O documento discute métodos de alfabetização e comparam a Cartilha Caminho Suave e o Método Paulo Freire. Ambos os métodos ensinam a leitura partindo da palavra para a sílaba, tratando a sílaba como a menor unidade da fala. No entanto, as neurociências mostraram que a menor unidade da fala em línguas alfabéticas é o fonema, não a sílaba.
O documento discute a concepção de aprendizagem da autora Telma Weisz, baseada em suas experiências como professora e nos estudos de Jean Piaget e Emília Ferreiro. A autora defende uma visão construtivista de aprendizagem, na qual o aluno constrói ativamente o conhecimento por meio da interação com o meio. Ela critica abordagens "adultocêntricas" que não consideram a perspectiva do aluno, e defende que os professores devem considerar o conhecimento prévio do aluno e criar situa
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoSusanne Messias
O documento discute conceitos-chave como alfabetização, letramento e métodos de ensino da leitura e escrita. Apresenta uma história dos métodos de alfabetização no Brasil desde o século XIX, destacando quatro momentos definidos por disputas em torno de novas abordagens. Também aborda aspectos teóricos do desenvolvimento da linguagem escrita e da consciência fonológica em crianças.
O documento discute:
1) A diferença entre alfabetização e letramento e a necessidade de um conceito abrangente que integre ambos;
2) Como a perspectiva histórico-cultural pode fornecer um marco conceitual para entender a alfabetização como processo de inserção na linguagem escrita;
3) A visão de Gontijo de que alfabetização deve ser entendida como uma prática sociocultural que integra produção de texto, leitura, conhecimento sobre a língua e a relação entre sons e letras.
O documento discute os desafios e possibilidades de ensinar leitura e escrita de forma efetiva na escola. Delia Lerner propõe que a escola deve formar estudantes como praticantes da cultura escrita, e não apenas como decifradores do sistema de escrita. Isso requer mudanças curriculares e nas práticas pedagógicas dos professores para tornar a leitura e escrita atividades significativas para os estudantes.
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita em crianças, mencionando que a linguagem é adquirida em etapas que incluem a pré-linguística, linguística e simbólica. Também aborda o papel do desenho na expressão infantil e como este evolui de garatujas para esquemas e realismo.
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiroRoseParre
[1] O documento discute as teorias construtivistas de Piaget e Emilia Ferreiro sobre a alfabetização e aprendizagem da criança. [2] Ferreiro criticou a alfabetização tradicional por dar ênfase aos aspectos motores em vez dos conceitos da escrita. [3] Ela também destacou que a alfabetização deve estar ligada ao letramento e que as crianças passam por quatro fases no aprendizado da leitura e escrita.
O documento discute a concepção de aprendizagem da autora Telma Weisz, baseada em suas experiências como professora e nos estudos de Jean Piaget e Emília Ferreiro. A autora defende uma visão construtivista de aprendizagem, na qual o aluno constrói ativamente o conhecimento por meio da interação com o meio. Ela critica abordagens "adultocêntricas" que não consideram a perspectiva do aluno, e defende que os professores devem considerar o conhecimento prévio do aluno e criar situa
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento, distinguindo-os e aproximando-os. Aprender a escrever não é apenas decodificação, mas também compreender e usar a escrita em diferentes contextos. Há diferentes níveis de letramento que uma pessoa pode alcançar.
Fundamentos teoricos e metodologicos da alfabetização e do letramentoSusanne Messias
O documento discute conceitos-chave como alfabetização, letramento e métodos de ensino da leitura e escrita. Apresenta uma história dos métodos de alfabetização no Brasil desde o século XIX, destacando quatro momentos definidos por disputas em torno de novas abordagens. Também aborda aspectos teóricos do desenvolvimento da linguagem escrita e da consciência fonológica em crianças.
O documento discute:
1) A diferença entre alfabetização e letramento e a necessidade de um conceito abrangente que integre ambos;
2) Como a perspectiva histórico-cultural pode fornecer um marco conceitual para entender a alfabetização como processo de inserção na linguagem escrita;
3) A visão de Gontijo de que alfabetização deve ser entendida como uma prática sociocultural que integra produção de texto, leitura, conhecimento sobre a língua e a relação entre sons e letras.
O documento discute os desafios e possibilidades de ensinar leitura e escrita de forma efetiva na escola. Delia Lerner propõe que a escola deve formar estudantes como praticantes da cultura escrita, e não apenas como decifradores do sistema de escrita. Isso requer mudanças curriculares e nas práticas pedagógicas dos professores para tornar a leitura e escrita atividades significativas para os estudantes.
O documento discute a aprendizagem da leitura e escrita em crianças, mencionando que a linguagem é adquirida em etapas que incluem a pré-linguística, linguística e simbólica. Também aborda o papel do desenho na expressão infantil e como este evolui de garatujas para esquemas e realismo.
Psicogênese da língua escrita segundo maria emilia ferreiroRoseParre
[1] O documento discute as teorias construtivistas de Piaget e Emilia Ferreiro sobre a alfabetização e aprendizagem da criança. [2] Ferreiro criticou a alfabetização tradicional por dar ênfase aos aspectos motores em vez dos conceitos da escrita. [3] Ela também destacou que a alfabetização deve estar ligada ao letramento e que as crianças passam por quatro fases no aprendizado da leitura e escrita.
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
O documento discute a importância da literatura infantil para alunos surdos, apresentando livros e vídeos em Língua Brasileira de Sinais. Aborda objetivos de apresentar materiais para inclusão e como planejar aulas para alunos surdos.
O documento discute a pedagogia dos multiletramentos, definindo-a como uma abordagem que valoriza a diversidade cultural e de linguagens na escola. A autora argumenta que as escolas devem adotar o plurilinguismo, a multissemiose e uma visão pluralista das culturas. Além disso, defende que os currículos escolares devem se adaptar aos multiletramentos, considerando suas características interativas, colaborativas e híbridas.
O documento descreve um projeto de leitura de imagens implementado na Escola Estadual de Serra do Salitre com o objetivo de desenvolver habilidades de leitura e interpretação de imagens nos alunos. O projeto será aplicado preferencialmente nos conteúdos de artes, matemática, geografia, história e educação física utilizando diversos tipos de imagens como charges, mapas e gráficos. As atividades ocorrerão durante o mês de agosto e serão avaliadas diariamente pelo professor.
