O documento discute duas perspectivas sociológicas sobre as cidades: a Escola de Chicago, que enfatiza os aspectos de ordem nas cidades, e a Nova Sociologia Urbana, que vê os conflitos sociais como chave para compreender a organização urbana. A Escola de Chicago usou princípios ecológicos para analisar a distribuição espacial dos grupos, enquanto a Nova Sociologia Urbana argumenta que as cidades são produto das relações sociais do capitalismo.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
O documento discute três estudiosos do fenômeno urbano: Georg Simmel, Robert Park e Bauman. Analisam como a vida na cidade alterou os comportamentos sociais e as interações de poder, e como as cidades foram laboratórios para entender a segregação social.
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
O documento discute o surgimento da Sociologia no contexto das mudanças sociais na Europa do século XVIII como a Revolução Industrial e a urbanização. Também aborda pensadores como Marx, Durkheim e Weber que contribuíram para o estabelecimento da Sociologia como ciência através do estudo empírico da sociedade e das ações humanas. A Sociologia se diferencia por analisar os indivíduos e instituições dentro do contexto social.
O documento discute os conceitos fundamentais da sociologia, incluindo: 1) fatos sociais como objetos de estudo irreproduzíveis historicamente; 2) fatos sociais podem ser externos ou coercitivos; 3) a sociologia estuda a realidade social e as situações cotidianas dos indivíduos na sociedade.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
O documento discute três estudiosos do fenômeno urbano: Georg Simmel, Robert Park e Bauman. Analisam como a vida na cidade alterou os comportamentos sociais e as interações de poder, e como as cidades foram laboratórios para entender a segregação social.
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
Os principais movimentos sociais no Brasil incluem lutas por independência durante o período colonial, revoltas de escravos e povos indígenas, o movimento abolicionista no Império, greves operárias na República Velha, a Coluna Prestes nos anos 1920, e movimentos agrários e estudantis contra a ditadura militar nos anos 1960.
O documento discute o surgimento da Sociologia no contexto das mudanças sociais na Europa do século XVIII como a Revolução Industrial e a urbanização. Também aborda pensadores como Marx, Durkheim e Weber que contribuíram para o estabelecimento da Sociologia como ciência através do estudo empírico da sociedade e das ações humanas. A Sociologia se diferencia por analisar os indivíduos e instituições dentro do contexto social.
O documento discute os conceitos fundamentais da sociologia, incluindo: 1) fatos sociais como objetos de estudo irreproduzíveis historicamente; 2) fatos sociais podem ser externos ou coercitivos; 3) a sociologia estuda a realidade social e as situações cotidianas dos indivíduos na sociedade.
Movimentos sociais surgem quando a sociedade civil se insatisfaz com uma situação e deseja promover mudanças. Eles buscam objetivos como melhores condições de trabalho ou direitos iguais, por meio de programas de ação e ideologias compartilhadas. Exemplos históricos incluem o movimento sufragista e o movimento trabalhista.
O documento discute as teorias do sociólogo Émile Durkheim sobre fatos sociais, solidariedade e suicídio. Apresenta os conceitos de solidariedade mecânica versus orgânica e discute como Durkheim usou investigações sobre taxas de suicídio para ilustrar diferentes tipos de integração social. Também resume hipóteses sobre fatores que influenciam taxas de suicídio em diferentes países e regiões.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento define cidadania como um conjunto de direitos políticos, sociais e econômicos garantidos pela lei. Originalmente, na Roma antiga, cidadania era um privilégio restrito a certas classes. Ao longo do tempo, houve alterações na definição de cidadania decorrentes de mudanças econômicas, políticas e sociais, ou de conquistas de grupos excluídos. Hoje, a lei garante direitos a todos, mas na prática muitos ainda são negados à população excluída.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute o conceito de Indústria Cultural desenvolvido por Adorno e Horkheimer. A Indústria Cultural refere-se à capacidade do capitalismo de produzir bens culturais em larga escala como mercadoria. Ela leva à uniformização do sujeito e manipulação de sua autonomia através da produção em massa de produtos culturais como rádio, TV, cinema e música.
O documento discute a relação entre indivíduo e sociedade, afirmando que um influencia o outro e que são interdependentes. Apresenta teóricos como Marx, Weber e Durkheim e seus pontos de vista sobre como a sociedade influencia o indivíduo. Também discute os processos de socialização e aprendizagem cultural que constroem os padrões de comportamento coletivo de uma sociedade.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute os conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma até os dias atuais. Na antiguidade, a cidadania se restringia a homens livres nascidos na cidade, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros. Ao longo do tempo, os direitos civis, políticos e sociais foram se expandindo, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
O documento discute a teoria do desenvolvimento capitalista que surgiu na Idade Moderna e teve como base as propostas liberais difundidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, caracterizado pela propriedade privada, lucro e livre mercado. Apresenta também as principais críticas a esse sistema como a exploração dos trabalhadores e reprodução das desigualdades sociais.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
O documento discute os conceitos de regime político e democracia. Ele define regime político como o conjunto de instituições por meio das quais um estado exerce seu poder sobre a sociedade. Democracia é definida como um regime no qual todos os cidadãos participam igualmente no processo político, através do sufrágio universal. O documento também discute as formas de democracia direta, indireta e semidireta.
O documento discute os conceitos de democracia, cidadania e direitos humanos em três partes. A primeira parte define democracia e explica que surgiu na Grécia antiga como democracia direta, mas evoluiu para a democracia representativa moderna. A segunda parte lista os princípios e características de uma democracia, como liberdade, igualdade e direito ao voto. A terceira parte descreve como a cidadania está ligada aos direitos humanos declarados pela ONU, como o direito à vida e igualdade.
