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Psicologia da Educação
07 de maio de 2021
Na aula anterior...
● iniciamos nossos estudos sobre as teorias da aprendizagem;
● conhecemos três concepções de aprendizagem;
● estudamos o behaviorismo (condicionamento clássico e
operante).
2
Na aula de hoje, discutiremos sobre:
● Freud e sua teoria psicanalítica:
a) consciente, subconsciente e inconsciente;
b) id, ego e superego;
c) Fases de desenvolvimento psicoafetivo da criança;
● implicações para a aprendizagem.
3
4
Fundamentada na concepção
empirista, a teoria behaviorista
preocupa-se em estudar o
comportamento externo.
Fundamentada na concepção
inatista, a teoria psicanalítica
preocupa-se em estudar a mente
humana.
BEHAVIORISMO PSICANÁLISE
Sigmund Freud (1856-1939)
5
6
● nascido na Morávia (região da República Checa);
● viveu quase toda a vida em Viena, na Áustria;
● interessou-se por Psiquiatria e passou a estudar, mais
especificamente, a histeria;
● acreditava que trazer o inconsciente para o consciente
era a solução para muitas doenças mentais.
Psicanálise e instâncias do psiquismo
7
A psicanálise é uma teoria da personalidade que entende
ser o comportamento (normal e anormal) motivado por
processos mentais (internos) que refletem a vida atual e
as experiências do indivíduo, influindo nas suas condutas
(PILETTI; ROSSATO, 2017, p. 48-49).
8
● o psiquismo humano, para Freud, é constituído por
ideias, percepções, sentimentos, lembranças etc.;
● ele atribui três qualidades aos processos psíquicos:
a) consciente;
b) pré-consciente;
c) inconsciente.
CONSCIENTE
9
● o consciente se refere às informações que obtemos e
mantemos em nossa lembrança;
● para Freud, temos consciência de uma pequena parte de
nossa vida mental;
● desse modo, o que fica acessível ao consciente é apenas
o “necessário” para lidar com o cotidiano.
Freud compara nossa mente a um iceberg. Para ele, o
consciente estaria em sua ponta (a parte visível).
10
PRÉ-CONSCIENTE (SUBCONSCIENTE)
11
● as informações que, no momento, não estão ocupando a
mente (mas que podem ser evocadas a qualquer instante),
se encontram no pré-consciente;
● para Freud, a forma como agimos na vida é
constantemente influenciada por ideias subconscientes.
EXEMPLO
12
Um professor, antes da aula, teve um aborrecimento.
Mesmo estando atarefado, sua conduta pode ser
influenciada por esse fato que estará no subconsciente.
Assim, ele pode dizer “não” em uma situação que,
frequentemente, diria “sim” (PILETTI; ROSSATO, 2017).
13
subconsciente
consciente
INCONSCIENTE
14
● a maioria de nossa vida mental permanece no nível
inconsciente – não podendo ser facilmente acessada por
vontade própria;
● o inconsciente contém todas as ideias, sentimentos,
experiências, que são reprimidos e impedidos de serem
levados à consciência. Encontram-se, também, nossos
instintos mais primitivos.
EXEMPLO
15
● o instinto de agressividade;
● memórias traumatizantes: alguém que foi mordido por um
cachorro quando criança, por exemplo, pode “apagar” o evento
de sua memória, lembrando-se dele, apenas, por uma cicatriz.
16
subconsciente
consciente
inconsciente
Organização das estruturas psíquicas
17
Para Freud, a formação da nossa personalidade é
influenciada por três componentes:
1- id;
2- ego;
3- superego.
ID
18
● o id contém aquilo que é herdado no nascimento;
● é a fonte de todas as pulsões básicas, em que buscamos a
satisfação imediata de nossas necessidades e desejos (por
exemplo, aliviar a tensão e se alimentar);
● é a parte mais primitiva e de mais difícil acesso da
personalidade.
19
“O id não conhece nenhum julgamento
de valores: não conhece o bem, nem o
mal, nem a moralidade”.
(FREUD, 1976d, p. 95 apud PILETTI; ROSSATO, 2017, p. 51)
EGO (“eu”, em latim)
20
● o ego surge a partir das experiências do indivíduo, ou seja, de
sua interação com o ambiente;
● adequa os instintos primitivos (id) à realidade social, ou seja,
limita os desejos do id quando considerar que são inadequados
para uma determinada ocasião;
● é o mecanismo responsável pelo equilíbrio do nosso aparato
psíquico.
21
O ego “[...] é, pela pressão da necessidade
externa, educado lentamente no sentido de
avaliar a realidade e de obedecer ao
princípio da realidade”.
(FREUD, 1976c, p. 95 apud PILETTI; ROSSATO, 2017, p. 52)
SUPEREGO
22
● o superego surge a partir do ego;
● desenvolve-se cedo, à medida que são aprendidas as
normas, tradições e exigências de conduta dos pais,
familiares e da sociedade;
● é governado pelas restrições morais.
