SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
DEPARTAMENTO DE
ATENÇÃO BÁSICA
SAÚDE BUCAL
Programa Brasil Sorridente
Equipes de
Saúde Bucal
Unidade
Odontológica
Móvel
Centro de
Especialidades
Odontológicas
Laboratórios
Regionais de
Prótese Dentária
O que realizam?
Ações de promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e
manutenção da saúde, orientadas pela
premissa da resolutividade.
Como devo realizar o envio de
produção?
Sistema de Informação em Saúde para a
Atenção Básica (SISAB) através do
E-SUS/Sistema Próprio.
Equipes de Saúde Bucal
26.035 ESB cobrindo 40% da
população
25.090 EAB com SB no 3º ciclo do
PMAQ AB
São o primeiro ponto de contato,
coordenam o cuidado e ordenam a
atenção, atuando de modo integrado
às equipes de AB.
Em 2017 houve a aprovação de crédito suplementar que
permitiu que municípios recebessem recurso Fundo a Fundo
para aquisição de equipamentos odontológicos e Unidades
Odontológicas Móveis visando qualificar a Atenção Básica em
Saúde Bucal.
Portarias dezembro de 2017:
Portaria nº 3.672, Portaria nº 3815, Portaria nº 4.114,
Portaria nº 4.014, Portaria n º 4.127
Contemplando 1.878 municípios.
Panorama Brasil:
26.035 ESB (jan/2018)
Panorama Goiás:
1027 ESB (jan/2018)
Equipes de Saúde Bucal
Equipe de Saúde Bucal Implantada por UF
26,035
134
673 422 88
2352
1784
100 423
1027 1323
3097
533 497 756
1284 1726
1225 1237 1192 953
134 55
982 1018
414
2217
389
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
ESB Implantadas – 26.305
Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Janeiro de 2018
Modalidade I
CD
ASB/TSB
R$ 7.000,00
Investimento
R$ 2.230,00
Custeio Mensal
Modalidade II
CD – TSB - ASB/TSB
R$ 7.000,00
Investimento
R$ 2.980,00
Custeio Mensal
MODALIDADES DE ESB OU E.AB
Unidades Odontológicas Móveis (UOM)
• 302 entregues
Viabilizam o acesso à atenção em saúde bucal para áreas socialmente vulneráveis, de grande
dispersão populacional e/ou que possuam equipes de AB com atuação itinerante.
O que realizam?
Atuam como equipes de saúde bucal da AB, mas de modo itinerante.
Como devo realizar o envio de produção?
Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) através do E-SUS/Sistema Próprio.
Panorama Brasil:
302 UOMs*
240 credenciadas
125 custeadas
(competência jan/2018)
Panorama Goiás: 13 UOM
*33 UOMS estão em DSEI + 7 UOMS estão em Equipes
de Consultório na Rua - CnaR.
R$ 3.500,00
Implantação
R$ 4.680,00
Custeio Mensal
Unidades Odontológicas Móveis (UOM)
Unidade Odontológica Móvel por UF
302
5 3 3 4
38
3 1 1
13
42
20
6 4
37
2 6
23
9
2 2 6 4
11
3 2
8 11
0
50
100
150
200
250
300
350
BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
Quantidade de UOM - 302
Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017
*Disposta no Anexo I do Anexo XXII da Portaria de
Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
PNAB
PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS)
Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da
Atenção Básica.
Parágrafo único. Serão reconhecidas outras estratégias de Atenção Básica, desde que observados os
princípios e diretrizes previstos nesta portaria e tenham caráter transitório, devendo ser estimulada sua
conversão em Estratégia Saúde da Família.
As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmente da especialidade
medicina de família e comunidade, enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família,
auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem.
Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde
bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias. A composição da carga horária
mínima por categoria profissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no máximo de 3 (três) profissionais
por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas/semanais.
O processo de trabalho, a combinação das jornadas de trabalho dos profissionais das equipes e os
horários e dias de funcionamento devem ser organizados de modo que garantam amplamente acesso, o
vínculo entre as pessoas e profissionais, a continuidade, coordenação e longitudinalidade do cuidado.
PNAB
Centros de Especialidades Odontológicas
1.120 CEOs
Serviços de atenção especializada em saúde bucal que visam à garantia da integralidade da
atenção.
O que realizam?
Minimamente, o diagnóstico bucal, periodontia especializada, cirurgia oral, endodontia e
atendimentos a pacientes com necessidades especiais. Podem ainda ofertar procedimentos de
ortodontia e implante dentário.
Como devo realizar o envio de produção?
Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado (BPA-C) através do Sistema de Informação
Ambulatorial (SIA/SUS)
O tratamento oferecido nos Centros de Especialidades
Odontológicas é uma continuidade do trabalho realizado
pela rede de atenção básica.
Panorama Brasil:
1.120 CEOs
953 CEOS aderidos ao PMAQ-CEO
551 CEOs aderidos à RCPD
Panorama Goiás:
38 CEOs
36 CEOS aderidos ao PMAQ-CEO
26 CEOs aderidos à RCPD
Centros de Especialidades Odontológicas
Centro de Especialidades Odontológicas por UF
1,120
2
25 13 3
80 88
12 11
38 30
98
16 15
36
86
66
30
54
76
28
9 2
35 49
12
199
7
0
200
400
600
800
