SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Disciplina de Português
Profª: Helena Maria Coutinho
Emissor /                       Descodifi
            Código    Canal                 Receptor
 Fonte                           cação




                     Feedback
Formal                                 Informal


É planeada e oficializada através de
                                       Surge espontaneamente em reacção
       documentos escritos
                                                às necessidades


             Vantagem:                              Vantagem:
 Estabelece um diálogo de empresa         Gera rapidez na transmissão de
com o seu público interno e externo.               informação.



          Desvantagem:                             Desvantagem:
     Pouco trabalho em equipa          É geradora de boatos, ruídos e atritos
                                                 entre as pessoas
Formas de
                         Comunicação



            VERBAL                                 NÃO VERBAL


                                        olhar      expressões       mímica
              Escrita:                              corporais
  Oral:       Cartas
 Ordens     Telegramas                 uma dança        semáforos
 Pedidos     Cartazes
Conversas     Jornais
FASES E TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Para Jean Cloutier na sua perspectiva Histórica da Comunicação existem
quatro fases:
           comunicação interpessoal
           comunicação de elite
           comunicação de massas
           comunicação individual
Comunicação Interpessoal

E o processo de criação de relações sociais entre pelo menos duas pessoas que
participam num processo de interacção. A comunicação interpessoal é caracterizada
pela linguagem de exteriorização, o Homem exprime-se pelo seu corpo: gestos ou
palavras, neste contexto o Homem é o único médium de comunicação, a esta fase
podemos fazer corresponder a estrutura educativa Familiar. Este meio de
comunicação é o mais antigo existe praticamente desde o inicio da Humanidade, pois
era no seio da Família que eram transmitidos os conhecimentos hierarquicamente.
Neste contexto a única mediação possível da passagem de conhecimentos era o
contacto directo entre os membros da família, aprender significava alcançar uma
entidade comunitária. Tudo era ocasião para aprender com o objectivo de assegurar a
sua sobrevivência e subsistência (caçar, pescar, semear, etc.) e também heranças
culturais (mitos e costumes).
Antes da existência da escrita as mensagens só poderiam passar de boca em boca daí
surgir a necessidade de uma pessoa para transportar essa mensagem para sítios mais
longínquos – surge assim o Mensageiro.
Comunicação de Elite

Com o passar do tempo o Homem começa a desenhar figuras relacionadas com o que
vê no seu meio, surge também a necessidade de começar a associar sons aos
símbolos de forma a transmitir o conhecimento aos seus sucessores por meio da
escrita, a partir desde momento surge a comunicação de Chamamos: Comunicação de
Elite linguagem esta a que Jean Cloutier chamou “ linguagem de transposição” são
exemplo; o desenho, o esquema e sobretudo a escrita fonética. A este fenómeno da
comunicação da elite associamos a Escola enquanto estrutura educativa, esta surge na
sequencia lógica do progressivo uso da linguagem escrita, e da crescente
complexidade das sociedades.
Comunicação de Massas

Com a utilização e especialização da escrita torna-se necessário a especialização de
pessoas nesta área e surge a necessidade também de locais próprios para transmitir
esses conhecimentos, surge então a escola como local determinado para a
aprendizagem pela escrita. A aprendizagem deixa de ser não só no ambiente familiar
mas também em sítios próprios para esse fim.

Com o aparecimento da imprensa (1455 – Gutemberg), e com o desenvolvimento
cada vez maior dos meios de informação e comunicação (livros, jornal, radio, Tv, etc.)
surge assim a comunicação designada de: Comunicação de massa e com ela surge
uma nova fonte de aprendizagem além da Família e da Escola um novo agente de
transmissão de conhecimentos e de atitudes ao qual chamamos “escola paralela”,
com esta escola qualquer pessoa pode aceder livremente aos conhecimentos /
aprendizagem individualmente através dos meios que lhes são disponibilizados
(media); não quer dizer contudo que esta escola venha substituir a anterior, mas sim
complementá-la.
Comunicação Individual


Com o aparecimento de todos estes meios de comunicação, e novas
linguagens “self-media”, meios estes que são acessíveis a todos nós, o homem já
não é informado, ele informa e se informa, é o ponto de partida e o ponto de
chegada de toda a comunicação/ informação, o Homem auto-educa-se.

