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23.1 Sistemaendócrino
O sistemaendócrino ó íorn do pclo con'
iunLodc elândulâsendócrinâs,asqLrâissãores-
ponsálcispch sccrcçÌodc subsÌânciasdenorni
nadàs.gcncìicâÌncntc.hormônios-As glânduÌas
cnda)criÌ{s(do grego cr./os. dcntro, c kryros,
secreção)são assiÌnchaìnadâspor.Ìuc Ìânç.ìrn
âsecreçâo(hoÌnônios) difetrììente no srDgrc
ou naheüìolirfa,no quesedistingueìÌd{s gÌân
dula! exócrinas(do Sfego exos.fora). quc ÌaD
çanr !ua! iecreçõespara forâ .lo coìp ou nâs
cavidddesde ófgàosoco!.
O tcììÌo "hoÍrìônio" lìì introdÌrzidona lin
gü{gem cicnliiic.ì cìì 1905peÌoisioÌogisia ìn-
glês Emcí StâÌÌiúg,coìn baseno Ìernrogfego
norDor. !ue signìfìcâ"pôr enrnìolinreÌto. esti
muÌâÌ". De fàto.os honìônios estiìÌuhnr dì'er
sâs 1ìrÌìçõese atividadcsdo organìsnr)rninral.
Nos vcícbÍâdos. por exernplo,o crescimenio
coryorrl é cstnnuìrdopo. uÌÌì hormônio prodÌr-
zido peh gìànduh hipóí1se.suuadasobo encé'
la1o.ReÂçõesde sustoou de r:ìivâ sãodesenca-
deâdaspela Ìibcrrção do horÌÌìônio âdrenalìm.
prod!7ido peiâsgìândulasadÌenaìs,ÌocaÌjzadâs
sobrcos rnrs.(Fig. 21.Ì)
C'ì fi r!,rú r! h,,:!L(ìi,!
^s
gÌânduÌasendócrnrasscìnprc lìbcünr
os hornÌôniosno sarguc ()u nr hcnìolinfâ).
por orde eìes.Ìtingenìtodasâscólulâsdo coÌ'
po. Câda hoflìôÌio âtü.ì àpcnâssobÌe rlguns
Ììposdecélulas.denonìhrìdâscélulâs-âlvo.As
células-aÌ'odedetermìnadohorìnôniopoSsuenì,
nr neÌÌÌbrâna ou no cilopÌasnrâ,proletu.ìsde
nominadasroccptores hormonâis, càpâzesde
se conìbiÌrarespecificfuÌreÌrteconì as nÌolécu-
Ìasdo hormôÌio. É.ìpenasquandor combina-
ção coretr ocorrc que as céÌLrÌas-ah'oexibem
a resposh caractcristicada rção horÌnonal.
(Fig.23 2)
FiSUrd23.1 A descÒrgÒdô hormônioodrênolino no
sqng!ê ioz comqle!m orimo r@io vÌgorosomênieo
lmo slluqçôode medoou susto.Ente oulroseÍeitos,o
odrenolinooceero os boÍmentoscodiÕ.os, ôumeito
o tônusmusc!ore eêvo o tëoÍ dê Õçú.oÍ nô songuê,
preporondoo onimol porcioloco. ou tugn.
,""Iï-----.o
/.k
o
o
o
Fìguro23.2 Osreépirreshohonoispre*ntì* nõmembronodosélulospodem*r <omporodoso Íechodu-,
que* obremopenoscomumtipôdê<hove:umhormónioêsp€c,ÍicoE3Ìê,oo 5eencoiroinorecepkrr,provoco
modonçosnometobolismodo célulo.Àdireito,*trutue qurmicodôshômpniosresrdté,o.o, du',àop"los
lesliculos,e erlÍodiol, produzidopelosoúrios.
ComoumaglânduÍaêndócrina"sâbe"quantodehormóniodeveliberar
no sangue?Essap6rguntajá vem sendorespondidapoloscientistas.A
Íêgulaçãoda secÍeçâodê diversoshormôniosé feitapoÍ um mecanismo
conhecjdocomoÍêêd-óecftnegalivo,
A expressãoinglêsafeed-backllêduzida coíno'?etíoalimentaoão',)é
usadaparâindicaía r€gulaçáode umaglándulapêtoseupÍopriopfoouto
llr,al.O íeed-backé nêgativoporqueo aumentodo produlofinatinibea
atividadeda glândula.
Regufaçãoda tiÍêotrofin a por feect-back
Umexemplode feêd-bâcknêgativoé o conlrolêexercidop€tahipóÍise
sobÍêa glândulatireóide.A hipófiseproduzum hormônioÍótico, a tiÌeo.
trcÍine, queestimulaa tirêóidea liberaros hormôniosliÍoxinaê triiodoliro-
nina.QuandoesseshormôniosatingemdeterminadaconcenÍaçãonosan-
gu6,passama inibira píoduçãodetireotrofinapelahipóÍjse.
Quândoa laxadetireotroÍinanosanguêdiminui,diminuemtambémas
laxasdetiroxinae lriiodotironinanosangue,Desíaz-ss,assim,o eíeitoini-
bitóriosobrea hipóíise,queaumenlaa produçãodetireotrofina,reinician-
doo cicloregulâlório,
Regülãçãohormonaldoníveldêcálcionosangue
Oulroexêmplode feed-backnegativonosistêmaendócrinoé a regüla-
çãoda produçãodos hormônioscalcltonlnae peralormônio,respectiva-
mente,pelasglândulasliÍeóidee paratireóades.Essesdoishormôniossão
rosponsáveispelamânulonçãodosníveisnormaisdecálcionaciÍculação,
emloÍnode9 a 11mgpo. 100mí dêsangue.
Elevaçãono nívelde cálciono sânguêestimutaa tireóidea secrêtar
calcilonina.Essêhormôniopromovea deposiçãode cálcionosossose a
eliminaçãods cálcionâurina,alémdeinibiÍa absorçãodêsseminerâlpelo
intesiino.Comisso.a taxadêcâlcionosanguedimtnui,
442
Ouandoa taxade cálciose lornarnenorque 10 mg por lOOmf dê
sangue,a sêcfêçãode calciloninaé inibidae as qlândulâsparâlireóides
são esiimuladasâ sêcrêlaro paraiormônio.Essehormôniotem efeitoin-
versoaodacaciloninâ:liberâcálciodosossosparao sangue,estmulaa
âbsorçãodecálciopeloinleslinoê dimnuisuaeiiminaAáopelosrins.
DsssaÍorma,a calctonna€ o pâraìormôniomantêmumnív€ladêqua-
dodecálcionosangue,condiçâoessêncialparao bomfuncionamenlodas
céluas.(Fig.O23.1-i)
FiguroO23.1-l A lireóidêê qsporoihei-
desoiuomedrconÌunioporoo mqnltençõo
dosníreknonais de.ól.iô nô$onsue.
