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Controle de Processos Industriais
Brasília, 2016
Prof. Eduardo StocklerTognetti
estognetti@ene.unb.br
Controle e Automação - LARA
Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica)
Universidade de Brasília – UnB, Brasil
• Processos industriais
• Desafios do Engo. De Controle e Automação
• Controle de Processos Industriais
2
Apresentação
3
Experiência Profissional
Overview
Formação
• Engo. Eletricista (Ênfase em Controle) – USP/EESC (2002)
• Mestre em Controle e Automação – USP/EESC (2006)
• Doutorado em Controle e Automação – UNICAMP/FEEC (2011)
Experiência Profissional
• Engo. de Automação e Controle de Processos – Votorantim Celulose e
Papel/ Fibria S.A – (2002 - 2011)
• Gerenciamento PIMS, Automação industrial e Controle dos
processos industriais (process control & drive system)
UnB
• Depto. Enga. Elétrica, Laboratório de Automação e Robótica (LARA)
• Disciplinas EQ
• Controle de Processos
• Instrumentação de Controle de Processos
• Laboratório de Controle de Processos
4
Experiência Profissional
Indústria de Processos
2003-2006
• Engenheiro de Automação Jr. -- Votorantim Celulose e Papel.
• Implantação e administração de sistema de gerenciamento de
informações de processo (PIMS)
• Especificações
• Desenvolvimento de software
• Aplicações: monitoramento de processo e malhas de controle
5
Experiência Profissional
Indústria de Processos
2006-2009
• Engenheiro de Automação Pl. -- Votorantim Celulose e Papel
• Líder de equipe, comissionamento e partida de novas máquinas.
• Gestão da Qualidade Total da automação industrial.
2009-2011
• Engenheiro de Automação Sr. -- Fibria Celulose S.A.
• Manutenção, melhoria e desenvolvimento dos sistemas de
automação do processo produtivo.
• Otimização, sintonia e melhoria nas estratégias de controle.
• Áreas de atuação: redes e controladores industriais,
instrumentação e controle de máquinas elétricas.
6
7
Processos Industriais
Processo
• Transformar matéria prima em produtos, através de
operações fisicas e químicas
• Exemplos
– refinaria de petróleo
– usina de açúcar e álcool
– amônia
– ...
Desafios em controle e
automação em processos
de fabricação
Indústria de Celulose e Papel
13
Processo Celulose e Papel
14
Visão Geral do Processo
de Celulose
15
Processo Papel
16
17
Etapas do processo de fabricação
do papel
ACABAMENTODEPURAÇÃO
PULPER
REFINADORES
TANQUE DE
MISTURA
TANQUE DA
MÁQUINA
CARGAS
QUÍMICOS
ANILINAS
CELULOSE
COZINHA
MATÉRIAS-PRIMAS
PREPARAÇÃO
MÁQUINA
ALIMENTAÇÃO
DA MÁQUINA
MESA PLANA
(FORMAÇÃO)
PRENSAS
SECAGEM
CALANDRAGEM
ENROLADEIRA
APLICADOR
TINTA
SECAGEM
Desafios para o engenheiro de
controle e automação na indústria
18
20
FC
027
LC
205
LC
041< <
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041
LC
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311
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065
LC
110 <
LY
110
PC
189B
PC
229
= Controladores de processo
Controle de
Processo
25
Controles (Refinação)
• Situação atual
• Refinação: O set-point dos refinadores não é alterado
automaticamente de acordo com a análise do laboratório.
• Também não é utilizada a informação de potencia especifica
• Melhoria na estratégia de controle
(Sindus, Andritz)
• Controle baseado na potencia especifica e na análise do laboratório
de dados de antes e depois do refinador.
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Controle de
Processo
Análise de
desgaste/ tempo
de vida equipts.
26
Preparação de Massa
Adição de cargas minerais e aditivos
Controle
de
Qualidade
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consumos
Receita de Fabricação
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do Produto
Set Point
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Redução de
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Mais perto da
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Processo =>
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TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004
CAIXA DE ENTRADA
Objetivos da Caixa de Entrada
 Distribuição uniforme da massa tratada em relação à largura
da máquina (CD);
 Equalização do fluxo de massa e da velocidade;
Caixa de entrada Modulo Jet (Profilmatic, Voith):
correção automática do perfil transversal
de g/m2.
Controle avançado
de processos
Scanning Platform
Gramatura (BW)
Umidade (MO)
Cinzas
To
ReelCamada
Inferior
F2 F1
Camada
Superior
Scanning Platform
Gramatura (BW)
Umidade (MO)
Dryer Section
Dryer
Secti
on
Controle
MD
Controle
CD
TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004
Impacto no processo:
Controle
multivariável
TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004
Prensa Compacta
Instrumentação
de processos
Instrumentos de Campo
Afeta
desempenho
do controle
Pressão
aplicada para
destrancar
Pontos de
agarramento
Pressão
aplicada para
pequenos
trancamentos
 A operação de secagem retira a água dentro da fibra,
proporcionando a secagem interna da mesma
Folha
Tela
Rolo guia
da tela
Cilindro secador
SEÇÃO DE SECAGEM:
TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004
Seção de Secagem sem Coifa
Controle de
máquinas
elétricas
Controle
multivariável de
processos
Consumo de vapor
para controle de
umidade
Complexidade
40
Set-up
de operação
(baseline)
Otimização no
controle de
umidade
TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO
O aplicador é um conjunto de rolos que
tem função de revestir o papel com
amido, pigmento ou tinta, de modo a
melhorar a superfície do papel, resistência
e printabilidade.