Neste contexto todos temos acesso a uma aprendizagem autónoma, pois o
contacto com todos estes meios de informação dão-nos a possibilidade de aceder
ao saber por nós próprios sempre que o desejarmos.
Comunicação

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1
Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1
Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1psicologiaazambuja
 
Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...
Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...
Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...Rosario Cação
 
Comunicação e o indivíduo
Comunicação e o indivíduoComunicação e o indivíduo
Comunicação e o indivíduoPedro Alves
 
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- BrofenbrennerTeoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- BrofenbrennerNeuza Pedro
 
Desenvolvimento Cognitivo: Piaget
Desenvolvimento Cognitivo: PiagetDesenvolvimento Cognitivo: Piaget
Desenvolvimento Cognitivo: PiagetManô Araújo
 
evolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass mediaevolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass mediabenficamateus
 
A evolução da comunicação
A evolução da comunicaçãoA evolução da comunicação
A evolução da comunicaçãoThomas Ferreira
 
0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela
0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela
0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Danielalaiscarlini
 
Evolução da Comunicação Humana
Evolução da Comunicação HumanaEvolução da Comunicação Humana
Evolução da Comunicação Humanaefa1
 
UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt
 UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt
UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.pptNome Sobrenome
 
Modelo bioecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo bioecológico do desenvolvimento de BronfenbrennerModelo bioecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo bioecológico do desenvolvimento de BronfenbrennerThiago de Almeida
 
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piaget
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piagetEstágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piaget
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piagetAnaí Peña
 
UFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou família
UFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou famíliaUFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou família
UFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou famíliaManuais Formação
 
Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1
Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1
Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1Cátia Mateus
 
Pensamanto e linguagem - Vygotsky
Pensamanto e linguagem - VygotskyPensamanto e linguagem - Vygotsky
Pensamanto e linguagem - VygotskyAmábile Piacentine
 
Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Nuno Pereira
 
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de BronfenbrennerModelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de BronfenbrennerJorge Barbosa
 
Filogénese e Ontogénese
Filogénese e OntogéneseFilogénese e Ontogénese
Filogénese e OntogéneseJorge Barbosa
 

Mais procurados (20)

Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1
Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1
Módulo 2 – o desenvolvimento humano 1
 
Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...
Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...
Escalas para Medição de Atitudes - Com Exemplos Práticos Aplicados à Educação...
 
Comunicação e o indivíduo
Comunicação e o indivíduoComunicação e o indivíduo
Comunicação e o indivíduo
 
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- BrofenbrennerTeoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
Teoria Ecológica Desenvolvimento Humano- Brofenbrenner
 
Desenvolvimento Cognitivo: Piaget
Desenvolvimento Cognitivo: PiagetDesenvolvimento Cognitivo: Piaget
Desenvolvimento Cognitivo: Piaget
 
evolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass mediaevolução tecnologica dos mass media
evolução tecnologica dos mass media
 
A evolução da comunicação
A evolução da comunicaçãoA evolução da comunicação
A evolução da comunicação
 
0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela
0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela
0318 psicologia do desenvolvimento 0 a 2 anos - Daniela
 
Evolução da Comunicação Humana
Evolução da Comunicação HumanaEvolução da Comunicação Humana
Evolução da Comunicação Humana
 
UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt
 UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt
UFCD - 6559 - Cuidados de Saúde na Comunicação.ppt
 
Modelo bioecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo bioecológico do desenvolvimento de BronfenbrennerModelo bioecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo bioecológico do desenvolvimento de Bronfenbrenner
 
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piaget
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piagetEstágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piaget
Estágios do desenvolvimento cognitivo segundo jean piaget
 
UFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou família
UFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou famíliaUFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou família
UFCD_6560 Comunicação na interação com o utente, cuidador e ou família
 
Linguagem e pensamento
Linguagem e pensamentoLinguagem e pensamento
Linguagem e pensamento
 
Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1
Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1
Manual ufcd-7844-gestao-de-equipas-manual-1
 
Pensamanto e linguagem - Vygotsky
Pensamanto e linguagem - VygotskyPensamanto e linguagem - Vygotsky
Pensamanto e linguagem - Vygotsky
 
Cibercultura
CiberculturaCibercultura
Cibercultura
 
Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.Psicologia objeto e método.
Psicologia objeto e método.
 