23.2 Sistemaendócrinohumano
Aespéciehumanâ,comoosoutrosveÍebra,
dos,possuìdiversâsglânduÌasendócnnas.algu
masdeÌasresponsáveispeÌaprodüçãode Dìais
iÌeumtipodehormônio.(Fig.23.1)(Tâb.23.1)
Hipotálamo
O hipotálâmoselocâlizânâbâsedo encé
falo.sobumaregiãoenceláÌicadenominâdâ1álâ
Ino.A fünçãoendócrinado hipoúlâmoestáâ
cargodâscélulâsneurossecretoÌas,quesão
neurôniosespecializadosnaproduçãoe nâÌibe-
raçãodehornônios.
Hipófise
A hipófrse,tambémchâúadapituitáúâ. é
umagìândulapoucomaiorquêumgrãodeeraj
Ìhâ,bcalizadasoboencéfàÌo,Ìigâdââohipotála
Ìno.E constiÌuídapoÌ duaspârtesdistjntas:a
âdeno-hipóffs€e anêuto-hipófise. Figurô23.3 Principoisglôidulosenddrindshumonos.
443
HipoÉlomo
Hipôffe
,l
.t;:.
PARATìREOIDES
PANCREAS
HPOUSË
Ì RÓIDE
ADRENAI
Estimuloo contÍoçõodormusuldrurcs
doúbó êdosglôndulosmomóias.
P@mMo dbso'çõo deóguopelosins.
Eíimuloo dsclmênroqêÍoldocorpo,
dËbo mèbbolilnôdo;@l!los.
Estimuo o prcduçôoeo 3eÍêçõodeleil€.
Estimuloosbliculosmrionos, nostumeos,
ea êspemoiôgêíêe,nosmo.hos.
Erlmuloo coÍpoomoreloeo mlaçôo, nos
hms, e6.élu05inre6Ícìais,nosmocho!.
Esrimúloo tireóidêo $.relor FushÒmônios
EtimuôôseruçòodeglcodioidB pêd
Estlmuloeíoôtémo! prdesos mêlllhói6.
Boixoo nivêldêcóklonosonsuêe inibêo
lihomçõodecôlciod6osss.
Ehvoo nivêd€cólcÌôío ún!@ estimua
o libêroçôodeólcio dosos!;.
Boirc$o hÌo nolonoue:Btlnuloô
omozenomeniodes io; pêo Íigodo;
e!Ímuloo sínièedôprcrêínos.
Estimuo o quêbÍodêgli@gânionôfigodo
supÍinêo lÌbsoçõodeinslinoeg @gon.
Aunalo o oçú@rnoionguelcoue vo$_
Míri9ôo nopãlê,mu.ososerins,
!@leÍo6 boímênroscoÍdid@s;cous rcs_
coBiÌiçôogônëroituddno@Ao.
AÍeh o rebbo ismodêcorboidrcils,
oumentÕo oçú.ornolongue,
Prcm@o Hb5oqõo de,adioeo sccçôo
Estìmuo o espsmotogêm*,déêMlve e
mdnúmôs$rÕcr€ress*uoissúdóios
Es[muldo (Bc]m6nbdonu(os lierlnd,
deeMh€ ê monlénoscorccteress*uois
PMm o @irinúoçõode.rusimênbdo
E5lúúvoMdõno ircci@diono
ErÍógÌrcsrc $ngue
Prcqesle@oôuhsbsleÍdo;
Ni€l depolú$lonosonguê
Hdmôíiohlioloesì,muonre;
l_lormônioÍoí@b.6umulo'ìh,
Hdmônio6lrcllo€itimulmiej
Eíc!|os
ovaRtos
PNEAT
Tobelo23.1 Principdkglôndulosêndó.rindshumonose seus
444
A adeno-hipófise,tambémchamadalobo
anterior dâ hipóffse.temorigemapaÍir decé-
lulasepidérmicasquemigraraÌndotetodaboca
doembriãoparaa basedoercéfalo:suaorigem
é.portanto.epìtelial.Jáaneurohipófise,oulobo
posteriordâhipófise,é umaextensãodohipo-
tálêmo.etem,portanto,oÍigemnervosã.
A hiúfise pÍrdu eÌibeÌììdiveÌsoshoÌmônios,
entreclcsâÌgunsquereguìama atividadedeou
trâsgÌâÌduÌasendócrinasdocoÌ?o.(Fig.23.4)
NeuÍo-hipófisc
O Ìoboposteriordâhìpófiselibemdoishor-
ÌÌìônìosprincipais,âìnbospÌoduzidospeÌlìscélu
lâsneurossecretoÍìsdo hipotáÌâmo:â ocitocina
(ouoxitocnÌa)e o ho.mônioântidiurético.este
úÌtimotânbém.onhecidocomovasopressiÌìâou
ÁDH (sigì.ìdoinglês,â,tdiuretic homone).
llr L.rìx
O temo "ocitocina' deriva do grego okys.
qucsignificâ Ìápìdo". A denoninaçâosedevea
Lìmdosefeitosnafcantesda ocitocina;acelerar
as contrâçõesuterinâsque levâm âo prío. Em
Ìnuìtoscâsos,osmódicosâplicâmsorccontendo
ocilocinânâpartuÌienleparââpressaraexpülsão
do bebê.Ourroefeitoda ocitocinaé prolnoler o
aleitanÌenro.EssehormôniocausaaconÍaçãoda
ìÌulculatura lisa dasglândulasmaÌnárias,o que
rìsuro23.4 O tìioôrÕlo-oe o gldidulol-ipóÍ.esdo
e!r'eromplle'êo.:ôrqdos.Os hormoniosherodos
peloneurohipôÍiiê5òoproduzdospeosceuosreu
ro$ecrer,ÒrosdohiporoÕmolo o odeno-hpóÍsepro
dLzseLsp'opros homô. o . mosq seceçóodese.
tombémeslósobconirolêhÌpoidômico.
Ìevaà expuÌsãodo leitê.O estímuloparaa pro-
JJâo dc mJ 5 oLit''rnae r propÍ,dJccio Jw
bebi.o. hoÌer.. :' unçioddocIoci1de dinL-
desconhecidâ.(Fig. 23.5)
Fisuro23.5 A @ito<ino,liberodopeoreu-
ro-hipóflse,lnduznosmulhercsasconho-
çõesuleinosquelêvdhoo porioerombêm
o secreçõodelêiiepêosglônduLosmomô
rios,quondoo crionçÒsugôo sêiô.
!
445
HPOÌÁLAMO
HonÌlônioinlidnLrélicoíADHouur(TÌesiDx)
OhoÌmônioantidiuÉtico(ADH) atuasobre
osrins,aunentândoaÍetençãodeáguâpelocoÍ-
po, com conseqüenteaumentodapressãoaÍte
Íial. PorproduzirelevaçãodâpÍessãonosvasos
sangüíÌÌeos,oADH étamÉÌn denominadovaso-
pressina.
Seâ neum-hipófisepÌlduz menosADH que
o noÌmal,âpessoaeliminagrandevolune deuÍi'
na,sentemuitasedeeconeriscodedesidratação.