Controle fisico-
químico
Receitas de Fabricação
43
Elaboração de
Receitas (P&D)
FLUXOGRAMA BÁSICO
Elaboração de
Fluxogramas de
Processo
Soft Calandra
46
Conceitos
Energia aplicada:
Pressão Absoluta
( na área dos pistões LA e LC kg/cm2 )
Pressão Específica
( na área do NIP kgf/cm2 )
Efeitos: Alteração de Espessura
Alteração de Densidade
Alteração de Corpo
Alteração de Porosidade
Largura do NIP
Variáveis: Pressão
Tempo no NIP
Umidade
Temperatura
Material à calandrar
Material dos Rolos
CALANDRAGEM
0 -
25 -
50 -
50-
150-
250-
9.97 %
4.33 %
0.37 %
BrilhoTAPPI75
o
Temperatura do rolo metálico (
o
C)
EFEITOS DA UMIDADE DO PAPEL
Experiência de Campo
Efeito das variáveis
de processo.
Enroladeira
Máquinas de Papel: processo multivariável
48
Análise
multivariável de
processos KPIs
49
Engo. Controle e Automação
Controle de Processos
Industriais
50
Frentes deTrabalho
51
Objetivos
Objetivos do Controle de Processos
Gerais
• Segurança
– Pessoas e equipamentos
• Motivações econômicas
– Atender especificações de qualidade
– Minimizar gastos energéticos
– Minimizar desperdícios/ consumo de
insumos
– Maximizar produtividade e eficiência
– Maximizar tempo de vida dos
equipamentos
• Meio-ambiente
Específicos
• Atenuar distúrbios
• Garantir estabilidade
• Otimizar desempenho ($)
• Combinação das acima
Refugo e Matéria Prima
Produtividade
Qualidade do Produto
Especificação
do Produto
Redução de
Custos com
Matéria Prima
e Energia
Redução do
Custo de
Refugos
Set Point
Impacto da
Redução de
Variabilidade
Novo Set Point
Aumento de
Qualidade
Set Point
Mais perto da
especificação
Aumento de
Custos de
Matéria Prima
e Energia
$$$
Redução daVariabilidade
EFEITO DA MARGEM DE SEGURANÇA DO OPERADOR
(EX.: CONTROLE DE ALVURA)
Especificação = 88 ºISO
SP = 89 ºISO
Novo SP = 88,1 ºISO
55
Estratégia de Controle
Nível
Vazão
Variabilida
de
Processo
f(x)
SP E PV
Perturbação com Freqüência e
Amplitude Variáveis
D
Representação de Processos
(P&ID , pipping and instrumentation diagram)
Desafios e Oportunidades
Engenheiro de Controle e Automação
57
Malhas de Controle
• Estatísticas
– 30% das malhas em manual
– 30% problemas em sensores, atuadores
– 20% projeto errado e/ou inadequado
– 85% mal sintonizadas (30% sem sentido)
– 85% com desempenho insatisfatório
– 90% das plantas tem um de seus turnos de operadores
melhor que os outros
• Somente 20% das malhas operam melhor em
automático que em manual !
