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Conhecimento TácitoConhecimento Tácito
• “Conhecimento tácito é o conhecimento pessoal,
que é difícil formalizar ou comunicar aos outros. É
constituído do Know how subjetivo, dos insights e
intuições que uma pessoa tem depois de estar
imersa numa atividade por um longo período de
tempo” CHOO
CONHECIMENTO TÁCITO E INOVAÇÃOCONHECIMENTO TÁCITO E INOVAÇÃO
• Conhecimento tácito, invenção e inovação
parecem ter a mesma origem: uma pratica
socialmente compartilhada por uma comunidade.
O aspecto da intangibilidade também e comum a
eles, o que traz para a cena dos debates e da
pesquisa tanto econômica como sociológica, a
necessidade de observação de dentro da junção
desta tríade. Ou seja há interesses de
pesquisadores em olhar para o conhecimento
tácito como percurso de descobertas passiveis de
introduzir inovações, diante do esgotamento de
recursos e formatos econômicos, sociais e
políticos atuais.
• Tradicionalmente não reconhecidos como
componentes de inovação, os contextos sociais
vem recebendo atenção crescente.
• Nestes estudos, ao olhar para os “intangíveis que
um grupo disponibiliza para implementar praticas
que sejam inovadoras” (ANDRADE 2006) nos
espaços institucionais evidencia-se a construção
na prática da inovação que articula tecnologia,
economia e vida social.
• A dimensão da pratica cotidiana, em que o
conhecimento tácito, de difícil apreensão e
difusão se insere é considerado parte dos bens
intangíveis. Ou de acordo com ANDRADE (2004):
“ a produção e circulação do conhecimento tácito,
passa a ser considerada em elemento essencial
para efetivação das praticas de inovação
tecnológicas”
• A partir de pesquisas realizadas é possível afirmar
que a capacidade de encorpar novos
conhecimentos, sob a forma de inovações
tecnológicas, é variável estratégica para o futuro.
No entanto inovações só ocorrem quando há a
metabolização e apropriação da tecnologia, que
precisa ser cultural e reinterpretada, através de
um processo de aprendizagem coletivo e
socialmente contextualizado.
• Segue, abaixo, exemplo de experiência de
pesquisa e da literatura, nas quais interações
sociais sustentadas são responsáveis pelo
surgimento de uma nova pratica:
• As ideias construídas no bojo da cibernética são
úteis para entender e descrever a dinâmica ente
conhecimento tácito, invenção e inovação, uma
vez que as maquinas, o cérebro, constituídos de
neurônios e seu funcionamento, a cognição e o
comportamento social passaram a ter algo em
comum.
• Os processos de realimentação em redes neurais
permitiram aos computadores da segunda
cibernética um comportamento auto-reprodutor,
modificando suas funções de processamento
como resultado de sua ação no tempo – o
equivalente no aprendizado humano.
• Uma maquina com essas características
possibilitou inúmeros experimentos que
evidenciaram um conceito, na pratica socialmente
compartilhada por uma comunidade, um
constituinte básico do conhecimento tácito, da
invenção e da inovação envoltos em sua
intangibilidade: o do afloramento ou emergência,
encontrado também em Polany: Assim, a
emergência, o afloramento tomou do saber tácito
a função de produzir inovações fundamentais: o
ser humano se vê confrontado novamente com
sua mente, vendo sempre um novo sentido do
mundo, absorvendo suas particularidade com
uma nova visão alem da sua compreensão.
• Desta forma, a pratica, o conhecimento tácito e a
sociabilidades proporcionada pela pertença a uma
comunidade que dela emergem,a invenção e a
inovação podem ser amarrados pelos conceitos
abrangidos pela complexidade, como a auto-
organização, cognição, sistemas, redes neuronais
e sociais e outros que a compõem.

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  • 2. • “Conhecimento tácito é o conhecimento pessoal, que é difícil formalizar ou comunicar aos outros. É constituído do Know how subjetivo, dos insights e intuições que uma pessoa tem depois de estar imersa numa atividade por um longo período de tempo” CHOO
  • 3. CONHECIMENTO TÁCITO E INOVAÇÃOCONHECIMENTO TÁCITO E INOVAÇÃO • Conhecimento tácito, invenção e inovação parecem ter a mesma origem: uma pratica socialmente compartilhada por uma comunidade. O aspecto da intangibilidade também e comum a eles, o que traz para a cena dos debates e da pesquisa tanto econômica como sociológica, a necessidade de observação de dentro da junção desta tríade. Ou seja há interesses de pesquisadores em olhar para o conhecimento tácito como percurso de descobertas passiveis de introduzir inovações, diante do esgotamento de recursos e formatos econômicos, sociais e políticos atuais.
  • 4. • Tradicionalmente não reconhecidos como componentes de inovação, os contextos sociais vem recebendo atenção crescente. • Nestes estudos, ao olhar para os “intangíveis que um grupo disponibiliza para implementar praticas que sejam inovadoras” (ANDRADE 2006) nos espaços institucionais evidencia-se a construção na prática da inovação que articula tecnologia, economia e vida social.
  • 5. • A dimensão da pratica cotidiana, em que o conhecimento tácito, de difícil apreensão e difusão se insere é considerado parte dos bens intangíveis. Ou de acordo com ANDRADE (2004): “ a produção e circulação do conhecimento tácito, passa a ser considerada em elemento essencial para efetivação das praticas de inovação tecnológicas” • A partir de pesquisas realizadas é possível afirmar que a capacidade de encorpar novos conhecimentos, sob a forma de inovações tecnológicas, é variável estratégica para o futuro. No entanto inovações só ocorrem quando há a metabolização e apropriação da tecnologia, que precisa ser cultural e reinterpretada, através de um processo de aprendizagem coletivo e socialmente contextualizado.
  • 6. • Segue, abaixo, exemplo de experiência de pesquisa e da literatura, nas quais interações sociais sustentadas são responsáveis pelo surgimento de uma nova pratica: • As ideias construídas no bojo da cibernética são úteis para entender e descrever a dinâmica ente conhecimento tácito, invenção e inovação, uma vez que as maquinas, o cérebro, constituídos de neurônios e seu funcionamento, a cognição e o comportamento social passaram a ter algo em comum. • Os processos de realimentação em redes neurais permitiram aos computadores da segunda cibernética um comportamento auto-reprodutor, modificando suas funções de processamento como resultado de sua ação no tempo – o equivalente no aprendizado humano.
  • 7. • Uma maquina com essas características possibilitou inúmeros experimentos que evidenciaram um conceito, na pratica socialmente compartilhada por uma comunidade, um constituinte básico do conhecimento tácito, da invenção e da inovação envoltos em sua intangibilidade: o do afloramento ou emergência, encontrado também em Polany: Assim, a emergência, o afloramento tomou do saber tácito a função de produzir inovações fundamentais: o ser humano se vê confrontado novamente com sua mente, vendo sempre um novo sentido do mundo, absorvendo suas particularidade com uma nova visão alem da sua compreensão.
  • 8. • Desta forma, a pratica, o conhecimento tácito e a sociabilidades proporcionada pela pertença a uma comunidade que dela emergem,a invenção e a inovação podem ser amarrados pelos conceitos abrangidos pela complexidade, como a auto- organização, cognição, sistemas, redes neuronais e sociais e outros que a compõem.