EssequâdÌoclínico,prodüzidopeladeficiênciade
ADH, é denominadodiâbeteinsípido. quenão
deveserconíundidocom o diabetemelito, que
seÍáestudadomaisâdìânte,nestecapínío.
Tantoaocìtocinaquantoo ADH sãosinteti-
zâdosno hipotáÌamo,mìgrândopaÌa a neuro
hipófiseâtrâvésdosâxôniosdâscéluÌâsneuros-
secretoÍâs.Esseshormôniospermanecemesto-
cadosnâsextsemidadesdos neurôniossecreto-
Íes atéqueumestímuloprovoquesualiberação
parao sangue.
Ad€no-hiPlófise
A âdeno-hipófiseproduz diversoshoÌmô-
nios,cujâsecreçãodependedefatoresdesecÌe-
çãoproduzidospelohipotálaino.(Fig. 23.6)
HonrìônìodocÍelcimento
Um impoÍante homônio daadeno-hipófise
éo hormônio do crescim€nto,ousomâtotrofr-
nâ,cujoefeitoéprcmoveÍo crescimentocorpo-
ral. A soÌnatotrofinaagepelaestimulaçãogeral
dasíntesedeFoteínâsnascélulas,o quelevââo
cÍescimentogeneratizadode todosostecìdos.
Além disso,essêhorÌnônioinduz cólulasdo fí
gadoa produziÍ assomâtomedinas,proteínas
quecircuÌâmpeÌosânguee estimuÌamo cÌesci
mentodosossosedâscaÍtilagens.
Naespéciehumana,asvaÌiaçõespessoâisna
produçãodesomatotrofinâseÌefletemfortemen-
te no crescimento.GÌandequantidadedesoma-
totrofina na fâsejovem da vida faz coÍn que a
pessoââdquimâltâestatura.A defìciênciâdesse
homônio, por outlo Ìâdo,faz a pessoâterbâìxa
A prodüçãode somatotrofinadimìnui dÌas
ticamenteapósa puberdâde,quandoteÌmjna a
fasedecrescimento.Às vezes,porem.a produ-
çãode somatotrofinaé retonadanafaseaduÌta
em decorrênciade üÍná disfunçãoda hipófise.
Nessecâso,â pessoânãocresceem altuÍ4 mas
osossosdâsmãos,dospése dacab€çaaumen-
ÌamdetaÌnanho(doençaconhecidacomoâcro-
mesalia).
Figurc23.ó Píncipoishohônios hipoÍiúriose ô3
orgooseDreosquoEoDõm.
iÉÍtê
446
CriaDçâscomdeficiénciâde hormóniodo
crescimeDloIêmçidoÌrâÌâdâscomsuce$opoi
meiode injeçóesdessehormônio.AIé pouco
lempoatrás.o hormóniodo cÍecimenÌousâdo
neelipodeu?LaIÌ|enloeraexrrâJdodâhipófise
decad.ilereshumanos.umavezqueâ somâlo
lrofinadeânìmaisnáoÌemâtividadenoorganis.
mohurÌaÍìo.Hojejásepodeobterhormónjodo
crescimenlohumanoproduzidoporbac!eria:que
receberâJngeneshumanoportécnicasdeEnge-
nhariaCenétjcâ.Mâjore!infomaçõessobreEn.
genhaÍüGenéricâpodemsÊrobtjda5no!olume
3 desÍacoleçAo,Biologia daspopulações.
holactina
A prolâclim. outÍo hormôn'oprodu/ido
pelâadenohiúfise. temimponanLepapelnaes-
timuìâçáodâproduçàode leitepelaçmulheÍes
durânreâ fâlepcispaío. massuaÍltrçàonosho-
mensaindaé desconhecidâ.
EndoÍìolfinâs
A adeno-hìpdfisepíodu7umpepÍdiochâ
madoB-lipotroÍina.queorìginaâì endomorfi-
nâ3.ubtànciaqueinibemrecefloíededoÍe
cujoefeitoé semelhanteaodamorÍinasinté.icâ.
Acredjtâ-sequeo maioíou menoÍsucessodo
allelasemconeígÍândesdisÌáncia5€dee.pal
ciaÌnente,àsuacâpacidadedeproduzirelibeÉr
endomorfinasquândoo cansaçoe a dormuscu
ÌaÍ atingemníveiscÍíticos.
HomônioeÍimulôntedeneìânóciÌo
CeÍos vertebndos possuem,na hipófise.
umaÍegiãodeÍominadâlobo intermediário.
que secretao hoÌmônio estimulântc de mela.
trócito.Essehormônioregúa aatividâdedascé-
lulaspìgmenÌâdasdapeledeânimaiscomoo ca
maleào.poreemplo.peÍmitindoqueeìesmLì
demdecor.UmâpequenâquântidadedessehoÍ-
monioêsecretâdapelahipófi€humânâepârecÉ
aumenLara produçdodemelâninapelascélula!
dapel€.(Fig.23.7)
Alemdeproduzirhormônioscomefeiroçdi
rerosobreo orgarusmoÍcomoo hormôniodo
cÍescimenro.a prolacúnaetc.ì.â âdeno-bipofiçe
ecretaos chamadoçhormônioslfólìcos (do
tos,tombémchomodode intèmedino,é prcdozido
peloloboinremedióíodoh;Élie. Emonimoiscomo
ocomoleôo,e$ehomônioèeponrwl pelorcpido
mudonçodêcoioroçòodocorpo.
gregot ofoq nütÍir, alimentar),cujo efeitoé es-
timulâÌ e controÌaro funcionaÌÍento de outras
glânduÌâsendócrinâs.
Os pÍincipâishorÌnôriostÍóficosâdeno-
hipofisárìos são:
a) hormônio tireohófico (TSH) ou tirói-
de estimulanle,qÌreregulaa atividadedaglân-
dulâtircóide;
b) hormôÍio adrcnocorticoffifrco (ACTïI),
querËgulaaatividadedaÍ€giãorìaisextema(cór-
tex)daglândulasupra-rcnâl;
c) hormônio foÍculo-êsÍimulante (FSH),
queatuâsobÍeasgônadasÌnâscülinâse femini-
nâs(tesÍculos€ ováÌios);
d) hormônio lutetuizânte (LH), que atua
sobregônadasmascúinase ferninjnas(testícu-
los eováÌìos).
Tiróide
A tüeóidelocalizâ-senopescoço,logoabai-
xo dascartilagensda gÌote,sobrea porçãoini
cial datraquéiâ.OsdoispÍincipaishormôniosti-
reoidianossãoa liroxina e a triiodoüÌoninâ,
quecontêm,respectivamente,quâhoe trêsáto-
mosdeiodo emsuasmolécuÌâs.Àmbossãode-
rivadosdoâminoácidoúosinâ-
OshormôniosiodâdosdatireóidecontÍolam
â arividademetabólicâde praticamentetodâsas
célulasdocorpo.Na presençâdesseshormônios,
â respimçãocelülârdetodasâscéÌülasaumenta,
comâuÌnentogêÍâÌdaatividadedoorgânismo.