Alfabetização e Letramento _apresentação 1 - formação de professoresMicheli Rader
O documento discute as diferenças entre alfabetização e letramento. Alfabetização é o processo de aquisição de habilidades de leitura e escrita, enquanto letramento é o estado de ter se apropriado das práticas sociais da leitura e escrita. Letramento envolve usar a leitura e escrita com desenvoltura em contextos sociais e profissionais. O documento também discute métodos de alfabetização sintéticos e analíticos.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
O documento discute o papel da literatura infantil no processo de alfabetização e letramento. Ele apresenta uma breve história da literatura infantil, destaca como a leitura e escrita se desenvolvem através da literatura e o papel fundamental dos educadores na promoção da leitura. Uma pesquisa de campo com professores mostra que a literatura infantil é valorizada, mas sua utilização pode ser aprimorada.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização refere-se ao aprendizado da leitura e escrita, enquanto o letramento engloba o uso social e cultural da linguagem escrita. O texto também descreve as quatro facetas da aprendizagem da leitura e escrita: fônica, fluente, compreensiva e de identificação das funções da escrita.
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro augustafranca7
O documento descreve os diferentes níveis de desenvolvimento da escrita em crianças, desde os primeiros rabiscos até a escrita convencional. Inicialmente, as crianças associam a escrita a desenhos, depois passam a reconhecer letras isoladas. Posteriormente, tentam escrever palavras usando letras aleatórias. Gradualmente, passam a associar cada sílaba falada a uma letra, até dominarem a escrita fonética convencional com todas as letras.
Este documento apresenta um projeto que visa utilizar histórias em quadrinhos nas salas de aula do 6o ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antônio Santos Coelho Neto. O projeto tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela leitura de histórias em quadrinhos e motivá-los no aprendizado. Ele será implementado por meio de oficinas semanais que abordarão a linguagem e produção de histórias em quadrinhos de forma lúdic
O documento discute a aprendizagem, resumindo: 1) A aprendizagem é um processo neuropsicocognitivo que ocorre em um contexto histórico e cultural particular; 2) Wallon argumenta que o desenvolvimento infantil é descontínuo e marcado por contradições; 3) A aprendizagem modifica a estrutura física do cérebro à medida que novas conexões são formadas.
A experiência, inédita no Brasil, tinha uma meta ousada: alfabetizar adultos em 40 horas. Mas não era só isso. De acordo com o professor doutor Éder Jofre, Paulo Freire pretendia despertar o ser político que deve ser sujeito de direito. “A palavra ‘tijolo’ fez parte do universo vocabular trabalhado em Angicos. Era uma palavra que fazia parte do cotidiano dessas pessoas. Mas não era só ensinar a escrever tijolo, tinha também a questão social e política. Era questionado: você trabalha na construção de casas, mas você tem uma casa própria? Por que não tem? Levava o cidadão a pensar nessas questões”, explica Éder Jofre, que é doutor no método Paulo Freire.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento infantil, destacando que a leitura em voz alta estimula o interesse da criança e ajuda no desenvolvimento cognitivo. A literatura infantil deve ser usada de forma lúdica para estimular a imaginação da criança. Os pais não devem usar a leitura como recompensa ou castigo, mas sim como uma atividade diária.
O documento descreve as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças de acordo com a teoria de Emília Ferreiro. Começa com a fase pictórica e pré-silábica, seguida pelo nível intermediário onde a criança reconhece letras e sons. No nível silábico a criança conta sílabas. No nível intermediário II a criança descobre que uma letra por sílaba não funciona. No nível alfabético a criança compreende a lógica alfabética e no nível ortográfico busca a convenc
O documento descreve a história da alfabetização desde a antiguidade, cobrindo o surgimento da escrita, os métodos de alfabetização antigos como leitura e cópia, o desenvolvimento das cartilhas, e os métodos modernos de alfabetização.
Uma avó conta para seu neto cinco qualidades de um lápis que, se seguidas, o ajudarão a ser uma pessoa em paz: 1) Deixar-se guiar por Deus; 2) Suportar dores para melhorar; 3) Corrigir erros para seguir o caminho certo; 4) Cuidar do que há internamente; 5) Ser consciente de que as ações deixam marcas.
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTALEdlauva Santos
O documento discute objetivos para o desenvolvimento da leitura nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele define leitura, explora atitudes favoráveis à leitura e habilidades como decodificação, fluência e compreensão, incluindo diferentes gêneros textuais.
1. O documento discute os processos de aquisição da leitura e escrita segundo a concepção piagetiana, com foco na diferenciação dos modos de representação (icônico e não-icônico) e na progressão da conceitualização da criança, desde os níveis pré-silábicos até o nível alfabético.
2. A pesquisa defende que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo conceitual não-linear, baseado na atividade da criança em interação com o objeto do
DESCUBRA COMO crianças podem ler por meio de um programa intensivo .
Tudo isso de forma simples e automática
Como funciona a abordagem que veio para contrapor o método global e o construtivismo, muito indicado desde o início da pré-alfabetização de crianças?
Continue lendo sobre o método fônico de alfabetização!
Caro leitor,
Sou Odair José Machado e o meu principal objetivo neste blog que aborda sobre como ensinar a ler por meio de atividades do método fônico de alfabetização, é te "Oferecer um passo a passo para que você não fique perdendo seu tempo procurando conteúdo e atividades do método fônico de alfabetização, principalmente perdendo tempo na internet em busca de conteúdo solto e desconexo.
Método fônico de alfabetização. O que vamos abordar sobre como ensinar a ler?
O Método fônico de alfabetização funciona?
O que é o método fônico de alfabetização?
Mas, como funciona exatamente o método fônico?
Quanto tempo leva para ensinar uma criança a ler pelo método fônico de alfabetização?
Por que é importante estimular esse desenvolvimento?
Método Fônico de alfabetização - Atividades
Ordem de apresentação dos sons
Atividade instrucional que ensina síntese de fonemas em palavras.
Método Fônico de alfabetização - Atividades e pdf
O que é o método fônico de alfabetização?
O método fônico de alfabetização é o sistema que, depois de vencida a etapa de consciência fonológica, consiste em ensinar os sons das letras de cada palavra. Então, a pronúncia completa da palavra é construída a partir da mistura de cada som, permitindo a criança ler cada palavra conhecida, além de palavras novas.
