésio, zinco, cobre, etc.
Chamado também de Energia do Bioplasma, pois, ao colocarmos
esterco ou biomassa para fermentar por meio de microrganismos, fazemos
que as bactérias, leveduras e fungos transformem esta biomassa em
constituintes de seu protoplasma e metabolismo externo ao corpo. O resultado
dessa ação camponesa é a obtenção do Etnobiofertilizante, “produto de
síntese microbiana sobre a matéria orgânica e mineral, com formação de
açúcares, lipídios, aminoácidos, peptídeos, polipeptídios, proteínas
(enzimas), vitaminas e outros em forma de ‘sol’ coloidal, com ação sobre o
metabolismo secundário e repercussão na saúde das plantas, inibindo toxinas
patogênicas e garantindo maior produtividade. Quando feito com bases
sociais e culturais dentro de uma comunidade na escala de sua necessidade
é possível denomina-lo de Etnobiofertilizantes”, por sua qualidade superior
aos biofertilizantes industriais das grandes corporações.
Ingredientes:
_Merda de vaca – 50 kg
_Água sem tratar, pura – 180 L
_Melado (ou Garapa) – 2 (4) L
_Leite (ou Soro) – 2 (4) L
_Cinza (de forragem) – 4 kg
Mistura para aplicação:
_5 a 10 litros (do biopreparado)
em 100 litros de água (5 a 10%)
Esperar um tempo mínimo de 20 a 30 dias de fermentação anaeróbica, para
logo abri-lo e verificar sua qualidade através do odor e cor, antes de passar a
usá-lo.
“Uma das coisas mais importantes que os campesinos conseguem
quando aprende a preparar os biofertilizantes fermentados é o poder de
reencontrar o conhecimento e a sabedoria, para independência das
multinacionais, comerciantes, traficantes de insumos, certificadoras,
universidades e o Estado que nos manteve manipulados durantes
muitos anos, com enganos de espelhos coloniais (veneno e
fertilizantes) da tecnologia. ”
“O uso dos biofertilizantes são tônicos auxiliares para eliminação dos
desequilíbrios e recuperação imediata da saúde das plantas ao eliminar
efeitos deletérios de insumos, tecnologias e degradação sobre a mesma. Seu
uso é tático, pois a recuperação do solo necessita de muito mais tempo. ”
Com que frequência se aplicam os biofertilizantes?
O ideal seria realizar um maior número de aplicações, com intervalos
bem curtos entre uma aplicação e outra, em concentrações de biofertilizantes
muito baixas. Sendo o melhor horário do dia logo pela manhã, até as 10h e
no fim da tarde após 16h. Dê preferência para o período de lua cheia, pois
aumenta a eficiência e o aproveitamento pelas plantas.
• Hortaliças em viveiros ou sementeiras: até 2 aplicações, de
concentração que poderá variar entre 2 a 3% (2 a 3 litros de
biofertilizantes para 100 litros de água);
• Hortaliças transplantadas ao campo: de 3 a 6 aplicações, de
concentração que poderá variar entre 3 a 7% (3 a 7 litros de
biofertilizantes em 100 litros de água);
• Frutas e árvores nativas em viveiros: 6 a 8 aplicações, em
concentrações variando de 4 a 6%;
• Frutíferas, café ou cultivos perenes: de 10 a 15 aplicações por
ciclo, em concentrações variando entre 5 a 10%;
• Cultivos anuais, como feijão e milho: de 6 a 8 aplicações, durante
o ciclo que durar o cultivo, em concentrações podendo variar de 3 a
5%
“Solo é um organismo vivo e saudável capaz de gerar outro
organismo vivo e saudável”
2. Adubo fermentado orgânico tipo: Bocashi*
Fórmula Original
Ingredientes básicos para a preparação do adubo
Orgânico fermentado tipo Bocashi
Doses para se preparar 14 sacos de bocashi:
• 3 sacos de esterco de aves poedeiras ou outros estercos
(bovino, equino, suíno, caprino);
• 1 saco de carvão triturado em partículas pequenas;
• 1 saco de farelo de arroz;
• 3 sacos de casca de arroz ou de café ou palha bem picada ou
resto de cultura bem moída;
• 1 balde de melado de cana-de-açúcar;
• 500 g de levedura de pão (fermento em barra);
• 15 kg de calcário dolomítico ou cal agrícola ou cinza de fogão
ou farinha de rocha moída;
• 5 sacos de terra bem peneirada, de preferência Argilosa;
• Água ou soro de leite (somente no momento da preparação).
*Sobre o nome Bocashi, proveniente da língua japonesa, Matéria
Orgânica em Fermentação ou Adubo Orgânico Fermentado por
microrganismos nativos da terra ou da serapilheira de floresta.
Um ‘composto’ é um adubo bruto como a cama de aviário, cama de
estábulo ou pocilga, ou um adubo elaborado, geralmente com terra, palha,
esterco, farelo, farinha de rochas, melaço, carvão mineral moído, leveduras e
inoculantes microbiológicos. Esta mistura é homogeneizada e colocada para
fermentar sob condições controladas permitindo observar o desarmar da
matéria orgânica em diferentes componentes e seu rearme em matéria
orgânica complexas pelas diferentes etapas sucessivas de fermentação.
Quanto mais diversificada são as ferramentas nutricionais orgânicas
e inorgânicas disponíveis para uma cultura vegetal, melhor! No ciclo de vida
de um vegetal, maior e mais rápida é a oportunidade de construir suas
defesas, sua nutrição e reprodução. Assim, a matéria orgânica é como uma
caixa de ferramentas para um mecânico; quanto mais diversificadas são as
ferramentas, mais rápido ele irá desmontar e montar o carro.
Funções de cada material:
- Terra: aumenta em 1/3 o volume do adubo; homogeneizadora; equilibra
energias;
- Casca de arroz: incrementa o carbono; retém umidade; melhora a estrutura
e aeração do solo; fonte de silício;
- Estercos: fonte de nitrogênio; fonte de microrganismos;
- Farelo de Arroz: fonte de carboidratos; fonte de energia e nutrientes;
- Melaço: energia para a fermentação; rico em boro e potássio; acelera a ação
das leveduras;
- Levedura: dá o início (start) na fermentação; fungos eficientes;
- Farinha de Rocha: remineralização da terra; recupera minerais perdidos na
terra;
- Carvão: sequestrador de odor; retém umidade e nutrientes (vide 6. Picumã).
Como utilizar:
- Viveiros: Substrato para hortaliças - 20% (1 parte) de adubo + 80% (4
partes) de terra; Substrato para mudas – 40% (2 partes) de adubo + 60% (3
partes) de terra.
- Transplante de mudas: 10kg por berço.
- Hortaliças (folhas): 80 a 100g; (beterrabas, repolhos, brócolis) 100 a 150g;
(tomate, vagem) 250 a 500g, 1kg dependendo da terra.
@ Nunca esquecer: sempre tampar com terra o adubo bokashi ao
adubar. Armazenamento: o ideal é logo que o adubo estiver pronto
começar a utilizar ou recomenda-se armazenar por 30 dias em locais
secos e sobrados.
4. 3. Fosfitos
Preparados a base de cinzas
e farinha de ossos calcinados
para a bioproteção dos
cultivos.
São preparados que se
fazem a partir da farinha de
ossos previamente calcinada
e mesclada principalmente com
casca de arroz ou de café, em
condições de combustão muito lenta.
A farinha de ossos calcinada contém principalmente entre 24 e 28%
do elemento cálcio, e entre 8 e 14% do elemento fósforo, e a cinza da casca
de arroz pode chegar a conter até 90% de silício.
Nos ossos o cálcio e o fósforo estão fortemente unidos, formando o
fosfato de cálcio. Mesclando a farinha de ossos calcinada e moída com a
casca de arroz, e mediante uma combustão lenta e incompleta é possível
obter um produto que denominamos fosfito, em que o fósforo está livre e
altamente disponível para as plantas e o cálcio se liga ao silício para também
ser aproveitados pelos cultivos.
Função de cada elemento
As principais funções do silício e do cálcio é fortalecer a estrutura das
plantas, dando flexibilidade e ao mesmo tempo promover uma grande
resistência imunológica contra o ataque de insetos e enfermidades,
aumentando assim a eficiência da fotossíntese nas plantas cultivadas.
A principal função do fósforo é prover constantemente a energia
necessária nas plantas para seu desenvolvimento pleno, de modo tal que
todas as atividades fisiológicas se cumpram em forma normal e saldável.
Usos
Recomenda utilizar o produto, sendo possível, durante todas as
etapas do desenvolvimento fisiológico das plantas, podendo aplicar desde o
revestimento das sementes, crescimento vegetativo, floração e frutificação.
- 3kg de fosfito como ingrediente mineral de biofertilizantes fermentado (200
litros);
- 3kg de fosfito diluído em 100 litros de água; repouso por 4 dias – aplicar em
plântulas e mudas de viveiros;
- 25kg de pó de rocha + 20kg de fosfito diluídos em soro ou suco de mandioca
(sobra da fabricação de polvilho); deixar em repouso 5 dias. Aplicar via foliar
2 a 10% (2 a 10 litros do preparado em 100 litros de água).
“É muito raro ver um técnico ou um ingênuo agrônomo que não
entenda como a natureza é capaz de formar um milímetro de solo fértil
a partir de uma fração de rocha, em que o insolúvel se torna solúvel;
ainda é mais raro, que não entenda como uma série de minerais
contidos em diferentes rochas, são capazes de transformar (animar-se)
para serem o suporte da vida”.
4. Silo de Microrganismo
Reprodução maciça de microrganismos nativos da Mata
Trata-se da reprodução local dos microrganismos nativos da mata
(bosques) que fazem parte da pele ou do manto vivo natural que reveste a
superfície das matas. Iremos ‘capturar os microrganismos autóctones. ’
No que consiste os microrganismos nativos da Mata?
