Este documento discute diferentes concepções de língua de acordo com a Gramática Normativa e a Lingüística. A Gramática Normativa vê a língua como um sistema ou conjunto de sistemas que permite a realização da linguagem. Saussure define língua como um sistema de signos lingüísticos interiorizado pelos falantes, enquanto Chomsky vê a língua como um conjunto de sentenças geradas por regras gramaticais.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
1) O documento apresenta um resumo do Capítulo I do livro "Curso de Lingüística Geral" de F. de Saussure, descrevendo as três fases da história da Lingüística: a Gramática, a Filologia e a Gramática comparada.
2) É introduzido o objeto da Lingüística como a descrição e história de línguas, identificação de forças universais e delimitação do próprio objeto de estudo.
3) A língua é definida como um produto social da faculdade da linguagem
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. Apresenta três perspectivas: 1) a língua como atividade mental; 2) a língua como estrutura abstrata de signos; 3) a língua como sistema de signos assumido no discurso.
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
DIAGNÓSTICO DAS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE GRAMÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUA PO...Fernanda Câmara
Este documento discute as concepções de linguagem e gramática predominantes no ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Analisa três concepções de linguagem - como expressão do pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação - e três concepções de gramática - normativa, descritiva e internalizada. Relata uma pesquisa aplicando questionários a alunos e professores para diagnosticar quais concepções predominam em suas aulas de Português.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
O documento resume os principais conceitos da teoria linguística de Ferdinand de Saussure abordados no curso de Linguística I, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de signo linguístico e suas partes (significante e significado), as quatro dicotomias saussurianas (língua-fala, significante-significado, sincronia-diacronia e paradigma-sintagma) e a noção de língua como um sistema de valores estruturado e autônomo.
1) O documento apresenta um resumo do Capítulo I do livro "Curso de Lingüística Geral" de F. de Saussure, descrevendo as três fases da história da Lingüística: a Gramática, a Filologia e a Gramática comparada.
2) É introduzido o objeto da Lingüística como a descrição e história de línguas, identificação de forças universais e delimitação do próprio objeto de estudo.
3) A língua é definida como um produto social da faculdade da linguagem
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. Apresenta três perspectivas: 1) a língua como atividade mental; 2) a língua como estrutura abstrata de signos; 3) a língua como sistema de signos assumido no discurso.
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
DIAGNÓSTICO DAS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E DE GRAMÁTICA NAS AULAS DE LÍNGUA PO...Fernanda Câmara
Este documento discute as concepções de linguagem e gramática predominantes no ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Analisa três concepções de linguagem - como expressão do pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação - e três concepções de gramática - normativa, descritiva e internalizada. Relata uma pesquisa aplicando questionários a alunos e professores para diagnosticar quais concepções predominam em suas aulas de Português.
O documento discute a distinção feita por Ferdinand de Saussure entre sincronia e diacronia. A sincronia refere-se ao estudo estático de uma língua em um momento no tempo, enquanto a diacronia analisa a evolução da língua ao longo do tempo. Saussure argumenta que o linguista deve se concentrar principalmente na abordagem sincrônica para descrever o sistema interno de relações entre elementos linguísticos.
Este documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos. Aborda tópicos como o que é linguística, como ela estuda a língua, a diferença entre linguística e gramática, e os elementos da comunicação humana verbal e não-verbal.
Dicotomias de saussure gabarito comentadoVilmar Vilaça
Este documento fornece exemplos e exercícios sobre as dicotomias sincronia-diacronia e sintagma-paradigma de Saussure. Resume os principais conceitos dessas dicotomias linguísticas, como o estudo de estados de língua em determinados momentos versus mudanças ao longo do tempo, e a combinação linear de elementos versus possibilidades de escolha.
1. O documento discute os conceitos de signo, significante e significado segundo Saussure e Guiraud.
2. Saussure define o signo como uma entidade psíquica de duas faces que une um conceito e uma imagem acústica.
3. Guiraud define o signo como um estímulo cuja imagem mental está associada a outro estímulo que evoca com fins comunicativos.
O documento descreve os principais conceitos da Linguística Gerativista de Noam Chomsky, como a rejeição do behaviorismo e a proposta de que a linguagem é determinada geneticamente por uma faculdade inata. A gramática gerativista busca descrever formalmente como as regras universais e parâmetros variáveis da Gramática Universal geram todas as línguas humanas. O documento também menciona a descoberta do gene FOXP2, potencialmente responsável pelo desenvolvimento da capacidade linguística humana.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
Este documento discute conceitos básicos de linguística para preparar estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele define linguagem e língua, explica a diferença entre comunicação humana e animal, e discute diferentes tipos de linguagens e tradução entre elas.
1) O documento discute como a linguagem é influenciada por estereótipos através da generalização de experiências que formam conceitos prévios.
2) O pensamento depende da linguagem para ser comunicado, e diferentes culturas desenvolvem sistemas lingüísticos únicos.
3) A linguagem é modelada pelo meio social e cultural, levando ao desenvolvimento de diferentes dialetos e níveis de fala.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
1) O documento discute a diversidade linguística e como as línguas variam de acordo com fatores históricos, sociais e regionais.
2) É afirmado que do ponto de vista linguístico, todas as variedades de uma língua são equivalentes e não há como classificá-las como certas ou erradas.
3) A distinção entre variedades linguísticas é um fenômeno social e não linguístico.
O documento discute a interação verbal e variação linguística. Apresenta como a interação entre pessoas provoca mudanças nos interlocutores e como as variantes linguísticas se adequam à situação comunicativa. Detalha os principais tipos de dialetos e registros e como eles variam de acordo com fatores como idade, gênero e situação social. Por fim, aborda os elementos coesivos que dão unidade a um texto.
O documento discute os principais conceitos do gerativismo, incluindo a faculdade da linguagem humana proposta por Chomsky e a hipótese da gramática universal. Apresenta os modelos iniciais de gramática transformacional e como evoluiu para a teoria dos princípios e parâmetros, além de mencionar a descoberta do gene FOXP2 e sua possível ligação com a capacidade linguística humana.
Este documento fornece um resumo da Sociolinguística em três frases:
1) A Sociolinguística estuda a relação entre linguagem e sociedade, analisando como fatores sociais influenciam a variação linguística.
2) A variação linguística é inerente às línguas e está relacionada a fatores geográficos, sociais e de estilo/registro.
