O documento descreve a história da alfabetização de adultos no Brasil desde a década de 1960, mencionando programas como o MEB, MCP, CPC e CEPLAR na década de 1960, e o MOBRAL entre 1967-1985. Também discute os objetivos e métodos desses programas e como alguns foram extintos após o golpe militar de 1964.
Este documento analisa as práticas educativas e pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Ele resume a história da alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos no país, destacando os principais marcos como as campanhas de alfabetização de 1947 e as contribuições de Paulo Freire. A metodologia da pesquisa inclui uma revisão bibliográfica dos principais autores sobre o tema.
1) A história da educação de jovens e adultos no Brasil é recente, embora tenha começado no período colonial de forma assistemática. 2) As primeiras iniciativas governamentais ocorreram no século XIX com aulas noturnas, mas foi só no século XX que houve valorização da educação de adultos. 3) A primeira campanha de alfabetização de adultos ocorreu em 1947, mas teve resultados insatisfatórios devido a problemas metodológicos e de valorização dos professores.
O documento discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde os jesuítas na colônia até os programas atuais. Ao longo do tempo, várias iniciativas foram implementadas para alfabetizar adultos, como a CEAA, CNEA e MOBRAL. Atualmente, o Programa Brasil Alfabetizado busca erradicar o analfabetismo no país.
O documento discute os desafios da educação de jovens, adultos e idosos no Brasil. Aborda a evolução histórica da alfabetização e educação de adultos no país desde a década de 1940, com campanhas de alfabetização e programas como o MOBRAL. Também analisa diferentes concepções de alfabetização e letramento e a importância de se levar em conta as especificidades de se educar adultos.
O documento descreve a história da educação de adultos no Brasil desde os jesuítas no século XVI até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. Ele destaca os primeiros esforços de alfabetização no século XIX, a oficialização da educação de adultos em 1945, e os principais programas e mudanças legislativas que estruturaram o campo ao longo do século XX.
O documento descreve a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras iniciativas dos jesuítas até a primeira grande campanha de alfabetização nos anos 1940, inspirada no método de Frank Laubach. Apresenta também os objetivos e conteúdos do curso de Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos.
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovensGizelia Reboucas
O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Aborda a origem e evolução histórica da EJA no país desde o período colonial até os dias atuais, com foco nos principais programas e métodos de alfabetização implementados ao longo do tempo, como o MOBRAL e o método Paulo Freire. Também reflete sobre os desafios atuais da EJA no cenário brasileiro.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que propôs reformas para democratizar o ensino no Brasil defendendo a experiência do aluno como base do aprendizado. Ele fundou instituições importantes como a Universidade do Distrito Federal e o INEP, e liderou a CAPES, contribuindo para a expansão da educação no país. Sua obra influenciou diversos programas educacionais posteriores no Brasil.
Este documento analisa as práticas educativas e pedagógicas na Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Ele resume a história da alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos no país, destacando os principais marcos como as campanhas de alfabetização de 1947 e as contribuições de Paulo Freire. A metodologia da pesquisa inclui uma revisão bibliográfica dos principais autores sobre o tema.
1) A história da educação de jovens e adultos no Brasil é recente, embora tenha começado no período colonial de forma assistemática. 2) As primeiras iniciativas governamentais ocorreram no século XIX com aulas noturnas, mas foi só no século XX que houve valorização da educação de adultos. 3) A primeira campanha de alfabetização de adultos ocorreu em 1947, mas teve resultados insatisfatórios devido a problemas metodológicos e de valorização dos professores.
O documento discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde os jesuítas na colônia até os programas atuais. Ao longo do tempo, várias iniciativas foram implementadas para alfabetizar adultos, como a CEAA, CNEA e MOBRAL. Atualmente, o Programa Brasil Alfabetizado busca erradicar o analfabetismo no país.
O documento discute os desafios da educação de jovens, adultos e idosos no Brasil. Aborda a evolução histórica da alfabetização e educação de adultos no país desde a década de 1940, com campanhas de alfabetização e programas como o MOBRAL. Também analisa diferentes concepções de alfabetização e letramento e a importância de se levar em conta as especificidades de se educar adultos.
O documento descreve a história da educação de adultos no Brasil desde os jesuítas no século XVI até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996. Ele destaca os primeiros esforços de alfabetização no século XIX, a oficialização da educação de adultos em 1945, e os principais programas e mudanças legislativas que estruturaram o campo ao longo do século XX.
O documento descreve a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras iniciativas dos jesuítas até a primeira grande campanha de alfabetização nos anos 1940, inspirada no método de Frank Laubach. Apresenta também os objetivos e conteúdos do curso de Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos.
Fundamentos teóricos e metodológicos da educação de jovensGizelia Reboucas
O documento discute os fundamentos teóricos e metodológicos da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Aborda a origem e evolução histórica da EJA no país desde o período colonial até os dias atuais, com foco nos principais programas e métodos de alfabetização implementados ao longo do tempo, como o MOBRAL e o método Paulo Freire. Também reflete sobre os desafios atuais da EJA no cenário brasileiro.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que propôs reformas para democratizar o ensino no Brasil defendendo a experiência do aluno como base do aprendizado. Ele fundou instituições importantes como a Universidade do Distrito Federal e o INEP, e liderou a CAPES, contribuindo para a expansão da educação no país. Sua obra influenciou diversos programas educacionais posteriores no Brasil.
Ao longo das décadas, a visão sobre os alunos jovens e adultos foi evoluindo no Brasil. Inicialmente vistos como incapazes, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direitos e aprendizagem, embora ainda seja necessário especificar os diversos grupos atendidos, como trabalhadores rurais e desempregados. Quanto à concepção de ensino, houve avanços como o reconhecimento da aprendizagem como diálogo, porém ainda há desafios como assegurar o direito de aprender ao long
MÉTODO PAULO FREIRE E NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO COM EMÍLIA FERREIROLeila Bezerra
NESTES SLIDES APRESENTO O PROBLEMA DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL, PERÍODO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL E O PROBLEMA DO ANALFABETISMO ATÉ OS DIAS DE HOJE, APRESENTO O MÉTODO PAULO FREIRE E SUA BIOGRAFIA E TAMBÉM A IMPORTÂNCIA DO DIAGNOSTICO COM EMÍLIA FERREIRO COM SEUS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO DESCRITO NA SUA OBRA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA.
