O documento é uma cartilha publicada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Casa do Autista para fornecer orientação para pais de crianças autistas. A cartilha descreve as características do autismo, formas de diagnóstico, tratamentos disponíveis e orientações gerais para pais.
O documento discute o autismo, fornecendo informações sobre suas definições, causas, sintomas e tratamentos. O autismo é agora chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e envolve dificuldades na comunicação social e comportamentos repetitivos. As causas ainda são desconhecidas, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve abordagens multidisciplinares como TEACCH, ABA e PECS.
O documento discute o transtorno do espectro autista, definindo-o como um distúrbio do desenvolvimento caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos. Apresenta os principais sintomas, causas, critérios de diagnóstico e abordagens de tratamento.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
Autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade de comunicação, relacionamento e resposta ao ambiente. As pessoas com autismo apresentam anomalias na linguagem, comportamentos repetitivos e dificuldade na interação social. Embora as causas sejam desconhecidas, a intervenção educativa precoce pode estimular a interação e comunicação da criança.
O documento discute os direitos das pessoas com autismo no estado do Amazonas. Ele fornece um resumo do que é o autismo, incluindo seus traços característicos e causas. Também discute o impacto do autismo nas famílias e a importância do apoio dos pais no tratamento e desenvolvimento da criança.
O documento discute a importância do brincar no processo de ensino e aprendizagem das crianças. Ele explica que brincar ajuda as crianças a se envolverem mais nas aulas e desenvolverem habilidades como coordenação motora e sociabilidade. Também destaca que o brincar é fundamental para a identidade e autonomia das crianças e deve ser incluído nas atividades escolares para auxiliar no desenvolvimento cognitivo.
Síndrome de Down
Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas.
A maioria das pessoas com está síndrome apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais.
Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica.
Reflexões sobre Transtorno do Espectro Autista realizados a partir da palestra do Prof. Dr. Marcio Moacyr Vasconcelos (UFF) no 38 Congresso Brasileiro de Pediatria. Alguns dados foram atualizados, outros tiveram a linguagem adequada ao público leigo.
O documento discute o autismo, fornecendo informações sobre suas definições, causas, sintomas e tratamentos. O autismo é agora chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e envolve dificuldades na comunicação social e comportamentos repetitivos. As causas ainda são desconhecidas, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve abordagens multidisciplinares como TEACCH, ABA e PECS.
O documento discute o transtorno do espectro autista, definindo-o como um distúrbio do desenvolvimento caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos. Apresenta os principais sintomas, causas, critérios de diagnóstico e abordagens de tratamento.
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
Este documento analisa os desafios da inclusão de crianças autistas na escola regular. Ele discute como o autismo afeta a comunicação e aprendizagem, e como professores precisam de estratégias para atender melhor às necessidades dessas crianças. O documento conclui que é importante compreender cada criança autista individualmente e estimular suas habilidades com paciência e amor.
Autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade de comunicação, relacionamento e resposta ao ambiente. As pessoas com autismo apresentam anomalias na linguagem, comportamentos repetitivos e dificuldade na interação social. Embora as causas sejam desconhecidas, a intervenção educativa precoce pode estimular a interação e comunicação da criança.
O documento discute os direitos das pessoas com autismo no estado do Amazonas. Ele fornece um resumo do que é o autismo, incluindo seus traços característicos e causas. Também discute o impacto do autismo nas famílias e a importância do apoio dos pais no tratamento e desenvolvimento da criança.
O documento discute a importância do brincar no processo de ensino e aprendizagem das crianças. Ele explica que brincar ajuda as crianças a se envolverem mais nas aulas e desenvolverem habilidades como coordenação motora e sociabilidade. Também destaca que o brincar é fundamental para a identidade e autonomia das crianças e deve ser incluído nas atividades escolares para auxiliar no desenvolvimento cognitivo.
Síndrome de Down
Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do individuo, determinando algumas características físicas e cognitivas.
A maioria das pessoas com está síndrome apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais.
Este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica.
Reflexões sobre Transtorno do Espectro Autista realizados a partir da palestra do Prof. Dr. Marcio Moacyr Vasconcelos (UFF) no 38 Congresso Brasileiro de Pediatria. Alguns dados foram atualizados, outros tiveram a linguagem adequada ao público leigo.
Eugenio cunha autismo, aprendizagem e inclusão pptMarlene Campos
O documento discute a educação de crianças autistas. Ele explica que o autismo afeta a comunicação, interação social e comportamentos, e que as causas ainda não são totalmente compreendidas. Também fornece dicas para educadores identificarem sinais de autismo e estratégias para ensiná-los de forma funcional e com apoio pedagógico.
O documento discute o autismo na infância, definindo-o como um transtorno do desenvolvimento caracterizado por alterações na comunicação, interação social e comportamento. Detalha sinais que podem indicar autismo, como dificuldades sociais e na linguagem. Também aborda causas desconhecidas, diagnóstico e práticas de apoio, como rotina estruturada e incentivo à comunicação.
Autismo os educadores são a chave para inclusão!Raline Guimaraes
O documento discute o autismo, incluindo sintomas, causas, tratamentos e a importância da inclusão. Aborda síndromes associadas ao autismo e o papel fundamental dos educadores na promoção da inclusão de crianças autistas.
O documento discute o que é autismo, suas características e formas de diagnóstico e tratamento. Ele explica que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação, socialização e comportamento e pode se manifestar de diferentes formas. O diagnóstico é complexo e envolve a observação de sinais pelos pais. O tratamento é multidisciplinar e tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento da pessoa.
O documento discute o autismo, definindo-o de acordo com os manuais DSM-IV e DSM-5 e descrevendo sua epidemiologia, incluindo fatores de risco e condições associadas. Também aborda a cognição e neurobiologia do autismo, com evidências de diferenças cerebrais e envolvimento genético, e discute intervenções como terapia comportamental e medicação.
O documento discute a sexualidade dos idosos, incluindo como ela é vista pela sociedade e família de forma preconceituosa, as mudanças fisiológicas relacionadas à idade e como doenças e medicamentos podem afetar a sexualidade. Também aborda a importância de os profissionais de saúde conversarem abertamente sobre sexualidade com os idosos e formas de enfrentar desafios à sexualidade relacionados à idade ou incapacidade.
Este documento fornece informações sobre um curso de treinamento para pais e cuidadores de indivíduos com autismo. O curso é de 40 horas e é elaborado e ministrado por uma psicopedagoga. Ele aborda tópicos como a avaliação do autismo, critérios diagnósticos, intervenções e sinais precoces.
O documento descreve o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), caracterizando-o como um transtorno neurobiológico que se manifesta principalmente por meio de desatenção, hiperatividade e impulsividade. O TDAH surge na primeira infância e costuma acompanhar o indivíduo ao longo da vida, podendo causar dificuldades emocionais, de relacionamento e baixo desempenho escolar. O diagnóstico requer a presença de seis ou mais sintomas em dois
Este documento discute a necessidade de se construir uma política de saúde mental infanto-juvenil no Brasil em linha com os princípios do SUS. A assistência a crianças e adolescentes com problemas de saúde mental historicamente foi marcada pela institucionalização e ausência de uma abordagem comunitária. A Carta Magna de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente reconheceram esses grupos como sujeitos de direitos. Contudo, faltava uma política específica para a saúde mental infanto-juvenil. O
O documento discute o Transtorno Global do Desenvolvimento, incluindo o autismo. Apresenta sinais e características como desvios na comunicação, sociabilização e imaginação. Também discute outras condições como a Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância. Não há consenso sobre as causas do autismo, mas acredita-se que envolvem fatores genéticos e neurológicos.
1) O documento resume a história do autismo, desde sua primeira descrição em 1906 até os dias atuais, incluindo classificações, estatísticas e métodos de tratamento.
2) As principais abordagens de tratamento discutidas são o método TEACCH, o sistema de troca de imagens (PECS) e a análise aplicada do comportamento (ABA).
