O documento discute estratégias de coesão referencial e sequencial em textos. Apresenta os conceitos de coesão referencial, que envolve a remissão a elementos textuais por meio de recursos gramaticais ou lexicais, e coesão sequencial, que estabelece relações semânticas entre segmentos textuais. Fornece exemplos destas estratégias e recomenda referências sobre o tema.
O documento discute o que é texto e textualidade. Define texto como uma ocorrência linguística dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. Explica que a textualidade compreende características que tornam uma sequência de frases um texto, como a coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade.
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
O documento discute os principais tipos e características da prosa romântica brasileira, incluindo o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. Destaca autores como José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A Escrava Isaura.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
Memórias literárias são textos que rememoram o passado usando linguagem cuidadosamente escolhida. Eles descrevem experiências vividas pelo autor no passado, contadas no presente, geralmente em primeira pessoa. As memórias caracterizam-se por comparações entre passado e presente, uso de verbos no pretérito para situar os fatos no tempo, e referências a objetos, lugares e modos de vida do passado.
Os gêneros literários são classificados de acordo com sua forma (prosa ou verso) e conteúdo (narrativa, lírico ou dramático). As principais formas narrativas são o romance, conto e novela, enquanto a poesia inclui a ode, elegia e soneto. A tragédia e comédia são exemplos de gênero dramático. Ao longo da história, as concepções sobre gêneros foram evoluindo.
Este documento discute tipologias e gêneros textuais. Apresenta exemplos de diferentes tipos de textos como cartas, propagandas, biografias e receitas. Também define tipologias textuais como narrativa, descrição, dissertação, injunção e predição. Por fim, explica que gêneros textuais são definidos por propriedades sociocomunicativas e apresenta diversos exemplos como cartas, diários, romances e conversas online.
O documento discute figuras de linguagem ligadas ao aspecto sonoro como aliteração, assonância, onomatopéia e paronomásia. Explica que a aliteração é a repetição de um fonema consonantal e a assonância é a repetição de um fonema vocálico. A onomatopéia reproduz sons da natureza através de palavras e a paronomásia usa palavras semelhantes com sentidos diferentes. Também aborda outros efeitos sonoros como eco, cacófato e hiato.
O documento discute o que é texto e textualidade. Define texto como uma ocorrência linguística dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. Explica que a textualidade compreende características que tornam uma sequência de frases um texto, como a coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade.
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
O documento discute os principais tipos e características da prosa romântica brasileira, incluindo o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. Destaca autores como José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A Escrava Isaura.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
Memórias literárias são textos que rememoram o passado usando linguagem cuidadosamente escolhida. Eles descrevem experiências vividas pelo autor no passado, contadas no presente, geralmente em primeira pessoa. As memórias caracterizam-se por comparações entre passado e presente, uso de verbos no pretérito para situar os fatos no tempo, e referências a objetos, lugares e modos de vida do passado.
Os gêneros literários são classificados de acordo com sua forma (prosa ou verso) e conteúdo (narrativa, lírico ou dramático). As principais formas narrativas são o romance, conto e novela, enquanto a poesia inclui a ode, elegia e soneto. A tragédia e comédia são exemplos de gênero dramático. Ao longo da história, as concepções sobre gêneros foram evoluindo.
Este documento discute tipologias e gêneros textuais. Apresenta exemplos de diferentes tipos de textos como cartas, propagandas, biografias e receitas. Também define tipologias textuais como narrativa, descrição, dissertação, injunção e predição. Por fim, explica que gêneros textuais são definidos por propriedades sociocomunicativas e apresenta diversos exemplos como cartas, diários, romances e conversas online.
O documento discute figuras de linguagem ligadas ao aspecto sonoro como aliteração, assonância, onomatopéia e paronomásia. Explica que a aliteração é a repetição de um fonema consonantal e a assonância é a repetição de um fonema vocálico. A onomatopéia reproduz sons da natureza através de palavras e a paronomásia usa palavras semelhantes com sentidos diferentes. Também aborda outros efeitos sonoros como eco, cacófato e hiato.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento fornece instruções sobre como escrever bem, definindo o que é um texto e explicando os conceitos de coerência e coesão. Em 3 frases ou menos, o documento discute a importância de um texto ter um sentido unificado e conexões gramaticais entre suas partes para transmitir significado de maneira clara.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Define linguagem como um sistema de signos que permite interpretar a realidade através de sons, letras e outros símbolos. Explica que existem diferentes linguagens como línguas naturais, pintura e música. Define língua como um código formado por palavras que permite a comunicação entre pessoas. Apresenta variações na língua de acordo com fatores como região e idade. Distingue linguagem verbal da não-verbal.