1,000
1,200
BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
CEO Credenciado - 1.120
Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
551 CEOs RCPD
Rede de Cuidado às Pessoas com Deficiência, da qual os CEO e hospitais podem fazer parte, mediante
solicitação dos gestores.
Finalidade
CEO- Disponibilizar 40h semanais de atendimento ambulatorial para pessoas com deficiência, ampliando
o acesso potencial ao cuidado em saúde bucal.
Como devo realizar o envio de produção?
Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I) através do Sistema de Informação
Ambulatorial (SIA/SUS)
Centros de Especialidades Odontológicas –
Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência
551
1
12
3 2
32
62
8 4
26
6
39
7 11 15
54
28 23 30 32
10 4 0
10
33
9
87
3
0
100
200
300
400
500
600
BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
CEO RCPD - 551
Centro de Especialidades Odontológicas – RCPD por UF
Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
TIPO + CUSTEIO ADICIONAL 20% ADESÃO À
RCPD
+ CUSTEIO ADICIONAL 20% PMAQ CEO
CEO I R$ 1.650,00 R$ 1.650,00
CEO II R$ 2.200,00 R$ 2.200,00
CEO III R$ 3.850,00 R$ 3.850,00
CEO Tipo I
R$
60.000,00
R$
8.250,00
CEO Tipo II
R$
75.000,00
R$
11.000,00
CEO Tipo III
R$
120.000,00
R$
19.250,00
Acréscimo no custeio
mensal
RECURSO DE IMPLANTAÇÃO E CUSTEIO
1846 LRPD
Serviço de apoio laboratorial aos pontos de
atenção da RAS para a viabilização da
reabilitação em saúde bucal.
O que realizam?
Etapa laboratorial da confecção de próteses
removíveis e fixas.
Como devo realizar o envio de produção?
Boletim de Produção Ambulatorial
Individualizado (BPA-I) através do Sistema de
Informação Ambulatorial (SIA/SUS)
LABORATÓRIO REGIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA
Códigos Procedimentos
07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular
07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar
07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível
07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível
07.01.07.014-5
Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas
(por elemento)
Entre 20 a 50 próteses por
mês:
R$ 7.500
Entre 51 a 80 próteses por
mês:
R$ 12.000
Entre 81 a 120 próteses por
mês:
R$ 18.000
Acima de 120 próteses por
mês:
R$ 22.500
Panorama Brasil:
1.846 LRPD
612.678 Próteses entregues (jan-
dez/2017)
Panorama Goiás:
75 LRPD
511 Próteses entregues (jan-dez/2017)
Faixa de Produção: 81 a 120 Próteses
por mês
LABORATÓRIO REGIONAL DE
PRÓTESE DENTÁRIA
1,844
2
38
10 2
52 68
1 14
75
46
245
27 48 40
140
87
164
99
36
107
2 7
92
135
7
280
22
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
LRPD Credenciado - 1.846
Laboratório Regional de Prótese Dentária por UF
Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
Próteses Dentárias
• Adolescentes
• 13% necessitam próteses parciais em um
maxilar (10%) ou nos dois maxilares (3%)
• Redução de 52% nas necessidades de prótese
em relação a 2003
• (Não houve registro para necessidade de
próteses totais)
• Adultos
• Necessidade de algum tipo de prótese ocorre
em 69% dos casos, sendo que a maioria (41%)
é relativa à prótese parcial em um maxilar
• Em 1,3% dos casos, há necessidade de prótese
total em pelo menos um maxilar.
• Redução de 70% em relação a 2003
Pesquisa SB Brasil 2010 - Até 2003, nenhuma política de saúde
pública havia proporcionado esse tipo de atendimento, porém,
com a criação do Brasil Sorridente, a reabilitação protética
passou a ser uma das principais metas da Política Nacional de
Atenção à Saúde Bucal.
• Idosos (65 a 74 anos)
23% necessitam de prótese total em
pelo menos um maxilar e 15%
necessitam de prótese total dupla, ou
seja, nos dois maxilares. Representam
um contingente de mais de 3 milhões
que necessitam de prótese total em
pelo menos um maxilar e mais de 4
milhões que necessitam de prótese
parcial.
Alterações
• Portaria nº 3.011, de 10 de novembro de 2017, que estabelece recursos a serem transferidos do
Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC para o Teto Financeiro Anual da Assistência
Ambulatorial e Hospitalar de Média e Alta Complexidade – MAC dos Estados e do Distrito Federal.
• Alguns Procedimentos que tiveram seus recursos transferidos do FAEC para o limite financeiro anual
do MAC:
Código Descrição do procedimento
3307040119 Instalação de aparelho ortodôntico/ ortopédico fixo
414020421 Implante dentário osteointegrado
701070153 Prótese dentária sobre implante
701070161 Aparelho ortopédico fixo
701070170 Aparelho ortodôntico fixo
414020413 Tratamento odontológico para pacientes com necessidades especiais
Média e Alta
Complexidade
Atenção Básica
Financiamento
Centros de Especialidade Odontológicas
e
Laboratórios Regionais de Prótese Dentária
Alterações
80 Centros Cirúrgicos adaptados
Viabilizar o atendimento odontológico em ambiente hospitalar
Adaptação com equipamentos odontológicos os hospitais para que possam fazer parte da Rede de
Cuidados à Pessoa com Deficiência – RCPD e garantir atendimento odontológico de alta complexidade a
esta população.
Como devo realizar o envio de produção?