1) A Escola de Chicago surgiu na Universidade de Chicago no início do século XX, com foco no estudo empírico da vida urbana e das interações sociais;
2) Seus principais métodos eram a pesquisa etnográfica e o mapeamento da distribuição de grupos na cidade;
3) Teorias como a ecologia humana analisavam como os grupos sociais competiam pelo espaço urbano e se organizavam na cidade.
O documento discute a Escola de Chicago e a Sociologia Urbana, abordando:
1) A Escola de Chicago e seu estudo empírico da cidade de Chicago no início do século XX;
2) O desenvolvimento da sociologia urbana no Brasil a partir da década de 1960, influenciada pelos estudos norte-americanos e latino-americanos;
3) Temas atuais da sociologia urbana brasileira como a globalização e o crescimento de megacidades.
Movimentos sociais surgem quando a sociedade civil se insatisfaz com uma situação e deseja promover mudanças. Eles buscam objetivos como melhores condições de trabalho ou direitos iguais, por meio de programas de ação e ideologias compartilhadas. Exemplos históricos incluem o movimento sufragista e o movimento trabalhista.
O documento discute as teorias do sociólogo Émile Durkheim sobre fatos sociais, solidariedade e suicídio. Apresenta os conceitos de solidariedade mecânica versus orgânica e discute como Durkheim usou investigações sobre taxas de suicídio para ilustrar diferentes tipos de integração social. Também resume hipóteses sobre fatores que influenciam taxas de suicídio em diferentes países e regiões.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute como o trabalho se desenvolveu e se organizou em diferentes sociedades ao longo da história. Aborda o trabalho nas sociedades tribais, na sociedade greco-romana, na sociedade feudal e, por fim, detalha como o trabalho se desenvolveu e se tornou mercadoria na sociedade capitalista moderna, marcada pela Revolução Industrial e pela mecanização da produção.
O documento define cidadania como um conjunto de direitos políticos, sociais e econômicos garantidos pela lei. Originalmente, na Roma antiga, cidadania era um privilégio restrito a certas classes. Ao longo do tempo, houve alterações na definição de cidadania decorrentes de mudanças econômicas, políticas e sociais, ou de conquistas de grupos excluídos. Hoje, a lei garante direitos a todos, mas na prática muitos ainda são negados à população excluída.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
1) Emile Durkheim sistematizou a Sociologia como ciência, delimitando seu objeto de estudo como "fato social" caracterizado pela coercitividade, exterioridade e generalidade.
2) Os fatos sociais podem ser normais, se repetirem em todas as sociedades, ou patológicos, se romperem os limites aceitáveis.
3) A consciência coletiva não é a soma das individuais, mas sim um sistema com valores e percepções comuns a uma sociedade.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento discute o conceito de Indústria Cultural desenvolvido por Adorno e Horkheimer. A Indústria Cultural refere-se à capacidade do capitalismo de produzir bens culturais em larga escala como mercadoria. Ela leva à uniformização do sujeito e manipulação de sua autonomia através da produção em massa de produtos culturais como rádio, TV, cinema e música.
O documento discute a relação entre indivíduo e sociedade, afirmando que um influencia o outro e que são interdependentes. Apresenta teóricos como Marx, Weber e Durkheim e seus pontos de vista sobre como a sociedade influencia o indivíduo. Também discute os processos de socialização e aprendizagem cultural que constroem os padrões de comportamento coletivo de uma sociedade.
O documento discute o conceito de trabalho ao longo da história. Apresenta como o trabalho era visto e valorizado em diferentes sociedades, desde as tribais até a sociedade capitalista moderna. Também aborda perspectivas de autores como Marx, Weber e Durkheim sobre a alienação e divisão do trabalho no capitalismo.
O documento discute os conceitos de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma até os dias atuais. Na antiguidade, a cidadania se restringia a homens livres nascidos na cidade, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros. Ao longo do tempo, os direitos civis, políticos e sociais foram se expandindo, culminando na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU em 1948.
O documento discute conceitos-chave da cultura e sua relação com a sociedade. A cultura é transmitida entre gerações e inclui todas as criações humanas, como valores, arte, crenças e instituições. Ela varia entre sociedades e grupos, e é estudada pela antropologia para compreender as peculiaridades culturais.
O documento define movimentos sociais como grupos organizados que promovem ou resistem mudanças sociais através de ação coletiva contínua. Ele lista exemplos históricos como os movimentos feministas, operários e sem-terra, e caracteriza movimentos como tendo objetivos, programas e ideologias. Também classifica movimentos em expressivos, reacionários, progressistas, reformistas e revolucionários.
O documento discute a teoria do desenvolvimento capitalista que surgiu na Idade Moderna e teve como base as propostas liberais difundidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, caracterizado pela propriedade privada, lucro e livre mercado. Apresenta também as principais críticas a esse sistema como a exploração dos trabalhadores e reprodução das desigualdades sociais.
Este documento discute movimentos sociais no Brasil, definindo-os como ações coletivas de atores sociais com interesses comuns. Apresenta fatores internos e externos que os constituem, seu contexto histórico no liberalismo e em diferentes séculos, e exemplos de movimentos brasileiros como associações de moradores, favelas e comunitários. Também aborda o caráter educativo intrínseco e extrínseco dos movimentos populares e a crise que enfrentaram na década de 1990.
O documento discute os conceitos de regime político e democracia. Ele define regime político como o conjunto de instituições por meio das quais um estado exerce seu poder sobre a sociedade. Democracia é definida como um regime no qual todos os cidadãos participam igualmente no processo político, através do sufrágio universal. O documento também discute as formas de democracia direta, indireta e semidireta.
