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Nome do Curso
Objetivos de Aprendizagem




                            2
Fundamentos antropológicos e
        sociológicos
Estabelecendo alguns princípios...
Para reflexão...

• A perspectiva burguesa de disseminar a sua
  visão de mundo a todas as classes sociais, na
  tentativa de consolidar um “pensamento
  único” e promover – na sociedade civil - a
  aceitação da organização social capitalista...




                                    4
• ... estará presente na produção cultural
  moderna, sob a forma de educação,
  entretenimento,    política e  formação
  acadêmico-profissional.




                               5
Como se dá o desenvolvimento do
        ser humano???
• O termo “evolução” refere-se ao conjunto de
  transformações pelas quais passam (passaram) as
  sociedades humanas ao longo dos tempos,
  transformações essas que são expressas por uma
  “sucessão de revoluções tecnológicas e processos
  civilizatórios [...]
Em síntese...

• Uma Revolução Tecnológica pode ser
  considerada como a propagação de uma
  invenção original ou inovação (conhecimento,
  artefato, máquina) sobre diversos contextos
  socioculturais (ambientes, povos, países) e sua
  aplicação a diferentes setores produtivos.




                                     7
• O Processo Civilizatório, nesse contexto, é o
  resultado (dinâmico) das transformações
  ocorridas a partir da introdução de novas
  tecnologias no grupo social,




                                   8
o que vai provocar alterações na forma
de organização social desse grupo e,
consequentemente, no seu conhecimento,
suas crenças e valores (patrimônio
simbólico).
Breve esquema para
             compreensão...
A CADA            CORRESPONDE   UM PROCESSO
REVOLUÇÃO                       CIVILIZATÓRIO
TECNOLÓGICA                     GERAL


NOVAS FORMAÇÕES
SOCIOCULTURAIS

                                QUE DÁ ORIGEM A




                                    10
Trabalho
É a condição básica e fundamental de toda a
  vida humana.

Podemos afirmar que o trabalho criou o
  próprio homem.

O homem é, portanto, produto de seu
 próprio trabalho.

Faz-se humano não segundo seus próprios
  desejos, mas a partir de dadas condições.

                                  11
Primeira síntese parcial...


• Toda e qualquer sociedade, ao longo dos
  tempos, se fundamenta em um tripé,
  composto daquilo que chamamos de
  imperativos, que constituem a base
  antropológica para a formação social.
• Esse tripé é constituído pelo domínio da
  tecnologia (saber fazer!), da divisão do
  trabalho (organização social) e do
  patrimônio simbólico.
O Patrimônio Simbólico é o
conjunto das nossas opiniões, mitos,
crenças, filosofias, religiões, ciências,
enfim, a totalidade da nossa
representação do mundo, que também
pode ser chamada de cultura.
O PAPEL TELEOLÓGICO DA
          EDUCAÇÃO

• A teleologia (do grego τέλος, fin, y -logía) é o estudo
  dos fins últimos da sociedade, humanidade e
  natureza.

A questão que busca responder o para-quê de todas as
coisas.
Existe uma...


• Teleologia primária = busca a satisfação das
  necessidades mais imediatas.


E uma Teleologia secundária = busca atuar sobre a
consciência do outro.
• A educação, pois, é uma
Teleologia secundária posta!!!
Que podemos fazer no mundo
  virtual, para efetivarmos nossa
       Teleologia secundária?

Primeiro passo: conhecer os conceitos, as
ferramentas e os ambientes...
E WEB 2.0???


• Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa
  estadunidense O'Reilly Mediapara designar uma
  segunda geração de comunidades e serviços, tendo
  como conceito a "Web como plataforma", envolvendo
  wikis, aplicações baseadas em redes sociais e
  Tecnologia da Informação
Principais idéias
                     BERTOCCHI, Daniela




1. A Web como plataforma

As relações ocorrem na Web. Um dos pilares de
  desenvolvimento da Web 2.0 é a emergência de
  uma nova geração de tecnologias e de padrões
  depositando menos ênfase no software como
  pacote licenciado e distribuído, de instalação local
  no computador pessoal, e mais como uma aplicação
  fornecedora de um serviço, mas localizado na Web.
2.O “beta” perpétuo

