1. O momento atual da APS no Brasil
Departamento de Atenção Básica
Brasília, 09 de agosto de 2010
2. OS CICLOS DA EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
ÀSAÚDE NO BRASIL
• 1ºCICLO: OS CENTROS DE SAÚDE-ESCOLA, ANOS 20
• 2ºCICLO: O MODELO DA FUNDAÇÃO SESP, ANOS 40
• 3ºCICLO: OS CENTROS DE SAÚDE ESTADUAIS, ANOS 60
• 4ºCICLO: O MODELO DA MEDICINA SIMPLIFICADA, ANOS 70
• 5ºCICLO: AS AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE, ANOS 80
• 6ºCICLO: A MUNICIPALIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE, INÍCIO DOS ANOS 90
• 7ºCICLO: O MODELO DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE,
SEGUNDA METADE DOS ANOS 90
FONTE: MENDES (2002)
3. A MUDANÇA DA APS
Transformação e regulação do sistema de atenção à saúde,
buscando o acesso universal e a proteção social em saúde
Atenção à saúde para toda a comunidade
Resposta às necessidades e expectativas das pessoas em
relação a um conjunto amplo de riscos e doenças
Promoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis
e mitigação dos danos sociais e ambientais sobre a saúde
Equipes de saúde facilitando o acesso e o uso apropriado
de tecnologias e medicamentos
Participação institucionalizada da sociedade civil no
diálogo político e nos mecanismos de accountability
Sistemas pluralísticos de atenção à saúde operando num
contexto globalizado
Crescimento dos recursos da saúde rumo à cobertura
universal
Solidariedade global e aprendizagem conjunta
APS como coordenadora de uma resposta ampla
em todos os níveis de atenção
APS não é tão barata e requer investimentos
consideráveis, mas gera maior valor para o dinheiro
investido que todas as outras alternativas
5. ESF/ACS/SB
ESF/ACS
ACS
SEM ESF, ACS E ESB
Nº ESF – 31.500
Nº MUNICÍPIOS - 5.296
Nº ACS – 243.022
Nº MUNICÍPIOS - 5.377
Nº ESB – 20.103
Nº MUNICÍPIOS – 4.811
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes
Comunitários de Saúde - BRASIL, SETEMBRO/2010
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica
SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
6. NASF 1
NASF 2
Nº NASF 1 – 1.132
Nº MUNICÍPIOS - 688
Nº NASF 2 – 118
Nº MUNICÍPIOS - 118
Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família
BRASIL, SETEMBRO/2010
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica
SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
7. Estados classificados em ordem decrescente segundo proporção da
população coberta pela Estratégia Saúde da Família. Brasil, JUN 2010
ESTADO Nº ESF COBERTURA
Distrito Federal 91 12,30%
São Paulo 3.325 27,30%
Rio de Janeiro 1.516 31,90%
Rio Grande do Sul 1.189 35,20%
Pará 902 40,70%
Espírito Santo 548 50,30%
Amazonas 527 51,40%
Paraná 1.756 53,60%
Rondonia 253 56,20%
Bahia 2.600 57,40%
Acre 127 59,00%
Mato Grosso do Sul 427 59,70%
Goias 1.113 60,60%
Mato Grosso 568 63,10%
Minas Gerais 4.124 66,50%
Pernambuco 1.851 67,90%
Roraima 92 67,30%
Ceará 1.796 68,60%
Santa Catarina 1.318 68,60%
Alagoas 757 72,30%
Amapá 149 74,70%
Rio Grande do Norte 864 77,60%
Maranhão 1.810 81,40%
Sergipe 565 86,40%
Tocantins 381 87,10%
Paraiba 1.259 95,40%
Piauí 1.088 97,40%
8. Crescimento médio das ESF/ano, Brasil, 2003 a 2009
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
19068 21232 24562 26729 27324 29300 30328
2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007 2007-2008 2008-2009
2164 3330 2167 595 1976 1028
Média de Crescimento no número de ESF por ano até 2009