Fonte: Revista Controle & Instrumentação
Problemas Típicos Encontrados
Medição
Controle
Válvula
Processo
• Variabilidade
• Ruído
• Não-lineraridade
• Projeto/conceito ruim
• Em manual
• Sintonia
• Saturada
• Com Agarramento
• Com Folga
• Distúrbios
• Mudanças do operador
• Interações entre variáveis
Instrumentos
Características não-lineares de válvulas
de controle
Inerente Instalada
Efeito das não-linearidades
Problemas em Válvulas
Problemas em Válvulas
Pressão
aplicada para
destrancar
Pontos de
agarramento
Pressão
aplicada para
pequenos
trancamentos
Controle de Processos
Estratégias
Modelagem de Processos
• Teórico (caixa branca)
– Modelagem física ou fenomenológica
• Empírico (caixa preta)
– Dados entrada-saída
• Teórico-Empírico (caixa cinza)
– Estratégia combinada
Processos industriais
𝐺 𝑠 =
𝐾
𝜏𝑠 + 1
, 𝐺 𝑠 =
𝐾
(𝜏1 𝑠 + 1)(𝜏2 𝑠 + 1)
𝑒−𝜃𝑠
𝐺 𝑠 =
𝐾
𝜏𝑠 + 1
𝑒−𝜃𝑠
,
Controle de Processos
ProcessoControlador
SensorTransdutor
Elemento final
de controle
Transmissor
SetPoint
Variável de
Processo
SP
PV
MV
Variável
Manipulada
temperatura
pressão
nível
vazão
tensão mecânica
deslocamento
tensão elétrica
impedância
elétrica
pneumática
hidráulica
Controlador PID
• Largo uso industrial (90% [YS91])
• Ações de controle & sintonia de fácil entendimento
• Compromisso simplicidade/ desempenho
Controles de uma coluna de destilação
Controle Regulatório x Avançado
• Controle Regulatório: PID
• Controle Não-convencional: cascata,
antecipatório, seletivo, relação, split range
• Controle Inferencial
• Controle Avançado;
– Controle Robusto;
– Controle Adaptativo;
– Controle Preditivo Multivariável;
– Controle Globalmente Linearizante
Controle Avançado
• Anos 60: qualquer algoritmo ou estratégia de
controle que derivasse do PID clássico;
• Anos 70: computadores de processo permitiram
a implementação de controladores do tipo
Feedforward, Multivariável e Ótimo;
• Proliferação de técnicas ditas avançadas de
controle: avanços na indústria eletrônica,
especialmente no desenvolvimento de
dispositivos computacionais de baixo custo,
ocorrida a partir dos anos 70.
Controle Antecipatório
Controlador
Antecipatório
Controlador
Realimentação
Processo
𝐺 𝑀
𝐺 𝐷
𝑚 𝑎(𝑡)
𝑚 𝑟(𝑡)
𝑚(𝑡)
𝑐(𝑡)
𝑑(𝑡)
𝑠(𝑡)
• Antecipação da ação do distúrbio no processo
• Necessária medição dos distúrbio (custo)
• Conhecimento da dinâmica do processo (uso combinado)
Controle Antecipatório
Trocador de calor
Controle em Cascata
Gc1(s)
+
-
+
Gc2(s) G2(s) G1(s)
-
R1(s
)
R2(s
)
Y2(s
)
Y1(s
)
laço secundário
laço primário
• Sintonia de múltiplas malhas: malha a malha
• Tentativa e erro e tabelas de parâmetros de ganhos P, I e D
• Dificuldades em atender parâmetros de desempenho
Controle em Cascata
Reator com Pré-Aquecimento
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Máquinas Elétricas
Exemplo de Controle em Cascata
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Acionamento digital Acionamento analógico
Processo de Controle de Tensão da
Folha de Papel
Controle em Cascata
Acionamento Digital
Software: Drive ES – Starter,
Siemens
Acionamento: Sinamics S120,
Siemens
Controlador: PCS7, Siemens
Malha de Controle de Velocidade
Pré-Controle (torque)
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Malha de Controle de Tensão do Papel
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Controles Desenroladeira:
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• Torque motor (cálculo inércia bobina, perdas fricção, diâmetro, curva fluxo campo)
Controles Enroladeira:
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• Divisão de carga (mestre/escravo): v mestre (RST) x overspeed com
tq_lim_sup_RSD=tq_ref_RSD (50-60% tq_total varia com diâmetro: dureza)
Geral: cálculo diâmetro e espessura => controle do comprimento (critério de parada)
Controle Mestre-Escravo
Sistema
Calandra
• Mestre: malha de velocidade (referência do processo)
• Escravo: malha de torque (referência % torque do mestre)
• Referência da malha de torque (instável com perda do contato
mecânico)
• Saturação da malha de velocidade
• Aplicações: contato mecânico,
divisão de carga, etc.
Speed Droop Control
Aplicações:
• Contato mecânico de cargas acionadas
• Divisão de carga
• Controle de tensão em malha aberta (sem célula de carga/ dancer)
• Referência de droop (% de queda de velocidade a 100% de torque), 5%
Conceito:
• Velocidade cai com o aumento da carga do motor (torque)
Malha
Velocidade
Referênci
a
SP
Droop torque
-
Por que uma estratégia que diminui
a eficiência da malha de
velocidade?
Dinâmicas Complexas
• É possível garantir estabilidade e desempenho
para toda faixa de operação?
• Como projetar sistemas de controle baseado
em critérios ótimos?
• Como garantir que as especificações serão
atendidas sob incertezas dos modelos?
• Como projetar controladores multivariáveis de
modo integrado?
Dinâmicas Não-Lineares
Sistemas Não-Lineares
𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑢 , 𝑦 = ℎ 𝑥, 𝑢 , 𝑧 = 𝑔(𝑥, 𝑢)
1. Caracterização da estabilidade dos pontos de equilíbrio
2. Síntese de controladores
3. Filtragem
(ii) 𝑥 𝑐 = 𝐴 𝑐 𝑥 𝑐 + 𝐵𝑐 𝑦
𝑢 = 𝐶𝑐 𝑥 𝑐 +
𝐷𝑐 𝑦
(i) 𝑢 = 𝛾(𝑥) (𝐾𝑥, 𝐾𝑥, 𝐾𝑦)
Teoria de Lyapunov
• Função energia
• Condição suficiente de estabilidade (para uma dada 𝑉(𝑥) )
Teorema de Lyapunov:
Se existir 𝑉(𝑥) tal que 𝑉 0 = 0 e 𝑉 𝑥 > 0,
∀𝑥 ∈ 𝐷 /{0}, 𝑉 𝑥 =
𝜕𝑉
𝜕𝑥
𝑓 𝑥 < 0, então a
origem é assint. estável.