Poderão ser registrados e informados através do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) independente
do motivo que gerou a internação.
Atenção Hospitalar
Caso
O paciente Jorge, viúvo, de 75 anos foi com sua única filha de 32 anos, a uma unidade básica de saúde da
Estratégia de Saúde da Família queixando-se de dor de garganta. Foi acolhido e entrou para atendimento com o
médico de sua equipe. Durante a consulta, o médico observou que o paciente já havia sido atendido outras quatro
vezes, nos últimos dois meses, pela mesma queixa. Devido a isso, perguntou ao paciente se ele havia tomado os
remédios prescritos e atendido as suas recomendações de não ficar de madrugada na rua, evitar pegar chuva, não
consumir alimentos gelados, dentre outras. A filha de Jorge respondeu ao médico que cuida bem do seu pai e que
fez todas as coisas recomendadas pelo médico. O médico começou a examinar o senhor Jorge, olhando suas
amigdalas e não percebeu alteração, entretanto quando observou a úvula do paciente identificou que havia algo
estranho na anatomia. Explicou ao paciente que precisava da avaliação do dentista da equipe para seguir com o
atendimento, pediu que o paciente e sua filha aguardassem ali mesmo enquanto ele iria chamar a dentista da
equipe. A dentista da equipe foi ao consultório do médico e ao examinar o paciente observou que o mesmo estava
com uma lesão na sua úvula que era suspeita de câncer bucal. A dentista explicou ao paciente e sua filha que
necessitaria de atendê-lo no consultório odontológico, mas que estava com outro paciente em atendimento,
solicitou que eles aguardassem a finalização do atendimento que eles seriam os próximos. Eles esperaram e, a
dentista atendeu ao senhor Jorge e, explicou que precisava encaminha-lo para um dentista especialista do Centro
de Especialidades Odontológicas para que o diagnóstico fosse determinado. A dentista encaminhou o paciente
pelo fluxo de emergência estomatológica que foi construído no município, agendando uma consulta para o
paciente ser atendido no mesmo dia. O paciente foi com a Guia de Referência em mãos para o local determinado
pela dentista. Após 3 meses, Jorge retorna com sua filha com seu diagnóstico em mãos. A dentista lê o documento
e começa a explicar a Jorge e sua filha que o diagnóstico é de câncer bucal em estágio avançado, mas que ele seria
cuidado. Então, a dentista liga para o CEO referenciado e descobre que não existe fluxo pactuado do CEO para
algum hospital de referência, nem do serviço de Atenção Básica para a atenção terciária.
A filha de Jorge ficou muito emocionada e começou a entrar em desespero, necessitando ser
amparada. Jorge não expressou reação. A dentista chamou o médico que iniciou o cuidado a Jorge
para que ele ajudasse na condução da situação. Após acalmarem a filha de Jorge, liberaram a família
para que procurassem por conta própria à rede de serviço, enquanto a dentista tentaria por dentro do
sistema, saber como poderia encaminhá-lo para tratamento. A dentista entrou em contato com o
Coordenador da Saúde Bucal da Atenção Básica do Município para saber como ela iria encaminhar o
paciente. O Coordenador da Saúde Bucal da Atenção Básica do Município disse que não existe fluxo
pactuado na rede para o encaminhamento da Atenção Básica para os hospitais do município, que ele
entraria em contato com alguém da Atenção Terciária, ou algum responsável do hospital da região. A
dentista foi na reunião de equipe e expôs o caso, com grande preocupação, pois a lesão de câncer
progrediu e já se espalhava por todo palato (céu da boca) do paciente. A enfermeira disse que a equipe
iria precisar da psicóloga do NASF porque a filha de Jorge é única e não tem outros familiares na
cidade, que ela descompensar emocionalmente se caso ele viesse falecer. O médico relatou que a filha
de Jorge é hipertensa compensada e que essa situação poderia descompensar a doença. O agente
comunitário responsável pela família relata que o senhor Jorge nunca fumou ou bebeu, que ele é um
senhor tranquilo, porém triste porque sua esposa faleceu há 7 meses. Depois de 9 meses a equipe de
Atenção Básica e a família de Jorge tentando vaga no hospital da cidade e fora dela, o senhor Jorge
faleceu de câncer de boca.
Perguntas disparadoras
1. Como vocês observam a atenção em saúde bucal no município do caso apresentado?
2. Pensando no caso existente, como vocês usariam as informações disponibilizadas no SISAB? Relatórios e-
SUS/ e-Gestor?
3. Com relação ao processo de trabalho, como esses dados podem ser usados para qualificar as equipes de
saúde bucal na ESF deste caso?
4. Com relação ao processo de trabalho, como poderia se dar a integração das equipes de saúde bucal com
as equipes de saúde da família?
5. Como a rede de atenção em saúde bucal poderia ser construída?
6. Pensando a partir do caso, qual papel do gestor municipal e estadual na implementação/
desenvolvimento da PNSB?
COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL
Esplanada dos Ministérios, bloco G,
Coordenação Geral de Saúde Bucal
Brasília – DF - CEP: 70.058-900
Tel.: (61) 3315-9145
cosab@saude.gov.br
www.saude.gov.br/bucal