O documento discute os conceitos de democracia, cidadania e direitos humanos em três partes. A primeira parte define democracia e explica que surgiu na Grécia antiga como democracia direta, mas evoluiu para a democracia representativa moderna. A segunda parte lista os princípios e características de uma democracia, como liberdade, igualdade e direito ao voto. A terceira parte descreve como a cidadania está ligada aos direitos humanos declarados pela ONU, como o direito à vida e igualdade.
1) A Escola de Chicago surgiu na Universidade de Chicago no início do século XX, com foco no estudo empírico da vida urbana e das interações sociais;
2) Seus principais métodos eram a pesquisa etnográfica e o mapeamento da distribuição de grupos na cidade;
3) Teorias como a ecologia humana analisavam como os grupos sociais competiam pelo espaço urbano e se organizavam na cidade.
O documento discute a Escola de Chicago e a Sociologia Urbana, abordando:
1) A Escola de Chicago e seu estudo empírico da cidade de Chicago no início do século XX;
2) O desenvolvimento da sociologia urbana no Brasil a partir da década de 1960, influenciada pelos estudos norte-americanos e latino-americanos;
3) Temas atuais da sociologia urbana brasileira como a globalização e o crescimento de megacidades.
O documento discute a história da sociologia urbana e as possibilidades e limitações de se estudar a cultura urbana e as unidades urbanas específicas. Inicialmente, autores como Simmel, Wirth e Redfield analisaram características da vida na cidade e diferenças entre o rural e o urbano. Posteriormente, críticas apontaram que essas diferenças não causam estilos de vida e que mudanças macroeconômicas afetam tanto a cidade quanto o campo. Lefebvre defendeu que a revolução urbana substit
O documento descreve a Escola de Sociologia de Chicago, fundada na Universidade de Chicago em 1915. A escola foi influenciada pelo pragmatismo e pela fenomenologia e realizou estudos empíricos pioneiros sobre temas urbanos como imigração, relações étnicas e criminalidade na cidade de Chicago. Sociólogos como Robert Park e Louis Wirth desenvolveram a abordagem ecológica para analisar a organização espacial e as interações sociais dentro das cidades.
O documento discute as visões de Marx, Durkheim e Weber sobre a cidade e a sociologia urbana. Marx via a cidade como produto da sociedade capitalista e local da luta de classes. Durkheim enfatizou a morfologia social e a cidade como substrato da vida social. Weber definiu a cidade como um tipo ideal caracterizado pela autonomia política e mercado.
1) A Escola de Chicago surgiu entre 1915-1940 para estudar os fenômenos sociais em grandes cidades como Chicago, dando origem à Sociologia Urbana. 2) Robert Park introduziu o conceito de "ecologia humana" para analisar como o ambiente social influencia os estilos de vida. 3) Os sociólogos da Escola de Chicago usaram métodos empíricos e estudos de caso para entender problemas sociais em rápido crescimento nas cidades.
1) Max Weber foi um importante sociólogo alemão que desenvolveu uma abordagem histórica e interpretativa na sociologia, enfatizando as particularidades de cada sociedade.
2) Weber via a ação social como fundamental para entender a sociedade, focando nas motivações e sentidos subjacentes às ações individuais.
3) Ele propôs o método compreensivo para interpretar o passado e entender como ele influencia o presente.
O documento discute a definição de sociologia e cultura. A sociologia estuda o comportamento humano e como indivíduos se interligam em grupos e instituições. Cultura é definida como os conhecimentos, crenças, arte e costumes adquiridos por um membro da sociedade. A história da sociologia também é resumida, com foco nos principais pensadores como Comte, Marx e Durkheim.
O documento apresenta uma introdução à sociologia, definindo-a como o estudo das relações sociais e formas de associação humana. Também descreve o desenvolvimento histórico da sociologia, desde os pensadores da Grécia Antiga até a Revolução Industrial, período em que as transformações sociais motivaram um estudo sistemático da sociedade.
O documento discute a história e desenvolvimento da sociologia. Começa com o surgimento da sociologia no século XVII como resultado das revoluções industrial e francesa. Discute pensadores fundamentais como Comte, Durkheim, Marx e Weber e como suas ideias influenciaram a formação da sociologia como disciplina acadêmica.
O QUE É SOCIOLOGIA? A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório, materializado da seguinte maneira:
Para uns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes.
Para outros trata-se de uma teoria dos movimentos revolucionários.
O documento discute a introdução à sociologia, definindo-a como a ciência que estuda as interações humanas em grupos sociais de diferentes tamanhos. Também aborda os principais conceitos da sociologia como objetos de estudo, teorias sociológicas e a história do surgimento da disciplina.
A instalação de ditaduras militares representou um período obscuro na história da América Latina no século XX, quando governos autoritários reprimiram movimentos sociais e perseguiram opositores políticos com tortura e censura, com apoio dos Estados Unidos, em um contexto da Guerra Fria.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
Este documento fornece uma introdução aos Estudos Culturais, discutindo seu histórico, principais representantes e métodos. Os Estudos Culturais surgiram na Universidade de Birmingham na Inglaterra e se espalharam rapidamente pelo mundo. Raymond Williams, Richard Hoggart e Edward P. Thompson são considerados pioneiros da área. Os Estudos Culturais enfatizam a análise da subjetividade produzida culturalmente e do papel ideológico da mídia na sociedade.
Notas sobre BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari – “A Tradição da Investigação qualitativa em educação”, Investigação qualitativa em investigação, Porto: Porto Editora, 2006, ISBN: 978-972-0-34112-9, pp 19-46. Registo feito no âmbito da uc de Metodologia de Investigação em Contextos Online, mpel3, Universidade Aberta.