23
É orientado pelo princípio da
realidade.
É orientado pelo princípio da
moralidade.
EGO SUPEREGO
Exemplo de atuação do id, ego e superego
24
Imagine que você esteja em um bar. Chegou
às 19 horas e já é meia-noite. Amanhã você
entra às oito horas da manhã no trabalho e já
bebeu cervejas o suficiente para relaxar.
Os amigos propõem mais uma, e você para e
pensa.
25
Exemplo disponível em: https://www.psicanaliseclinica.com/id-ego-e-superego/. Acesso em: 06 maio 2020.
26
ID: “fica aí mais um
pouco, qualquer
coisa você falta”.
SUPEREGO: “nem
pensar. Você não deve
faltar ao trabalho”.
EGO: precisará tomar uma
decisão conciliadora.
Passemos, agora, ao estudo das fases
do desenvolvimento psicossexual da
criança.
27
FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL DA
CRIANÇA
28
A criança reage de diferentes formas de acordo com a fase
de desenvolvimento em que se encontra. O estudo dessas
etapas proporciona o conhecimento de possíveis dificuldades
e problemas que a criança deve resolver para se formar
psiquicamente (PILETTI; ROSSATO, 2017).
29
Durante toda a vida, o comportamento é motivado pela
necessidade de satisfazer as pulsões básicas, as quais se
modificam com o passar do tempo. De acordo com Freud, em
cada fase de desenvolvimento uma área específica do corpo
se destaca e proporciona prazer. Essas fases, é válido
destacar, desempenham um papel crucial no desenvolvimento
da personalidade (PILETTI; ROSSATO, 2017).
30
1) fase oral (0 a 1 ano);
2) fase anal (1 a 3 anos);
3) fase fálica (3 a 5 anos);
4) fase de latência (5 a 11 anos);
5) fase genital (adolescência e fase adulta).
FASE ORAL (0 a 1 ano)
31
32
● período em que a criança leva à boca tudo o que pega (o que
a faz sentir prazer);
● o principal objeto de desejo é o seio materno, por meio do
qual o bebê supre duas necessidades vitais: o alimento e o
prazer;
● os prazeres orais estão em morder, sugar, comer etc.
FASE ANAL (1 a 3 anos)
33
34
● nessa fase, a criança passa a ter maior consciência do seu corpo e
o seu prazer vem do processo de eliminação e/ou retenção, com o
controle dos esfíncteres da evacuação e da micção;
● a parte do corpo de maior satisfação é a região do ânus;
FASE FÁLICA (3 a 5 anos)
35
36
● as crianças descobrem a gratificação nos seus genitais (sendo o
prazer vivenciado diferente do sentido pelo adulto, já que,
fisicamente, as crianças ainda são imaturas);
● percebem diferenças anatômicas entre homens e mulheres;
● surge o “complexo de Édipo”: ligação existente da criança com os
pais. A criança sente atração pelo sexo oposto e teme o do mesmo
sexo.
FASE DE LATÊNCIA (5 a 11 anos)
37
38
● nessa fase, o interesse e a satisfação das pulsões das
crianças se voltam para a escola, as atividades esportivas,
artísticas, as amizades;
● com a entrada na escola e o desenvolvimento
intelectual, os interesses se voltam para os estudos;
● passam a admirar os professores – o que pode colaborar
para o aprendizado escolar.
FASE GENITAL (adolescência e fase adulta)
39
40
● com a maturação, os interesses sexuais são
despertados;
● Freud aponta essa fase como uma possibilidade de
deixar a infância para trás e se tornar membro da
comunidade;
● as influências sociais e culturais direcionam as pessoas
para novos comportamentos e buscas, como a escolha
profissional, a constituição familiar, a procriação etc.
41
Agora que conhecemos um pouco da
teoria de Freud, vejamos suas
contribuições para a educação.
PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO
42
43
Para Freud, a aquisição do conhecimento depende da
relação professor-aluno, que, como vimos, ganha destaque
na fase de latência;
44
É possível que o aluno desloque, para o educador,
sentimentos que possui em relação aos pais, podendo,
assim, agir de modo afetuoso ou agressivo, por exemplo.
45
Para Freud, a função da educação é a de colaborar para
que as crianças aprendam a controlar seus instintos, seus
impulsos.
46
Aprendizagem por identificação: o ser humano motiva-se a
equiparar-se a pessoas que lhes foram significativas.
47
“Somente alguém que possa sondar as mentes das
crianças será capaz de educá-las[...]”
(FREUD, 1996, p. 190).