Classes de Sistemas Não-Lineares
• Sistemas polinomiais
• Bilinearidades
• Restrições nos estados
• Componentes não-lineares
– Saturação
– Histerese
– Folga
atuador não-linearidade (φ) planta
𝑥 = 𝐴𝑥 + 𝐵𝜙 𝑥, 𝑢 + 𝑔(𝑥)
Exemplo:
Região de Atração
Saturação do sinal de controle Sistema bilinear
Linearização
𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑢
𝑓 0,0 = 0 e 𝑓 continuamente diferenciável no
domínio 𝐷 𝑥 × 𝐷 𝑢 que contém a origem (𝑥 = 0, 𝑢 =
0)
𝑥 = 𝐴𝑥 + 𝐵𝑢
𝐴 =
𝜕𝑓
𝜕𝑥
𝑥, 𝑢
0
, 𝐵 =
𝜕𝑓
𝜕𝑢
𝑥, 𝑢
0
Problema: assumindo (𝐴, 𝐵) estabilizável, projetar
ganho 𝐾 tal que (𝐴 + 𝐵𝐾) Hurwitz
𝑢 = 𝐾𝑥
Sistemas Lineares
• Condições necessárias e suficientes
• Formulação em um problema convexo (ex. LMIs)
• Função de Lyapunov quadrática 𝑉 𝑥 = 𝑥′ 𝑃𝑥
Se existir 𝑃 = 𝑃′ > 0 tal que
𝐴′
𝑃 + 𝑃𝐴 < 0
então a origem é um ponto de equilíbrio
assintoticamente estável.
𝑥 = 𝐴𝑥 + 𝐵𝑢
𝑦 = 𝐶𝑥 + 𝐷𝑢
Exemplo (sistema linearizado)
Considere o sistema
𝑥1 = 𝑒 𝑥2 𝑢
𝑥2 = 𝑥1 + 𝑥2
2
+ 𝑒 𝑥2 𝑢
𝑥3 = 𝑥1 − 𝑥2
Problema: projetar lei de controle 𝑢 = 𝐾𝑥
Do sistema linearizado
∃𝑊 = 𝑊′
> 0: 𝐴𝑊 + 𝑊𝐴′
+ 𝐵𝑍 + 𝑍′
𝐵′
< 0 → 𝐾 = 𝑍𝑊−1
Domínio de estabilidade 𝐷 = {𝑥 ∈ 𝑅 𝑛
: 𝑉 𝑥 < 0}
Estimativa da região de atração
Ω = 𝑥 ∈ 𝑅 𝑛: 𝑉 𝑥 < 𝑐 ⊆ 𝐷
Representação Fuzzy Takagi-Sugeno
Condição de setor → descrição
exata em Ω 𝑥 .
Reescrevendo como
𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑢 = 𝜉 𝑥, 𝑢 𝑥 + 𝛾 𝑥, 𝑢 𝑢
tem-se
𝑥 = 𝐴(𝜇)𝑥 + 𝐵(𝜇)𝑢
válido em Ω 𝑥 .
Sistemas Lineares
• Casos especiais:
– Incertos 𝐴 𝛼
– Variantes no tempo 𝐴 𝑡
– LPV 𝐴(𝛼(𝑡))
– Chaveados 𝐴𝑖(𝛼)
– Com atrasos 𝑥 𝑡 = 𝐴 𝛼 𝑥 𝑡 − 𝜏 + 𝐵 𝛼 𝑢 𝑡 − 𝜂
• Como conservadorismo (necessidade) ?
• Desempenho ? Robustez ? Discreto (NCS) ?
𝐴 𝑡 ′ 𝑃 𝑡 + 𝑃 𝑡 𝐴 𝑡 + 𝑃 𝑡 < 0 𝑃 𝑡
???
Tecnologias
Supervisório de Processos
PIMS - Sistemas de Gerenciamento de
Informações de Processo em Tempo Real
Gestão de Malhas de Controle
Oportunidades
• Diagnóstico e correção de problemas de
campo (manutenção preditiva)
• Gestão e sintonia das malhas de controle
• Estratégias de controle avançada para
diminuição de variabilidade
• Otimização do ponto de operação (mais
próximo de limites operacionais)
• Indicadores econômicos/ OEE (função
objetivo)
107
Controle de Processos
Em resumo...
Entendimento do processo
(balanço de massa)
(balanço de
energia)
Representação matemática
Proposta de soluções
111
112
Muito Obrigado!