A politica social no capitalismo contemporaneoPatricia Silva
O documento discute a política social no capitalismo contemporâneo à luz da teoria crítica de Marx sobre a sociedade capitalista moderna. Argumenta-se que as políticas sociais do Estado refletem as contradições inerentes ao sistema capitalista entre estruturas e conjunturas históricas. Sugere-se que para interpretar criticamente as tendências e desafios das políticas sociais é necessário reconceituar o capitalismo com base na teoria de Marx, levando em conta sua natureza dinâmica e contraditória.
Neste capítulo vamos conhecer os três grandes clássicos da Sociologia: Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. A introdução ao pensamento desses autores é de fundamental importância, pois é com base em suas obras que a Sociologia se constituiu como disciplina científica distinta das ciências da natureza e das ciências exatas.
RESUMO E COMPARAÇÃO DOS ARTIGOS SOCIOLOGIA URBANACaio Talarico
O primeiro artigo discute a rejeição inicial da sociologia brasileira ao legado da Escola de Sociologia de Chicago, apesar de ambos estudarem cidades em rápido crescimento e com alta imigração. O segundo artigo explica como a teoria da urbanização periférica influenciou o estudo da sociologia urbana no Brasil nas décadas de 1970, particularmente em São Paulo, com foco nas críticas ao desenvolvimento urbano a partir de uma perspectiva marxista. Juntos, os artigos descrevem a evolução do estudo da sociologia urb
A mineração no Brasil teve início no final do século XVII com o encontro de ouro em Minas Gerais, levando a uma corrida em busca do metal precioso e grandes transformações econômicas e sociais. A Coroa Portuguesa explorou intensamente o ouro por meio de impostos, gerando revoltas entre os mineradores. Após a queda na produção aurífera, a economia mineira entrou em declínio.
Povos indígenas, afrodescendentes e mulheres na primeira república.Loredana Ruffo
O documento descreve a situação de três grupos marginalizados na Primeira República brasileira: povos indígenas, populações afrodescendentes e mulheres. Os povos indígenas sofreram com o contato com os colonizadores e perderam grande parte de sua população e cultura original. As populações afrodescendentes, apesar da abolição da escravatura, continuaram enfrentando racismo e desigualdade. E as mulheres tiveram poucos direitos garantidos na Constituição de 1891 e lutaram pelo sufrágio.
O documento discute a formação do Estado brasileiro, destacando características como o patrimonialismo e o coronelismo. Aborda o período colonial marcado pela exploração portuguesa e os ciclos econômicos da cana-de-açúcar, ouro e pecuária. Também analisa pensadores como Oliveira Vianna e Sérgio Buarque de Holanda que estudaram aspectos da sociedade brasileira.
O documento descreve a evolução histórica dos modelos de Estado, desde o absolutismo até o Estado de bem-estar social. Apresenta os principais pensadores de cada modelo, como Hobbes no absolutismo, Locke e Montesquieu no liberalismo, Marx no socialismo, e Keynes no Estado de bem-estar social.
Slides sobre o Imperialismo e a Primeira Guerra Mundial.
slides adaptados do professor Douglas Barraqui:
https://pt.slideshare.net/histoehistoria/imperialismo-belle-poque-e-primeira-guerra-mundial
O documento discute a globalização, abordando suas múltiplas dimensões e perspectivas divergentes. Apresenta o contexto histórico do termo e conceito de globalização e analisa visões favoráveis e críticas, incluindo a ideia da "aldeia global" de Marshall McLuhan e a análise de Milton Santos sobre as desigualdades promovidas. Também discute os impactos dos fluxos migratórios e a possibilidade de uma globalização mais igualitária.
O documento discute os conceitos de socialização, controle social e seus mecanismos. A socialização é o processo pelo qual os indivíduos interiorizam as normas e valores culturais de uma sociedade. O controle social ocorre por meio da socialização primária, especialmente na família, e da socialização secundária em outras instituições como a escola. Louis Althusser argumenta que o controle social é exercido tanto por aparelhos repressivos como a polícia quanto por aparelhos ideológicos como a escola e a família.
O documento descreve a introdução da produção de cana-de-açúcar no Brasil Colonial pelos portugueses em 1533 e sua expansão, principalmente no Nordeste. Também explica que a mão de obra escrava africana tornou-se dominante devido a fatores como doenças que dizimaram os indígenas, vantagens culturais dos africanos para o trabalho agrícola e lucros do comércio de escravos.
O documento discute as principais hipóteses sobre os primeiros povos da América e sua chegada ao continente, incluindo a Hipótese Asiática de que chegaram através do Estreito de Bering, a Hipótese Malaio-Polinésia de que chegaram pelo Oceano Pacífico e a Hipótese da Dupla Origem de que chegaram por ambas as rotas. Também descreve achados arqueológicos importantes no Brasil como os sambaquis e a ossada de Luzia.
O documento descreve a civilização do Reino de Kush na África, que floresceu entre a primeira e sexta catarata do Nilo entre os séculos XX a.C. e IV d.C. Kush teve estreitas relações comerciais e políticas com o Egito antigo e por vezes controlou o Egito. Sua capital foi transferida para Méroe no século VI a.C. e o reino manteve independência por cerca de 900 anos, controlando rotas comerciais na África e mar Vermelho.
O documento descreve aspectos geográficos, econômicos, políticos e culturais do antigo Egito, com ênfase no seguinte: (1) O Rio Nilo era fundamental para a agricultura egípcia através de suas enchentes anuais; (2) Por volta de 3200 a.C., o rei Menés unificou o Alto e Baixo Egito, dando origem ao primeiro império egípcio; (3) A sociedade egípcia era estratificada e hierárquica, liderada pelo far
Mesopotâmia foi o berço das primeiras civilizações urbanas entre os rios Tigre e Eufrates, onde surgiram os sumérios, acadianos, assírios e babilônios. Sua economia baseava-se na agricultura e pecuária ao longo dos rios férteis, desenvolvendo também o comércio, artesanato e metalurgia. Sua sociedade era dividida em classes e era governada por reis e sacerdotes. A religião mesopotâmica era politeísta e enfatizava o dever
O impeachment de Fernando Collor de Mello mostra que a legitimidade do Estado depende de fatores sociais. Collor governou por medidas impopulares e foi alvo de denúncias de corrupção, levando a intensos protestos que resultaram em seu impeachment em 1992.