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a oficina-saudebucal_09_marco_2018_fernanda_goedert.ppt

Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...
Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...
Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...Ministério da Saúde
 
Revista ministério da saúde e municípios 2013
Revista ministério da saúde e municípios 2013Revista ministério da saúde e municípios 2013
Revista ministério da saúde e municípios 2013Ministério da Saúde
 
Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...
Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...
Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...Orlando C Passos
 
RESUMO - GEOMARKETING - Estudo de Caso
RESUMO - GEOMARKETING - Estudo de CasoRESUMO - GEOMARKETING - Estudo de Caso
RESUMO - GEOMARKETING - Estudo de CasoIgor Alves
 
PNAB principais ações
PNAB principais açõesPNAB principais ações
PNAB principais açõestmunicipal
 
Aula atenção básica geral, saúde da família e
Aula atenção básica geral, saúde da família eAula atenção básica geral, saúde da família e
Aula atenção básica geral, saúde da família eFranzinha2
 
apresentacao_laudecy_alvespptx.pptx
apresentacao_laudecy_alvespptx.pptxapresentacao_laudecy_alvespptx.pptx
apresentacao_laudecy_alvespptx.pptxGiovannaMoura24
 
Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...
Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...
Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...Orlando C Passos
 
13º Conitec em evidencia-2017 REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
13º Conitec em evidencia-2017  REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...13º Conitec em evidencia-2017  REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
13º Conitec em evidencia-2017 REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...CONITEC
 
Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...
Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...
Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...Ministério da Saúde
 
Rio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel Soranz
Rio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel SoranzRio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel Soranz
Rio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel SoranzRio Info
 

Semelhante a oficina-saudebucal_09_marco_2018_fernanda_goedert.ppt (20)

Pnab
PnabPnab
Pnab
 
A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZA
A ORGANIZAÇÃO  DA  ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE:  A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZAA ORGANIZAÇÃO  DA  ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE:  A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZA
A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DE FORTALEZA
 
Apresentação natal 20_03_2014
Apresentação natal 20_03_2014Apresentação natal 20_03_2014
Apresentação natal 20_03_2014
 
Rio 18 nov 2014
Rio  18 nov 2014Rio  18 nov 2014
Rio 18 nov 2014
 
Aula residencia hrms
Aula residencia hrmsAula residencia hrms
Aula residencia hrms
 
Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...
Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...
Brasil Sorridente completa 10 anos com mais de 23 mil equipes atuando em 4.97...
 
Beltrame evora claunara
Beltrame evora claunaraBeltrame evora claunara
Beltrame evora claunara
 
Revista ministério da saúde e municípios 2013
Revista ministério da saúde e municípios 2013Revista ministério da saúde e municípios 2013
Revista ministério da saúde e municípios 2013
 
Pactos pela vida sus
Pactos pela vida susPactos pela vida sus
Pactos pela vida sus
 
Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...
Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...
Saúde da Saúde do Estado de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Ofertas e...
 