3) O autismo é caracterizado por déficits na comunicação e interação social e comportamentos repetitivos, e requer um diagnóstico multidisciplinar sem exames específicos.
O documento discute a síndrome de Down, incluindo suas características físicas e mentais principais, problemas associados, tipos, causas e diagnóstico. Ele fornece detalhes sobre o cariótipo de indivíduos normais e com síndrome de Down, e conclui notando a frequência da condição em Portugal.
O documento discute transtornos mentais orgânicos em idosos, incluindo demências degenerativas como Alzheimer. Apresenta dados sobre a prevalência crescente desses transtornos e seu impacto na saúde pública. Também descreve sinais, sintomas, tratamento e o papel fundamental da enfermagem no cuidado de pacientes com esses transtornos.
O documento discute as funções executivas e como elas se desenvolvem. Define funções executivas como um conjunto de processos cognitivos que permitem direcionar comportamentos a metas, avaliar estratégias e resolver problemas. Explica que as funções executivas se desenvolvem principalmente na infância e adolescência e podem ser treinadas, trazendo benefícios como maior autonomia e habilidades sociais.
O documento descreve o problema do desenvolvimento infantil no Brasil e opções de políticas para enfrentá-lo, incluindo:
1) Oferta de programas de educação para pais e cuidadores;
2) Ações de alimentação e nutrição para crianças na primeira infância;
3) Acesso a creches, pré-escolas e atividades de leitura.
Não faz recomendações, mas fornece evidências sobre essas opções para apoiar formuladores de políticas na tomada de decisão.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem, incluindo fatores que podem influenciar a aprendizagem e diferentes tipos de transtornos de aprendizagem, como dislexia, discalculia e problemas de linguagem.
O documento discute o transtorno do autismo, definindo-o como um distúrbio do desenvolvimento que afeta a interação social, comunicação e comportamentos. Apresenta suas características principais, possíveis causas, diagnóstico, prevalência e tratamentos, enfatizando que não tem cura.
O documento é uma cartilha publicada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Casa do Autista para fornecer orientação aos pais de crianças autistas. A cartilha descreve as características do autismo, formas de diagnóstico, desafios para a família, diferentes terapias disponíveis e orientações gerais para pais.
O documento discute o autismo, fornecendo informações sobre suas causas, sintomas e tratamentos. Resume que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades nas interações sociais e comportamentos repetitivos, e que embora suas causas exatas sejam desconhecidas, fatores genéticos e ambientais parecem desempenhar um papel. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve abordagens multidisciplinares como TEACCH, ABA e medicações em alguns casos.
Eugenio cunha autismo, aprendizagem e inclusão pptMarlene Campos
O documento discute a educação de crianças autistas. Ele explica que o autismo afeta a comunicação, interação social e comportamentos, e que as causas ainda não são totalmente compreendidas. Também fornece dicas para educadores identificarem sinais de autismo e estratégias para ensiná-los de forma funcional e com apoio pedagógico.
O documento discute o autismo na infância, definindo-o como um transtorno do desenvolvimento caracterizado por alterações na comunicação, interação social e comportamento. Detalha sinais que podem indicar autismo, como dificuldades sociais e na linguagem. Também aborda causas desconhecidas, diagnóstico e práticas de apoio, como rotina estruturada e incentivo à comunicação.
Autismo os educadores são a chave para inclusão!Raline Guimaraes
O documento discute o autismo, incluindo sintomas, causas, tratamentos e a importância da inclusão. Aborda síndromes associadas ao autismo e o papel fundamental dos educadores na promoção da inclusão de crianças autistas.
O documento discute o que é autismo, suas características e formas de diagnóstico e tratamento. Ele explica que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação, socialização e comportamento e pode se manifestar de diferentes formas. O diagnóstico é complexo e envolve a observação de sinais pelos pais. O tratamento é multidisciplinar e tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento da pessoa.
O documento discute o autismo, definindo-o de acordo com os manuais DSM-IV e DSM-5 e descrevendo sua epidemiologia, incluindo fatores de risco e condições associadas. Também aborda a cognição e neurobiologia do autismo, com evidências de diferenças cerebrais e envolvimento genético, e discute intervenções como terapia comportamental e medicação.
O documento discute a sexualidade dos idosos, incluindo como ela é vista pela sociedade e família de forma preconceituosa, as mudanças fisiológicas relacionadas à idade e como doenças e medicamentos podem afetar a sexualidade. Também aborda a importância de os profissionais de saúde conversarem abertamente sobre sexualidade com os idosos e formas de enfrentar desafios à sexualidade relacionados à idade ou incapacidade.
Este documento fornece informações sobre um curso de treinamento para pais e cuidadores de indivíduos com autismo. O curso é de 40 horas e é elaborado e ministrado por uma psicopedagoga. Ele aborda tópicos como a avaliação do autismo, critérios diagnósticos, intervenções e sinais precoces.
O documento descreve o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), caracterizando-o como um transtorno neurobiológico que se manifesta principalmente por meio de desatenção, hiperatividade e impulsividade. O TDAH surge na primeira infância e costuma acompanhar o indivíduo ao longo da vida, podendo causar dificuldades emocionais, de relacionamento e baixo desempenho escolar. O diagnóstico requer a presença de seis ou mais sintomas em dois
Este documento discute a necessidade de se construir uma política de saúde mental infanto-juvenil no Brasil em linha com os princípios do SUS. A assistência a crianças e adolescentes com problemas de saúde mental historicamente foi marcada pela institucionalização e ausência de uma abordagem comunitária. A Carta Magna de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente reconheceram esses grupos como sujeitos de direitos. Contudo, faltava uma política específica para a saúde mental infanto-juvenil. O
O documento discute o Transtorno Global do Desenvolvimento, incluindo o autismo. Apresenta sinais e características como desvios na comunicação, sociabilização e imaginação. Também discute outras condições como a Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância. Não há consenso sobre as causas do autismo, mas acredita-se que envolvem fatores genéticos e neurológicos.
1) O documento resume a história do autismo, desde sua primeira descrição em 1906 até os dias atuais, incluindo classificações, estatísticas e métodos de tratamento.
2) As principais abordagens de tratamento discutidas são o método TEACCH, o sistema de troca de imagens (PECS) e a análise aplicada do comportamento (ABA).
3) O autismo é caracterizado por déficits na comunicação e interação social e comportamentos repetitivos, e requer um diagnóstico multidisciplinar sem exames específicos.
O documento discute a síndrome de Down, incluindo suas características físicas e mentais principais, problemas associados, tipos, causas e diagnóstico. Ele fornece detalhes sobre o cariótipo de indivíduos normais e com síndrome de Down, e conclui notando a frequência da condição em Portugal.
O documento discute transtornos mentais orgânicos em idosos, incluindo demências degenerativas como Alzheimer. Apresenta dados sobre a prevalência crescente desses transtornos e seu impacto na saúde pública. Também descreve sinais, sintomas, tratamento e o papel fundamental da enfermagem no cuidado de pacientes com esses transtornos.
O documento discute as funções executivas e como elas se desenvolvem. Define funções executivas como um conjunto de processos cognitivos que permitem direcionar comportamentos a metas, avaliar estratégias e resolver problemas. Explica que as funções executivas se desenvolvem principalmente na infância e adolescência e podem ser treinadas, trazendo benefícios como maior autonomia e habilidades sociais.
O documento descreve o problema do desenvolvimento infantil no Brasil e opções de políticas para enfrentá-lo, incluindo:
1) Oferta de programas de educação para pais e cuidadores;
2) Ações de alimentação e nutrição para crianças na primeira infância;
3) Acesso a creches, pré-escolas e atividades de leitura.
Não faz recomendações, mas fornece evidências sobre essas opções para apoiar formuladores de políticas na tomada de decisão.
O documento discute as dificuldades de aprendizagem, incluindo fatores que podem influenciar a aprendizagem e diferentes tipos de transtornos de aprendizagem, como dislexia, discalculia e problemas de linguagem.