O surgimento desta forma de alfabetização, aqueceu os ânimos, tornou-se outra crítica por especialistas defensores do método global e do construtivismo.
O documento discute os métodos de alfabetização, argumentando que o método fônico é melhor do que o método global porque ensina as crianças a decodificar palavras sistematicamente ao invés de decorá-las. O método fônico permite que as crianças aprendam a ler qualquer palavra, enquanto o método global depende muito do contexto e da memorização.
CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO: O QUE ENSINAR NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃOJulhinha Camara
O documento discute as abordagens de alfabetização nos anos 1980 e a importância de considerar os usos e funções da escrita no processo de alfabetização. Também defende que a aprendizagem da escrita alfabética exige reflexão sobre as características do sistema de escrita e não ocorre de forma espontânea, e que práticas de alfabetização devem incluir ensino específico do sistema de escrita alfabética inserido em atividades de letramento.
O documento discute a importância da literatura infantil para alunos surdos, apresentando livros e vídeos em Língua Brasileira de Sinais. Aborda objetivos de apresentar materiais para inclusão e como planejar aulas para alunos surdos.
O documento discute a pedagogia dos multiletramentos, definindo-a como uma abordagem que valoriza a diversidade cultural e de linguagens na escola. A autora argumenta que as escolas devem adotar o plurilinguismo, a multissemiose e uma visão pluralista das culturas. Além disso, defende que os currículos escolares devem se adaptar aos multiletramentos, considerando suas características interativas, colaborativas e híbridas.
O documento descreve um projeto de leitura de imagens implementado na Escola Estadual de Serra do Salitre com o objetivo de desenvolver habilidades de leitura e interpretação de imagens nos alunos. O projeto será aplicado preferencialmente nos conteúdos de artes, matemática, geografia, história e educação física utilizando diversos tipos de imagens como charges, mapas e gráficos. As atividades ocorrerão durante o mês de agosto e serão avaliadas diariamente pelo professor.
Alfabetização e Letramento _apresentação 1 - formação de professoresMicheli Rader
O documento discute as diferenças entre alfabetização e letramento. Alfabetização é o processo de aquisição de habilidades de leitura e escrita, enquanto letramento é o estado de ter se apropriado das práticas sociais da leitura e escrita. Letramento envolve usar a leitura e escrita com desenvoltura em contextos sociais e profissionais. O documento também discute métodos de alfabetização sintéticos e analíticos.
O documento discute o ensino e aprendizagem da linguagem escrita no 1o ano do ensino fundamental. Apresenta que as crianças chegam na escola com conhecimentos linguísticos que devem ser aprimorados pelo professor, mediador do processo de alfabetização, no qual os alunos desenvolvem-se da língua materna para a escrita convencional.
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
O documento discute o papel da literatura infantil no processo de alfabetização e letramento. Ele apresenta uma breve história da literatura infantil, destaca como a leitura e escrita se desenvolvem através da literatura e o papel fundamental dos educadores na promoção da leitura. Uma pesquisa de campo com professores mostra que a literatura infantil é valorizada, mas sua utilização pode ser aprimorada.
O documento discute os conceitos de alfabetização e letramento. A alfabetização refere-se ao aprendizado da leitura e escrita, enquanto o letramento engloba o uso social e cultural da linguagem escrita. O texto também descreve as quatro facetas da aprendizagem da leitura e escrita: fônica, fluente, compreensiva e de identificação das funções da escrita.
Identificação dos níveis silábicos Emília Ferreiro augustafranca7
O documento descreve os diferentes níveis de desenvolvimento da escrita em crianças, desde os primeiros rabiscos até a escrita convencional. Inicialmente, as crianças associam a escrita a desenhos, depois passam a reconhecer letras isoladas. Posteriormente, tentam escrever palavras usando letras aleatórias. Gradualmente, passam a associar cada sílaba falada a uma letra, até dominarem a escrita fonética convencional com todas as letras.
Este documento apresenta um projeto que visa utilizar histórias em quadrinhos nas salas de aula do 6o ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antônio Santos Coelho Neto. O projeto tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela leitura de histórias em quadrinhos e motivá-los no aprendizado. Ele será implementado por meio de oficinas semanais que abordarão a linguagem e produção de histórias em quadrinhos de forma lúdic
O documento discute a aprendizagem, resumindo: 1) A aprendizagem é um processo neuropsicocognitivo que ocorre em um contexto histórico e cultural particular; 2) Wallon argumenta que o desenvolvimento infantil é descontínuo e marcado por contradições; 3) A aprendizagem modifica a estrutura física do cérebro à medida que novas conexões são formadas.
A experiência, inédita no Brasil, tinha uma meta ousada: alfabetizar adultos em 40 horas. Mas não era só isso. De acordo com o professor doutor Éder Jofre, Paulo Freire pretendia despertar o ser político que deve ser sujeito de direito. “A palavra ‘tijolo’ fez parte do universo vocabular trabalhado em Angicos. Era uma palavra que fazia parte do cotidiano dessas pessoas. Mas não era só ensinar a escrever tijolo, tinha também a questão social e política. Era questionado: você trabalha na construção de casas, mas você tem uma casa própria? Por que não tem? Levava o cidadão a pensar nessas questões”, explica Éder Jofre, que é doutor no método Paulo Freire.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento infantil, destacando que a leitura em voz alta estimula o interesse da criança e ajuda no desenvolvimento cognitivo. A literatura infantil deve ser usada de forma lúdica para estimular a imaginação da criança. Os pais não devem usar a leitura como recompensa ou castigo, mas sim como uma atividade diária.
O documento descreve as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças de acordo com a teoria de Emília Ferreiro. Começa com a fase pictórica e pré-silábica, seguida pelo nível intermediário onde a criança reconhece letras e sons. No nível silábico a criança conta sílabas. No nível intermediário II a criança descobre que uma letra por sílaba não funciona. No nível alfabético a criança compreende a lógica alfabética e no nível ortográfico busca a convenc
O documento descreve a história da alfabetização desde a antiguidade, cobrindo o surgimento da escrita, os métodos de alfabetização antigos como leitura e cópia, o desenvolvimento das cartilhas, e os métodos modernos de alfabetização.