O documento descreve a história da educação de jovens e adultos no Brasil desde os tempos coloniais. Ele destaca os principais marcos como a criação do Serviço de Educação de Adultos em 1947, o papel de Paulo Freire nos anos 1960 e a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização em 1967. O documento também discute os desafios do período como o analfabetismo e a expansão da educação para jovens e adultos.
A educação de jovens e adultos no Brasil teve início em 1854 com a primeira escola noturna para alfabetizar trabalhadores. Ao longo dos anos, houve várias iniciativas governamentais para expandir a educação para adultos, como o MOBRAL em 1967 e a Fundação EDUCAR em 1985. Atualmente, a educação de jovens e adultos é entendida como um direito do cidadão, embora ainda haja desafios em torná-la acessível para todos.
O documento descreve a história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil desde o período colonial até os dias atuais, destacando os principais marcos como a educação missionária dos jesuítas, a descentralização do ensino na Primeira República, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova na Segunda República, o Plano Nacional de Educação e o Método Paulo Freire na Nova República, a repressão durante o Regime Militar e os avanços na abertura política. Ele também apresenta dados recentes sobre
CONSIDERADO O PRINCIPAL IDEALIZADOR DAS GRANDES MUDANÇAS QUE MARCARAM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO 20, ANÍSIO TEIXEIRA FOI PIONEIRO NA IMPLANTAÇÃO DE ESCOLAS PÚBLICAS DE TODOS OS NÍVEIS, REFLETINDO SEU OBJETIVO DE OFERECER EDUCAÇÃO GRATUITA PARA TODOS.
Este projeto propõe desenvolver conhecimentos sobre cidadania, direitos humanos e diversidade cultural através de diálogos, pesquisas e produções sobre a comunidade local. O objetivo é promover reflexões críticas sobre desigualdades e transformações sociais.
O documento apresenta um panorama da educação de jovens e adultos no Brasil. Descreve o contexto socioeconômico do país e o sistema educacional brasileiro. Fornece dados sobre as políticas públicas federais de educação básica para jovens e adultos, com ênfase nos programas de alfabetização.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
Texto osmar fávero materiais didáticos dia 06 de setembroProfesonline
O documento descreve materiais didáticos utilizados para a educação de jovens e adultos produzidos por três organizações: a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Serviço de Educação de Jovens e Adultos de Porto Alegre. O projeto da CUT se baseia no desenvolvimento do homem como um ser integral através do trabalho e da reflexão crítica sobre as relações sociais. O MST utiliza materiais nos seus acampamentos e assent
O documento discute a história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda temas como as taxas de analfabetismo ao longo das décadas, os diferentes programas de alfabetização para adultos e a evolução das políticas públicas para a EJA. Destaca também a importância do educador Paulo Freire para o campo da educação popular.
Gustavo Capanema foi ministro da Educação e da Saúde Pública de 1934 a 1945 durante o governo de Getúlio Vargas. Sob sua gestão, houve uma reorganização do Ministério da Educação, a criação do Conselho Nacional de Cultura e do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, e a promulgação de leis orgânicas do ensino industrial e secundário. Apesar de seu cunho autoritário, Capanema promoveu a qualidade da educação brasileira através da profissionalização, pesquisa e formação
Este documento discute a educação de jovens e adultos no Brasil ao longo das décadas. Apresenta os principais programas desenvolvidos pelo governo federal para alfabetização de adultos como o Mobral (1967-1985) e a Fundação Educar (1986-1990). Também destaca a importância da educação ao longo da vida para o desenvolvimento individual e profissionalização.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que defendeu a educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Ele propôs reformas educacionais na Bahia enfatizando o desenvolvimento integral do aluno e viajou para a Europa para observar sistemas educacionais. Sua atuação influenciou a educação no Brasil, como fundador da primeira universidade no Distrito Federal e defensor da Escola Nova.
Cartilha Mova - Movimento de Educação de AdultosChico Macena
Este documento fornece um resumo da sessão solene de comemoração aos 20 anos do Mova-SP (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos). O evento homenageou o educador Paulo Freire e o precursor Pedro Pontual, e contou com depoimentos sobre a história e desafios do programa.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos. Seu método usava palavras geradoras retiradas do universo vocabular dos alunos para ensinar leitura e escrita de forma contextualizada e conscientizadora. Freire acreditava que a educação deveria promover a autonomia e libertação dos oprimidos através do diálogo entre professores e alunos. Seu método teve grande sucesso e influência no Brasil e no exterior.
1) O documento discute os desafios pedagógicos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil e a diversidade de sujeitos que compõem a EJA.
2) A EJA deve reconhecer a diversidade de grupos, incluindo negros, indígenas, mulheres, trabalhadores e idosos.
3) É necessária uma política pública abrangente para a EJA que promova a igualdade e combata a desigualdade histórica nesses grupos.
Método de Alfabetização Paulo Freire - Angicos Kivya Damasceno
Paulo Freire foi um grande educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos. Seu método partia da realidade do aluno e incentivava o diálogo crítico. Freire sofreu exílio político durante a ditadura militar e contribuiu para a educação em diversos países. Suas ideias revolucionaram a pedagogia e ele se tornou uma referência mundial na área da educação popular.
1) O documento discute a democracia no Brasil após a ditadura militar e a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996.
2) A LDB de 1996 trouxe mudanças como incluir a educação infantil na educação básica e definir as etapas da educação escolar.
3) Durante esse período, houve diversos debates em áreas como sociologia do currículo, filosofia da educação e historiografia da educação.
Paulo Freire: Um homem síntese do seu tempobarbosaslides
Paulo Freire nasceu em 1921 no Recife. Ele desenvolveu um método de alfabetização popular que utilizava palavras significativas para os alunos ("palavras geradoras") para ensinar leitura e escrita de forma política e técnica. Seu método teve sucesso em alfabetizar 300 pessoas em apenas 40 horas em Angicos no Rio Grande do Norte. Freire acreditava que a educação poderia transformar pessoas e que, através das pessoas transformadas, poderíamos transformar o mundo.
