Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaSaulo Lucena
Aula completa de Sociologia sobre gênero, sexo biológico e orientação sexual. Androcentrismo e sociedades patriarcais. Feminismo clássico e pós estruturalista. Violência doméstica e mercado de trabalho na realidade da mulher. O caso dos Queers.
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaSaulo Lucena
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Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 09 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 09 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
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Slide do capítulo 09 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
Comunicação Social: Jornalismo FIAM
Disciplina Cultura Comunicação e Mídia
Conteúdo:
O que é Cultura?
1.1. A cultura como dispositivo comunicacional
1.2. Etnocentrismo e Relativismo Cultural
1.3. Identidades e diferenças
A cultura na Contemporaneidade
A identidade cultural na pós modernidade (Stuart Hall)
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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2. Vários significados...
Origem latina: ação de tratar, cuidar e venerar (sentido
físico e moral);
Agricultura: cultivar a terra;
Forma de designar o lugar social de uma pessoa ou grupo
(escolaridade, comportamento, roupa, personalidade, etc);
Sinônimo de educação (discriminação);
4. CONCEITO DE CULTURA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS
NORBERT ELIAS
Kultur: foi utilizado até o princípio do
século XX, na Alemanha, para se referir
aos aspectos não materiais Intelectuais,
artísticos, religiosos) da sociedade, em
oposição ao termo Zivilisation, que
alude aos aspectos materiais de uma
cultura (utensílios, ferramentas,
instrumentos, máquinas, hábitos
alimentares, tipos de habitação) – um
valor de segunda classe, quando
comparado ao comportamento e às
realizações do espírito humano.
5. EDWARD TYLOR
Cultura é definida como o todo
complexo que inclui
conhecimentos, crenças, arte,
moral, leis, costumes ou qualquer
outra capacidade ou hábitos
adquiridos pelo homem enquanto
membro de uma sociedade.
Ponto de vista evolucionista: as
sociedades e as religiões teriam
um ponto de convergência, e,
assim, a cultura seria resultado
de um constante processo
evolutivo.
6. ANTROPOLOGIA EVOLUCIONISTA
Explicava as diferenças
culturais como resultado dos
diferentes estágios
evolutivos em que se
encontravam as sociedades,
e não de predisposições
congênitas, como ditava o
determinismo biológico;
Justificativa para o processo
de colonização da África do
século XIX
7. FRANZ BOAS
Criticou a concepção evolucionista
presente na visão de Tylor.
Para Franz Boas cada cultura possui
uma particularidade histórica e deve ser
considerada um fenômeno
relativamente autônomo;
Cada cultura tem uma história
particular;
O conceito de civilização é relativo,
depende das ideias e valores que
usamos para julgar determinadas
práticas como melhores ou piores.
8. BRONISLAW MALINOWSKI
A cultura é definida como um todo
integrado, material e imaterial, uma
síntese de instituições (jurídicas,
econômicas, religiosas etc.)
responsáveis pela perpetuação da
dinâmica social entre seus membros.
Para a visão funcionalista, contrária à
hierarquia entre culturas produzida pelo
evolucionismo cultural, as diferentes
sociedades encontram soluções
distintas para as mesmas questões, e
isso deve ser respeitado e valorizado.
9. CLIFFORD GEERTZ
Influenciado pela sociologia
compreensiva de Max Weber;
Para o antropólogo
estadunidense a cultura é uma
teia de significados produzida
pelos integrantes de uma
sociedade.
É um sistema simbólico que
confere sentido às práticas e às
instituições sociais.
10. CLAUDE LÉVI-STRAUSS
Criador da Antropologia Estruturalista,
considera a cultura como o resultado
das múltiplas interações entre indivíduos
e grupos em diferentes momentos
históricos e que resultam em práticas,
saberes, valores e normas particulares
dos grupos sociais;
São patrimônios materiais e imateriais
que se transformam em padrões
ensinados aos membros mais novos,
que assimilam, reelaboram e
reconstroem os elementos de sua
própria cultura em constante interação
com as estruturas preexistentes.
11. ANTROPOLOGIA ESTRUTURALISTA
Procura explorar as relações entre um número limitado de
elementos (as “estruturas”, como o vocabulário e a
gramática, que organizam as possibilidades de
combinações para a produção de sentido) por meio dos
quais o significado é produzido em uma cultura.
Os princípios que regem a combinação desses elementos
revelam a maneira como o comportamento humano é
determinado por estruturas culturais, sociais e
psicológicas.
12. CULTURA MATERIAL E IMATERIAL
MATERIAL: formada pelo conjunto de
bens culturais de uma sociedade que
são tangíveis, como ferramentas,
construções, alimentos, utensílios, etc.
Exemplos: estádio de futebol, bola,
uniforme dos jogadores.
IMATERIAL: composta por práticas,
representações, expressões,
conhecimentos, técnicas que dão vida
às sociedades humanas.
Exemplos: a representação do futebol
para um determinado grupo.
13. ETNOCENTRISMO
Pode ser definido como a visão de
mundo característica de quem
considera sua cultura e grupo étnico
mais importantes que os demais.
É uma forma de preconceito e pode
gerar graves conflitos.
Situações como ataques à imigrantes,
estrangeiros ou membros da própria
sociedade que possuam alguma
característica ou prática cultural
diferente são exemplos de
etnocentrismo.
14. RELATIVISMO CULTURAL
Por relativismo cultural entende-
se a postura pela qual cada
manifestação cultural é
considerada legítima, sendo
resultado da experiência
cotidiana de determinado
agrupamento humano em sua
interação constante com outros
grupos.