Uma avó conta para seu neto cinco qualidades de um lápis que, se seguidas, o ajudarão a ser uma pessoa em paz: 1) Deixar-se guiar por Deus; 2) Suportar dores para melhorar; 3) Corrigir erros para seguir o caminho certo; 4) Cuidar do que há internamente; 5) Ser consciente de que as ações deixam marcas.
LEITURA NOS ANOS INICIAIS - ENSINO FUNDAMENTALEdlauva Santos
O documento discute objetivos para o desenvolvimento da leitura nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele define leitura, explora atitudes favoráveis à leitura e habilidades como decodificação, fluência e compreensão, incluindo diferentes gêneros textuais.
1. O documento discute os processos de aquisição da leitura e escrita segundo a concepção piagetiana, com foco na diferenciação dos modos de representação (icônico e não-icônico) e na progressão da conceitualização da criança, desde os níveis pré-silábicos até o nível alfabético.
2. A pesquisa defende que a aprendizagem da leitura e escrita é um processo conceitual não-linear, baseado na atividade da criança em interação com o objeto do
DESCUBRA COMO crianças podem ler por meio de um programa intensivo .
Tudo isso de forma simples e automática
Como funciona a abordagem que veio para contrapor o método global e o construtivismo, muito indicado desde o início da pré-alfabetização de crianças?
Continue lendo sobre o método fônico de alfabetização!
Caro leitor,
Sou Odair José Machado e o meu principal objetivo neste blog que aborda sobre como ensinar a ler por meio de atividades do método fônico de alfabetização, é te "Oferecer um passo a passo para que você não fique perdendo seu tempo procurando conteúdo e atividades do método fônico de alfabetização, principalmente perdendo tempo na internet em busca de conteúdo solto e desconexo.
Método fônico de alfabetização. O que vamos abordar sobre como ensinar a ler?
O Método fônico de alfabetização funciona?
O que é o método fônico de alfabetização?
Mas, como funciona exatamente o método fônico?
Quanto tempo leva para ensinar uma criança a ler pelo método fônico de alfabetização?
Por que é importante estimular esse desenvolvimento?
Método Fônico de alfabetização - Atividades
Ordem de apresentação dos sons
Atividade instrucional que ensina síntese de fonemas em palavras.
Método Fônico de alfabetização - Atividades e pdf
O que é o método fônico de alfabetização?
O método fônico de alfabetização é o sistema que, depois de vencida a etapa de consciência fonológica, consiste em ensinar os sons das letras de cada palavra. Então, a pronúncia completa da palavra é construída a partir da mistura de cada som, permitindo a criança ler cada palavra conhecida, além de palavras novas.
O surgimento desta forma de alfabetização, aqueceu os ânimos, tornou-se outra crítica por especialistas defensores do método global e do construtivismo.
O documento discute os métodos de alfabetização, argumentando que o método fônico é melhor do que o método global porque ensina as crianças a decodificar palavras sistematicamente ao invés de decorá-las. O método fônico permite que as crianças aprendam a ler qualquer palavra, enquanto o método global depende muito do contexto e da memorização.
Alfabetização meu filho já sabe o nome das letras e agora- parte 2Leitor Adiantado
O documento discute os benefícios de ensinar sons de letras antes dos nomes das letras para crianças aprenderem a ler. Ensinar sons de letras primeiro ajuda as crianças a desenvolverem consciência fonológica, que é essencial para a decodificação e leitura autônoma. Métodos que ensinam palavras inteiras ao invés de sons de letras não levam as crianças a descobrirem o princípio alfabético.
Este documento discute diferentes métodos de alfabetização, letramento e multiletramento. Apresenta os métodos sintético, analítico, alfabético e fônico de alfabetização, e discute suas concepções, funções e críticas. Também define letramento, alfabetização e escolarização, e explica o conceito de multiletramento.
Este documento discute os métodos de alfabetização e as perspectivas construtivistas sobre o processo de aprendizagem da leitura e escrita. Apresenta os métodos sintéticos, analíticos e analítico-sintético, descrevendo as etapas de cada um. Também descreve as hipóteses de escrita pré-silábica, silábica e alfabética por que passam as crianças, segundo a perspectiva construtivista. Conclui enfatizando a importância de considerar o passado e os av
Como funciona o método fônico que veio para contrapor o método global e o
construtivismo, muito indicado desde o início da pré-alfabetização de crianças?
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...EFIGÊNIA NERES
Este documento discute estratégias de apoio para transtornos de leitura e escrita. Apresenta causas comuns para dificuldades na leitura e escrita, como dislexia e disgrafia. Também fornece exemplos de atividades e programas que podem ser usados para ajudar crianças com esses transtornos, como o método VAC e estratégias baseadas em cores.
Estrategias de suporte para os transtornos ou dificuldades de leitura e escri...EFIGÊNIA NERES
O presente trabalho visa apresentar algumas estratégias de suporte e como deve ser a atuação didática e pedagógica do professor diante de crianças que apresentam dificuldades ou transtornos no desenvolvimento da leitura e escrita ou Lectoescrita.
Métodos de Alfabetização_Sandra Felício RoldãoSandra Roldão
O documento descreve os principais métodos de alfabetização, divididos em sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos como o alfabético e o fônico ensinam a correspondência entre sons e letras de forma individualizada. Já os métodos analíticos como a palavração e a sentenciação partem de unidades maiores como palavras e frases para ensinar a leitura de forma global.
O documento discute diferentes abordagens históricas da alfabetização no Brasil, como a soletração e métodos sintéticos e analíticos. Também apresenta as concepções construtivistas de Emília Ferreiro, que defenderam ensinar a ler e escrever por meio da participação em práticas sociais de letramento.
O documento descreve e compara diferentes métodos de alfabetização, incluindo métodos sintéticos (alfabético, silábico e fônico) e analíticos (palavração, sentenciação e global de textos/contos). Ele também discute a importância de considerar princípios teóricos, etapas de aplicação, material necessário e resultados esperados ao escolher um método, em vez de se concentrar apenas no método em si. Por fim, defende uma abordagem equilibrada e articulada que envolva princípios de
O documento discute a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética por crianças e a importância da consciência fonológica nesse processo. Aprender a ler e escrever envolve compreender que a escrita representa os sons das palavras por meio de correspondências entre fonemas e grafemas, e não apenas memorizar códigos. As crianças passam por diferentes hipóteses sobre como a escrita funciona até chegar à compreensão do sistema alfabético. Desenvolver a consciência fonológica é fundamental para consolidar
O documento discute a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética por crianças e a importância da consciência fonológica nesse processo. Aprender a ler e escrever envolve compreender que a escrita representa os sons da fala, não sendo um simples código. As crianças constroem hipóteses sobre a escrita que evoluem de pré-silábica a alfabética. Desenvolver a consciência fonológica é importante para entender as correspondências entre sons e letras.