Prof. Eduardo Stockler Tognetti
estognetti@ene.unb.br
Depto. Enga. Elétrica
Laboratório de Automação e Controle
http://www.ene.unb.br/estognetti/
114
Laboratório de Automação e Robótica (LARA)

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  • 1. Controle de Processos Industriais Brasília, 2016 Prof. Eduardo StocklerTognetti estognetti@ene.unb.br Controle e Automação - LARA Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) Universidade de Brasília – UnB, Brasil
  • 2. • Processos industriais • Desafios do Engo. De Controle e Automação • Controle de Processos Industriais 2 Apresentação
  • 3. 3 Experiência Profissional Overview Formação • Engo. Eletricista (Ênfase em Controle) – USP/EESC (2002) • Mestre em Controle e Automação – USP/EESC (2006) • Doutorado em Controle e Automação – UNICAMP/FEEC (2011) Experiência Profissional • Engo. de Automação e Controle de Processos – Votorantim Celulose e Papel/ Fibria S.A – (2002 - 2011) • Gerenciamento PIMS, Automação industrial e Controle dos processos industriais (process control & drive system) UnB • Depto. Enga. Elétrica, Laboratório de Automação e Robótica (LARA) • Disciplinas EQ • Controle de Processos • Instrumentação de Controle de Processos • Laboratório de Controle de Processos
  • 4. 4 Experiência Profissional Indústria de Processos 2003-2006 • Engenheiro de Automação Jr. -- Votorantim Celulose e Papel. • Implantação e administração de sistema de gerenciamento de informações de processo (PIMS) • Especificações • Desenvolvimento de software • Aplicações: monitoramento de processo e malhas de controle
  • 5. 5 Experiência Profissional Indústria de Processos 2006-2009 • Engenheiro de Automação Pl. -- Votorantim Celulose e Papel • Líder de equipe, comissionamento e partida de novas máquinas. • Gestão da Qualidade Total da automação industrial. 2009-2011 • Engenheiro de Automação Sr. -- Fibria Celulose S.A. • Manutenção, melhoria e desenvolvimento dos sistemas de automação do processo produtivo. • Otimização, sintonia e melhoria nas estratégias de controle. • Áreas de atuação: redes e controladores industriais, instrumentação e controle de máquinas elétricas.
  • 6. 6
  • 7. 7
  • 9. Processo • Transformar matéria prima em produtos, através de operações fisicas e químicas • Exemplos – refinaria de petróleo – usina de açúcar e álcool – amônia – ...
  • 10. Desafios em controle e automação em processos de fabricação Indústria de Celulose e Papel 13
  • 12. Visão Geral do Processo de Celulose 15
  • 14. 17 Etapas do processo de fabricação do papel ACABAMENTODEPURAÇÃO PULPER REFINADORES TANQUE DE MISTURA TANQUE DA MÁQUINA CARGAS QUÍMICOS ANILINAS CELULOSE COZINHA MATÉRIAS-PRIMAS PREPARAÇÃO MÁQUINA ALIMENTAÇÃO DA MÁQUINA MESA PLANA (FORMAÇÃO) PRENSAS SECAGEM CALANDRAGEM ENROLADEIRA APLICADOR TINTA SECAGEM
  • 15. Desafios para o engenheiro de controle e automação na indústria 18
  • 16. 20 FC 027 LC 205 LC 041< < < A D0 EOP D1 DN D2 LY 041 LC 311 LY 311 LY 205 PC 065 LC 110 < LY 110 PC 189B PC 229 = Controladores de processo Controle de Processo
  • 17. 25 Controles (Refinação) • Situação atual • Refinação: O set-point dos refinadores não é alterado automaticamente de acordo com a análise do laboratório. • Também não é utilizada a informação de potencia especifica • Melhoria na estratégia de controle (Sindus, Andritz) • Controle baseado na potencia especifica e na análise do laboratório de dados de antes e depois do refinador. • Desenvolvimento de um analisador virtual. Controle de Processo Análise de desgaste/ tempo de vida equipts.