1877
Para chegar a
40.000 ESF 5 anos
9. Evolução do número de equipes SF implantadas (novas),
desativadas e saldo de expansão da Estratégia Saúde da
Família. Brasil, 1998-2008
-1500
-1000
-500
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
ano
nº
ESF
Desabilitadas Novas Saldo
Fonte: CNES
1.000 ESF novas / ano
11. 0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
6072
7142
7898
8886
9270
9726 9946
10276
Número de ESF implantadas
2003-2004 2004-2005 2005-2006 2006-2007 2007-2008 2008-2009
1070 756 988 384 456 220
Média de Crescimento no número de ESF por ano até 2009
646
Crescimento médio das ESF/ano, municípios acima de 100 mil
habitantes, Brasil, 2003 a 2009
12. Número de Estabelecimentos de AB
Estado Sem ESF % Com ESF % Total
AC 112 48,1% 121 51,9% 233
AL 241 26,9% 656 73,1% 897
AM 255 39,2% 395 60,8% 650
AP 155 70,5% 65 29,5% 220
BA 1576 39,1% 2456 60,9% 4032
CE 506 24,5% 1556 75,5% 2062
DF 104 60,8% 67 39,2% 171
ES 459 51,7% 429 48,3% 888
GO 414 31,4% 906 68,6% 1320
MA 617 29,2% 1494 70,8% 2111
MG 1905 36,2% 3356 63,8% 5261
MS 188 34,7% 354 65,3% 542
MT 370 40,2% 550 59,8% 920
PA 971 56,3% 755 43,7% 1726
PB 362 22,5% 1247 77,5% 1609
PE 721 29,4% 1731 70,6% 2452
PI 462 34,9% 860 65,1% 1322
PR 1240 49,9% 1243 50,1% 2483
RJ 900 44,3% 1131 55,7% 2031
RN 395 34,6% 747 65,4% 1142
RO 182 49,1% 189 50,9% 371
RR 102 59,6% 69 40,4% 171
RS 1511 58,9% 1053 41,1% 2564
SC 619 36,2% 1093 63,8% 1712
SE 264 40,6% 386 59,4% 650
SP 2549 55,8% 2019 44,2% 4568
TO 69 19,7% 281 80,3% 350
17249 40,6% 25209 59,4% 42458
Número e Percentual de Estabelecimentos (UBS) com e sem Saúde da Família.
Brasil – fevereiro/2010
14. Evolução dos Recursos da Atenção Básica - Fixo e Variável
BRASIL – 2000 a 2009
FONTE: Fundo Nacional de Saúde / SE / MS.
15. Financiamento Estadual
UF Possui Incentivo Estadual Fonte Situação atual do financiamento
AC SIM legislação Em execução
AL SIM legislação Em execução
AM NÃO em processo de negociação
AP SIM legislação Em execução
BA SIM legislação Em execução
CE SIM legislação Em execução
DF Não se aplica
ES NÃO em processo de negociação
GO SIM legislação Em execução
MA NÃO
MG SIM legislação Em execução
MS SIM legislação Em execução
MT SIM legislação Em execução
PA NÃO
PB NÃO
PE SIM
PI NÃO em processo de negociação
PR SIM legislação Em execução
RJ SIM legislação Em execução
RN NÃO
RO SIM legislação Em execução
RR NÃO aprovado na CIB, não implantado
RS SIM legislação Em execução
SC SIM legislação Em execução
SE SIM legislação Em execução
SP SIM legislação Em execução
TO SIM legislação Em execução
16. R$ 0.00
R$ 5,000,000,000.00
R$ 10,000,000,000.00
R$ 15,000,000,000.00
R$ 20,000,000,000.00
R$ 25,000,000,000.00
R$ 30,000,000,000.00
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Valor
($)
ANO
Evolução dos Recursos Investidos - MAC e PAB Fixo e Variável - Brasil - 1998 a 2009
MAC
PAB Fixo e Variável
17. -
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
120.00
140.00
160.00
180.00
200.00
AL BA CE DF ES GO MG MS PB PE PI PR RJ RN RS SC SE SP
65.98
54.47
57.17
22.74
45.80 47.19
51.12
55.91
83.23
57.51
82.65
44.70
31.93
70.54
34.99
51.74
68.51
30.00
135.69
157.20
143.83
164.23
146.99
139.00
148.57
189.24
134.56
174.93
132.80
161.11
154.14
147.03
191.47
149.03147.68
162.33
Per Cap - PAB
Per Cap. - MAC
Renda Per Capita MAC x PAB nos estados, exceto estados da Amazônia Legal
(2009)
18. R$ 0.00
R$ 20.00
R$ 40.00