O documento discute os mecanismos de coesão textual, definindo-a como a conexão entre as partes do texto através de vínculos sintáticos e semânticos. Apresenta os principais tipos de coesão, incluindo referencial, substituição, elipse, conjunção e lexical. Explica cada um destes mecanismos por meio de exemplos, destacando a importância da coesão para a compreensão do texto.
O documento descreve o período do Trovadorismo entre 1198-1418, marcando a origem da literatura portuguesa. Neste período, poemas eram compostos por nobres e plebeus para serem cantados em festas. As obras tratavam de temas religiosos dentro de um contexto de teocentrismo e poder da Igreja, e incluíam cantigas de amor, sátira e novelas de cavalaria em prosa.
O documento apresenta informações sobre métrica poética, incluindo regras para contar sílabas poéticas e exemplos de escansão de versos de diferentes poemas. Explica que na Antiguidade Clássica as poesias eram acompanhadas por instrumentos musicais e que o ritmo está presente na poesia. Apresenta também formas fixas de versificação como tercetos, quadras e sonetos.
O documento discute o uso da crônica literária no ambiente escolar. A crônica relata fatos do cotidiano de forma artística para divertir e refletir. Ela pode apresentar elementos narrativos e o narrador pode ser observador ou personagem. O cronista expõe seu ponto de vista de forma a ensinar algo sobre o cotidiano.
Este documento discute as diferentes funções da linguagem, incluindo transmitir informações, convencer, assumir compromissos, ordenar, expressar sentimentos e construir representações mentais. Ele também descreve as principais funções da linguagem: emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística.
O documento apresenta a biografia do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, destacando que ele nasceu em 1908 em Minas Gerais, estudou medicina e várias línguas, estreou na literatura em 1929 e publicou obras fundamentais como Sagarana e Grande Sertão: Veredas. Sua posse na Academia Brasileira de Letras em 1967 ocorreu com grande emoção e ele faleceu três dias depois.
O documento discute os tipos de linguagem humana: verbal, não verbal e mista. A linguagem verbal envolve fala e escrita, enquanto a não verbal usa gestos, sons e símbolos. A linguagem mista combina elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos. Exemplos de cada tipo são fornecidos, incluindo a música "Chopis Centis" como linguagem híbrida.
O documento descreve as características de uma carta argumentativa, incluindo seu propósito de persuadir o leitor sobre um ponto de vista através de argumentos e evidências. Detalha também a estrutura comum de uma carta argumentativa, como local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura.
Orações coordenadas e orações subordinadastaizinha
O documento discute os tipos de orações coordenadas e subordinadas. Apresenta as orações coordenadas sindéticas e assindéticas e explica como diferenciá-las. Também explica os tipos de orações subordinadas - substantivas, adjetivas e adverbiais - e fornece exemplos de cada uma. Finalmente, discute como identificar cada tipo de oração subordinada usando testes de substituição e exclusão.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Humanismo no período Pré-Renascimento, incluindo a transição entre a Idade Média e o Renascimento. Apresenta exemplos de produção literária da época, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente que criticavam a sociedade.
O documento discute aspectos importantes da interpretação de textos, como refletir sobre fatos linguísticos em textos orais e escritos, reconhecer a variação linguística considerando fatores sociais e históricos, e estabelecer relações entre o texto e o contexto histórico e cultural em que foi produzido. Ele também ressalta a importância de dominar a norma culta da língua portuguesa e entender significados explícitos e implícitos em um texto.
O documento descreve os principais elementos e tipos de contos literários, incluindo a presença de um único conflito, poucos personagens e tempo/espaço reduzidos. Ele também discute os tipos de contos de ação, personagens, cenário, ideia e efeitos emocionais, além de comparar contos, fábulas e apólogos. Finalmente, lista alguns dos principais contistas mundiais e brasileiros.
1- O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922;
2- Nesse período, autores demonstraram grande interesse pela realidade nacional brasileira, contrariando modelos estrangeiros;
3- As obras apresentavam temas sociais como a marginalização e mazelas do povo brasileiro.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento resume os principais elementos da narrativa, incluindo enredo, personagens, tempo, espaço e tipos de discurso. Explica que a narrativa consiste em organizar uma sequência de eventos e que tudo se resume à pergunta de ter algo a dizer.
O documento descreve os principais elementos da textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade, coesão e coerência. Para cada elemento, fornece uma definição curta e exemplos de como cada um pode ser avaliado em um texto.