A INFLUÊNCIA DE PAULO FREIRE NO PROCESSO DE [Salvo automaticamente].pptxAndreLuisDosSantosPe
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de jovens e adultos baseado no diálogo entre professor e aluno. Seu método enfatizava a identificação dos temas e palavras do cotidiano do aluno para tornar o aprendizado mais significativo através da conscientização crítica. Freire teve grande influência na educação popular no Brasil e em outros países.
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL OU DE ...Joselaine
O documento discute a alfabetização de jovens e adultos no Brasil como instrumento de transformação social ou manutenção da estrutura vigente. Apresenta um breve histórico da alfabetização no país desde o século XIX e analisa programas federais de educação de adultos nas décadas de 1990 e 2000. Debate a abordagem de Paulo Freire que visava o desenvolvimento da consciência crítica versus os métodos que objetivavam a funcionalidade e manutenção da ordem social.
Ao longo das décadas, a visão sobre os alunos jovens e adultos foi evoluindo no Brasil. Inicialmente vistos como incapazes, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direitos e aprendizagem, embora ainda seja necessário especificar os diversos grupos atendidos, como trabalhadores rurais e desempregados. Quanto à concepção de ensino, houve avanços como o reconhecimento da aprendizagem como diálogo, porém ainda há desafios como assegurar o direito de aprender ao long
MÉTODO PAULO FREIRE E NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO COM EMÍLIA FERREIROLeila Bezerra
NESTES SLIDES APRESENTO O PROBLEMA DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL, PERÍODO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL E O PROBLEMA DO ANALFABETISMO ATÉ OS DIAS DE HOJE, APRESENTO O MÉTODO PAULO FREIRE E SUA BIOGRAFIA E TAMBÉM A IMPORTÂNCIA DO DIAGNOSTICO COM EMÍLIA FERREIRO COM SEUS NÍVEIS DE ALFABETIZAÇÃO DESCRITO NA SUA OBRA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA.
O documento descreve a história da educação de jovens e adultos no Brasil desde os tempos coloniais. Ele destaca os principais marcos como a criação do Serviço de Educação de Adultos em 1947, o papel de Paulo Freire nos anos 1960 e a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização em 1967. O documento também discute os desafios do período como o analfabetismo e a expansão da educação para jovens e adultos.
A educação de jovens e adultos no Brasil teve início em 1854 com a primeira escola noturna para alfabetizar trabalhadores. Ao longo dos anos, houve várias iniciativas governamentais para expandir a educação para adultos, como o MOBRAL em 1967 e a Fundação EDUCAR em 1985. Atualmente, a educação de jovens e adultos é entendida como um direito do cidadão, embora ainda haja desafios em torná-la acessível para todos.
O documento descreve a história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil desde o período colonial até os dias atuais, destacando os principais marcos como a educação missionária dos jesuítas, a descentralização do ensino na Primeira República, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova na Segunda República, o Plano Nacional de Educação e o Método Paulo Freire na Nova República, a repressão durante o Regime Militar e os avanços na abertura política. Ele também apresenta dados recentes sobre
CONSIDERADO O PRINCIPAL IDEALIZADOR DAS GRANDES MUDANÇAS QUE MARCARAM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO 20, ANÍSIO TEIXEIRA FOI PIONEIRO NA IMPLANTAÇÃO DE ESCOLAS PÚBLICAS DE TODOS OS NÍVEIS, REFLETINDO SEU OBJETIVO DE OFERECER EDUCAÇÃO GRATUITA PARA TODOS.
Este projeto propõe desenvolver conhecimentos sobre cidadania, direitos humanos e diversidade cultural através de diálogos, pesquisas e produções sobre a comunidade local. O objetivo é promover reflexões críticas sobre desigualdades e transformações sociais.
O documento apresenta um panorama da educação de jovens e adultos no Brasil. Descreve o contexto socioeconômico do país e o sistema educacional brasileiro. Fornece dados sobre as políticas públicas federais de educação básica para jovens e adultos, com ênfase nos programas de alfabetização.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
Texto osmar fávero materiais didáticos dia 06 de setembroProfesonline
O documento descreve materiais didáticos utilizados para a educação de jovens e adultos produzidos por três organizações: a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Serviço de Educação de Jovens e Adultos de Porto Alegre. O projeto da CUT se baseia no desenvolvimento do homem como um ser integral através do trabalho e da reflexão crítica sobre as relações sociais. O MST utiliza materiais nos seus acampamentos e assent
O documento discute a história da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda temas como as taxas de analfabetismo ao longo das décadas, os diferentes programas de alfabetização para adultos e a evolução das políticas públicas para a EJA. Destaca também a importância do educador Paulo Freire para o campo da educação popular.
Gustavo Capanema foi ministro da Educação e da Saúde Pública de 1934 a 1945 durante o governo de Getúlio Vargas. Sob sua gestão, houve uma reorganização do Ministério da Educação, a criação do Conselho Nacional de Cultura e do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, e a promulgação de leis orgânicas do ensino industrial e secundário. Apesar de seu cunho autoritário, Capanema promoveu a qualidade da educação brasileira através da profissionalização, pesquisa e formação
Este documento discute a educação de jovens e adultos no Brasil ao longo das décadas. Apresenta os principais programas desenvolvidos pelo governo federal para alfabetização de adultos como o Mobral (1967-1985) e a Fundação Educar (1986-1990). Também destaca a importância da educação ao longo da vida para o desenvolvimento individual e profissionalização.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que defendeu a educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Ele propôs reformas educacionais na Bahia enfatizando o desenvolvimento integral do aluno e viajou para a Europa para observar sistemas educacionais. Sua atuação influenciou a educação no Brasil, como fundador da primeira universidade no Distrito Federal e defensor da Escola Nova.