RESUMO - GEOMARKETING - Estudo de Caso
RESUMO - GEOMARKETING - Estudo de CasoRESUMO - GEOMARKETING - Estudo de Caso
RESUMO - GEOMARKETING - Estudo de Caso
 
PNAB principais ações
PNAB principais açõesPNAB principais ações
PNAB principais ações
 
Aula atenção básica geral, saúde da família e
Aula atenção básica geral, saúde da família eAula atenção básica geral, saúde da família e
Aula atenção básica geral, saúde da família e
 
apresentacao_laudecy_alvespptx.pptx
apresentacao_laudecy_alvespptx.pptxapresentacao_laudecy_alvespptx.pptx
apresentacao_laudecy_alvespptx.pptx
 
Anvisa
AnvisaAnvisa
Anvisa
 
Palestra PNAB
Palestra PNABPalestra PNAB
Palestra PNAB
 
Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...
Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...
Saúde da Saúde do Município de São Paulo em 2011 com Suas Métricas nas Oferta...
 
13º Conitec em evidencia-2017 REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
13º Conitec em evidencia-2017  REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...13º Conitec em evidencia-2017  REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
13º Conitec em evidencia-2017 REBRATS: atuação e oportunidades para a comuni...
 
Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...
Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...
Brasil Sorridente ultrapassa mil unidades e amplia atendimento especializado ...
 
Rio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel Soranz
Rio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel SoranzRio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel Soranz
Rio Info 2015 - Saúde Inteligente e Inovações Tecnológicas - Daniel Soranz
 

Mais de sumaya Sobrenome

Mais de sumaya Sobrenome (11)

lavagem_das_maos.ppt
lavagem_das_maos.pptlavagem_das_maos.ppt
lavagem_das_maos.ppt
 
materiaiscirurgicos-220112171938 (1).pptx
materiaiscirurgicos-220112171938 (1).pptxmateriaiscirurgicos-220112171938 (1).pptx
materiaiscirurgicos-220112171938 (1).pptx
 
419364036.ppt
419364036.ppt419364036.ppt
419364036.ppt
 
Educação para o Autocuidado.pptx
Educação para o Autocuidado.pptxEducação para o Autocuidado.pptx
Educação para o Autocuidado.pptx
 
mESA E MATERIAL CIRURGICO
mESA E MATERIAL CIRURGICOmESA E MATERIAL CIRURGICO
mESA E MATERIAL CIRURGICO
 
Proporc_a_o+Denta_ria.pdf
Proporc_a_o+Denta_ria.pdfProporc_a_o+Denta_ria.pdf
Proporc_a_o+Denta_ria.pdf
 
Técnicas em HD.pdf
Técnicas em HD.pdfTécnicas em HD.pdf
Técnicas em HD.pdf
 
auxiliar de saúde bucal.pdf
auxiliar de saúde bucal.pdfauxiliar de saúde bucal.pdf
auxiliar de saúde bucal.pdf
 
Técnicas em HD.pptx
Técnicas em HD.pptxTécnicas em HD.pptx
Técnicas em HD.pptx
 
saudebucaldasgestantes.pdf
saudebucaldasgestantes.pdfsaudebucaldasgestantes.pdf
saudebucaldasgestantes.pdf
 
02_Importancia_Autocuidado.pdf
02_Importancia_Autocuidado.pdf02_Importancia_Autocuidado.pdf
02_Importancia_Autocuidado.pdf
 