O documento discute o que constitui um texto. Um texto é uma unidade linguística comunicativa escrita ou oral que requer coerência, compreensão de três aspectos (pragmático, semântico-conceitual e formal), e características como coerência, aceitabilidade e situacionalidade.
O documento discute três tipos de coesão textual: reiteração, associação e conexão. A reiteração ocorre pela retomada ou substituição de segmentos textuais. A associação ocorre pela ligação semântica entre palavras. A conexão ocorre pela ligação entre termos, orações e parágrafos por meio de conjunções e preposições.
1 coesão textual - referencial e sequencialLuciene Gomes
O documento discute os conceitos de coesão referencial e sequencial. A coesão referencial cria relações entre palavras e expressões no texto por meio de recursos como anáfora, catáfora e elipse. A coesão sequencial garante a progressão e articulação das ideias no texto por meio de conjunções e flexões verbais. Exemplos ilustram os diferentes tipos de referenciação dentro de um texto.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento fornece instruções sobre como escrever bem, definindo o que é um texto e explicando os conceitos de coerência e coesão. Em 3 frases ou menos, o documento discute a importância de um texto ter um sentido unificado e conexões gramaticais entre suas partes para transmitir significado de maneira clara.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Define linguagem como um sistema de signos que permite interpretar a realidade através de sons, letras e outros símbolos. Explica que existem diferentes linguagens como línguas naturais, pintura e música. Define língua como um código formado por palavras que permite a comunicação entre pessoas. Apresenta variações na língua de acordo com fatores como região e idade. Distingue linguagem verbal da não-verbal.
O documento discute os mecanismos de coesão textual, definindo-a como a conexão entre as partes do texto através de vínculos sintáticos e semânticos. Apresenta os principais tipos de coesão, incluindo referencial, substituição, elipse, conjunção e lexical. Explica cada um destes mecanismos por meio de exemplos, destacando a importância da coesão para a compreensão do texto.
O documento descreve o período do Trovadorismo entre 1198-1418, marcando a origem da literatura portuguesa. Neste período, poemas eram compostos por nobres e plebeus para serem cantados em festas. As obras tratavam de temas religiosos dentro de um contexto de teocentrismo e poder da Igreja, e incluíam cantigas de amor, sátira e novelas de cavalaria em prosa.
O documento apresenta informações sobre métrica poética, incluindo regras para contar sílabas poéticas e exemplos de escansão de versos de diferentes poemas. Explica que na Antiguidade Clássica as poesias eram acompanhadas por instrumentos musicais e que o ritmo está presente na poesia. Apresenta também formas fixas de versificação como tercetos, quadras e sonetos.
O documento discute o uso da crônica literária no ambiente escolar. A crônica relata fatos do cotidiano de forma artística para divertir e refletir. Ela pode apresentar elementos narrativos e o narrador pode ser observador ou personagem. O cronista expõe seu ponto de vista de forma a ensinar algo sobre o cotidiano.
Este documento discute as diferentes funções da linguagem, incluindo transmitir informações, convencer, assumir compromissos, ordenar, expressar sentimentos e construir representações mentais. Ele também descreve as principais funções da linguagem: emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística.
O documento apresenta a biografia do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, destacando que ele nasceu em 1908 em Minas Gerais, estudou medicina e várias línguas, estreou na literatura em 1929 e publicou obras fundamentais como Sagarana e Grande Sertão: Veredas. Sua posse na Academia Brasileira de Letras em 1967 ocorreu com grande emoção e ele faleceu três dias depois.
O documento discute os tipos de linguagem humana: verbal, não verbal e mista. A linguagem verbal envolve fala e escrita, enquanto a não verbal usa gestos, sons e símbolos. A linguagem mista combina elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos. Exemplos de cada tipo são fornecidos, incluindo a música "Chopis Centis" como linguagem híbrida.
O documento descreve as características de uma carta argumentativa, incluindo seu propósito de persuadir o leitor sobre um ponto de vista através de argumentos e evidências. Detalha também a estrutura comum de uma carta argumentativa, como local e data, vocativo, corpo do texto, despedida e assinatura.
Orações coordenadas e orações subordinadastaizinha
O documento discute os tipos de orações coordenadas e subordinadas. Apresenta as orações coordenadas sindéticas e assindéticas e explica como diferenciá-las. Também explica os tipos de orações subordinadas - substantivas, adjetivas e adverbiais - e fornece exemplos de cada uma. Finalmente, discute como identificar cada tipo de oração subordinada usando testes de substituição e exclusão.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Humanismo no período Pré-Renascimento, incluindo a transição entre a Idade Média e o Renascimento. Apresenta exemplos de produção literária da época, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente que criticavam a sociedade.