1) O documento discute três perspectivas sociológicas sobre a relação entre indivíduo e sociedade - a sociedade determina os indivíduos, a sociedade é resultado da ação dos indivíduos, e há uma determinação recíproca entre sociedade e indivíduos limitada pelas condições materiais.
2) É apresentado o conceito de "fato social" de Durkheim, que vê a sociedade como um conjunto de normas que orientam os indivíduos.
3) Weber define a "ação social" como unidade de an
O documento descreve as principais teorias sobre a origem e evolução dos seres humanos: o criacionismo, segundo o qual Deus criou Adão e Eva, e o evolucionismo, que defende que os humanos evoluíram de ancestrais comuns ao longo de milhões de anos. O texto também apresenta os principais gêneros e espécies de hominídeos, como Australopithecus, Homo habilis, Homo erectus e Homo sapiens, e descreve como eles se desenvolveram na África antes de se dispersarem pelo mundo.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao estudo da História, incluindo os motivos para estudá-la, como ela pode despertar a consciência para construir uma sociedade mais justa, e os limites e possibilidades do saber histórico. Também aborda temas como cultura, diversidade cultural indígena e diferentes percepções do tempo em diferentes sociedades.
O documento descreve o sistema de capitanias hereditárias implementado pelos portugueses no Brasil colonial no século XVI. As capitanias eram grandes porções de terra administradas por particulares nomeados pelo rei de Portugal. O sistema enfrentou dificuldades devido ao tamanho das capitanias e falta de recursos dos donatários. Isso levou à criação do governo-geral, chefiado por um governador-geral, para supervisionar melhor a colonização.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Sociologia espaco urbano_13
1. ORDEM E CONFLITO: DUAS
PERSPECTIVAS SOBRE AS CIDADES
De modo geral, as cidades surgiram como
resultado de transformações sociais
abrangentes, que alteraram a organização
da produção, a política e a cultura dos
primeiros agrupamentos humanos.
2. Essas transformações tornaram-se nos
primeiros assentamentos permanentes das
antigas populações nômades, muito mais
complexo, em especial pela formação de
seguimentos sociais que não se dedicavam à
produção para atendimento as necessidades
do grupo, como governantes, burocratas,
sacerdotes e guerreiros.
PRIMEIRAS CIDADES
3. PRIMEIRAS CIDADES
Junto a essa população não produtora
também se desenvolveram grupos de
artesãos especializados (carpinteiros,
ferreiros, tecelões, etc.), que marcaram
desde cedo o caráter comercial das cidades
nascentes.
* Os centros urbanos, portanto, sempre
desenvolveram economia, política e cultura
própria.
4. A CIDADE INDUSTRIAL MODERNA
As transformações radicais promovida pela
Revolução Industrial e Francesa, que
desenvolveram a democracia representativa
liberal e a industrialização capitalista,
assim como criaram novos modelos de vida e
conflitos urbanos inéditos na história da
humanidade.
12. ANÁLISES SOCIOLÓGICAS
Duas abordagens sociológicas para
compreensão do caos urbano serão
mensuradas para compreensão dos aspectos
urbanos.
• Uma que enfatiza os aspectos de ordem
implícita por trás do aparente caos urbano –
“A Escola de Chicago”;
• Outra que enxerga os conflitos sociais
contemporâneos a chave para a
compreensão da organização social e
espacial das cidades – “A Nova Sociologia
Urbana” – de cunho Marxista.
13. A INFLUÊNCIA DA ESCOLA DE CHICAGO :
ORDENAMENTO ECOLÓGICO DA CIDADE
Você já ouviu falar de analogias entre
cidades e selvas, ruas e veias, pessoas e
formigas? Durante a primeira metade do
século XX, surgiu nas ciências sociais uma
forma de compreensão do espaço urbano
como ecossistemas, um desenvolvimento
natural de relações ecológicas.
14. TEORIA DO MEIO URBANO
A teoria sobre o meio urbano foi
desenvolvida por um conjunto de cientistas
sociais da universidade de Chicago, nos
Estados Unidos. A pesar das diferenças de
abordagem e das várias teorias mobilizadas
para explicar o fenômeno urbano, esses
pesquisadores foram identificados como
uma escola de pensamento sociológico, a
Escola de Chicago.
15. A ESCOLA DE CHICAGO
Pela primeira vez, pesquisadores usavam as
ferramentas das ciências humanas para
explicar a formação das cidades e os
comportamentos específicos de sua
população sem recorrer à teologia ou à
moral religiosa.
16. GEORG SIMMEL
CA inspiração dos pesquisadores de Chicago
veio da sociologia clássica, em especial do
sociólogo alemão Georg Simmel, que fez
reflexões importantes sobre o
comportamento do homem
urbano na virada do
século XIX para o XX.
17. A METRÓPOLE E A VIDA MENTAL (G. S.)
Em seu ensaio o autor se debruça sobre a
vida nas cidades, cada vez maiores com
redes de interação cada vez mais
complexas. Sua proposta é analisar as
condições psicológicas criadas por essa
situação, na qual se mescla busca pela
individualidade com a interdependência
entre indivíduos levados a se especializar
cada vez mais em suas profissões,
consequência da fragmentação da produção
em escala capitalista.