É o entendimento da memória geológica que tem evoluído de forma
conjunta em harmonia com os bosques naturais e o clima de uma determinada
região. Nos fragmentos de matas locais das propriedades rurais ou reservas
florestais, ainda é possível observar o surgimento de um perfeito namoro da
endossimbiose pela vida. Cada Mata ou bosque, corresponde uma memória
biológica com características próprias de acordo com as condições ecológicas
ou bioclimáticas do lugar onde se encontram as mesmas. Cada
microrganismo tem registrado em sua memória a história do lugar e a
distância onde puderam estabelecer sua evolução, desenvolvimento,
reprodução, decomposição e morte.
O microcosmos é a antessala, a base para a vida superior
(Macrocosmos).
São eles: grupos funcionais de bactérias, actinomicetos, fungos,
algas, protozoários que habitam e vivem em perfeita harmonia, para manter
a vida em cada espaço e fração do tempo.
Para que servem os microrganismos nativos da mata?
Para enriquecer biologicamente o adubo Bokashi; ativar e recuperar
a vida no solo por intermédio de biopreparado fermentados; acelerar os
processos na decomposição da matéria orgânica e fortalecer a saúde das
plantas, dos animais e dos humanos.
Preparação:
Após bem prensado na bombona, deixado um espaço de 15 cm entre
a tampa, cumprir um prazo de repouso por 30 dias.
Utilização:
- Aplicar 8 a 10 kg por tonelada de Bokashi ou compostagem, ao se finalizar
o processo de fermentação do adubo;
- Usar 10 kg em um saco de pano para elaboração de biofertilizantes Super
Magro ou simples (caboclo) substituindo a merda de vaca;
- Alimentação animal como pré e probióticos:
• Bovinos adultos: 200 a 300 g por animal;
• Caprinos e ovinos adultos: 30 a 50 g por animal;
• Galinhas: 10 a 15 g por animal;
• Coelhos: 8 a 12 g por animal;
• Codornas: 5 g por animal;
• Suínos: 30 a 50 g por animal. (Misturar 3 ou 4 horas antes no alimento
que normalmente se dá aos porcos)
EM – Microrganismos Eficientes
‘O estudo sobre microrganismos eficientes – EM foi iniciado na
década de 70 pelo Dr. Teruo Higa, professor da Universidade Ryukyus
(Japão). O objetivo era melhorar a utilização da matéria orgânica na
agricultura’.
‘A utilização do EM, como prática agrícola adequada ao ambiente e a
saúde humana, se aproximou muito da Agricultura Natural Messiânica
preconizada por Mokiti Okada, em 1935, no Japão’. Tão logo, foi introduzida
experimentalmente no Brasil e hoje, é bem utilizada na Agricultura Natural.
O que são? O grupo de microrganismo que representa os EM são de
regeneração: produzem substância orgânicas úteis às plantas; via
metabolismo secundários podem produzir hormônios e vitaminas, melhorando
as propriedades física, químicas e biológicas do solo. São eles: Leveduras
(Sacharomyces), Actinomicetos, Bactérias produtoras de ácido lático e
bactérias fotossintéticas.
Material para captura e reprodução caseira:
- 500g de arroz cozido sem sal + 50 ml de melaço ou mel;
- Potes de plásticos + tela fina de mosquiteiro;
- 5 Garrafas PET de 2 litros;
- Espalhar os potes com arroz entre a serra pilheria da Mata e deixar por 10 a
15, é o suficiente para a captura; após recolher, separar somente o arroz
colorido: rosada, amarelada, azulada ou alaranjada, descartar os cinzas,
marrom e pretos;
Ativação e multiplicação:
- Na garrafa PET (2 litros) colocar 200 ml de melaço e distribuir o arroz
colorido; em seguida, completar com água limpa (sem cloro ou contaminada)
ou água de arroz; fecha e deixar de repouso entre 10 a 20 dias. Lembrar de
liberar o gás a cada 2 dias, abrindo a tampa bem devagar.
5. Picumã (Biocarvão) & ‘Biochar’
‘O picumã está composto praticamente de Carbono fixado nos vegetais
(raiz, caule, folhas, frutos etc.) pela fotossíntese ou “quimiossíntese”. Sua
queima com Oxigênio (carbonização) mantém a estrutura antes existente na
mesma.
Na natureza, se conhecia duas formas de Carbono: o Diamante e o
Grafite. O primeiro se forma a altíssima pressão e temperatura de alguns
milhares de graus na caldeira e garganta dos vulcões; O segundo é um
mineral de grande importância industrial para a fabricação de eletrodos, lápis,
lubrificantes especiais e retentores de calor.
Notas práticas: Reprodução das sementes de microrganismos nativos
da Mata Ingredientes:
- Manto ou pele da mata virgem......................................30 a 40 kg
- Farelo de Arroz ou outros farelos...................................80 kg
- Melaço ou caldo de cana/rapadura................................2 a 4 galões
- Farinha de rocha.............................................................2 kg
- Um recipiente (‘bombona’) 200 litros............................. 1
5. Em química, o carvão vegetal é usado para a retenção de pigmentos,
impurezas e filtragem de líquidos e água potável.
Ao tomarmos um picumã e
colocarmos sob a lente de um
microscópio começaremos a
desvendar o mistério de suas
características. Ele é totalmente
poroso (foto) com uma grande
capacidade de retenção de
substâncias sólidas, líquidas e
gasosas no interior desses poros
que constroem tubos e dutos, que
por suas dimensões diminutas no
picumã o torna campo de estudo
da nanotecnologia.
O Biochar, ou carvão vegetal moído fino, já era usado na década de 80
do Século passado no Hortão de Cachoeiro de Itapemirim pelo colega Nasser
Youssef Nars, que o denominava de “munha de carvão”.
O uso de picumã, “negro de fumo”, munha de carvão no solo para a
restauração da atividade microbiana, aumentando a presença de coloides e
ácidos húmicos, retenção de nutrientes, evitando lixiviação é a grande
revolução ao alcance do agricultor’.
“O caminho é combinar o picumã, “munha de carvão” com o pó de rocha
(fino) e avançar no universo da bio(nano)tecnologias naturais. O mesmo
adicioná-los à elaboração de compostos fermentados (sólidos),
biofertilizantes (líquidos) enriquecidos e na preparação de fosfitos. Para
isso é necessário estudar muito, praticar e preparar-se para o combate”.
Carvão Vegetal, prática rural do seu manejo na propriedade rural e sua
obtenção e utilização na agricultura:
- Retenção de umidade e de nutrientes;
- Poroso (1cm3 de carvão – 30 milhões de microrganismos); casa dos
microrganismos;
- Regulador térmico (mesotérmico); capaz de reter até 4ºC;
- Fonte de húmus; promove a estruturação da terra; maior aeração (da maior
porosidade ao solo); Agregador de raízes;
- Amortecedor de campos magnéticos de energia (Torres);
- É um regulador térmico da vida.
Nos trabalhos do dia-a-dia no campo encontramos muitos galhos
secos, pedaços de madeiras, troncos de árvores velhas ou recém caídas,
também provenientes de podas, e outros manejos agrícolas. Podemos utilizar
todo o material orgânico descrito, e retorná-lo ao ciclo da vida de maneira mais
eficiente e econômica para a produção de alimentos saudáveis. Os resíduos
de madeira, podas e outros se destina em 3 subprodutos: cinza, carvão
vegetal ou adubo orgânico previamente decomposto (aqui cabendo o uso de
máquinas para triturar os galhos, etc.).
Uma maneira eficiente de
obter o carvão em pequena escala é
através de uma pirólise lenta,
utilizando uma armação de
tambores (tipo foguete) para que no
seu interior aconteça uma
carbonização do vegetal com o
mínimo de presença do oxigênio ou
quase nada. O oxigênio acelera a
combustão e neste caso, teríamos a
cinza ou invés do carvão. Segue a
imagem.
Usos práticos:
- Incorporado diretamente ao solo;
em canteiros de hortaliças, por
exemplo, na proporção de 0,5 a 1kg
por m2;
- Ingrediente básico para a produção
de adubos orgânicos tipo Bokashi e outros; lembrar que para a utilização em
substratos na produção mudas de hortaliças, sua forma deve estar micro
pulverizada (partículas pequenas);
- Sua mistura com farinha de rochas melhoram a qualidade do esterco animal
gerado na propriedade ou adquiridos externamente;
- Sua forma micro pulverizada começa a ser utilizada em biofertilizantes.
6. Caldas Minerais
6.1 Calda Sulfocálcica
O enxofre é um regulador da síntese proteica.
Faz com que na planta tenha menos oferta de
açúcares e aminoácidos livres, automaticamente
reduz as enfermidades (Trofobiose). Não age
como um fungicida e sim como um
complemento mineral.
As caldas preparadas a base de enxofre,
ajudam a solucionar problemas de nutrição e doenças nos cultivos agrícolas.
Essa calda controla mais de 52 enfermidades fungosas! Diferentes diminutos
ácaros que danificam a planta, como o ácaro vermelho, e outros tipos de
insetos: pulgões, trips, cochonilhas, besouros furadores, ferrugem, larvas
mastigadoras, assim como ovos e larvas de diferentes mariposas e pulgões.
Se recomenda, principalmente para o cultivo de cactáceas (palma, por
exemplo) e frutas, podendo também se utilizar no controle de carrapatos e
sarna dos bovinos. Em gramíneas recomenda-se utilizar 40kg de S/ha.
Em químicas a calda sulfocálcica é denominada polissulfúrico de cálcio.
Quanto mais concentrado o enxofre melhor será a qualidade da calda.
Importante: nunca usar CAL AGRÍCOLA (calcário) ou Gesso! No caso de
usar cal viva, tomar cuidado com a combustão!!!
Ingredientes (para o preparo de 100 litros de Calda Sulfocálcica):
- 100 Litros de água fervendo
- 20kg de enxofre
- 10kg de cal de construção, cal virgem ou hidróxido de cálcio
No tambor ou na lata, colocar os 100 litros de água para ferver
mantendo sempre o fogo alto em todo o processo; adicionar o enxofre e cal
previamente homogeneizados com cuidado, sempre mexendo com uma pá
de madeira. Mexer até que o preparado solubilize totalmente ou quando este
estiver com uma cor alaranja escura (cor de telha). Assim, tirar do fogo e
deixar esfriar.