GENNY GOLUBI DE MORAES: A PESSOA E A PROFISSIONAL NA PSICOPEDAGOGIAAna Paula Dmetriv
Biografia da precursora da psicopedagogia em São Paulo.
GENNY GOLUBI DE MORAES: A PESSOA E A PROFISSIONAL NA PSICOPEDAGOGIA
Pesquisa sobre a autora e sua atuação na psicopedagogia
Prontidão para alfabetização
Como funcionam os métodos de alfabetizaçãoRoxana Alhadas
O documento discute diferentes métodos de alfabetização, incluindo métodos sintéticos (alfabético, fônico e silábico) que ensinam partindo das letras e sons, e métodos analíticos (palavração, setenciação e global) que ensinam a partir de unidades maiores de linguagem. Os PCNs defendem o método construtivista que valoriza o conhecimento prévio da criança.
Este documento discute os processos fonológicos mais comuns na aquisição da linguagem por crianças. Apresenta os conceitos de processo fonológico e descreve sete processos comuns, como a redução de encontros consonantais e o apagamento de sílabas átonas. Exemplifica cada processo com produções típicas de crianças e argumenta que esses processos são naturais, inatos e universais na aquisição da fala.
Métodos de alfabetização: Método Global x Método Fônico x Construtivismo s ls...Leitor Adiantado
O documento discute os principais métodos de alfabetização, divididos em sintéticos e analíticos. Os métodos sintéticos incluem o método alfabético, fônico e silábico, enquanto os analíticos incluem o método global. O método fônico ensina as relações entre grafemas e fonemas, enquanto o método global prioriza a compreensão a partir de palavras, frases e textos. Pesquisas indicam a eficácia do método fônico, embora h
curso-alfabetizacao-poster-be-a-ba-dos-metodos.pdfÂngela Miranda
O documento descreve os principais métodos de alfabetização, incluindo o método alfabético, fonético, silábico e global. Cada método tem sua própria abordagem, como ensinar primeiro as letras ou sílabas, e possui vantagens e riscos potenciais para os estudantes. O documento também diferencia entre métodos sintéticos, que vão das partes para o todo, e métodos analíticos, que vão do todo para as partes.
O documento discute diferentes métodos de alfabetização como o alfabético, fônico e silábico, e descreve como cada um funciona. Também aborda a importância de um ambiente alfabetizador e as possíveis dificuldades no processo de aprendizagem da leitura e escrita.
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Pisa 2018: 43% dos alunos não entendem o básico de LeituraLeitor Adiantado
O relatório mostra que 43% dos alunos brasileiros de 15 anos não entendem conceitos básicos de leitura. Embora os dados indiquem uma pequena melhora nos últimos 20 anos, o desempenho dos estudantes não progrediu na última década. Isso é preocupante porque coloca em risco as gerações futuras, já que os professores também estão desmotivados e o ensino vem sofrendo com problemas políticos e econômicos.
7 problemas que poderão DESTRUIR o futuro de seu filhoLeitor Adiantado
Bebês de 6 meses de idade estão usando
tablets e smartphones
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nomes das letras até certa idade.
As 7 Etapas da Leitura Precoce descreve como estimular o desenvolvimento da leitura em crianças desde o pré-natal até os 7 anos através de 7 etapas. O documento discute a importância de começar cedo a estimulação e como as habilidades necessárias vão evoluindo em cada faixa etária, preparando a criança para ler de forma adiantada. Também alerta sobre os riscos de não alfabetizar efetivamente as crianças e a necessidade de seguir um método comprovado.
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Antes de ensinar seu filho a ler é preciso entender alguns conceitos.
A chave para ensinar seu filho a ler.
Quantas vezes você já deve ter ouvido falar sobre fonemas, consciência fonológica, consciência fonêmica ou fonética? Isso nos causa uma confusão tremenda, não é verdade?
Novo estudo comprova eficácia do método fônico na alfabetizaçãoLeitor Adiantado
Universidade de Stanford (EUA) comprova que Métodos Globais de ALFABETIZAÇÃO usam o lado errado do cérebro.
Novo estudo da Universidade de Stanford (EUA), uma Universidade de renome internacional, comprova a eficácia do método fônico na alfabetização de crianças e como diferentes métodos de ensino afetam o desenvolvimento da leitura.
O professor Bruce McCandliss[1], descobriu que os aprendizes de leitores que se concentram na relação grafema/fonema (letra/som), ou método fônico, aumentam a atividade cerebral na área destinada à leitura, o lado esquerdo do cérebro, que engloba as regiões visuais e de linguagem (Visual Word Form Area VWFA). Por outro lado, palavras aprendidas através de associação da palavra inteira, método global, mostraram atividade de processamento no hemisfério direito. Em estudos anteriores Dehane já afirmava que os métodos globais usam o lado errado do cérebro.
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Por que estes resultados pífios?
O português é tão difícil de aprender? Ou, talvez estejam apenas ensinado com o método ERRADO?
Estas são estatísticas chocantes e, ao mesmo tempo, não é tão chocante assim, pois, isso é o que se deve esperar de um sistema de ensino que ensina a leitura usando métodos de ensino impróprios, e eu vou compartilhar as 10 principais razões pelas quais seu filho pode Não Aprender a Ler.
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Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Cartilha Caminho Suave Letras e Fonemas os sons das letras
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BOLETIM INFORMATIVO
metodofonico.com.br
18-24 minutos
Cartilha Caminho Suave – Letras e
Fonemas
metodofonico.com.br
Você sabe o que a Cartilha Caminho Suave e o Método Paulo
Freire de Alfabetização têm em comum?
Por favor, leia até o final que vou te explicar.
Nesta postagem abordarei sobre:
● Alguns exercícios de consciência fonêmica e citarei alguns exemplos de atividades
● O que a Cartilha Caminho Suave e o Método Paulo Freire de Alfabetização têm em comum.