15. CULTURA, IDEOLOGIA E INDÚSTRIA CULTURAL
Nas sociedades contemporâneas há uma relação intrínseca
entre as manifestações culturais, as ideologias e os meios
de comunicação de massa.
Os meios de comunicação de massa são os principais
veículos de transmissão das ideologias (convicções
filosóficas, sociais, políticas, etc. de um indivíduo ou grupo
de indivíduos) e tem papel essencial na conformação dos
padrões culturais dominantes e dos diferentes modos de
expressão cultural.
16. IDEOLOGIA
A noção de ideologia expressão
na letra da canção diz respeito a
um conjunto de ideias e valores
que orientam as ações e os
pensamentos dos indivíduos com
base naquilo em que acreditam.
Cazuza viveu a época do
confronto direto entre as
ideologias capitalista
(individualismo, propriedade
privada, lucro, riqueza) e
comunista (criação de uma
sociedade de iguais, sem a
existência de classes sociais).
17. CONCEITO DE IDEOLOGIA COMO FALSA CONSCIÊNCIA
Os filósofos alemães de meados do século XIX diziam que a
realidade material refletia o constante aperfeiçoamento e evolução
da consciência e da razão humana (realidade imaterial).
Ao contrário deles, Marx procurou demonstrar que ideias,
representações da realidade, pensamentos e conceitos não são
frutos espontâneos da consciência humana, mas reflexos ideológicos
das relações sociais (dadas pelas relações de produção dos bens
materiais) concretas entre seres humanos.
Só é possível entender as ideias dominantes em cada período
histórico com a análise das relações concretas entre os indivíduos,
como as relações de poder e dominação entre senhores e escravos,
reis e súditos, padrões e empregados.
18. CONCEITO DE IDEOLOGIA COMO FALSA CONSCIÊNCIA
O materialismo histórico de Marx, como um método de investigação
da realidade social, pressupõe que para pensar a sociedade e suas
transformações ao longo da história é preciso compreender como os
indivíduos organizam a produção dos bens materiais necessários a
satisfação de suas necessidades e como criam, assim, seus meios de
sobrevivência.
Somente compreendendo a infraestrutura econômica (organização
da produção), seria possível analisar os elementos construídos com
base nela, a superestrutura (formada de ideias, moral, religião, leis e
organização politica, que se manifestam como reflexo ou eco da vida
material das pessoas).
19. CONCEITO DE IDEOLOGIA COMO FALSA CONSCIÊNCIA
As ideias dominantes em cada período histórico refletem, legitimam e
reafirmam o poder da classe social que domina a esfera da produção
material, pois é essa classe que controla tanto os meios de produção
material, por ser dona das terras, das fábricas etc., quanto os meios
de produção imateriais (princípios éticos, culturais, legais e
religiosos).
A ideologia deixa de ser apenas um conjunto de ideias e
pensamentos que coexistem na sociedade e passa a ser vista como
ideias que servem para assegurar o domínio de uma classe social.
Por meio da ideologia, os interesses da classe dominante se
transformam nos interesses de toda a coletividade e constituem a
ideologia de uma época.
20. IDEOLOGIA COMO VISÃO DE MUNDO
KARL MARX: as ideologias seriam
representações do mundo, elaboradas
pelas classes dominantes, que visam à
manutenção e à reprodução das
relações de dominação.
ANTONIO GRAMSCI: afirma que as
classes dominadas também possuem a
sua própria ideologia, já que ideologia
seria sinônimo de visão de mundo de
um grupo ou classe social.
Para ele o processo de dominação se dá
nas relações culturais, pois se disputa a
influência preponderante exercida por
um grupo ou classe social sobre outros,
e não apenas nas econômicas.
Esse processo de dominação é
chamado de hegemonia.
21. AS DIFERENTES FACES DA CULTURA
CULTURA ERUDITA: são práticas e
valores que tiveram origem nas
classe dominantes.
É o saber institucionalizado,
apresentado como produção e
visão de mundo das elites, que
procura se consolidar com base
na oposição ao popular
22. AS DIFERENTES FACES DA CULTURA
CULTURA POPULAR: é
constituída de elementos
culturais cuja origem está
relacionada às classes
dominadas ou populares.
Exemplos: capoeira,
literatura de cordel e as
cantigas de roda.
23. CULTURA DE MASSA E INDÚSTRIA CULTURAL
Com o desenvolvimento dos meios
de comunicação e,
consequentemente, o crescimento de
sua influência na sociedade, surge a
cultura de massa.
Produzida pelos meios de
comunicação, esse tipo de cultura é
destinado às massas urbanas e se
caracteriza por ser homogênea e
vinculada a interesses comerciais.
Seu crescimento ofusca as culturas
popular e erudita.
24. CULTURA DE MASSA E INDÚSTRIA CULTURAL
O conceito de cultura de massa,
associado ao conceito de
indústria cultural, tem sido o
ponto de partida de teorias que
apontam para uma planificação
da cultura, com a consequente
restrição das possibilidades
individuais de interpretar, de
escolher e até mesmo de pensar.
Teoria crítica de Adorno e
Horkheimer – Escola de Frankfurt
25. CULTURA DE MASSA E INDÚSTRIA CULTURAL
Passividade dos indivíduos diante da
mercantilização da existência social,
fenômeno ocasionado pela
racionalidade da sociedade industrial
capitalista.
Tudo vira mercadoria voltada para o
consumo em massa, inclusive bens
culturais como filmes, livros, músicas e
obras de arte.
Prevalece a lógica da mercadoria, da
coisificação e da mecanização, que
afasta a possibilidade de reflexão crítica
e leva a consolidação do capitalismo
como sistema social hegemônico.