3) A Sociolinguística busca descrever e interpretar o comportamento linguístico no contexto social, levando em
SAUSSURE E SUA CONCEPÇÃO DE SIGNO LINGUISTICOCarla Ferreira
O documento resume as principais ideias de Ferdinand de Saussure sobre o signo linguístico. De acordo com Saussure, o signo linguístico une um conceito e uma imagem acústica na mente, não uma coisa e uma palavra. Ele também destaca a arbitrariedade e a linearidade do signo linguístico. O documento também discute a imutabilidade e mutabilidade da língua de acordo com Saussure.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012Mariana Correia
O documento apresenta um resumo sobre a teoria linguística de Ferdinand de Saussure. Ele discute os principais conceitos saussureanos como língua versus fala, significante versus significado, sincronia versus diacronia e a noção de que a língua é um sistema de signos arbitrários e convencionais. O documento também fornece um breve histórico do estudo da linguagem.
Os formalismos trabalho de línguistica - ufs slidesTaty Pedral
O documento discute a tradição descritivista na linguística americana. A linguística americana foi influenciada pelo estudo de línguas indígenas e adotou um método descritivista liderado por linguistas como Boas, Sapir e principalmente Bloomfield. Bloomfield publicou seu livro Language em 1933, que estabeleceu os fundamentos do distribucionalismo e abordagem estruturalista e behaviorista na linguística americana. Harris e Pike continuaram essa tradição, embora Pike tenha adotado uma abordagem mais funcional
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Este documento discute as abordagens formal e funcional no estudo da linguagem. A abordagem formal vê a linguagem como um fenômeno mental autônomo, enquanto a abordagem funcional a vê como um instrumento de comunicação social. Embora diferente em suas perspectivas, ambas reconhecem a universalidade da linguagem humana.
This document introduces binary trees and provides a series of practice problems of increasing difficulty related to binary trees. It begins with an introduction to binary tree structure and terminology. It then provides 14 binary tree problems with descriptions and hints for solving each problem. The problems involve tasks like counting nodes, finding minimum/maximum values, printing trees in different orders, checking for paths with a given sum, and printing all root-to-leaf paths. Sample solutions are provided in subsequent sections in C/C++ and Java languages.
O documento discute a distinção feita por Ferdinand de Saussure entre sincronia e diacronia. A sincronia refere-se ao estudo estático de uma língua em um momento no tempo, enquanto a diacronia analisa a evolução da língua ao longo do tempo. Saussure argumenta que o linguista deve se concentrar principalmente na abordagem sincrônica para descrever o sistema interno de relações entre elementos linguísticos.
Este documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos. Aborda tópicos como o que é linguística, como ela estuda a língua, a diferença entre linguística e gramática, e os elementos da comunicação humana verbal e não-verbal.
Dicotomias de saussure gabarito comentadoVilmar Vilaça
Este documento fornece exemplos e exercícios sobre as dicotomias sincronia-diacronia e sintagma-paradigma de Saussure. Resume os principais conceitos dessas dicotomias linguísticas, como o estudo de estados de língua em determinados momentos versus mudanças ao longo do tempo, e a combinação linear de elementos versus possibilidades de escolha.
1. O documento discute os conceitos de signo, significante e significado segundo Saussure e Guiraud.
2. Saussure define o signo como uma entidade psíquica de duas faces que une um conceito e uma imagem acústica.
3. Guiraud define o signo como um estímulo cuja imagem mental está associada a outro estímulo que evoca com fins comunicativos.
O documento descreve os principais conceitos da Linguística Gerativista de Noam Chomsky, como a rejeição do behaviorismo e a proposta de que a linguagem é determinada geneticamente por uma faculdade inata. A gramática gerativista busca descrever formalmente como as regras universais e parâmetros variáveis da Gramática Universal geram todas as línguas humanas. O documento também menciona a descoberta do gene FOXP2, potencialmente responsável pelo desenvolvimento da capacidade linguística humana.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
O documento apresenta uma introdução aos estudos linguísticos, abordando tópicos como mitos de criação, o poder da palavra no Antigo Egito, definições de linguística e seus objetos de estudo. É apresentada a diferença entre linguística e gramática tradicional e discutidas suas abordagens. Por fim, conceitos como comunicação humana, elementos da comunicação e suas interfaces com outras áreas são explicados.
Este documento discute conceitos básicos de linguística para preparar estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele define linguagem e língua, explica a diferença entre comunicação humana e animal, e discute diferentes tipos de linguagens e tradução entre elas.
1) O documento discute como a linguagem é influenciada por estereótipos através da generalização de experiências que formam conceitos prévios.
2) O pensamento depende da linguagem para ser comunicado, e diferentes culturas desenvolvem sistemas lingüísticos únicos.
3) A linguagem é modelada pelo meio social e cultural, levando ao desenvolvimento de diferentes dialetos e níveis de fala.
O documento discute a comunicação verbal e suas implicações na modalidade oral e escrita da linguagem. Apresenta conceitos como texto, discurso, língua e comunicação. Aborda também a Teoria das Faces de Goffman e aspectos linguísticos relacionados à produção de textos acadêmicos e profissionais.
1) O documento discute a diversidade linguística e como as línguas variam de acordo com fatores históricos, sociais e regionais.
2) É afirmado que do ponto de vista linguístico, todas as variedades de uma língua são equivalentes e não há como classificá-las como certas ou erradas.
3) A distinção entre variedades linguísticas é um fenômeno social e não linguístico.
O documento discute a interação verbal e variação linguística. Apresenta como a interação entre pessoas provoca mudanças nos interlocutores e como as variantes linguísticas se adequam à situação comunicativa. Detalha os principais tipos de dialetos e registros e como eles variam de acordo com fatores como idade, gênero e situação social. Por fim, aborda os elementos coesivos que dão unidade a um texto.
O documento discute os principais conceitos do gerativismo, incluindo a faculdade da linguagem humana proposta por Chomsky e a hipótese da gramática universal. Apresenta os modelos iniciais de gramática transformacional e como evoluiu para a teoria dos princípios e parâmetros, além de mencionar a descoberta do gene FOXP2 e sua possível ligação com a capacidade linguística humana.
Este documento fornece um resumo da Sociolinguística em três frases:
1) A Sociolinguística estuda a relação entre linguagem e sociedade, analisando como fatores sociais influenciam a variação linguística.
2) A variação linguística é inerente às línguas e está relacionada a fatores geográficos, sociais e de estilo/registro.