  • 18. 26 Preparação de Massa Adição de cargas minerais e aditivos Controle de Qualidade Auditoria consumos
  • 19. Receita de Fabricação Especificação do Produto Set Point Impacto da Redução de Variabilidade Novo Set Point Set Point Mais perto da especificação Especificação Controle de Processo => Custos
  • 20. TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004 CAIXA DE ENTRADA Objetivos da Caixa de Entrada  Distribuição uniforme da massa tratada em relação à largura da máquina (CD);  Equalização do fluxo de massa e da velocidade; Caixa de entrada Modulo Jet (Profilmatic, Voith): correção automática do perfil transversal de g/m2. Controle avançado de processos
  • 21. Scanning Platform Gramatura (BW) Umidade (MO) Cinzas To ReelCamada Inferior F2 F1 Camada Superior Scanning Platform Gramatura (BW) Umidade (MO) Dryer Section Dryer Secti on Controle MD Controle CD
  • 22. TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004 Impacto no processo: Controle multivariável
  • 23. TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004 Prensa Compacta Instrumentação de processos
  • 24. Instrumentos de Campo Afeta desempenho do controle Pressão aplicada para destrancar Pontos de agarramento Pressão aplicada para pequenos trancamentos
  • 25.  A operação de secagem retira a água dentro da fibra, proporcionando a secagem interna da mesma Folha Tela Rolo guia da tela Cilindro secador SEÇÃO DE SECAGEM:
  • 26. TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004 Seção de Secagem sem Coifa Controle de máquinas elétricas
  • 27. Controle multivariável de processos Consumo de vapor para controle de umidade Complexidade
  • 29. TREINAMENTO FABRICAÇÃO DE CELULOSE E PAPEL–TAPPI 2004APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO O aplicador é um conjunto de rolos que tem função de revestir o papel com amido, pigmento ou tinta, de modo a melhorar a superfície do papel, resistência e printabilidade. Controle fisico- químico
  • 33. 46 Conceitos Energia aplicada: Pressão Absoluta ( na área dos pistões LA e LC kg/cm2 ) Pressão Específica ( na área do NIP kgf/cm2 ) Efeitos: Alteração de Espessura Alteração de Densidade Alteração de Corpo Alteração de Porosidade Largura do NIP Variáveis: Pressão Tempo no NIP Umidade Temperatura Material à calandrar Material dos Rolos CALANDRAGEM 0 - 25 - 50 - 50- 150- 250- 9.97 % 4.33 % 0.37 % BrilhoTAPPI75 o Temperatura do rolo metálico ( o C) EFEITOS DA UMIDADE DO PAPEL Experiência de Campo Efeito das variáveis de processo.
  • 35. Máquinas de Papel: processo multivariável 48 Análise multivariável de processos KPIs
  • 36. 49 Engo. Controle e Automação Controle de Processos Industriais
  • 39. Objetivos do Controle de Processos Gerais • Segurança – Pessoas e equipamentos • Motivações econômicas – Atender especificações de qualidade – Minimizar gastos energéticos – Minimizar desperdícios/ consumo de insumos – Maximizar produtividade e eficiência – Maximizar tempo de vida dos equipamentos • Meio-ambiente Específicos • Atenuar distúrbios • Garantir estabilidade • Otimizar desempenho ($) • Combinação das acima
  • 40. Refugo e Matéria Prima Produtividade Qualidade do Produto Especificação do Produto Redução de Custos com Matéria Prima e Energia Redução do Custo de Refugos Set Point Impacto da Redução de Variabilidade Novo Set Point Aumento de Qualidade Set Point Mais perto da especificação Aumento de Custos de Matéria Prima e Energia $$$ Redução daVariabilidade
  • 41. EFEITO DA MARGEM DE SEGURANÇA DO OPERADOR (EX.: CONTROLE DE ALVURA) Especificação = 88 ºISO SP = 89 ºISO Novo SP = 88,1 ºISO
  • 42. 55 Estratégia de Controle Nível Vazão Variabilida de Processo f(x) SP E PV Perturbação com Freqüência e Amplitude Variáveis D
  • 43. Representação de Processos (P&ID , pipping and instrumentation diagram)
  • 44. Desafios e Oportunidades Engenheiro de Controle e Automação 57
  • 45. Malhas de Controle • Estatísticas – 30% das malhas em manual – 30% problemas em sensores, atuadores – 20% projeto errado e/ou inadequado – 85% mal sintonizadas (30% sem sentido) – 85% com desempenho insatisfatório – 90% das plantas tem um de seus turnos de operadores melhor que os outros • Somente 20% das malhas operam melhor em automático que em manual ! Fonte: Revista Controle & Instrumentação
  • 46. Problemas Típicos Encontrados Medição Controle Válvula Processo • Variabilidade • Ruído • Não-lineraridade • Projeto/conceito ruim • Em manual • Sintonia • Saturada • Com Agarramento • Com Folga • Distúrbios • Mudanças do operador • Interações entre variáveis
  • 48. Características não-lineares de válvulas de controle Inerente Instalada
  • 51. Problemas em Válvulas Pressão aplicada para destrancar Pontos de agarramento Pressão aplicada para pequenos trancamentos
  • 53. Modelagem de Processos • Teórico (caixa branca) – Modelagem física ou fenomenológica • Empírico (caixa preta) – Dados entrada-saída • Teórico-Empírico (caixa cinza) – Estratégia combinada Processos industriais 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝜏𝑠 + 1 , 𝐺 𝑠 = 𝐾 (𝜏1 𝑠 + 1)(𝜏2 𝑠 + 1) 𝑒−𝜃𝑠 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝜏𝑠 + 1 𝑒−𝜃𝑠 ,
  • 54. Controle de Processos ProcessoControlador SensorTransdutor Elemento final de controle Transmissor SetPoint Variável de Processo SP PV MV Variável Manipulada temperatura pressão nível vazão tensão mecânica deslocamento tensão elétrica impedância elétrica pneumática hidráulica
  • 55. Controlador PID • Largo uso industrial (90% [YS91]) • Ações de controle & sintonia de fácil entendimento • Compromisso simplicidade/ desempenho
  • 56. Controles de uma coluna de destilação
  • 57. Controle Regulatório x Avançado • Controle Regulatório: PID • Controle Não-convencional: cascata, antecipatório, seletivo, relação, split range • Controle Inferencial • Controle Avançado; – Controle Robusto; – Controle Adaptativo; – Controle Preditivo Multivariável; – Controle Globalmente Linearizante
  • 58. Controle Avançado • Anos 60: qualquer algoritmo ou estratégia de controle que derivasse do PID clássico; • Anos 70: computadores de processo permitiram a implementação de controladores do tipo Feedforward, Multivariável e Ótimo; • Proliferação de técnicas ditas avançadas de controle: avanços na indústria eletrônica, especialmente no desenvolvimento de dispositivos computacionais de baixo custo, ocorrida a partir dos anos 70.