O documento discute o transtorno do autismo, definindo-o como um distúrbio do desenvolvimento que afeta a interação social, comunicação e comportamentos. Apresenta suas características principais, possíveis causas, diagnóstico, prevalência e tratamentos, enfatizando que não tem cura.
O documento é uma cartilha publicada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Casa do Autista para fornecer orientação aos pais de crianças autistas. A cartilha descreve as características do autismo, formas de diagnóstico, desafios para a família, diferentes terapias disponíveis e orientações gerais para pais.
O documento discute o autismo, fornecendo informações sobre suas causas, sintomas e tratamentos. Resume que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades nas interações sociais e comportamentos repetitivos, e que embora suas causas exatas sejam desconhecidas, fatores genéticos e ambientais parecem desempenhar um papel. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve abordagens multidisciplinares como TEACCH, ABA e medicações em alguns casos.
Projeto Rede Sampa - Saúde Mental Paulistana
Seminário "Atenção Integral à Saúde e Desenvolvimento da Criança e do Adolescente na Rede de Atenção Psicossocial: O Cuidado no Território.
O documento discute o autismo, fornecendo:
1) Uma definição de autismo como um transtorno do desenvolvimento que afeta a comunicação, interações sociais e comportamentos;
2) Explica que não existem exames de diagnóstico e que ele é clínico, avaliando sintomas e excluindo outras causas;
3) Discutem que o autismo tem componentes genéticos e ambientais.
A Educação Especial é a “modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (Redação dada pela Lei nº 12.796/2013, art. 58, que alterou a LDB).
O documento discute o autismo infantil, definindo-o como um transtorno que dificulta a interação social e a comunicação. Apresenta sinais iniciais do autismo em crianças e aborda desafios no diagnóstico e tratamento, incluindo a importância de uma abordagem multidisciplinar e do apoio às famílias.
Este documento discute os direitos das pessoas com autismo. Resume os principais pontos sobre o que é autismo, como é feito o diagnóstico, quais são as opções de tratamento disponíveis e a importância do apoio aos pais de crianças com autismo.
Este documento discute os direitos das pessoas com autismo. Ele fornece esclarecimentos sobre o que é autismo, seus principais sinais, como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento disponíveis. Também aborda a importância da intervenção precoce e do apoio aos pais de crianças com autismo.
O documento discute o autismo, incluindo suas características, causas e tratamentos. O autismo afeta a capacidade de interação e comunicação e é uma condição genética. Alguns tratamentos incluem terapias para aliviar compressões no cérebro. O Dia Mundial da Conscientização do Autismo busca aumentar a compreensão sobre essa condição.
1. O documento apresenta informações sobre autismo, incluindo definição, causas, sintomas e orientações para pais e professores. 2. Aborda o espectro de manifestações autísticas, desde o autismo clássico até a síndrome de Asperger. 3. Fornece diretrizes para identificação, diagnóstico e intervenção precoce para crianças com autismo.
Cartilha os direitos das crianças autistas no amazonas 1SimoneHelenDrumond
O documento discute os direitos das pessoas com autismo no estado do Amazonas. Aborda o que é autismo e outros transtornos do espectro autista, sinais comuns, como fazer o diagnóstico e a importância da intervenção precoce. Também menciona que não existe cura, mas tratamentos podem melhorar a qualidade de vida e que os pais também precisam de apoio.
Este documento fornece informações sobre os direitos das pessoas com autismo. Em poucas frases, descreve o que é autismo, sinais comuns, como obter diagnóstico e tratamento, e a importância do apoio aos pais. Também aborda a assistência social e reconhecimento do autismo como deficiência.
Este documento fornece informações sobre os direitos das pessoas com autismo. Explica o que é autismo e quais são os principais sinais. Também lista os transtornos globais do desenvolvimento e onde procurar ajuda caso suspeite que uma criança tenha autismo.
Cartilha os direitos dos autistas no amazonas simone helen drumond ischkanianSimoneHelenDrumond
O documento discute os direitos das pessoas com autismo no estado do Amazonas. Aborda o que é autismo e outros transtornos globais do desenvolvimento, sinais comuns de autismo, como ocorre o diagnóstico e a avaliação, intervenção precoce, tratamentos disponíveis e como os pais também precisam de apoio.
O documento fornece um resumo sobre autismo, definindo-o como uma disfunção global do desenvolvimento que afeta a comunicação, relacionamentos e resposta ao ambiente. Ele discute a história, estatísticas, características, diagnóstico e tratamento do autismo, concluindo que embora permanente, o autismo pode ser tratado de forma eficaz com uma equipe multidisciplinar e inclusão social.
Este documento fornece informações sobre autismo, incluindo: 1) uma explicação do que é autismo e outros transtornos do espectro autista; 2) os principais sinais de autismo; 3) a importância do diagnóstico precoce e da intervenção precoce; e 4) que os pais também precisam de apoio.
O documento discute o autismo, incluindo os sinais, diagnóstico, níveis de intensidade, tratamento, direitos, desafios e curiosidades relacionados ao transtorno do espectro autista.
autismo considerações sobre o transtornoNiviaMaria22
O documento discute o autismo, incluindo sua definição como um transtorno do desenvolvimento caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social, bem como comportamentos repetitivos. Ele fornece estatísticas sobre a prevalência do autismo, descreve sinais e sintomas comuns e enfatiza a importância do diagnóstico precoce. O tratamento é personalizado e multidisciplinar.
O documento é uma cartilha publicada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Casa do Autista para fornecer orientação para pais de crianças autistas. A cartilha descreve as características do autismo, formas de diagnóstico, tratamentos disponíveis e orientações gerais para pais de crianças autistas.
1) O documento fornece informações sobre higiene bucal para crianças autistas, incluindo como escolher uma escova de dentes adequada e etapas para escovação;
2) Recomenda preparar a criança para visitas ao dentista com planejamentos visuais e familiarizando-as com os procedimentos;
3) Fornece dicas adicionais como usar cronômetros e recompensas para incentivar boas práticas de higiene bucal.
Este documento fornece orientações para professores sobre como incluir crianças com necessidades educacionais especiais decorrentes do autismo em salas de aula regulares. Ele discute como reconhecer sinais de autismo, abordagens educacionais como o método TEACCH, e estratégias para promover o desenvolvimento e inclusão dessas crianças.
Este guia prático sobre autismo apresenta informações sobre diagnóstico, tipos de intervenção, técnicas com crianças autistas e dietas alimentares. Ele fornece uma introdução abrangente sobre o tema para pais, educadores e profissionais.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O dispositivo também possui um preço mais acessível em comparação aos modelos anteriores para atrair mais consumidores. O lançamento ocorrerá no próximo mês e a empresa espera que o novo smartphone ajude a aumentar suas vendas e participação no mercado.
O documento discute o autismo e fornece dicas para ensinar crianças com autismo. O autismo afeta a comunicação, socialização e comportamento da criança. Sugere-se ensinar conceitos de forma concreta e visual, usar os interesses da criança para motivar o aprendizado, e fornecer atividades interativas para desenvolver habilidades sociais.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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5. Apresentação...............................................................
O Autismo: orientação para pais....................................
O Autismo: caracterização do quadro.............................
O Diagnóstico do Autismo.............................................
A Família e o Autista.....................................................
Os Tratamentos...........................................................
Psicoterapia.................................................................
Aloterapia....................................................................
Musicoterapia...............................................................
Medicamentos..............................................................
Fonoaudiologia.............................................................
Ludoterapia..................................................................
Terapia Ocupacional.....................................................
Oficinas Terapêuticas....................................................
Equoterapia..................................................................
Orientação de Pais........................................................
Tratamento Médico.......................................................
Pediatria/Clínica Geral...................................................
Odontologia................................................................
Escola..........................................................................
Residência Terapêutica.................................................
O Autismo pode ser curado? .........................................
Referências Bibliográficas .............................................
