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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO E A DISTANCIA
COODERNAÇÃO DE FILOSOFIA
LUCIANE DE SOUSA CRUZ
A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSA
ESPERANTINA-PI
2021
LUCIANE DE SOUSA CRUZ
A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSA
Projeto de pesquisa apresentado para obtenção
de aprovação na disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC-I do Curso de
Licenciatura em Filosofia da Universidade
Federal do Piauí.
Orientador: Prof. Dr. Alessandro Pimenta
ESPERANTINA - PI
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO E A DISTANCIA
COODERNAÇÃO DE FILOSOFIA
LUCIANE DE SOUSA CRUZ
A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSA.
BANCA EXAMINADORA
............................................................
............................................................
............................................................
ESPERANTINA - PI
2021
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus e a minha familia por ter acreditado no meu
potencial a todos os que me ajudaram no período deste curso, aos amigos que
fize aos que de alguma forma me ajudaram a concluir a graduação em
Filosofia. Ao meu orientador, Prof. Dr. Alessandro Pimenta pela
disponibilidade, paciência e solicitude.
Uma educação que se propõe como finalidade
formar alguém para ocupar um cargo de
funcionário ou ganhar dinheiro não pode ser
chamada de educação para a cultura, mas
apenas uma indicação do caminho que o
indivíduo deverá percorrer para manter-se vivo
(Nietzsche)
SUMÁRIO
INRTODUÇÃO...................................................................................................03
1.CULTURA DE MASSA: SIGNIFICADO E SURGIMENTO.................................04
1.1FACE DA CULTURA DE MASSA: PÓS E CONTRA DOS PENSADORES
ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA NA SOCIEDADE
MODERNA.........................................................................................................06
2. CONTRASTES DAS VISÕES SOBRE CULTURA
...........................................................................................................................07
2.1CRÍTICAS NIETZSHEANA A CULTURAS DE MASSAS: UM OLHAR SOBRE
SUAS CONTRIBUIÇÕES PROPORCIONADAS A SOCIEDADE.........................08
3. A EDUCAÇÃO E SUA INFLUENCIA NA
CULTURA..........................................................................................................13
3.1 CRÍTICAS DE NIETZSCHE A CULTURA DE MASSAS: CONSEQUENCIAS
OCASIONADAS À POPULAÇÃO.........................................................................15
RESUMO
A filosofia Nietzschiana influenciou e inspirou pensadores de do século
XIX, Nietzsche criticava diversos temas com relação à cultura de
massa: moral, arte, ciência e a educação a política a mídia... A
massificação a visão do mundo da burguesia conservadorismo da
crença que surgiu dessa critica também a questão do valor da
existência humana. Ao criticar o desenvolvimento de cultura dentro do
avanço da modernidade, o mesmo cita o meio de a modernidade
superar sua condição cultural, quando em seu pensamento acreditava
que existiam potenciais de cultura aparti da criatividade individual.
Com a desburocratização das organizações/instituições da cultura
massa, soube o pensamento do Nietzsche se caracterizar
fundamentalmente a sua critica espirituais, pois tornava os indivíduos
preso ao pensamento livre, isto é, a espiritualidade seria uma forma de
frear a liberdade. A cultura para o filosofo contemporâneo é entendida
como uma autenticidade ou verdadeira, isto é uma cultura permitida
ao homem reativar ao seu próprio ser (ou devir) e ao ser (devir) da
natureza assim construir uma vida, onde seja possível a felicidade,
filosoficamente Ele não aceitava a distinção entre duas classes sociais
onde a mais forte sobreporia a classe mais fraca, enxergada pelo o
mesmo, a cultura de massa surgiu como status de uma sociedade,
assim definida com clareza em sua dialética, os pensadores
ressaltaram que a cultura de massa surgiu com embasamento das
teoria critica nietzschiano . Criticava com aforismo o sistema escolar
por, a instituição se curvar às exigências externas do mercado e do
Estado, no que se refere visto, sobre o avanço do ensino técnico em
todos os níveis escolares com a finalidade de preparar profissionais e
servidores competentes. O objetivo primordial deste trabalho
compreender os processos formadores das críticas de Nietzsche as
culturas de massas e suas contribuições para a sociedade como um
todo e analisar a crítica de Nietzsche e as consequencias que esse
tipo de cultura ocasionava para a população; enfatizando a face da
cultura de massa, os contrastes das visões sobre a cultura. São
discutidos inicialmente os significados e surgimento da cultura de
massa de forma geral e as criticas nietzschiana de cultura de massa
sobre suas contribuições proporcionada a sociedade e seguida faz
abordagem elucidativa da educação e sua influencia na cultura, e das
conseqüências ocasionada pela cultura de massa pela educação.
Palavra chave: Cultura. Educação. Contraste, contribições.
INTRODUÇÃO
Friedriche Nietzsche nasceu em rocken, localidade da alemanha atual.
Filho de pastor protestane, estudou grego, latim, filologia e teologia. Na sua
juventude foi influenciado pelo romantismo de schiller, foi professor titular de
filologia grega na universidade de basileia na suiça, influenciou com suas
ideologias filosoficas criticamente sobre a negativa e radical á cultura de massa,
apontou vários aspectos do ponto de vista histórico-valorativo, situando as idéias
do autor no movimento de avanço da modernidade a partir de uma perspectiva
dialética.um filósofo que não se sentia conformizado com os padrões sociais,
politicos, morais, culturais e religiosos estabelecidos pela sociedade ao longo do
século XIX, pois ele enxergava que esses padrões manipulavam os individuos
de forma opressora, suprimindo seus talentos, suas capacidades intelectuais, e
desenhando padrões socias pré-estabelecidos por essas culturas de uma forma
geral, restringindo qualquer forma de transcendencia e renovação.
O desenvolver da pesquisa o presente trabalho aborda as primeiras criticas
bem solidificada em nietzsche com relação à cultura de massa, situada no
movimento de avanço da modernidade apartir de uma pespectiva dialetica.
O autor com seu pessimismo nilista traz diversos fatores que apontam a
discrepancia da cultura elotizada aos avanços globais, tecnologicos, criticando
diversos aspectos do cotidiano (as midias, a imprensa, o jornal, a religião a moral,
ciencias...) a partir da observação do contexto em que se encontrava.
Tendo em vista uma sociedade dilacerada por sistema politicos
progressitas, e liberais que controlavam todos os setores sociais, oportunizando as
classes mais altas e oprimindo as menos desfavorecidas. O presente estudo se
justifica pela necessidade de uma compreensão com criticidade de racionalização
sobre as contribuições nietzscheana para a formação para a formação de cultura
de massa. Transcede que faça a transição dos ideais filosoficos nilista aos abusos
de avanços tecnologicos importa a cultura de massa, o qual permanece a
sociedade antidemocratica do seculo XXI que acinsenta a democracia mundial-
constituinte federal o direita da criança e do adolecentes a onus, direito dos idosos,
a funai e GLB, os quilombolas e o LDB etc..
1. CULTURAS DE MASSAS: SIGNIFICADO E SURGIMENTO
As culturas ditas populares encontram-se associdas as classes mais
humildes, ao contrário da cultura erutida, são baseadas em conceitos do cotidiano,
espotâneo, do senso comum, distanciada de qualquer conhecimento cientifíco. É
um tipo de cultura conservadora que valoriza mais o artista do que a obra em si,
ligada ao tradicionalismo, porém condicionada a novos elementos culturais.
Nietzsche em suas obras demonstrava seu repúdio a uma sociedade
manipuladora que utilizava os tipos de culturas existentes na época para
promulgar seus preceitos prepotentes, associdas na maioria das vezes as idéias
do sistema liberal e progressistas, que apoivam divisões de classes sociais.
Para compreender a base dessas críticas faz-se necessário um
entendimento sobre o significado e surgimento do termo “culturas de massas” para
assim obter um esclarecimento primordial em que as criticas desse filósofo eram
apoiadas. Diante desse fato, é preciso entender o conceito de cultura, culturas
populares e eruditas que são a base conceitual do termo “cultura de massas”.
A definição também implica que a cultura é mais do que um fenômeno
biológico. Ela inclui todos os elementos do legado humano maduro que
foi adquirido através do seu grupo pela aprendizagem consciente, ou,
num nível algo diferente, por processos de condicionamento – técnicas
de várias espécies, sociais ou institucionais, crenças, modos
padronizados de conduta (SANTAELLA, 2003, p. 31).
A cultura seria então tudo o que é produzido pelo próprio ser humano,
desenvolvendo as relações existentes entre os seres de sua espécie, e o local
onde estabelecem suas moradias. Sendo que essa cultura se materializa em
crenças, costumes, alimentação, religião, dentre outros aspectos que dependem
de seus fatores biológicos.
As culturas eruditas como o próprio nome já diz se referia a um tipo de
cultura voltada para o conhecimento cientifico baseado em leituras de livros, textos
universitários. Era um tipo de cultura que era associada ao padrão financeiro, ou
seja, era uma cultura para as classes sociais de elites, que detinham capital para o
financiamento de estudos cientificos.
Na verdade, o que a palavra erudita designa é uma tendência, no seio de
uma cultura comum, à satisfação de necessidades isoladas da
globalidade vivida, à instauração de condutas autônomas, exprimíveis
numa linguagem consciente de seus fins e móvel em relação a elas.
(ZUMTHOR, 1993, p. 119).