3) A Sociolinguística busca descrever e interpretar o comportamento linguístico no contexto social, levando em
SAUSSURE E SUA CONCEPÇÃO DE SIGNO LINGUISTICOCarla Ferreira
O documento resume as principais ideias de Ferdinand de Saussure sobre o signo linguístico. De acordo com Saussure, o signo linguístico une um conceito e uma imagem acústica na mente, não uma coisa e uma palavra. Ele também destaca a arbitrariedade e a linearidade do signo linguístico. O documento também discute a imutabilidade e mutabilidade da língua de acordo com Saussure.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012Mariana Correia
O documento apresenta um resumo sobre a teoria linguística de Ferdinand de Saussure. Ele discute os principais conceitos saussureanos como língua versus fala, significante versus significado, sincronia versus diacronia e a noção de que a língua é um sistema de signos arbitrários e convencionais. O documento também fornece um breve histórico do estudo da linguagem.
Os formalismos trabalho de línguistica - ufs slidesTaty Pedral
O documento discute a tradição descritivista na linguística americana. A linguística americana foi influenciada pelo estudo de línguas indígenas e adotou um método descritivista liderado por linguistas como Boas, Sapir e principalmente Bloomfield. Bloomfield publicou seu livro Language em 1933, que estabeleceu os fundamentos do distribucionalismo e abordagem estruturalista e behaviorista na linguística americana. Harris e Pike continuaram essa tradição, embora Pike tenha adotado uma abordagem mais funcional
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Este documento discute as abordagens formal e funcional no estudo da linguagem. A abordagem formal vê a linguagem como um fenômeno mental autônomo, enquanto a abordagem funcional a vê como um instrumento de comunicação social. Embora diferente em suas perspectivas, ambas reconhecem a universalidade da linguagem humana.
This document introduces binary trees and provides a series of practice problems of increasing difficulty related to binary trees. It begins with an introduction to binary tree structure and terminology. It then provides 14 binary tree problems with descriptions and hints for solving each problem. The problems involve tasks like counting nodes, finding minimum/maximum values, printing trees in different orders, checking for paths with a given sum, and printing all root-to-leaf paths. Sample solutions are provided in subsequent sections in C/C++ and Java languages.
La distribución de tierras en el acuerdo con las farcEnrique Posada
Se analiza el plan de distribución de tierras del acuerdo entre el gobierno y las farc, con la intención de contribuir objetivamente al debate previo al plebiscito y de proponer mejoras
Este documento presenta los resultados de la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición 2012 (ENSANUT 2012) en México. La encuesta midió las condiciones de salud y nutrición de la población mexicana, así como el uso de servicios de salud. Algunos hallazgos clave incluyen que se ha mantenido la cobertura de vacunación, ha disminuido la desnutrición infantil y la anemia, y ha aumentado el número de personas cubiertas por el Seguro Popular. Sin embargo, también se identificaron retos como mejorar la prevención
Este documento describe las características y el funcionamiento de la computadora portátil XO, diseñada para estudiantes de secundaria. Explica cómo abrir y encender la XO presionando botones, y cómo apagarla a través del menú. También identifica las partes principales como la pantalla táctil, las antenas, los puertos USB y el touchpad.
Greek and romans chapter 7 earlychinesejapaneseart 101012153900-phpapp01Karen Owens
This document provides a summary of Chinese history and culture from ancient dynasties through the Ming Dynasty. It discusses early dynasties like the Shang and Zhou that established bureaucracy and bronze working. Confucian classics were developed during this period that emphasized balance and conduct. The Qin Dynasty unified China and began projects like the Great Wall. Subsequent dynasties like the Han spread Chinese influence through technology, art, and religion while the Tang and Song eras saw advancements in landscape painting, calligraphy, and porcelain. Buddhism also grew influential and spread to Japan where Zen Buddhism became popular.
Este documento presenta los objetivos y temario de un curso-taller sobre planeación estratégica y operativa para el área de salud. Los objetivos generales son desarrollar un plan estratégico para mejorar la gestión de calidad en servicios de salud, e identificar los elementos de la planeación estratégica. El temario cubre conceptos como misión, visión, diagnóstico estratégico y despliegue de estrategias.
Aplicacion de las nuevas tecnologias al deporte de orientacionalonsocr23
Este documento describe los orígenes de la orientación como deporte a finales del siglo XIX en Escandinavia. Se remonta a cuando los mapas topográficos se hicieron públicos y se usaron para entrenamientos militares que involucraban correr con mapa y brújula. La primera competición documentada de orientación tuvo lugar en 1897 en Noruega y contó con ocho participantes. El documento también menciona la evolución de los mapas y los sistemas de control electrónicos que han cambiado el deporte.
El documento resume el arte barroco, destacando sus características arquitectónicas. El barroco se caracteriza por espacios integrados y complejos, con formas irregulares. En la arquitectura religiosa se buscaba potenciar la liturgia a través de plantas centralizadas con cúpulas. Arquitectos como Bernini, Borromini y Mansart crearon obras maestras en Italia y Francia con fachadas onduladas y espacios teatrales. En España predominaron las iglesias de una sola nave
Gobierno abierto y anticorrupción alejandra naser Alejandra Naser
El documento presenta información sobre el Gobierno Abierto y la lucha contra la corrupción en América Latina. Resume los principales pilares del modelo de gestión burocrático tradicional y de la Nueva Gerencia Pública. Explica los elementos fundamentales del Gobierno Abierto como la transparencia, participación ciudadana y colaboración. Finalmente, analiza los principales compromisos en la agenda regional de Gobierno Abierto, centrándose en el acceso a la información pública y el gobierno electrónico.
Este documento presenta los pasos para implementar un plan HACCP para la producción de salsa de ají. Describe brevemente cada uno de los siete principios del sistema HACCP, incluyendo la identificación de peligros, puntos críticos de control, límites críticos, monitoreo, acciones correctivas, verificación y registros. El objetivo es guiar la aplicación de HACCP para este producto de forma segura y unificar los conceptos clave del sistema.
3º parte de Ana Karenina la obra de León Tolstoy (9 de septiembre de 1828 - 20 de noviembre de 1910), que fue un novelista ruso ampliamente considerado como uno de los más grandes escritores de occidente y de la literatura mundial. Esta obra tiene 8 partes con sus respectivos capítulos. Libro de www.interlectores.com
El documento trata sobre la inflación en Venezuela. Explica que Venezuela tiene una de las tasas de inflación más altas del mundo, lo que afecta severamente el bolsillo de los venezolanos. También describe algunas de las causas de la inflación como la especulación en el sector automotriz y la necesidad de regular el transporte para reducir los costos. Finalmente, señala que controlar la inflación es clave para bajar los precios a corto plazo.