Contatos......................................................................
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37
Índice
6.
7. Em parceria com a Casa do Autista, o Ministério da Saúde
publica essa cartilha de orientação para pais de criança
autistas.
A doença, identificada na década de 40, é de difícil
diagnóstico. Por isso, na cartilha estão as características mais
comuns do autismo, lembrando que a presença de alguns
sintomas não significa que a criança tenha a doença.
A cartilha também lista e analisa as várias terapias
disponíveis, apresenta uma bibliografia sobre o tema e uma
relação de clínicas e núcleos de atendimento ao autista.
O Ministério da Saúde espera que a publicação dessa
cartilha seja um importante ponto de apoio para os pais para
toda a família.
CLÁUDIO DUARTE DA FONSECA
Secretário de Políticas de Saúde
Apresentação
8. 6
Esta cartilha foi elaborada para pais, com o objetivo de
oferecer algumas informações básicas a respeito do autismo.
Muitas vezes, passamos anos indo para lá e para cá,
numa maratona de terapias e nem ao menos nos sobra tempo,
coragem e disposição para entendermos o que é, de fato, o
autismo e para que servem as terapias que nossos filhos
realizam.
Fizemos uma descrição simples das terapias mais
freqüentemente realizadas com autistas. Cada caso, no
entanto, é uma particularidade e cada proposta de tratamento
deve ser analisada com bom senso. Pouco ou nada adianta se
todos os esforços da família forem concentrados stó no autista
e os demais membros forem esquecidos. Em algum momento
da vida, o restante da família vai, de alguma forma, expressar
seu ressentimento.
A família tem o papel fundamental de poder escolher os
caminhos dos quais necessita, pois convive com essas
dificuldades todo o tempo.
O Autismo: Orientação para Pais
9. 7
Os resultados dos tratamentos não estão diretamente
vinculados nem a um número excessivo de terapias a que o
autista esteja submetido, nem a um comprometimento
ilimitado do orçamento doméstico. Há que se buscar um
equilíbrio, verificando a relação custo/benefício de cada
tratamento.
A família não deve abrir mão de seu lazer, de seu bem-estar
e de seus limites. O autista precisa ser tratado como um
membro da família e não como um soberano, a quem é tudo
permitido.
Ninguém é culpado por ter um autista na família.
Ninguém, portanto, precisa ser penalizado. Claro que existe o
stress que o próprio convívio com um autista ocasiona, mas
que pode ser atenuado, na medida em que a família consegue
canalizar suas expectativas.
Nosso papel como pais é muito difícil, pois o filho que um
dia pensamos ter, não se desenvolveu como os filhos de
nossos amigos, de nossos vizinhos. Tivemos que reescrever
nosso projeto de vida a partir de uma realidade da qual nada
conhecíamos. Mas é tateando aqui e ali que podemos tornar
possível uma vida melhor. Muitos acertos, muitos erros. E é
preciso ter coragem e perseverança para mudar daquilo que
conhecemos para aquilo que sonhamos.
Este trabalho não pretendeu esgotar este universo, pois
sabemos que muito ainda está para ser entendida. Esperamos
que esta cartilha seja um ponto de partida.
10. 8
O autismo foi identificado nos anos 40 deste século pelos
médicos Leo Kanner e Hans Asperger. Obviamente é um estado
que sempre existiu em todas as épocas e culturas.
A partir dos estudos destes autores, outras pesquisas se
seguiram no conhecimento desta síndrome. Assim, hoje os
autistas são reconhecidos pelas seguintes características, que
podem se apresentar em conjunto ou isoladamente:
− apresentam isolamento mental, daí o nome autismo.
Esse isolamento despreza, exclui e ignora o que vem
do mundo externo;
− possuem uma insistência obsessiva na repetição, com
movimentos e barulhos repetitivos e estereotipados;
− adotam elaborados rituais e rotinas;
− têm fixações e fascinações altamente direcionadas e
intensas;
− apresentam escassez de expressões faciais e gestos;
− não olham diretamente para as pessoas;
− têm uma utilização anormal da linguagem;
− apresentam boas relações com objetos;
− apresentam ansiedade excessiva;
− não adquirem a fala ou perdem a anteriormente
adquirida.
O Autismo: Caracterização do Quadro
11. 9
"O autismo como tema toca nas mais profundas
questões de ontologia, pois envolve um desvio
radical no desenvolvimento do cérebro e da
mente. Nossa compreensão está avançando, mas
de uma maneira provocadoramente vagarosa. O
entendimento final do autismo pode exigir tanto
avanços técnicos como conceituais para além de
tudo com o que hoje podemos sonhar.”
Oliver Sachs, Um antropólogo em Marte, 1995
A diversidade dos sintomas dificulta a conclusão do
diagnóstico pelo profissional.
Quanto a suas causas, existe uma série ampla e
diversificada de hipóteses. Alguns autores sugerem que a
rejeição ou outros traumas emocionais nos primeiros meses de
vida seriam a causa desse distúrbio. Outros atribuem a origem
dessa síndrome a perturbações profundas na relação da
criança com o meio. Acredita-se, também, que o autismo
acontece em crianças organicamente predispostas, nas quais
um trauma emocional precipitou a desordem.
No passado, a falta de conhecimento sobre o autismo
levou a que se afirmassem teorias segundo as quais o autismo
era decorrente da frigidez da mãe ou da ausência do pai. Tais
teorias, hoje em dia descartadas, trouxeram um grande
prejuízo ao conhecimento do autismo, pois pais e mães de
autistas, sentindo-se culpados pelo mal de seus filhos,
procuravam negá-lo ou escondê-la. Este é um preconceito que
ainda persiste em nossos dias, e que precisa ser combatido,
para que se encontrem os caminhos adequados para o
tratamento do autismo.
12. 10
Hoje, o conceito de "autismo infantil" se estendeu a uma
patologia mais ampla do que aquela que foi descrita por Leo
Kanner. Podemos encontrar "estados ou formas autistas"
associados a outras patologias, tais como a epilepsia, paralisias
cerebrais e síndromes genéticas, dentre outras. Isto torna o
diagnóstico difícil e é muito freqüente o autismo passar
desapercebido e ser confundido com outros quadros
patológicos. Ainda não dispomos de instrumental diagnóstico
confiável para este fim, e ficamos na dependência da
experiência de profissionais especializados para sua
identificação.
Na maioria dos casos, eles são percebidos na escola
(ainda no pré-escolar) pelas professoras que, no convívio
cotidiano e grupal, podem observar a impossibilidade destas
crianças de se relacionar, seja com outras crianças, seja com as
próprias professoras.
O Diagnóstico do Autismo
13. 11
Como em qualquer patologia, os casos mais graves são
mais facilmente identificáveis. Há, no entanto, crianças autistas
que apresentam desenvolvimento motor normal, ao mesmo
tempo em que se comportam de forma estranha e inadequada.
Algumas não suportam o contato físico, carinhos, abraços, até
mesmo por parte de sua mãe, pai ou irmãos. Outras, ao
contrário, procuram o contato físico, mas este é indiscriminado
e exagerado, podendo se dar inclusive com estranhos na rua.
Este sintoma, em geral, é associado à síndrome de Rett, que é
uma variação do autismo, pois estes gestos não refletem
relação.
O que importa, para fins terapêuticos, não é que a
criança apresente este ou aquele sintoma, mas sim, se ela está
impossibilitada de se relacionar ou não.
Não se trata, aqui, de assustar os pais ou de fazer com
que se desesperem ao identificar um ou outro sintoma do
autismo em seu filho, mas sim que procurem ajuda para
esclarecimento, pois quanto mais cedo se instituir um
tratamento adequado, melhor o prognóstico.
