O documento discute a colecistectomia, a remoção cirúrgica da vesícula biliar. Apresenta as estatísticas de incidência de colecistolitíase no Brasil e os fatores de risco mais comuns. Descreve a anatomia relacionada e as técnicas convencional e laparoscópica para a colecistectomia, incluindo a possibilidade de conversão para acesso convencional em caso de complicações.
2. INTRODUÇÃO
Colecistolitíase – 9,7% ~ 19,2% de incidência na
população brasileira.
Colecistectomia é a extirpação cirúrgica da vesícula biliar.
Paciente padrão: Mulher, multíparas, mais que 50 anos,
obesas.
Fator familiar.
Via Laparoscópica é o padrão ouro do tratamento e
corresponde a 90% dos procedimentos.
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8. CONVENCIONAL
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Classificação:
Quanto aVia de acesso
Laparotomia subcostal direita
Laparotomia mediana Incisão de Kocher
Laparotomia paramediana direita
Exploração da cavidade abdominal.
Quanto a Colecistectomia
Do ducto cístico para o fundo – ANTERÓGRADA
Do fundo para o ducto cístico – RETRÓGADA
Método misto
9. CONVENCIONAL
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ANTERÓGRADA (do ducto para o fundo)
Isolamento, ligadura e secção da artéria cística.
Dificuldade da identificação das estruturas
do hilo hepático.
Menos sangramentos durante procedimento.
RETRÓGADA (do fundo para o ducto)
Deslocamento da vesícula de forma cuidadosa
do seu leito hepático.
Possibilidade de migração de cálculos.
Sangramento constante durante a liberação da vesícula.
10. CONVENCIONAL
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Complicações:
Perfuração da vesícula e derramamento de líquido biliar.
Hemoperitônio devido soltura da ligadura da artéria
cistíca.
Secção errônea de estruturas (hepático em vez de
cístico).
13. LAPAROSCÓPICA
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Tração do fundo da vesícula em direção cefálica e tração
lateral do infundíbulo expondo oTriângulo de Calot.
Dissecção para exposição de Ducto Cístico e Artéria
Cística.
14. LAPAROSCÓPICA
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Colocação de três clips
no ducto cistíco:
2 proximais.
1 distal.
Colocação de três clips
na artéria cistíca:
2 proximais.
1 distal.
Secção de estruturas.
Liberação da vesícula
biliar do leito hepático.
15. LAPAROSCÓPICA
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Retirada da vesícula pelo portal umbilical.
Pode ser necessário seu esvaziamento ou colocar dentro de
saco plástico nos casos de colecistite aguda.
Limpeza rigorosa da cavidade.
Eliminação do pneumoperitônio.
16. COLANGIOGRAFIA PEROPERATÓRIA
Vantagens:
Oferece um mapa da anatomia da árvore biliar,;
Diagnóstico de coledocolitíase;
Pode prevenir a lesão iatrogênica das vias biliares e diagnostica
a eventual lesão já praticada
Desvantagens:
Alonga o tempo cirúrgico,;
Aumenta os custos;
Expõe a equipe médica e paramédica à irradiação ionizante;
Pode resultar em falso-positivo.
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18. COLANGIOGRAFIA PEROPERATÓRIA
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1% dos casos apresentou Coledocolitíase insuspeitável
no pré-operatório.
A Colangiografia é segura e deve ser empregada no
procedimento cirúrgico.
19. CONVERSÃO
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Quando em algum momento da cirurgia
videolaparoscópica há complicações que torna prudente
a conversão para cirurgia convencional com acesso por
Laparotomia.
Importância do cirurgião dominar as duas técnicas!
21. REFERÊNCIAS
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Lima EC, Queiroz FL, Ladeira FN, Ferreira BM, Bueno JGP,
Magalhães E A. Análise dos fatores implicados na conversão
da colecistectomia laparoscópica. Rev Col Bras Cir. 2007;34(5).
Disponível em URL: www.scielo.br/rcbc.
Vídeo de Colecistectomia com colangiografia do Dr. Roberto
Rizzi. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=odPKLAjzOrg.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2014.
MONTEIRO E SANTANA: Técnica Cirúrgica: Editora Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
Goffi, FS. Técnica cirúrgica – bases anatômicas,
fisiopatológicas e técnicas de cirurgia. Ed. Atheneu. 2004.
MATTOX KL; TOWNSEND CM; BEAUCHAMP RD. Sabiston -
Tratado de cirurgia – 18. ed. São Paulo: Elsevier, 2010.