Aplicações:
- 0,5 a 1 litro de calda para 20 litros de H2O (por bomba pulverizadora manual);
- 3 Litros de calda para 100 litros de H2O.
Dica: 5 litros de biofertilizantes simples (caboclo) + 2 litros de calda
sulfocálcica + 100 litros de água – Aplicar!
IMPORTANTE: Não utilizar a calda sulfocálcica em cucurbitáceas
(abóboras, pepinos, melões, etc.) é fitotóxica ao vegetal.
6.2 Calda Bordalesa
Esta suspensão coloidal é um excelente produto fungicida, acaricida,
constituinte e ativador enzimático; também pode atuar como repelente
contra algumas espécies de coleópteros (besouros) da batata, insetos do
tabaco e cigarrinhas. Um dos mais antigos ‘fungicidas’ cúpricos obtido pela
mistura de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) e suspensão de
cal apagada / de construção (óxido).
Sua primeira referência de utilização foi em 1882 na França, a raiz da
introdução na Europa do Plasmopora vitícola. O fitopatologista Alexis
Millardet quem investigava a enfermidade, observou que no longo do
caminho paralelo a um vinhedo, em Medoc, na Gironda, as plantas mais
próximas do referido caminho conservavam suas folhas enquanto as demais
tinham sido completamente desfolhadas pela enfermidade. Intrigado com o
fenômeno, encontrou que o proprietário com o fim de evitar o roubo de suas
uvas pelos viajantes costumava passar verde-cinza (acetato de cobre) ou uma
mescla de sulfato de cobre e cal nas parreiras próximo a cerca, e assim, os
viajantes pensando que as uvas estavam envenenadas não as tocavam.
Millardet, dando conta da ação da mescla sobre a enfermidade, começou a
trabalhar seguindo este indício e anunciou em 1885 o êxito obtido mediante a
mescla de cobre e cal, como ‘fungicida’ contra o Plasmopora vitícola.
A calda bordalesa deve ser neutra ou ligeiramente alcalina, quando a
quantidade de cal é insuficiente para saturar o sulfato de cobre, é porque seu
conteúdo de óxido de cálcio é muito baixo, portanto, a calda permanece ácida,
sendo necessário aumentar mais a água e cal com a finalidade me corrigir a
acidez. (Teste da faca ou facão de ferro: mergulhar a ponta na calda pronta
ou aplicar algumas gotas na lâmina e verificar se aparece a cor roxa, caso
sim, a calda está ácida e deve ser corrigida).
Calda bordalesa 1% (ingredientes para 100 litros de calda):
- 1kg de cal viva ou hidratada (óxido de cálcio ou hidróxido de cálcio);
- 1kg de sulfato de cobre;
- 1 Recipiente de plástico: capacidade 100 litros;
- 1 Balde pequeno de plástico: capacidade 20 litros;
- 1 Bastão de madeira para mexer a mistura;
- 1 Facão para fazer a prova de acidez do caldo;
- 100 Litros de água.
Recomendações de uso:
- Cebola, alho e tomate: diluição 3:1 (3 partes da calda para 1 parte de água)
- Feijão, repolho, vagem e pepino: diluição 1:1
- Tomate e bata após a planta tiver 30 cm de altura: diluição 2:1
6. Observação: para o cultivo de tomate, batata, banana e cafés em pleno
desenvolvimento vegetativo, a calda pode ser utilizada pura.
- Citros: controla a Verrugose e o pano de fungos. Para aumentar sua
eficiência poderá mesclar a calda bordalesa com azeite mineral ou vegetal
ou também com a calda emulsiva de cinza, em casos mais graveis. Aplicar a
calda sempre, após cada floração.
- Manga: controle principalmente da antracnose; aplicar antes da floração.
- Goiabas: controla ferrugens e sardas.
- Morangos: controle de antracnose; aplica-se a calda antes do início da
floração.
Controla e previne: míldio, antracnose, septoriose, pinta preta, requeima,
podridões, mancha das folhas, cercosporiose, mycosphaerela, rubelose,
melanose, gomose, verrugose, revestimentos (panos) fúngicos, ferrugem.
Recomendações:
- Preparar o caldo e usar de imediato;
- Não misturar a calda com as mãos;
- Usar a calda no máximo nos 3 dias seguintes a sua preparação;
- Não utilizar recipiente metálicos;
- Não aplicar a calda em plântulas muito pequenas ou recém transplantadas
ou em floração;
- Nunca aquecer da calda principalmente com o sulfato de cobre;
- Usar EPI para aplicar a calda;
- Não existe uma receita única. Use a criatividade e observações para
também elaborar seus próprios controles alternativos combinando
muitas possibilidades. Ao atrever-se a experimentar tome nota das
proporções dos ingredientes e ajustes de sua receita e resultados para
culturas diferentes. Na agricultura tudo é muito dinâmico e coisas
mudam de lugar constantemente.
“Não há nada mais maravilhoso que pensar em uma nova ideia. Não há
nada mais magnífico que comprovar que uma ideia nova funciona. Não
há nada mais útil que uma nova ideia que sirva aos nossos fins. ”
– Edward de Bono
6.3 Calda Viçosa
“Tem de se brecar a ilusão e a tendência de pensar que com a
agricultura orgânica tudo se pode beneficiar de um dia para outro. O
negócio é gradual e requer um acompanhamento de perto, ajustes e
correções com a participação direta de quem está comprometido em
querer alcançar o desenvolvimento com este tipo de agricultura.
Sabedoria e perseverança são as ferramentas que ajudam a
configuração de vitórias e encurtam o caminho para ter êxito com
tranquilidade e autonomia. ”
Esta calda mineral que, apesar de ter sido provada no campo com
muita autoridade e com bons resultados pelo professor João da Cruz Filho,
titular do departamento de fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa,
somente apareceu oficialmente publicada extra universidade, em 12 de maio
de 1982 em Viçosa, no informe técnico nº 23 da página 4 do Conselho de
Extensão dessa universidade. Este preparado mineral que inicialmente foi
lançada publicamente como um novo fungicida para o controle da ferrugem
do café (Hemileia vastatrix), tem sido adaptado pelos agricultores em muitos
países para a sua aplicação não somente em cafezais, mas sim em cultivos
como uvas, hortaliças e frutas como abacates, manga e citros, entre outros.
Uma equipe de professores dos departamentos de fitopatologia,
fitotecnia e solos, do Centro de Ciências Agrárias, comprovaram os efeitos
benéficos da calda Viçosa que além de controlar a ferrugem e o ‘olho de
pomba’ (Cercospora sp) do café, reduziu significativamente a ocorrência da
larva minadora das folhas.
Conclui o professor Cruz: “A calda Viçosa foi superior aos fungicidas
a base de Oxicloreto de cobre e Baysiston, nos aspectos da eficiência de sua
ação fungicida e no aumento de sua produtividade, além de constituir em um
produto mais barato nas mãos dos produtores. ”
Ingredientes adaptado para a agricultura orgânica*:
- 500g de cal hidratada (hidróxido de cálcio)
- 500g de sulfato de cobre (Cu)
- 400g de sulfato de magnésio (Mg)
- 400g de bórax (B) é um sal
- 600g de sulfato de zinco (Zn)
- 100 Litros de água.
*Na fórmula original, conforme experiência do professor vai ureia – (NH2)2CO
que não é recomendável o uso na agricultura orgânica.
Observações técnicas sobre as alternativas ao emprego da ureia na calda
Viçosa:
- Alguns camponeses estão substituindo os 400g de ureia por 3 a 5 litros de
urina de vaca1
ou ovinos. Outros produtores utilizam 10 litros de soro ou 8
litros de biofertilizantes simples na substituição da ureia. No mais, muitos
agricultores optam por usar apenas os 5 minerais (Cu, Zn, Mg, B e cal) +
100 litros de água, obtendo excelentes resultados no controle das
enfermidades do café, banana, hortaliças, plantas ornamentais, frutas como
manga, abacate, citros e uva, entre outros cultivos.
Como preparar a Calda Viçosa?
Em um recipiente com capacidade de 100 litros dissolver os 500g de
cal hidratada em 80 litros de água, reservar. Em um outro recipiente dissolver
um a um o sulfato de Cobre, Zinco, Magnésio e o sal Boro, em 20 litros de
água. Na sequência fazer a mescla do balde menor (20 litros, 4 minerais) no
recipiente maior (80 litros, cal) NUNCA AO CONTRÁRIO!
Recomendações:
- Cultivos novos diluição 1:1 (50% água + 50% de calda viçosa)
- Cultivos adultos aplicar puro
- Controla mais de 32 enfermidades fungosas em hortaliças utilizando 30% da
calda + 70% de água.
“As plantas necessitam de nutrientes constantemente e
diversificados um pouco por dia.…”
6.4 Calda fria de Bicabornato de Sódio
Calda simples e rápida de se preparar para o controle do fungo Oídio
(esporo resultante da desintegração celular de uma hifa; oidiósporo). Os
agricultores relatam ter maior eficiência, comparada ao uso do leite (5% -
5 litros de leite em 100 litros de água).
Preparação:
- 1 a 1,5kg de Bicabornato de sódio em 100 litros de água. Dilui bem e
aplicar!
6.5 Utilização da cinza, Caldas e ‘Água de Vidro’
O melhor mineral para um agricultor/agricultora utilizar como adubação
mineral é a cinza. As cinzas possuem os minerais da memória do solo. As
cinzas são árvores e as árvores são solos e o solo é mineral. A alma do solo
é a cinza. As árvores são sobreviventes do espírito, do corpo. Portanto,
devemos utilizar as cinzas com fontes de minerais. São os “sulfatos” dos
campesinos/as.
Sabemos que todas as plantas, assim como todos os corpos animais (já
que estes são construídos a partir de substâncias vegetais) depois da
combustão, deixam cinzas que sempre consistem nas mesmas substâncias,
mesmo quando as proporções variam segundo os diferentes tipos de plantas.