14. 12
O início do convívio com uma criança autista coloca a
família diante de uma realidade que ainda lhe é desconhecida,
e que só deixará de sê-la quando esta for capaz de entrar em
contato consigo própria; o que significa a aceitação das
situações então estabelecidas. É nesse momento que a família
se depara com seus próprios preconceitos, que poderão
caminhar para a rejeição ou para a aceitação do autismo. Poder
aceitar é enxergar a realidade, sendo esse o ponto de partida
que possibilitará a criação de instrumentos capazes de interferir
e, assim, até modificar a realidade. Do contrário, ficará sempre
adiado o contato com o autismo, por ser este por demais
doloroso.
O conceito de família muitas vezes aprisiona o
comportamento da mesma diante de suas dificuldades. Poder
criar o seu próprio conceito de convivência familiar deve ser o
papel de cada família, de acordo com as demandas de cada
membro. Refletir e mudar são ações imprescindíveis para
aqueles que buscam a harmonia, pois a cada momento vários
são os fatores que interagem e é preciso ter flexibilidade para
poder absorver aquilo que pode ser um benefício.
À família cabe buscar estar sempre informada e, ao
profissional, cabe corresponder a essa expectativa, não
somente informando sobre os serviços disponíveis na
comunidade, mas também orientando os tratamentos
adequados aos pacientes e suas famílias.
A Família e o Autista
15. 13
Isto se aplica às novas terapias, novas medicações e
novas instituições. Assim, também deve o profissional auxiliar a
família no momento em que se faz necessário interromper ou
modificar os tratamentos, objetivando uma mudança para
melhor.
Algumas vezes, a família acredita que faz a sua parte,
sobrecarregando a agenda de tratamentos de reabilitação, ou
seja, centrando toda sua energia, tempo e dinheiro numa parte
específica daquele ser humano, tentando enquadrá-la no
padrão normal conhecido. Mas é importante perceber o autista
como um ser completo, com necessidades que vão além das
dificuldades, intrínsecas a essa sua condição.
Muitos desses tratamentos visam atender às "deficiências
da família", com expectativas tão descoladas da realidade que
jamais encontrarão uma terapia que a ela se ajuste. Nega-se,
dessa forma, o real problema existente, minimizando a
gravidade da situação e direcionando as terapias para que
confirmem sua visão distorcida da realidade do autista.
Para que a família possa ver o autista como um filho, em
primeiro lugar, é necessário que tenha entendida que, embora
possa haver o esforço da família para proporcionar uma melhor
condição de vida, também existe o lado individual e, portanto,
pessoal de cada ser humano, e que este interferirá nos
resultados, sejam êxitos ou fracassos.
16. 14
É preciso que a família se dispa de sua onipotência, de
sua necessidade de ficar se penitenciando, ou mesmo buscando
um culpado para a situação, porque o futuro esta relacionado
não somente aos aspectos individuais, mas também a outros
fatores que extrapolam a capacidade da família de controlá-los
totalmente. E queira ou não, haverá margem para o
imponderável.
Unir famílias de autistas nem sempre é tarefa das mais
fáceis, pois geralmente estão às voltas com as dificuldades de
administrar suas próprias rotinas, normalmente intensificadas
pelo desconhecimento em relação ao autismo e seu
prognóstico.
Mas é também do esforço conjunto, baseado em
necessidades comuns, que poderemos alcançar resultados mas
rápidos e efetivos na conquista de serviços de atendimento
menos onerosos, menos estressantes e mais eficazes.
O convívio com um autista é por demais desgastante pois
exige dos familiares uma atenção permanente. Muitas vezes
são hiperativos e/ou agressivos, o que eleva a carga de tensão
do ambiente doméstico. Mesmo assim, a família resiste diante
da idéia de interná-la porque tem grande dificuldade de assumir
esse convívio como um estorvo e acaba permanecendo nessa
situação anos e anos, deixando de procurar alternativas que
contribuiriam para minimizar esse sofrimento.
17. 15
O profissional precisa ouvir mais a família e buscar, em
conjunto com ela, uma solução para cada caso. Nós pais nos
deparamos com profissionais que pouco sabem sobre nossas
necessidades, nossos conflitos, nossas expectativas e nossos
sonhos. O autista faz parte de uma determinada família, que
possui características singulares e, para que se possa de fato
beneficiá-la, é preciso que os caminhos propostos para ele
também acolham a sua família.
Precisamos de soluções para nossas dificuldades. Não
podemos ficar escondidos em nossas casas, achando que a
vida é assim mesmo. A vida será fruto de nossa capacidade de
enfrentar as dificuldades, buscando soluções que possam
proporcionar uma existência com dignidade.
Quanto à nossa dor de termos filhos diferentes,
aprenderemos que não conseguiremos extingui-la. De vez em
quando, ainda ficaremos tristes. Mas poderemos construir uma
vida significativa se nos dispusermos a entrar em contato com
os autistas, porque aprenderemos que todo e qualquer
relacionamento se baseia no respeito às diferenças, e não na
transformação do outro naquilo que ele nunca poderá ser.
Aprenderemos a amar os autistas pelo fato deles terem sido
escolhidos a vir e a permanecer nesse mundo, ao nosso lado.
18. 16
A seguir, faremos uma descrição de algumas terapias
utilizadas com autistas.
A variedade de terapias, voltadas para o tratamento do
autismo, se deve às diversas características que apresentam e à
grande diferenciação na apresentação dos casos. Veremos que
cada uma atende a uma necessidade específica. O melhor
resultado não é obtido pela freqüência de todas as terapias
disponíveis. De nada adianta sobrecarregaremos os autistas
com uma maratona de tratamentos. Os êxitos virão na medida
em que se puder conciliar as necessidades do autista com as de
sua família, sejam necessidades físicas, afetivas, sociais e
financeiras.
Os Tratamentos
19. 17
A psicoterapia tem um papel essencial nos tratamentos
desses quadros e recomenda-se, principalmente, o uso de
abordagem relacional, com ênfase no controle emocional, na
modificação de comportamento e na resolução de problemas.
As técnicas psicoterapêuticas utilizadas com autistas
geralmente observam três fases. A primeira fase envolve a
superação do isolamento. Na segunda fase, o terapeuta
fornecerá os limites iniciais, ajudando a criança a desenvolver
seus próprios limites. Finalmente, na terceira fase, haverá a
tentativa do terapeuta de compreender o conflito que
ocasionou a retração.
Psicoterapia
20. 18
A aloterapia ou terapia alotriótica é mais um recurso no
tratamento de crianças autistas.
Já temos hoje, à nossa disposição, um arsenal terapêutico
mais diversificado para o tratamento de crianças autistas. Foi
no sentido de acrescentar um novo recurso a este acervo que
foi desenvolvido um método original que introduz a hipnose
analítica, que permite trabalhar simultaneamente a mãe e a
criança na sessão. A este modelo clínico deu-se o nome de
aloterapia ou terapia alotriótica.
O termo alotriose vem do grego e significa "auto-alienação"
e é utilizado para se referir à hipnose usada no
contexto psicanalítico. Esta terapia não pretende substituir
nenhum outro tratamento, mas agir como coadjuvante,
colaborando com eles.
No método aloterápico, que vem sendo utilizado desde
1997, a mãe é submetida a um processo hipnótico na presença
da criança, já que crianças autistas não são hipnotizáveis.
Como o modelo tem uma base psicanalítica, que privilegia a
diferenciação, as técnicas de indução hipnótica variam
conforme as características de cada mãe.
A aloterapia é um método novo e em evolução, que vem
apresentando efeitos significativos e com visibilidade para todos
que convivem com estas crianças.
Aloterapia
21. 19
A Musicoterapia e uma modalidade terapêutica que utiliza
a música, enquanto som e movimento, para (re)estabelecer um
canal de comunicação e, desta forma, possibilitar a prevenção,
tratamento e/ou reabilitação de problemas e necessidades
físicas, mentais, emocionais, cognitivas e sociais.