Portanto, entendemos que desde o primordio na formação cultural a
classificação e caracterização social, a individualidade das classes, ja aponderava
o conhecimento cientifico a classe social elitista, preconceituando as
potencialidades e habilidades dos demais individuos das classes pobre, dentro
dos espaços sociais inerente ao avanço globais e necessidades peculiares
humana ( fisico, psicologico, racial,social)
Segundoo autor, a cultura popular, representa uma tendência com alto grau
de funcionalidade das formas, expostas no interior de seus costumes e tradições
baseados na experiência cotidiana, com desígnios coletivos e em linguagem
relativamente cristalizada e própria (ZUMTHOR, 1993).
Já de posse dessas informações, é necessario entender que o veículo
transmissor dessas culturas é o setor industrial, que até então havia estabelecido
a indústria cultural que era responsável pela venda de ideologias, crença,
pensamentos, veiculada pelos meios de comunicação de massas, dê o surgimento
do termo “culturas de massas”.
O termo cultura de massa foi cunhado pelos filósofos e sociólogos
da Escola de Frankfurt (considerados pensadores da teoria crítica):
Theodor Adorno e Max Horkheimer. A ideia de cultura de massa perfaz
uma noção de que existe um tipo de produção cultural industrial para
satisfazer as necessidades de uma indústria capitalista, que vende os
seus produtos culturais como se fosse algo que se compra em um
supermercado. Nesse sentido, a indústria cultural apropria-se da arte e
faz dela um subproduto produzido em massa para render lucros a uma
indústria, que pode ser cinematográfica, televisiva, musical ou das artes
plásticas (PORFIRIO, acesso em 30/05/2020).
Diante disso, entendemos que o surgimento da cultura de massa foi
embasado por pensadores da teoria crítica, ressaltando que eram associadas à
venda de mercadorias ao público, em um setor industrial capitalista que se
apropriava de toda manifestações artísticas, transformando-as em produtos com
distribuição em massa nos diversos tipos de veículos tecnológicos de
comunicação.
Nietzsche foi um dos primeiros a ver a cultura de massas como
sendo uma instituição central para os processos de reprodução da
sociedade moderna e, especialmente, como o que ele classificava como
sendo a característica distintiva das sociedades modernas: a
massificação e a erradicação da individualidade, ambas criadoras de
sociedades uniformes – semelhantes a rebanhos – e mediocrizadas.
(Revista Famecos, 2000, p.45).
Dentro desse cenário, a cultura de massa era uma ponte que interligava as
diversas formas de cultura popular com os preceitos da cultura erudita, porém
essa forma de veiculação era prejudicial porque ignorava as diferenças entre os
artistas produtores das artes desses dois tipos de culturas, direcionando-as a um
público homogêneo e abstrato.
Fato esse, que ocasionava na formação intelectual de sujeitos sem nenhum
conhecimento de seu real papel dentro da sociedade, o que gerava conformismo e
acomodação, proporcionando a criação de classes superiores e inferiores,
provenientes dos conteúdos absorvido por tais culturas da época.
Portanto, nesse tópico ficaram evidenciados que era preciso um
entendimento mais claro e objetivo sobre o significado da palavra cultura, que
retrai as várias manifestações individuais do ser humano em um determinado
habitat. Prosseguindo para uma análise sobre os conceitos de cultura erudita que
mantém o conhecimento cientifico baseado no setor capitalista, e a cultura popular
que é caracterizada pelas manifestações artísticas populares
comtradicionalismoindividuoshisteriotipados incapazes de produzir seu saber ser,
saber fazer e saber conviver e viver. Pois o termo cultura não tem significado
comum devido a diversidade social de hanitat, raça, classe, religião (crença).
1.1 FACE DA CULTURA DE MASSA: PÓS E CONTRA DOS PENSADORES
ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA NA SOCIEDADE
MODERNA
No final do século XVIII, baseando-se nas observações do modo de vida
e lazeres dos indivídios na modernidade, ele começa a desenvolver a sua
crítica, que o mesmo apresenta como uma evolução do que começo a surgir no
século XVI, a partir do sistema feudal.
Diante das revoluções como a industrial e a democrática, foram surgindo
novas formas de literatura popular e de jornalismo, a imprensa moderna
intensificava os debates acerca dos impactos e consequências das mesmas.
Grandes pensadores da época, já começavam a criticar as formas de
entretenimento e de lazer apresentados, como sendo válvulas de escape da
realidade social.
“Nós temos jornais para todas ashoras do dia.
Uma mente inteligente e ágilainda pode
acrescentar mais alguns. Desta forma, tudo o
que todos fazem, querem, escrevem e até mesmo
planejam é exposto publicamente. Alguémpode
gozar ou sofrer, mas sempre para o
entretenimento dos outros,e com grande rapidez
isso é comunicado de casa a casa, de cidade a
cidade, de império a império e, finalmente, de
continente a continente.” (GOLDER, 1990, p. 87)
O pensador, supracitado, aponta a falha nos sistemas de imprensa, pois
acreditava que os jornais eram como perca de tempo, em que os indivíduos
ficavam horas a fio lendo especulações, ao invés de produzirem algo,
alimentarem os seus próprios pensamentos.
Verifica-se que o filosofo Nietzscheano desenvolveu ao longo de séculos,
embasamento escritos e vivências anteriores e criticando a cultura como um
todo, em todo o seu contexto.
Sendo um crítico ferrenho, ele via a cultura como ponto principal da vida
humana entendendo a influencia negativa e positiva desta, no desenvolvimento
dos indivíduos. Ou seja, uma cultura sadia, era capaz de gerar um melhor
desenvolvimento do indivíduo na sociedade, ao passo que uma cultura fraca,
era capaz de gerar o efeito oposto, tornando esses indivíduos inferiores e
medíocres.
A modelo de Nietzsche, mesmo em um momento anterior, o mesmo já
criticava as formas pelas quais o entretenimento moderno e a imprensa,
conseguiam promover uma espécie de conformismo e passividade, carregando
os leitores de informações.
Existe também uma aproximação entre o pensamento de Nietzsche e do
pensador alemão Adorno, ambos criticam a forma como a cultura passa a se
apresentar, não somente abordando seus valores morais, como de diversos
conceitos do cotidiano do ser humano.
De acordo com a interpretação do filósofo, existe uma realidade de
produção de arte para atender aos interesses do sistema capitalista, sendo
padronizados para satisfazer necessidades que são vistas como iguais. Dentro
desta relação de poder e dominação os monopólios culturais são vistos por
Adorno como fracos e dependentes, dando por fim razão aos verdadeiros
donos do poder para que a sua esfera na sociedade de massa não seja
submetida a uma série de expurgos.
Segundo Adorno (1985), a esfera dos monopólios culturais produzia um
tipo de mercadoria que tinha muito a ver com o “liberalismo bonachão” e os
“intelectuais judeus”. Também aponta para uma mercantilizarão da arte,
mostrando que a cultura se tornou materialista visando atender um público de
consumidores. Assim, a arte, então banalizada, vem a se transformar em um
produto como outro qualquer, com valor quantitativo exposto para consumo.
Sua essência se dar lugar à lógica de mercado, valorando a obra de acordo
com a visão de lucro e aceitação acima do seu conteúdo.
Nietzsche aponta em sua crítica que, é crucial para o desenvolvimento
dessa nova cultura, valores antigos e individualidade contemporânea, como
forma de transcender a modernidade apresentando outro patamar de cultura.
Ele acreditava que existiam potenciais de cultura a partir da criatividade
individual, o que levaria esse desenvolvimento de cultura dentro do avanço da
modernidade, tendo em vista que as organizações burocráticas e a pressão em
massa dificultam esse desenvolvimento, atrofiando a capacidade criativa dos
indivíduos, para tanto, era necessário que se fizessem mudanças sociais
radicais.
Uma das características fundamentais do pensamento de Nietzsche, era
a sua crítica aos ídolos espirituais. Isso, na sua visão, tornava os indivíduos
presos e sem capacidade de desenvolver um pensamento livre, tendo em vista
que a espiritualidade seria uma forma de frear a liberdade e a individualidade.
Ao passo que critica a modernidade e suas características, o mesmo cita
meios da própria modernidade de superar sua condição cultural.
O pensamento de Nietzsche, inspirou pensadores de distintas
ideologias, como Heidegger e Junger como membros da escola de Frankfurt.
Vendo a cultura de massa como um processo central de reprodução da
sociedade moderna. Ele apresentava as críticas À massificação e do declínio
da individualidade como características fundamentais desse novo modelo.
2. CONTRASTES DAS VISÕES SOBRE CULTURA
Em seus primeiros escritos o jovem Nietzsche enxergava a Grécia como
um modelo de cultura orgânica que poderia ser capaz de desenvolver
indivíduos criativos e fortes. segundo o autor, a vigorosa cultura, conseguira
fortalecer os indivíduos e sua capacidade crítica. No contexto de Nietzsche,
a visão socrática da cultura, mostra uma redenção do que seria as
características do contexto pré-socrático, de sofrimento e tédio. Daí, uma visão
mais positiva de superação através da cultura e assim, moldado o que seria a
cultura moderna.
Outro ponto destacado pelo autor, é a degradação da arte
contemporânea, criticando-a como de baixo nível e de uma capacidade de
manipular a sociedade.
A tendência a empregar o teatro como uma
instituição para a formação moral do povo, que
no tempo de Schiller foi tomada a sério, já é
conta da entre as incríveis antigüidades de uma
cultura superada. Enquanto a crítica chegava ao
domínio no teatro e no concerto, o jornalista na
escola, a imprensa na sociedade, a arte
degenerava a ponto de se tornar um objeto
de entretenimento da mais baixa espécie, e a
crítica estética era utilizada como meio de
aglutinação de uma sociabilidade vaidosa,
dissipadora, egoísta e, ademais, miseravelmente
despida deoriginalidade (NIETZSCHE,1992, p.