Sempre encontramos nas cinzas: potássio e silício (em maiores proporções),
sódio, cálcio, magnésio, manganês e ferro, em cominação com ácidos
carbônicos, fosfóricos, sulfúrico, clorídricos, fluorídricos e silício. Daí sabemos
da origem do solo a partir de rochas primárias desintegradas que sob a
influência do cosmos e suas cominações água, luz solar, atmosfera do calor
e sedimentos minerais, se originam as plantas que nutrem os humanos e os
animais.
Quando irei usar cinza?
- Em biofertilizantes fermentados de 3 a 4 kg por ‘bombona’ de 200 litros;
- Em adubos fermentados tipo Bokashi e compostagem (regulação da acidez
e aporte mineral);
- Em pequenas quantidades nos resíduos para verme-compostagem (criação
de minhocas);
- É composição da receita caseira de sal mineral para a suplementação de
bovinos:
• 68 kg de cinza
• 100 kg de sal grosso do mar
• 30 kg de pó de osso calcinado.
Um animal adulto consome, aproximadamente, 1g de sal por cada 4 kg
de peso vivo (PV). Um animal de 500 kg PV = 125 a 100 g de sal /dia. Lembrar
que o consumo médio de biomassa pelos animais varia entre 8 a 12% de seu
PV e de matéria seca 3% PV, portanto, de acordo com o histórico das
pastagens brasileiras com alto índice de degradação, o que não satisfaz as
necessidades dos animais em minerais, deve o produtor ter alternativas para
suplementar.
_Calda de Cinza
Uso da calda de cinza na agricultura é comum em muitas
propriedades Latinas. Utilizada como fitoprotetor, aumenta a proteção das
folhas da planta evitando o ataque de pulgões e mosca branca e outras
enfermidades. Mas o melhor uso desta calda o que se tem investigado por
campesinos é a amortização dos danos do elemento nitrogênio.
Basicamente a calda é uma reação química entre a cinza (Si + K) + sabão
(hidróxido de potássio) e calor.
7. "O conhecimento é assim Ri de si mesmo
E de suas certezas / É meta de forma
Metamorfose Movimento
Fluir do tempo que tanto cria como arrasa
A nos mostrar / Que para o voo
É preciso tanto o casulo como a asa"
- Mauro Iasi
Ingredientes:
Em um recipiente
metálico, ferver 100 litros de
água e acrescentar a cinza e
na sequencia o sabão. Sempre mexendo! Por 15 minutos. (O potássio
do sabão interfere diretamente na insolubilidade do Si existente na cinza,
deixando o disponível para nutrir a planta).
Utilização: 5 a 7 litros da calda em 100 litros de água. Uso de forma
imediata! Fabricou, aplicou...
_“Água de vidro”
Água de vidro é silicato de potássio. Se faz com 4 partes iguais em
peso de Cinza de fogão bem limpa e peneirada e 1 parte do mesmo peso de
cal apagada (hidróxido de cálcio, cal de construção). Misturar bem a seco até
ficar bem homogênea. Colocar em um recipiente e aplicar 10 partes em
volume de água quente. Essa ação vai solubilizar a cinza muito rapidamente.
Deixar esfriar e depois, adicione 90 partes em volume a mais de água fria. A
solução fica translúcida. Pronto!!! Isto é água de vidro.
O melhor nutriente de plantas; enrijece e endurece as plantas,
aumentando a epiderme contra fungos, bactérias e pragas de folha. Faz a
planta resistir a geada e também a seca, pois diminui a sua
evapotranspiração.
Aplicação: pode ser aplicada em qualquer cultivo; mas somente na proporção
de 250 ml para cada 20 litros de água do pulverizador.
As verduras ficam mais crocantes. Se aplicar muito ficam
quebradiças, portanto, para cada clico do vegetal realizar uma única
aplicação. Lembrar:
- Armazenar em potes de vidro; nunca em garrafas de plástico;
- Silício é o principal responsável para evitar a osteoporose.
“Na agricultura orgânica se regenera energia e aprisiona carbono,
enquanto que na ‘agricultura’ química de base industrial, libera
carbono e o gasto de energia é alto. ”
“Insetos não são inimigos. São
bioindicadores do estado de
harmonia nutricional de uma planta”.
1Princípio Universal da
Trofobiose
Francis Chaboussou
A evolução do universo
macrocósmico ocorreu devido à
conquista dos minerais da terra pela
vida. “Do pó viestes e ao pó retornarás”; “ou somos rochas moídas em
constante transformação e de rochas moídas transformadas voltaremos a
ser”, no final das contas “a vida é um mineral animado” V. Vernadsky.
“Quanto mais estudam e aprendem os cientistas, tanto mais se
convencem do surpreendente e aterrorizador que é a complexidade da
natureza da terra e seus mistérios. Descobrem que o todo é um mundo pleno
de ilimitados e inescrutáveis enigmas. A quantidade de matéria investigada
que se encontra escondida em um simples grão de terra, em uma simples
partícula, perturba o pensamento e atordoa a mente” Lynn Margulis.
Trofo = comida; Biose = a existência de vida. Trofobiose significa a
existência de vida a partir da alimentação. Nos diversos livros de bioquímicas
e fisiologia, mesmo não se encontrando ou citada a palavra trofobiose, há
nítida a existência de seus princípios.
Francis Chaboussou, biólogo, estudou os ingredientes ativos dos
agrotóxicos e seus efeitos iatrogênicos. Não discutiu as conhecidas
implicações do veneno. Foi além do efeito imediato (o de matar) para qual o
veneno estava sendo conduzido. Dialogou com os efeitos iatrogênicos!
Latrogenia, significa o estudo dos efeitos colaterais e ou secundários
ao usar os venenos ou medicamentos. Chaboussou estudou os impactos
iatrogênicos e, estudar isso, é se aprofundar em algo básico, a bioquímica das
plantas. Significa entender todas as reações químicas, fisiológicas e
farmacológicas dentro de uma planta. São as reações contra um
xenobióticos (Xeno, do grego, significa estranho para a vida. Os produtos
sintéticos são estranhos a vida, e os xenobióticos são substâncias que não
tem nada a ver com a vida. São síntese química e, portanto, causam impactos!
Fica mais claro quando se estuda o CÂNCER. Todos os tratamentos
de câncer eficazes, baseiam-se atualmente em ativação enzimática,
vitaminas e minerais. O câncer é uma FOME e uma perda da memória celular
devido a deficiência mineral. São células sem cérebro. É a perda da razão
celular em um organismo vivo. As células têm um sentido em Ser... Quando
uma célula tem uma deficiência de minerais, aumenta a reprodução a fim de
recuperar o equilíbrio e a harmonia nutricional. Se acalmamos a fome e a sede
de minerais das células, em seguida, o comportamento celular começa a
muda. (Atente-se ao Suco Verde)
As células aumentam a sua reprodução somente para tentar
encontrar os minerais que ela não consegue encontrar. Há um caos
promovido pelas deficiências minerais. O câncer é a ausência de harmonia
mineral, de vitaminas e de enzimas. Isso significa que os minerais que
compõe os alimentos estão ausentes; em seguida, a memória de
sobrevivência da célula aparece. As células têm memória, são as
descendentes da evolução microbiológica. Surgem das cianobactérias que
está em função da vida anaeróbica.
“Para mim a morte é um processo de transição. Um processo de
transformação. É por isso que tenho fé cega na continuação do processo. A
vida não termina em mim mesmo. Quando uma pessoa morre, ela está
abrindo espaço para uma nova vida. É uma continuação. Precisamos aceitar
este processo. Os humanos a chamam de sofrimento quando não se aceita
esse processo de vida. Sofrimento existe porque não aceitamos essa
dinâmica. É por isso que na natureza não existe hospitais. O único ser que
resiste em morrer é o ser humano. Os animais superam a dor em função da
transcendência. ”
O argumento central de Francisco para a teoria da trofobiose, diz: “o
maior ou menor ataque do inseto (‘praga’) a uma planta depende do equilíbrio
nutricional desta planta. Antes de qualquer patologia se manifestar em uma
planta vem antes o desequilíbrio nutricional”.
Já não é teoria ou hipótese e sim um princípio da Trofobiose. É
inerente a vida. Estes princípios são universais e incontestáveis.
Proteólise e Proteosíntese
Uma proteína é composta por uma sequência de aminoácidos. Para
conseguir quebrar a corrente (de proteínas) é preciso aplicar energia, o
trabalho físico. Cada trabalho executado exige energia. A união dos elos
proteicos é feita pelas enzimas. Estas enzimas requerem a presença de
elementos minerais. As enzimas só funcionam se os minerais estiverem
presentes, pois são ativadores enzimático. Os minerais são ambos
componentes e ativadores de enzimas. (A enzima pode estar presente, mas
sem o ativador, não irá funcionar. Se alguns minerais não estiverem
presentes, algumas enzimas também não poderão existir. É fundamental a
presença de alguns elementos minerais essenciais para a formação
enzimática. Por exemplo, os minerais cobre ou ferro. Existem enzimas que
somente se forma com a presença do Ferro; sem este mineral disponível no
metabolismo do organismo não há a formação da enzima).
Existem também as enzimas auxiliares (ajudantes) chamadas de
coenzimas que também tem componentes minerais e trabalham com as
vitaminas.
No final temos a síntese de proteínas com os componentes de
enzimas e ativadores (ativadores enzimáticos), ácidos orgânicos, vitaminas e
coenzimas, e os elementos básicos das proteínas que são os aminoácidos; e
para que tudo isso aconteça, para que se realize todo esse trabalho de
Proteosíntese, há a necessidade de energia; está energia chama-se açúcar!