O documento discute aspectos importantes da interpretação de textos, como refletir sobre fatos linguísticos em textos orais e escritos, reconhecer a variação linguística considerando fatores sociais e históricos, e estabelecer relações entre o texto e o contexto histórico e cultural em que foi produzido. Ele também ressalta a importância de dominar a norma culta da língua portuguesa e entender significados explícitos e implícitos em um texto.
O documento descreve os principais elementos e tipos de contos literários, incluindo a presença de um único conflito, poucos personagens e tempo/espaço reduzidos. Ele também discute os tipos de contos de ação, personagens, cenário, ideia e efeitos emocionais, além de comparar contos, fábulas e apólogos. Finalmente, lista alguns dos principais contistas mundiais e brasileiros.
1- O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil entre 1902-1922;
2- Nesse período, autores demonstraram grande interesse pela realidade nacional brasileira, contrariando modelos estrangeiros;
3- As obras apresentavam temas sociais como a marginalização e mazelas do povo brasileiro.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento resume os principais elementos da narrativa, incluindo enredo, personagens, tempo, espaço e tipos de discurso. Explica que a narrativa consiste em organizar uma sequência de eventos e que tudo se resume à pergunta de ter algo a dizer.
O documento descreve os principais elementos da textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade, intertextualidade, coesão e coerência. Para cada elemento, fornece uma definição curta e exemplos de como cada um pode ser avaliado em um texto.
O documento discute o que constitui um texto. Um texto é uma unidade linguística comunicativa escrita ou oral que requer coerência, compreensão de três aspectos (pragmático, semântico-conceitual e formal), e características como coerência, aceitabilidade e situacionalidade.
O documento discute três tipos de coesão textual: reiteração, associação e conexão. A reiteração ocorre pela retomada ou substituição de segmentos textuais. A associação ocorre pela ligação semântica entre palavras. A conexão ocorre pela ligação entre termos, orações e parágrafos por meio de conjunções e preposições.
1 coesão textual - referencial e sequencialLuciene Gomes
O documento discute os conceitos de coesão referencial e sequencial. A coesão referencial cria relações entre palavras e expressões no texto por meio de recursos como anáfora, catáfora e elipse. A coesão sequencial garante a progressão e articulação das ideias no texto por meio de conjunções e flexões verbais. Exemplos ilustram os diferentes tipos de referenciação dentro de um texto.
Este documento resume as Unidades 19 e 20 de um curso sobre coesão e relações lógicas no texto. A Unidade 19 discute os elementos que dão coesão interna ao texto, como marcas de coesão, elos coesivos e progressão textual. A Unidade 20 aborda as relações lógicas no texto, incluindo negação, significados implícitos e hiponímia versus hiperonímia.
1) O documento apresenta informações sobre as classes gramaticais do substantivo, adjetivo, pronome, advérbio e preposição.
2) É destacada a importância de analisar as palavras no contexto da frase para identificar a classe gramatical.
3) São explicadas as classificações do substantivo em concretos, abstratos, próprios e comuns, assim como os coletivos.
1. A aula aborda o gênero lírico e a composição de Hai-Kai, poemas curtos japoneses, a partir da obra da poetisa Olga Savary.
2. Os estudantes serão motivados a identificar o eu lírico feminino ou masculino nos poemas e a distinguir entre a poetisa e o eu lírico.
3. A avaliação consistirá na análise dos poemas de Olga Savary para reconhecer o eu lírico explícito e implícito.
O documento resume os principais elementos de um texto narrativo, incluindo a definição de narrativa, os elementos de uma narrativa (narrador, enredo, personagens, tempo, espaço), tipos de discurso narrativo, um exemplo de texto narrativo, figuras de estilo comuns em narrativas e como elaborar uma bibliografia.
Este documento discute os conceitos de paródia, paráfrase e estilização como formas de relação intertextual. A paródia se refere à transformação de um texto original com o objetivo de satirizá-lo ou criticá-lo, enquanto a paráfrase recria o texto mantendo seu significado e a estilização mantém as ideias do texto mas com estilo próprio. Vários exemptos literários ilustram essas formas de intertextualidade.
1) O documento discute a relação entre as definições de história em quadrinhos e tiras, considerando se ambos são gêneros ou se um é segmento do outro.
2) Apresenta o conceito de hipergênero para explicar como as tiras, embora apresentem gêneros distintos, compartilham características agregadas pelo hipergênero quadrinhos.