A Música na Musicoterapia não é o objetivo final, mas sim
o meio pelo qual paciente e terapeuta se comunicam e
interagem. Não é necessário que o paciente tenha algum tipo
de conhecimento musical teórico ou prático prévio, pois o
elemento essencial na Musicoterapia é a expressão musical do
paciente. Não há, portanto, restrição de idade, de condição
(psíquica, motora, social, etc.) ou de conhecimento musical. O
processo terapêutico é construído pelo fazer musical do
paciente e do terapeuta, e engloba uma série de atividades tais
como cantar, tocar um instrumento, improvisar, compor, ouvir
música e sons diversos, movimentar-se a partir de um estímulo
sonoro-musical, etc. Durante este processo, os problemas e as
necessidades são acessados diretamente por meio da atividade
musical e/ou por meio da relação interpessoal que se
desenvolve entre o musicoterapeuta e o paciente durante a
atividade musical.
De acordo com as necessidades, habilidades e
capacidades do paciente ou grupo, o atendimento pode ser
dirigido a um trabalho focal ou global. O trabalho focal se
caracteriza pela diminuição ou eliminação de sintomas, tais
como estereotipias, mudanças qualitativas e/ou quantitativas na
comunicação, dificuldades ou atrasos motores e cognitivos,
entre outros, não se tratando apenas de uma manipulação ou
adequação de comportamentos, mas sim de uma
ressignificação dos atos e dos processos psíquicos. O trabalho
global, por sua vez, busca descobrir as potencialidades do
indivíduo, proporcionando-lhe meios para expiará-Ias e
desenvolvê-las, permitindo ao indivíduo, então, retomar o seu
processo de desenvolvimento.
Musicoterapia
22. 20
O grupo de transtornos neuropsiquiátricos,
compreendendo os transtornos globais do desenvolvimento,
inclui o transtorno autístico. O autismo manifesta-se em tenra
idade e persiste, normalmente, durante a vida adulta.
Caracteriza-se também pela anormalidade na comunicação e no
desenvolvimento social e pela restrição do repertório de
atividades e interesses.
O autista apresenta comportamentos hiperativo, agressivo
e injurioso em relação a si e aos outros, assim como
pensamentos e comportamentos interferentes e repetitivos.
Estima-se que 66% dos afetados mantêm severos
comprometimentos no seu desenvolvimento e jamais atingem
uma função social independente.
Diversos são os fatores que podem desencadear o
autismo, dentre os quais se incluem o desequilíbrio nos
sistemas neuroquímicos e fatores genéticos. Devido aos
enormes custos psicossociais, clínicos e econômicos, é de se
considerar essencial à administração de medicamentos que
possam contribuir para a redução do sintoma autísticos. A
prescrição desses medicamentos só pode ser realizada por
médicos especialistas, tais como o psiquiatra ou o neurologista
e, por serem drogas que podem apresentar os mais diversos
efeitos colaterais, suas receitas médicas sempre ficam retidas
nas farmácias.
É fundamental que o médico sempre acompanhe todos os
efeitos que esses medicamentos ocasionem, pois é pelo relato
dos pais e pela observação direta do paciente que poderão ser
feitos os ajustes necessários à medicação.
Medicamentos
23. 21
Geralmente, as adaptações a essas medicações não
ocorre rapidamente, e é preciso ter paciência e dedicação até
que estejam perfeitamente ajustadas, proporcionando o
aumento do nível de compreensão e redução da atividade
motora do autista. Muitas vezes, o profissional precisará, nesse
período de adaptação, alterar não apenas a dosagem da
medicação mas também o próprio remédio na busca de melhor
eficácia.
Informe-se com o médico sobre os horários que deverão
ser administrados os remédios, se antes ou após as refeições, e
sempre que outro medicamento for introduzido por outro
profissional, o neurologista/psiquiatra deve ser informado, pois
pode haver modificação do efeito dos remédios psiquiátricos
quando tomados com outras medicações.
Pelo menos uma vez por ano, deve ser realizado exame
de sangue, a fim de verificar se está havendo impregnação dos
medicamentos no organismo.
Sempre peça esclarecimentos ao profissional diante dos
remédios que forem prescritos. É sempre recomendável que os
pais anotem todas as medicações que forem sendo dadas aos
autistas como forma de acompanhar o tratamento.
A participação dos pais nas consultas é importante não
somente para que o médico esteja acompanhando o paciente,
mas também para dialogar com o profissional no que se refere
a dúvidas, possibilidades e expectativas da família diante do
tratamento.
24. 22
“Não é a atividade mental que organiza a expressão,
mas, ao contrário, é a expressão que organiza a
atividade mental, que a modela e determina sua
orientação”.
Vygotsky
Há um grande número de crianças autistas que
apresentam os seguintes distúrbios de linguagem:
− mudez, ou seja, o não falar;
− hiperlexia, ou seja, aparecimento da escrita antes da
idade esperada;
− ecolalia, ou seja, a criança repete tudo que lhe á
falado;
− alterações na entonação ou na intenção da fala;
− troca no uso dos pronomes pessoais.
No que diz respeito à terapia de linguagem dessas
crianças, a experiência educacional apropriada envolveria
principalmente o trabalho em grupo. Esse trabalho, além de
possibilitar o desenvolvimento de habilidades sociais, dá à
comunicação um caráter altamente significativo, que facilitará a
troca das habilidades adquiridas á fala espontânea, o que
raramente ocorre quando a criança é submetida a um esquema
de terapias individuais.
É importante uma intervenção precoce, que permita que o
processo de desenvolvimento seja apressado com a
estimulação adequada, como também são importantes as
relações interpessoais na modificação do comportamento. Para
isso, estabelece-se uma situação em que a criança é
constantemente encorajada a comunicar-se e ampliar seu
espaço de vida, utilizando os interesses e atividades preferidos
da criança em um esquema de reforço.
A fonoaudiologia tem por objetivos básicos: o contato
visual e o relacionamento; a compreensão auditiva; a imitação
não-verbal; o jogo vocal; a imitação verbal; a fala expressiva e
a fala comunicativa.
Fonoaudiologia
25. 23
“O homem só é completo quando brinca.”
Schiller
A ludoterapia é a psicoterapia que se utiliza do lúdico
como instrumento para a relação terapêutica. É realizada por
meio de brinquedos e jogos.
No caso específico de crianças autistas, a ludoterapia é
um recurso auxiliar às demais terapias. Alguns autistas não
possuem uma comunicação verbal suficiente que lhes permitam
sustentar uma sessão de terapia e, aliado ao fato de que têm
uma intensa predileção pela manipulação de objetos, faz com
que a ludoterapia seja um recurso poderoso, para um melhor
conhecimento da criança autista.
Por meio do brincar, o autista expressa seu entendimento
do mundo e, por não possuir as repressões que geralmente
temos, libera todo seu sentimento ao manipular objetos. Os
autistas falam de si por meio dos objetos com os quais
interage. O ato de brincar pressupõe regra e ordem e a
repetição que existe na brincadeira nada mais é que a
necessidade de ordem. Por meio dela o autista pode sempre se
reencontrar, não apenas com os objetos e as situações das
brincadeiras, como também consigo próprio, reafirmando sua
pessoa, fortalecendo-se.
O brincar é uma tarefa em que o autista se impõe e
precisa ter algum grau de dificuldade para ser atraente para
ele. É um trabalho que exige esforço e que tem um objetivo
final a ser atingido. Por meio do brincar, revelam-se as
estruturas mentais do autista, e é por isso que é sabido que
quem sabe brincar, sabe certamente pensar. Ao terapeuta cabe
a interpretação da situação. A troca dessas informações com os
demais terapeutas do indivíduo autista em muito colaborará
para um melhor entendimento de como ele percebe a si próprio
e o meio à sua volta.
Ludoterapia
26. 24
A terapia ocupacional é um recurso auxiliar aos trabalhos
de habilitação, pois se dirige à estimulação das habilidades da
criança para as atividades da vida diária, como a alimentação, o
vestir-se, os hábitos de higiene e o controle esfincteriano (cocô
e xixi).
O terapeuta ocupacional desenvolve exercícios e
atividades que possibilitem a autonomia da criança no seu
autocuidado.