Digestão da proteína: uma proteína é composta por uma sequência
de 7 aminoácidos. A digestão divide em 7 aminoácidos livres. A fragmentação
ou digestão, quebra da proteína, ou algo como um movimento proteico que
se denominou PROTEÓLISE, (Proteo = proteína; ólise = quebra, separar...),
para a produção da proteína humana. Automaticamente as proteínas
humanas possuem uma composição diferente. No interior do corpo humano,
os aminoácidos da proteína digerida irão se organizar para formar a carne
humana, e assim se tem a PROTEOSÍNTESE. (Proteo = proteína; síntese =
juntar.)
“Se não existisse a decomposição por fungos e bactérias, a vida não
existiria. O que está acima do solo é a macroinformação da microbiologia.
Todo o ‘macro’ é sustentado pelo ‘micro’. O que está acima do solo é como
um retrato do trabalho comunitário realizado pelo mundo micro. Um trabalho
realizado em silêncio, porém transformador; maravilhoso e desconhecido. Um
mundo capaz de formar e desformar a vida (armar e desarmar). É por causa
da Geodiversidade que existe a Biodiversidade. Não existiria a
manifestação da biodiversidade se não existir a geodiversidade. ”
Calda mineral Silicosulfocálcica
Ingredientes:
- 20kg de enxofre
- 5kg de cal apagada (óxido de cálcio) ou cal de construção
- 5kg de cinza vegetal
- 2 a 4 kg de sabão ralado
- 100 Litros de água.
Esta calda (calda de cinza) pode ser mesclada com a calda sulfocálcica
no momento de preparo, de acordo com a necessidade (CONTROLA O
ATAQUE DE INSETOS RASPADORES E MASTIGADORES FOLIARES).
Mescla-se todos os ingredientes juntos. ‘A diferença desta calda com a da
sulfocálcica é a ação protetora e o fortalecimento de toda a área da lâmina
foliar dos cultivos. ’ Bioprotetora e aumento da fotossíntese...
- 100 Litros de água;
- 2 a 4kg de sabão em barra ralado;
- 20kg de cinza de fogão.
8. “Primeiro vem os minerais, e em seguida, a evolução desses minerais.
É a complexidade mineral que permite a biodiversidade. Quanto maior for a
simplificação mineral, maior será a simplificação da vida. Quanto maior a
evolução dos minerais, maior será a manifestação biológica. ”
“Entropia é a biodiversidade, a manifestação de diferentes tipos de
energia. Portanto, quanto mais entropia há na vida, melhor. Quanto mais
entropia há numa cultura vegetal, melhor. Uma floresta é altamente entrópica,
onde todas as manifestações de energia são possíveis. A biodiversidade torna
possível a evolução. Sem diversificação energética não há evolução e sim se
manifesta a involução. Simplificar a energia significa voltar atrás. Diversificar
energia significa seguir em frente. Na agricultura orgânica este movimento é
um continuo infinito... está é a harmonia da vida entre as relações que há entre
a lise e a síntese. É constante o construir e desconstruir. “
“O que se forma lentamente, lentamente se decompõe. O que
rapidamente surge, rapidamente se decompõe. O tempo que leva para uma
árvore crescer é o tempo que leva para ela se decompor totalmente; tempo
em que se degrada seus componentes. Essa é a dinâmica da vida. “
Alguns insetos possuem mais de 97% de seus corpos constituídos a
partir de proteínas. Os insetos são excelentes seres PROTEOLÍTICOS. Mais
de 90% de todos os insetos não se alimenta de plantas (vegetais). Dos poucos
que fazem isso, não comem plantas durante toda a sua fase de
desenvolvimento. Para combater os insetos precisamos saber o que eles
comem. O que procuram para se alimentar e prosseguir seu ciclo de vida. Se
os insetos são ‘monstros’ proteolíticos, então eles se alimentam de
aminoácidos e açúcares livres. A melhor armadilha para um inseto é
baseada na sua nutrição. Insetos são excelentes seres biosintetizadores de
proteínas. Portanto, os insetos estão sempre à procura de plantas que
oferecem em abundância aminoácidos e açúcares livre.
Os vegetais fazem tanto a biossíntese de proteínas como também a
proteólise. Entretanto, o maior ou menor ataque de um inseto numa planta,
depende das relações de equilíbrio entre síntese e a lise em seu
metabolismo.
Quanto mais rápido é o ciclo de construção e desmontagem em uma
planta, menos chances terá o inseto. Na agricultura orgânica estimulamos o
estado de síntese sobre o estado de lise. Temos que ter certeza que a planta
cresça rapidamente. E quando sei que uma planta faz isso? Isso acontece
quando ela tem disponível todas as peças necessárias (teoria 3M). É por isso
que a matéria orgânica é um estimulante da síntese de proteínas.
Se existe um desequilíbrio nutricional haverá o predomínio da lise.
Talvez esteja faltando na planta um componente enzimático. São as enzimas
e as coenzimas que fazem todo o trabalho; mas, se os minerais não estão
presentes predomina o estado de lise, e o inseto aparece.
“Quanto mais diversificada as ferramentas nutricionais orgânicas
(adubo ‘bokashi’, biofertilizantes, matéria orgânica diversificada, etc.)
disponível para uma cultura vegetal, melhor! Sendo assim, mais oportunidade
ela terá de se desenvolver, construir-se rapidamente. A matéria orgânica é
como uma caixa de ferramenta para um mecânico. Quanto mais
diversificada são as ferramentas, mais rápido ele irá desmontar e montar
o carro.
O potássio (K) regula a velocidade da síntese de proteínas. Outro
elemento que é fundamental para a harmonia da energia livre é o silício (Si).
Quanto menos Si, mais vulnerável a planta é para o ataque de insetos. As
plantas necessitam de um permanente fornecimento nutricional, de modo que,
possam ter o seu mecanismo de defesa. Portanto, o mecanismo de defesa de
uma planta é a nutrição.
Os insetos não são nossos inimigos. São bioindicadores da harmonia
nutricional de uma planta. Inseto são personagens do paraíso para anunciar
que algo está errado com as plantas. São mensageiros que vem do céu
(Hindu), para nos sensibilizar que o modo como estamos interagindo com a
natureza ou manejando nossa produção de alimentos, ainda está errado.
Graças a ele sabemos que a nutrição não está funcionando.
“Se nas raízes estão bloqueados, não há comida! E uma agricultura
química, veneno e mais venenos, e no topo um Eng. Agrônomo nisso,
portanto, não há alimento algum. Então, os pontos de crescimentos foram
devorados e, existe algumas folhas no centro que estão em síntese, de modo
que a planta se dissolve e ativa a sua decomposição para que possa enviar
as pontas de crescimento afim de fortalecer sua defesa. As plantas
decompõem suas folhas como um mecanismo de sobrevivência; são as
únicas reservas disponíveis. Imediatamente algo acontece na parte inferior da
planta: é atacada por fungos. Folhas amarelecidas são sempre atacadas por
fungos. Uma folha que começa o amarelecimento está começando a se
dissolver. Árvores não perdem folhas verdes! Quando uma folha começa
a ficar amarela, ela está dissolvendo o que construiu. A planta sabe o que está
fazendo: ‘- eu não posso perder esses nutrientes, tenho que os redistribuí-los!
”. É por isso que uma folha fica amarela, porque a planta está reabsorvendo
a nutrição da folha. Amarelo significa lise (quebra). Para que uma folha se
desprende da planta, ela tem que passar por um processo de lise. Quem
surge ao passar o processo de lise para consumir a celulose – a energia
do carbono? Os FUNGOS! É perfeita a natureza... “
A construção e desmontagem está tanto acima como também a baixo
do solo.
O pacote químico e mafioso da Revolução Verde
Entendemos o que é a harmonia (estado) entre a lise e a síntese que
permite o equilíbrio nutricional harmônico em uma planta. Então, surge 4
elementos que quebram essa harmonia e faz com que se rompa bruscamente
o processo. São elementos externos a planta e a Natureza:
1º AGROTÓXICOS (Venenos) – Venenos matam! Foram feitos para
matar. Não há nenhuma discussão quanto a isso. Quando um pesticida mata
um inseto, o questionamento lógico que deveríamos fazer, mas que nunca
fazemos é: O que acontece com o veneno? Ele volta para a embalagem
novamente depois de matar o inseto? Nunca é discutida está questão devido
à ignorância. Dizemos sempre: vamos seguir os caminhos do veneno depois
da planta. Uma das primeiras ações que o veneno precisa realizar (ao aplica-
lo, um dos primeiros impactos!) é romper, quebrar a barreira física da planta,
o que denominamos de SOLUBILIDADE e PERMEABILIDADE. O primeiro
impacto do veneno em uma planta é a intenção de que ele seja absorvido.
Esse elemento para ser assimilado tem que tirar da planta sua proteção de
cera. (CEROSIDADE) Pesticidas contém solventes que lavam e quebram a
impermeabilidade e tensão da superfície que muitas plantas possuem. ‘-
despeje algo, um líquido, em uma folha, veremos como irá escorrer. ‘ O
veneno penetra porque dissolveu a cera protetora da planta. Assim, dizem: ‘-
o veneno queimou a planta! Não, ele a desidratou. ’ O veneno aumenta,
automaticamente a desidratação depois de lavar. É como se retirasse a
pele da planta sob o sol forte.
Portanto, o veneno não retorna ao frasco, ele continua sobre a planta.
Vijamos sobre os caminhos da bioquímica... O veneno permanece. Cumpre
sua função principal, mata o inseto. Continuamos agora com a bioquímica.
A química da Vida. É uma reação! Os pesticidas possuem uma química e a
planta possui uma bioquímica. Uma química da vida! Os pesticidas não é
uma bioquímica é sintético – química de síntese e, por isso, se opõe a
química da vida.
O que acontece entre um composto sintético e a bioquímica da planta?
Nos venenos organofosforados possui compostos derivados do ácido
fosfórico; existe o DIÉSTER FOSFÓRICO que aumenta os níveis de energia
livre em uma planta.