3) Discutem os conceitos de gênero de Bakhtin e Maingueneau, incluindo a noção de que os gêneros são dinâmicos e
01. O documento apresenta as características dos principais tipos de textos, com foco na narrativa e dissertação.
02. Na narrativa, destaca-se os elementos do narrador, personagens, espaço, tempo e enredo. Já na dissertação, enfatiza-se sua predominância em concursos públicos.
03. Também define gênero textual versus tipologia textual, e explica que um texto pode ter características de mais de um tipo, mas sempre há um predomínio.
1. O documento apresenta a aula 08 de um curso de Língua Portuguesa para a Polícia Federal ministrado pelo professor Fabiano Sales.
2. O professor aborda os tópicos de reconhecimento de gêneros e tipos textuais, compreensão e interpretação de textos, coesão textual e paráfrase.
3. São explicados conceitos como gênero textual versus tipologia textual, tipos narrativo, descritivo, injuntivo e dissertativo, elementos da narrativa e características desses tipos textuais.
O documento analisa os mecanismos de coesão textual presentes no texto "Os urubus e os sabiás". Identifica dois grandes movimentos de coesão: 1) a retomada de itens lexicais ao longo do texto, como "os urubus"; 2) a sequenciação do texto por meio de palavras que estabelecem relações semânticas entre os enunciados. Fornece exemplos destes dois tipos de coesão no texto analisado.
O documento apresenta uma análise preliminar do poema épico "Caramuru" de Santa Rita Durão. O autor sugere que o poema celebra métodos coloniais de imposição cultural, embora também contenha descrições da natureza em estado de paz que sugerem uma busca por tranqüilidade. A análise destaca a presença de traços barrocos e elementos da cultura quinhentista portuguesa no poema, resultado da formação do autor e de sua longa estadia na Itália. O conflito é um elemento estrutural importante no poema, ref
O documento discute os principais conceitos cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) relacionados à linguagem, incluindo gêneros textuais, norma culta versus popular, funções da linguagem, literatura e regras gramaticais. O texto também aborda figuras de linguagem e competências avaliadas na redação do exame.
O documento discute três tópicos principais do conteúdo de linguagem cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM): 1) gêneros textuais, interpretação de texto e norma culta versus popular; 2) funções da linguagem em literatura e competências avaliadas na redação; 3) figuras de linguagem e regras gramaticais.
Luiz Roberto Dias de Melo & Celso Leopoldo Pagnan: Prática de texto leitura...Luiz Roberto Dias de Melo
Prática de Texto: leitura e redação não é um formulário, um catálogo de estratégias para a produção de texto. Talvez o maior desafio do ato da escrita seja o de não se reduzir a uma espécie de fórmula mágica que, uma vez aprendida e aplicada, resulte na solução dos problemas que se impõem ao aluno.
A escrita, por não ser um ato mecânico, como parece sugerir vários manuais de redação, exige o reconhecimento dos elementos ligados a fatores pessoais, sociais, educacionais... enfim, aos formadores da experiência de quem escreve.
É sintomático que os manuais do gênero não se detenham num problema crucial como o da subjetividade ---- que,, por sua vez, está intrinsecamente relacionado à criatividade ---- justo porque ela não de enquadra nos limites estreitos dos esquemas propostos para o ensino de redação.
Pensando nisso, o livro pretende propor, sem desprezar o auxílio eventual que determinados esquemas possam oferecer (como o de estruturação da frase no português, por exemplo), noções básicas para o desenvolvimento de repertório do leitor, dentre várias outras estratégias que favorecem a capacidade de análise e interpretação, linhas de força indispensáveis à constituição do pensamento crítico.
O documento discute tipos de textos e suas características. Apresenta narrativa, descrição e dissertação, e fornece detalhes sobre o que é narrar, descrever e dissertar. Também discute parágrafos, outros tipos de textos e vícios de linguagem.
O documento discute os conceitos de texto, coesão, coerência e figuras de linguagem. Explica que um texto requer coesão (conexões gramaticais) e coerência (relação lógica entre ideias). Também descreve figuras de linguagem como metáfora, metonímia, hipérbole e outras.
O documento discute o que é literatura e o que caracteriza um texto literário. Apresenta três teses sobre literatura: como um texto, estudo das manifestações literárias e visões objetiva e subjetiva do mundo. Também aborda recursos estilísticos como figuras de linguagem e características que diferenciam linguagem literária de não literária, como a polissignificação.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...Manuais Formação
Manual da UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório, nervoso e músculo-esquelético_pronto para envio, via email e formato editável.