Cartilha Mova - Movimento de Educação de AdultosChico Macena
Este documento fornece um resumo da sessão solene de comemoração aos 20 anos do Mova-SP (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos). O evento homenageou o educador Paulo Freire e o precursor Pedro Pontual, e contou com depoimentos sobre a história e desafios do programa.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos. Seu método usava palavras geradoras retiradas do universo vocabular dos alunos para ensinar leitura e escrita de forma contextualizada e conscientizadora. Freire acreditava que a educação deveria promover a autonomia e libertação dos oprimidos através do diálogo entre professores e alunos. Seu método teve grande sucesso e influência no Brasil e no exterior.
1) O documento discute os desafios pedagógicos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil e a diversidade de sujeitos que compõem a EJA.
2) A EJA deve reconhecer a diversidade de grupos, incluindo negros, indígenas, mulheres, trabalhadores e idosos.
3) É necessária uma política pública abrangente para a EJA que promova a igualdade e combata a desigualdade histórica nesses grupos.
Método de Alfabetização Paulo Freire - Angicos Kivya Damasceno
Paulo Freire foi um grande educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos. Seu método partia da realidade do aluno e incentivava o diálogo crítico. Freire sofreu exílio político durante a ditadura militar e contribuiu para a educação em diversos países. Suas ideias revolucionaram a pedagogia e ele se tornou uma referência mundial na área da educação popular.
1) O documento discute a democracia no Brasil após a ditadura militar e a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996.
2) A LDB de 1996 trouxe mudanças como incluir a educação infantil na educação básica e definir as etapas da educação escolar.
3) Durante esse período, houve diversos debates em áreas como sociologia do currículo, filosofia da educação e historiografia da educação.
Paulo Freire: Um homem síntese do seu tempobarbosaslides
Paulo Freire nasceu em 1921 no Recife. Ele desenvolveu um método de alfabetização popular que utilizava palavras significativas para os alunos ("palavras geradoras") para ensinar leitura e escrita de forma política e técnica. Seu método teve sucesso em alfabetizar 300 pessoas em apenas 40 horas em Angicos no Rio Grande do Norte. Freire acreditava que a educação poderia transformar pessoas e que, através das pessoas transformadas, poderíamos transformar o mundo.
A INFLUÊNCIA DE PAULO FREIRE NO PROCESSO DE [Salvo automaticamente].pptxAndreLuisDosSantosPe
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de jovens e adultos baseado no diálogo entre professor e aluno. Seu método enfatizava a identificação dos temas e palavras do cotidiano do aluno para tornar o aprendizado mais significativo através da conscientização crítica. Freire teve grande influência na educação popular no Brasil e em outros países.
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL OU DE ...Joselaine
O documento discute a alfabetização de jovens e adultos no Brasil como instrumento de transformação social ou manutenção da estrutura vigente. Apresenta um breve histórico da alfabetização no país desde o século XIX e analisa programas federais de educação de adultos nas décadas de 1990 e 2000. Debate a abordagem de Paulo Freire que visava o desenvolvimento da consciência crítica versus os métodos que objetivavam a funcionalidade e manutenção da ordem social.
1. O documento descreve o Método Paulo Freire de educação, que enfatiza o diálogo entre educador e aluno e a conscientização crítica do aluno sobre seu papel na sociedade. 2. O método foi inicialmente aplicado para alfabetizar adultos no Nordeste do Brasil nos anos 1960. 3. O contexto histórico da época, com movimentos sociais e populares, contribuiu para o desenvolvimento e aplicação inicial do método de Freire.
Paulo Freire nasceu em 1921 no Recife. Ele desenvolveu métodos populares de alfabetização de adultos em Pernambuco nos anos 1950-1960, mas foi exilado pela ditadura militar em 1964. Após trabalhar em vários países, ele retornou ao Brasil em 1980 onde continuou seu trabalho em educação popular. Freire faleceu em 1997, deixando um legado de contribuições para a educação.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a Escola Rural da Faxina, atual Escola Municipal Dr. Vieira da Cunha, localizada em Piratini no Rio Grande do Sul. O estudo analisa as ações do governo de Leonel Brizola entre 1959-1962 em relação à educação, incluindo a construção da escola como parte do projeto "Nenhuma criança sem escola no Rio Grande do Sul". A pesquisa utiliza fontes históricas e entrevistas para compreender as características iniciais da escola.
O documento resume a vida e obra do sociólogo e educador brasileiro Darcy Ribeiro. Ele destaca sua atuação em defesa dos direitos indígenas, seu trabalho como ministro da educação e senador, e sua influência na criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.
1) O documento descreve a história da educação de adultos no Brasil desde o período colonial até a década de 1960.
2) Nos anos 1950 e 1960, houve um período de renovação com diversos programas e movimentos de educação de adultos.
3) A partir de 1964, com o golpe militar, muitos desses programas foram reprimidos, embora algumas práticas tenham continuado de forma dispersa.
Este documento resume a trajetória e as principais contribuições teóricas de Anísio Teixeira para a educação brasileira. Ele nasceu em 1900 na Bahia e se formou em Direito, trabalhando como Inspetor Geral de Ensino na Bahia. Realizou viagens aos EUA onde teve contato com John Dewey e passou a defender uma educação progressiva e democrática. Foi um importante educador da Escola Nova e defendeu a ampliação das funções da escola para formação integral dos alunos. Sua teoria defendia uma educação públic
Este artigo discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras políticas nas décadas de 1940 e 1950 até as reformas educacionais de 1971. Analisa como as abordagens foram mudando ao longo do tempo, ora priorizando a alfabetização, ora incorporando conceitos de educação popular. Também examina os diferentes programas implementados, como o Mobral iniciado em 1969.
Este artigo discute a história da educação de jovens e adultos no Brasil, desde as primeiras políticas no século XX até a situação atual. Analisa as reformas educacionais que incluíram a educação de adultos e como programas como o Mobral e a Lei de Diretrizes e Bases de 1971 influenciaram o desenvolvimento deste campo. Conclui que é necessário oferecer educação flexível e de qualidade para jovens e adultos sem repetir os erros do passado.