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Este documento proporciona una visión general de la optimización de anuncios, incluidos los conceptos básicos, objetivos y estrategias específicas. Explica que la optimización es el proceso de ajuste de componentes de la cuenta y el sitio web para mejorar el rendimiento de los anuncios mediante el aumento de la calidad de clics, el rendimiento del presupuesto y la posición. También describe cómo comenzar el proceso de optimización haciendo un inventario del sitio web, la cuenta y los sitios de la competencia para
Actividad práctica de taller: Medición de resistencias eléctricas mediante el...alsala
Este documento describe una actividad práctica para medir resistencias eléctricas utilizando un polímetro. Los estudiantes identificarán valores teóricos de resistencias según un código de colores, medirán los valores reales con un polímetro y compararán los resultados para verificar si están dentro de las tolerancias.
La entropía describe la parte de la energía que no puede usarse para producir trabajo y el desorden molecular en sistemas termodinámicos. Fue desarrollada por Clausius y Boltzmann expresó matemáticamente como una función de la probabilidad. Los procesos naturales tienden a aumentar la entropía hasta alcanzar el equilibrio térmico, maximizando el desorden.
El documento analiza el acuerdo sobre la distribución de tierras con las FARC, el cual propone una Reforma Rural Integral de 10 millones de hectáreas. El autor expresa dudas sobre la factibilidad de este plan debido a que implicaría expropiar tierras equivalentes al doble del área cultivable de Israel o 4 veces el de Holanda. Además, no está claro de dónde saldrían estas tierras ni los fondos requeridos, poniendo en riesgo el éxito del acuerdo y generando posibles conflictos.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
1) O documento discute diferentes concepções de gramática ao longo da história, incluindo a gramática tradicional, histórico-comparativa e estrutural.
2) A gramática histórico-comparativa surgiu no século XIX e analisava similaridades entre línguas para reconstruir suas origens comuns.
3) A gramática estrutural, influenciada por Saussure, via a língua como um sistema autônomo cujas partes se relacionam segundo regras internas.
O documento discute o que é linguística, suas principais divisões e abordagens. A linguística é o estudo científico da linguagem e inclui áreas como fonética, fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Linguistas podem estudar indivíduos, comunidades linguísticas ou propriedades universais das linguagens humanas. A linguagem oral e escrita, assim como diferentes níveis de linguagem também são discutidos.
1) O documento apresenta os fundamentos da lingüística geral divididos em cinco unidades, começando pelos conceitos de língua e linguagem e abordando as teorias de Saussure e Chomsky.
2) A segunda unidade discute a visão de Saussure de língua como um sistema abstrato que se opõe à fala, definido por valores calculados em eixos sintagmático e paradigmático.
3) A terceira unidade apresenta a teoria de Chomsky, que entende a língua como um conjunto de princípios
O documento discute a Linguística Aplicada e sua evolução de um apêndice da Linguística para uma disciplina transdisciplinar produtiva. Também resume as principais correntes linguísticas como o Estruturalismo de Saussure, o Gerativismo de Chomsky e o Funcionalismo de Jakobson. Por fim, discute a abordagem Interacionista e a importância de considerar as diferenças linguísticas dos estudantes na escolha de material didático.
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
1) A linguística passou a ser definida como ciência a partir do trabalho de Saussure, que estabeleceu a língua como seu objeto de estudo. 2) A linguística utiliza métodos indutivos e, posteriormente, hipotético-dedutivos. 3) A linguística possui diversas modalidades como geral, descritiva, histórica e comparativa.
1) O funcionalismo vê a linguagem como um instrumento de interação social e estuda a relação entre estrutura gramatical e contextos comunicativos.
2) Os funcionalistas concebem que as funções comunicativas influenciam a organização interna da língua.
3) A Escola de Praga foi pioneira no funcionalismo, enfatizando a função das unidades linguísticas na fonologia e na estrutura da sentença.
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...Junior Ferreira
O documento discute a história do desenvolvimento da gramática e da norma-padrão da língua portuguesa. Começa explicando como as gramáticas surgiram na Antiguidade para normatizar a língua grega e depois o latim. Apresenta como as primeiras gramáticas de línguas vernáculas, como o português, seguiram esse modelo normativo baseado na literatura clássica. Discorre sobre a construção da norma-padrão no Brasil no século XIX e a distância criada entre esta norma e a
1 GRAMTICA GERATIVA DE CHOMSKY 2021-2.pdfLuciane Lucyk
O documento discute a teoria da gramática gerativa de Noam Chomsky. Segundo Chomsky, a linguagem humana é determinada por uma faculdade inata e a gramática descreve as regras internas que geram frases. A gramática gerativa busca modelar formalmente esse conhecimento linguístico interno dos falantes.
1) O texto discute a evolução histórica da intervenção de lingüistas no ensino de português no Brasil, desde as primeiras décadas da década de 1970.
2) Aryon Rodrigues, em 1965, propôs que lingüistas contribuíssem com subsídios para a pedagogia da língua materna, sem monopolizar o processo. Nas décadas seguintes, entretanto, lingüistas passaram a monopolizar a formulação de políticas para o ensino de português.
3) O texto argumenta que é preciso superar equí
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
[1] O documento discute conceitos de língua, fala e discurso segundo diferentes teóricos como Saussure, Chomsky e Bakhtin. [2] Aborda também as funções da linguagem de acordo com Buhler e Jakobson e a visão sociointeracionista da linguagem a partir da década de 1980. [3] Defende que o ensino do Português deve se organizar em práticas como leitura, produção e análise de textos valorizando a experiência do aluno.
Este documento discute o discurso pedagógico no contexto do IV Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. Apresenta o tema da prova de redação e analisa como o discurso pedagógico funciona de forma autoritária, estabelecendo uma relação de poder entre quem pergunta e avalia e quem responde. Também discute como este discurso pode mascarar processos de exclusão ao invés de promover a inclusão das sociedades indígenas.
I. O documento discute a relação entre linguística e outras áreas como antropologia cultural e teoria da comunicação, mostrando como a linguística estrutural antecipou formulações dessas áreas.
II. Aborda dois tipos de afasia de acordo com a capacidade de combinação e seleção de unidades linguísticas e os polos metafórico e metonímico.
III. Apresenta três tipos de tradução - intralingual, interlingual e intersemiótica - e aspectos linguísticos relevantes.
O documento discute os conceitos-chave da pragmática, incluindo atos de fala, performatividade e como o significado é construído nas interações entre falantes considerando circunstâncias e não apenas palavras. Aborda também diferentes abordagens como a de Austin, Benveniste e Brandão.
1) O documento discute o que é análise do discurso, como é feita e para que serve, apresentando três concepções de linguagem e a relação delas com a análise do discurso.
2) A origem da análise do discurso vem da retórica clássica de Aristóteles, ganhou forma na segunda metade do século XX e foi influenciada por estudiosos como os formalistas russos, o estruturalismo e Benveniste.