 Tudo está em constante melhoramento. Como o serviço
 corre centralmente e está permanentemente em curso na
 própria plataforma Web e não na máquina-cliente do
 utilizador, a gestão, melhoramento e evolução da
 aplicação registra tempos de intervenção muito curtos e
 próximos entre si.
melhoramento continuado com base nas respostas dos
 utilizadores à qualidade e desempenho do serviço.
• 3. A “inteligência” coletiva
  Várias cabeças pensam melhor. É a expressão
  fulcral de todo o conceito e aquela que representa
  a maneira como os serviços são atualmente
  implementados de modo a facilitar a participação
  dos utilizadores, isto é, com poucos obstáculos à
  utilização, e recolhendo ensinamentos da
  participação coletiva designado pela expressão
  muito cara à Web 2.0 de “arquitetura da
  participação”.
4. O “culto do amador”

Qualquer um pode produzir. Muito tem se
falado do fenômeno dos conteúdos
gerados pelo utilizador na dimensão em
que os mesmos são donos das
informações que fornecem.
Existe um conjunto de serviços baseados
na Web demonstrativos desse conceito:
os blogs, os wikis, uma série de
funcionalidades      que      permitem
acrescentar comentários, participando
efetivamente de um processo de
construção coletiva.
• Uma das maiores áreas de desenvolvimento foi
  a dos serviços que permitem o armazenamento
  e a partilha de conteúdos multimídia: casos do
  YouTube, para o vídeo, do Instagram, para as
  fotos, entre outros exemplos.
Estes serviços populares assentam na
idéia da Web interventiva, na qual os
utilizadores não são meros consumidores
mas também contribuintes ativos na
produção de conteúdos Web, a uma
escala massiva.
• Milhões de pessoas participam na
  publicação e partilha de diversos
  formatos multimídia, produzindo os seus
  próprios arquivos de podcast, vídeos,
  fotos e texto, (...)
... Tudo isso possibilitado pela ampla
dispersão da tecnologia digital de
qualidade suficiente e de baixo custo
nos dispositivos digitais .
Que fazer, nessa perspectiva:
•   Escrita colaborativa - WIKI.
•   Desenvolver e aplicar o conceito de autoria.
•   Editoração.
•   Ambientes Virtuais de Aprendizagem:
•   Blogs.
•   Fóruns.
•   Chats.
•   Comunidades.
Obrigado!