Este artigo discute a situação atual da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Revisa as políticas históricas de educação de adultos desde os anos 1940, destacando programas como a Campanha Nacional de Educação de Adultos de 1947 e o Mobral iniciado em 1969. Conclui que é necessário oferecer educação suplementar de forma renovada, evitando repetir erros do passado como a excessiva escolarização.
O documento descreve a história da educação no Brasil desde o período colonial, quando os jesuítas trouxeram a educação religiosa para os indígenas, até os dias atuais. Destaca os marcos como a implantação do ensino público no século 18 e a prioridade dada à educação na Constituição de 1988. Resume também a estrutura atual da educação básica no país, incluindo educação infantil e ensino fundamental.
EJA AULA 5: Brasil - Contextualização do direito à Educação de Jovens e Adultosprofamiriamnavarro
REFERÊNCIAS
BEISIEGEL, C.R. A política de educação de jovens e adultos analfabetos no Brasil. In: OLIVEIRA, D.A. Gestão Democrática da Educação. São Paulo: Vozes, 2003, p. 207-244
PAIVA, Jane. O direito à educação para todos no Brasil: conquistas históricas e perspectivas na EJA. p. 149-185.
1) Jesuítas fundaram as primeiras escolas brasileiras para ensinar leitura, escrita e religião católica no século 16.
2) No século 18, os jesuítas foram expulsos, mas deixaram legado de preparar jovens da elite para a universidade de Coimbra.
3) Ao longo dos séculos, o ensino superior foi se expandindo no Brasil, com a criação de novas universidades, em processo de democratização iniciado por presidentes como Lula.
O documento descreve características da educação no Brasil durante a Segunda República (1945-1964), incluindo a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1961 e projetos inovadores como o Colégio de Aplicação da USP. No entanto, a educação popular foi violentamente reprimida pelo golpe militar de 1964.
Anísio Teixeira foi um educador brasileiro que reformou os sistemas educacionais da Bahia e do Rio de Janeiro no início do século XX. Ele difundiu os princípios da escola nova, enfatizando o desenvolvimento intelectual em vez da memorização. Foi um dos signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 e idealizador da Universidade de Brasília. Sua morte em 1971 permanece cercada de mistério.
Monografia - A indisciplina no processo de ensino aprendizagem em turmas do p...ClaraAguiar
1. A educação no Brasil evoluiu desde os jesuítas no período colonial até os dias atuais, com várias reformas e políticas de educação de jovens e adultos.
2. O texto descreve a trajetória histórica da educação no Brasil, desde o período colonial até a abertura política, destacando programas como o MOBRAL e a criação do Ministério da Educação.
3. A segunda parte abordará o Programa Nacional de Jovens e Adultos - Projovem -, seu funcionamento e f
O documento fornece um resumo da história da educação no Brasil, desde o período jesuítico no século XVI até os dias atuais. Aborda os principais marcos como a Reforma Pombalina, a independência, a educação durante a República Velha e o regime militar, além de discutir os desafios atuais como o analfabetismo e a situação dos professores.
O documento resume a história da educação no Brasil desde o período jesuítico no século XVI até os dias atuais. Aborda os principais marcos como a Reforma Pombalina, a independência, a educação no período imperial e republicano, o regime militar, a constituição de 1988 e os principais programas educacionais atuais como o Enem, Prouni e Fies. Destaca também os desafios atuais como o alto índice de analfabetismo e a baixa valorização dos professores.
Paulo Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro que desenvolveu uma pedagogia progressista baseada no diálogo e na conscientização crítica. Sua obra principal, Pedagogia do Oprimido (1968), defende que a educação deve libertar as pessoas da opressão através do diálogo entre professor e aluno. O documento descreve a vida e obra de Freire, incluindo suas principais influências filosóficas e seus encontros com pessoas ao redor do mundo que inspiraram seu trabalho.
Álcoois: compostos que contêm um grupo hidroxila (-OH) ligado a um átomo de carbono saturado.
Aldeídos: possuem o grupo carbonila (C=O) no final de uma cadeia carbônica.
Cetonas: também contêm o grupo carbonila, mas no meio da cadeia carbônica.
Ácidos carboxílicos: caracterizados pelo grupo carboxila (-COOH).
Éteres: compostos com um átomo de oxigênio ligando duas cadeias carbônicas.
Ésteres: derivados dos ácidos carboxílicos, onde o hidrogênio do grupo carboxila é substituído por um radical alquila ou arila.
Aminas: contêm o grupo amino (-NH2) ligado a um ou mais átomos de carbono.
Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros grupos funcionais que definem as propriedades químicas e físicas dos compostos orgânicas.
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1. HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS:
DE 1960 ATÉ OS DIAS DE HOJE
Cristiane Costa Brasil
Licencianda do Curso de Matemática
Universidade Católica de Brasília
E-mail: Sybeller@yahoo.com.br
RESUMO
O artigo fala sobre alguns programas de educação de jovens e adultos que ocorreram no Brasil a partir da
década de 1960.
Tem por objetivo apontar os fatos ocorridos dentro dos programas de alfabetização. O objetivo de cada
programa e suas durações são os pontos de destaque na apresentação de cada programa.
Para cada programa foi relacionado o motivo de sua extinção e algumas características.
Os programas foram apresentados em ordem cronológica levando em conta a década que esteve mais
atuante.
Palavras Chave: Alfabetização de Jovens e Adultos, História do EJA e Movimentos de Alfabetização.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho foi feito com o objetivo de analisar os programas de Alfabetização de
Jovens e Adultos no Brasil após a década de 1960.
Foi pesquisada a ação dos principais programas de alfabetização ocorridos a partir de
1960. Em cada um foi analisado principalmente o período de duração, os objetivos, por
qual motivo foi extinto e também as características mais marcantes.
Os projetos foram divididos por períodos de décadas para uma maior compreensão.
A alfabetização de jovens e adultos, na década de 1960, foi composta de vários
movimentos que visavam a educação e cultura popular. Entre esses destacam-se:
MEB – Movimento de Educação de Base;
MCP – Movimento de Cultura Popular;
CPC – Centro Popular de Cultura e
CEPLAR – Campanha de Educação Popular.