3) A análise do discurso é importante para estudar a linguagem humana
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute o que é a linguística, definindo-a como o estudo científico da linguagem humana verbal. Ele também resume as principais áreas da linguística como fonética, fonologia, morfologia e sintaxe. Por fim, apresenta brevemente alguns linguistas importantes como Ferdinand de Saussure, Noam Chomsky e a abordagem da linguística cognitiva.
Este documento discute as convergências teóricas entre a sociolinguística e a gramaticalização. Ambas as abordagens veem a língua como uma estrutura variável e mutável, reconhecendo que fatores sociais influenciam a mudança linguística. A sociolinguística estuda a variação linguística e seus condicionamentos sociais, enquanto a gramaticalização examina como itens lexicais adquirem características gramaticais. Juntas, essas perspectivas podem fornecer ferramentas complement
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O documento fornece informações sobre as classes gramaticais da língua portuguesa, incluindo substantivos, artigos, adjetivos, numerais, pronomes, advérbios e preposições. Fornece detalhes sobre a classificação e flexões de cada classe gramatical.
O documento descreve as principais teorias da comunicação do século XX, começando pelo paradigma matemático-informacional de Shannon e Weaver, que via a comunicação como uma transmissão de informação através de um canal, e introduzindo os conceitos de codificação, decodificação e ruído. Posteriormente, DeFleur acrescentou o conceito de feedback, enquanto Schramm humanizou o modelo incorporando interpretação e significados compartilhados entre emissor e receptor. Por fim, Berlo defendeu que os significados residem nos usuários, não
1. Revista Urutágua - revista acadêmica multidisciplinar – http://www.urutagua.uem.br/013/13nasi.htm
Nº 13 – ago./set./out./nov. 2007 – Quadrimestral – Maringá - Paraná - Brasil - ISSN 1519.6178
Departamento de Ciências Sociais - Universidade Estadual de Maringá (DCS/UEM)
O conceito de língua: um contraponto entre a Gramática
1
Normativa e a Lingüística
Lara Nasi*
Resumo: O conceito de língua perpassa diferentes abordagens teóricas, sem ser
consensual. Mesmo entre a gramática tradicional e as teorias que a seguem, podemos
encontrar distintas e, até mesmo, contraditórias visões sobre a noção de língua. O
projeto de pesquisa “Um percurso teórico sobre a noção de língua”, insere-se no âmbito
de uma pesquisa que trata de práticas de escrita e/ou escritura na teoria da análise do
discurso. Neste texto, fazemos uma trajetória da noção de língua, partindo das
gramáticas tradicionais e passando pelas abordagens de Saussure e de Chomsky, que
respectivamente consideram a língua como um sistema de signos, e como um conjunto
de sentenças. A partir disso, verificamos que os dicionários lingüísticos abordam a
língua a partir dos conceitos dos autores citados, enfatizando sua importância como
instrumento de comunicação. A realização dessa trajetória de pesquisa tem como
objetivo contrapor essas abordagens à noção de língua em Análise do Discurso.
Palavras chave: Língua, gramática normativa, lingüística.
The language concept: Traditional Grammar and Linguistics approaches.
Abstract: The language concept is explained for different theoretical approaches,
without being consensual. When considering the Traditional Grammar and theories after
it, we can find other different and even contradictory visions about the language notion.
The research project called "Um percurso teórico sobre a noção de língua" (a
theoretical course about the language notion) is in ambit of a bigger research, that is
about the writing practices, based on Discourse Analysis Theory. In this text, our
proposal is to research about the language notion in different theoretical approaches,
starting up with the study of traditional grammars. After, we study Saussure's and
Chomsky's conceptions; the first of them considers the language as a system of signs
while the second one considers it like a set of sentences. In this way, we verify that
linguistics dictionaries concept the language based in the notions from the referred
authors, but the dictionaries emphasize the language's use as a communication
instrument. This research's purpose is opposing these language concepts to the
Discourse Analysis notion about it.
Key words: language, Traditional Grammar, Linguistics.
1 Este texto é resultado parcial do sub-projeto de pesquisa “Um percurso teórico sobre a noção de
língua”, desenvolvido através do programa PIBIC/UNIJUÍ e orientado pela Professora Ercília Ana
Cazarin.
*
Graduanda em Comunicação Social, e bolsista de pesquisa PIBIC/UNIJUÍ em Letras
2. 1. Introdução
A possibilidade humana de se comunicar, de interagir no nível das idéias, só é possível
com a aquisição desta ferramenta abstrata que é a língua. Se até hoje persistem dúvidas
para conceituá-la de uma forma “correta”, ou mesmo sobre o que permite sua
assimilação, sua utilização e ainda questões como por que existem tantas concepções de
língua, podemos ter noção da complexidade da temática. Assim, para compreender por
que a conceituação de língua não é consensual, propomos a construção de um caminho,
buscando compreender como diferentes perspectivas teóricas abordam a questão da
língua. Faremos isso a partir do viés da Gramática Normativa e da Lingüística, tratando,
em especial, das abordagens de Saussure e Chomsky. A partir disso, buscaremos
também compreender a noção de língua na perspectiva teórica da Análise do Discurso.
Este percurso faz-se necessário para pensarmos nas implicações que surgem a partir
dessas diferentes abordagens. Pensar a língua significa pensar também nos processos de
fala e de escrita, enfim, pensar a linguagem em seu uso. A maneira com que estas
vertentes teóricas tratam a língua implicará a maneira como elas percebem esses
processos, para os quais a língua é fundamental. Assim, justifica-se o interesse em
compreender as distintas noções de língua.
2. De que língua trata a Gramática Normativa?
Começamos este percurso teórico a partir de 1952, com os estudos de Napoleão Mendes
de Almeida, publicados na Gramática metódica da língua portuguesa. A essa época a
gramática estava em sua sexta edição. Trinta e seis edições depois, em 1999, a definição
de língua permanecia a mesma na gramática do autor: “Conquanto constitua a
linguagem dom comum de todos os homens, nem todos eles se comunicam pelas
mesmas palavras. O conjunto de palavras, ou melhor, a linguagem própria de um povo
chama-se língua ou idioma” (op. cit, 1999, p. 17). Podemos perceber que o autor define
a língua quando se dedica a conceituar o que é a linguagem, e assim diferencia os dois
termos. A noção de língua parece então emergir apenas nos aspectos que a diferem da
linguagem. Esse processo se repete em inúmeras outras gramáticas.