R$ 60.00
R$ 80.00
R$ 100.00
R$ 120.00
R$ 140.00
R$ 160.00
R$ 180.00
R$ 200.00
AC AM AP MA MT PA RO RR TO
R$ 78.88
R$ 61.83
R$ 68.90
R$ 76.60
R$ 64.07
R$ 49.29
R$ 60.57
R$ 77.11
R$ 84.97
133.27
116.55
155.27
117.85
126.85
105.33
115.02
137.58
181.48
Per Cap. - PAB
Per Cap. - MAC
Renda Per Capita MAC x PAB nos estados da Amazônia Legal (2009)
19. Economia gerada pela Atenção Primária
30% das internações hospitalares poderiam ser evitadas pela atenção primária,
representando:
• 21% do gasto público hospitalar
• 15% do gasto público total em saúde (2002)
• Custo médio desses tratamentos:
em ambiente hospitalar - US$ 374
em unidades básicas de saúde - US$ 17
(Banco Mundial, 2004)
Estimativa de custos adicionais (em cinco anos) às contas do SUS pela manutenção do
desequilíbrio entre:
atenção hospitalar e especializada x atenção primária :
- custos financeiros: + US$ 34 bilhões (conta do sistema de saúde)
- custos econômicos: + US$ 38 bilhões (perda em produtividade)
Total : +10% do PIB (2003)
(Banco Mundial, 2005)
23. Materno-infantil
• O impacto é mais significativo em municípios com maior cobertura
pela ESF e com menor IDH
• Ampliou cobertura vacinal e de pré-natal, reduziu mortalidade
infantil e a desnutrição proteico-calórica
• Redução expressiva do nº de gestantes sem pré-natal
• Em municípios com baixo IDH a redução da gravidez na adolescência
foi 2,5 vezes maior nos municipios com alta cobertura de SF
24. 15.00
20.00
25.00
30.00
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes segundo o estrato de
cobertura da SF. Brasil, 1998-2008
< 20% 20-50% 50-70% >=70% Brasil
25. ESF – Porta de entrada do Sistema de Saúde
% % % %
A população resiste às ações
das equipes de saúde da família 16,7 20 47,2 62,9
O PSF atende apenas com
agendamento prévio 1,4 1,3 5,6 28,8
A USF cumpre na prática as
funções de pronto
atendimento 70,8 64 73 83,5
A população apresenta uma
forte demanda por atendimento
médico, pressionando a ESF
para o atendimento da demanda
espontânea 93,1 89,3 5,6 -
Fonte: Adaptado de Nupes/Daps/Ensp/Fiocruz – Pesquisa Saúde da Família
quatro estudos de caso, 2008
Avaliação dos profissionais quanto ao atendimento da demanda
espontânea pela Estratégia Saúde da Família, Belo Horizonte
(MG), 2008
Concorda muito/ concorda
Médico Enfermeiro
Auxiliar de
Enfermagem
ACS
26. Número total e percentual de equipes de saúde da família segundo a realização
de tratamento clínico de situações selecionadas, por unidade da federação, Brasil, 2008.
Febre
Crise
convul
siva
Crise de
asma ou
broncoesp
asmo
Crise
hipertensi
va
Desidrataç
ão
Vômit
os
Corte em
pele com
indicação de
sutura
Crise de
hipoglicemi
a
Numero
de ESF
Centro-
Oeste 97,1 69,4 86,4 92,7 85,8 87,5 58,2 79,3 269
Nordeste 97,3 54,1 82,7 94,3 84,4 88,1 40,7 72,5 792
Norte 96,2 53,6 76,0 91,3 80,4 86,3 55,0 63,1 447
Sudeste 96,3 68,1 79,8 94,0 83,3 85,6 36,3 80,1 357
Sul 97,9 82,3 90,0 97,6 85,9 94,1 62,0 85,5 268
Brasil 97,0 63,2 82,6 94,3 84,1 88,0 44,6 76,3 2133
27. Equidade como resultado a ser avaliado
Novos grupos de exposição ao BF * Fez consulta de pré-natal? Crosstabulation
22 949 971
2,3% 97,7% 100,0%
27 871 898
3,0% 97,0% 100,0%
31 1904 1935
1,6% 98,4% 100,0%
14 1059 1073
1,3% 98,7% 100,0%
94 4783 4877
1,9% 98,1% 100,0%
BF "Verdadeiro"
Não BF elegível
Não BF intermediário
Não BF não EL
"verdadeiro"
Novos grupos
de exposição
ao BF
Total
Não Sim
Fez consulta de
pré-natal?