94).
O filosofo baseava na sua vivência de cultura na Alemanha, o mesmo
imaginava que poderia criar a sua forma de cultura com bases filosóficas. Com
seu pensamento embasado sobre filosofia grega, realizou estudos, a fim
fornecer elementos essenciais para o desenvolvimento de uma cultura
afirmadora da vida, possibilitando o surgimento do indivíduo superior.Assim, a
cultura de massas para Nietzsche, era vista perene tanto pela educação,
quanto pelos jornais tornando se cada vez mais mediocre.
Nietzsche em sua crítica, contrasta a cultura grega que coloca como
saudável e forte, coma cultura que observa, a alemã, que apresenta como uma
cultura cada vez mais fraca e banal. Mais tarde, sua crítica contrasta suas
próprias concepções de cultura e individualidade com características da
modernidade europeia. so assim merecia uma cultura que atendece as
necessidades humanas, entretanto, uma cultura de reciprocidade, ou talvez
uma cultura comunista,sendo assim explica com o olhar e conhecimento social
da atualidade.
NIETZSCHE o nascimento da tragedia ou helenismo e pessimismo
TRADUÇÃO, NOTAS,E POSFACIO J.Guinsburg 2ªedição e 3ª reipressão
ed.CAMPANHAS DAS LETRAS 1992 1
2.1 CRÍTICAS DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSAS:
CONSEQUÊNCIAS OCASIONADAS À POPULAÇÃO
1
O termo culturas de massas, nesse tópico abordaremos a crítica de
Nietzsche às culturas de massas e as consequencias que esse produto
midiático trouxe para a sociedade, entendendo seus fatores e processos de
construção. Ressalta que esse pensador teve inspirações em outros filósofos
como exemplo o filosofo Karl Max, Freud e dentre ele o iluminismo que também
questionava o conteúdo vendido pela indústria cultural.
A cultura é o elemento central da vida humana, onde culturas mais
sadias e fortes poderiam criar indivíduos distintos, criativos e mais
poderosos, ao passo que culturas fracas e fragmentadas criariam
seres medíocres e inferiores (NIETZSCHE), Trasnvalorização Dos
Valores Scarlett Marlon - coleção logos. pag.110 ed. moderna - São
Paulo- Moderna.1993
Diante dessa prerrogativa, este filósofo enxergava que a cultura de
massa é um meio de manipular status de uma sociedade, pois a mesma era
composta por dois tipos de culturas diferenciadas em seu contexto de
formação, porém transmiticas como conteúdo homogêneo, o que acarretava na
distinção entre duas classes sociais, onde a mais forte sobreporia à classe
mais fraca.
Em uma das obras “o nascimento da tragédia, Nietzsche abordava a
importância dada à exposição das culturas a população, nessa obra ele faz
uma comparação entre a cultura grega com argumentos socráticos, que
estabeleciam pressupostos de união e compartilhamentos de informações
culturais, aspectos esses indispensavéis para a construção de cultura forte e
vigorosa (NIETZSCHE, 1992).
Nessa percepção, ele endendia que a cultura de massas existentes
exercia certa forma de poder dentro da formação cultural da sociedade, onde
acontecia o conformomismo dos individuos componentes da sociedade. Dai,
surgiu sua preocupação em denunciar, criticar os valores de moralidades
existentes, valores estes que oprimiam o verdadeiro significado de valor.
Enfim, ao analizar as críticas estabelecidas por Nietzsche e as suas
consequencias a sociedade, percebemos que esse pensador se opunha as
manifestações artisticas, da imprensa, de cunho jornalistico, moral, educacional
e religiosa pelo fato de ambas proporcionarem a criação de uma sociedade que
evidenciasse a forma capitalista existente, ou seja, a cultura de massa
existente oportunizava as classes superiores e oprimiam as classes menos
favorecidas.
Dentro do debate de crítica à cultura de massa, trazemos para a discussão, a
visão de dois grandes pensadores, Karl Marx e Friederich Nietzsche. Ambos se
apresentam como críticos da modernidade e da futilidade da cultura moderna.
É sabido que Nietzsche sempre foi um grande crítico da religião e da
moralidade, e isso se apresentava como uma forma de atacar a cultura
moderna contrariando seus aspectos, suas críticas à instituições da sociedade
as colocam como sendo opressoras, agindo de forma a obstruir o
desenvolvimento subjetivo. Ou seja, moldam o comportamento humano para
aquilo que convém, sem deixar com que os indivíduos consigam se
desenvolver fortes e com capacidades mais avançadas.
Influenciado principalmente por ideais d iluminismo, Nietzsche critica as
instituições burocráticas, se mostrando totalmente contrários ideais
progressistas e de democracia, avaliando a modernidade, ele consegue
desenvolver suas críticas à cultura de massa, a sociedade e ao Estado.
É importante ressaltar que, apesar de ser totalmente apegado à cultura
clássica, principalmente a grega, Nietzsche em suas críticas, clama por uma
forma de se apresentar a cultura, embasado no presente e suas
características.
1. A EDUCAÇÃO E SUA INFLUENCIA NA CULTURA
A tendência à ampliação é a tentativa de universalização da cultura, de
sua extensão a grupos cada vez maiores. Para o pensador, esta é uma visão
massificada da cultura por estar dominada por critérios quantitativos: procura-
se estender a educação à maior quantidade de pessoas possível, pois o
mercado necessita delas. Além desta necessidade de formar produtores para o
mundo do trabalho, baseada numa lógica econômica e não com o intuito de
elevação cultural, Nietzsche ainda vislumbra outros interesses nesta tendência
à extensão máxima da cultura. Um deles seria o medo da opressão religiosa do
passado, fazendo aumentar uma busca de elementos culturais contrários à
religião por parte de toda a sociedade.
Nas palavras de Nietzsche: “educar com vistas à elevação
cultural significa, em primeiro lugar romper com ingenuidade e
imediaticidade com que os jovens consideram a natureza... em
segundo lugar, significa promover a comunicação dos jovens
estudantes com os homens grandes e raros e mostrar a
exemplaridade de sua experiência existencial e intelectual.
(SALINAS, Walmir Ruis (UEM) Universidade Estadual de
Maringá. 26 e 27/05/2011. PEREIRA MELO, José Joaquim
Segundo o autor mostra que a educação cultural deve visar a criação de
pessoas autonomas e protagonistas do seu proprio saber, influenciados por
meio de seus conhecimentos acumulado pela suas gerações culturais, para
que assim essa juventude estudantil se auto realise por um todo, descobrindo
em si mesmo sua essencia cultural, esta é a finalidade do processo educativo
brasileiro no seculo XXI.
Para Nietzsche a situação desanimadora da educação de seu tempo
poderia ser percebida pela leitura dos pedagogos, da pobreza de sua produção
que mais pareceria uma brincadeira de crianças.
O filosofo acredita que o homem superiores deve enriquecer
reciprocamente, servindo de professores uns aos outros. Denuncia o
fato das plusia atribuindo o papel de guia, supervisor e vigilante da
cultura, assegurando com isso o devoltamento e a obediencia por parte
dos cidadão, encarando a cultura com empresa individual critica o que
chama de “cultura”do estado uniformizado ( Nietzsche, a
tranvalorização dos valores. SCARLETT MARTOH p. 19)
Nietzsche retrata no seu pensamento, que as pessoas deve apender e
ensinar conhecimentos, aprender à aprender, o ser ensina e aprende
ensinando, pois o conhecimento e o conhecer não existe formulas a
aprendizagem reciproca.
De acordo com o filósofo, a capacidade de dar novos sentidos às coisas
e aos valores estão perpetuado a escola . Nietzsche dizia que só os jovens
poderiam entender suas contestações. É, então, de supor que a idade escolar
seja a melhor para levar o ser humano a pensar criticamente a respeito do
mundo a sua volta. Mas, para isso, a sala de aula precisa valorizar "uma cultura
da exceção, da experimentação, do risco, do matiz", nas palavras do filósofo.
Diante da dialetica, entendemos a educação instituicional democratica
com seu corpo docente ensina ( educar para ser educado) altamente
qualificado e capacitado para atuar nesse campo para esta a altura de que se ,
cabe aos educadores com o modelo de mediador saberes com estetica, como
alguem que trasmite como se educar com estetica, discipplina e paciencia.
A elevação cultural com a finalidade de formar o gênio, a exceção, dá
lugar a uma formação massificada que uniformiza a todos a partir de
características comuns, medíocres.
O que cada indivíduo necessita aprender para sua própria sobrevivência
é importante, e as experiências que levam-no a tais aprendizados são
realmente necessárias. Nietzsche não nega a necessidade de uma educação
para a sobrevivência, representada nas escolas técnicas. O que enfatiza é que
não há cultura sem o desligamento do “mundo das necessidades”, e que um
homem que está ligado à esta luta individual pela vida não pode simplesmente
dispor de tempo para alcançar a verdadeira cultura.
Uma educação que se propõe como finalidade formar alguém para
ocupar um cargo de funcionário ou ganhar dinheiro não pode ser
chamada de educação para a cultura, mas apenas uma indicação do
caminho que o indivíduo deverá percorrer para manter-se vivo
(Nietzsche, 2004, p.104).
Trata-se de uma educação que visa a formação profissional
condicionado aos afazeres e ao interesse do elitismo (estado incapaz de
associar na sociedade como cidadão reciproco de saberes de convivencia
humana e a natureza ).