A planta tem de oxidar a energia para viver durante a noite (Ação das
mitocôndrias). É por isso que a planta pega o oxigênio durante a noite. A
mitocôndria pega o oxigênio e queima o combustível que o cloroplasto
acumulou durante o dia. De dia acontece o contrário, há a acumulação de
energia com emissão de oxigênio; a noite é o oposto, a planta usa o oxigênio
para queimar energia. Portanto, quando há fosforilação oxidativa a
concentração de energia livre aumenta. Quem aparece? Os insetos. É por
isso que os agricultores dizem que antes não se aplicava venenos e agora, se
aplica a cada 15 dias; já está em, a cada 8 dias e assim um dia sim outro
não...
Para cada aplicação de pesticidas, temos novas concentrações de
energia. Estamos matando o inseto que estava atacando a planta, mas o
efeito iatrogênico incrementa o teor de energia, e por isso, novas populações
de insetos chegaram. É por isso que não acreditamos na historinha de
resistência da praga aos pesticidas. Seguimos...
Estudando o metabolismo do inseto que é mais profundo, com a
energia disponível. Muitas pessoas dizem: ‘não eles desenvolveram uma
resistência’. Neste ponto, nas universidades e fora dela, todos/as os/as
técnicos/as pensam sobre a RESISTÊNCIA. A indústria adora isso! Porque os
técnicos estão distraídos, desatentos... A indústria os levam a pesquisar ali
quando a resposta está acolá, ou na Trofobiose. Os estudantes de agronomia
lembram de ter estudado o metabolismo dos insetos? A sua digestão? Se
começamos a estudar a digestão de um inseto iremos ligar os pontos. De
onde vem essa grande ou aumento da população de insetos?
2º Ureia – nitrogênio. As plantas oferecem muita energia para os
insetos e o segundo fator é a adubação nitrogenada. O fertilizante nitrogenado
decompõe-se em aminoácidos. Fertilizantes nitrogenados é igual a
aminoácidos livres. Então o inseto, possui uma perfeita dieta: venenos e
nitrogênio. Basta entender o porquê dos venenos fosforados e a adubação
nitrogenada são inseparáveis na agricultura química (militar). Quem vende
pesticida, também vende os fertilizantes nitrogenado. Portanto, os fertilizantes
nitrogenados aumentam a concentração de aminoácidos livres.
Dieta perfeita aos insetos: fósforo, energia livre acumulada; e
também o aminoácido. Presentes ambos os componentes, a indústria oferece
aos insetos o pão que é realmente doce e dividido em pequenos pedaços.
Quando se tem aminos livres e açúcares, ao chegar os insetos, os matamos,
9. mas novas populações aparecerão. De onde é que as novas gerações
aparecem? Das modificações do metabolismo digestivo dos insetos...
A presença de amino livre e energia em uma planta, altera sete
comportamentos dos insetos que é inerente a natureza.
- Aumento da fertilidade, quanto mais amino e energia livre maior serão as
modificações neste comportamento;
- Modificam a fertilidade;
- Aumento da fecundidade;
- Aumento da longevidade – aumenta os números de postura;
- Encurta os ciclos de reprodução, por exemplo, se levava 15 dias para se
reproduzirem, agora leva 10 dias.
- Maior número de indivíduos por posturas e;
- Maior a relação de fêmeas por número de machos.
*No caso dos
pulgões (um Afídeo),
quando há muita
comida, eles
possuem dois tipos
de mecanismo para
se reproduzirem:
partenogênese e
oviposição. – Um
inseto ao mesmo
tempo, reproduzindo
de duas formas
diferentes! Altamente
eficientes, pois miram
na disponibilidade de
alimentos. Quanto
mais rápido se
reproduzem melhor o aproveitamento do alimento disponível. A
oportunidade de sobrevivência dos insetos no ambiente estão está em
função da disponibilidade de aminoácidos e açúcares livres.
3º N P K – fertilizantes do barão von Liebig: causam a limitação da
nutrição. O mínimo de minerais exigidos por uma planta é de 32 elementos.
4º A proporcionalidade entre os três elementos N P K: de onde sai
a proporção dos elementos nitrogênio, fósforo e potássio? (De onde vem as
receitas 15 – 15 - 15 / 10 – 20 – 15 / etc.?) Porque será que a universidade
não diz de onde saem esses números? Quem está omitindo? Corrupto não é
somente quem Governa politicamente roubando, licitando esquemas;
corrupto é quem também esconde o conhecimento.
Por exemplo: N – P – K (15-15-15), essas proporções obedecem a
máxima eficiência da matéria prima que a indústria produz. Todos estes
números são múltiplos da matéria prima que os origina para procede as
vendas e ter a máxima ganância: máximo lucro US$! Se em uma mina de
rocha fosfórica, Apatita, que a mineradora está explorando, encontrar uma
proporção de 30% de hidróxido de fósforo, todas as formulações tomaram
como base os parâmetros 5 e 10. Todas as formulações químicas são
múltiplas da matéria prima que as origina. Por isso, na América Latina e no
mundo possuí 5 formulações; sem considerar a textura e a estrutura do solo.
Os fungos possuem pouca capacidade de armazenamento
energético. Não temos que combater os fungos e sim, ficar atentos
(observação camponesa da natureza) para que as plantas não tenham muita
oferta de energia e, constantemente estimular a síntese proteica. Quando uma
planta é atacada? Quando predomina a lise sobre a síntese. Quando não é
atacada? Quando predomina a síntese sobre a lise.
O uso das CINZAS estimula o efeito de redução dos açúcares
disponíveis na planta. Aumenta o processo de síntese e reduz a
disponibilidade de aminoácidos livres.
Potássio e Silício são dois minerais fantásticos! E, quanto mais
matéria orgânica diversificada automaticamente maior é a construção do solo.
É importante buscar rochas paramagnéticas! E diamagnéticas! (Pesquisar
e estudar o que são...). É assunto básico no estudo dos minerais. Há rochas
vendidas na Europa com o custo de 450 euros ou US$ 600,00 o quilo.
Quanto mais origem vulcânica são as rochas, maior ordem de assimilação
existe; maior a capacidade de retenção de água. A energia de uma árvore
possui 200 anos de assimilação do sol. A energia de um alimento orgânico é
diferente! É outra coisa... – há coisas que não se cria em laboratórios, nem
são maquiados com sabores artificiais. O que faz os estudos da física quântica
e a teoria dos buracos negros... A energia vai para algum lugar! A energia é
constante, não se perde. É um estado de evolução. Quanto mais evoluímos,
maior a necessidade de minerais diversos necessitamos. Quanto menos
evoluímos menos minerais necessitamos. Portanto, o domínio da sociedade
vai do controle da diversificação de energia e da disponibilidade da
diversificação de minerais. Quanto menos minerais, mais dominados.
Atualmente, o domínio do estômago está em função da simplificação dos
minerais nos alimentos. Quanto mais diversificados são os minerais, maior é
a evolução e consciência da Noosfera (cérebro do Planeta Terra). Portanto,
nos encontramos em um processo de dominação em função da escassez da
água e da desmineralização dos alimentos. Se somente existe alimentos
desmineralizados não podemos completar ou ter um bom funcionamento
celular. A saúde depende de todo o processo ocorrido no estômago e dos
minerais disponíveis. Por isso que, temos que praticar uma agricultura de
remineralização dos solos. Quanto mais simplificamos a mineralização, mais
retornamos a ser simplificados: é a INVOLUÇÃO. A evolução se dá, graças a
conquista da diversidade mineral pela vida. Aqui está a importância de
entender a NOOFERA, a ecologia profunda.
“Sublata causa tolitur effectus” – Hipócrates, pai de Medicina.
(“Eliminada a causa cessa os efeitos”)
1Este texto foi baseado em uma palestra do Eng. Agrônomo Jairo
Restrepo Rivera sobre o tema Trofobiose (youtube). Editado,
ampliado e compreendido pelo Eng. Agrônomo Oliver Naves Blanco
em especial para esta edição do curso Território Caipira: Saúde no Solo.
"Quando o ser humano se der conta
do débil e insignificante que é frente à
dimensão gigantesca que representa
a vida na terra de um bosque, mais
além da razão então estará dando um
passo qualitativo no entendimento, a
partir da observação, que a vida é um
ato divinamente místico e indivisível,
o qual devemos contemplar
despojados de toda arrogância,
necessidade e justificação acadêmica." - Jairo Restrepo, 2013.
“Cientistas do mundo dobrai-vos diante da poesia! Que adianta
inteligência sem sensibilidade? Crianças morrem de fome neste
planeta maravilhoso; enquanto isso vocês produzem a morte,
trabalhando para os sacerdotes da morte. Toda ciência do mundo é
inútil, toda tecnologia é desprezível, enquanto existir no planeta uma
criança chorando de fome. Os poetas, os que não fazem pactos com a
indústria nem com o Estado, vociferam: não há brilho nos olhos dos
que não usam o coração; sem o coração constroem-se apenas
misérias. ”
Sumário de comparações entre a Agricultura em
dois hemisférios terrestres diferentes
É interessante comparar o que acontece nos dois hemisférios
terrestres. Na Eurásia-América do Norte, o CLIMA SOLAR é TEMPERADO
(ZTEM); na América Latina – Oceania o CLIMA SOLAR é TÓRRIDO (ZTOR).
A agricultura evoluiu, desde os seus primórdios, nos dois hemisférios,
nas áreas temperadas e nas áreas tropicais, tórridas. Todavia, a chamada
“agricultura moderna”, pretensamente “científica” imposta conforme os
interesses de grupos mesquinhos é uma agricultura de Clima Solar
Temperado (ZTEM), levada para Zonas de Clima Solar Tórrido (ZTOR). E
surgiram as aberrações.