É esse o caso de Cunha e Cintra (1985), que também conceituam a língua
diferenciando-a da linguagem. Em um capítulo específico dessa gramática, estabelecem
uma distinção entre linguagem, língua e discurso. Assim, a postura teórica é próxima
daquela que nos trazia Mendes de Almeida. Para Cunha e Cintra, a língua é um “sistema
gramatical pertencente a um grupo de indivíduos. Meio através do qual uma
coletividade se expressa, concebe o mundo e age sobre ele. É a utilização social da
faculdade da linguagem” (op. cit, p.1). Outro ponto importante na gramática de Cunha e
Cintra é que, embora na primeira definição de língua eles a tratem como um “sistema
gramatical”, a seguir, referem-se à língua como um conjunto de sistemas lingüísticos,
ou diassistema2.
Contrapondo-se a esta visão de conjunto de sistemas, Rocha Lima (2003), apresenta
uma noção de língua como um sistema único: “[A língua] é um sistema: um conjunto
organizado e opositivo de relações, adotado por determinada sociedade para permitir o
2
O termo é utilizado para sinalizar a existência de distintos subsistemas que constituem cada língua,
levando-se em consideração as diferenças regionais como, por exemplo, dialetos, além das diferenças que
emergem a partir de fatores sócio-culturais, e ainda as diferenças entre as modalidades da língua (escrita,
falada etc).
2
3. exercício da linguagem entre os homens” (op. cit., p.5). Se há aí uma diferença
conceitual em relação à abordagem teórica de Cunha e Cintra, essa diferença é
relativizada ao percebermos que Rocha Lima demonstra estar de acordo com as
definições desses autores, e ainda com a de Mendes de Almeida, considerando a língua
como um fator que permite a realização da linguagem. Quanto ao fato de tratar-se de um
“sistema”, é importante destacar que Rocha Lima trata a língua como um instrumento
de comunicação geral, aceito pelos membros de uma coletividade. Ele ainda pontua que
há uma dicotomia entre o que chama de diferenciação e unificação da língua, já que,
embora cada indivíduo apresente um estilo (a seleção por ele feita a partir dos recursos
da língua), a língua não se desfigura, não perde suas características gerais.
Bechara (2001), quando se dedica a conceituar língua, trata de duas possibilidades: a
língua histórica e a língua funcional. Assim, a língua seria um produto histórico e, ao
mesmo tempo, uma unidade idealizada, devido à impossibilidade de alcançar, na
realidade, uma língua que se quer homogênea, unitária.
Esse autor também considera que a língua nunca é um sistema único, mas um conjunto
de sistemas, que encerra em si várias tradições. Uma mesma língua apresenta diferenças
internas: no espaço geográfico, no nível sócio cultural e no estilo ou aspecto expressivo.
Nesse sentido, Bechara utiliza uma abordagem muito próxima àquela utilizada por
Cunha e Cintra, quando esses autores se referem à língua como um diassistema.
Importante destacar que, para Bechara, um língua nunca está plenamente pronta, mas se
faz continuamente, devido à atividade lingüística.
Assim, podemos perceber que, para os gramáticos, a língua é tida como um sistema, ou
conjunto de sistemas. A preocupação em defini-la não é uma constante: muitas
gramáticas não fazem sequer menção a uma conceituação de língua. Nas gramáticas em
que esta conceituação está presente, na maioria das vezes, ela surge como um recurso
para diferençar a língua da linguagem, e nesse caso, o foco dos gramáticos é a
linguagem e não a língua. Curiosamente, as regras a que se dedicam os gramáticos estão
no nível da língua.
Na Lingüística, a língua vai ocupar uma outra posição, diferente daquela da gramática.
A língua é tida como um sistema de signos lingüísticos que pode ser considerada um
fato social, embora este não seja da ordem do histórico social, e sim pelo fato de
envolver a massa de falantes. A Lingüística Moderna desenvolveu essa e outras
premissas a partir dos estudos de Ferdinand de Saussure, aos quais recorremos a seguir.
3. A definição de língua em Saussure
Quando Saussure inaugura a Lingüística Moderna, no início do século XX, conhecida a
partir da publicação do Curso de lingüística geral, provavelmente o aspecto mais
importante de seu estudo inovador seja justamente a definição da língua como objeto da
Lingüística. Saussure afirma que a lingüística é constituída por todas as manifestações
da linguagem humana, mas faz uma diferenciação importante dentro da própria
linguagem. Para ele, a linguagem tem duas partes: a língua, considerada essencial, e a
fala, tida como secundária. Poderíamos falar dessa distinção nos termos langue e
parole, ambos introduzidos por Saussure. O primeiro termo, em traços gerais, refere-se
à língua como sistema de signos interiorizado culturalmente pelos sujeitos falantes, ao
passo que parole (fala) se refere ao ato individual de escolha das palavras para a
enunciação do que se deseja.
3
4. Saussure ainda diferenciou os aspectos evolutivos, históricos da língua, a que
denominou diacrônicos; e o estudo dos estados de língua, da relação entre os elementos
simultâneos, a que denominou sincrônicos.
Para o autor, a faculdade de constituir uma língua seria natural ao homem, embora seja
ela própria uma convenção (Saussure, 1970, p.18). Para Saussure, a língua é um sistema
de signos lingüísticos, no qual, “de essencial, só existe a união do sentido e da imagem
acústica, e onde as duas partes do signo são igualmente psíquicas” (op. cit, p.23).
A assimilação da língua pelos grupos sociais é explicada pelo autor:
A língua existe na coletividade sob a forma duma soma de sinais depositados em
cada cérebro, mais ou menos como um dicionário cujos exemplares, todos
idênticos, fossem repartidos entre os indivíduos. Trata-se, pois, de algo que está
em cada um deles, embora seja comum a todos e independe da vontade dos
depositários (op. cit, p.27).
Considerando essas afirmações, é possível entender porque Saussure afirma que os
sujeitos, individualmente, não podem criar uma língua, ou mesmo modificar uma já
existente. A língua é um fato social. “Ela é a parte social da linguagem, exterior ao
indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em
virtude duma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade” (op.
cit, p. 22).
É certo que Saussure inaugurou uma nova forma de pensar a língua e, com isso,
concedeu à Lingüística o estatuto de cientificidade. Mas a partir de seus estudos,
surgiram muitos outros, que, com diferentes abordagens e recortes teóricos, foram
desenvolvendo os estudos na área. Chomsky é um dos autores que, embora faça parte da
mesma vertente teórica que Saussure (estruturalismo), apresenta uma nova teoria, a
Gramática Gerativa, com a qual propõe pensar maneiras através das quais os indivíduos
formulam as sentenças.