Teoricamente sabemos que a educação é influenciada pela a cultura, ou
seja, a educação lapida os saberes com base nas ideologias advindas do
interesses do estado para respaudar as influencias peculiares dos seus
defenssores de forma democratica ou antidemocratica por está dominada por
criterios quantitativos ou qualitativos, por ser ela a base do desenvolvimento
social, cultural, economico e intelectual.
3.1 CRÍTICAS NIETZSHEANA A CULTURAS DE MASSAS: UM OLHAR
SOBRE SUAS CONTRIBUIÇÕES PROPORCIONADAS À SOCIEDADE
A contribuição nietzscheana consistiu em entender a critica à emprensa, feita
por escritores anteriores, para a critica da cultura de massa e da sociedade
como o todo.atraves de seus trabalhos, nietzschiana via a cultura como um
elemento central da vida humana e acreditava que culturas mais sadias e fortes
poderiam criar individuos distintos, criativos e mais poderosos ao passo que
cultura fracas e fragmentada criaram seres mediocre e inferiores. Sua critica
começa com seus primeiros textos, contrastam a cultura grega – forte e
sudavel – com a sua cultura alema cada vez mais banal e entende ate seus
textos posteriores, nos quais ele constrasta suas proprias concepções de
cultura e individualidade como conceito dominantes na europa moderna.( artigo
Kellner de Douglas .Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 13 • dezembro 2000 •
semestral.p. 12.
Nós, modernos, não possuímos nada de próprio, assimilando uma
esmagadora quantidade de conhecimento, que não desencadeia um
papel efetivamente transformador na vida social (Nietzche. Kellner1
Douglas. Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 13 • dezembro 2000
• semestral. p.17.
Nietzsche retrata em suas considerações, que nos tempos modernos os
indivíduos constituintes da sociedade, não possuiam nenhum conhecimento
proveniente de si próprio, mas estavam à mercê da absorção de um vasto
aprendizado obsoleto que não possuia caracteristicas para mudanças na visa
social.
Segundo esta linha de raciocínio autorial, a população estava
assimilando novas formas de instruções, através dos conteúdos expostos pela
cultura de massa, que embora estivessem na era da modernidade, tais
informações acarretavam na criação de sujeitos com personalidade fraca, sem
muito entendimento de seu verdadeiro papel transformador da sociedade.
Sendo que para ele, o estudo da história seria uma maneira de reformular
novas formas de pensamento, o que proporcioaria um possivel renascimento
de uma nova cultura que valorizasse a vida.
Diante desse cenário que embala suas críticas aos componentes
estabelecidos pela cultura de massa, suas contribuições se revelam no desejo
de quebra de vários paradigmas em diversos setores sociais, sejam na
imprensa, em aspectos religiosos, politícos (em sua obra “assim falou
zaraustra”.), diante disso aspectos culturais que degeneravam a sociedade em
si, dando privilégios a classe dominante e oprimindo a classe dominada. Suas
criticas contribuiram para uma nova forma de pensamento, uma quebra de
paradigmas que visionava a construção de uma sociedade e cultura mais
igualátaria, justa e democráticaAnalisar as contribuições proporcionadas à
sociedade pelas críticas de Nietzsche a cultura de massas, nos deparamos
com o seu desejo de mudança nos conteúdos expostos pela cultura de massa,
que transformaram a sociedade em algo decrépito e morbido a seu ponto de
vista. Sem sombra de dúvida suas críticas tinham aspectos negativos e
pessimistas, no que diz respeito à formação de uma sociedade com classes
distintas, que impediam a criatividade e talentos individuais que até então eram
suprimidos pela cultura de massa em exposição.
Segundo Kellner (2000), esse pensador desejava uma transcendência
para a era moderna visando uma forma mais elevada de cultura e sociedade,
onde oportunizaria o reconhecimento de individuos com talentos e criatividades
individuais, que estavam sendo atrofiados pela exposição da cultura de massas
criticadas por ele.
Encontrada a melhor via para realizar uma crítica radical do mundo
moderno, Nietzsche elabora todas as suas teses filosóficas em Assim Falava
Zaratustra (1883-1885): anuncia o além do homem, aquele que trará um novo
sentido para a Terra ao ultrapassar o velho conceito de “homem” e
“humanidade”; descreve o mundo como vontade de potência, como luta
permanente em que se visa sempre mais, em que se procura dominar,
resultando daí todas as configurações existentes, das naturais às sociais;
formula o eterno retorno do mesmo, em que traz os meios para ir para além do
niilismo introduzido pela modernidade; propõe a transvaloração dos valores,
como meio de alterar pela base os valores que fomentaram a tríade socrático-
cristão-socialista. Com essas teses, ele pode aprofundar sua crítica, pois
encontra um solo onde assentá-la. E é exatamente o que ocorre em seus
escritos posteriores.
A partir de Para Além de Bem e Mal (1886) e da Genealogia da
Moral (1887), Nietzsche instaura o procedimento genealógico. A investigação
da moral se radicaliza com a pergunta pelo valor dos valores morais. Justiça,
igualdade, liberdade etc.: qual o valor desses valores reivindicados por
Sócrates, pelo cristianismo e pelos revolucionários? Estes não se colocariam
numa posição de ressentidos perante o segmento que os domina? O caráter
mutante e horripilante do mundo – já entrevisto no dionisíaco – ganha nova
formulação com a vontade de potência. Não existe, portanto, um mundo de
permanência e harmonia expresso pelos valores que os modernos (isto é,
aquela tríade) defendem.
Em sua investigação, Nietzsche estabelece apenas duas morais: uma
moral do senhor (que está em consonância com os valores da Terra, nada
dóceis, mas terríveis) e uma moral do escravo (que quer também dominar).
Não sendo capaz de agir afirmativamente, o escravo reage. Ressentido, ele
quer vingar-se do senhor, dando início a uma revolta na moral. E quanto a este
ponto o movimento socialista é exemplar.
Ao analisar as contribuições proporcionadas à sociedade pelas críticas
de Nietzsche a cultura de massas, nos deparamos com o seu desejo de
mudança nos conteúdos expostos pela cultura de massa, que transformaram a
sociedade em algo decrépito e morbido a seu ponto de vista. Sem sombra de
dúvida suas críticas tinham aspectos negativos e pessimistas, no que diz
respeito à formação de uma sociedade com classes distintas, que impediam a
criatividade e talentos individuais que até então eram suprimidos pela cultura
de massa em exposição.
CONCLUSÃO
Ao concluir a pesquisa referente a critica de Nietzsche à cultura de
massa precisamos apresentar o posicionamento de Nietzsche acerca dos
valores morais e da educação erudita como elementos da decadência na
cultura moderna. Analisaremos os elementos da crítica com relação à moral do
ressentimento à educação erudita típica do sistema educacional na Alemanha
do século XIX. Em caráter conclusivo, indicaremos o âmbito do sentido artístico
e criativo na constituição de uma cultura autêntica. Trata-se, na concepção
nietzschiana, de uma cultura embasada no cultivo das forças geradoras da vida
e de nossa individualidade que se caracterizaria pela vontade de poder e
criação.
Entretanto, veremos a critica negativa e radical de Nietzsche à cultura
de massa é valiosa e certamente encontraria um grande número de alvos hoje
em dia. Mas eu defenderia contra Nietzsche com relação à dialética, que vê no
que eu chamo de cultura da mídia um terreno disputado, um local de lutas
sociais, que contém aspectos reacionários e progressistas, mas, defenderia
favor das demais percepções criticadas por ele, com relação à cultura de
massa. Pois todos os aspectos relacionados aos seus pensamentos teóricos
existem uma verdade que podemos ver na produção cultural contemporânea
por se encontrar inserida no contexto de submissão à classe dominante, sendo
assim um instrumento de alienação e dominação psicológica, moral, social,
educacional, cultura. l
Nietzsche saberia afirmar seus momentos democráticos, subversivos e
de crítica social. Sua política cultural não seria apenas para os indivíduos
superiores, mas tentaria desenvolver uma pedagogia cultural capaz de atacar
todas as formas de opressão e dominação, com o objetivo de produzir uma
sociedade e uma cultura mais democráticas, Justas e pedagógicas. Portanto a
cultura moderna segue adequando se a necessidade em vir de realidade sócia,
a relação de interdependia entre cultura e sociedade permanente o que se ver
hoje é cada vez mais tendenciosa a agradar um publico consumidor do que
conseguir perpetuar valores e consciências vitais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Todos os textos citados devem estar nas referências e dentro da ABNT.
ADORNO, T. & HORKHEIMER, M.. A Indústria Cultural – O Iluminismo
como mistificação das massas. São Paulo, Editora Paz e Terra, 2002.
GOLDER, Herbert Introduction in Unmodern Observations. New Haven:
Yale University Press, 1990
KELLNER, D. A crítica de Nietzsche à cultura de massa. Revista Famecos,
Porto Alegre, nº 13, dezembro 2000.
NIETZSCHE, Friedrich A Gaia Ciência § 108. São Paulo: Hemus, 1981
____, Friedrich Assim falou Zaratustra Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1981
SCARLETT MARTOH a tranvalorização dos valores/ NIETZSCHE p. 19) Sao
paulo- moderna.1993- (coleção logos)
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
PORFIRIO, F. O que é cultura de massas. Disponível em
˂https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/cultura-de-massa.htm˃.Acesso
em 30/05/2020.
SANATELLA, L. Cultura e artes do pós-humano: da cultura da mídia a
cibercultura; São Paulo, 2003.