oficina-saudebucal_09_marco_2018_fernanda_goedert.ppt

  • 1.
  • 3. Programa Brasil Sorridente Equipes de Saúde Bucal Unidade Odontológica Móvel Centro de Especialidades Odontológicas Laboratórios Regionais de Prótese Dentária
  • 4. O que realizam? Ações de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, orientadas pela premissa da resolutividade. Como devo realizar o envio de produção? Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) através do E-SUS/Sistema Próprio. Equipes de Saúde Bucal 26.035 ESB cobrindo 40% da população 25.090 EAB com SB no 3º ciclo do PMAQ AB São o primeiro ponto de contato, coordenam o cuidado e ordenam a atenção, atuando de modo integrado às equipes de AB.
  • 5. Em 2017 houve a aprovação de crédito suplementar que permitiu que municípios recebessem recurso Fundo a Fundo para aquisição de equipamentos odontológicos e Unidades Odontológicas Móveis visando qualificar a Atenção Básica em Saúde Bucal. Portarias dezembro de 2017: Portaria nº 3.672, Portaria nº 3815, Portaria nº 4.114, Portaria nº 4.014, Portaria n º 4.127 Contemplando 1.878 municípios. Panorama Brasil: 26.035 ESB (jan/2018) Panorama Goiás: 1027 ESB (jan/2018) Equipes de Saúde Bucal
  • 6. Equipe de Saúde Bucal Implantada por UF 26,035 134 673 422 88 2352 1784 100 423 1027 1323 3097 533 497 756 1284 1726 1225 1237 1192 953 134 55 982 1018 414 2217 389 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO ESB Implantadas – 26.305 Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Janeiro de 2018
  • 7. Modalidade I CD ASB/TSB R$ 7.000,00 Investimento R$ 2.230,00 Custeio Mensal Modalidade II CD – TSB - ASB/TSB R$ 7.000,00 Investimento R$ 2.980,00 Custeio Mensal MODALIDADES DE ESB OU E.AB
  • 8. Unidades Odontológicas Móveis (UOM) • 302 entregues Viabilizam o acesso à atenção em saúde bucal para áreas socialmente vulneráveis, de grande dispersão populacional e/ou que possuam equipes de AB com atuação itinerante. O que realizam? Atuam como equipes de saúde bucal da AB, mas de modo itinerante. Como devo realizar o envio de produção? Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) através do E-SUS/Sistema Próprio.
  • 9. Panorama Brasil: 302 UOMs* 240 credenciadas 125 custeadas (competência jan/2018) Panorama Goiás: 13 UOM *33 UOMS estão em DSEI + 7 UOMS estão em Equipes de Consultório na Rua - CnaR. R$ 3.500,00 Implantação R$ 4.680,00 Custeio Mensal Unidades Odontológicas Móveis (UOM)
  • 10. Unidade Odontológica Móvel por UF 302 5 3 3 4 38 3 1 1 13 42 20 6 4 37 2 6 23 9 2 2 6 4 11 3 2 8 11 0 50 100 150 200 250 300 350 BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Quantidade de UOM - 302 Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
  • 11. Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 *Disposta no Anexo I do Anexo XXII da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
  • 12. PNAB PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) Art. 4º A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica. Parágrafo único. Serão reconhecidas outras estratégias de Atenção Básica, desde que observados os princípios e diretrizes previstos nesta portaria e tenham caráter transitório, devendo ser estimulada sua conversão em Estratégia Saúde da Família.
  • 13. As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família, auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias. A composição da carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas/semanais. O processo de trabalho, a combinação das jornadas de trabalho dos profissionais das equipes e os horários e dias de funcionamento devem ser organizados de modo que garantam amplamente acesso, o vínculo entre as pessoas e profissionais, a continuidade, coordenação e longitudinalidade do cuidado. PNAB
  • 14. Centros de Especialidades Odontológicas 1.120 CEOs Serviços de atenção especializada em saúde bucal que visam à garantia da integralidade da atenção. O que realizam? Minimamente, o diagnóstico bucal, periodontia especializada, cirurgia oral, endodontia e atendimentos a pacientes com necessidades especiais. Podem ainda ofertar procedimentos de ortodontia e implante dentário. Como devo realizar o envio de produção? Boletim de Produção Ambulatorial Consolidado (BPA-C) através do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS)
  • 15. O tratamento oferecido nos Centros de Especialidades Odontológicas é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de atenção básica. Panorama Brasil: 1.120 CEOs 953 CEOS aderidos ao PMAQ-CEO 551 CEOs aderidos à RCPD Panorama Goiás: 38 CEOs 36 CEOS aderidos ao PMAQ-CEO 26 CEOs aderidos à RCPD Centros de Especialidades Odontológicas
  • 16. Centro de Especialidades Odontológicas por UF 1,120 2 25 13 3 80 88 12 11 38 30 98 16 15 36 86 66 30 54 76 28 9 2 35 49 12 199 7 0 200 400 600 800 1,000 1,200 BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO CEO Credenciado - 1.120 Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