Total
28. P<0,001
O exame das mamas no PN é 1,34 vezes menor no grupo
mais pobre beneficiário do BF, do que no grupo mais rico
Crosstab
531 540 1071
49,6% 50,4% 100,0%
754 826 1580
47,7% 52,3% 100,0%
725 1510 2235
32,4% 67,6% 100,0%
2010 2876 4886
41,1% 58,9% 100,0%
BF
NBF elegível
NBF não elegível
Grupos de
exposição
ao BF
Total
Não Sim
Na consulta pré-natal
as mamas foram
examinadas?
Total
P=0,000
Qualidade como resultado a ser avaliado
29. 20/09/09
Novos grupos de exposição ao BF * Durante pré-natal fez ultra-sonografia?
Crosstabulation
64 885 949
6,7% 93,3% 100,0%
49 822 871
5,6% 94,4% 100,0%
29 1875 1904
1,5% 98,5% 100,0%
1 1058 1059
,1% 99,9% 100,0%
143 4640 4783
3,0% 97,0% 100,0%
BF "Verdadeiro"
Não BF elegível
Não BF intermediário
Não BF não EL
"verdadeiro"
Novos grupos
de exposição
ao BF
Total
Não Sim
Durante pré-natal fez
ultra-sonografia?
Total
P=0,000
30. 20/09/09
Quantos exames de ultra-som fez?
736 11,5 15,2 15,2
1211 18,9 25,0 40,2
1109 17,3 22,9 63,0
779 12,2 16,1 79,1
402 6,3 8,3 87,4
228 3,6 4,7 92,1
118 1,8 2,4 94,6
264 4,1 5,4 100,0
4847 75,8 100,0
25 ,4
1425 22,3
100 1,6
1550 24,2
6397 100,0
1
2
3
4
5
6
7
8
Total
Valid
-4
-2
99
Total
Missing
Total
Frequency Percent Valid Percent
Cumulative
Percent
P=0,000
Report
Quantos exames de ultra-som fez?
2,41 880 1,460
2,73 813 1,543
3,26 1843 1,769
4,51 1023 1,912
3,28 4559 1,861
Novos grupos de
exposição ao BF
BF "Verdadeiro"
Não BF elegível
Não BF intermediário
Não BF não EL
"verdadeiro"
Total
Mean N Std. Deviation
31. Taxas de internações por condições sensíveis (ICSAP) e não sensíveis (Não-ICSAP)
à atenção primária, segundo regiões (Brasil. 1999-2007)
Redução 24%
33. Saúde Infantil- Escores de APS
em relação ao tipo serviço de saúde (ESF X UBS)
Atributos APS ESF UBS p
Integralidade – Servs.
Básicos (1-4)
8,3 ± 0,9 7,3 ± 0,9 <0,001
Or. Comunitária (1-4) 7,0 ± 1,8 2,0 ± 1,3 <0,001
Or. Familiar (1-4) 4,3 ± 1,6 3,7 ± 1,6 0,03
Escore Geral de APS(8-32) 6,5 ± 1,1 5,5 ± 0,9 <0,001
% Crianças com Alto
Escore Geral de APS
52,0% 27,2% <0,001
Atributos APS ESF UBS p
Integralidade – Servs.