SALINA S, Walmir Ruis (UEM) considerações de Nietzsche sobre educação
e
Cultura 26/27/05/2011 a pesquisar no Google.
SANTAELLA, Lúcia, & NOTH: cognição, semiótica, mídia. São Paulo:
Iluminuras, 1998.
ZHUMTHOR, P. A letra e a voz: a literatura medieval; tradução Amálio
Pinheiro, Jussara Pires Ferreira. São Paulo: companhia das letras. 1993.
A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASS

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A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASS

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE EDUCAÇÃO E A DISTANCIA COODERNAÇÃO DE FILOSOFIA LUCIANE DE SOUSA CRUZ A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSA ESPERANTINA-PI 2021
  • 2. LUCIANE DE SOUSA CRUZ A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSA Projeto de pesquisa apresentado para obtenção de aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso - TCC-I do Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Federal do Piauí. Orientador: Prof. Dr. Alessandro Pimenta ESPERANTINA - PI 2021
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE EDUCAÇÃO E A DISTANCIA COODERNAÇÃO DE FILOSOFIA LUCIANE DE SOUSA CRUZ A CRÍTICA DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSA. BANCA EXAMINADORA ............................................................ ............................................................ ............................................................ ESPERANTINA - PI 2021
  • 4. AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus e a minha familia por ter acreditado no meu potencial a todos os que me ajudaram no período deste curso, aos amigos que fize aos que de alguma forma me ajudaram a concluir a graduação em Filosofia. Ao meu orientador, Prof. Dr. Alessandro Pimenta pela disponibilidade, paciência e solicitude.
  • 5. Uma educação que se propõe como finalidade formar alguém para ocupar um cargo de funcionário ou ganhar dinheiro não pode ser chamada de educação para a cultura, mas apenas uma indicação do caminho que o indivíduo deverá percorrer para manter-se vivo (Nietzsche)
  • 6.
  • 7. SUMÁRIO INRTODUÇÃO...................................................................................................03 1.CULTURA DE MASSA: SIGNIFICADO E SURGIMENTO.................................04 1.1FACE DA CULTURA DE MASSA: PÓS E CONTRA DOS PENSADORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA NA SOCIEDADE MODERNA.........................................................................................................06 2. CONTRASTES DAS VISÕES SOBRE CULTURA ...........................................................................................................................07 2.1CRÍTICAS NIETZSHEANA A CULTURAS DE MASSAS: UM OLHAR SOBRE SUAS CONTRIBUIÇÕES PROPORCIONADAS A SOCIEDADE.........................08 3. A EDUCAÇÃO E SUA INFLUENCIA NA CULTURA..........................................................................................................13 3.1 CRÍTICAS DE NIETZSCHE A CULTURA DE MASSAS: CONSEQUENCIAS OCASIONADAS À POPULAÇÃO.........................................................................15
  • 8. RESUMO A filosofia Nietzschiana influenciou e inspirou pensadores de do século XIX, Nietzsche criticava diversos temas com relação à cultura de massa: moral, arte, ciência e a educação a política a mídia... A massificação a visão do mundo da burguesia conservadorismo da crença que surgiu dessa critica também a questão do valor da existência humana. Ao criticar o desenvolvimento de cultura dentro do avanço da modernidade, o mesmo cita o meio de a modernidade superar sua condição cultural, quando em seu pensamento acreditava que existiam potenciais de cultura aparti da criatividade individual. Com a desburocratização das organizações/instituições da cultura massa, soube o pensamento do Nietzsche se caracterizar fundamentalmente a sua critica espirituais, pois tornava os indivíduos preso ao pensamento livre, isto é, a espiritualidade seria uma forma de frear a liberdade. A cultura para o filosofo contemporâneo é entendida como uma autenticidade ou verdadeira, isto é uma cultura permitida ao homem reativar ao seu próprio ser (ou devir) e ao ser (devir) da natureza assim construir uma vida, onde seja possível a felicidade, filosoficamente Ele não aceitava a distinção entre duas classes sociais onde a mais forte sobreporia a classe mais fraca, enxergada pelo o mesmo, a cultura de massa surgiu como status de uma sociedade, assim definida com clareza em sua dialética, os pensadores ressaltaram que a cultura de massa surgiu com embasamento das teoria critica nietzschiano . Criticava com aforismo o sistema escolar por, a instituição se curvar às exigências externas do mercado e do Estado, no que se refere visto, sobre o avanço do ensino técnico em todos os níveis escolares com a finalidade de preparar profissionais e servidores competentes. O objetivo primordial deste trabalho compreender os processos formadores das críticas de Nietzsche as culturas de massas e suas contribuições para a sociedade como um todo e analisar a crítica de Nietzsche e as consequencias que esse tipo de cultura ocasionava para a população; enfatizando a face da cultura de massa, os contrastes das visões sobre a cultura. São
  • 9. discutidos inicialmente os significados e surgimento da cultura de massa de forma geral e as criticas nietzschiana de cultura de massa sobre suas contribuições proporcionada a sociedade e seguida faz abordagem elucidativa da educação e sua influencia na cultura, e das conseqüências ocasionada pela cultura de massa pela educação. Palavra chave: Cultura. Educação. Contraste, contribições.
  • 10. INTRODUÇÃO Friedriche Nietzsche nasceu em rocken, localidade da alemanha atual. Filho de pastor protestane, estudou grego, latim, filologia e teologia. Na sua juventude foi influenciado pelo romantismo de schiller, foi professor titular de filologia grega na universidade de basileia na suiça, influenciou com suas ideologias filosoficas criticamente sobre a negativa e radical á cultura de massa, apontou vários aspectos do ponto de vista histórico-valorativo, situando as idéias do autor no movimento de avanço da modernidade a partir de uma perspectiva dialética.um filósofo que não se sentia conformizado com os padrões sociais, politicos, morais, culturais e religiosos estabelecidos pela sociedade ao longo do século XIX, pois ele enxergava que esses padrões manipulavam os individuos de forma opressora, suprimindo seus talentos, suas capacidades intelectuais, e desenhando padrões socias pré-estabelecidos por essas culturas de uma forma geral, restringindo qualquer forma de transcendencia e renovação. O desenvolver da pesquisa o presente trabalho aborda as primeiras criticas bem solidificada em nietzsche com relação à cultura de massa, situada no movimento de avanço da modernidade apartir de uma pespectiva dialetica. O autor com seu pessimismo nilista traz diversos fatores que apontam a discrepancia da cultura elotizada aos avanços globais, tecnologicos, criticando diversos aspectos do cotidiano (as midias, a imprensa, o jornal, a religião a moral, ciencias...) a partir da observação do contexto em que se encontrava. Tendo em vista uma sociedade dilacerada por sistema politicos progressitas, e liberais que controlavam todos os setores sociais, oportunizando as classes mais altas e oprimindo as menos desfavorecidas. O presente estudo se justifica pela necessidade de uma compreensão com criticidade de racionalização sobre as contribuições nietzscheana para a formação para a formação de cultura de massa. Transcede que faça a transição dos ideais filosoficos nilista aos abusos de avanços tecnologicos importa a cultura de massa, o qual permanece a sociedade antidemocratica do seculo XXI que acinsenta a democracia mundial- constituinte federal o direita da criança e do adolecentes a onus, direito dos idosos, a funai e GLB, os quilombolas e o LDB etc..
  • 11. 1. CULTURAS DE MASSAS: SIGNIFICADO E SURGIMENTO As culturas ditas populares encontram-se associdas as classes mais humildes, ao contrário da cultura erutida, são baseadas em conceitos do cotidiano, espotâneo, do senso comum, distanciada de qualquer conhecimento cientifíco. É um tipo de cultura conservadora que valoriza mais o artista do que a obra em si, ligada ao tradicionalismo, porém condicionada a novos elementos culturais. Nietzsche em suas obras demonstrava seu repúdio a uma sociedade manipuladora que utilizava os tipos de culturas existentes na época para promulgar seus preceitos prepotentes, associdas na maioria das vezes as idéias do sistema liberal e progressistas, que apoivam divisões de classes sociais. Para compreender a base dessas críticas faz-se necessário um entendimento sobre o significado e surgimento do termo “culturas de massas” para assim obter um esclarecimento primordial em que as criticas desse filósofo eram apoiadas. Diante desse fato, é preciso entender o conceito de cultura, culturas populares e eruditas que são a base conceitual do termo “cultura de massas”. A definição também implica que a cultura é mais do que um fenômeno biológico. Ela inclui todos os elementos do legado humano maduro que foi adquirido através do seu grupo pela aprendizagem consciente, ou, num nível algo diferente, por processos de condicionamento – técnicas de várias espécies, sociais ou institucionais, crenças, modos padronizados de conduta (SANTAELLA, 2003, p. 31). A cultura seria então tudo o que é produzido pelo próprio ser humano, desenvolvendo as relações existentes entre os seres de sua espécie, e o local onde estabelecem suas moradias. Sendo que essa cultura se materializa em crenças, costumes, alimentação, religião, dentre outros aspectos que dependem de seus fatores biológicos. As culturas eruditas como o próprio nome já diz se referia a um tipo de cultura voltada para o conhecimento cientifico baseado em leituras de livros, textos universitários. Era um tipo de cultura que era associada ao padrão financeiro, ou seja, era uma cultura para as classes sociais de elites, que detinham capital para o financiamento de estudos cientificos.