4. A definição de língua em Chomsky
Os estudos de Chomsky nos indicam que os seres humanos apresentam uma
predisposição genética que permite a aquisição da linguagem. Assim, ele utiliza o termo
“estado inicial” para caracterizar o que seria um dispositivo de aquisição da língua
(Chomsky, 1998).
Ora, se todos os seres humanos estão aptos a adquirirem uma língua, a experiência
vivida pelos sujeitos seria um “dado de entrada” no sistema (permitindo a assimilação
de palavras e seus significados) e a língua propriamente dita, um “dado de saída”.
Assim, para Chomsky, “cada língua em particular é uma manifestação específica do
estado inicial uniforme” (op. cit. p. 24).
Perini (1985), numa introdução ao estudo do gerativismo, afirma que, para os
gerativistas, a língua é tida como “um conjunto de sentenças, sendo cada uma delas
formada por uma cadeia de elementos (palavras e morfemas)” (op. cit, p.16). Em outras
palavras, Chomsky considera que o sujeito que dominar um conjunto finito de regras
será capaz de produzir um número infinito de sentenças.
A teoria que abarca os estudos chomskyanos é o gerativismo. Gerativismo porque
propõe o uso de uma gramática gerativa, relacionada com as possibilidades de cada
língua de gerar expressões. Assim, para Lyons (1981), os gerativistas estão interessados
4
5. no que as línguas têm em comum, o que representa um retorno à antiga tradição da
gramática universal. Ainda para este autor, o “coração” do gerativismo está na distinção
entre competência e desempenho.
Perini (1985) nos traz uma explicação bastante didática para o termo desempenho: “O
uso que fazemos da língua, resultado desse complexo de fatores lingüísticos e
extralingüísticos se denomina desempenho. [...] O desempenho é, afinal, aquilo que
efetivamente realizamos quando falamos (ou quando ouvimos, ou escrevemos ou
lemos)” (op. cit, p. 27).
Já competência, afirma o autor, trata-se de um “conjunto de normas internalizadas, ou
regras, que nos permite emitir, receber e julgar enunciados de nossa língua” (op. cit,
p.27).
Embora os conceitos de desempenho e competência de Chomsky se assemelhem aos
conceitos de langue e parole de Saussure, para Lyons, há uma distinção fundamental
entre eles. O que Lyons apresenta de comum entre esses conceitos cunhados pelos dois
autores é que ambos separam o que é lingüístico do que não é. Para o autor recém
citado, Saussure apresenta uma tendência mais psicológica do que Chomsky. Além
disso, conforme Lyons, a questão principal é que na definição dos dois conceitos de
Saussure não existe nada que trate sobre as regras para gerar sentenças, o que é
fundamental em Chomsky, e explícito no seu sistema de competência e desempenho.
Se comparássemos a langue de Saussure com a competência de Chomsky, a diferença
fundamental é que a langue trata de um sistema interiorizado, e a competência, embora
trate também de um sistema interiorizado, trata não dos signos internalizados, mas das
regras para gerar os enunciados da língua. Nas palavras do próprio Chomsky (1978), a
distinção entre competência e desempenho realmente está relacionada com a distinção
langue-parole de Saussure, mas, segundo ele, “é necessário rejeitar o seu conceito de
langue como sendo meramente um inventário sistemático de itens e regressar antes à
concepção Humboldtiana de competência subjacente como um sistema de processos
generativos” (op. cit, p. 84).
É aí que reside a principal diferença conceitual entre os dois autores. Para Saussure, a
língua, de forma generalizada, é um sistema de signos, e para Chomsky, um conjunto de
sentenças. A partir dos estudos desses dois importantes autores no campo na
Lingüística, partiremos para o estudo de dicionários de lingüística para analisarmos
como a Lingüística contemporânea conceitua a língua.
5. A abordagem de dicionários de Lingüística sobre a noção de língua
A Lingüística atualmente engloba os conceitos cunhados por Saussure, principalmente,
mas também os de Chomsky. Assim, é comum encontrarmos referência a esses autores
nos modernos dicionários de Lingüística, quando se referem às concepções/noções de
língua.
O Dicionário de lingüística e fonética, de Crystal (1988) caracteriza vários conceitos
para o termo língua. Cita inicialmente o ato concreto de fala como um dos sentidos que
a língua tem, em seu nível mais específico. Talvez porque o livro seja traduzido do
inglês (em que language significa tanto língua como linguagem), muitas vezes, após a
palavra língua, há, entre parênteses a palavra linguagem, indicando a dupla
possibilidade de definição. O texto aponta para o fato de que variedades da língua
também podem receber essa denominação, como no exemplo de “língua científica”
5
6. (aqui poderia haver a substituição por linguagem).
O autor registra que o sentido para o termo língua dado em expressões como “língua-
mãe”, ou “língua inglesa”, é o de um sistema abstrato de signos lingüísticos subjacente à
fala/escrita usadas coletivamente por uma comunidade, e então se refere à noção de
langue, de Saussure. Mas também afirma que o sentido para língua pode ser o
conhecimento deste sistema por um indivíduo, e então nos remete à noção de
competência, de Chomsky (op. cit, p.159).
Já Dubois et. al. (1993) inicialmente concebe a língua como um instrumento de
comunicação, um sistema de signos específicos aos membros de uma mesma
comunidade. O Dicionário de Lingüística em questão refere-se a termos como língua
materna, línguas vivas, línguas mortas, e a distinção entre língua escrita e língua
falada, sendo consideradas cada uma como um sistema singular dentro da própria
língua.
Saussure é uma referência importante para a definição de língua apresentada pelos
autores, tendo assim, seus conceitos de língua, fala e linguagem explicitados. Os autores
referem-se à língua como aspecto social, e à fala como ato individual. Da soma de
ambas, teríamos a linguagem. O sistema de signos a que Saussure denomina língua é
também destacado, como um sistema cujas partes devem ser consideradas em sua
solidariedade sincrônica (op. cit, p. 380). Saussure é também retomado quando os
autores explicam que as palavras só significam pela diferença de valores em relação às
outras palavras.
Os estudos saussurianos das relações sintagmáticas são abordados, como a maneira de
organizar os elementos da língua, com as possíveis variações de combinações e escolha
de palavras. Lembramos aqui que, para os estruturalistas, “a língua é um complexo de
estruturas de naturezas diferentes” (op. cit, p. 382).
Retomando os sintagmas de Saussure, os autores concluem: “A língua é, portanto, um
sistema de signos cujo funcionamento repousa sobre um certo número de regras, de
coerções. É, portanto, um código que permite estabelecer uma comunicação entre um
emissor e um receptor” (op. cit, p. 383).
