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Paulo Freire
• Nasceu em 19 de setembro de 1921, na cidade de Recife.
• Foi alfabetizado por sua mãe, no quintal da sua casa, tinha por lápis pequenos
galhos de árvores e por quadro, a terra.
• Na adolescência desenvolveu grande interesse pela Língua Portuguesa.
• Com 22 anos de idade começou a estudar Direito na Faculdade de Direito do
Recife.
• Em 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do
SESI, onde entrou em contato com a alfabetização de jovens e adultos;
• Paulo Freire vivenciou a Educação de Jovens e Adultos de forma especial, pois
não foi somente professor dessa modalidade de ensino, foi também um dos
alunos integrantes desse tipo de educação.
Paulo Freire vivenciou a Educação de Jovens e Adultos de
forma especial, pois não foi somente professor dessa
modalidade de ensino, foi também um dos alunos integrantes
desse tipo de educação.
A INFLUÊNCIA DE PAULO FREIRE NO
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Desde o Império já aconteciam iniciativas de
experiências, voltadas para a Educação de Jovens e
Adultos, através de escolas noturnas. Segundo Paiva
(1983), a primeira Constituição Brasileira, do ano de
1824, garantia instrução primária a todos os cidadãos.
Todavia, esse fato não se concretizou.
O descaso do governo em relação à
realização efetiva de um sistema de
educação popular, concedia privilégios à
uma reduzida parte da população,
composta pelas elites econômicas
Método de
Ensino?
O método de ensino Lancaster e Bell, ou do
ensino mútuo, era o método que supria a
escassez de professores, atribuindo aos
alunos mais adiantados e capazes, a tarefa
de transmitir aos colegas a instrução
recebida de um professor.
Esse método, aplicado na Inglaterra, foi adotado pelo
Decreto de 15 de outubro de 1824, o que refletia a
desarmonia entre as necessidades educacionais e os
objetivos propostos. Por causa maior preocupação com a
sofisticação do nível de ensino dos cidadãos do império,
do que com a sua extensão a toda população.
O Ato Adicional de 1834, uma emenda à Constituição,
descentralizou o ensino, atribuindo à Coroa a função de
promover e regulamentar o ensino superior (Educação da
Elite), enquanto às províncias (futuros estados) são
destinadas a escola elementar e a secundária (educação
do povo).
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS NO BRASIL REPÚBLICA
A Constituição Republicana de 1891 eliminou o
critério eleitoral de renda e manteve a restrição do
voto ao analfabeto.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o
operariado, recrutado sobre tudo entre imigrantes
italianos e espanhóis, organizou os sindicatos sob
influência anarquista. De 1917 a 1920 uma onda de
greves pressiona o governo, a fim de obter algumas
esparsas leis que protegessem seus interesses.
O país, sob a ditadura de Vargas, o qual era
conhecido como “protetor dos trabalhadores”, “pai
dos pobres”, buscou a formação de um estado
moderno nacional, constituindo leis trabalhistas,
normatização dos sindicatos e a expansão de
sistema educativo.
Em 1938, foi criado o Instituto Nacional de Estados
Pedagógicos - INEP, o que permitiu a instituição do
Fundo Nacional do Ensino Primário, no ano de 1942, o
qual deveria, com um programa de ampliação da
educação primária, incluir o Ensino Supletivo para adultos
e adolescentes.
Método de
Ensino?
Entre as várias mobilizações da época, surgiu o
método de desanalfabetização, desenvolvido por
Abner de Brito, que propunha alfabetizar em sete
lições.
Em 1947, foi criado o Serviço Nacional da Educação de
Adultos - SNEA, o qual tinha por objetivo orientar e
coordenar os trabalhos do Ensino Supletivo,
conseguindo gerar várias ações que permitiram a
realização da Primeira Campanha Nacional de
Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA.