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Psicanálise na Educação: Id, Ego, Superego e Fases do Desenvolvimento

  • 1. Psicologia da Educação 07 de maio de 2021
  • 2. Na aula anterior... ● iniciamos nossos estudos sobre as teorias da aprendizagem; ● conhecemos três concepções de aprendizagem; ● estudamos o behaviorismo (condicionamento clássico e operante). 2
  • 3. Na aula de hoje, discutiremos sobre: ● Freud e sua teoria psicanalítica: a) consciente, subconsciente e inconsciente; b) id, ego e superego; c) Fases de desenvolvimento psicoafetivo da criança; ● implicações para a aprendizagem. 3
  • 4. 4 Fundamentada na concepção empirista, a teoria behaviorista preocupa-se em estudar o comportamento externo. Fundamentada na concepção inatista, a teoria psicanalítica preocupa-se em estudar a mente humana. BEHAVIORISMO PSICANÁLISE
  • 6. 6 ● nascido na Morávia (região da República Checa); ● viveu quase toda a vida em Viena, na Áustria; ● interessou-se por Psiquiatria e passou a estudar, mais especificamente, a histeria; ● acreditava que trazer o inconsciente para o consciente era a solução para muitas doenças mentais.
  • 7. Psicanálise e instâncias do psiquismo 7 A psicanálise é uma teoria da personalidade que entende ser o comportamento (normal e anormal) motivado por processos mentais (internos) que refletem a vida atual e as experiências do indivíduo, influindo nas suas condutas (PILETTI; ROSSATO, 2017, p. 48-49).
  • 8. 8 ● o psiquismo humano, para Freud, é constituído por ideias, percepções, sentimentos, lembranças etc.; ● ele atribui três qualidades aos processos psíquicos: a) consciente; b) pré-consciente; c) inconsciente.
  • 9. CONSCIENTE 9 ● o consciente se refere às informações que obtemos e mantemos em nossa lembrança; ● para Freud, temos consciência de uma pequena parte de nossa vida mental; ● desse modo, o que fica acessível ao consciente é apenas o “necessário” para lidar com o cotidiano.
  • 10. Freud compara nossa mente a um iceberg. Para ele, o consciente estaria em sua ponta (a parte visível). 10
  • 11. PRÉ-CONSCIENTE (SUBCONSCIENTE) 11 ● as informações que, no momento, não estão ocupando a mente (mas que podem ser evocadas a qualquer instante), se encontram no pré-consciente; ● para Freud, a forma como agimos na vida é constantemente influenciada por ideias subconscientes.
  • 12. EXEMPLO 12 Um professor, antes da aula, teve um aborrecimento. Mesmo estando atarefado, sua conduta pode ser influenciada por esse fato que estará no subconsciente. Assim, ele pode dizer “não” em uma situação que, frequentemente, diria “sim” (PILETTI; ROSSATO, 2017).
  • 14. INCONSCIENTE 14 ● a maioria de nossa vida mental permanece no nível inconsciente – não podendo ser facilmente acessada por vontade própria; ● o inconsciente contém todas as ideias, sentimentos, experiências, que são reprimidos e impedidos de serem levados à consciência. Encontram-se, também, nossos instintos mais primitivos.
  • 15. EXEMPLO 15 ● o instinto de agressividade; ● memórias traumatizantes: alguém que foi mordido por um cachorro quando criança, por exemplo, pode “apagar” o evento de sua memória, lembrando-se dele, apenas, por uma cicatriz.
  • 17. Organização das estruturas psíquicas 17 Para Freud, a formação da nossa personalidade é influenciada por três componentes: 1- id; 2- ego; 3- superego.
  • 18. ID 18 ● o id contém aquilo que é herdado no nascimento; ● é a fonte de todas as pulsões básicas, em que buscamos a satisfação imediata de nossas necessidades e desejos (por exemplo, aliviar a tensão e se alimentar); ● é a parte mais primitiva e de mais difícil acesso da personalidade.
  • 19. 19 “O id não conhece nenhum julgamento de valores: não conhece o bem, nem o mal, nem a moralidade”. (FREUD, 1976d, p. 95 apud PILETTI; ROSSATO, 2017, p. 51)
  • 20. EGO (“eu”, em latim) 20 ● o ego surge a partir das experiências do indivíduo, ou seja, de sua interação com o ambiente; ● adequa os instintos primitivos (id) à realidade social, ou seja, limita os desejos do id quando considerar que são inadequados para uma determinada ocasião; ● é o mecanismo responsável pelo equilíbrio do nosso aparato psíquico.
  • 21. 21 O ego “[...] é, pela pressão da necessidade externa, educado lentamente no sentido de avaliar a realidade e de obedecer ao princípio da realidade”. (FREUD, 1976c, p. 95 apud PILETTI; ROSSATO, 2017, p. 52)
  • 22. SUPEREGO 22 ● o superego surge a partir do ego; ● desenvolve-se cedo, à medida que são aprendidas as normas, tradições e exigências de conduta dos pais, familiares e da sociedade; ● é governado pelas restrições morais.