● Métodos Silábicos
● Cartilhas de alfabetização Infantil – Cartilha Caminho Suave – por que eu não a uso com
meus filhos.
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● Breve resumo sobre os avanços da neurociência e a Importância da relação grafema/fonema
nos exercícios de consciência fonológica;
● Como apresentar os fonemas (sons das letras) para as crianças por meio da dramatização.
Quando Surgiram os Métodos Fônicos e Silábicos?
De Acordo com Araújo (1995), o método fônico foi mencionado na França em 1719, Vallange cria o
denominado método fônico com o material chamado “figuras simbólicas”, como uma reação às
críticas ao método de soletração, na Alemanha através de revista pedagógica, em 1803, em 1907 o
método fônico é retomado por Montessori.
O método silábico surgiu no século XVIII, com o pedagogo Samuel de Heincke, que defendia que a
aprendizagem partia da sílaba, e não da letra.
Cabe comentar que tal método baseia-se num princípio válido (embora desconhecido por seus
proponentes): o de que a sílaba é a unidade fonológica com maior realidade psicológica, em virtude
do fenômeno de coarticulação que torna opacos os limites que contrastam os fonemas entre si. Tal
princípio vai de encontro com princípio dos sistemas alfabéticos, cujas unidades são,
respectivamente, o grafema e o fonema. (Pereira, 2012)
Leia mais sobre métodos de alfabetização neste link Métodos de Alfabetização. Método Global x
Método Fônico
O que dizem as neurociências?
Descobertas revolucionárias com novas tecnologias, como a neuroimagem funcional, refutaram os
pressupostos construtivistas e levaram à revolução fônica que mudou a alfabetização mundial nos
anos 90 (Capovilla, 2006).
As neurociências, através da Ressonância magnética cerebral, a magnetoencefalografía, técnicas
exploradas desde 1968 por David Cohen (1972), conjugada com a eletroencefalografia (estas 2 últimas
permitiram acompanhar em tempo real as atividades do cérebro durante a leitura), demonstraram
empiricamente que existe uma região específica no cérebro capaz de reconhecer uma palavra escrita,
analisar a cadeia das letras, descobrir as combinações das letras e, em seguida, associá-las aos sons e
aos sentidos (DEHAENE, 2012).
Um método eficaz de alfabetização deve pautar nesses achados da neurociência, a partir do
rastreamento de como o cérebro humano trabalha durante a leitura.
Com o uso da ressonância magnética pode-se analisar em tempo real como reage o cérebro do leitor
hábil, muito conhecimento foi adquirido, podendo assim traçar um roteiro e métodos eficazes de
alfabetização.
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Dehaene (2012) verificou em suas pesquisas com pessoas de diferentes idiomas que o aprendizado da
leitura acontece a partir da relação grafema/fonema, no português a criança deve aprender primeiro a
combinação consoante/vogal (CV), depois as combinações CCV (consoante-consoante-vogal como
em “VRA” de palavra).
Essa composição de formas, do menor para o maior, acontece do lado esquerdo do nosso cérebro –
em qualquer idioma -. Porém, metodologias que seguem o método global, no qual a criança aprende
primeiro o sentido da palavra, sem necessariamente conhecer os símbolos, o lado direito é ativado.
Segundo ele este é um processo mais lento, pois a decodificação terá que chegar até o lado esquerdo
do cérebro, é um processo mais demorado por seguir na contramão do funcionamento do cérebro.
Para Dehaene esses métodos ensinam o lado errado primeiro.
A Cartilha
Cartilha Caminho Suave, por que eu não a uso com meus filhos?
Muitos me diriam que a Cartilha Caminho Suave já alfabetizou mais de 40 milhões de brasileiros.
Tudo bem que ela foi muito utilizada até a década de 80, vejo que hoje há uma volta nostálgica as
cartilhas de alfabetização, talvez seja devido ao fracasso dos atuais métodos de alfabetização, o
construtivismo e suas derivações ou até mesmo a falta de método.
O problema da falta de métodos é demonstrado abaixo em um trabalho realizado em Santa Catarina:
[…] o professor precisa ter um método para direcionar seu trabalho. Pelos relatos da professora, ela se
encontrava desnorteada, não sabia por onde começar as atividades em sala de aula, tendo em vista que
era a primeira vez que iria trabalhar com alfabetização, a mesma nos informou que não tinha
conhecimento de certos termos como fonologia, fonema, grafema e outros.
Lembrava-se de tê-los ouvido, mas não sabia exatamente de que forma seriam necessários para seu
trabalho e qual sua aplicabilidade.
Demonstrando assim que seu trabalho em sala de aula não teria um direcionamento metodológico
adequado, uma vez que ela não tinha embasamento teórico e nem prático de alguma metodologia
específica.
Acreditamos que isso iria refletir negativamente nos resultados finais da aprendizagem das crianças […]
(Mascarello e Pereira, 2013).
A Cartilha Caminho suave e os métodos silábicos foram muito usados até a década de 80, de lá para
cá a ciência tem avançado muito ao pesquisar e analisar como acontece o aprendizado da leitura e da
escrita.
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O método que o Brasil empregava antes dos anos 80 não era o fônico, mas o alfabético-silábico,
baseado no ensino repetitivo de sílabas (Capovilla, 2006).
Na Capa da Cartilha Caminho Suave pode-se ler “Alfabetização pela Imagem”, aqui me sinto um
pouco cético, me faz reportar ao método global ou ideovisual, isso me causa certo receio. Além do
emparelhamento de uma palavra com uma imagem. O que poderia ser classificada como sendo um
método misto.
Cartilhas de Alfabetização, porque não usar?Você sabe o que a Cartilha Caminho Suave e o Método
Paulo Freire de Alfabetização têm em comum?
Nota-se um emparelhamento de uma figura com uma palavra e o uso de cartões ou cartas de baralho
com os nomes das figuras o que leva a uma abordagem do método global.
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Nota-se um emparelhamento de uma figura com uma palavra e o uso de cartões ou cartas de baralho
com os nomes das figuras o que leva a uma abordagem do método global.
O que a Cartilha Caminho Suave e o Método Paulo Freire de Alfabetização têm em comum?