Após o golpe militar de 31 de março de 1964, vários desses projetos foram extintos, por
serem considerados de caráter comunista, sendo que alguns tiveram seus membros
perseguidos e exilados.
Durante o regime militar surge o MOBRAL. Mas logo após a queda do regime militar o
MOBRAL foi substituído pela Fundação EDUCAR extinta em 1990 pelo então governo
Collor.
Em 1990 ocorreu o Ano Internacional da Alfabetização, em Jontien na Tailândia, tinha
como finalidade dar importância à educação, principalmente a básica e definir quais os
principais problemas que seriam enfrentados para que todos tivessem acesso à
educação.
No final de 1990 surge o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC), do
governo de Fernando Collor de Melo, tinha o objetivo, segundo Machado (2005), de
reduzir o índice de analfabetismo em 70% num período de cinco anos, mas o programa
não durou nem um ano.
Após 1997, os programas de alfabetização mais marcantes foram o Programa
Alfabetização Solidária – PAS e o Programa Brasil Alfabetizado que contam com
parcerias firmadas entre o governo e instituições públicas e privadas.
2. 2. ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM 1960
2.1. Movimento de Educação de Base - MEB (1961 – Até hoje)
O MEB surgiu como uma iniciativa da Igreja Católica. Em 1961, por meio do Decreto
50.370, de 21 de março foi estabelecida da criação do MEB. O decreto previa que o
Governo Federal iria colaborar com a CNBB - Conferência Nacional de Bispos do
Brasil no processo de alfabetização de adultos. Essa cooperação se daria por meio de
convênios consolidados com o MEC, outros Ministérios e Órgãos Federais, que
repassariam os recursos para a CNBB. A alfabetização de adultos seria realizada por
meio do Movimento de Educação de Base utilizando a rede de emissoras católicas.
A área de atuação do MEB era constituída pelo estado de Minas Gerais, e pelas regiões
Norte, Nordeste e Centro Oeste, atuando principalmente no interior destas regiões,
locais com um grande índice de subdesenvolvimento.
O conceito de Educação de Base que o MEB possuía foi alterado várias vezes durante o
seu tempo de duração:
Em 1961, o conceito adotado era:
“Ser um conjunto de ensinamentos destinados a promover a
valorização do homem e o soerguimento das comunidades”
(Rapôso, 1985).
Já em 1962, o conceito foi mudado passando a uma orientação mais elaborada.
“... entende-se como educação de base o processo de
autoconscientização das massas, para uma valorização plena
do homem e uma consciência crítica da realidade (...).
Concomitantemente, deve propiciar todos os elementos
necessários para capacitar cada homem a participar do
desenvolvimento integral de suas comunidades e de todo povo
brasileiro” (Rapôso, 1985).
Porém no período que sucedeu o Golpe Militar o discurso se enfraqueceu ficando
irreconhecível, classificou a educação de base como o ato de:
“... aprender a comer bem, a defender sua saúde, a manter boas
relações com seus semelhantes e integrá-lo no quadro geral de
uma sociedade justa” (Rapôso, 1985).
A desestruturação do MEB iniciou-se durante os primeiros meses de 1964. Nessa época
alguns de seus livros foram confiscados por serem classificados de teor comunista. A
partir daí o MEB passou a ser pressionado não só pela igreja, mas também pelos
poderes sociais e conservadores do regime militar.
Em 1966 o programa encerrou-se em alguns estados devido à pressão feita pelo governo
militar. Mas alguns anos depois por volta de 1970 o MEB, que havia diminuído sua
área de atuação, voltou ao processo de alfabetização dando prioridade para as regiões
Norte e Nordeste do país.
3. 2.2. Movimento de Cultura Popular – MCP (1960 - 1964)
O MCP – Movimento de Cultura Popular teve origem em maio de 1960. Era um
movimento ligado a Prefeitura de Recife. Tinha o apoio do Governo de Miguel Arraes e
de Paulo Freire, que era o Diretor da Divisão de Pesquisa e Coordenador do Projeto de
Educação de Adultos do MCP. Utilizava os centros de cultura e os círculos de cultura
para alfabetizar, por meio de grupos de debate.
Os grupos de debate, segundo Paiva (1983), serviam para elucidar as situações
problema. Nesses grupos eram utilizados materiais que auxiliavam a visualização dos
problemas. Os materiais utilizados possuíam temas da realidade brasileira onde os
grupos faziam uma análise desses temas. Esse método era utilizado para que fosse
obtido um resultado positivo na alfabetização de jovens e adultos. Na primeira turma
havia cinco alunos, dentre esses dois desistiram, e no trigésimo dia já escreviam textos
simples e liam pequenos textos e até jornais.
O MCP tinha como objetivo alfabetizar utilizando novos métodos de aprendizagem,
mas faltavam recursos financeiros para que esse movimento ingressa-se em outros
estados.
Sua atuação se restringiu a Recife e ao Rio Grande do Norte.
Teve sua extinção em 1964, por causa do Golpe Militar. Os militares por considerarem
o programa uma ameaça aos seus objetivos acabaram com o movimento, prendendo e
exilando alguns de seus integrantes.
2.3. Centro Popular de Cultura – CPC (1961 - 1964)
Em 1961 surge o CPC – Centro de Cultura Popular, fundado pela UNE – União
Nacional dos Estudantes, artistas e intelectuais da época. Os principais agentes de sua
criação foram a UNE e três atores do Teatro de Arena - Oduvaldo Vianna Filho, Carlos
Estevan Martins e Leon Hirazman.
Tinha como objetivo levar a cultura às classes mais desfavorecidas da sociedade.
Utilizavam peças teatrais para que o povo adquirisse cultura.
Por volta de 1963, foi criado o departamento de alfabetização de adultos, onde seriam
utilizados materiais como livros de literatura no ensino.
O CPC acabou em 1964. Quando em decorrência do Golpe Militar as instalações da
UNE foram incendiadas para evitar o contato com as classes populares.