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de BronfenbrennerModelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner
Modelo Bioecológico do Desenvolvimento de Bronfenbrenner
 
Filogénese e Ontogénese
Filogénese e OntogéneseFilogénese e Ontogénese
Filogénese e Ontogénese
 

Destaque

2. título à efabulação
2. título à efabulação2. título à efabulação
2. título à efabulaçãoHelena Coutinho
 
4. tratamento da informaçao
4. tratamento da informaçao4. tratamento da informaçao
4. tratamento da informaçaoHelena Coutinho
 
5. vida conventual e festas religiosas
5. vida conventual e festas religiosas5. vida conventual e festas religiosas
5. vida conventual e festas religiosasHelena Coutinho
 
6. sequências narrativas
6. sequências narrativas6. sequências narrativas
6. sequências narrativasHelena Coutinho
 
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhançasSanto antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhançasHelena Coutinho
 
2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimista2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimistaHelena Coutinho
 
Oh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em anoOh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em anoHelena Coutinho
 
A formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serraA formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serraHelena Coutinho
 
A evolução da publicidade e o rádio no brasil
A evolução da publicidade e o rádio no brasilA evolução da publicidade e o rádio no brasil
A evolução da publicidade e o rádio no brasilEquipemundi2014
 

Destaque (20)

Sois uma dama
Sois uma damaSois uma dama
Sois uma dama
 
. Maias simplificado
. Maias simplificado. Maias simplificado
. Maias simplificado
 
2. título à efabulação
2. título à efabulação2. título à efabulação
2. título à efabulação
 
4. tratamento da informaçao
4. tratamento da informaçao4. tratamento da informaçao
4. tratamento da informaçao
 
2. a contracapa
2. a contracapa2. a contracapa
2. a contracapa
 
Relato hagiografico
Relato hagiograficoRelato hagiografico
Relato hagiografico
 
5. vida conventual e festas religiosas
5. vida conventual e festas religiosas5. vida conventual e festas religiosas
5. vida conventual e festas religiosas
 
6. sequências narrativas
6. sequências narrativas6. sequências narrativas
6. sequências narrativas
 
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhançasSanto antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
Santo antónio e padre antónio vieira – diferenças e semelhanças
 
Capítulo ii
Capítulo iiCapítulo ii
Capítulo ii
 
1. textos utilitários
1. textos utilitários1. textos utilitários
1. textos utilitários
 
2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimista2. textos de carácter intimista
2. textos de carácter intimista
 
Os mass media géneros
Os mass media génerosOs mass media géneros
Os mass media géneros
 
Oh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em anoOh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em ano
 
Capítulo i
Capítulo iCapítulo i
Capítulo i
 
4. inquisição
4. inquisição4. inquisição
4. inquisição
 
A formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serraA formosura desta fresca serra
A formosura desta fresca serra
 
A publicidade
A publicidadeA publicidade
A publicidade
 
Publicidade
PublicidadePublicidade
Publicidade
 
A evolução da publicidade e o rádio no brasil
A evolução da publicidade e o rádio no brasilA evolução da publicidade e o rádio no brasil
A evolução da publicidade e o rádio no brasil
 

Semelhante a Comunicação

Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011Unip e Uniplan
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoNuno Cunha
 
Noções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicaçãoNoções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicaçãoFilipa Torres
 
nas ondas da comunicação (08.02).pptx
nas ondas da comunicação  (08.02).pptxnas ondas da comunicação  (08.02).pptx
nas ondas da comunicação (08.02).pptxwarosay680
 