No caso dos autistas de baixo funcionamento, muitas
vezes serão necessários anos até que possam executar seus
próprios cuidados, sem requisitar auxílio.
É importante que os pais sigam as orientações do
profissional, reproduzindo em casa os mesmos procedimentos,
o que fortalece e agiliza a aquisição das habilidades,
proporcionando o fortalecimento da auto-confiança do autista,
na medida em que melhora sua auto-estima.
Este é um profissional que poderá ser encontrado nas
residências, clínicas e escolas especializadas, dispensando a
necessidade da família em absorver mais essa despesa.
Terapia Ocupacional
27. 25
As oficinas terapêuticas são locais que fornecem
treinamento ou emprego voltado para a capacidade e as
necessidades de pessoas que não podem ser
satisfatoriamente treinadas ou empregadas em situações de
emprego competitivo, em vista de deficiências especiais.
Destinam-se prioritariamente a adultos.
Esses indivíduos que trabalham podem passar o dia na
oficina, esta tem a mesma função do centro de atendimento
diurno em relação às crianças pequenas.
As oficinas visam dar prosseguimento ao trabalho de
atendimento terapêutico a partir do momento em que as
atividades até então realizadas já não mais despertam o
interesse do paciente.
É importante avaliar o nível de desenvolvimento, assim
como as potencialidades de cada um, a fim de evitar
atividades que, pelo seu grau de complexidade, possam
ocasionar frustração aos pacientes.
Das oficinas terapêuticas, dependendo do nível de
desenvolvimento do autista, ele poderá seguir para as
oficinas profissionalizantes.
Diversas são as atividades oferecidas neste tipo de
atendimento: serigrafia, gráfica e computação, são alguns
exemplos.
Existem empresas que contratam os trabalhos destes
pacientes, sob o regime das leis trabalhistas, e as atividades
são desenvolvidas em locais abrigados terapeuticamente.
Oficinas Terapêuticas
28. 26
A equoterapia, hipoterapia ou equitação terapêutica, é a
utilização terapêutica do cavalo em um tratamento
complementar de reabilitação física e mental. Esse trabalho é
feito por uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais
de saúde, educação e equitação.
O uso do cavalo na reabilitação física decorre de seu
movimento ritmado, repetitivo e simétrico que acaba sendo
passado ao paciente. O movimento realizado pelo cavalo é
semelhante ao que uma pessoa realiza ao andar. É , portanto,
um trabalho de conhecimento do próprio corpo, pois exige a
participação do corpo inteiro, trabalhando e desenvolvendo
uma melhor coordenação física, a postura, o ritmo, o equilíbrio,
a flexibilidade, o tônus muscular e a auto-aceitação.
O contato cavalo-paciente permite trabalhar aspectos
como a afetividade, a auto-confiança e a criatividade.
Desenvolvem-se atividades físicas, psicológicas, de
aprendizagem e afetivas, facilitando a reintegração social do
paciente.
Apesar da equoterapia ter se iniciado por volta de 1870,
com pacientes com síndromes neurológicas, no Brasil este
trabalho só começou em 1989, mas já teve um rápido avanço.
A equoterapia tem como objetivo:
1. melhorar o conhecimento do esquema corporal;
2. melhorar a coordenação espaço-temporal;
3. realizar a reeducação respiratória; e
4. desenvolver motivação, autoconfiança e
autovalorização.
Equoterapia
29. “Não se perde uma criança para o Autismo. Perde-se
uma criança porque a que se esperou nunca chegou a
existir. Isso não é culpa da criança autista que,
realmente, existe e não deve ser o nosso fardo. Nós
precisamos e merecemos famílias que possam nos ver e
nos valorizar por nós mesmos, e não famílias que têm
uma visão obscurecida sobre nós por fantasmas de uma
criança que nunca viveu. Chore por seus próprios
sonhos perdidos se você precisa. Mas não chore por
nós. Estamos vivos. Somos reais. Estamos aqui
esperando por você.”
Jim Sinclair (autista) – Não chorem por nós – Discurso
na Conferência Internacional de Autismo, Toronto, 1993
27
O trabalho de orientação de pais é realizado por
psicólogos, objetivando uma adaptação saudável diante da
realidade do autismo. Não é nem um pouco fácil termos filhos
que não possuem a mesma forma de comunicação à qual
estamos acostumados.
É muito comum ouvirmos que os autistas não se
comunicam. O que de fato ocorre é que possuem um padrão de
comunicação bastante diferenciado daquilo que conhecemos.
Com isso, deixamos de perceber o tamanho esforço que fazem
para se adaptar ao nosso modo de falar, à nossa forma de
compreender o mundo em que vivemos. Como conseqüência,
tem-se um grande desgaste para os familiares e para o próprio
autista, pois ambos ainda não dominam estes novos idiomas.
Aprender uma nova língua é um processo lento, ainda
mais quando estão presentes a vergonha, o medo, as
dificuldades econômicas, a culpa, etc. Como, então, fazer?
É nesse espaço que o trabalho de orientação de pais pode
vir a ser muito útil, pois permitirá vivenciar essas dificuldades e
outras experiências por meio do melhor conhecimento de nosso
papel como pais. Isso significa se perceber os limites e as
possibilidades de sermos pais, retirando o ônus que nos
impomos quando ficamos iludidos de que tudo na vida do filho
autista depende exclusivamente de nós.
Orientação de Pais
30. 28
O tratamento médico de autistas demanda cuidados
especiais do profissional em função de determinadas
características do autismo, em particular, a dificuldade de
comunicação a hiperatividade e a não expressão da dor, dentre
outros.
Pediatria/Clínica Geral
Na maior parte dos casos, é o pediatra ou o clínico geral
quem primeiro recebe o autista. Devido às desgastantes
exigências de avaliações até que se chegue ao diagnóstico de
autismo, e devido à necessidade de utilização de diversos
instrumentos terapêuticos ao longo da vida do autista, faz-se
necessários que essas ações sejam coordenadas por um
profissional, dentre os quais o pediatra/clínico geral adquirem
um perfil particularmente adequado a esta função, por terem
uma visão global do paciente.
O autista, por possuir meios de comunicação muito
diferenciados do padrão normal, não consegue se fazer
entender em situações que requeiram intervenções de
urgência, ou mesmo nas várias situações incômodas, e pode se
tornar extremamente violento ou apático, como formas de
expressar seu estado clínico.
O acompanhamento periódico do pediatra ou do clínico
geral, junto ao autista, pode colaborar para um melhor
diagnóstico e para o estabelecimento de condutas terapêuticas
adequadas. Esse trabalho poderá ser enriquecido se o
profissional se dispuser a interagir com o autista, sua família e
seu ambiente doméstico, pois esta proximidade facilitará
emergir um conhecimento mais ampolo e, portanto,
significativo.
Tratamento Médico
31. 29
Odontologia
É muito freqüente entre os autistas o ranger dos dentes,
também chamado de bruxismo, que vai desgastando a
dentição, podendo levar à eliminação de vários dentes, o que
comprometerá a mastigação e a dentição definitiva, tornando-se
necessária a utilização de placa para impedir o contato direto
das arcadas superior e inferior, que deverá ser trocada
periodicamente, conforme o reposicionamento da dentição.
A ida ao dentista não é uma atividade das mais
prazerosas, mas para que não se tornem inviáveis os
tratamentos necessários, é preciso que as consultas sejam
conduzidas com firmeza, tanto pelo profissional, como pelos
pais ou seus substitutos. Muitas vezes, são necessárias várias
consultas ao dentista para que o autista possa se familiarizar
com os instrumentos e, assim, colaborar no tratamento.
Hoje, já existem dentistas que se especializam no
atendimento a deficientes. Essa especialização não é condição
essencial para o êxito do tratamento. O resultado dependerá
muito mais da habilidade do profissional frente às
características comportamentais de cada paciente do que de
conhecimentos específicos desta síndrome. Por essa razão, em
princípio, qualquer dentista está apto a atender um autista.