Outro horÌnôúiotireoidiânoimpoÍtanteé a
câlcitonina, que atuadimìnuindoa quaÌtidade
decálcionosangue.(Fig.23.8)
447
Figuro23.7 O homônio ertimulddordc melonóci
Tkoxino(TJ
NÉI{
.ì
-a
H
Figu.q23.8 Aslôndulo reó]del<oizo+e nopescoço,ogooboixodo p"." d. odõo.Osprincipoi5hormò-
niosrireoidiorossõoa iiroxinoe o lriiodôinôiÌno,osquqisconlÊmo elêmenloiodo(l)emsuocomposiçõo.
Hitotire.jJl!no
Hipotireoidismo é a reduçãodâ âtividade da
gÌânduÌa lireóide. A queda na tâxâ de hormônios
úeoidianos em circulação no sangüecâüsadesa-
rivâção generâÌizadado metabol;sìÌo. A pessoa
com hipotireoidismo tende n engordâÌ, â ser pou-
co ativa e a apresentu a pele fijâ eÌessecada.
Qlando o hipoúeoidismo semânifestr nâin-
1ânciâ,podecâus!Ì prejuízos êo desenvolvimento
dosossose do sistemânervoso.Senãofor rapidâ
mentetratadâ,pelâ âdminisaâção dehormônio ti
reoidiano. a criançâ corì hipotireoidismo pode
.ìpresentarum quidro de Íetardamentofísico e
mentaì.conhe.idocomocÌetinismo.
llicioerdôrÌlNor rnrincirl
A falta de iodo na alimenlâção humana pode
levaÌ a úreóide a aumentar muito de tâmanìo.
formandono pescoçoum inchâço,chânâdo bó-
cio ou papo. A hipeúrofiâdâ glânduÌaé um me
ca smo de conrpeDsrçãoque peÌmiÌe absoNer
o máximo possívelde iodo dâ dielapobrenesse
No Brasil. a adiçãoobdgâtónâde iodo ao
sal de cozìnha comerciaLizadofêz com que o bó-
cio deixassede seruma enfemidâde endênica,
isto é, queatingiacronicamentccertâpaÌcelada
populaçàode rcgiõesdo intenoÌ. CaÌcuÌa-seque
existâìì em djversospâísespobÌes do mundo
cerci de 200 ìÌilhões de pessoasafetadaspelo
bócioendêmicoou cârencixÌ.(Fis.23.9)
448
Hltcrrir.fnljiìroI hft oexorúlnìr0
Hipertireoidismo é o aumentoexageÌado
dâ âtividâdeda tireóide.com âumentogeneraÌi-
zadodr âtivìdadecorpoÌâÌ.O indivíduo â1ètâdo
pelo hipertireoidismoé mrgro, âgi1âdoe Ìem
gìàndeapetite.PodeapÌesentâÍ,1âmbém,cresci-
nento anormal da tireóide (bócio) e oÌhos aÌÌe-
grlâdos,sâltadosdasórbitas,condiçãoconheci-
da como exoftalmià. Essequâdro clínico gerou
a denoììinâçãobócio exoftálmico. trsâdâpâÌâ
casosextrenos dessâdisfünçãoglandulâr.
Paratireóides
A espéciehumânâpossujquatro glând!Ìâs
paÌatireóides,que fìcarÌ âderidasì pdte poste
rior datireóide.As pârâtireóidesproduzemo pa-
râtormônio, rcsponsávelpelo aumentodo nível
de cálciono sangue.
I
riguro23.9 Pescoçode pêssoocômbócio,rêsullddo
do cor€rciode iodonodieto.
Delr.iên.jr'li
trrarorDrônr)
A dellLièn,:dde pJÍdro-m,inincau'! d ml
nuiàud0qudnÍidiJcdecJcro io .JIgue.o que
Ia,,r. celuIJ,TuscI'areequel(ticr(on!r -
ÌeÌn-seconvuÌsjvâmente.caso â pcssoaaferâdâ
oÔ|esr del:rièn.iJirio .erd||dJJJ.conrrdn r.
,inrJcaodr trl ormorio ,ru de cal.ro. poJe
ocofferÌe1âniamusculaÍe moÌte,
Pâncreas
O pâncÌcas apresentâlânro funções exócÌi
nascomo eüdócruìas,sendopor ìssoconsiderÈ
Ju umde,indulr mi.tâ,'u ânft(rina r,lo grcCn
Jrnplì;J,'i.. e Í4no.. ,e.recio.. A mâiort,rre
da. cjìurJ. prnrÍed||cd,Ìem tunçducô. nJ.
. o ìsriÌuido pequend.bor,J,chamdda.J(ino,
.lueeìiminJm5Lcopân(rcJricono dLrodenuA
t-ae enJúcnnddo pancrci,e consrrtuidapol
renrend,dr oequeno.aglômerJdo.celulae.Je
nomìnâdosilhotâs dê Langcrhans.
As ilhotas de LaDgeÌhansâprcsenramdois
tipos de célulâsi céÌulâs betâ, que consrìrueÌn
cerctì de 7070 de cada iÌhoÌâ e produzem o hor,
nóniu iflsulinâ.c célulâ alÍâ. re.pun.Jei. pet"
pÌodrìçãodo homônio glucâgon.(Fig. 23.10)
lnÍrlinr
A ìnsuln é um hormónio de narurezâpro-
tóica cuìa molécula apresenla5l aminoácìdos.
Scu principâl efeito é 1ãcilitâÌ I absorção de gÌi.
coscpeÌosmúsctrbsesqueléticosepelascélulas
do tecidogordÌrroso,aléInde promovera forma-
Figuru23.10Pônirèoshumdnoedeblhedeumoilho
todeLongèÍhon5.
çãoe a estocagemdegÌjcogêniono fígrdo. A in-
sulina.portanlo,diminui a concentrâçãoda gÌi-
cosequecrcula no sangüe.
DiâbcÌemeÌiro
A insulinâestárelícionâdâcoÌn o disúÍbio
hormonâÌconhecìdopor diabetemelito.pessoâs
diâbéticlstêmtaa elevadadeglicoseno sângue.
âo ponto de esseaçúcafser excretadona urìnâ.
Seâ pcssoaproduzpoucâinsulina.suascé
ÌuÌastomrm sepoucopermeáveisàglicoseepol
isso deg.adaÌn gordurff e pÌoreínâs para obler
eneÍgiâ.Coln isso.a pessoadìâbéticapodeem,ì
grecere tornar-selrâca.Oulro sinrona do diabe-
tc meìitoé a produçãode grandevolumede uri-
n,ìi ulna vez queâ presençâde muiÌa glicosena
uriDâinicialdiminui a reabsorçãode águapctos
Existen doisliposdediabetemeÌiro:o tipo I.
conhecido como diabete ìuvenil, e o tipo II. co-
úecido como diabete tardio. O diàbetejuvenil
desenvoÌve-semtes dos trinta anosde idade e se
deveàmorte dc grandequanridâdedc célulasbetâ
do pâncreas,o quercsul1âna defìciônciâda pro-
dução deinsulìnâ. Essetipo de dìab€teâfetac€rca
de ì0% dos diabélicos,qüe necessìÌân1recebeÌ
;njeçõesde ìnsulinâ diârÌtuÌenre.