  • 23. 23 É orientado pelo princípio da realidade. É orientado pelo princípio da moralidade. EGO SUPEREGO
  • 24. Exemplo de atuação do id, ego e superego 24
  • 25. Imagine que você esteja em um bar. Chegou às 19 horas e já é meia-noite. Amanhã você entra às oito horas da manhã no trabalho e já bebeu cervejas o suficiente para relaxar. Os amigos propõem mais uma, e você para e pensa. 25 Exemplo disponível em: https://www.psicanaliseclinica.com/id-ego-e-superego/. Acesso em: 06 maio 2020.
  • 26. 26 ID: “fica aí mais um pouco, qualquer coisa você falta”. SUPEREGO: “nem pensar. Você não deve faltar ao trabalho”. EGO: precisará tomar uma decisão conciliadora.
  • 27. Passemos, agora, ao estudo das fases do desenvolvimento psicossexual da criança. 27
  • 28. FASES DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL DA CRIANÇA 28 A criança reage de diferentes formas de acordo com a fase de desenvolvimento em que se encontra. O estudo dessas etapas proporciona o conhecimento de possíveis dificuldades e problemas que a criança deve resolver para se formar psiquicamente (PILETTI; ROSSATO, 2017).
  • 29. 29 Durante toda a vida, o comportamento é motivado pela necessidade de satisfazer as pulsões básicas, as quais se modificam com o passar do tempo. De acordo com Freud, em cada fase de desenvolvimento uma área específica do corpo se destaca e proporciona prazer. Essas fases, é válido destacar, desempenham um papel crucial no desenvolvimento da personalidade (PILETTI; ROSSATO, 2017).
  • 30. 30 1) fase oral (0 a 1 ano); 2) fase anal (1 a 3 anos); 3) fase fálica (3 a 5 anos); 4) fase de latência (5 a 11 anos); 5) fase genital (adolescência e fase adulta).
  • 31. FASE ORAL (0 a 1 ano) 31
  • 32. 32 ● período em que a criança leva à boca tudo o que pega (o que a faz sentir prazer); ● o principal objeto de desejo é o seio materno, por meio do qual o bebê supre duas necessidades vitais: o alimento e o prazer; ● os prazeres orais estão em morder, sugar, comer etc.
  • 33. FASE ANAL (1 a 3 anos) 33
  • 34. 34 ● nessa fase, a criança passa a ter maior consciência do seu corpo e o seu prazer vem do processo de eliminação e/ou retenção, com o controle dos esfíncteres da evacuação e da micção; ● a parte do corpo de maior satisfação é a região do ânus;
  • 35. FASE FÁLICA (3 a 5 anos) 35
  • 36. 36 ● as crianças descobrem a gratificação nos seus genitais (sendo o prazer vivenciado diferente do sentido pelo adulto, já que, fisicamente, as crianças ainda são imaturas); ● percebem diferenças anatômicas entre homens e mulheres; ● surge o “complexo de Édipo”: ligação existente da criança com os pais. A criança sente atração pelo sexo oposto e teme o do mesmo sexo.
  • 37. FASE DE LATÊNCIA (5 a 11 anos) 37
  • 38. 38 ● nessa fase, o interesse e a satisfação das pulsões das crianças se voltam para a escola, as atividades esportivas, artísticas, as amizades; ● com a entrada na escola e o desenvolvimento intelectual, os interesses se voltam para os estudos; ● passam a admirar os professores – o que pode colaborar para o aprendizado escolar.
  • 39. FASE GENITAL (adolescência e fase adulta) 39
  • 40. 40 ● com a maturação, os interesses sexuais são despertados; ● Freud aponta essa fase como uma possibilidade de deixar a infância para trás e se tornar membro da comunidade; ● as influências sociais e culturais direcionam as pessoas para novos comportamentos e buscas, como a escolha profissional, a constituição familiar, a procriação etc.
  • 41. 41 Agora que conhecemos um pouco da teoria de Freud, vejamos suas contribuições para a educação.
  • 43. 43 Para Freud, a aquisição do conhecimento depende da relação professor-aluno, que, como vimos, ganha destaque na fase de latência;
  • 44. 44 É possível que o aluno desloque, para o educador, sentimentos que possui em relação aos pais, podendo, assim, agir de modo afetuoso ou agressivo, por exemplo.
  • 45. 45 Para Freud, a função da educação é a de colaborar para que as crianças aprendam a controlar seus instintos, seus impulsos.
  • 46. 46 Aprendizagem por identificação: o ser humano motiva-se a equiparar-se a pessoas que lhes foram significativas.
  • 47. 47 “Somente alguém que possa sondar as mentes das crianças será capaz de educá-las[...]” (FREUD, 1996, p. 190).