Email: formacaomanuaisplus@gmail.com
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
Slides Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança, A Marca do Cristão, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 12, CPAD, A Bendita Esperança: A Marca do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
2. PARA INÍCIO DE CONVERSA
Na redação do ENEM, como em outras situações de
escrita formal, exige-se a habilidade de empregar
adequadamente os recursos coesivos, demonstrando
conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários
para a construção da argumentação.
Em que consistem essa habilidade e esse conhecimento
e como avaliá-los?
Trata-se do processo de coesão, que diz respeito ao
inter-relacionamento entre os elementos linguísticos do
texto, e facilita ao leitor compreendê-lo como um todo
que faz sentido e apreender sua orientação
argumentativa.
4. Observamos no texto três partes. Na primeira,
(1)
chama a nossa atenção, o uso de também indicando ideia de
inclusão, de alinhamento à posição expressa no enunciado que
o antecede.
(2)
destacamos:
i) o uso de conjunções como seja...seja, porém, no encadeamento de
enunciados;
ii) o uso do pronome demonstrativo essa com a função de resumir e
manter em foco o segmento textual entre aspas que o antecede.
5. Na terceira parte,
(3)
notamos:
i) o uso das conjunções ou, porque, mas no encadeamento
de enunciados, indicando alternância, justificativa,
oposição, respectivamente;
ii) o uso do pronome pessoal na 3ª pessoa do singular – ela
– na retomada do referente Folha.
6. Então, o que é coesão?
Koch (2004 p. 35) nos diz que “a coesão é a forma
como os elementos linguísticos presentes na
superfície textual se interligam, se interconectam,
por meio de recursos também linguísticos, de
modo a formar um tecido (tessitura), uma unidade
de nível superior à da frase, que dela difere
qualitativamente
7. 1) por remissão a referentes do texto ou ancorados
no texto (coesão referencial);
Exemplo: ‘ela’, ‘essa’.
2) por sequenciação (coesão sequencial).
Exemplo: ‘porque’, ‘mas’, ‘ou seja’.
8. A coesão referencial
É entendida como a forma pela qual podemos remeter um
elemento linguístico a outros elementos no interior do
texto.
A remissão pode ocorrer em um movimento retrospectivo
(anafórico) ou em um movimento prospectivo
(catafórico).
Ou seja,
A forma referencial com função coesiva pode remeter a
um referente que lhe é anterior (no caso da anáfora), ou a
um referente que lhe é subsequente (no caso da catáfora).
9. Vamos aos exemplos
Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Clássicos da Twitteratura brasileira. São Paulo: Livraria da Villa, 2010.
No texto, o pronome ‘ele’ retoma o referente que veio antes
dele: o apaixonado. Trata-se de uma forma referencial
anafórica.
10. Eles eram pequenos, grandes ou enormes. Alguns corriam
animados, outros --mais tímidos-- deitavam no chão. Todos eram
cães de raça e estavam fantasiados para desfilar em um... shopping.
Fonte: MACHADO, Leandro. “’Cãocurso’ elege pets mais bem fantasiados”. Folha de S. Paulo, 4 mar.
2014.
Os pronomes eles (pessoal do caso reto), alguns e outros (pronomes
indefinidos) remetem ao referente que vem depois deles: cães de raça.
Trata-se de um procedimento catafórico cujo efeito de sentido é
despertar a curiosidade do leitor e assim prender-lhe a atenção, visto
que o referente só é anunciado mais adiante.
11. Essesexemplos comentadosnos fazempensarque os recursosque
promovema coesão referencialpodemser gramaticaisou lexicais
.
Os elementos de ordem gramatical podem ser:
Pronomes
A derrota do Minotauro
Quando os atenienses chegaram a Creta, a filha do rei Minos, Ariadne,
apaixonou-se por Teseu. Ofereceu-lhe ajuda em troca da promessa de
casamento, dando a ele um novelo de cordel. Teseu amarrou uma das pontas na
entrada do labirinto e entrou, liberando a corda conforme caminhava. No meio
do labirinto, lutou contra o Minotauro e o matou( Guia Ilustrado Zahar:
Mitologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010).
12. Numerais
Buda
Maria de Fátima da Silva, mãe do bailarino DG –assassinado em circunstâncias
ainda não esclarecidas –, é medalhista de natação em águas abertas. Andréa
Beltrão, minha parceira em "Tapas e Beijos", é colega dela na turma de nado do
Posto 6 de Copacabana. Andréa mora na Atlântica, Maria de Fátima no morro do
Cantagalo, mas as duas desfrutam do mesmo mar; junto com as tartarugas, os
peixes e os sacos plásticos.
(Fonte: TORRES, Fernanda. “Buda”. Folha de S. Paulo, 2 mai. 2014).