Na Cartilha Caminho Suave e nos métodos silábicos, o ensino da leitura se dá partindo da palavra
para a sílaba – uma abordagem analítica – e sintética, da sílaba para a palavra. Tratando a sílaba
como a menor unidade da fala, usando palavras-chave e decompondo estas palavras em suas famílias
silábicas.
Até aqui tudo bem, a criança precisa adquirir a consciência silábica, porém, a menor unidade da fala
em línguas alfabéticas não é a sílaba e sim o fonema.
Durante o processo de aprender a ler, o ser humano tem de se adaptar e aprender a converter
imagens em sons; este processo envolve adaptação ao processamento de informação através de uma
invenção do ser humano, a escrita. (DEHAENE, 2009; MORAIS, 2013).
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Entre os métodos silábicos usados na alfabetização também podemos citar o Método Paulo Freire de
Alfabetização, usado na alfabetização de adultos, embora também seja usado na alfabetização de
crianças com uma “nova roupagem” – método sociolinguístico – socioconstrutivista, etc. Não vou
entrar aqui no debate ideológico e político do método Paulo Freire.
Paulo Freire, também apresentava aos seus alunos palavras conhecidas do vocabulário dos
operários – chamada por ele de palavra geradora – e através destas fazia sua decomposição em
sílabas, veja um exemplo na figura abaixo:
palavra geradora
Exercícios de Consciência fonológica
O som das Letras
Torno a reforçar a menor unidade da fala não é a sílaba, mas, o fonema. Sobre os “ sons” dos fonemas
segue abaixo um vídeo feito pelo instituto alfa e beto:
Você pode até afirmar que este vídeo não tem utilidade para a criança, porém, depois que a criança
aprender esta diferença no início das palavras e que têm palavras que começam com o mesmo som,
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pode-se segmentar as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas, para que ela aprenda a manipular
os sons da fala de maneira consciente, esta manipulação dos fonemas se tornará algo automático e
inconsciente.
Seria o mesmo que trabalhar com métodos puramente fonéticos, que não levam em consideração a
consciência fonológica e os avanços das neurociências.
Não existe a mínima possibilidade de operar com o método fônico, sequer de pensar em alfabetizar,
trabalhando só com sons isolados, pois o fundamento está em estabelecer a relação entre grafemas e
fonemas, unidades que têm a função de distinguir significados e estes só existem no seio de palavras.
(SCLIAR-CABRAL, 2013)
Um exemplo seria segmentar a palavra MALA – /M/ /A/ /L/ /A/ – pronunciando o fonema e não o nome
da letra.
Em toda literatura que pesquisei sobre métodos fônicos, a relação grafofonêmica é explicitada ao
aluno, seguindo uma sequência definida do mais simples para o mais complexo, sendo assim,
trabalhando com a criança a consciência de: frases, rimas, palavras, sílabas, fonemas e por fim a
segmentação da sílaba em fonemas.
Consciência dos fonemas – consciência fonêmica – poderia afirmar que é o coração dos métodos
fônicos.
Porém um método fônico eficaz não se resume apenas em apresentar às crianças a relação
grafema/fonema, é bem mais que isso, antes é preciso trabalhar essas relações de maneira mais
“palpável”, deve-se levar em conta os exercícios de consciência fonológica, tais como:
● Aliteração
● A consciência de palavras e frases;
● A leitura partilhada;
● A consciência de rimas
● A consciência de sílabas;
● Por fim A consciência fonêmica;
Partindo assim, do mais simples para o mais complexo para depois começar a explicitar a relação
grafofonêmica.
Agora você me pergunta – Odair a criança precisa aprender esta relação tão abstrata?
Sim, a criança precisa aprender esta relação de maneira explícita.
Torno a afirmar, a criança precisa ser exposta, precisa aprender os fones, mesmo que pareça algo
incompreensível por não estar explicitado em nossa fala quando pronunciamos palavras. Para nós e
para as crianças é muito mais fácil perceber as sí-la-bas como realidade sonora.
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O aprendiz de leitor precisa aprender a manipular os fonemas, por este ser a menor unidade da fala
em línguas alfabéticas.
Muitos ficariam tentados em ensinar crianças a ler por meio das sílabas ou métodos silábicos (ex:
Cartilha Caminho Suave), como sendo a sílaba a menor unidade da fala.
Atenção! Resista a esta tentação – a menor unidade da fala em línguas alfabéticas é o fonema.
Para relembrar, grafemas são as letras ou grupo de letras que correspondem a um fonema.
E que os fonemas correspondem ao conjunto de movimentos articulatórios que são executados
quando dizemos alguma coisa como /be/, /ba/, /bu/ (MORAIS, 2013, p. 26).
O que é fonema e grafema? Leia mais neste post?
Pode-se afirmar com certeza que leem melhor aqueles que se beneficiam de atividades destinadas a
fazê-los tomar consciência dos fonemas e conhecer a correspondência entre grafema e fonema.
“Se o Aluno não adquire consciência fonêmica ele pode pensar que as palavras são como desenhos,
e passar a decorar palavras. Ou ele decora sílabas, e compõem palavras silabando, o que o torna
um leitor ineficaz. Somente a tomada de consciência sobre os fonemas permite adquirir o princípio
alfabético, primeiro passo para uma alfabetização eficaz (OLIVEIRA, 2010, p. 5)”.
As Sílabas e as palavras são unidades discretas muito mais fáceis de pronunciar separadamente uma
das outras, já os fonemas não pronunciamos separadamente.
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Exercícios de consciência Fonêmica
Como teria a crianças sucesso na tarefa de transferência de fonemas se não forem previamente
treinadas a analisar uma palavra em fonemas e associar fonemas e letras?
A manipulação de fonemas para Morais (2013) são competências que pela sua importância para a
aprendizagem da leitura e da escrita tem de ser adquirida e ensinada no começo deste processo.
Então, como apresentar os fonemas para as crianças?
Algumas das dicas do Prof. José Morais é apresentar para as crianças palavras que se diferem apenas
no seu fonema inicial como em Bola, Cola, Mola – pedir para a criança subtrair o fonema inicial (o
primeiro som) – ola – e substitua por outro, /k/ – ola, / f/-ola
Outro exercício a ser trabalhado posteriormente é a segmentação de uma palavra monossilábica
(procurar pronunciar na ordem os seus fonemas sucessivos – os seus pequenos sons) e de adição de
fonemas poderão, então, serem introduzidos individualmente de maneira mais sistemática, variando
o fonema crítico e sem a apresentação simultânea de material escrito – apenas oralmente (MORAIS,
2013, p. 49).