32. 30
Existem várias linhas de orientação no que se refere às
escolas. Apresentaremos, a seguir, um modelo psicopedagógico
que consideramos adequado às crianças autistas.
Baseia-se num ambiente institucional, que pela sua
constituição é capaz de abranger mais recursos que podem ser
aproveitados no acompanhamento destas crianças do que
aquele que é possível num espaço clínico. Este espaço
institucional está estruturado para, ao receber uma criança,
avaliar de que forma o distúrbio está se manifestando nas
diversas áreas de seu desenvolvimento e elaborar um
planejamento de atuação.
A avaliação e o planejamento são pautados na aceitação
de que estas crianças possuem um funcionamento psíquico
peculiar que se manifesta por falhas em todas as áreas de seu
desenvolvimento. Esta concepção não se baseia na aceitação
de fatores etiológicos ambientais ou na relação mãe/ bebê
como causa do autismo. Ao contrário, é compatível à evolução
de pesquisas genéticas, neurológicas, bioquímicas, etc.
Escola
33. 31
Existe uma rotina da qual participam todas as crianças,
mas cada terapeuta pode e deve, dentro desta rotina, provocar
alterações que favorecem o enfrentamento do autista em
situações que vão perturbar seu funcionamento. Estas
alterações possibilitarão a vivência concreta de que mudanças
externas podem ocorrer, e que pode-se construir recursos
internos para enfrenta-las, sem desestruturar-se.
A equipe técnica é multidisciplinar (psicóloga,
fonoaudióloga, pedagoga, professor de educação física e
coordenador de oficina) porém, com uma atitude
interdisciplinar.
O acompanhamento de cada criança inicia-se a nível
individual até que a criança já se apresente em condições de
atender algumas ordens em conjunto, que já discrimine mais o
mundo dos objetos, que já tenha uma atenção específica,
ligada a interesse em adquirir conhecimentos. Este grupo deve
ter, no máximo, três crianças que permaneçam na escola em
horário integral, ou seja, as atividades se iniciam pela manhã e
se encerram no final da tarde.
Neste modelo de atendimento, todas as atitudes do
profissional, principalmente no acompanhamento individual,
são terapêuticas e podem vir acompanhadas de ações
pedagógicas.
34. 32
A Residência Terapêutica se caracteriza por ser uma
unidade doméstica que abriga as diversas terapias necessárias
ao tratamento com autistas, como a psicoterapia, a
musicoterapia, a fonoaudiologia, a pedagogia, a clínica geral e
a psiquiatria. Todos na residência são agentes terapêuticos,
inclusive os empregados domésticos.
Devido ao desgaste emocional surgido com o afastamento
de suas respectivas famílias, esse tipo de instituição cria uma
condição familiar terapêutica, denominada maternagem, que
reproduz os papéis que existem em uma família.
Na maternagem, o autista tem um terapeuta que será seu
referencial maternal, o qual buscará compreendê-la e encontrá-la
onde ficou na infância remota, quando se bloqueou. Esse
terapeuta servirá para o autista como um conjunto de padrões
sociais, envolvendo vínculos afetivos, limites de condutas,
modelo de comportamento, proteção, etc. Até o momento em
que o próprio autista possa estabelecer esses padrões
diretamente no meio social, sem uma proteção terapêutica. As
regras são importantes porque, só assim, estrutura e ordem
começam a se desenvolver na mente do autista.
Os autistas, por mais que necessitem deste contato,
fazem o possível para evitá-la, porque se este encontro
acontecer, ele passará a reviver a mesma explosão primitiva
que rompeu o contato original com a mãe. Apesar disto, o
terapeuta luta por fazer este contato e ajudá-la a suportar e a
superar a dor que o acompanha.
Residência Terapêutica
35. 33
O terapeuta atua como uma companhia viva, além de
sentir e pensar pelo paciente, também carrega para ele o
conhecimento de que ele e o mundo existem. É atuando como
um radar, não forçando o autista a sair de seu mundo vazio,
mas mostrando que ele pode procurar alguém para representar
o seu eu perdido, alguém que precise estar vivo.
Normalmente, os autistas são encaminhados às
residências terapêuticas no período da adolescência, quando
apresentam um nível de agressividade bastante intenso. Ao
invés de se intervir em um momento de crise, onde a correção
ou o reparo é muito mais lento, as famílias deveriam aceitar
esse serviço como uma alternativa, ainda na infância, onde
existe um universo imenso de possibilidades a ser explorado.
É preciso que se leve em conta o custo que um familiar
autista acarreta aos demais membros da família, muitas vezes
ocasionando a desestruturação familiar, potencializada pelo
alto custo dos tratamentos e pela rotina cansativos, que
também representa custos sociais e psicológicos. A residência
terapêutica atende às necessidades não apenas dos autistas
mas também de suas famílias, orientando os familiares para
que prossigam com o tratamento nos momentos em que o
autista, periodicamente, vai para sua casa. Caracteriza-se
como um novo modo de morar, pois permite que a família se
organize e estabeleça novas formas de relação com seu
familiar autista e demais membros. Isso atenua o desgaste
oriundo desta situação, preservando os familiares para que
possam ter um convívio saudável, pois torna possível dividir
com a residência terapêutica a carga que, normalmente, fica
por conta só da família.
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O saber médico sempre considerou, por definição, o
autismo como uma disfunção de longa duração, no qual seus
portadores podem apresentar determinadas melhorias, mas
nunca superar o autismo.
Hoje, conta-se com um número significativo de relatos de
indivíduos que apresentam nítidos sintomas de recuperação do
autismo. São casos constatados de autistas em que marcantes
sintomas, como a aparente impossibilidade da visão, da
audição, da fala e fortes deficiências psicomotoras, foram
totalmente superadas. Indivíduos que adquiriram plena
autonomia, antes inexistente, para se alimentar, vestir-se e em
seus hábitos de higiene. Freqüentam escolas, universidades e
desenvolvem atividades profissionais. Em alguns desses casos,
como o de Temple Grandin, Donna Williams e Jim Sinclair, que
se tornaram internacionalmente conhecidos por seus escritos
relatando seu processo de recuperação do autismo, os próprios
autores se dizem ainda portadores de sintomas do autismo, em
particular no que diz respeito à sua aptidão para a
sociabilidade. Não seria, no entanto, o caso de nos colocarmos
a questão ao contrário, questionando o sentido que damos à
sociabilidade e revendo os conceitos estabelecidos sobre a
individualidade? Buscando ver que o isolamento pode não ser
sempre uma característica patológica? Certamente, o
aprofundamento do conhecimento sobre o autismo poderá
esclarecer questões fundamentais sobre o ser humano.
Citando o Dr. Bernard Rimlaud, "se eles parecem
recuperados, se agem como recuperados e se são vistos como
recuperados, eles estão recuperados".
O Autismo Pode ser Curado?
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Referências Bibliográficas
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Clínica Fênix – Rua Nilson Teodoro de Oliveira, 148
CEP 12940-000 Atibaia/SP, tel : (011)484-9165
e-mail: fenix@amhanet.com.br
Casa do Autista – Rua Joaquim Antunes, 819, 1º andar,
ap. 12, CEP 05415-012, São Paulo/SP, tel: (011) 3064-1215
e-mail: martamidori@uol.com.br
Mônica Tolipan – Travessa Euclides de Mattos, 24,
Laranjeiras, Rio de Janeiro/RJ – tel: (021) 521-1668.
Renato Tocantins Sampaio – Av. Angélica, 1045, conj.72,
CEP 01228-100, São Paulo/SP, telefax: (011) 825-5921
renato@musicoterapia.sampa.nom.br
www. musicoterapia.sampa.no. br
Sílvia Cristina Rosas – Núcleo de Estudos e Atendimento em
Distúrbios do Desenvolvimento – NEADD – Rua Alvarenga,
683 – Butantã – CEP 05509-000 – São Paulo/SP,
tel: (011) 867-9753
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