No diâbctetipo II, quesedesenvolvegerâl
menteapósostrintaanosdeidâde,apessoaapíe
sentânír'€jspmticamentenoÌnìâisdeirÌsuÌinâno
sangue.massotrereduçãodo Dúmerode recep
toresde insuÌinapresentesnâscélulasalvo, de
modo queelâsnãoconseguemsecoìÌbinarcom
às quantidâdesnecessáriasdo hoÌnìônio.sendo
poucoeslirnuladaspor ele.
cÌucdgon
O glucagonÌem efeiroinversoao da iÍsuli.
nd. âumenrand.o n^el de tslicoseno,anBue.
Essehonnônio atuaesrimuÌândoa translbrmr
çaúdc Êìir.'dènioemtslrcosen,,fr!Jooe a ,inre
sede glicosea partir de ourrosnutrientes.
ConrhÌeú taìxdeglicorcnosrnlLÌe
O nrel normJlJe glrco'eno .angÌre., hJ-
n:ìdo norÍnogli(cmiâ. .irui ,c em rorno Jr o0
mg de 8ìico,epnr 100
'nl de
'JnSL,e'0.4
mB.
Jn{). Essevaìor é Ìnanridopelâ interaçãoentr€
insuÌinâe glucagon.
449
Após umârefeição,aconcentrâçãodegÌico'
seno sangüeâumenta!como resultadodâ absoÌ,
çãodeaçúcrìÌpelascélülâsintestinais.O aulnen-
to no níveÌ sangüíncode glicoseesrimulaascé-
lulas beÌa dâsilhotâs de Lângerhansa secrera-
Ìeln insuÌinâ.Sobâ âçãodessehoÌmônio.êscé-
Ìulas absorvemmais glicose e a concenaâção
desseaçúcarno sanguediminui.
Se uma pessoafìcâr seÍnse iliìnentar por
mujtashoÌas,â concentrâçãodc glicoseem seu
sansuedilninuì. Quando o nível dc glicose
atingeìÌenos de 0,7 mg/m{. âscélulâsâlfâ dis
iiholâs de Langerhanssãoestimlrlâdâsâ secre
tar glucagon.Sob a âçãodcssehormônio. o fí,
gadopassâa converterelicogênio em glicose,
ìiberando esse âçúcârni coÌrente sangüíneê.
(Fis.23.11)
Adrenais
As glâÌdulas âdrenâisou suprâ-renais,
locaÌizâdasümasobrecadarim,sãoconsituídâs
pordoistecidossecÌeroÌesbasÌanÌedislinlos.Um
delesfoÌma a paÍe externadâ gÌândulâ,o cór-
tex, enquantoo ouiroformasuaporçãomaisin
lrd] L||iri
A neduÌââdrenalproduzdoishormônios
princÌpais:aâdÌenãlinâ(ouepinefrinâ)eano-
radrenâlirÌâ(ounorepinefrina).Essesdoi!hor-
mônìossãoquinicânentesemôÌhantes.produ-
zìdosâ pflLir de modificâçõesbioquímicasno
aminoácidotirosina.
Quandoumêpessoâviveumasiruâçãodees
tresseGusto.srtuaçõ€sdegrandeemoçnoeb.).o
siÍemânervosoestimuÌâameduÌaadrenaÌI libe
mr êdrenaljnanosanguc.Sobê âçãodessehor
mônio,osvasossangüíncosdapeÌeseconhâcme
apessoaficapálidajo sanguepâssââ seconcen
trar nosmúscuÌose nosórgãosintemos.prepa-
rândooorganismopâraumarespostnvigorcsa.A
adÍenaÌinâtâmbérnproduztâqujcardia(aumenro
dorìlÌno cârdíaco),âumentodapressãoâÍerìaÌ e
maiorexcitabilidâdedosìstemâncrvoso.EslasaÌ-
teraçõesmeÌabóÌicâspemitem queo organismo
dêxmarespostâÌápidaàsituâçãodêemergênciâ.
A noÌadrcnalinaéÌiberadaemdosesmâisoü
menosconstantespeÌâmedulaadrenâÌ,ìndepen
dentementedalìberaçãodeadrenaÌina.Suâpnn
cipalfunçãoé mênterâ pressãosângüíneâem
níveisnormais.(Fis.23.l2)
Figuro23.1I Reguloçõodo.on.êihoçôodeslicosenosongue.AnormogiicemioémonfidopêloÕçõocombi.
tdo do honóniosponc€ói.osinluliT e slJ.oson
450
tisuro23.12 Àsglôndulosodrenoisleolizom'sèso-
breosrins.No<órlqdosôdrenoissõoproduzidosos
slicocorticóideseosmìnêrôlocort'icóidese nomêdulo
sõoprcdúzidososhomôniosÒdrenoliioe norodrê
CórÌ*r{lÌrnxl
OshormôniosproduzidospeÌocóÍex aúe-
nâl sãoesteróides,istoé,derìvadosdocolesterol
econhecidosgenericâmentecomocorticosterói-
des.OsprincipâissãoosglicocoÌticóidese os
minerâlocorticóides.
CÌÌr(ortì.rltrlc.
Os glicocoúicóidesatuâmnaproduçãode
gljcoseâpârtirdeproteínasegorduras.Essepro-
cessoaumentâa quantidadedegljcosedisporí-
velparaserüsadâcomocombustívelemcasos
derespostaâLtmasituaçãoestressânte.
OprincipalglicocoÍtjcóideéo cortisol, taÍn
béÌnconhqcidocomohidrocortisona.-AÌémde
seusôfeitosnometâbolismodaglicose,ahidÌo
cortisonadiminuia penneabilidadedoscâpilâ-
ressângüíneos.PorcâusâdessaspÌoprìedades,â
hidrocoÍisonaéusadâclinicâmenteparareduzir
inÍlamaçõespÌovocadasporprocessosaÌérgicos,
entreoutrascoisas.Deve seevitaro usoprolon,
gadodehiúocoíisonâ, poisessasubstânciaiem
a propriedadededeprjmiro sisremadedefesâ
corÌroral.tornandoo organismomaissuscetível
ItlirìtrìÌonrrlÍit1a
Osminerâlocorticóidesregulan o balanço
deáguâe desaisnoorg;isÍno. A âldosterona,
Ê'reempìo. é um hormonioqueenmutã! rcab-
sìio de sr5 pelosrin5.l,o cau5aÍerençáode
âpuâ.comcon.eqüene aumenrodr pre(áo un
güíneâ.A liberaçãode aldosteronaé conrÌoÌâda
poÍ substânciasprodüzidaspeto fígado e petos
rin' em repo5rad vâriacóenaconcenÍ'â(;o de
E.L.rronr.i(n. homrôroi rihu ji cdoerÇis
E.rado' de dêpres,âoemociondltodem
uruarsobreo hipo'dlJmo.ta,/endo-oc.rimutaí
asglânduÌâsadrenâis Com isso.apressãosan.
rüineaseelevac !' merâboti,mogetutdo coÊ
po e alre'JdoJe modúa permirirque o oÍpâ
ni,mo enncnred rtuâ(ro de errese. A pel
5içrènciâJe rrì ,irucc;opode
'esuìrarem
doen
ça,. Pre$âo ãng rne, eleadd.pr exempto
predr,póeo orrrnrim!ì i drve^, |lpos dr
Hôjc'e,abe queâpersr.rénciadenÀei, ete
vâdosde cortisolno sangìe!como ocoÌÌeno es-
rrc'ìe crõnico.deprimeo si'remaimunitârio,,
que toÌna o orgânismomâis susceÌívelâ infec-
çõese contribui pâÍâ o apaÌecimenro de úÌceras,
hipeítensão,arterioscterosee, possiveÌmente.