Outras Ações
Em 1952, foi implementada a Campanha Nacional de Educação Rural -
CNER, a qual tinha por objetivo levar a educação de base aos brasileiros
iletrados das zonas rurais
Em 1961, surgiu o Movimento de Educação de Base - MEB, sob a liderança
da Conferência Nacional de Bispos do Brasil - CNBB, também responsável
pela sua articulação, o qual tinha suas origens em duas experiências de
educação radiofônica, empreendidas pelo episcopado no Nordeste
brasileiro.
Em 1967, foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL. Este
movimento foi considerado a primeira iniciativa importante na Educação de
Jovens e Adultos.
Em 1985, o MOBRAL foi extinto, devido ao seu conteúdo crítico e
padronizado, além de não garantir a continuidade dos estudos. Substituído
pela Fundação Educar;
Em março de 1990, com o Governo Collor, extinguiu a Fundação Educar;
No Governo de Itamar Franco, do ano de 1992 a 1994, as formulações
apontavam para a necessidade de examinar as diretrizes de uma política
educacional, para jovens e adultos.
Em 20 de dezembro de 1996, é aprovada a Lei 9.394, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDBEN, a qual completa o movimento de
reforçar a educação de pessoas jovens e adultas como uma educação de
segunda classe, a qual separa a educação básica da educação profissional.
LDBEN Nº 9394/96:
Seção V - Da Educação de Jovens e Adultos
Art. 37º. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que
não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino
fundamental e médio na idade própria.
§ 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e
aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular,
oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante cursos e exames [...] (BRASIL, 1996).
Em 1996 foi lançado o PAS – Programa de
Alfabetização Solidária, o qual foi polêmico por
utilizar práticas superadas, como assistencialismo.
Em dezembro 1996, foi sancionado o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério -
FUNDEF.
Em 2003, foi criado o Programa Brasil Alfabetizado, que dá ênfase ao
voluntariado, apostando na mobilização da sociedade para resolver o
problema do analfabetismo.
O FUNDEF contribuiu com a exclusão da Educação de Jovens e Adultos,
pois os alunos dessa modalidade de ensino não foram considerados na
contagem do censo geral das matrículas que podiam fazer jus aos recursos
do Fundo, sob a alegação de que haveria dificuldade de recenseamento e
não disponibilidade de dados estatísticos no MEC/INEP.
Contribuições de Paulo Freire
O método freiriano foi desenvolvido pelo educador
e filósofo brasileiro Paulo Freire na década de 1960
na cidade de Angicos, Rio Grande do Norte.
A princípio, o seu foco era a formação de jovens
e adultos.
Paulo Freire colocou o método em prática pela
primeira vez na alfabetização de cortadores de
cana. Na época, 300 adultos foram alfabetizados
em 45 dias.
O método Paulo Freire de alfabetização foi
inovador na época porque ele não utilizou o
sistema de cartilhas para a alfabetização.
Em vez do aluno aprender as letras a partir de sons
e letras parecidas, como “a viúva viu a uva”, o
professor deve identificar, antes, o universo
vocabular dos estudantes.
O professor deve estabelecer conexões,
a partir do vocabulário do estudante.
Paulo Freire, ensinava lavradores, os exemplos
são “enxada”, “plantação”, “feijão”.
O sistema de letras e de sons devem
fazer parte do dia a dia do aluno,
ajudando ele a assimilar a letra com a
fala.
Essa ideia é chamada de dialogismo: um
processo de diálogo entre o professor e o aluno
para que o aprendizado seja efetivo.
Tematização
A proposta freireana pode ser dividida em
três etapas principais:
Problematização
Investigação
Investigação
O professor identifica quais
são as palavras e os temas
centrais da vida do aluno
Tematização
O professor deve buscar o significado social
dessas palavras e desses temas, auxiliando o
aluno a formar consciência sobre o mundo em que
vive.
Problematização
Em que o aluno e o professor devem superar
uma visão “mágica” do mundo em que vivem
para adquirir outra que seja crítica, capaz de
transformar o contexto vivido pelo aluno.
“Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria
produção ou a sua construção.”
Paulo Freire
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  • 2. • Nasceu em 19 de setembro de 1921, na cidade de Recife. • Foi alfabetizado por sua mãe, no quintal da sua casa, tinha por lápis pequenos galhos de árvores e por quadro, a terra. • Na adolescência desenvolveu grande interesse pela Língua Portuguesa. • Com 22 anos de idade começou a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. • Em 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do SESI, onde entrou em contato com a alfabetização de jovens e adultos; • Paulo Freire vivenciou a Educação de Jovens e Adultos de forma especial, pois não foi somente professor dessa modalidade de ensino, foi também um dos alunos integrantes desse tipo de educação.
  • 3. Paulo Freire vivenciou a Educação de Jovens e Adultos de forma especial, pois não foi somente professor dessa modalidade de ensino, foi também um dos alunos integrantes desse tipo de educação.
  • 4. A INFLUÊNCIA DE PAULO FREIRE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
  • 5. Desde o Império já aconteciam iniciativas de experiências, voltadas para a Educação de Jovens e Adultos, através de escolas noturnas. Segundo Paiva (1983), a primeira Constituição Brasileira, do ano de 1824, garantia instrução primária a todos os cidadãos. Todavia, esse fato não se concretizou.
  • 6. O descaso do governo em relação à realização efetiva de um sistema de educação popular, concedia privilégios à uma reduzida parte da população, composta pelas elites econômicas
  • 8. O método de ensino Lancaster e Bell, ou do ensino mútuo, era o método que supria a escassez de professores, atribuindo aos alunos mais adiantados e capazes, a tarefa de transmitir aos colegas a instrução recebida de um professor.
  • 9. Esse método, aplicado na Inglaterra, foi adotado pelo Decreto de 15 de outubro de 1824, o que refletia a desarmonia entre as necessidades educacionais e os objetivos propostos. Por causa maior preocupação com a sofisticação do nível de ensino dos cidadãos do império, do que com a sua extensão a toda população.
  • 10. O Ato Adicional de 1834, uma emenda à Constituição, descentralizou o ensino, atribuindo à Coroa a função de promover e regulamentar o ensino superior (Educação da Elite), enquanto às províncias (futuros estados) são destinadas a escola elementar e a secundária (educação do povo).
  • 11. A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL REPÚBLICA
  • 12. A Constituição Republicana de 1891 eliminou o critério eleitoral de renda e manteve a restrição do voto ao analfabeto.
  • 13. Após a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o operariado, recrutado sobre tudo entre imigrantes italianos e espanhóis, organizou os sindicatos sob influência anarquista. De 1917 a 1920 uma onda de greves pressiona o governo, a fim de obter algumas esparsas leis que protegessem seus interesses.
  • 14. O país, sob a ditadura de Vargas, o qual era conhecido como “protetor dos trabalhadores”, “pai dos pobres”, buscou a formação de um estado moderno nacional, constituindo leis trabalhistas, normatização dos sindicatos e a expansão de sistema educativo.
  • 15. Em 1938, foi criado o Instituto Nacional de Estados Pedagógicos - INEP, o que permitiu a instituição do Fundo Nacional do Ensino Primário, no ano de 1942, o qual deveria, com um programa de ampliação da educação primária, incluir o Ensino Supletivo para adultos e adolescentes.
  • 17. Entre as várias mobilizações da época, surgiu o método de desanalfabetização, desenvolvido por Abner de Brito, que propunha alfabetizar em sete lições.
  • 18. Em 1947, foi criado o Serviço Nacional da Educação de Adultos - SNEA, o qual tinha por objetivo orientar e coordenar os trabalhos do Ensino Supletivo, conseguindo gerar várias ações que permitiram a realização da Primeira Campanha Nacional de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA.