20. ESCOLA DE CHICAGO: SIMMEL
Em outras palavras, a busca pela
diferenciação faz com que os indivíduos
procurem se especializar em uma
determinada função, de maneira que se
tornem únicos, mas, ao mesmo tempo, os
faz ficar cada vez mais dependentes de
outras pessoas nos demais aspectos de sua
vida.
21. ESCOLA DE CHICAGO: SIMMEL
Simmel destaca também o grande número de
estímulos aos quais os moradores da
metrópole são expostos . As rápidas
mudanças nas cidades exigem uma postura
que projeta seus habitantes do fluxo
incessante de estímulos, ou seja, certa
indiferença e embotamento pelo excesso de
sensações, uma postura blasé. Para o autor,
o metropolitano age com a “cabeça”,
enquanto no campo se age com o “coração”.
23. ESCOLA DE CHICAGO
As relações metropolitanas seriam
superficiais por serem extremamente
racionais. Os indivíduos na maior parte do
tempo, são apenas um número, traços da
burocracia moderna.
Por exemplo, quando vou a um banco ou
correio, me relaciono com um funcionário,
não com um indivíduo, isto é, pouco importa
quais são as características da sua
personalidade.
25. ESCOLA DE CHICAGO
No entanto, não era apenas a psicologia do
morador das cidade que interessava às
ciências sociais. A Ecologia Urbana foi o
princípio teórico que norteou as explicações
sobre diferentes fenômenos nas cidades
(ocupação por diferentes classes sociais,
guetos, gangues, atividades ilegais, etc.)
nos Estados Unidos dos anos 1920,
especialmente Chicago.
27. A ESCOLA DE CHIGACO
A teoria utilizava princípios da biologia para
explicar a distribuição espacial das
populações urbanas. Assim, a interação
social era vista como uma “competição
biótica” por vantagem territorial (que
funcionava como qualquer ecossistema por
meio de processos ecológicos de invasão,
dominação e sucessão.
28. A ESCOLA DE CHICAGO
Os grupos seriam formados por sua base
social (como raiz étnica ou posição de
classe) e constituíam “áreas naturais” ou
“morais” na cidade ( o centro marcado pelo
desvio, criminalidade e pela prostituição; os
subúrbios, pela ordem, pela vida familiar e
pela dedicação ao trabalho honesto).
31. ESCOLA DE CHIGACO
Os sociólogos estadunidenses Robert E. Park
e Ernest W. Burgess formularam a hipótese
de que os grupos se distribuíam na cidade
em círculos concêntricos: a alta burguesia
nos subúrbios, e o grupo de trabalhadores
informais e operários próximo ao centro.
33. ESCOLA DE CHICAGO
A competição pelas áreas mais valiosas
afastada dos centros, promoveria a
“sucessão étnica” e a “invasão residencial”
de grupos que, ao conquistar novas áreas,
expulsavam a antiga população para o
círculo seguinte. A hipótese não se aplica ao
desenvolvimento urbano europeu ou latino-
americano, mas promoveu outras dezenas
de teorias similares que procuraram
aperfeiçoá-la ou mesmo substituí-la.
34. A ESCOLA DE CHICAGO
A pesar da Ecologia Urbana ter sido
superada nas Ciências Sociais por teorias
que valorizam mais as relações entre os
grupos sociais do que entre os grupos e o
meio ambiente, é importante conhecê-la
pelo seu caráter fundador e pela herança
que deixou na sociologia urbana.
35. A ESCOLA DE CHICAGO
O principal aspecto dessa herança é a
metodologia de pesquisa desenvolvida pelos
sociólogos formados no período, que
abriram mão de ideias preconcebidas a
respeito dos comportamentos que se devia
“ter” na cidade.
Eles passaram a encarar as cidades como ela
eram, e não como os diferentes
“reformadores sociais” entendiam que elas
deveriam ser, de acordo com seus princípios
filosóficos e religiosos.
36. A ESCOLA DE CHICAGO
Os estudos de sociólogos como o
estadunidense Donald Pierson, formado pela
Universidade de Chicago, foram
influenciados por esse pensamento. O
professor, que trabalhou no Brasil por
muitos anos, mostra como o meio urbano
constitui uma série de interações sociais
que promovem diferenças qualitativas nas
relações interpessoais, uma lógica que ficou
conhecida como “comunidade-sociedade”.
37. A ESCOLA DE CHICAGO
A comunidade seria o modelo das relações
nas pequenas vilas e aldeias rurais, onde
todos se conhecem e interagem. Nesse tipo
de socialização, a personalidade do
individual dos habitantes exerce grande
força sobre a coletividade, mas isso ocorre
às custas da liberdade do indivíduo que é
cercado pelas forças sociais que regulam os
comportamentos aceitos naquela
comunidade.
39. A ESCOLA DE CHICAGO
A sociedade por sua vez, resulta da
socialização desenvolvida nos grandes
aglomerados urbanos, onde os indivíduos
gozam de muita liberdade e são menos
regulados pelas forças sociais, mas ficam
mais diluídos no conjunto da população e
exercem menor influência individual sobre a
sociedade como um todo.
41. A ESCOLA DE CHICAGO
Desde que foi encarada como um laboratório
pela Escola de Chicago, a cidade se
estabeleceu como um objeto relevante para
as Ciências Sociais, com uma configuração
própria – não apenas política, mas também
econômica e cultural -, capaz de determinar
comportamentos e relações sociais.
43. A ESCOLA DE CHICAGO
Essa visão consolidou o empenho de
cientistas sociais pelo estabelecimento de
uma “ciência da cidade”, nome que passou a
figurar ao lado de expressões difundidas
inicialmente em língua inglesa e depois
traduzidas nos diferentes países do mundo
como Urbanismos. Mais tarde, também
agrupou uma série de pesquisas sociológicas
sobre a cidade com o nome de Sociologia
Urbana.