Aula 1 introdução comunicação
Aula 1 introdução comunicaçãoAula 1 introdução comunicação
Aula 1 introdução comunicaçãoTassiany Pereira
 
Até que ponto de fato nos comunicamos
Até que ponto de fato nos comunicamos Até que ponto de fato nos comunicamos
Até que ponto de fato nos comunicamos Naiane Alves
 
Elementos da comunicacão
Elementos da comunicacãoElementos da comunicacão
Elementos da comunicacãoSusana Cardoso
 
1. libras modulo1
1. libras modulo1 1. libras modulo1
1. libras modulo1 Rodriguescrs
 
Comunicação verbal não-verbal
Comunicação verbal não-verbalComunicação verbal não-verbal
Comunicação verbal não-verbalArmandoTeixeira12
 
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarialOlivaldo Ferreira
 
A comunicação humana e o seu papel social
A comunicação humana e o seu papel socialA comunicação humana e o seu papel social
A comunicação humana e o seu papel socialFeliciano Novo
 
A comunicacao formal_e_a_informal (1)
A comunicacao formal_e_a_informal (1)A comunicacao formal_e_a_informal (1)
A comunicacao formal_e_a_informal (1)mileidesabino
 
# Slides 8 comunicação
# Slides 8 comunicação# Slides 8 comunicação
# Slides 8 comunicaçãorenatawr1
 
Aula sobre teorias da informação e da comunicação
Aula sobre teorias da informação e da comunicaçãoAula sobre teorias da informação e da comunicação
Aula sobre teorias da informação e da comunicaçãoJonathas Carvalho
 
A evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matildaA evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matildasalamagicasd
 
A evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matildaA evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matildasalamagicasd
 
Comunicaçao nao verbal oral
Comunicaçao nao verbal  oralComunicaçao nao verbal  oral
Comunicaçao nao verbal oralUNIP
 

Semelhante a Comunicação (20)

Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humano
 
Noções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicaçãoNoções básicas de comunicação
Noções básicas de comunicação
 
nas ondas da comunicação (08.02).pptx
nas ondas da comunicação  (08.02).pptxnas ondas da comunicação  (08.02).pptx
nas ondas da comunicação (08.02).pptx
 
Aula 1 introdução comunicação
Aula 1 introdução comunicaçãoAula 1 introdução comunicação
Aula 1 introdução comunicação
 
Mini curso comunicação
Mini curso comunicaçãoMini curso comunicação
Mini curso comunicação
 
Até que ponto de fato nos comunicamos
Até que ponto de fato nos comunicamos Até que ponto de fato nos comunicamos
Até que ponto de fato nos comunicamos
 
Elementos da comunicacão
Elementos da comunicacãoElementos da comunicacão
Elementos da comunicacão
 
1. libras modulo1
1. libras modulo1 1. libras modulo1
1. libras modulo1
 
Clc2
Clc2Clc2
Clc2
 
Comunicação verbal não-verbal
Comunicação verbal não-verbalComunicação verbal não-verbal
Comunicação verbal não-verbal
 
Unidade 1 Texto 2 O Processo De ComunicaçãO
Unidade 1   Texto 2   O Processo De ComunicaçãOUnidade 1   Texto 2   O Processo De ComunicaçãO
Unidade 1 Texto 2 O Processo De ComunicaçãO
 
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
(Comunicação Empresarial) Comunicação oral no contexto empresarial
 
A comunicação humana e o seu papel social
A comunicação humana e o seu papel socialA comunicação humana e o seu papel social
A comunicação humana e o seu papel social
 
A comunicacao formal_e_a_informal (1)
A comunicacao formal_e_a_informal (1)A comunicacao formal_e_a_informal (1)
A comunicacao formal_e_a_informal (1)
 
# Slides 8 comunicação
# Slides 8 comunicação# Slides 8 comunicação
# Slides 8 comunicação
 
Aula sobre teorias da informação e da comunicação
Aula sobre teorias da informação e da comunicaçãoAula sobre teorias da informação e da comunicação
Aula sobre teorias da informação e da comunicação
 
A evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matildaA evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matilda
 
A evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matildaA evolução dos meios de comunicação matilda
A evolução dos meios de comunicação matilda
 
Comunicaçao nao verbal oral
Comunicaçao nao verbal  oralComunicaçao nao verbal  oral
Comunicaçao nao verbal oral
 

Mais de Helena Coutinho

Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particularHelena Coutinho
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralHelena Coutinho
 
Cap iii louvores particular
Cap iii louvores particularCap iii louvores particular
Cap iii louvores particularHelena Coutinho
 
Contexto histórico padre antónio vieira
Contexto histórico padre antónio vieiraContexto histórico padre antónio vieira
Contexto histórico padre antónio vieiraHelena Coutinho
 
. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibir. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibirHelena Coutinho
 
Ondados fios de ouro reluzente
Ondados fios de ouro reluzenteOndados fios de ouro reluzente
Ondados fios de ouro reluzenteHelena Coutinho
 
Sete anos de pastor jacob servia
Sete anos de pastor jacob serviaSete anos de pastor jacob servia
Sete anos de pastor jacob serviaHelena Coutinho
 
O dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereçaO dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereçaHelena Coutinho
 
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros  meus, má fortuna, amor ardenteErros  meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardenteHelena Coutinho
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseHelena Coutinho
 
Aquela triste e leda madrugada
Aquela triste e leda madrugadaAquela triste e leda madrugada
Aquela triste e leda madrugadaHelena Coutinho
 

Mais de Helena Coutinho (20)

P.ant vieira bio
P.ant vieira bioP.ant vieira bio
P.ant vieira bio
 
Epígrafe sermao
Epígrafe sermaoEpígrafe sermao
Epígrafe sermao
 
Cap vi
Cap viCap vi
Cap vi
 
Cap v repreensões particular
Cap v repreensões particularCap v repreensões particular
Cap v repreensões particular
 
Cap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geralCap iv repreensões geral
Cap iv repreensões geral
 
Cap iii louvores particular
Cap iii louvores particularCap iii louvores particular
Cap iii louvores particular
 
Cap ii louvores geral
Cap ii louvores geralCap ii louvores geral
Cap ii louvores geral
 
1. introd e estrutura
1. introd e estrutura1. introd e estrutura
1. introd e estrutura
 
Contexto histórico padre antónio vieira
Contexto histórico padre antónio vieiraContexto histórico padre antónio vieira
Contexto histórico padre antónio vieira
 
. O texto dramático
. O texto dramático. O texto dramático
. O texto dramático
 
. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibir. Batalha de alcácer quibir
. Batalha de alcácer quibir
 
Fls figuras reais
Fls figuras reaisFls figuras reais
Fls figuras reais
 
. Enredo
. Enredo. Enredo
. Enredo
 
. A obra e o contexto
. A obra e o contexto. A obra e o contexto
. A obra e o contexto
 
Ondados fios de ouro reluzente
Ondados fios de ouro reluzenteOndados fios de ouro reluzente
Ondados fios de ouro reluzente
 
Sete anos de pastor jacob servia
Sete anos de pastor jacob serviaSete anos de pastor jacob servia
Sete anos de pastor jacob servia
 
O dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereçaO dia em que eu nasci, morra e pereça
O dia em que eu nasci, morra e pereça
 
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros  meus, má fortuna, amor ardenteErros  meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
 
Enquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesseEnquanto quis fortuna que tivesse
Enquanto quis fortuna que tivesse
 
Aquela triste e leda madrugada
Aquela triste e leda madrugadaAquela triste e leda madrugada
Aquela triste e leda madrugada
 