Apesar de os autores conceberem a língua como um sistema de signos, conforme a
abordagem de Saussure, Chomsky também é retomado no dicionário, sendo que os
autores aproximam seu conceito de competência ao de língua, e o de desempenho ao de
fala. Assim, reafirma-se a importância de Saussure para a definição de língua desse
dicionário, já que os conceitos chomskyanos são reduzidos à comparação com os
conceitos de Saussure.
A partir das definições já mencionadas, os autores trazem ainda um conceito para língua
em que se reconhece a pluralidade de línguas e dialetos. Há aqui o esclarecimento de
que
a noção de língua é uma noção prática introduzida bem antes que a lingüística se
constituísse; o termo foi empregado com valores tão diversos pelos lingüistas e
não-especialistas, que ninguém está de acordo com uma definição, que seria,
entretanto, essencial estabelecer com precisão (op. cit, p. 384).
Assim, admitindo-se a não existência de uma definição clara para a noção de língua, os
autores discutem a relação das línguas vigentes com as instituições, as maneiras que
fazem com que um dialeto ou uma língua prevaleça sobre outro(a).
6
7. Diferentes noções de língua são apresentadas no Dicionário de linguagem e lingüística
de R.L. Trask (2004), tais como: “língua artificial, língua de sinais, língua do imigrante,
língua franca, língua minoritária, língua morta etc., além de relações como língua e
etnicidade, língua e identidade, língua e ideologia, língua e poder” dentre outras.
O autor trata da língua como objeto central do estudo em Lingüística, na mesma
perspectiva de Saussure, o que também observamos nos dicionários já citados.
Distingue língua específica e língua em geral, destacando que muitos lingüistas
acreditam que as várias línguas possuem propriedades comuns.
São citados os estudos de Chomsky, relativos à análise exaustiva de poucas línguas para
identificar princípios abstratos, o que, como indica Trask (op. cit.), é criticado por
outros lingüistas, que consideram essa abordagem estreita e enganadora. O autor resgata
os conceitos de lange e parole de Saussure, e de competência e performance
(desempenho) de Chomsky. É possível notar que a descrição de língua de Trask (op.
cit.) é muito mais voltada às técnicas e definições dos lingüistas, do que à descrição da
língua em si.
Desta maneira, com base nas definições de língua encontradas nos três dicionários
estudados, entendemos que os conceitos de Chomsky e de Saussure nos levam a
compreender a língua como um sistema de signos lingüísticos, e também como o
conhecimento deste sistema pelos indivíduos, em sua capacidade de gerar sentenças.
Outras abordagens lingüísticas, contudo, introduzem aspectos não considerados pelos
autores até aqui citados, e passam a pensar a língua em atos concretos de fala, isto é, na
realização da interlocução humana, sendo que a própria língua se constitui como o
instrumento fundamental para que esse processo ocorra.
6. Do sistema da língua ao funcionamento do discurso
No percurso teórico que percorremos, foi possível perceber como o conceito/noção de
língua varia de acordo com a perspectiva teórica em questão. Na Gramática Tradicional,
observamos uma visão delimitada, “fechada”, que considera a língua como um sistema
de regras que permite a realização da linguagem.
Saussure problematizou a questão e transformou a língua no objeto de estudo da
Lingüística, dando a esta o estatuto de ciência, tal foi a importância de seus estudos.
Chomsky, seguindo a mesma perspectiva de Saussure, inicia os estudos que fundam o
campo do gerativismo, introduzindo uma abordagem voltada para a criatividade
humana, para a capacidade de gerar/criar sentenças.
Alguns seguidores da Lingüística Moderna, embora também numa perspectiva
estruturalista, introduzem novas questões para pensar a língua, concebendo-a como um
instrumento de comunicação, ou como um código que permite que se estabeleça a
comunicação humana. Isso justifica a afirmação de Dubois (1993), no sentido de que
não há uma definição de língua com a qual todos estejam de acordo. O mesmo autor
escreve que seria essencial estabelecer uma definição comum, para avançar nos estudos
lingüísticos.
Podemos pensar, no entanto, afastando-nos do que defende esse autor, que a pluralidade
de concepções de língua permite, dentre outras coisas, que aceitemos a diversidade de
pontos de vista, bem como de concepções das noções de fala, de escrita, de
comunicação, dentre outras.
7
8. É justamente a partir de distintas vertentes teóricas, cada uma com sua importância, que
hoje podemos pensar a língua como o “lugar” em que se configura a materialidade do
discurso, conforme os estudos desenvolvidos em Análise do Discurso (AD).
Se a língua, através das abordagens visitadas nesse texto, é concebida como um sistema,
a AD vai apresentar uma perspectiva diferenciada. Não se trata, no entanto, de negar a
idéia de sistema, mas de compreender que a língua é a base material para que o discurso
ocorra, como afirma Pêcheux (1988, p.91), ou seja, para que tratemos do uso e do
funcionamento da língua.
Conforme Cazarin (2005), o discurso “não é a língua nem a fala de Saussure, mas situa-
se entre elas, em um lugar particular, porém social” (p. 230). Essa autora salienta que
Saussure apresenta a língua como um fato social, mas social no sentido de
compartilhada por todos os membros de uma comunidade lingüística. Diferentemente, a
AD trata o aspecto social da língua quando a considera a partir de uma perspectiva
histórico-social. O sujeito que enuncia não o faz simplesmente como um ato individual;
o lugar do sujeito é o lugar de um sujeito histórico, que enuncia a partir de uma posição-
sujeito, e afetado pelo inconsciente e pela ideologia. Esta é a ruptura introduzida pela
AD: uma língua que perpassa a condição de sistema para ser uma língua que é a base do
discurso, e que por isso apresenta também espaço para o impossível, para o “indizível”
na estrutura. É o que os analistas do discurso chamam de “real da língua”, ou seja, “o
furo, o lapso, o equívoco ocorrem e são apreendidos na e pela língua – o real da língua é
a língua como ela funciona em situações de uso, e não na sua abstração” (op. cit. p.
231). A introdução da perspectiva da AD desloca o “lugar” e a importância da língua na
realização de processos discursivos, quer na sua abordagem escrita, quer em outros
processos de interlocução.
Referências Bibliográficas
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Melhoramentos, 1969.
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. 43. ed. São
Paulo: Saraiva, 1999.
______. Gramática metódica da língua portuguesa. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 1952.
ARAÚJO, Inês Lacerda. Do signo ao discurso: introdução à filosofia da linguagem. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucena, 2001.
CAZARIN, Ercília Ana. O enunciado “eu não tenho medo da mudança” e sua relação com
a memória do dizer. In: Investigações: lingüística e teoria literária. Recife: UFPE, V.18, p 227-
243, jul, 2005.
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