Básicos (1-4)
8,3 ± 0,9 7,3 ± 0,9 <0,001
Or. Comunitária (1-4) 7,0 ± 1,8 2,0 ± 1,3 <0,001
Or. Familiar (1-4) 4,3 ± 1,6 3,7 ± 1,6 0,03
Escore Geral de APS(8-32) 6,5 ± 1,1 5,5 ± 0,9 <0,001
% Crianças com Alto
Escore Geral de APS
52,0% 27,2% <0,001
Harzheim, 2006
34. Comparação entre Cobertura de Atenção Primária e Taxas de Internação Hospitalares
em grandes cidades no Brasil em 2009 - Fonte DATASUS
54,93
47,71
42,88
46,23
41,88 42,82
34,53
27,20
22,27
32,6
71,5
77,3 78,90
86,7
52,09
55,01
43,07
53,57
67,73
65,19
61,73
52,8
49,49
42,75
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
PO
RTO
ALEG
RE
CU
RITIBA
BLUM
ENAU
CR
IC
IÚ
M
A
RECIFE
CH
APECÓ
SÃO
JO
SÉ
ITAJAÍ
BH
VITÓ
R
IA
FLO
R
IANO
PO
LIS
ARACAJU
TAXA INTERNAÇÃO HOSP/HAB*1000 COB ESF (% POP)
36. Comparativo entre Florianópolis / Municípios / Estados e Região Sul
Internações Hospitalares 1999 - 2009
Fonte - DATASUS / MS
3,6%
4,9%
4,6%
5,3%
5,8%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
5,0%
5,5%
6,0%
6,5%
7,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Florianópolis Total Outros Gfpolis Joinville Santa Catarina Região Sul
37. 17,39
15,5
12,55 11,9
10,81 10,44 9,76
9,45
9
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
òbitos/nascidos
vivos
*
1000
Lages
Santa
Catarina
Tubarão
Blumenau
Chapecó
Criciúma
São
José
Joinville
Florianópolis
Coeficiente de Mortalidade Infantil em Municipios de SC 2009
Fonte - Datasus
38. Escore Médios Escore Alto (≥ 6,6) %
Utrad ESF P- valor Utrad ESF P- valor
Acessibilidade 4,7 5,1 0,0018 26
(8,7)
35
(18,4)
0,0014
Longitudinalidade 6,2 6,7 < 0,0001 121
(40,3)
106
(55,8)
< 0,0008
Coordenação 6,9 7,0 0,5301 191
(63,7)
127
(66,8)
0,4730
Integralidade
Serv. disponíveis
7,1 7,9 < 0,0001 217
(72,3)
171
(90,0)
<0,0001
Integralidade
Serv. prestados
5,9 8,3 <0,0001 143
(47,7)
172
(90,5)
<0,0001
AVALIAÇÃO DA PRESENÇA E EXTENSÃO DOS ATRIBUTOS DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA NA REDE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CURITIBA, NO ANO DE
2008.
39. Taxas padronizadas de ICSAP: total, em mulheres e homens. Belo Horizonte,
MG, Brasil.
Taxa
de
ICSAP
por
10.000
hab.
40. 40
A presença do mesmo médico na equipe por mais tempo
associou-se à redução de internações, com uma
amplitude inter-quartílica de 21 a 40 meses (-11/10.000
em mulheres por ano)
42. SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS – ESTUDO AMOSTRAL 2008
2001 5,5 % equipes sem médico
4,3% equipes sem enfermeiro
2008 7,3% equipes sem médico
0,5% equipes sem enfermeiro
45. Discussão
• Aumento na contratação sob formas protegidas
• Contratação direta em mais de 90% dos municípios,
9,3% operados por entidades privadas
• Contratos desprotegidos: 49,9% médicos (71%
contratação temporária), 35,6% dos dentistas, 32,8%
das enfermeiras e 16% dos ACS
• Em 2001, flexibilidade era a justificativa(54%)
• Em 2009, dificuldades para realizar concurso público
e o não preenchimento das vagas
47. APS
• Utiliza tecnologias intensivas, de cognição
• Agrega baixo valor econômico
• Não agrega grupos de interesses mais
organizados e posicionados na arena das
políticas de saúde
• Tem menor visibilidade – material e simbólica
Fonte: Rawaf, 2007, Mendes, 2009
48. “Crescimento dos recursos de saúde rumo à cobertura universal”
“Atenção Primária à Saúde não é barata e requer investimentos
consideráveis, mas gera maior valor para o
recurso investido do que todas as outras alternativas”
“Sistema pluralístico de atenção à saúde operado num contexto
globalizado”
(Relatório OMS, 2008)
FINANCIAMENTO
49. Proposta Orçamentária 2011 Valor Correção pelo INPC do IBGE
Valor
adicional
Valor Total
R$ 19,00 reais per capita em julho de
2011 3.668 bilhões R$ 28,49 per capita
1.846 bilhões 5.514
bilhões
Proposta Orçamentária 2011 Valor 2011 Correção
Valor
adicional
Valor Total
Equipes de Saúde da Família
6.636 bilhões
Aumento em 50% para 70% das
equipes Padrão-Ouro
967 milhões
8.039 bilhões
Equipes de Saúde Bucal Aumento de R$ 500,00 no incentivo SB 120 milhões
Agentes Comunitários de Saúde e
Agentes de Endemias R$ 750,00/mês em
julho de 2011
Piso Salarial “Remuneratório” de R$
850,00 para 247 mil ACS e ACE
316 milhões
CUSTEIO INVESTIMENTOS PAC II
Construção de 8.694 UBS em 4 anos. Impacto de 1.738 bilhões
Obs: na Amazônia Legal, as UBS poderão ser Barcos (Saúde da Família Fluvial). Custo mínimo de 750 mil
reais cada.