Artigos
Chico na Alemanha
“Não me ocorreria escrever esse livro com minha mãe viva”, diz Chico à Piauí
deste mês, na única entrevista à imprensa sobre o romance “O Irmão
Alemão”, que frequentou o topo das listas de mais vendidos em 2014. A
revista acompanhou o escritor numa viagem à Alemanha após a descoberta
do irmão Sérgio Günther, filho de um namoro da juventude de seu pai Sérgio
Buarque de Holanda (1902-1982).
(Fonte: COZER, Raquel. “Chico na Alemanha”. Folha de S. Paulo, 3 jan. 2015).
13. Coesão de ordem lexical
Advérbios locativos
Fui fazer faculdade nos Estados
Unidos em 1995 e depois voltei
pra mais dois anos de mestrado
lá. Saí mais otimista em relação
ao Brasil do que quando
cheguei.
(Fonte: IOSCHPE, Gustavo. O que o
Brasil quer ser quando crescer? São
Paulo: Paralela, 2012).
Repetição ( total ou parcial)
de um mesmo item lexical
Desmantelo só quer começo
Onze controles remotos, eis o
surpreendente saldo da minha faxina: 11
controles remotos que há muito já não
controlavam, mesmo que remotamente,
coisa alguma.
(Fonte: PRATA, Antônio. “Desmantelo só quer começo”.
Folha de S. Paulo, 4 mai. 2014).
14. Sinônimos ou quase sinônimos
Folia e foliões
Pensei em dois assuntos para esta
crônica: o Carnaval e a estupefação da
sociedade com a eleição dos novos
presidentes do Congresso. Refletindo
com certa calma, verifiquei que os dois
temas, aparentemente tão conflitantes,
no fundo são a mesma coisa: aquilo que
em tempos idos chamavam de "folia".
(Fonte: CONY, Carlos Heitor. “Folia e foliões”.
Folha de S. Paulo, 10 fev. 2013).
Nomes genéricos
Carne artificial é apresentada e
degustada em evento em Londres
Hambúrguer foi criado a partir de células
de músculo de vacas.
O primeiro hambúrguer criado em
laboratório foi apresentado e degustado
ontem, em uma conferência em Londres,
acompanhado de pão, alface e tomate. O
produto, que saiu da placa de Petri e foi
direto para a frigideira, foi provado por
dois voluntários, que disseram, em frente
às câmeras de TV, que o sabor se
aproximava ao da carne de vaca.
(Fonte: “Carne artificial é apresentada e
degustada em evento em Londres”. Folha de S.
Paulo, 8 ago. 2013).
15. Expressões ou grupos
nominais definidos
Da janela da pequena casa de madeira
que dividia com os pais e os três irmãos,
Iagoara avistava seu quintal. As árvores
da floresta amazônica e as águas do rio
funcionavam como cenário das
brincadeiras do indiozinho da etnia
kambeba. Correr, subir em árvores,
caçar, nadar e pescar eram as
brincadeiras que faziam o tempo passar
para os curumins em sua tribo, a cerca
de quatro horas de barco de Manaus, em
uma área de proteção ambiental do rio
Negro.
(Fonte: LAJOLO, Mariana. “Olimpíadas – tiro com
arco”. Serafina, Folha de S. Paulo, abril 2015).
Nominalização
Uma vez anotei todas as senhas. Mas
onde guardar a anotação? E como
lembrar onde foi guardada, depois? Seria
preciso outra anotação, com o lugar onde
foi guardada, mas onde guardá-la? Não.
Anotar também não é aconselhável. A
conclusão é que o mais seguro de tudo é
esquecê-las todas. Pronto. Estou
completamente blindado, inclusive contra
mim mesmo. Não sou eu para nada. Não
existo. Melhor assim.
(Fonte: TOLEDO, Roberto Pompeu de. “Perdido nas
senhas”. Revista Veja, Edição 2419, Ano 48, Nº 13, 1º
abril de 2014).
16. Uma outra forma de remissão a referentes textuais é a elipse, ou seja, a
omissão de um termo que pode ser facilmente recuperado pelo contexto
linguístico. Em outras palavras, é o caso de uma substituição por zero.
Desmantelo só quer começo
Onze controles remotos, eis o surpreendente saldo da minha faxina: 11
controles remotos que há muito já não controlavam, mesmo que remotamente,
coisa alguma.
