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Cultura
Brasileira
Profª Daliane Duarte
3º ANO
Cultura
• O termo CULTURA, vem do latim “colere”,
que significa cultivar. Falando de um modo
geral, a cultura está presente em nossas
vidas desde que surgimos no meio familiar,
está ligada aos usos, costumes, tradições,
diz respeito à história de cada um de nós, é
o conjunto de padrões de comportamentos,
crenças, manifestações artísticas, sociais,
de um povo ou civilização.
2
• Cada grupo social ou nação, tem a sua cultura, a
sua marca, as suas próprias atividades e
manifestações, como a música, o teatro, a dança,
a culinária, as religiões, a escrita, a leitura,
esportes, ciências, valores morais, éticos, as suas
raízes. Uma cultura não é estática, ela está em
constante mudança de acordo com os
acontecimentos vividos por seus integrantes.
Valores que possuíam força no passado se
enfraquecem no novo contexto vivido pelas novas
gerações, a depender das novas necessidades
que surgem, já que o mundo social também não é
estático.
3
Para início de conversa
• Veremos outras dimensões da cultura,
abordando a relação entre cultura e
identidade;
• Estudaremos a construção da identidade
nacional brasileira.
4
• No processo de desenvolvimento
psicossocial, cada indivíduo é socializado
para interiorizar sua cultura, um caminho a
trilhar.
• A cultura modela o indivíduo e é
modelada por ele, conferindo-lhe uma
identidade.
• É através da cultura que o ser humano
aprende técnicas para dominar e controlar a
natureza. 5
6
Expressões culturais
7
Você já se perguntou?
8
Por que sou
brasileiro e
não indiano?
http://peregrina12.planetaclix.pt;
Sistema de símbolos e
visão de mundo
Dentro de uma determinada sociedade, ou grupo
social, aprendemos a conceber o mundo e a nos
compreender no mundo de forma peculiar. É a partir
desses significados que podemos dar sentido à
nossa existência, a partir deles formamos nosso
senso de identidade.
“A cultura é a lente
através da qual o
homem vê o mundo.”
9
©
Joanne
Zh
|
Dreamstime.com
Weber - a cultura e a identidade
• Tese weberiana ilustra como a visão do trabalho
e da vida passa pela cultura.
• Os preceitos religiosos dispostos aos fiéis, que
formam um repertório de valores, normas
comportamentais e significados culturais que
delineiam a forma como compreendiam o mundo
e se compreendiam no mundo.
• São as fontes culturais responsáveis por
transmitir elementos que subsidiam nossas
formas de compreender o mundo e construir
nossa identidade.
10
Conjunto de
símbolos
A identidade nacional
11
Marcos Coimbra
A caracterização da identidade
nacional consubstancia-se na
existência da identidade cultural, a qual
é função de fatores históricos,
científicos e psicológicos/ religiosos
Como os valores da identidade
nacional se formam?
• Contexto de formação dos Estados-nacionais
• Narrativas com a ênfase nas origens, na
invenção de tradições de passado longínquo e
na atemporalidade.
• Nas narrativas nacionais, escolhem-se certos
traços e se omitem outros, fundando a ideia de
um povo, com características singulares
compartilhadas por todos os membros do
mesmo território nacional.
12
13
Sofremos influências dos portugueses,
negros, índios e imigrantes.
Daí resulta uma série de aspectos
positivos, tais como: criatividade,
capacidade de adaptação, senso estético,
inteligência, índole pacífica, alegria e outras,
como também algumas características
negativas: indolência, tolerância,
sensibilidade extrema a influências
episódicas, tecido social frágil, oportunismo.
14
http://falafil.com.br;
http://imguol.com;
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A História do Brasil iniciada à luz da
identidade inter-racial
• A proposta de uma História para o Brasil
surge com a inauguração do mito das três
raças. “A democracia racial”. 15
http://bahia.com.br;
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Elementos tipicamente nacionais
16
O arroz e o feijão são a
simbiose(associação
íntima estabelecida
entre seres de espécies
diferentes) da ideia da
mestiçagem e, por isso,
em 1930, tornam-se
elementos tipicamente
nacionais!
http://www.lugarzinho.com;
http://www.capoeirabrasil.ca;
http://www.cenacarioca.com.br
A identidade nacional publicizada
A figura mimética e simpática do malandro
carioca, na recusa de trabalho regular é, nas
décadas de 30 e 40, apropriada pelo Estado
Novo. De um lado, destacavam-se as
virtudes da mestiçagem e, do outro, os
pontos negativos. Introduz-se em 1950 o
ideário do “jeitinho brasileiro”!
17
Referências
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas, Lisboa: Edições 70, 1991.
FREYRE, Gilberto. (1933) Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Editora
Record, 1992.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 2005.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. (1936) Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:
Centauro, 2001.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. "Complexo de Zé Carioca: notas sobre uma
identidade mística e malandra". Revista Brasileira de Ciências Sociais. São
Paulo, n 29, p. 49-63, out. 1995.
______. Negras Imagens. Org. Schwarcz, L. M. Reis, L. V. São Paulo: EDUP,
1996.