  • 12. Na verdade, o que a palavra erudita designa é uma tendência, no seio de uma cultura comum, à satisfação de necessidades isoladas da globalidade vivida, à instauração de condutas autônomas, exprimíveis numa linguagem consciente de seus fins e móvel em relação a elas. (ZUMTHOR, 1993, p. 119). Portanto, entendemos que desde o primordio na formação cultural a classificação e caracterização social, a individualidade das classes, ja aponderava o conhecimento cientifico a classe social elitista, preconceituando as potencialidades e habilidades dos demais individuos das classes pobre, dentro dos espaços sociais inerente ao avanço globais e necessidades peculiares humana ( fisico, psicologico, racial,social) Segundoo autor, a cultura popular, representa uma tendência com alto grau de funcionalidade das formas, expostas no interior de seus costumes e tradições baseados na experiência cotidiana, com desígnios coletivos e em linguagem relativamente cristalizada e própria (ZUMTHOR, 1993). Já de posse dessas informações, é necessario entender que o veículo transmissor dessas culturas é o setor industrial, que até então havia estabelecido a indústria cultural que era responsável pela venda de ideologias, crença, pensamentos, veiculada pelos meios de comunicação de massas, dê o surgimento do termo “culturas de massas”. O termo cultura de massa foi cunhado pelos filósofos e sociólogos da Escola de Frankfurt (considerados pensadores da teoria crítica): Theodor Adorno e Max Horkheimer. A ideia de cultura de massa perfaz uma noção de que existe um tipo de produção cultural industrial para satisfazer as necessidades de uma indústria capitalista, que vende os seus produtos culturais como se fosse algo que se compra em um supermercado. Nesse sentido, a indústria cultural apropria-se da arte e faz dela um subproduto produzido em massa para render lucros a uma indústria, que pode ser cinematográfica, televisiva, musical ou das artes plásticas (PORFIRIO, acesso em 30/05/2020). Diante disso, entendemos que o surgimento da cultura de massa foi
  • 13. embasado por pensadores da teoria crítica, ressaltando que eram associadas à venda de mercadorias ao público, em um setor industrial capitalista que se apropriava de toda manifestações artísticas, transformando-as em produtos com distribuição em massa nos diversos tipos de veículos tecnológicos de comunicação. Nietzsche foi um dos primeiros a ver a cultura de massas como sendo uma instituição central para os processos de reprodução da sociedade moderna e, especialmente, como o que ele classificava como sendo a característica distintiva das sociedades modernas: a massificação e a erradicação da individualidade, ambas criadoras de sociedades uniformes – semelhantes a rebanhos – e mediocrizadas. (Revista Famecos, 2000, p.45). Dentro desse cenário, a cultura de massa era uma ponte que interligava as diversas formas de cultura popular com os preceitos da cultura erudita, porém essa forma de veiculação era prejudicial porque ignorava as diferenças entre os artistas produtores das artes desses dois tipos de culturas, direcionando-as a um público homogêneo e abstrato. Fato esse, que ocasionava na formação intelectual de sujeitos sem nenhum conhecimento de seu real papel dentro da sociedade, o que gerava conformismo e acomodação, proporcionando a criação de classes superiores e inferiores, provenientes dos conteúdos absorvido por tais culturas da época. Portanto, nesse tópico ficaram evidenciados que era preciso um entendimento mais claro e objetivo sobre o significado da palavra cultura, que retrai as várias manifestações individuais do ser humano em um determinado habitat. Prosseguindo para uma análise sobre os conceitos de cultura erudita que mantém o conhecimento cientifico baseado no setor capitalista, e a cultura popular que é caracterizada pelas manifestações artísticas populares comtradicionalismoindividuoshisteriotipados incapazes de produzir seu saber ser, saber fazer e saber conviver e viver. Pois o termo cultura não tem significado comum devido a diversidade social de hanitat, raça, classe, religião (crença).
  • 14. 1.1 FACE DA CULTURA DE MASSA: PÓS E CONTRA DOS PENSADORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA NA SOCIEDADE MODERNA No final do século XVIII, baseando-se nas observações do modo de vida e lazeres dos indivídios na modernidade, ele começa a desenvolver a sua crítica, que o mesmo apresenta como uma evolução do que começo a surgir no século XVI, a partir do sistema feudal. Diante das revoluções como a industrial e a democrática, foram surgindo novas formas de literatura popular e de jornalismo, a imprensa moderna intensificava os debates acerca dos impactos e consequências das mesmas. Grandes pensadores da época, já começavam a criticar as formas de entretenimento e de lazer apresentados, como sendo válvulas de escape da realidade social. “Nós temos jornais para todas ashoras do dia. Uma mente inteligente e ágilainda pode acrescentar mais alguns. Desta forma, tudo o que todos fazem, querem, escrevem e até mesmo planejam é exposto publicamente. Alguémpode gozar ou sofrer, mas sempre para o entretenimento dos outros,e com grande rapidez isso é comunicado de casa a casa, de cidade a cidade, de império a império e, finalmente, de continente a continente.” (GOLDER, 1990, p. 87) O pensador, supracitado, aponta a falha nos sistemas de imprensa, pois acreditava que os jornais eram como perca de tempo, em que os indivíduos ficavam horas a fio lendo especulações, ao invés de produzirem algo, alimentarem os seus próprios pensamentos. Verifica-se que o filosofo Nietzscheano desenvolveu ao longo de séculos, embasamento escritos e vivências anteriores e criticando a cultura como um todo, em todo o seu contexto. Sendo um crítico ferrenho, ele via a cultura como ponto principal da vida humana entendendo a influencia negativa e positiva desta, no desenvolvimento dos indivíduos. Ou seja, uma cultura sadia, era capaz de gerar um melhor
  • 15. desenvolvimento do indivíduo na sociedade, ao passo que uma cultura fraca, era capaz de gerar o efeito oposto, tornando esses indivíduos inferiores e medíocres. A modelo de Nietzsche, mesmo em um momento anterior, o mesmo já criticava as formas pelas quais o entretenimento moderno e a imprensa, conseguiam promover uma espécie de conformismo e passividade, carregando os leitores de informações. Existe também uma aproximação entre o pensamento de Nietzsche e do pensador alemão Adorno, ambos criticam a forma como a cultura passa a se apresentar, não somente abordando seus valores morais, como de diversos conceitos do cotidiano do ser humano. De acordo com a interpretação do filósofo, existe uma realidade de produção de arte para atender aos interesses do sistema capitalista, sendo padronizados para satisfazer necessidades que são vistas como iguais. Dentro desta relação de poder e dominação os monopólios culturais são vistos por Adorno como fracos e dependentes, dando por fim razão aos verdadeiros donos do poder para que a sua esfera na sociedade de massa não seja submetida a uma série de expurgos. Segundo Adorno (1985), a esfera dos monopólios culturais produzia um tipo de mercadoria que tinha muito a ver com o “liberalismo bonachão” e os “intelectuais judeus”. Também aponta para uma mercantilizarão da arte, mostrando que a cultura se tornou materialista visando atender um público de consumidores. Assim, a arte, então banalizada, vem a se transformar em um produto como outro qualquer, com valor quantitativo exposto para consumo. Sua essência se dar lugar à lógica de mercado, valorando a obra de acordo com a visão de lucro e aceitação acima do seu conteúdo. Nietzsche aponta em sua crítica que, é crucial para o desenvolvimento dessa nova cultura, valores antigos e individualidade contemporânea, como forma de transcender a modernidade apresentando outro patamar de cultura. Ele acreditava que existiam potenciais de cultura a partir da criatividade individual, o que levaria esse desenvolvimento de cultura dentro do avanço da
  • 16. modernidade, tendo em vista que as organizações burocráticas e a pressão em massa dificultam esse desenvolvimento, atrofiando a capacidade criativa dos indivíduos, para tanto, era necessário que se fizessem mudanças sociais radicais. Uma das características fundamentais do pensamento de Nietzsche, era a sua crítica aos ídolos espirituais. Isso, na sua visão, tornava os indivíduos presos e sem capacidade de desenvolver um pensamento livre, tendo em vista que a espiritualidade seria uma forma de frear a liberdade e a individualidade. Ao passo que critica a modernidade e suas características, o mesmo cita meios da própria modernidade de superar sua condição cultural. O pensamento de Nietzsche, inspirou pensadores de distintas ideologias, como Heidegger e Junger como membros da escola de Frankfurt. Vendo a cultura de massa como um processo central de reprodução da sociedade moderna. Ele apresentava as críticas À massificação e do declínio da individualidade como características fundamentais desse novo modelo. 2. CONTRASTES DAS VISÕES SOBRE CULTURA Em seus primeiros escritos o jovem Nietzsche enxergava a Grécia como um modelo de cultura orgânica que poderia ser capaz de desenvolver