Ao longo dos anos, as TVs, aparelhos de som, DVDs e videocassetes (juro, até
videocassetes) a que serviram foram partindo e deixando-os para trás: órfãos,
sem ocupação ou residência fixa, vagavam pela casa ao sabor do acaso;
erravam pelos planaltos das cômodas e acampavam nas cordilheiras dos sofás
como paraquedistas caídos no deserto; escondiam-se em gavetas e estantes
como aqueles soldados japoneses que, décadas após o fim da guerra, seguiam
enfronhados na mata, temendo o inimigo.
(Fonte: PRATA, Antônio. “Desmantelo só quer começo”. Folha de S. Paulo,
2014).
17. Nos casos exemplificados, vimos que a coesão referencial se
realiza por meio de recursos de ordem gramatical ou
lexical, operando a remissão a elementos textuais anafórica
ou cataforicamente.
A coesão sequencial
Diz respeito a procedimentos linguísticos por meio dos
quais se estabelecem entre segmentos do texto (enunciados,
partes de enunciados, parágrafos, sequencias textuais)
diversos tipos de relações semânticas ou pragmático-
discursivas, à medida que se faz o texto progredir ( KOCH,
2004).
18. Estratégias de coesão
referencial
1. uso de elementos de
ordem gramatical: pronomes,
numerais, artigos, advérbios
locativos etc.
2. uso de elementos de
ordem lexical: repetição de
item lexical; sinônimos ou quase
sinônimos, expressões nominais
definidas, nominalizações,
nomes genéricos, etc.
3. uso de elipse (substituição por
zero)
Estratégias de coesão
sequencial
1. com reiteração de formas
linguísticas: repetição,
paralelismo, paráfrase
2. sem reiteração de formas
linguísticas:
- progressão temática (com tema
constante, com temas variados,
com progressão do tema de
forma linear etc)
- encadeamento (por
justaposição e por conexão
Recomendo: KOCH; I. ELIAS, V. Ler e
escrever: estratégias de produção
textual. São Paulo: Contexto, 2009.
19. REFERÊNCIAS
CASTILHO, Ataliba T. de; ELIAS, Vanda Maria. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo:
Contexto, 2012.
CAVALCANTE, Mônica M; RODRIGUES, Bernardete B; CIULLA, Alena. (Orgs.). Referenciação. São Paulo:
Contexto, 2003.
ELIAS, Vanda Maria. (Org). Ensino de língua portuguesa: oralidade, escrita e leitura. São Paulo: Contexto,
2011.
FÁVERO, Leonor L. & KOCH, Ingedore G. V. Linguística Textual: Introdução. São Paulo: Cortez, 1983.
20
GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunções do português. Campinas, SP: Pontes,
1987.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
KOCH e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
______ ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.
KOCH, I. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1987.
______. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
Notas do Editor
1. Isso significa que a coesão é um trabalho linguístico co-construído pelos interlocutores no discurso. De um lado, o locutor seleciona recursos que, contribuindo para a tessitura do texto, manifestam seu ponto de vista, os efeitos de sentido que intenciona suscitar. De outro lado, o interlocutor, para produzir sua compreensão, leva em conta a materialidade linguística do texto, promovendo a articulação entre elementos tomados como inter-relacionáveis.
Voltando ao exemplo 1, é possível afirmar que a conexão entre partes do texto pode acontecer de duas grandes formas:
os pronomes destacados (pessoais do caso oblíquo lhe e o; pessoal do caso reto: ele) são anafóricos: retomam e mantêm em foco os referentes: Teseu (lhe, ele); Minotauro (o).
1.A expressão as duas, que tem como núcleo um numeral cardinal, remete aos referentes introduzidos anteriormente: Maria de Fátima da Silva e Andréa Beltrão.
2. Nas formas nominais referenciais a revista e o escritor, o artigo definido indica que se trata de referentes já apresentados no texto e facilmente identificados: (a revista – Piauí; o escritor – Chico).
1. O advérbio lá funcionam coesivamente, pois remete aos referentes antes introduzido: Os Estados Unidos
No exemplo, a expressão nominal definida o indiozinho da etnia kambeba serve para retomar de forma descritiva o referente Iagoara.
2. Podemos transformar verbos em formas nominalizadoras ou nomes deverbais e, assim, promover a conexão entre enunciados. É o que acontece no exemplo com a anotação, uma nominalização do verbo anotar que aparece anteriormente na forma do pretérito perfeito do indicativo – primeira pessoa do singular: anotei.
No texto, o referente onze controles remotos, introduzido no primeiro parágrafo, se mantém em foco, mas de forma elíptica, no segundo parágrafo. Basta observarmos no contexto linguístico que as formas verbais vagavam, erravam, acampavam, escondiam-se concordam com esse referente.
Nesta parte irei dar só uma pincelada em decorrência do tempo.