Proposta Orçamentária 2011
NASF II – 1081 municípios fora dos critérios da PT atual
NASF II – R$ 6.000,00 - Impacto: R$ 77.832.000,00
52. UBS por UF
UF/Região UBS I UBS II Total
DF 25 11 35
GO 231 99 329
MT 126 54 180
MS 79 34 112
Centro-oeste 461 198 656
AL 179 77 255
BA 413 177 590
CE 327 140 467
MA 430 184 614
PB 283 121 405
PE 437 187 624
PI 263 113 376
RN 190 81 271
SE 119 51 170
AC 33 14 47
Nordeste 2.674 1.145 3.819
UF/Região UBS I UBS II Total
AP 26 11 38
AM 119 51 170
PA 193 83 275
RO 55 24 79
RR 23 10 33
TO 74 32 106
Norte 490 211 701
ES 103 44 147
MG 779 334 1.113
RJ 351 150 501
SP 521 223 745
Sudeste 1.754 751 2.506
PR 306 130 436
RS 171 73 244
SC 232 99 332
Sul 709 303 1.012
Brasil 6.088 2.607 8.694
53. O desafio da Saúde da Família orientada às
necessidades da população
“Saúde da Família orientada às necessidades da
população”
“Atenção à saúde para toda a comunidade”
“Equipes de Saúde facilitando o acesso e o uso
apropriado de tecnologias e medicamentos”
“Resposta às necessidades e expectativas das
pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos
e doenças”
“Promoção de comportamentos e estilos de
vida saudáveis e mitigação dos danos sociais e
ambientais sobre a saúde” (Relatório OMS, 2008)
54. Entre os problemas mais freqüentes, alguns são de
grande complexidade, exigindo intervenções sobre
indivíduos, famílias, grupos sociais, que demandam
elementos cognitivo-tecnológicos de diferentes
disciplinas – sociologia, antropologia, psicologia,
educação...