2.4. Campanha de Educação Popular- CEPLAR (1961 - 1964)
A CEPLAR – Campanha de Educação Popular teve origem na Paraíba em 1961. Foi
criada pelo governo estadual. Tinha como método pioneiro à utilização em larga escala
do método Paulo Freire.
Utilizava como tema central a realidade brasileira, principalmente, a nordestina e
paraibana. Utilizavam teatros populares e círculos de cultura que eram pensados como
escolas de conscientização.
Tinha como objetivo o processo de conscientização da realidade. A supervisão cabia um
gerenciamento das mensagens a serem difundidas e debatidas nos grupos.
Sua extinção ocorreu com a instauração do Golpe Militar. Porém mesmo antes desse
fato a CEPLAR já era agredida por um grupo, o embrião da Cruzada ABC, já trabalhava
contra o método político-pedagógico da CEPLAR por considerar o método subversivo e
comunista.
4. 3. ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1970 ATÉ 1990
3.1. Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL (1967 – 1985)
O Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL foi criado pela Lei número
5.379, de 15 de dezembro de 1967. Os militares tinham todo o controle do que seria
ensinado. Suas ações de alfabetização começaram a ter ênfase no fim de 1970, quando
seus projetos foram iniciados em grande escala.
Seu objetivo era erradicar o analfabetismo no Brasil num curto espaço de tempo.
Tinha forte influência do Método Paulo Freire, pois utilizava “palavra geradora”, que
consistia em palavras pesquisadas com os alunos, para educar. Mas havia uma diferença
marcante, pois o Método Paulo Freire utilizava palavras tiradas do cotidiano dos alunos
e no MOBRAL, segundo Corrêa (1979), as palavras eram definidas por tecnocratas que
as escolhiam a partir de estudo das necessidades humanas básicas.
Segundo Jannuzzi (1979), a documentação do MOBRAL conceituava educação:
“...como o processo que auxilia o homem a explicitar suas
capacidades, desenvolvendo-se como pessoa que se relaciona
com os outros e com o meio, adquirindo condições de assumir
sua responsabilidade como agente e seu direito como
beneficiário do desenvolvimento econômico, social e cultural.”
Dentro do MOBRAL existiam outros programas, como os exemplos abaixo:
• Programa de Alfabetização Funcional;
• Programa de Educação Integrada;
• Programa MOBRAL Cultural;
• Programa de Profissionalização.
3.1.1. Programa de Alfabetização Funcional
O objetivo era fazer os alfabetizandos aprendessem técnicas de leitura, escrita e cálculo
para que fosse enquadrada em seu meio social.
O alfabetizando tinha que obter seis habilidades básicas:
• Aprender a ler, escrever e contar;
• Enriquecer o vocabulário;
• Desenvolver o raciocínio;
• Criar costumes em relação ao trabalho;
• Incentivar a criatividade;
• Obter um senso responsabilidade.
5. 3.1.2. Programa de Educação Integrada
Implantado em 1971, foi o primeiro grande programa de desdobramento que ocorreu no
MOBRAL. Tinha como finalidade propiciar a continuidade dos estudos que eram
iniciados no Programa de Alfabetização Funcional.
Entre 1972 e 1976 passou por um processo de expansão. O MOBRAL firmou convênios
com as Secretarias de Educação onde o acompanhamento e a emissão dos certificados
de conclusão ficavam a cargo destas.
Em 1977 passou por um processo de revitalização, onde foram realizados estudos para
implantação do Plano de Metas, onde o foco seria o acompanhamento nos municípios
que tivessem um grande número de classes.
Apresentava sete objetivos gerais e dois específicos. Os objetivos gerais se resumiam
em que o alfabetizando tivesse mais autoconfiança e soubesse utilizar o conhecimento
adquirido no cotidiano. Os objetivos específicos visavam o ensino básico obtido nas
primeiras séries do ensino básico (atualmente ensino fundamental).
3.1.3. Programa MOBRAL Cultural
Criado em 1973 era uma continuação dos programas educacionais. Visava uma proposta
de educação permanente, pretendia reforçar a noção na área de alfabetização.
Pretendia-se evitar que o analfabetismo voltasse, diminuindo a evasão dos
alfabetizandos e as reprovações, e utilizar a comunidade como apoio para essa proposta.
3.1.4. Programa de Profissionalização
Em 1973 o programa de profissionalização foi iniciado como uma forma de
diversificação das atividades desenvolvidas pelo MOBRAL.
Foi elaborado um convênio com a PIPMO - Programa Intensivo de preparação de Mão-
de-Obra e com a Fundação Gaúcha do Trabalho, como forma de fornecer uma melhoria
da condição sócio-econômica para os alunos que depois de alfabetizados queriam
continuar estudando, mas não podiam por precisar trabalhar.
Tinha como Metodologia o Treinamento por Famílias ocupacionais cujas características
eram, segundo Corrêa, 1979:
• Atendimento em larga escala;
• Atendimento a nível de semiqualificação;
• Mobilidade no mercado de trabalho;
• Adequações à realidade da clientela mobralense.
3.1.5. Investimento Aplicado no MOBRAL
Os recursos aplicados no MOBRAL vinham do percentual da Loteria Esportiva e,
sobretudo das deduções do Imposto de Renda.
Mas o investimento não rendeu os efeitos esperados, já no fim de sua existência gastava
um valor muito alto para a educação de um aluno tornando-se ineficiente e caro.
Assim o MOBRAL foi substituído pela Fundação Educar pelo Decreto n. 91.980, de 25
de novembro de 1985.
6. 3.2. Fundação EDUCAR (1985 – 1990)
A Fundação EDUCAR surgiu em 1985, como substituta do MOBRAL. O estatuto,
porém só foi estabelecido pelo Decreto nº92.374, de 6 de fevereiro de 1986, onde todos
os bens do MOBRAL foram transferidos para a EDUCAR.
As diferenças mais marcantes entre o MOBRAL e a EDUCAR foram:
A EDUCAR estava dentro das competências do MEC;
Promovia a execução dos programas de alfabetização por meio do “apoio
financeiro e técnico às ações de outros níveis de governo, de organizações não
governamentais e de empresas” (Parecer CNE/CEB n.º11/2000) e;
Tinha como especialidade à “educação básica”.
