2. Cultura
• O termo CULTURA, vem do latim “colere”,
que significa cultivar. Falando de um modo
geral, a cultura está presente em nossas
vidas desde que surgimos no meio familiar,
está ligada aos usos, costumes, tradições,
diz respeito à história de cada um de nós, é
o conjunto de padrões de comportamentos,
crenças, manifestações artísticas, sociais,
de um povo ou civilização.
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3. • Cada grupo social ou nação, tem a sua cultura, a
sua marca, as suas próprias atividades e
manifestações, como a música, o teatro, a dança,
a culinária, as religiões, a escrita, a leitura,
esportes, ciências, valores morais, éticos, as suas
raízes. Uma cultura não é estática, ela está em
constante mudança de acordo com os
acontecimentos vividos por seus integrantes.
Valores que possuíam força no passado se
enfraquecem no novo contexto vivido pelas novas
gerações, a depender das novas necessidades
que surgem, já que o mundo social também não é
estático.
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4. Para início de conversa
• Veremos outras dimensões da cultura,
abordando a relação entre cultura e
identidade;
• Estudaremos a construção da identidade
nacional brasileira.
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5. • No processo de desenvolvimento
psicossocial, cada indivíduo é socializado
para interiorizar sua cultura, um caminho a
trilhar.
• A cultura modela o indivíduo e é
modelada por ele, conferindo-lhe uma
identidade.
• É através da cultura que o ser humano
aprende técnicas para dominar e controlar a
natureza. 5
10. Weber - a cultura e a identidade
• Tese weberiana ilustra como a visão do trabalho
e da vida passa pela cultura.
• Os preceitos religiosos dispostos aos fiéis, que
formam um repertório de valores, normas
comportamentais e significados culturais que
delineiam a forma como compreendiam o mundo
e se compreendiam no mundo.
• São as fontes culturais responsáveis por
transmitir elementos que subsidiam nossas
formas de compreender o mundo e construir
nossa identidade.
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11. Conjunto de
símbolos
A identidade nacional
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Marcos Coimbra
A caracterização da identidade
nacional consubstancia-se na
existência da identidade cultural, a qual
é função de fatores históricos,
científicos e psicológicos/ religiosos
12. Como os valores da identidade
nacional se formam?
• Contexto de formação dos Estados-nacionais
• Narrativas com a ênfase nas origens, na
invenção de tradições de passado longínquo e
na atemporalidade.
• Nas narrativas nacionais, escolhem-se certos
traços e se omitem outros, fundando a ideia de
um povo, com características singulares
compartilhadas por todos os membros do
mesmo território nacional.
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13. 13
Sofremos influências dos portugueses,
negros, índios e imigrantes.
Daí resulta uma série de aspectos
positivos, tais como: criatividade,
capacidade de adaptação, senso estético,
inteligência, índole pacífica, alegria e outras,
como também algumas características
negativas: indolência, tolerância,
sensibilidade extrema a influências
episódicas, tecido social frágil, oportunismo.
15. A História do Brasil iniciada à luz da
identidade inter-racial
• A proposta de uma História para o Brasil
surge com a inauguração do mito das três
raças. “A democracia racial”. 15
http://bahia.com.br;
http://upload.wikimedia.org;
http://www.thailand-family-law-center.com
16. Elementos tipicamente nacionais
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O arroz e o feijão são a
simbiose(associação
íntima estabelecida
entre seres de espécies
diferentes) da ideia da
mestiçagem e, por isso,
em 1930, tornam-se
elementos tipicamente
nacionais!
http://www.lugarzinho.com;
http://www.capoeirabrasil.ca;
http://www.cenacarioca.com.br
17. A identidade nacional publicizada
A figura mimética e simpática do malandro
carioca, na recusa de trabalho regular é, nas
décadas de 30 e 40, apropriada pelo Estado
Novo. De um lado, destacavam-se as
virtudes da mestiçagem e, do outro, os
pontos negativos. Introduz-se em 1950 o
ideário do “jeitinho brasileiro”!
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18. Referências
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas, Lisboa: Edições 70, 1991.
FREYRE, Gilberto. (1933) Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Editora
Record, 1992.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 2005.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. (1936) Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:
Centauro, 2001.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. "Complexo de Zé Carioca: notas sobre uma
identidade mística e malandra". Revista Brasileira de Ciências Sociais. São
Paulo, n 29, p. 49-63, out. 1995.
______. Negras Imagens. Org. Schwarcz, L. M. Reis, L. V. São Paulo: EDUP,
1996.
______. Retrato em branco e preto. São Paulo: Companhia das Letras, 1982.
SOUZA, Jessé . A Ralé Brasileira: quem é e como vive.. Belo Horizonte:
UFMG, 2009.
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