Olhe aqui ‘fa’ e ‘fi’ começam da mesma maneira (prolongue o fonema /F/ fffff) e terminam da
mesma maneira? Termina em “a” e “I”, são diferentes. Toma um beliscão de brincadeira, você diz
“ai”, fai também tem ai, mas também tem alguma coisa, FFFFF…ai […] (MORAIS, 2013, p. 51)
Podemos executar este mesmo jogo com outros fonemas como /s/ e os sons de X em “ch”, /V/ /Z/ /N/
/J/ que podem ter o som prolongado.
Nas atividades proposta por Oliveira (2010), em seu Manual de Consciência Fonêmica, o fonema
também é explicitado para as crianças, ele também faz a associação entre som e letra.
Por exemplo, o fonema /L:
Fale Primeiro o som /L/ depois IMÃO — /L/ – IMÃO
O referente manual pede que o professor mostre a figura de um livro e diga que a palavra LIVRO
começa com o som /L/ então mostra o cartão com a letra L e diz que a letra L representa o som /L/
(OLIVEIRA, 2010, p. 48-49).
Ou seja, nos métodos fônicos a relação grafema/fonema deve ser explicitada.
Alfabetização – Método Fônico Capovilla
Alfabetização – Método Fônico Capovilla
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Também Capovilla e Seabra (2010), no livro Alfabetização: Método Fônico, nas atividades de
consciência fonêmica sugere a explicitação da relação grafofonêmica:
[…] Agora nós vamos conhecer a letra D e seu som /D/ […]
[…] Escreva a letra D na lousa, dizendo que aquela letra se chama D e tem o som de /D/ dar exemplo
de palavras que começam com a letra D […].
… Agora vamos colorir as figuras que tem o nome começando com o som /D/ […] (CAPOVILA e
SEABRA, 2010 p. 250).
Outro exemplo de exercício de consciência fonêmica e exposição aos “sons” da letra:
O Autor toma como exemplo a palavra ROSTO, onde o aluno é convidado a desenhar um retângulo
para cada sílaba da palavra, ou seja, 2 retângulos, e dentro do retângulo uma forma geométrica para
cada som da sílaba – no primeiro retângulo 3 formas para “ROS”
E no segundo retângulo 2 forma geométricas para a silaba “TO”. Sem escrever as letras embaixo dos
retângulos, somente os sons devem ser pronunciados.
Em seguida pede para o aluno apagar uma forma geométrica, neste caso a que representa o /R/.
Então, o aluno deve dizer como ficou a palavra sem o som de /R/, ficou “OSTO” […] (CAPOVILLA E
SEABRA, 2010 p. 315).
Em outros manuais de consciência fonológica, os autores também sugerem como atividade a
correspondência grafema/fonema.
[…] falar o nome de cada som da palavra…
T-E-S-O-U-R-A
/T/-/E/-/S/-/O/-/U/-/R/-/A/
[…] (ALMEIDA; DUARTE, 2012)
Concluindo,
O uso de cartilhas e métodos silábicos, como a Cartilha Caminho Suave, não é a melhor opção para
uma boa alfabetização, na falta de um método, ela só não é melhor que os métodos fônicos.
Nos métodos fônicos as sílabas também são trabalhadas com as crianças com atividades lúdicas e
divertidas – com o uso de blocos lógicos, batendo palmas para as sílabas, contado sílabas – e
exercícios orais de análise e síntese silábica.
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Na manipulação dos fonemas e nas atividades de análise e síntese de fonemas, os “sons” das letras,
são explicitados para as crianças, em todos os manuais de consciência fonológica que pesquisei.
Em um primeiro momento isto acontece apenas oralmente, usando símbolos, formas geométricas, ou
mesmo por meio da dramatização dos fonemas. No segundo momento é feito a relação entre o
código escrito, o nome da letra e seu respectivo fonema.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Elizabete Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Consciência Fonológica: Atividades
Práticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. 102 p.
ARAUJO, M. C. C. da S. Perspectiva histórica da alfabetização. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa,
(Caderno 367). 1995.
DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura. Trad. de Leonor Scliar-Cabral. Porto Alegre: Penso, 2012.
DEHAENE, Stanislas. Stanislas Dehaene: “A neurociência deve ir para a sala de aula”. 2012. Revista
Época. Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/08/stanislas-dehaene-neurociencia-deve-ir-para-
sala-de-aula.html>. Acesso em: 17 fev. 2016.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O QUE É MÉTODO PAULO FREIRE. 1991. Disponível em:
<http://www.sitiodarosadosventos.com.br/livro/images/stories/anexos/oque_metodo_paulo_freire.p
df>. Acesso em: 15 fev. 2016.
CAPOVILLA, Fernando. “Modelo é eficaz para fortalecer o raciocínio”. 2006. Folha de São Paulo – DA
SUCURSAL DO RIO. Disponível em: <http://www.ip.usp.br/lance/jornal.html>. Acesso em: 16 fev. 2016.
MASACRELLO, Lidiomar José; PEREIRA, Miriam Maia de Araújo. As neurociências e a leitura:
proposta Scliar de alfabetização . Brasil: Revista ADM.MADE, 2013. 24 p. Disponível
em:<periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/viewFile/518/633>. Acesso em: 03 dez. 2015.
MORAIS, José. Criar Leitores: Para professores e educadores. Barueri: Manole, 2013. 154 p.
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OLIVEIRA, João Batista Araújo e. Manual de Consciência Fonêmica: Programa alfa e Beto de
Alfabetização. 10. ed. Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2013. 184 p.
SEABRA, Alessandra G.; CAPOVILLA, Fernando C. Alfabetização: Método Fônico. 5. ed. São Paulo:
Memnon, 2010. 429 p.
SCLIAR-CABRAL, Leonor. A desmistificação do método global. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 1, n. 48,
p.6-11, mar. 2013. Disponível em:
<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/download/12142/8875>. Acesso em: 14
fev. 2016.
Para saber mais conheça:
As 7 Etapas da Leitura Precoce
Você descobrirá como alfabetizar por um método eficaz pode ser realmente
importante e ao mesmo tempo …
Simples!
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