55. O desafio da Gestão
• “APS como coordenadora de uma resposta ampla
em todos os níveis de atenção”
• “ Regulação do Sistema de Atenção à Saúde
buscando o acesso universal e a proteção social em
saúde”
• “Participação institucionalizada da sociedade
civil no diálogo político e nos mecanismos de
“accountability” (Relatório OMS, 2008)
56. • Regras e mecanismos de adscrição e registro da
população
• Sistemas de Informação para o registro
• Estratégias e mecanismos de integração da APS com
outros pontos da rede
• Mecanismos de interação e comunicação entre
profissionais na rede
• A trajetória do usuário na rede de serviços
• A identificação das listas de espera
• A resolutividade da APS
• Estratégias para melhorar a qualidade clínica
Atribuições da APS na Rede de Serviços
de Saúde como fonte regular da atenção
58. Gráfico com distribuição da MFC por região
8%
38%
20%
25%
9%
Pró-Residência-Edital 7/2009
Distribuição de Vagas naÁrea de Atenção Básica por
Região (N= 272)
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
59. 0
500
1000
1500
2000
1983
Total de Vagas Disponibilizadas
Total de Residentes
2010
2001
Evolução Vagas de Residência MFC – Disponíveis e ocupadas
Brasil, 1983 - 2010
60. Dados UNA SUS
• Número total de Profissionais Especializados:
35.028 ( 2008/09)
• Investimento Executado:
R$151.500.000,00
Dados TELESSAÚDE
• Número de Equipes com acesso:
8.500
• Investimento Executado:
R$ 13.406.581,00
61. Dados Pet Saúde
Número Total de Projetos : 461 Grupos
Número de Estudantes envolvidos: 13.830
Número de Profissionais de Saúde envolvidos: 2.766
Investimento total
2009 R$ 29.586.126,21 (Realizado)
2010 R$ 59.076.796,08 (Previsto)
2011 R$ 68.044.133,00 (Previsto)
62. A APS da PRÓXIMA
DÉCADA:
A RADICALIZAÇÃO
DA
SAÚDE DA FAMÍLIA
63. UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• O FORTALECIMENTO DA APS NOS ÓRGÃOS GESTORES DO SUS
• O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO
A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS
A IMPLANTAÇÃO DE EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS
A EXPANSÃO DA TELESSAÚDE
• A INSERÇÃO DA APS COMO CENTRO DE COMUNICAÇÃO DAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE
A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO COM BASE NA POPULAÇÃO
PLANEJAMENTO , PROGRAMAÇÃO E REGULAÇÃO DE TODA REDE
FONTE: MENDES (2009)
64. O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO
A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
Cadernos de Atenção Primária
FONTE: MENDES (2009)
65.
66. O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E
EQUIPAMENTOS
PT 2226 e PAC II
67. UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• O TRABALHO EM EQUIPE
• atendimento compartilhado e interdisciplinar, com troca de saberes,
capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para todos
os profissionais envolvidos:
• estudo e discussão de casos e situações
• projetos terapêuticos, orientações e atendimento conjunto
• Matriciamento: NASF
• PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE, COM BASE NOS PRINCÍPIOS
DA ANDRAGOGIA, EM TEMPO PROTEGIDO
• O INCREMENTO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
• A EXPANSÃO DA TELESSAÚDE
Número de Equipes com acesso: 8.500
• A COMUNICAÇÃO
– COMPETÊNCIA CULTURAL
68. UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF
• A SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
O REFORÇO DOS REGIMES ESTATUTÁRIOS
A IMPLANTAÇÃO DE PLANOS DE CARREIRAS
A CRIAÇÃO DE UM FUNDO DE EQUALIZAÇÃO SALARIAL COM RECURSOS
FEDERAIS E ESTADUAIS
A DEFINIÇÃO DE ENTES CONTRATADORES ESTADUAIS OU REGIONAIS
O ABONO DE PERMANÊNCIA EM REGIÕES CRÍTICAS
• A IMPLANTAÇÃO DE MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE BASEADOS EM
EVIDÊNCIAS
A IMPLANTAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS NA ATENÇÃO ÀS
CONDIÇÕES E AOS EVENTOS AGUDOS
A IMPLANTAÇÃO DE UM MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA
APS
FONTE: MENDES (2009)
69. O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: “agora mais do que nunca”
O INCREMENTO QUANTITATIVO DA SF:
• A CONSOLIDAÇÃO EM REGIÕES E POPULAÇÕES POBRES
• A EXPANSÃO PARA REGIÕES INTEGRADAS ECONOMICAMENTE:
GRANDES E MÉDIAS CIDADES
• A EXPANSÃO PARA POPULAÇÕES ECONOMICAMENTE INTEGRADAS:
SETORES DE CLASSE MÉDIA
70. Os cidadãos satisfeitos com os serviços
que recebem defenderão o modelo
público e aprovarão o financiamento
necessário para sua manutenção
Valorização Social e Política da APS e do SUS
71. • O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO
A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
Cadernos de Atenção Primária
FONTE: MENDES (2009)
72. O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE: “now more than ever”
• A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E
EQUIPAMENTOS
PT 2226 e PAC II
73. Os cidadãos satisfeitos com os serviços
que recebem defenderão o modelo
público e aprovarão o financiamento
necessário para sua manutenção
Valorização Social e Política da APS e do SUS