Gônadas
As gôìradâs,denominadastestículos.nos
nìâchos,e ovários, nâsfêmeas,produzemhor-
môniosesteróidesque afetamo cÌescimentoe
desenvoÌvimentodo corpo.Os honnôniospÍo-
duzidospor essâsglândülas.châÌnadosgeneri-
camentehormôniossexuâis,conlrolamo cicÌo
reprodutÌvoe o compoÌtamenrosexuaì.
Ì.(.ÍÈ 1rL
OprincipalhormôniopÌoduzidopelostesrí-
cuÌoséatestosteronâ.Essehormôniocomeçaa
serpÍoduzjdo,empequenaquanridâde.aindana
ÍàseembrionáÌia,eésuapresençaoünão,noiní-
ciododesenvolvimento,quefazcomqueo em-
bdãodesenvolvasexomascuÌinooufeminìno.A
pâÍir dâpuberdade.ostestículospâssamapro-
duzir grand€quantidadede resÌosterona!o que
deteminao impulsosexuâleoâparelimentodas
cancterísticassexuaissecundáriasÍnâsculinas,
taiscomobârbâ,distribuiçãodepêÌoscorporais
iìpìcamentenssculina,vozgraveerc.
451
l-ìr6!cnoeprogesÌerona
Os ováriosproduzemdois hormônios
principais:estrógetroe progesaeronâ.O es
trógenoestimulâo impulsosexuâÌe o apêre
cimentodos câracteressexuaissecundários
fèmininos.taìs corìo o desenvolvimentode
seiose a distribuiçãodepêloscorporâistipi
A progest€ronâpÌepâÌâo orgânisrnofemi
nino paraumâeventuaÌgrâvidez.O efeitomais
marcantedessehormônioé estimulaÍa prolife
Íaçãode vâsossangüíneose tecidosm mucosa
uterina,cÌjândocondiçõespaÌaâfixaçãoeo de
senvolvimentodo embdão.
Oshormôniossexuaìsgonadars,bemcomo
oshormônioshipofisáriosqueoscontrolâm,se-
rãoestudadoscommaisdetalhenocapíluÌo27.
Os animaisÌnveÍt€bradospossuemhoÍmõniosque reguìamdiveÍ
sasatividâdesfisioógicas,taiscomoo balançohídricoe a reprodução
A Hydra,un pequenocelenteradode águadoce,possuium hoÍrnônio
que esÌimulao crescimênloê a íormaçáodê brotosassexuadarnenÌê,
mâsinibea ÍeproduQãosexuada.Os anelídeosdo gêneÍoNer'els,poÍ
ouÍo lado,pÍoduzemum hormôôioquê êslmulaa produçãode ovos
masinibeo crescimenlo.
Emartrópodosjá Íoramidenlilicãdosdiversoshoímônjosque fegulam
a mudadoexoesquelelo,o balançohídíico,a mudançadecorelc.Destes,
os maisesludadostêmsidooshormôniosquecontrolama lrocadoexoes-
quelelonosinsetos,
A mudado exoesqueleio,chamadaecdise,é induzìdapelohoÍnìônio
esteróideêcdisona,produzidopelasglândulaspÍotoÍácicasOuandoa
quanlidadedeecdisonanahemolinÍaaumenla,ascélulasepìdéímicassão
induzidasa fâbricarurnnovoexoesqueleto
O tipodeexoesqueleloquevaiserprocluzidopelaaçãodaêcdiso_
nâ,porém,dependeda quaniidade,na hemolinfa,do hormônìoiuve-
nil, secreladoporumpaf dê glândulaslocalizadasalÍásdosgânglios
Sê a concentraçãode hormônioiuvenilna hemolinfaé elevada,as'
célulasepidérmicasrespondemà açãoda ecdisonapÍoduzindoum
êxoesqueletode larva,se a concêntraçãode hofmôniojuvenilfoÍbâi-
xa, a ecdisonainduza íormaçãode um êxoesquelelode adulto
(Fig.O23.2-1)
SubstânciâssintéticâscomeÍeilosanálogosaosdo hoÍmôniojuvonil
vêmsendoalualmenteempÍegadascomoinsêticidas.Ao se.emabsorvi_
das pelasIaÍvasou niníasdê insetos,essassubslânciasimpedemque
elas se tÍansÍoímemem adullos,bloqueando,consêqüentemente,a re-
452
Gônglio
NEURO.HORT4ÕNIO
ECDISONA ÌOJWENII
FisurcO23.2-l Nôsinsêlos,q trocodoqesqodêto é cônhôlôdoportés homônios.O nelro-hormônioíem
verdelprodlzdo nossônslioscercbrcke src|odo pêloscorposco.dÍoco5induzosslôndulosprctorócicosq
'ec'eloremecdnonol€m
'oel.
queirduzo producaodeu- novoqoesqueleto.O hormóíioiu'ên1(M o?ull
secretodopeloscorposolodos,inibeoÍormoçôodoscoroctêrkrkôsdeodultojnosuopresencoo in*ro mudo
poroumnorceíddiolotuol.A boixoconcenircçõodehormônìoiuvèn;lÍozcomquêô loryoingrcs*no*irdio
depupo.o quolsetonsÍôrmoro er oouito
"õryryY@:
Textoodoptodo do livro Descobedosocidentdisen Ciênctot de Roysicn
M. Roberts,lÍoduçõo deAnd'é Oliwiro l'4oíos; rwisõo recnicode Osvol-
do Pe'sooJúnior,PopúusEdiiom,Cqmp;nos,SP,1993.
Em1889,emEstrâsburgo,entãonaAlemanha,JosephvonlreringêOscarÀ,íinkowski
rêmoveramo pâncreasde umcãoa fimde obterinÍoímaçõêsa respeitodo papeldesse
órgãonoprocêssodadigestão.Nodiaseguinte,umassisÌentedolaboratórionoiougrande
númerode moscasvoândosobrea urinado cão recém-operado.Analisandoa urinâdo
animal,ospesquisadoresencontraramnelaexcessodêglicose,umdossintomasdadoença
ênlãoconhecidacomodiâbete.Vonlreringe l,,linkowskihaviamencontradoa primeirâêvi-
dênciaexperimentaldarêlaçãoenÌreo pâncrease o diabele.