44. A ESCOLA DE CHICAGO
O reconhecimento público de uma “ciência da
cidade” levou à necessidade de definir
sociologicamente esses agrupamentos
humanos, dada a evidência de que eles se
constituíam a partir de configurações
sociais muito recentes.
Para o pensamento social do final do século
XIX e início do XX, eram as
especificidades modernas da cidade e o
capitalismo nascente que apresentavam as
características distintivas que levavam a
ciência a estudá-la.
45. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
Nos anos 1970, um grupo de sociólogos
franceses passou a ver com outros olhos o a
problemática urbana. Para eles, atribuir ao
ambiente construído a causa de
determinados comportamentos e relações
sociais era uma psicologização e
naturalização das estruturas sociais
complexas das sociedades capitalistas.
46. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
Desse esforço de compreensão das cidades,
resultou um novo campo de trabalho que
ficou conhecido como a “Nova Sociologia
Urbana”.
Para esses pensadores, a cidade só poderia
ser compreendida como espaço produzido
pelo conflito inerentes às contradições
básicas do capitalismo, não por processos
ecológicos análogos aos processos de
seleção, ocupação e substituição de
populações em ecossistemas naturais.
48. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
O esforço de explicação dos fenômenos
urbanos por causas “não espaciais”, mas
concentradas nas relações sociais da
sociedade capitalista, foi marcada da
influente teoria do “consumismo coletivo”
desenvolvida pelo sociólogo espanhol Manuel
Castells.
50. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
A ocupação do espaço e a expansão das
cidades seriam determinadas somente pelas
relações sociais. Essas relações
(econômicas, políticas e culturais) da
sociedade capitalista que se consolidavam
no fim do século XIX, com suas condições
de propriedade e de organização da
produção, engendraram cidades a partir de
sua lógica que portanto, as diferenciava de
cidades feudais ou da antiguidade.
51. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
No século XX, o capitalismo passou a
depender cada vez mais dos equipamentos e
dos serviços urbanos fornecidos pelo
Estado para garantir a oferta de mão de
obra (os chamados exércitos industriais de
reserva). O Estado, ao garantir a
reprodução da força de trabalho a partir
da oferta de escolas, moradia popular,
transporte e outros elementos que
contribuíram para manter baixos salários
dos trabalhadores e aumentar o lucro do
setor produtivo, entrou em conflito com os
movimentos sociais urbanos.
52. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
Esses movimentos, aliados aos trabalhadores
organizados, passaram a contestar o
funcionamento da sociedade capitalista e a
lutar contra seus princípios econômicos, que
produziam segregação e concentração de
riqueza.
53. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
A lógica econômica utilizada pela teoria
marxista para explicar as massas de
trabalhadores empobrecidos, os baixos
salários, o lucro crescente e os conflitos
entre trabalhadores e capitalistas também
seria utilizada para compreender a
distribuição das moradias, o mercado
imobiliário, as disputas pelos espaços livres
e pelos equipamentos urbanos, assim como
seria determinante para avaliar o papel do
Estado nesse conflito.
55. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
Assim, em uma síntese esquemática, as
cidades modernas se constituíam a partir
do crescimento da indústria e do comércio,
pois contingentes imensos de trabalhadores
que deixam o campo por falta de meios de
produção tornando-se mão de obra
assalariada nas fábricas e no comércio
urbano.
56. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
No início do processo, os próprios donos das
fábricas eram responsáveis por oferecer
moradia e condições de alimentação e
transporte para os operários, mas com o
desenvolvimento das relações de trabalho e
das forças produtivas, essa função passou a
ser desempenhada cada vez mais pelo
Estado.
57. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
As demandas da classe trabalhadora por
melhores condições de vida passaram a ser
dirigidas também pelo Estado, que se
tornou um dos importantes protagonistas
envolvidos nos conflitos urbanos
contemporâneos.
58. A NOVA SOCIOLOGIA URBANA
Verificar página 318 do livro didático; Valor
de troca e valor de uso das cidades.
59. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Segundo as evidências disponíveis, há uma
sensação compartilhada por muitas pessoas
de que a vida nas grandes cidades é cada
vez mais violenta.
60. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
De acordo com o Mapa da violência 2012,
pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de
Estudos Latino-Americanos da Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais
(CEBELE/FLACSO), 79% dos cidadãos
brasileiros, especialmente os que vivem nas
grandes cidades, afirmam ter muito medo
de ser assassinados.
Não estamos falando de cidadãos que
trabalhem como policiais ou em atividades
de risco, mas pessoas consideradas
“comuns” trabalhadores urbanos.
62. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
As consequências sociais desse sentimento
compartilhado são, na atualidade, um
importante objeto de estudo de Sociologia.
O medo tornou-se uma justificativa
recorrente para as mudanças na
administração dos espaços públicos e
privados e nas formas de mobilidade
urbana.
63. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Medo de assassinato por região
Muito medo Pouco medo Nenhum medo
Centro-Oeste 75,0% 13,4% 11,6%
Nordeste 85,8% 8,2% 6,0%
Norte 78,4% 14,0% 7,6%
Sudeste 78,4% 10,9% 10,7%
Sul 69,9% 17,3% 12,8%
64. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
A veiculação de determinados eventos
violentos pela mídia ( em geral, com forte
apelo dramático) alimenta e reforça a
sensação de medo da população, medida em
pesquisas de opinião e evidente na
diminuição da frequência a
estabelecimentos noturnos, de
restaurantes a escolas.
66. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Ao juntar esses fatores subjetivos aos
objetivos (como o aumento de homicídios e
assaltos, medidos por meio de pesquisas ou
de registros de ocorrência da polícia e do
Sistema Único de Saúde – SUS), tanto os
indivíduos quanto o Estado e os grandes
agentes econômicos orientados pelo
mercado procuram construir novas
maneiras de viver na cidade.
67. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
É por causa dessa percepção do medo que se
reproduzem Shopping centers como
alternativa ao comércio de rua, que, ao
perder consumidores tende a diminuir ou
mesmo desaparecer.
68. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Também em busca de proteção multiplicam-
se os condomínios fechados, que oferecem
opções de lazer e comércio em um ambiente
protegido por serviços de segurança
privados, o que diminui a circulação de
moradores nas cidades.
69. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Também, por essa lógica, diminui a oferta de
serviços noturnos, como transporte público,
educação e opções de lazer, que passam a
funcionar cada vez mais em teatros e
estabelecimentos localizados em centros
comerciais fechados.
70. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Além disso, a vida privada das pessoas é
monitorada por sistemas de vigilância
eletrônica, com câmeras e rastreamento
individual e de veículos por satélite.
71. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Acima de tudo, hoje se vive sob a suposta
proteção de grades, muros e até barreiras
de arames farpados e cercas elétricas,
estes últimos, equipamentos de uso
prioritariamente militar.
72. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
A Sociologia, ao estudar esses fenômenos,
contribui para explicar a violência da vida
moderna ao compará-la com a de outras
sociedades e momentos históricos, assim
como avalia suas consequências nas cidades
ao desvendar determinadas relações
causais e permitir a construção de
alternativas que não reproduzam seus
efeitos perversos, como segregação social e
o estabelecimento de uma cultura do
medo.
74. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Cultura do medo: Resultado cultural
desagregador que ocorre quando um
sentimento difundido de perigo se reproduz
na sociedade, diminuindo o grau de coesão
entre os indivíduos e facilitando
estratégias de dominação autoritárias, que
se valem do processo de isolamento e
alienação social. Na atualidade, a cultura do
medo está fortemente associada à
criminalidade e aos valores do senso comum
associados a esse fenômeno.
76. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Sabemos que a violência ocorre tanto no
campo como nas cidades, e tanto nas
cidades grandes como nas pequenas.
Portanto, é importante entender o
destaque que ganhou a expressão “violência
urbana” a partir do final dos anos 1970,
termo que qualifica no senso comum a
violência nas cidades, mas também os
conceitos sociológicos de “criminalidade”,
“segregação” e “exclusão”.
77. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
A coincidência dessa percepção com o
processo de difusão do pensamento
neoliberal e da globalização deve ser levada
em consideração para que seja
compreendido o contexto social e histórico
no qual o debate sobre a violência nas
cidades ganha mais relevância.
78. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Segundo a antropóloga carioca Alba Zaluar, o
crescimento da violência (medida
especialmente em taxas de homicídios,
número de assassinatos a cada 100 mil
habitantes) é um fenômeno internacional e
foi constatado em países desenvolvidos,
como França e Estados Unidos, a partir dos
anos de 1960. No Brasil, foi contatado
apenas 10 anos mais tarde.
79. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Esse processo faz que os crimes violentos
(que no começo do século XX eram, na
maioria dos casos, “crimes de sangue”, isto
é, vinganças privadas entre pessoas, que em
geral, se conheciam, e realizadas em
espaços privados) passassem, na segunda
metade daquele século, a ser
predominantemente cometidos por
desconhecidos em locais públicos, que
vitimavam em especial homens adultos.
81. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Ao longo do século XX, a Sociologia
desenvolveu diferentes teorias para
analisar a situação de violência nas cidades,
em especial entre jovens, faixa etária em
que a maioria das vítimas se concentrava.
A Ecologia Urbana desenvolveu a teoria da
“desorganização social” nas áreas de
pobreza, conhecidas como “zonas de
transição”, que concentravam jovens,
pobres e imigrantes. – Essa teoria que
contrapunha uma “crise” ou “desordem” a
uma forma homogênea de organização
social, foi duramente criticada.
83. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Nos anos 1960, nos Estados Unidos, quando a
violência voltou aos debates, foi elaborada
a teoria da “frustração”(em contrapartida a
ideia de “disfunção”), segundo a qual a
desigualdade nas oportunidades de
ascensão social impediria que determinados
grupos de ascender socialmente, o que seria
um objetivo comum a todos.
85. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Nesse sentido, uma segunda geração de
imigrantes nos Estados Unidos, impedidos
de usufruir das oportunidades
convencionais de ascensão social, escolhiam
outros meios de atingi-la, como atividades
ilegais e participação em gangues, capazes
de proporcionar a realização dos novos
valores sociais.
87. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Esses valores passaram cada vez mais a ser
constituídos por um padrão baseado no
dinheiro, no interesse pessoal e na ambição,
que marcavam o individualismo e os
conflitos decorrentes dele.
88. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
O que existia, então, era uma grande
distância entre os valores individuais
compartilhados socialmente e aos
oportunidades reais a que tinham acesso os
jovens pobres nos EUA.
89. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Uma terceira teoria, a “teoria do rótulo”, no
entanto, foi concebida e passou a criticar
as demais, ao apontar que a discriminação
perpetuada, em especial, pelas instituições
governamentais (policiais e judiciais),
rotulava os jovens de etnias inferiorizadas
ou de camadas pobres como “delinquentes”,
mesmo que eles fossem apenas jovens
vivendo os conflitos comuns a essa idade.
91. CONFLITOS URBANOS: VIOLÊNCIA E
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Uma última teoria, a “teoria crítica”,
entendia ser necessária uma transformação
radical no sistema penal, acabando com a
própria ideia de prisão, a qual se resume
apenas o castigo e vingança, sentimentos
impróprios para uma organização social
moderna.