  • 17. 551 CEOs RCPD Rede de Cuidado às Pessoas com Deficiência, da qual os CEO e hospitais podem fazer parte, mediante solicitação dos gestores. Finalidade CEO- Disponibilizar 40h semanais de atendimento ambulatorial para pessoas com deficiência, ampliando o acesso potencial ao cuidado em saúde bucal. Como devo realizar o envio de produção? Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I) através do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) Centros de Especialidades Odontológicas – Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência
  • 18. 551 1 12 3 2 32 62 8 4 26 6 39 7 11 15 54 28 23 30 32 10 4 0 10 33 9 87 3 0 100 200 300 400 500 600 BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO CEO RCPD - 551 Centro de Especialidades Odontológicas – RCPD por UF Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
  • 19. TIPO + CUSTEIO ADICIONAL 20% ADESÃO À RCPD + CUSTEIO ADICIONAL 20% PMAQ CEO CEO I R$ 1.650,00 R$ 1.650,00 CEO II R$ 2.200,00 R$ 2.200,00 CEO III R$ 3.850,00 R$ 3.850,00 CEO Tipo I R$ 60.000,00 R$ 8.250,00 CEO Tipo II R$ 75.000,00 R$ 11.000,00 CEO Tipo III R$ 120.000,00 R$ 19.250,00 Acréscimo no custeio mensal RECURSO DE IMPLANTAÇÃO E CUSTEIO
  • 20. 1846 LRPD Serviço de apoio laboratorial aos pontos de atenção da RAS para a viabilização da reabilitação em saúde bucal. O que realizam? Etapa laboratorial da confecção de próteses removíveis e fixas. Como devo realizar o envio de produção? Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I) através do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) LABORATÓRIO REGIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA Códigos Procedimentos 07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular 07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar 07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível 07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível 07.01.07.014-5 Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por elemento)
  • 21. Entre 20 a 50 próteses por mês: R$ 7.500 Entre 51 a 80 próteses por mês: R$ 12.000 Entre 81 a 120 próteses por mês: R$ 18.000 Acima de 120 próteses por mês: R$ 22.500 Panorama Brasil: 1.846 LRPD 612.678 Próteses entregues (jan- dez/2017) Panorama Goiás: 75 LRPD 511 Próteses entregues (jan-dez/2017) Faixa de Produção: 81 a 120 Próteses por mês LABORATÓRIO REGIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA
  • 22. 1,844 2 38 10 2 52 68 1 14 75 46 245 27 48 40 140 87 164 99 36 107 2 7 92 135 7 280 22 0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000 BRASIL AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO LRPD Credenciado - 1.846 Laboratório Regional de Prótese Dentária por UF Fonte: Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde - Março de 2018
  • 23. Próteses Dentárias • Adolescentes • 13% necessitam próteses parciais em um maxilar (10%) ou nos dois maxilares (3%) • Redução de 52% nas necessidades de prótese em relação a 2003 • (Não houve registro para necessidade de próteses totais) • Adultos • Necessidade de algum tipo de prótese ocorre em 69% dos casos, sendo que a maioria (41%) é relativa à prótese parcial em um maxilar • Em 1,3% dos casos, há necessidade de prótese total em pelo menos um maxilar. • Redução de 70% em relação a 2003 Pesquisa SB Brasil 2010 - Até 2003, nenhuma política de saúde pública havia proporcionado esse tipo de atendimento, porém, com a criação do Brasil Sorridente, a reabilitação protética passou a ser uma das principais metas da Política Nacional de Atenção à Saúde Bucal. • Idosos (65 a 74 anos) 23% necessitam de prótese total em pelo menos um maxilar e 15% necessitam de prótese total dupla, ou seja, nos dois maxilares. Representam um contingente de mais de 3 milhões que necessitam de prótese total em pelo menos um maxilar e mais de 4 milhões que necessitam de prótese parcial.
  • 24. Alterações • Portaria nº 3.011, de 10 de novembro de 2017, que estabelece recursos a serem transferidos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC para o Teto Financeiro Anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar de Média e Alta Complexidade – MAC dos Estados e do Distrito Federal. • Alguns Procedimentos que tiveram seus recursos transferidos do FAEC para o limite financeiro anual do MAC: Código Descrição do procedimento 3307040119 Instalação de aparelho ortodôntico/ ortopédico fixo 414020421 Implante dentário osteointegrado 701070153 Prótese dentária sobre implante 701070161 Aparelho ortopédico fixo 701070170 Aparelho ortodôntico fixo 414020413 Tratamento odontológico para pacientes com necessidades especiais
  • 25. Média e Alta Complexidade Atenção Básica Financiamento Centros de Especialidade Odontológicas e Laboratórios Regionais de Prótese Dentária Alterações
  • 26. 80 Centros Cirúrgicos adaptados Viabilizar o atendimento odontológico em ambiente hospitalar Adaptação com equipamentos odontológicos os hospitais para que possam fazer parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência – RCPD e garantir atendimento odontológico de alta complexidade a esta população. Como devo realizar o envio de produção? Poderão ser registrados e informados através do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) independente do motivo que gerou a internação. Atenção Hospitalar