  • 17. indivíduos criativos e fortes. segundo o autor, a vigorosa cultura, conseguira fortalecer os indivíduos e sua capacidade crítica. No contexto de Nietzsche, a visão socrática da cultura, mostra uma redenção do que seria as características do contexto pré-socrático, de sofrimento e tédio. Daí, uma visão mais positiva de superação através da cultura e assim, moldado o que seria a cultura moderna. Outro ponto destacado pelo autor, é a degradação da arte contemporânea, criticando-a como de baixo nível e de uma capacidade de manipular a sociedade. A tendência a empregar o teatro como uma instituição para a formação moral do povo, que no tempo de Schiller foi tomada a sério, já é conta da entre as incríveis antigüidades de uma cultura superada. Enquanto a crítica chegava ao domínio no teatro e no concerto, o jornalista na escola, a imprensa na sociedade, a arte degenerava a ponto de se tornar um objeto de entretenimento da mais baixa espécie, e a crítica estética era utilizada como meio de aglutinação de uma sociabilidade vaidosa, dissipadora, egoísta e, ademais, miseravelmente despida deoriginalidade (NIETZSCHE,1992, p. 94). O filosofo baseava na sua vivência de cultura na Alemanha, o mesmo imaginava que poderia criar a sua forma de cultura com bases filosóficas. Com seu pensamento embasado sobre filosofia grega, realizou estudos, a fim fornecer elementos essenciais para o desenvolvimento de uma cultura afirmadora da vida, possibilitando o surgimento do indivíduo superior.Assim, a cultura de massas para Nietzsche, era vista perene tanto pela educação, quanto pelos jornais tornando se cada vez mais mediocre. Nietzsche em sua crítica, contrasta a cultura grega que coloca como saudável e forte, coma cultura que observa, a alemã, que apresenta como uma cultura cada vez mais fraca e banal. Mais tarde, sua crítica contrasta suas próprias concepções de cultura e individualidade com características da modernidade europeia. so assim merecia uma cultura que atendece as necessidades humanas, entretanto, uma cultura de reciprocidade, ou talvez uma cultura comunista,sendo assim explica com o olhar e conhecimento social
  • 18. da atualidade. NIETZSCHE o nascimento da tragedia ou helenismo e pessimismo TRADUÇÃO, NOTAS,E POSFACIO J.Guinsburg 2ªedição e 3ª reipressão ed.CAMPANHAS DAS LETRAS 1992 1 2.1 CRÍTICAS DE NIETZSCHE À CULTURA DE MASSAS: CONSEQUÊNCIAS OCASIONADAS À POPULAÇÃO 1
  • 19. O termo culturas de massas, nesse tópico abordaremos a crítica de Nietzsche às culturas de massas e as consequencias que esse produto midiático trouxe para a sociedade, entendendo seus fatores e processos de construção. Ressalta que esse pensador teve inspirações em outros filósofos como exemplo o filosofo Karl Max, Freud e dentre ele o iluminismo que também questionava o conteúdo vendido pela indústria cultural. A cultura é o elemento central da vida humana, onde culturas mais sadias e fortes poderiam criar indivíduos distintos, criativos e mais poderosos, ao passo que culturas fracas e fragmentadas criariam seres medíocres e inferiores (NIETZSCHE), Trasnvalorização Dos Valores Scarlett Marlon - coleção logos. pag.110 ed. moderna - São Paulo- Moderna.1993 Diante dessa prerrogativa, este filósofo enxergava que a cultura de massa é um meio de manipular status de uma sociedade, pois a mesma era composta por dois tipos de culturas diferenciadas em seu contexto de formação, porém transmiticas como conteúdo homogêneo, o que acarretava na distinção entre duas classes sociais, onde a mais forte sobreporia à classe mais fraca. Em uma das obras “o nascimento da tragédia, Nietzsche abordava a importância dada à exposição das culturas a população, nessa obra ele faz uma comparação entre a cultura grega com argumentos socráticos, que estabeleciam pressupostos de união e compartilhamentos de informações culturais, aspectos esses indispensavéis para a construção de cultura forte e vigorosa (NIETZSCHE, 1992). Nessa percepção, ele endendia que a cultura de massas existentes exercia certa forma de poder dentro da formação cultural da sociedade, onde acontecia o conformomismo dos individuos componentes da sociedade. Dai, surgiu sua preocupação em denunciar, criticar os valores de moralidades existentes, valores estes que oprimiam o verdadeiro significado de valor. Enfim, ao analizar as críticas estabelecidas por Nietzsche e as suas consequencias a sociedade, percebemos que esse pensador se opunha as manifestações artisticas, da imprensa, de cunho jornalistico, moral, educacional e religiosa pelo fato de ambas proporcionarem a criação de uma sociedade que evidenciasse a forma capitalista existente, ou seja, a cultura de massa existente oportunizava as classes superiores e oprimiam as classes menos
  • 20. favorecidas. Dentro do debate de crítica à cultura de massa, trazemos para a discussão, a visão de dois grandes pensadores, Karl Marx e Friederich Nietzsche. Ambos se apresentam como críticos da modernidade e da futilidade da cultura moderna. É sabido que Nietzsche sempre foi um grande crítico da religião e da moralidade, e isso se apresentava como uma forma de atacar a cultura moderna contrariando seus aspectos, suas críticas à instituições da sociedade as colocam como sendo opressoras, agindo de forma a obstruir o desenvolvimento subjetivo. Ou seja, moldam o comportamento humano para aquilo que convém, sem deixar com que os indivíduos consigam se desenvolver fortes e com capacidades mais avançadas. Influenciado principalmente por ideais d iluminismo, Nietzsche critica as instituições burocráticas, se mostrando totalmente contrários ideais progressistas e de democracia, avaliando a modernidade, ele consegue desenvolver suas críticas à cultura de massa, a sociedade e ao Estado. É importante ressaltar que, apesar de ser totalmente apegado à cultura clássica, principalmente a grega, Nietzsche em suas críticas, clama por uma forma de se apresentar a cultura, embasado no presente e suas características. 1. A EDUCAÇÃO E SUA INFLUENCIA NA CULTURA
  • 21. A tendência à ampliação é a tentativa de universalização da cultura, de sua extensão a grupos cada vez maiores. Para o pensador, esta é uma visão massificada da cultura por estar dominada por critérios quantitativos: procura- se estender a educação à maior quantidade de pessoas possível, pois o mercado necessita delas. Além desta necessidade de formar produtores para o mundo do trabalho, baseada numa lógica econômica e não com o intuito de elevação cultural, Nietzsche ainda vislumbra outros interesses nesta tendência à extensão máxima da cultura. Um deles seria o medo da opressão religiosa do passado, fazendo aumentar uma busca de elementos culturais contrários à religião por parte de toda a sociedade. Nas palavras de Nietzsche: “educar com vistas à elevação cultural significa, em primeiro lugar romper com ingenuidade e imediaticidade com que os jovens consideram a natureza... em segundo lugar, significa promover a comunicação dos jovens estudantes com os homens grandes e raros e mostrar a exemplaridade de sua experiência existencial e intelectual. (SALINAS, Walmir Ruis (UEM) Universidade Estadual de Maringá. 26 e 27/05/2011. PEREIRA MELO, José Joaquim Segundo o autor mostra que a educação cultural deve visar a criação de pessoas autonomas e protagonistas do seu proprio saber, influenciados por meio de seus conhecimentos acumulado pela suas gerações culturais, para que assim essa juventude estudantil se auto realise por um todo, descobrindo em si mesmo sua essencia cultural, esta é a finalidade do processo educativo brasileiro no seculo XXI. Para Nietzsche a situação desanimadora da educação de seu tempo poderia ser percebida pela leitura dos pedagogos, da pobreza de sua produção que mais pareceria uma brincadeira de crianças. O filosofo acredita que o homem superiores deve enriquecer reciprocamente, servindo de professores uns aos outros. Denuncia o fato das plusia atribuindo o papel de guia, supervisor e vigilante da cultura, assegurando com isso o devoltamento e a obediencia por parte dos cidadão, encarando a cultura com empresa individual critica o que chama de “cultura”do estado uniformizado ( Nietzsche, a tranvalorização dos valores. SCARLETT MARTOH p. 19) Nietzsche retrata no seu pensamento, que as pessoas deve apender e
  • 22. ensinar conhecimentos, aprender à aprender, o ser ensina e aprende ensinando, pois o conhecimento e o conhecer não existe formulas a aprendizagem reciproca. De acordo com o filósofo, a capacidade de dar novos sentidos às coisas e aos valores estão perpetuado a escola . Nietzsche dizia que só os jovens poderiam entender suas contestações. É, então, de supor que a idade escolar seja a melhor para levar o ser humano a pensar criticamente a respeito do mundo a sua volta. Mas, para isso, a sala de aula precisa valorizar "uma cultura da exceção, da experimentação, do risco, do matiz", nas palavras do filósofo. Diante da dialetica, entendemos a educação instituicional democratica com seu corpo docente ensina ( educar para ser educado) altamente qualificado e capacitado para atuar nesse campo para esta a altura de que se , cabe aos educadores com o modelo de mediador saberes com estetica, como alguem que trasmite como se educar com estetica, discipplina e paciencia. A elevação cultural com a finalidade de formar o gênio, a exceção, dá lugar a uma formação massificada que uniformiza a todos a partir de características comuns, medíocres. O que cada indivíduo necessita aprender para sua própria sobrevivência é importante, e as experiências que levam-no a tais aprendizados são realmente necessárias. Nietzsche não nega a necessidade de uma educação para a sobrevivência, representada nas escolas técnicas. O que enfatiza é que não há cultura sem o desligamento do “mundo das necessidades”, e que um homem que está ligado à esta luta individual pela vida não pode simplesmente dispor de tempo para alcançar a verdadeira cultura. Uma educação que se propõe como finalidade formar alguém para ocupar um cargo de funcionário ou ganhar dinheiro não pode ser chamada de educação para a cultura, mas apenas uma indicação do caminho que o indivíduo deverá percorrer para manter-se vivo (Nietzsche, 2004, p.104). Trata-se de uma educação que visa a formação profissional condicionado aos afazeres e ao interesse do elitismo (estado incapaz de associar na sociedade como cidadão reciproco de saberes de convivencia