Na região de origem (da ‘agricultura moderna’) o agricultor usava –
pois necessitava usar – determinadas “técnicas” para aumentar a quantidade
de calor no solo; porque este calor era escasso após o inverno, e a primavera
era fria e suave. A camada superficial do solo, mais aquecida, por estar
diretamente sob a radiação solar, ao ser feita a inversão, trazendo a camada
mais profunda, mais fria, para a superfície e levando o calor da superfície para
o solo mais fundo, há um aumento da quantidade de calor e um incremento
da velocidade das reações nos organismos vivos e reações químicas
necessárias, como a oxidação. Esta prática é milenarmente conhecida como
ARAÇÃO e foi trazida para a zona de clima solar tórrido ZTOR
erroneamente. E assim é feito até hoje. Na agricultura brasileira, o solo
jamais deveria ser aquecido ou nele criar condições de oxidação ou
aceleração de reações químicas e bioquímicas. Deveria, isto sim, ser feito o
contrário (manejos Agroflorestais): esfriá-lo, criar condições de redução,
retardar ou diminuir as reações químicas e bioquímicas, uma vez que as
temperaturas medidas em nossos solos acusam leituras de até 70ºC!!! Isto
quando se sabe que as proteínas começam a se coagular a 65ºC.
PREPARO DO INÓCULO PARA BIOFERTILIZANTE DE
ESTERCO
1 Litro de água +
1 Litro de esterco fresco +
0,5 Litro de leite cru ou pasteurizado +
0,250 Litro (um copo) de suco de frutas e/ou hortaliças (laranja, mamão,
Melancia, nabo, cenoura, repolho etc.) +
0,125 Litros (meio copo) de melaço, açúcar ou mel +
0,075 Litros (um quarto de copo) de Sulfato de Amônio +
1 colher de chá de fosfato natural (ou fosfito) +
1 colher de chá de cinzas de fogão +
1 colher de sopa de pó de rocha (basalto, granito, etc.) ou “MB-4”.
Misturar tudo, colocar em um balde. Cobrir com um pano para evitar a
entrada de insetos e tampar com plástico negro e deixar ao sol por 72
horas, está pronto o inóculo. Usar 1 litro para a fabricação de 200 litros
de biofertilizantes. O restante pode ser guardado adicionando bastante
melaço, para paralisar a fermentação ou em “freezer”. É recomendável,
sempre deixar o frasco sem lavar quando for fazer um novo inóculo, para
servir de “pé de cuba” ou “starter”.
Fonte: Livro “MB-4”: Agricultura Sustentável, Trofobiose e
Biofertilizantes – Sebastião Pinheiro e Solon Barrozo Barreto
10. Clima Solar ZTOR Clima Solar ZTEM
Formação de biomassa:
Altíssima
Formação de biomassa: Pequena
Deposição de biomassa:
Pequena (oxidação)
Deposição de biomassa: Grande
Acúmulo de M.O.: Nulo Acúmulo de M.O.: Total
Decomposição da M.O.:
fulminante rápida
Decomposição da M.O.: é lenta
Solos: são ácidos, apesar de
formação de rochas ultrabásicas
Solos: rochas mãe básicas,
Calcáreas
Argilas: baixa CTC (capacidade
de troca catiônica)
Argilas: alta CTC
Solos profundos, paupérrimos
em minerais
Solos rasos, ricos em minerais
Apesar da grande formação de
biomassa, sem acúmulo, produz
substâncias não-húmicas,
facilmente oxidável
Produção de substâncias Húmicas
de alta estabilidade
Genética do solo: há erosão
hídrica, desestruturação e
compactação do solo
Genética do solo: Não há erosão
hídrica, desestruturação e
compactação dos solos
Agricultura de cultivos
compostos, DIVERSIFICADOS
Agricultura de cultivos simples ou
combinados (especializada)
Paisagem Exuberante Paisagem Monótona
Agricultura baseada na dinâmica
do Solo e da vida
Agricultura baseada na dinâmica do
Sol
Do ponto de vista da agricultura, para se produzir uma planta na ZTEM
ou na ZTOR, o equilíbrio termodinâmico é o mesmo. O que diferencia e,
significativamente, é que, quando um FATOR é MENOR em uma delas, ele
terá de ter uma velocidade tal, para cumprir a reação-processo. Por exemplo,
há pouca deposição (efeito estático), porém, muito acúmulo (efeito dinâmico)
de Matéria Orgânica nas áreas ZTEM. Em contrapartida, há muita deposição
de M.O. (efeito dinâmico) e pouquíssimo acúmulo (efeito estático) de M.O.
nas ZTOR. A relação dinâmico/estático é perfeitamente aplicável. É desta
forma que deve ser equacionada a agricultura nos dois hemisférios terrestres.
Cada um tem suas peculiaridades, sua própria identidade.
É comum se afirmar nas escolas de agronomia, institutos de
experimentação e pesquisa, oficiais e privados, que os solos da zona de clima
solar tórrido são POBRES, da mesma forma que é inadequado dizer que os
solos das ZTEM são ricos. Na verdade, os solos da ZTEM são ricos em bases
trocáveis de forma estática, ao passo que os solos da ZTOR são ‘ricos’ de
forma dinâmica das mesmas bases.
Todas as práticas brasileiras de agricultura devem levar em
consideração estas características; ou entrarão em conflito termodinâmico
com este solo, sua formação genética e equilíbrio, o que dá sustentabilidade
às práticas locais. Por isso, o essencial é que o homem se situe no seu espaço
geográfico plenamente e seja um agricultor culturalmente identificado com o
seu ambiente e não um mero tratorista ou aplicador de insumos.
Com estas colocações, fica mais fácil entender o porquê das críticas,
denúncias e protestos quanto à recomendação de uso dos adubos solúveis
na agricultura ZTOR, onde caem mais de 1 mil milímetros de chuvas por ano
e o solo é profundo, embora não tenha capacidade de armazenamento, o que
leva o grosso destes fertilizantes para a erosão e enxurradas, provocando
nefastas consequências. Finalmente, critica-se o uso dos produtos e insumos
de alta solubilidade ou reação espontânea, porque eles não entram no
processo de cultivo para enriquecê-lo dinamicamente, mas para alterá-lo
estaticamente e de modo brusco, um choque energético; perdendo-se
algumas semanas depois, mas criando um vício e com danosas
consequências.
Fonte: livro - A Agricultura Ecológica e a Máfia dos Agrotóxicos no Brasil
– Sebastião Pinheiro, Nasser Youssef Nasr e Dioclécio Luz – Rio de
Janeiro, 1998. (Fundação Juquira Candirú)
“Há muito tempo que falo de natureza e amor / das coisas mais
simples / dos homens, de Deus / canto sempre a esperança / acredito no azul
que envolve o planeta toda manhã
Meu canto é sempre de luta / por um mundo de paz / cuidar das
florestas e dos animais...
Depende de mim, depende de nós / escuto um silêncio, ouço uma voz
que vem de dentro / e enche de luz toda nossa tribo.... Somos todos índios. ”
– Vinícius Cantuária
Cromatografia
de Pfeiffer
Diagnóstico do estado
de Saúde do solo
Cromatografia, do grego
croma que significa "cor" e grafein
“escrever” é o termo coletivo para
um conjunto de técnicas laboratoriais
para a separação de misturas. Ela foi
inventada pelo biólogo italiano (filho de imigrantes russos) M. S. Tswett em
1910 e tornou-se um segmento sofisticado na ciência desde então.
A mistura é dissolvida num fluído denominado fase móvel, que o
transporta através de uma estrutura que contém outro material denominado
fase estacionária. Os vários constituintes da mistura viajam a velocidades
diferentes, fazendo com que se separem. A separação é baseada na partição
diferencial entre as fases móvel e estacionária. Diferenças sutis no coeficiente
de partição de um composto resultam em retenção diferencial na fase
estacionária e, portanto, alteram a separação.
A cromatografia pode ser preparativa ou analítica. A finalidade da
cromatografia preparativa é separar os componentes de uma mistura para uso
mais avançado (e é assim uma forma de purificação). A cromatografia
analítica é feita normalmente com quantidades menores de material e é para
medir as proporções relativas de componentes numa mistura. Ehrenfried
Pfeiffer a desenvolveu para determinar a dinâmica e vitalidade da
Matéria Orgânica no Solo e em paralelo, também para os alimentos.
Todo carbono ativado pelo Sol é incorporado à vida. Pode ser
destruído pelo fogo e analisado nas cinzas ou transformado infinitamente no
metabolismo dos seres vivos. Medir cada uma dessas etapas, produtos de
transformação ou forma do Carbono só é possível pela cromatografia de
Pfeiffer...
O que é um Croma? É muito mais que uma análise bioquímica do
solo. É um holograma (cada parte contém a informação do todo) dos efeitos
do Sol nos ciclos biogeoquímicos metabolizados no Solo Vivo:
........Luz....Gravidade....Minerais....Água....Microcosmos.......Animais.......
.....Noosfera.........
Sua harmonia circular (auréola) indica a quantidade de Carbono no
solo e a glória (fenômeno óptico) da integração à biodiversidade e Vida do
Solo como em um caleidoscópio. Quanto maior a harmonia, maior e constante
é a transformação e fluidez de energia, sem perdas neste solo analisado.
No microcosmo do cromatograma vemos a luta entre fusão e a
gravidade, onde a Vida (fusão) é a animação dos minerais, uma força contra
a gravidade (como cunhado por V. Vernadsky):
• Quanto mais simples e sem vida, as substâncias permanecem mais
próximas ao centro gravitacional do cromatograma; (caso dos
Metais/Minerais)
• Quanto mais complexas e vitais as substâncias, mais próximas à
superfície ou borda de fusão do cromatograma.
O cromatograma é uma ‘análise de solo integral’, que permite o
diagnóstico e acompanha seu tratamento de forma auto-interpretativa (pelo
próprio agricultor/a).
A análise mais precisa e segura nos seres vivos é a genômica (DNA); a
cromatografia de Pfeiffer é mais sofisticada, pois além da identificação do
DNA incorpora a proteômica (expressão das proteínas dos genes conforme
o ambiente).
De forma rápida, fácil e barata permite a leitura pelo próprio agricultor da
situação de seu solo através do tempo-espaço da mesma forma que um pai
acompanha o crescimento, desenvolvimento, estado de saúde física e mental
do filho, com capacidade de intervenção, quando for necessário.