______. Retrato em branco e preto. São Paulo: Companhia das Letras, 1982.
SOUZA, Jessé . A Ralé Brasileira: quem é e como vive.. Belo Horizonte:
UFMG, 2009.
18
Atividade
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  • 2. Cultura • O termo CULTURA, vem do latim “colere”, que significa cultivar. Falando de um modo geral, a cultura está presente em nossas vidas desde que surgimos no meio familiar, está ligada aos usos, costumes, tradições, diz respeito à história de cada um de nós, é o conjunto de padrões de comportamentos, crenças, manifestações artísticas, sociais, de um povo ou civilização. 2
  • 3. • Cada grupo social ou nação, tem a sua cultura, a sua marca, as suas próprias atividades e manifestações, como a música, o teatro, a dança, a culinária, as religiões, a escrita, a leitura, esportes, ciências, valores morais, éticos, as suas raízes. Uma cultura não é estática, ela está em constante mudança de acordo com os acontecimentos vividos por seus integrantes. Valores que possuíam força no passado se enfraquecem no novo contexto vivido pelas novas gerações, a depender das novas necessidades que surgem, já que o mundo social também não é estático. 3
  • 4. Para início de conversa • Veremos outras dimensões da cultura, abordando a relação entre cultura e identidade; • Estudaremos a construção da identidade nacional brasileira. 4
  • 5. • No processo de desenvolvimento psicossocial, cada indivíduo é socializado para interiorizar sua cultura, um caminho a trilhar. • A cultura modela o indivíduo e é modelada por ele, conferindo-lhe uma identidade. • É através da cultura que o ser humano aprende técnicas para dominar e controlar a natureza. 5
  • 6. 6
  • 8. Você já se perguntou? 8 Por que sou brasileiro e não indiano? http://peregrina12.planetaclix.pt;
  • 9. Sistema de símbolos e visão de mundo Dentro de uma determinada sociedade, ou grupo social, aprendemos a conceber o mundo e a nos compreender no mundo de forma peculiar. É a partir desses significados que podemos dar sentido à nossa existência, a partir deles formamos nosso senso de identidade. “A cultura é a lente através da qual o homem vê o mundo.” 9 © Joanne Zh | Dreamstime.com
  • 10. Weber - a cultura e a identidade • Tese weberiana ilustra como a visão do trabalho e da vida passa pela cultura. • Os preceitos religiosos dispostos aos fiéis, que formam um repertório de valores, normas comportamentais e significados culturais que delineiam a forma como compreendiam o mundo e se compreendiam no mundo. • São as fontes culturais responsáveis por transmitir elementos que subsidiam nossas formas de compreender o mundo e construir nossa identidade. 10
  • 11. Conjunto de símbolos A identidade nacional 11 Marcos Coimbra A caracterização da identidade nacional consubstancia-se na existência da identidade cultural, a qual é função de fatores históricos, científicos e psicológicos/ religiosos
  • 12. Como os valores da identidade nacional se formam? • Contexto de formação dos Estados-nacionais • Narrativas com a ênfase nas origens, na invenção de tradições de passado longínquo e na atemporalidade. • Nas narrativas nacionais, escolhem-se certos traços e se omitem outros, fundando a ideia de um povo, com características singulares compartilhadas por todos os membros do mesmo território nacional. 12
  • 13. 13 Sofremos influências dos portugueses, negros, índios e imigrantes. Daí resulta uma série de aspectos positivos, tais como: criatividade, capacidade de adaptação, senso estético, inteligência, índole pacífica, alegria e outras, como também algumas características negativas: indolência, tolerância, sensibilidade extrema a influências episódicas, tecido social frágil, oportunismo.
  • 15. A História do Brasil iniciada à luz da identidade inter-racial • A proposta de uma História para o Brasil surge com a inauguração do mito das três raças. “A democracia racial”. 15 http://bahia.com.br; http://upload.wikimedia.org; http://www.thailand-family-law-center.com
  • 16. Elementos tipicamente nacionais 16 O arroz e o feijão são a simbiose(associação íntima estabelecida entre seres de espécies diferentes) da ideia da mestiçagem e, por isso, em 1930, tornam-se elementos tipicamente nacionais! http://www.lugarzinho.com; http://www.capoeirabrasil.ca; http://www.cenacarioca.com.br
  • 17. A identidade nacional publicizada A figura mimética e simpática do malandro carioca, na recusa de trabalho regular é, nas décadas de 30 e 40, apropriada pelo Estado Novo. De um lado, destacavam-se as virtudes da mestiçagem e, do outro, os pontos negativos. Introduz-se em 1950 o ideário do “jeitinho brasileiro”! 17
  • 18. Referências ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas, Lisboa: Edições 70, 1991. FREYRE, Gilberto. (1933) Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1992. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. HOLLANDA, Sérgio Buarque de. (1936) Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Centauro, 2001. SCHWARCZ, Lilia Moritz. "Complexo de Zé Carioca: notas sobre uma identidade mística e malandra". Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, n 29, p. 49-63, out. 1995. ______. Negras Imagens. Org. Schwarcz, L. M. Reis, L. V. São Paulo: EDUP, 1996. ______. Retrato em branco e preto. São Paulo: Companhia das Letras, 1982. SOUZA, Jessé . A Ralé Brasileira: quem é e como vive.. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 18