  • 59. Controle Antecipatório Controlador Antecipatório Controlador Realimentação Processo 𝐺 𝑀 𝐺 𝐷 𝑚 𝑎(𝑡) 𝑚 𝑟(𝑡) 𝑚(𝑡) 𝑐(𝑡) 𝑑(𝑡) 𝑠(𝑡) • Antecipação da ação do distúrbio no processo • Necessária medição dos distúrbio (custo) • Conhecimento da dinâmica do processo (uso combinado)
  • 61. Controle em Cascata Gc1(s) + - + Gc2(s) G2(s) G1(s) - R1(s ) R2(s ) Y2(s ) Y1(s ) laço secundário laço primário • Sintonia de múltiplas malhas: malha a malha • Tentativa e erro e tabelas de parâmetros de ganhos P, I e D • Dificuldades em atender parâmetros de desempenho
  • 62. Controle em Cascata Reator com Pré-Aquecimento
  • 63. Acionamento e Controle de Máquinas Elétricas Exemplo de Controle em Cascata
  • 64. Controle de Processos Acionamentos Industriais Acionamento digital Acionamento analógico
  • 65. Processo de Controle de Tensão da Folha de Papel
  • 67. Acionamento Digital Software: Drive ES – Starter, Siemens Acionamento: Sinamics S120, Siemens Controlador: PCS7, Siemens
  • 68. Malha de Controle de Velocidade
  • 70. Malha de Controle de Corrente
  • 71. Malha de Controle de Tensão do Papel (3ª malha)
  • 73. Sistemas de Controle: Rebobinadeira Controles Desenroladeira: • Tensão da folha (célula de carga) • Torque motor (cálculo inércia bobina, perdas fricção, diâmetro, curva fluxo campo) Controles Enroladeira: • Controle dureza da bobina (pressão alívio I/P rolo suporte, função do diam.) • Divisão de carga (mestre/escravo): v mestre (RST) x overspeed com tq_lim_sup_RSD=tq_ref_RSD (50-60% tq_total varia com diâmetro: dureza) Geral: cálculo diâmetro e espessura => controle do comprimento (critério de parada)
  • 74. Controle Mestre-Escravo Sistema Calandra • Mestre: malha de velocidade (referência do processo) • Escravo: malha de torque (referência % torque do mestre) • Referência da malha de torque (instável com perda do contato mecânico) • Saturação da malha de velocidade • Aplicações: contato mecânico, divisão de carga, etc.
  • 75. Speed Droop Control Aplicações: • Contato mecânico de cargas acionadas • Divisão de carga • Controle de tensão em malha aberta (sem célula de carga/ dancer) • Referência de droop (% de queda de velocidade a 100% de torque), 5% Conceito: • Velocidade cai com o aumento da carga do motor (torque) Malha Velocidade Referênci a SP Droop torque - Por que uma estratégia que diminui a eficiência da malha de velocidade?
  • 76. Dinâmicas Complexas • É possível garantir estabilidade e desempenho para toda faixa de operação? • Como projetar sistemas de controle baseado em critérios ótimos? • Como garantir que as especificações serão atendidas sob incertezas dos modelos? • Como projetar controladores multivariáveis de modo integrado?
  • 78. Sistemas Não-Lineares 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑢 , 𝑦 = ℎ 𝑥, 𝑢 , 𝑧 = 𝑔(𝑥, 𝑢) 1. Caracterização da estabilidade dos pontos de equilíbrio 2. Síntese de controladores 3. Filtragem (ii) 𝑥 𝑐 = 𝐴 𝑐 𝑥 𝑐 + 𝐵𝑐 𝑦 𝑢 = 𝐶𝑐 𝑥 𝑐 + 𝐷𝑐 𝑦 (i) 𝑢 = 𝛾(𝑥) (𝐾𝑥, 𝐾𝑥, 𝐾𝑦)
  • 79. Teoria de Lyapunov • Função energia • Condição suficiente de estabilidade (para uma dada 𝑉(𝑥) ) Teorema de Lyapunov: Se existir 𝑉(𝑥) tal que 𝑉 0 = 0 e 𝑉 𝑥 > 0, ∀𝑥 ∈ 𝐷 /{0}, 𝑉 𝑥 = 𝜕𝑉 𝜕𝑥 𝑓 𝑥 < 0, então a origem é assint. estável.