O que se busca, então, em um cromatograma? Busca-se a leitura da
vida, ou melhor, da ‘qualidade de vida do solo’ em determinado momento. Isto
é facilmente visualizado em um cromatograma, através da harmonia de cores
e desenho entre todos os diferentes componentes (mineral, orgânico,
energético, eletromagnético) do solo. Assim é possível saber se um
determinado mineral está em harmonia (foto acima, teoria dos 3M) com a
11. matéria orgânica, pH, biodiversidade de microrganismos ou grau de
oxidação/redução de enzimas, vitaminas e proteínas e como se pode alterar
positivamente a situação encontrada para alcançar esta meta.
Lembrar: que a análise vai depender do aprendizado empírico da
natureza de quem o está realizando, o próprio agricultor e sua família... O
cromatograma é uma tomografia do solo e planta, que permite saber:
- Qual o manejo do conteúdo de água do solo;
- Qual o manejo dos minerais; plantas adventícias e outras;
Ou seja, permite o diagnóstico perfeito da saúde do solo e a avaliação da
qualidade dos alimentos nele produzidos.
Juquira Candiru Satyagraha
Fonte: livro – Saúde no Solo (Biopoder Camponês) versus
Agronegócio – Sebastião Pinheiro.
Baixar cartilha Saúde do solo:
http://fld.com.br/projetopampa/modules/blog/datafiles/FILE_1EAF04-
9AC0F7-5E3BD1-B9DF4A-B81FBD-67069B.pdf
A Lua
Desde tempos imemoriais
a humanidade voltou os
olhos para o céu para obter
respostas às suas
perguntas e soluções para
seus problemas,
ansiedades, desesperos e
angústias cotidianas. A lua,
pela sua proximidade
enigmática para com a
Terra, tem sido respeitada,
interpretada, adorado,
desconhecida, observada,
mas nunca ignorada pelos
povos antigos.
Os Maias, os Astecas e os Incas mediam o tempo de acordo com
os seus ciclos. Alguns povos a adoravam, outros povos a veneravam.
Independentemente de suas interpretações, todos os povos
dedicaram seu tempo a conhece-la e interpretar sua influência em diferentes
ciclos da vida.
Na agricultura os conhecimentos milenares têm sido transferidos e
convertidos em práticas cotidianas. (Oscar Castañeda)
Maria Thun sobre “O ciclo Sideral da lua – Plantas cultivadas que
não se tornam lenhosas vivem intimamente ligadas a esse ritmo, tanto em
suas forças de crescimento quanto em sua habilidade de desenvolverem
substâncias alimentícias em seus diversos órgãos, como raízes, folhas, flores,
frutos e sementes. Longas observações revelaram que forças vindas das
estrelas fixas além da órbita lunar atuam de diferentes modos sobre a Terra e
solo adentro, e através disso têm também uma influência sobre a planta.
Quando falamos de Zodíaco, nos referimos ao cinturão de constelações que
forma o “pano de fundo” da eclíptica, isto é, do caminho do Sol como o
percebemos no decurso das estações – e à frente do qual também os planetas
se movem, cada um com seu próprio ritmo.
As diferentes regiões do Zodíaco produzem condições favoráveis
ao desenvolvimento deste ou daquela constelação – isto é, se a cultivação da
terra, a semeadura e o plantio são feitos no período correspondente. Esses
efeitos se diferenciam e distribuem da seguinte maneira: Lua em:
- Touro, Virgem e Capricórnio – propicia o desenvolvimento das raízes;
- Gêmeos, Libra e Aquário – formação de flores;
- Câncer, Escorpião e Peixes – beneficia as regiões das folhas;
- Leão, Sagitário e Aries – região dos frutos e sementes.
Reconhecemos quatro tendências formativas que aparecem na
sequência raiz, flor, folha, fruto/sementes, e que se repetem três vezes no
decurso de 27 dias. O período de tempo pelo qual cada impulso atua varia de
um dia e meio a quatro dias. A qualidade interna é individual para cada
constelação; parece que aqui a Lua se torna um refletor da sempre cambiante
qualidade do Solo através do curso do ano, fato que pode às vezes ser
observado nas análises. ” (Por exemplo de Cromatografia de Pfeiffer)
Baixar o Livro – La Luna, ‘o sol noturno nos trópicos e sua influência na
agricultura’ – Jairo Restrepo Rivera, Fundação Juquira Candirú
Brasil/Colômbia, 2005:
http://media.wix.com/ugd/c42f76_3abf74eb07f13d520bc00858a6663957.
pdf
A AUTOPOIESE
A parte biológica do nosso modelo tem origem nos trabalhos de
Humberto Maturana e Francisco Varela (2001). Aplicando seus
conhecimentos de biologia e neurociência, estes autores chilenos abrem uma
perspectiva nova, que mescla antropologia, biologia, epistemologia, ética e
sociologia. Na chamada “Teoria de Santiago”, eles fazem uma síntese entre
duas questões aparentemente desconexas – a organização da vida e o
fenômeno da percepção. Resumem a teoria em dois aforismos-chave: “todo
fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer” e “tudo o que é dito é
dito por alguém”. Formularam um novo conceito – a autopoiese
(autocriação) –, afirmando de que “aquilo que caracteriza os seres vivos
é sua organização autopoiética”. Ou seja, “[...] os seres vivos se
caracterizam por – literalmente – produzirem de modo contínuo a si
próprios” [...] (Maturana e Varela, 2001, p.52).
Segundo esses autores, todo organismo, unicelular ou multicelular,
possui uma organização interna. Mas, além disso, a dinâmica interna é ligada
estruturalmente à fronteira do organismo e controla diretamente os fluxos de
entrada e saída que passam por ela. Pode ser a membrana da célula
individual ou, em casos mais complexos, uma epiderme. Por meio dessa
fronteira, a unidade estabelece uma relação com seu exterior de dois modos:
1) com o meio “inerte” (pode ser com o mundo físico de solos, água etc.) ou
2) com outros componentes “vivos” do mesmo órgão numa relação
“dialógica” (muitas vezes entre próximos).
São esses inter-relacionamentos dinâmicos e recursivos que
definem a “unidade autopoiética”; é um conjunto operando ajustes
constantes e recorrentes entre unidade e meio. Assim funcionando, o conjunto
ganha mais “plasticidade”, uma constante diferenciação do sistema e maior
complexidade interna, o que permite adaptação ao meio (Berdague, 2004).
Entretanto, apesar de resultar em uma plasticidade maior, a autopoiese não é
uma relação em prol de algum “produto”. Não há uma seleção natural por
competição, por exemplo, operando entre unidades concorrentes. O chamado
“acoplamento estrutural” nada mais é que a composição de unidade e meio,
constituindo a manutenção do organismo. A autopoiese é um processo
contínuo e básico de “ser” e “fazer”.
Fonte: AUTOPOIESE URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL - James
Jackson Griffith e Camila Berdague
Holarquia
“Uma hierarquia em crescimento, é na verdade, uma holarquia, pois
o Universo é composto de holarquias de hólons. Essas holarquias se
entrelaçam e se encaixam umas nas outras”. A Holarquia é o nome que
Arthur Koestler deu ao modo como o nosso Universo/Natureza se organiza.
Cada elemento tem a sua responsabilidade e é insubstituível. Arthur Koestler
chamou de holarquia, a coexistência de seres menores em totalidades
maiores.
Lynn Margulis e Dorion Sagan relatam que: “A vida, na Terra, não
é uma hierarquia criada, mas uma holarquia emergente, surgida da
combinação, da interação e da recombinação”. No interior das nossas células,
existem, neste momento, antigas bactérias que usam oxigênio para gerar
energia. Trata-se das mitocôndrias. Essas organelas citoplasmáticas de certo
modo, são independentes do resto da célula, com capacidade própria de se
replicarem, além de terem os DNAs diferentes do que encontramos no núcleo
da célula eucarionte. Na prática, temos o DNA mitocondrial que nada mais é
do que DNA de bactéria inserido no nosso. Sem esses invasores primordiais,
nem sequer existiríamos. As mitocôndrias são, na verdade, bactérias que
viraram parte de nossas células, ou melhor, viraram parte de todas as células
eucarióticas dos reinos protistas ou protoctistas, fungos, plantas e animais.
Acredita-se que as mitocôndrias e os cloroplastos sejam descendentes do que
já foram um dia bactérias de vida livre. Ambas estão envoltas por duas
membranas. É importante saber que os cloroplastos estão presentes nas
células eucarióticas vegetais.
Continua Lynn em seu livro ‘Microcosmos’: “As tarefas
desempenhadas pelas bactérias equivalem a nada mais nada menos do que
o condicionamento de todo o planeta. São elas que impedem que toda a
matéria que já foi viva se transforme em pó. As bactérias nos transformam em
alimento e energia para outros, mantêm os ciclos dos elementos orgânicos e
inorgânicos da biosfera, purificam a água, fertilizam o solo e perpetuam a
anomalia química que é a atmosfera terrestre, produzindo constantemente
novas reservas de gases reativos. O especialista em atmosfera, britânico
James Lovelock afirma que certos gases produzidos por micróbios atuam
como um sistema de controle para estabilizar o ambiente vivo. O metano, por
exemplo, pode agir como mecanismo regulador do oxigênio e ventilador da
zona anaeróbica (sem oxigênio), enquanto a amônia – outro gás que reage
fortemente com o oxigênio e, portanto, tem
de ser reposto continuamente pelos
micróbios – provavelmente desempenham
um papel importante na determinação da
alcalinidade dos lagos e dos oceanos. Um
dos achamos gases de efeito estufa (como
o dióxido de carbono), que deixa penetrar
uma quantidade maior de radiação do que
deixa sair, a amônia também pode ter sido
importante na regulação do clima primitivo.
[...] A lista é interminável. O meio ambiente
está tão interligado com as bactérias, cuja
influência é tão grande, que é literalmente
impossível apontar o dedo e afirmar com
certeza onde começa o reino inorgânico
caracterizado por ausência de vida. ”
Lynn Margulis – "A vida é uma união
simbiótica e cooperativa que permite o triunfo aos que se associam"