  • 23. humana e a natureza ). Teoricamente sabemos que a educação é influenciada pela a cultura, ou seja, a educação lapida os saberes com base nas ideologias advindas do interesses do estado para respaudar as influencias peculiares dos seus defenssores de forma democratica ou antidemocratica por está dominada por criterios quantitativos ou qualitativos, por ser ela a base do desenvolvimento social, cultural, economico e intelectual. 3.1 CRÍTICAS NIETZSHEANA A CULTURAS DE MASSAS: UM OLHAR SOBRE SUAS CONTRIBUIÇÕES PROPORCIONADAS À SOCIEDADE A contribuição nietzscheana consistiu em entender a critica à emprensa, feita
  • 24. por escritores anteriores, para a critica da cultura de massa e da sociedade como o todo.atraves de seus trabalhos, nietzschiana via a cultura como um elemento central da vida humana e acreditava que culturas mais sadias e fortes poderiam criar individuos distintos, criativos e mais poderosos ao passo que cultura fracas e fragmentada criaram seres mediocre e inferiores. Sua critica começa com seus primeiros textos, contrastam a cultura grega – forte e sudavel – com a sua cultura alema cada vez mais banal e entende ate seus textos posteriores, nos quais ele constrasta suas proprias concepções de cultura e individualidade como conceito dominantes na europa moderna.( artigo Kellner de Douglas .Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 13 • dezembro 2000 • semestral.p. 12. Nós, modernos, não possuímos nada de próprio, assimilando uma esmagadora quantidade de conhecimento, que não desencadeia um papel efetivamente transformador na vida social (Nietzche. Kellner1 Douglas. Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 13 • dezembro 2000 • semestral. p.17. Nietzsche retrata em suas considerações, que nos tempos modernos os indivíduos constituintes da sociedade, não possuiam nenhum conhecimento proveniente de si próprio, mas estavam à mercê da absorção de um vasto aprendizado obsoleto que não possuia caracteristicas para mudanças na visa social. Segundo esta linha de raciocínio autorial, a população estava assimilando novas formas de instruções, através dos conteúdos expostos pela cultura de massa, que embora estivessem na era da modernidade, tais informações acarretavam na criação de sujeitos com personalidade fraca, sem muito entendimento de seu verdadeiro papel transformador da sociedade. Sendo que para ele, o estudo da história seria uma maneira de reformular novas formas de pensamento, o que proporcioaria um possivel renascimento de uma nova cultura que valorizasse a vida. Diante desse cenário que embala suas críticas aos componentes estabelecidos pela cultura de massa, suas contribuições se revelam no desejo de quebra de vários paradigmas em diversos setores sociais, sejam na imprensa, em aspectos religiosos, politícos (em sua obra “assim falou zaraustra”.), diante disso aspectos culturais que degeneravam a sociedade em
  • 25. si, dando privilégios a classe dominante e oprimindo a classe dominada. Suas criticas contribuiram para uma nova forma de pensamento, uma quebra de paradigmas que visionava a construção de uma sociedade e cultura mais igualátaria, justa e democráticaAnalisar as contribuições proporcionadas à sociedade pelas críticas de Nietzsche a cultura de massas, nos deparamos com o seu desejo de mudança nos conteúdos expostos pela cultura de massa, que transformaram a sociedade em algo decrépito e morbido a seu ponto de vista. Sem sombra de dúvida suas críticas tinham aspectos negativos e pessimistas, no que diz respeito à formação de uma sociedade com classes distintas, que impediam a criatividade e talentos individuais que até então eram suprimidos pela cultura de massa em exposição. Segundo Kellner (2000), esse pensador desejava uma transcendência para a era moderna visando uma forma mais elevada de cultura e sociedade, onde oportunizaria o reconhecimento de individuos com talentos e criatividades individuais, que estavam sendo atrofiados pela exposição da cultura de massas criticadas por ele. Encontrada a melhor via para realizar uma crítica radical do mundo moderno, Nietzsche elabora todas as suas teses filosóficas em Assim Falava Zaratustra (1883-1885): anuncia o além do homem, aquele que trará um novo sentido para a Terra ao ultrapassar o velho conceito de “homem” e “humanidade”; descreve o mundo como vontade de potência, como luta permanente em que se visa sempre mais, em que se procura dominar, resultando daí todas as configurações existentes, das naturais às sociais; formula o eterno retorno do mesmo, em que traz os meios para ir para além do niilismo introduzido pela modernidade; propõe a transvaloração dos valores, como meio de alterar pela base os valores que fomentaram a tríade socrático- cristão-socialista. Com essas teses, ele pode aprofundar sua crítica, pois encontra um solo onde assentá-la. E é exatamente o que ocorre em seus escritos posteriores. A partir de Para Além de Bem e Mal (1886) e da Genealogia da Moral (1887), Nietzsche instaura o procedimento genealógico. A investigação
  • 26. da moral se radicaliza com a pergunta pelo valor dos valores morais. Justiça, igualdade, liberdade etc.: qual o valor desses valores reivindicados por Sócrates, pelo cristianismo e pelos revolucionários? Estes não se colocariam numa posição de ressentidos perante o segmento que os domina? O caráter mutante e horripilante do mundo – já entrevisto no dionisíaco – ganha nova formulação com a vontade de potência. Não existe, portanto, um mundo de permanência e harmonia expresso pelos valores que os modernos (isto é, aquela tríade) defendem. Em sua investigação, Nietzsche estabelece apenas duas morais: uma moral do senhor (que está em consonância com os valores da Terra, nada dóceis, mas terríveis) e uma moral do escravo (que quer também dominar). Não sendo capaz de agir afirmativamente, o escravo reage. Ressentido, ele quer vingar-se do senhor, dando início a uma revolta na moral. E quanto a este ponto o movimento socialista é exemplar. Ao analisar as contribuições proporcionadas à sociedade pelas críticas de Nietzsche a cultura de massas, nos deparamos com o seu desejo de mudança nos conteúdos expostos pela cultura de massa, que transformaram a sociedade em algo decrépito e morbido a seu ponto de vista. Sem sombra de dúvida suas críticas tinham aspectos negativos e pessimistas, no que diz respeito à formação de uma sociedade com classes distintas, que impediam a criatividade e talentos individuais que até então eram suprimidos pela cultura de massa em exposição. CONCLUSÃO Ao concluir a pesquisa referente a critica de Nietzsche à cultura de massa precisamos apresentar o posicionamento de Nietzsche acerca dos valores morais e da educação erudita como elementos da decadência na
  • 27. cultura moderna. Analisaremos os elementos da crítica com relação à moral do ressentimento à educação erudita típica do sistema educacional na Alemanha do século XIX. Em caráter conclusivo, indicaremos o âmbito do sentido artístico e criativo na constituição de uma cultura autêntica. Trata-se, na concepção nietzschiana, de uma cultura embasada no cultivo das forças geradoras da vida e de nossa individualidade que se caracterizaria pela vontade de poder e criação. Entretanto, veremos a critica negativa e radical de Nietzsche à cultura de massa é valiosa e certamente encontraria um grande número de alvos hoje em dia. Mas eu defenderia contra Nietzsche com relação à dialética, que vê no que eu chamo de cultura da mídia um terreno disputado, um local de lutas sociais, que contém aspectos reacionários e progressistas, mas, defenderia favor das demais percepções criticadas por ele, com relação à cultura de massa. Pois todos os aspectos relacionados aos seus pensamentos teóricos existem uma verdade que podemos ver na produção cultural contemporânea por se encontrar inserida no contexto de submissão à classe dominante, sendo assim um instrumento de alienação e dominação psicológica, moral, social, educacional, cultura. l Nietzsche saberia afirmar seus momentos democráticos, subversivos e de crítica social. Sua política cultural não seria apenas para os indivíduos superiores, mas tentaria desenvolver uma pedagogia cultural capaz de atacar todas as formas de opressão e dominação, com o objetivo de produzir uma sociedade e uma cultura mais democráticas, Justas e pedagógicas. Portanto a cultura moderna segue adequando se a necessidade em vir de realidade sócia, a relação de interdependia entre cultura e sociedade permanente o que se ver hoje é cada vez mais tendenciosa a agradar um publico consumidor do que conseguir perpetuar valores e consciências vitais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Todos os textos citados devem estar nas referências e dentro da ABNT. ADORNO, T. & HORKHEIMER, M.. A Indústria Cultural – O Iluminismo como mistificação das massas. São Paulo, Editora Paz e Terra, 2002.
  • 28. GOLDER, Herbert Introduction in Unmodern Observations. New Haven: Yale University Press, 1990 KELLNER, D. A crítica de Nietzsche à cultura de massa. Revista Famecos, Porto Alegre, nº 13, dezembro 2000. NIETZSCHE, Friedrich A Gaia Ciência § 108. São Paulo: Hemus, 1981 ____, Friedrich Assim falou Zaratustra Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981 SCARLETT MARTOH a tranvalorização dos valores/ NIETZSCHE p. 19) Sao paulo- moderna.1993- (coleção logos) NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia. São Paulo: Cia. das Letras, 1992. PORFIRIO, F. O que é cultura de massas. Disponível em ˂https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/cultura-de-massa.htm˃.Acesso em 30/05/2020. SANATELLA, L. Cultura e artes do pós-humano: da cultura da mídia a cibercultura; São Paulo, 2003. SALINA S, Walmir Ruis (UEM) considerações de Nietzsche sobre educação e Cultura 26/27/05/2011 a pesquisar no Google. SANTAELLA, Lúcia, & NOTH: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 1998. ZHUMTHOR, P. A letra e a voz: a literatura medieval; tradução Amálio Pinheiro, Jussara Pires Ferreira. São Paulo: companhia das letras. 1993.