  • 20. Em 1952, foi implementada a Campanha Nacional de Educação Rural - CNER, a qual tinha por objetivo levar a educação de base aos brasileiros iletrados das zonas rurais Em 1961, surgiu o Movimento de Educação de Base - MEB, sob a liderança da Conferência Nacional de Bispos do Brasil - CNBB, também responsável pela sua articulação, o qual tinha suas origens em duas experiências de educação radiofônica, empreendidas pelo episcopado no Nordeste brasileiro. Em 1967, foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL. Este movimento foi considerado a primeira iniciativa importante na Educação de Jovens e Adultos.
  • 21. Em 1985, o MOBRAL foi extinto, devido ao seu conteúdo crítico e padronizado, além de não garantir a continuidade dos estudos. Substituído pela Fundação Educar; Em março de 1990, com o Governo Collor, extinguiu a Fundação Educar; No Governo de Itamar Franco, do ano de 1992 a 1994, as formulações apontavam para a necessidade de examinar as diretrizes de uma política educacional, para jovens e adultos. Em 20 de dezembro de 1996, é aprovada a Lei 9.394, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, a qual completa o movimento de reforçar a educação de pessoas jovens e adultas como uma educação de segunda classe, a qual separa a educação básica da educação profissional.
  • 22. LDBEN Nº 9394/96: Seção V - Da Educação de Jovens e Adultos Art. 37º. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. § 1º. Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames [...] (BRASIL, 1996).
  • 23. Em 1996 foi lançado o PAS – Programa de Alfabetização Solidária, o qual foi polêmico por utilizar práticas superadas, como assistencialismo. Em dezembro 1996, foi sancionado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério - FUNDEF.
  • 24. Em 2003, foi criado o Programa Brasil Alfabetizado, que dá ênfase ao voluntariado, apostando na mobilização da sociedade para resolver o problema do analfabetismo. O FUNDEF contribuiu com a exclusão da Educação de Jovens e Adultos, pois os alunos dessa modalidade de ensino não foram considerados na contagem do censo geral das matrículas que podiam fazer jus aos recursos do Fundo, sob a alegação de que haveria dificuldade de recenseamento e não disponibilidade de dados estatísticos no MEC/INEP.
  • 26. O método freiriano foi desenvolvido pelo educador e filósofo brasileiro Paulo Freire na década de 1960 na cidade de Angicos, Rio Grande do Norte.
  • 27. A princípio, o seu foco era a formação de jovens e adultos. Paulo Freire colocou o método em prática pela primeira vez na alfabetização de cortadores de cana. Na época, 300 adultos foram alfabetizados em 45 dias.
  • 28. O método Paulo Freire de alfabetização foi inovador na época porque ele não utilizou o sistema de cartilhas para a alfabetização. Em vez do aluno aprender as letras a partir de sons e letras parecidas, como “a viúva viu a uva”, o professor deve identificar, antes, o universo vocabular dos estudantes.
  • 29. O professor deve estabelecer conexões, a partir do vocabulário do estudante.
  • 30. Paulo Freire, ensinava lavradores, os exemplos são “enxada”, “plantação”, “feijão”.
  • 31. O sistema de letras e de sons devem fazer parte do dia a dia do aluno, ajudando ele a assimilar a letra com a fala.
  • 32. Essa ideia é chamada de dialogismo: um processo de diálogo entre o professor e o aluno para que o aprendizado seja efetivo.
  • 33. Tematização A proposta freireana pode ser dividida em três etapas principais: Problematização Investigação
  • 34. Investigação O professor identifica quais são as palavras e os temas centrais da vida do aluno
  • 35. Tematização O professor deve buscar o significado social dessas palavras e desses temas, auxiliando o aluno a formar consciência sobre o mundo em que vive.
  • 36. Problematização Em que o aluno e o professor devem superar uma visão “mágica” do mundo em que vivem para adquirir outra que seja crítica, capaz de transformar o contexto vivido pelo aluno.
  • 37. “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Paulo Freire