Comunicação

  • 1. Disciplina de Português Profª: Helena Maria Coutinho
  • 2. Emissor / Descodifi Código Canal Receptor Fonte cação Feedback
  • 3.
  • 4. Formal Informal É planeada e oficializada através de Surge espontaneamente em reacção documentos escritos às necessidades Vantagem: Vantagem: Estabelece um diálogo de empresa Gera rapidez na transmissão de com o seu público interno e externo. informação. Desvantagem: Desvantagem: Pouco trabalho em equipa É geradora de boatos, ruídos e atritos entre as pessoas
  • 5. Formas de Comunicação VERBAL NÃO VERBAL olhar expressões mímica Escrita: corporais Oral: Cartas Ordens Telegramas uma dança semáforos Pedidos Cartazes Conversas Jornais
  • 6. FASES E TIPOS DE COMUNICAÇÃO
  • 7. Para Jean Cloutier na sua perspectiva Histórica da Comunicação existem quatro fases: comunicação interpessoal comunicação de elite comunicação de massas comunicação individual
  • 8. Comunicação Interpessoal E o processo de criação de relações sociais entre pelo menos duas pessoas que participam num processo de interacção. A comunicação interpessoal é caracterizada pela linguagem de exteriorização, o Homem exprime-se pelo seu corpo: gestos ou palavras, neste contexto o Homem é o único médium de comunicação, a esta fase podemos fazer corresponder a estrutura educativa Familiar. Este meio de comunicação é o mais antigo existe praticamente desde o inicio da Humanidade, pois era no seio da Família que eram transmitidos os conhecimentos hierarquicamente. Neste contexto a única mediação possível da passagem de conhecimentos era o contacto directo entre os membros da família, aprender significava alcançar uma entidade comunitária. Tudo era ocasião para aprender com o objectivo de assegurar a sua sobrevivência e subsistência (caçar, pescar, semear, etc.) e também heranças culturais (mitos e costumes). Antes da existência da escrita as mensagens só poderiam passar de boca em boca daí surgir a necessidade de uma pessoa para transportar essa mensagem para sítios mais longínquos – surge assim o Mensageiro.
  • 9. Comunicação de Elite Com o passar do tempo o Homem começa a desenhar figuras relacionadas com o que vê no seu meio, surge também a necessidade de começar a associar sons aos símbolos de forma a transmitir o conhecimento aos seus sucessores por meio da escrita, a partir desde momento surge a comunicação de Chamamos: Comunicação de Elite linguagem esta a que Jean Cloutier chamou “ linguagem de transposição” são exemplo; o desenho, o esquema e sobretudo a escrita fonética. A este fenómeno da comunicação da elite associamos a Escola enquanto estrutura educativa, esta surge na sequencia lógica do progressivo uso da linguagem escrita, e da crescente complexidade das sociedades.
  • 10. Comunicação de Massas Com a utilização e especialização da escrita torna-se necessário a especialização de pessoas nesta área e surge a necessidade também de locais próprios para transmitir esses conhecimentos, surge então a escola como local determinado para a aprendizagem pela escrita. A aprendizagem deixa de ser não só no ambiente familiar mas também em sítios próprios para esse fim. Com o aparecimento da imprensa (1455 – Gutemberg), e com o desenvolvimento cada vez maior dos meios de informação e comunicação (livros, jornal, radio, Tv, etc.) surge assim a comunicação designada de: Comunicação de massa e com ela surge uma nova fonte de aprendizagem além da Família e da Escola um novo agente de transmissão de conhecimentos e de atitudes ao qual chamamos “escola paralela”, com esta escola qualquer pessoa pode aceder livremente aos conhecimentos / aprendizagem individualmente através dos meios que lhes são disponibilizados (media); não quer dizer contudo que esta escola venha substituir a anterior, mas sim complementá-la.
  • 11. Comunicação Individual Com o aparecimento de todos estes meios de comunicação, e novas linguagens “self-media”, meios estes que são acessíveis a todos nós, o homem já não é informado, ele informa e se informa, é o ponto de partida e o ponto de chegada de toda a comunicação/ informação, o Homem auto-educa-se. Neste contexto todos temos acesso a uma aprendizagem autónoma, pois o contacto com todos estes meios de informação dão-nos a possibilidade de aceder ao saber por nós próprios sempre que o desejarmos.