Diversastentativasde isolâmêntoda secreçãopancreáticaforaminfrutíferas.Em
1921,FrederickG.Banting,umjovemmédicocanadense,e CharlesH.Best,umostudan-.
le demedicina,quetrabalhavâmnolaboratóriodo professorJohnJ. R.Macleod,na Uni
vêrsidadedeToronto,conseguiramproduzirextratosdepâncreasquê,injetadosemcães
diabéticos,normalizavamnosanguedessosanimaiso nívelde glicosee aboliamsuaetF
minaçãona uina,alémde mêlhorarascondiçõesgeraisdosanimaisdoêntes.
O professorMacleodinteressou-sêpelosresultadose passoua participarativâmen-
te doprojêto,apeÍfeiçoandoosprocedimêntospaÍaa extraçãodasecreçãopancreáticae
padíonizaçãodesuadosagem.Elesugerìuo nomêdêinsulinaparaoprincípioativo,quan-
do ficoudêmonstradqque suapíoduçãoocorriâem agrupamentosisoladosdê células
pancreáticâs,conhocidoscomoilhotasdeLangerhans.
453
Emmenosdeumano,extratospurificadosdêpâncÍeasbovinojáeramtestadoscom
sucessoempessoasdiabéticas.Umdosprimêirosindivíduosa receberotÍatamentocom
injeçõesdeinsuìinaÍoiumcolegadeclassêdêBanting,queserviudecobaiahumanapara
os testesde padronìzaçãodessehormônio.Em 1923,Bantinge Macleodreceberamo
PrêmioNobeldeMedicinae Fisiologiapeladescobertadohormónioinsulina.
trAri.,iuoa'"
IICHAì
l. Qual é a denoìninâçãogcnóricâdassubstânciassecrelndaspeÌasgÌândulàsendócrinâsÌ
Ondesãoliberadasessassecreçõesl
2. O quesignificadizerqueuma célulaé "alvo" de um hormônio?
Com relaçãoao h;polÍlamo,responda:
â) OndeseìocaÌiza?
b) Como scdenominamascélu1ashipotâlànicâs Ìesponsáleìspelaproduçãodehoflnônios:)
Con rchção à hìpófìse.respoÌda:
a) Ondesek,câÌjzâ?
b) Qualéaorigenr cnb onáÌiadoÌobo posleriordr hipó1ìse(neurohipófisc)?CiLedois
hoÌmôrios ìiberadosporesselobo hipofisárnr.
c) QuâÌé â oÍigem embfjoníírirdo lobo anteriorda hipófisc(âdc!o hipóf1se)lCìte!Ìês
hoÍnônios Ìiberadospor esse-lobohipolìsárìo.
5. Lrpri'tu. re'umdimerì,eo. eìrr' ^,l] '
(iro. in:r.
6. ExpÌÌqueresuìnjdameìÍeoseieilosdo hormônioantidiuróticoe o quâdroclínico cdusa
do por suâdeficìênciano ory.ìnismo.
7. De quefom.ì a soìÌâbtÌolìnâ ageparapÌomove.o crcscimentocoÌ?oral?
8. O queé acromegalial
9. ExpliqueresumidameìúcoscÍèitosdo hormônioprolactnrâ.
10. Poì qtredcleÌÍninâdoshormônìosprcdüzidospcÌââdeno-hipófisesãodenorÌi!âdoshor-
nìônìoslÌófìcos?Cite doisdesseshormôniose osÌocaÌsoììdeatuam.
454
A. TESTES
Bloco 1. Hipófs€
r. G- OswâldoCruz-SP)Os châÍndos hormônios
1róficosdahipóÍisesãoâquelesqLreeslimulaml
ã) o derenvolvimentoe a funçãodeoutrâsglân-
b) a pÌodDçãoe eliminaçãode homônios pan-
c) o crescimentodojndìvíduo.
d) o desenvolvimertodâsgônadâs.
2. (Osec-SP)O hoÌmônioqueagesobreanlscula-
tuíauÈrina,faciÌjtandoaexpuÌsãodof€tonahora
qopaÍo, cnÌìna-se:
â)ocitocina. d) ACTH.
b) vúopresìla. e)HEc.
c)FSH.
3. (OÌnec-sP)A vasolressinaou homônio dti-
djuético, responsável,quando€m deficiênciâ,
pelodiab€teinsÍpido.éliberadâpela(o):
â)paÍ€ endóqinado!â!creas-
b) medulaadrenaÌ.
c) cóÍex dasupHenal.
d)adeno-hipófise.
e)neurc-hiÉfise.
4. (Unicãp'PE)A hipofüção daneuo-hiÉfise de-
a)diabeteinsípido.
c) tetaniâfisiolósicâ.
d) bócioexoftálmico.
e)cretinismobioÌógico.
Bloco 2. Tireóide, parstire6id€s e pâncreas
s. (UFRS)Um indivíduoapresentamixedema(pele
seca,quedâde cabelose unhâsquebrâdiçâ, e
crelinismo(rctaÌdamentomental)emconseqüên'
cia dahipofmção:
a)dàspúatireóides.
c) dãhipófise.
6. (UiB-DF) A oconênciadeatatia efaliadeapeli'
te numserhümâno,bemcomoapresençsdedi'
ÌaiaçãonaâÌturâdagarg3nta(bócio),pode.ãoin'
dicü queo mesmoestácomhìpotunçãodagÌân-
dulal
b) pâratireóide.
c) tireóide.
d)pâncreâs.
e)NeÍhumadessd.
456
10. (UFCEIO diabeteinsÍpidoeo diabelemellto re-
sultâm,respectivamente.dedeficiêncìa:
â)do loboposldior dâhipófiseedo pâncreas-
b) do pânc.easedo lobopostelio!dahìpófise.
c) do cónexdãadnâl edopâncreas.
d) dopânc.easedo cóllex daadEnaÌ.
Bloco 3. AdÌenais e gônâdâs
rr. €GV-SP) Um einal em câtiveiÌoquedo rctÌ-
radodagaioÌaapresentââcele.açãodosbatimen-
toscardíacos.E3târeâçãodeve-seÀljberlção de
umâsubstânciâsec.eiada:
(F.C.M. SmtoeSP)NumaexperiênciadesaDlu-
seagÌândulaparatìEóidedeumgato.Ogatopas
souentãoasofFr aÌteraçõesnometaboÌismodo:
a)sódìo. c) poússio. e)feÍo.
b) cáÌcio. d) iodo.
(F. Objetivo-SP)A insulina,hômônio pmdEi-
dopelâsilhotasdeIángerhes, reeulaonetabo-
lismo dosglúcides,pèmitindo asuaqueimanôs
tecidos.dsim comoo se! armâenamentopeÌos
músculose ígâdo. QuesÌândulâendócrinâpro
a)Hipófise.
b) TiÌeóide.
(UFRN)O esqDemaâbaixorcpresentaasconvei-
sõesdeglicoseemgiicogênio,evìce ve6a, pro-
movidaspeloshormôniosA eB.