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  • 3. Fundamentos antropológicos e sociológicos Estabelecendo alguns princípios...
  • 4. Para reflexão... • A perspectiva burguesa de disseminar a sua visão de mundo a todas as classes sociais, na tentativa de consolidar um “pensamento único” e promover – na sociedade civil - a aceitação da organização social capitalista... 4
  • 5. • ... estará presente na produção cultural moderna, sob a forma de educação, entretenimento, política e formação acadêmico-profissional. 5
  • 6. Como se dá o desenvolvimento do ser humano??? • O termo “evolução” refere-se ao conjunto de transformações pelas quais passam (passaram) as sociedades humanas ao longo dos tempos, transformações essas que são expressas por uma “sucessão de revoluções tecnológicas e processos civilizatórios [...]
  • 7. Em síntese... • Uma Revolução Tecnológica pode ser considerada como a propagação de uma invenção original ou inovação (conhecimento, artefato, máquina) sobre diversos contextos socioculturais (ambientes, povos, países) e sua aplicação a diferentes setores produtivos. 7
  • 8. • O Processo Civilizatório, nesse contexto, é o resultado (dinâmico) das transformações ocorridas a partir da introdução de novas tecnologias no grupo social, 8
  • 9. o que vai provocar alterações na forma de organização social desse grupo e, consequentemente, no seu conhecimento, suas crenças e valores (patrimônio simbólico).
  • 10. Breve esquema para compreensão... A CADA CORRESPONDE UM PROCESSO REVOLUÇÃO CIVILIZATÓRIO TECNOLÓGICA GERAL NOVAS FORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS QUE DÁ ORIGEM A 10
  • 11. Trabalho É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. Podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. O homem é, portanto, produto de seu próprio trabalho. Faz-se humano não segundo seus próprios desejos, mas a partir de dadas condições. 11
  • 12. Primeira síntese parcial... • Toda e qualquer sociedade, ao longo dos tempos, se fundamenta em um tripé, composto daquilo que chamamos de imperativos, que constituem a base antropológica para a formação social.
  • 13. • Esse tripé é constituído pelo domínio da tecnologia (saber fazer!), da divisão do trabalho (organização social) e do patrimônio simbólico.
  • 14. O Patrimônio Simbólico é o conjunto das nossas opiniões, mitos, crenças, filosofias, religiões, ciências, enfim, a totalidade da nossa representação do mundo, que também pode ser chamada de cultura.
  • 15. O PAPEL TELEOLÓGICO DA EDUCAÇÃO • A teleologia (do grego τέλος, fin, y -logía) é o estudo dos fins últimos da sociedade, humanidade e natureza. A questão que busca responder o para-quê de todas as coisas.
  • 16. Existe uma... • Teleologia primária = busca a satisfação das necessidades mais imediatas. E uma Teleologia secundária = busca atuar sobre a consciência do outro.
  • 17. • A educação, pois, é uma Teleologia secundária posta!!!
  • 18. Que podemos fazer no mundo virtual, para efetivarmos nossa Teleologia secundária? Primeiro passo: conhecer os conceitos, as ferramentas e os ambientes...
  • 19. E WEB 2.0??? • Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Mediapara designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicações baseadas em redes sociais e Tecnologia da Informação
  • 20. Principais idéias BERTOCCHI, Daniela 1. A Web como plataforma As relações ocorrem na Web. Um dos pilares de desenvolvimento da Web 2.0 é a emergência de uma nova geração de tecnologias e de padrões depositando menos ênfase no software como pacote licenciado e distribuído, de instalação local no computador pessoal, e mais como uma aplicação fornecedora de um serviço, mas localizado na Web.
  • 21. 2.O “beta” perpétuo Tudo está em constante melhoramento. Como o serviço corre centralmente e está permanentemente em curso na própria plataforma Web e não na máquina-cliente do utilizador, a gestão, melhoramento e evolução da aplicação registra tempos de intervenção muito curtos e próximos entre si. melhoramento continuado com base nas respostas dos utilizadores à qualidade e desempenho do serviço.
  • 22. • 3. A “inteligência” coletiva Várias cabeças pensam melhor. É a expressão fulcral de todo o conceito e aquela que representa a maneira como os serviços são atualmente implementados de modo a facilitar a participação dos utilizadores, isto é, com poucos obstáculos à utilização, e recolhendo ensinamentos da participação coletiva designado pela expressão muito cara à Web 2.0 de “arquitetura da participação”.
  • 23. 4. O “culto do amador” Qualquer um pode produzir. Muito tem se falado do fenômeno dos conteúdos gerados pelo utilizador na dimensão em que os mesmos são donos das informações que fornecem.
  • 24. Existe um conjunto de serviços baseados na Web demonstrativos desse conceito: os blogs, os wikis, uma série de funcionalidades que permitem acrescentar comentários, participando efetivamente de um processo de construção coletiva.
  • 25. • Uma das maiores áreas de desenvolvimento foi a dos serviços que permitem o armazenamento e a partilha de conteúdos multimídia: casos do YouTube, para o vídeo, do Instagram, para as fotos, entre outros exemplos.
  • 26. Estes serviços populares assentam na idéia da Web interventiva, na qual os utilizadores não são meros consumidores mas também contribuintes ativos na produção de conteúdos Web, a uma escala massiva.
  • 27. • Milhões de pessoas participam na publicação e partilha de diversos formatos multimídia, produzindo os seus próprios arquivos de podcast, vídeos, fotos e texto, (...)
  • 28. ... Tudo isso possibilitado pela ampla dispersão da tecnologia digital de qualidade suficiente e de baixo custo nos dispositivos digitais .
  • 29. Que fazer, nessa perspectiva: • Escrita colaborativa - WIKI. • Desenvolver e aplicar o conceito de autoria. • Editoração. • Ambientes Virtuais de Aprendizagem: • Blogs. • Fóruns. • Chats. • Comunidades.