  • 27. Caso
  • 28. O paciente Jorge, viúvo, de 75 anos foi com sua única filha de 32 anos, a uma unidade básica de saúde da Estratégia de Saúde da Família queixando-se de dor de garganta. Foi acolhido e entrou para atendimento com o médico de sua equipe. Durante a consulta, o médico observou que o paciente já havia sido atendido outras quatro vezes, nos últimos dois meses, pela mesma queixa. Devido a isso, perguntou ao paciente se ele havia tomado os remédios prescritos e atendido as suas recomendações de não ficar de madrugada na rua, evitar pegar chuva, não consumir alimentos gelados, dentre outras. A filha de Jorge respondeu ao médico que cuida bem do seu pai e que fez todas as coisas recomendadas pelo médico. O médico começou a examinar o senhor Jorge, olhando suas amigdalas e não percebeu alteração, entretanto quando observou a úvula do paciente identificou que havia algo estranho na anatomia. Explicou ao paciente que precisava da avaliação do dentista da equipe para seguir com o atendimento, pediu que o paciente e sua filha aguardassem ali mesmo enquanto ele iria chamar a dentista da equipe. A dentista da equipe foi ao consultório do médico e ao examinar o paciente observou que o mesmo estava com uma lesão na sua úvula que era suspeita de câncer bucal. A dentista explicou ao paciente e sua filha que necessitaria de atendê-lo no consultório odontológico, mas que estava com outro paciente em atendimento, solicitou que eles aguardassem a finalização do atendimento que eles seriam os próximos. Eles esperaram e, a dentista atendeu ao senhor Jorge e, explicou que precisava encaminha-lo para um dentista especialista do Centro de Especialidades Odontológicas para que o diagnóstico fosse determinado. A dentista encaminhou o paciente pelo fluxo de emergência estomatológica que foi construído no município, agendando uma consulta para o paciente ser atendido no mesmo dia. O paciente foi com a Guia de Referência em mãos para o local determinado pela dentista. Após 3 meses, Jorge retorna com sua filha com seu diagnóstico em mãos. A dentista lê o documento e começa a explicar a Jorge e sua filha que o diagnóstico é de câncer bucal em estágio avançado, mas que ele seria cuidado. Então, a dentista liga para o CEO referenciado e descobre que não existe fluxo pactuado do CEO para algum hospital de referência, nem do serviço de Atenção Básica para a atenção terciária.
  • 29. A filha de Jorge ficou muito emocionada e começou a entrar em desespero, necessitando ser amparada. Jorge não expressou reação. A dentista chamou o médico que iniciou o cuidado a Jorge para que ele ajudasse na condução da situação. Após acalmarem a filha de Jorge, liberaram a família para que procurassem por conta própria à rede de serviço, enquanto a dentista tentaria por dentro do sistema, saber como poderia encaminhá-lo para tratamento. A dentista entrou em contato com o Coordenador da Saúde Bucal da Atenção Básica do Município para saber como ela iria encaminhar o paciente. O Coordenador da Saúde Bucal da Atenção Básica do Município disse que não existe fluxo pactuado na rede para o encaminhamento da Atenção Básica para os hospitais do município, que ele entraria em contato com alguém da Atenção Terciária, ou algum responsável do hospital da região. A dentista foi na reunião de equipe e expôs o caso, com grande preocupação, pois a lesão de câncer progrediu e já se espalhava por todo palato (céu da boca) do paciente. A enfermeira disse que a equipe iria precisar da psicóloga do NASF porque a filha de Jorge é única e não tem outros familiares na cidade, que ela descompensar emocionalmente se caso ele viesse falecer. O médico relatou que a filha de Jorge é hipertensa compensada e que essa situação poderia descompensar a doença. O agente comunitário responsável pela família relata que o senhor Jorge nunca fumou ou bebeu, que ele é um senhor tranquilo, porém triste porque sua esposa faleceu há 7 meses. Depois de 9 meses a equipe de Atenção Básica e a família de Jorge tentando vaga no hospital da cidade e fora dela, o senhor Jorge faleceu de câncer de boca.
  • 30. Perguntas disparadoras 1. Como vocês observam a atenção em saúde bucal no município do caso apresentado? 2. Pensando no caso existente, como vocês usariam as informações disponibilizadas no SISAB? Relatórios e- SUS/ e-Gestor? 3. Com relação ao processo de trabalho, como esses dados podem ser usados para qualificar as equipes de saúde bucal na ESF deste caso? 4. Com relação ao processo de trabalho, como poderia se dar a integração das equipes de saúde bucal com as equipes de saúde da família? 5. Como a rede de atenção em saúde bucal poderia ser construída? 6. Pensando a partir do caso, qual papel do gestor municipal e estadual na implementação/ desenvolvimento da PNSB?
  • 31. COORDENAÇÃO-GERAL DE SAÚDE BUCAL Esplanada dos Ministérios, bloco G, Coordenação Geral de Saúde Bucal Brasília – DF - CEP: 70.058-900 Tel.: (61) 3315-9145 cosab@saude.gov.br www.saude.gov.br/bucal