  • 80. Classes de Sistemas Não-Lineares • Sistemas polinomiais • Bilinearidades • Restrições nos estados • Componentes não-lineares – Saturação – Histerese – Folga atuador não-linearidade (φ) planta 𝑥 = 𝐴𝑥 + 𝐵𝜙 𝑥, 𝑢 + 𝑔(𝑥) Exemplo:
  • 81. Região de Atração Saturação do sinal de controle Sistema bilinear
  • 82. Linearização 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑢 𝑓 0,0 = 0 e 𝑓 continuamente diferenciável no domínio 𝐷 𝑥 × 𝐷 𝑢 que contém a origem (𝑥 = 0, 𝑢 = 0) 𝑥 = 𝐴𝑥 + 𝐵𝑢 𝐴 = 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑥, 𝑢 0 , 𝐵 = 𝜕𝑓 𝜕𝑢 𝑥, 𝑢 0 Problema: assumindo (𝐴, 𝐵) estabilizável, projetar ganho 𝐾 tal que (𝐴 + 𝐵𝐾) Hurwitz 𝑢 = 𝐾𝑥
  • 83. Sistemas Lineares • Condições necessárias e suficientes • Formulação em um problema convexo (ex. LMIs) • Função de Lyapunov quadrática 𝑉 𝑥 = 𝑥′ 𝑃𝑥 Se existir 𝑃 = 𝑃′ > 0 tal que 𝐴′ 𝑃 + 𝑃𝐴 < 0 então a origem é um ponto de equilíbrio assintoticamente estável. 𝑥 = 𝐴𝑥 + 𝐵𝑢 𝑦 = 𝐶𝑥 + 𝐷𝑢
  • 84. Exemplo (sistema linearizado) Considere o sistema 𝑥1 = 𝑒 𝑥2 𝑢 𝑥2 = 𝑥1 + 𝑥2 2 + 𝑒 𝑥2 𝑢 𝑥3 = 𝑥1 − 𝑥2 Problema: projetar lei de controle 𝑢 = 𝐾𝑥 Do sistema linearizado ∃𝑊 = 𝑊′ > 0: 𝐴𝑊 + 𝑊𝐴′ + 𝐵𝑍 + 𝑍′ 𝐵′ < 0 → 𝐾 = 𝑍𝑊−1 Domínio de estabilidade 𝐷 = {𝑥 ∈ 𝑅 𝑛 : 𝑉 𝑥 < 0} Estimativa da região de atração Ω = 𝑥 ∈ 𝑅 𝑛: 𝑉 𝑥 < 𝑐 ⊆ 𝐷
  • 85. Representação Fuzzy Takagi-Sugeno Condição de setor → descrição exata em Ω 𝑥 . Reescrevendo como 𝑥 = 𝑓 𝑥, 𝑢 = 𝜉 𝑥, 𝑢 𝑥 + 𝛾 𝑥, 𝑢 𝑢 tem-se 𝑥 = 𝐴(𝜇)𝑥 + 𝐵(𝜇)𝑢 válido em Ω 𝑥 .
  • 86. Sistemas Lineares • Casos especiais: – Incertos 𝐴 𝛼 – Variantes no tempo 𝐴 𝑡 – LPV 𝐴(𝛼(𝑡)) – Chaveados 𝐴𝑖(𝛼) – Com atrasos 𝑥 𝑡 = 𝐴 𝛼 𝑥 𝑡 − 𝜏 + 𝐵 𝛼 𝑢 𝑡 − 𝜂 • Como conservadorismo (necessidade) ? • Desempenho ? Robustez ? Discreto (NCS) ? 𝐴 𝑡 ′ 𝑃 𝑡 + 𝑃 𝑡 𝐴 𝑡 + 𝑃 𝑡 < 0 𝑃 𝑡 ???
  • 88.
  • 90. PIMS - Sistemas de Gerenciamento de Informações de Processo em Tempo Real
  • 91. Gestão de Malhas de Controle
  • 92. Oportunidades • Diagnóstico e correção de problemas de campo (manutenção preditiva) • Gestão e sintonia das malhas de controle • Estratégias de controle avançada para diminuição de variabilidade • Otimização do ponto de operação (mais próximo de limites operacionais) • Indicadores econômicos/ OEE (função objetivo)
  • 95. (balanço de massa) (balanço de energia) Representação matemática
  • 97. 111
  • 98. 112
  • 99. Muito Obrigado! Prof. Eduardo Stockler Tognetti estognetti@ene.unb.br Depto. Enga. Elétrica Laboratório de Automação e Controle http://www.ene.unb.br/estognetti/
  • 100. 114 Laboratório de Automação e Robótica (LARA)