As verbas para a execução dos programas iam para as prefeituras municipais através da
COEST que recebia os recursos da EDUCAR.
O objetivo da EDUCAR era “promover a execução de programas de alfabetização e de
educação básica não-formais, destinados aos que não tiveram acesso à escola ou dela
foram excluídos prematuramente” (ZUNTI, 2000).
A Fundação EDUCAR foi extinta em 1990, surgindo a (PNAC) Plano Nacional de
Alfabetização e Cidadania que só durou um ano.
4. ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1990 ATÉ HOJE
4.1. Programa Alfabetização Solidária (1997 – Até hoje)
O Programa Alfabetização Solidária – PAS, surgiu em janeiro de 1997 como uma meta
governamental do presidente Fernando Henrique Cardoso. Tinha como proposta inicial
atuar na alfabetização de jovens e adultos nas regiões Norte e Nordeste do país, mais
conseguiu abranger as regiões Centro-Oeste e Sudeste, e outros países da África de
língua portuguesa.
A inserção das pessoas não alfabetizadas na Educação de Jovens e Adultos e a
continuidade dos estudos são alguns dos principais objetivos do PAS.
O PAS inovou com o as parcerias formadas entre os poderes públicos federal e
municipal, Instituições de Ensino Superior - IES, pessoas físicas, empresas, instituições,
organizações e o Ministério da Educação – MEC.
O PAS é dividido em módulos que duram seis meses, atualmente encontra-se no
módulo 17. Durante o módulo o primeiro mês é para a preparação dos alfabetizadores,
esse processo de capacitação pode ser menor dependendo de cada IES. Após a formação
dos alfabetizadores estes começam o processo de alfabetização.
Cada alfabetizador fica encarregado de uma turma. A turma pode ter no mínimo uns 12
a 15 alunos e no máximo 25 alunos. As IES cabe selecionar e classificar os
alfabetizadores, avaliar o processo de alfabetização. A IES e que decide a metodologia
que será aplicada na alfabetização. Os municípios, igrejas, algumas empresas,
associações entre outros cedem as salas para a alfabetização. As empresas parceiras são
responsáveis pelo apoio financeiros necessários. Os livros utilizados no PAS são
fornecidos pelo MEC.
Algumas das IES do Centro-Oeste e do Sudeste além de trabalharem no próprio estado
e/ou município atuam também nos municípios do Norte e do Nordeste.
Durante o segundo semestre de 2002 o PAS passou a se chamar AlfaSol e ser uma
Organização Não Governamental – ONG. O AlfaSol continua atuando na alfabetização
de jovens e adultos.
7. 4.2. Programa Brasil Alfabetizado (2003 - Até hoje)
Em Janeiro de 2003 foi criado o Programa Brasil Alfabetizado, do governo do
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa tem como proposta a erradicação do
analfabetismo no Brasil. A Secretaria Extraordinária Nacional de Erradicação do
Analfabetismo – SEEA é a encarregada de organizar e coordenar o programa.
O objetivo do programa não é só a alfabetização mais também a inclusão social de
pessoas analfabetas.
O programa conta com a participação do governo, empresas, IES, ONGs, associações e
outras organizações de sociedade civil.
O método de alfabetização é similar com o da AlfaSol, as diferenças básicas são:
AlfaSol Brasil Alfabetizado
Duração: Tempo de duração do
processo de alfabetização.
6 meses 8 meses
Bolsa do Alfabetizador: Auxílio que
o alfabetizador recebe pelas aulas
Valor fixo:
R$ 120,00
Valor fixo + alfabetizando:
R$ 120,00 + R$ 7,00
Merenda escolar: Auxílio que o
município recebe para a alimentação
dos alfabetizandos
Oferece merenda para
os alfabetizandos.
Não oferece merenda para
os alfabetizandos.
Coordenador Municipal: Pessoa
responsável pela prestação de contas
ao programa.
O coordenador é
contratado pela IES.
O coordenador é contratado
pelo município, mas não
possui vínculo
Alfabetizador apoio pedagógico:
Auxilia os alfabetizadores nas
propostas pedagógicas.
O Alfabetizador apoio
pedagógico é contratado
pela IES.
Não há Alfabetizador apoio
pedagógico
Nada pode ser dito sobre a continuidade ou extinção do Programa Brasil Alfabetizado já
que isso é um acontecimento futuro.
5. CONCLUSÃO
Percebemos com este trabalho que um dos maiores problemas ocorridos com os
programas de Alfabetização de Jovens é Adultos no Brasil é a falta de continuidade,
pois, vários programas foram extintos por motivos políticos.
Muito foi feito desde 1960 até hoje pelos programas de Alfabetização de Jovens e
Adultos. Alguns ficaram só por conta de alfabetização outros porém primam pela
continuidade dos estudos, mas todos tinham uma proposta em comum, que é a de levar
um pouco mais de dignidade às pessoas por meio da educação.
Atualmente a alfabetização não consiste no analfabeto aprender somente as palavras e
os números, mas ensina-os a lidar com ferramentas do cotidiano.
Alguns programas visaram à erradicação do analfabetismo. Mas fica claro que o maior
alvo a ser atingido primeiro devia ser a educação das crianças oferecendo a estas
melhores condições de estudo, não seria preciso alfabetizá-las quando crescessem.
Em 2000, contávamos no Brasil com um percentual de 13% de pessoas analfabetas com
15 anos ou mais, nos estados do Nordeste e do Norte e onde se encontra um maior
percentual de analfabetos, respectivamente 26,2% e 16,3% de analfabetos.
Vários programas ajudam realmente a alfabetizar, mas devemos pensar numa
continuidade de estudo para os alfabetizados, pois muitos destes desistem da
continuidade do estudo por motivos como trabalho e família.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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n.º11/2000. Brasília, 2000.
BUFFA, Éster; Nosella, Paollo. A educação negada: Introdução ao estudo da educação
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AGGS/MOBRAL. 1979.
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