A eB sío respectivamente:
un(ose
-
unco8eúro
B
a)glDcagoneinsuÌì!â.
b) ìnsulinae ocìtocìm.
c) insulinae glucagon.
d) glucegonehomônio antidiurético.
e)ocitocinâehormônioútidìurético.
â)pelarileóide.
8.
9.
b) pelasupú-renar. e)leÌa hipófBe.
c) pelapaÌati.eóide.
12. (UFRS)Seanalìsarmoso sesue delru ?esoa
em sitnaçãode emergênciaou perigo, ou num
momentodeÌaìva ou susto,podercnosidentifi-
cd o aumêntodo homônìo:
B. QUESTÕES DISCURSIVAS
13. (FuvestSP)
a) Qualopapeldohmôrio mtidiuÉtico (ADH)
nonossoorSdismo?
b) Quâraghndularesponsávelp€lâseeção des
14. (Esal-MG) Um indivíduo que apresenlaaìtera
çõ€snapioduçãodeADH eliminâgÍandesqua!
tidadesdeuriM muito diluídae,loi consegüDte.
ingeregr.ndesqlantidadesde água-ExpÌiqueo
ienômenoedêononedoquaúopatoÌógicodes
15. (UnìcampSP)A adiçãodeìodoâosaldecozi
nhafoi estabelecidalor lei golemâmeútalapósa
análisedaprlncipaÌcausada elevãdâincidêNia
depessoascombócio(tambémconhecidocomo
palo ou papeira)no país.Expüque,do pontode
üsta fisioÌógico. por queestamedidadeubong
1ó. (FúyesrSP)"O pâncreasdesempeúatunções
endóúiMs e exócrinas."Exllíque o significado
17.(Unicam!SP)En 1920.F.BantìngeC.Best.na
Udversidade de Torolto, obúverama curâ de
cãesqueâpresentâvamaltos!Íveis deglicoseno
sogue, LÍalandoos como ext.ãtodè umâ8lân
dulâ. Indiqre o hormônioe â glârdlla envolvì
dosno trâtameDtodoscães.
18. (E. E. Mauá-SP)Ondeélroduzida alrogestero-
nanamulher?QuaÌsuafunçio?
Expliqueasdiferençarenlrebócioerdêmico,bó-
cio exoltrími.o, úixedemaecretinisno.
Vocêé capü depÌ€verasconseqüências,pda o
esqueleto,doexcossodèproduçãodoParatonnô-
nio (hiperpamlireoidismo)?
3. FaçaunÌatâbelaquorcúnatodosos hoÌmônros
estudados.seulocaldeprcd!ção eumreslNo de
seuefeitoíÕ orgÀnismo.
2.
457

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  • 1. 23.1 Sistemaendócrino O sistemaendócrino ó íorn do pclo con' iunLodc elândulâsendócrinâs,asqLrâissãores- ponsálcispch sccrcçÌodc subsÌânciasdenorni nadàs.gcncìicâÌncntc.hormônios-As glânduÌas cnda)criÌ{s(do grego cr./os. dcntro, c kryros, secreção)são assiÌnchaìnadâspor.Ìuc Ìânç.ìrn âsecreçâo(hoÌnônios) difetrììente no srDgrc ou naheüìolirfa,no quesedistingueìÌd{s gÌân dula! exócrinas(do Sfego exos.fora). quc ÌaD çanr !ua! iecreçõespara forâ .lo coìp ou nâs cavidddesde ófgàosoco!. O tcììÌo "hoÍrìônio" lìì introdÌrzidona lin gü{gem cicnliiic.ì cìì 1905peÌoisioÌogisia ìn- glês Emcí StâÌÌiúg,coìn baseno Ìernrogfego norDor. !ue signìfìcâ"pôr enrnìolinreÌto. esti muÌâÌ". De fàto.os honìônios estiìÌuhnr dì'er sâs 1ìrÌìçõese atividadcsdo organìsnr)rninral. Nos vcícbÍâdos. por exernplo,o crescimenio coryorrl é cstnnuìrdopo. uÌÌì hormônio prodÌr- zido peh gìànduh hipóí1se.suuadasobo encé' la1o.ReÂçõesde sustoou de r:ìivâ sãodesenca- deâdaspela Ìibcrrção do horÌÌìônio âdrenalìm. prod!7ido peiâsgìândulasadÌenaìs,ÌocaÌjzadâs sobrcos rnrs.(Fig. 21.Ì) C'ì fi r!,rú r! h,,:!L(ìi,! ^s gÌânduÌasendócrnrasscìnprc lìbcünr os hornÌôniosno sarguc ()u nr hcnìolinfâ). por orde eìes.Ìtingenìtodasâscólulâsdo coÌ' po. Câda hoflìôÌio âtü.ì àpcnâssobÌe rlguns Ììposdecélulas.denonìhrìdâscélulâs-âlvo.As células-aÌ'odedetermìnadohorìnôniopoSsuenì, nr neÌÌÌbrâna ou no cilopÌasnrâ,proletu.ìsde nominadasroccptores hormonâis, càpâzesde se conìbiÌrarespecificfuÌreÌrteconì as nÌolécu- Ìasdo hormôÌio. É.ìpenasquandor combina- ção coretr ocorrc que as céÌLrÌas-ah'oexibem a resposh caractcristicada rção horÌnonal. (Fig.23 2) FiSUrd23.1 A descÒrgÒdô hormônioodrênolino no sqng!ê ioz comqle!m orimo r@io vÌgorosomênieo lmo slluqçôode medoou susto.Ente oulroseÍeitos,o odrenolinooceero os boÍmentoscodiÕ.os, ôumeito o tônusmusc!ore eêvo o tëoÍ dê Õçú.oÍ nô songuê, preporondoo onimol porcioloco. ou tugn.
  • 2. ,""Iï-----.o /.k o o o Fìguro23.2 Osreépirreshohonoispre*ntì* nõmembronodosélulospodem*r <omporodoso Íechodu-, que* obremopenoscomumtipôdê<hove:umhormónioêsp€c,ÍicoE3Ìê,oo 5eencoiroinorecepkrr,provoco modonçosnometobolismodo célulo.Àdireito,*trutue qurmicodôshômpniosresrdté,o.o, du',àop"los lesliculos,e erlÍodiol, produzidopelosoúrios. ComoumaglânduÍaêndócrina"sâbe"quantodehormóniodeveliberar no sangue?Essap6rguntajá vem sendorespondidapoloscientistas.A Íêgulaçãoda secÍeçâodê diversoshormôniosé feitapoÍ um mecanismo conhecjdocomoÍêêd-óecftnegalivo, A expressãoinglêsafeed-backllêduzida coíno'?etíoalimentaoão',)é usadaparâindicaía r€gulaçáode umaglándulapêtoseupÍopriopfoouto llr,al.O íeed-backé nêgativoporqueo aumentodo produlofinatinibea atividadeda glândula. Regufaçãoda tiÍêotrofin a por feect-back Umexemplode feêd-bâcknêgativoé o conlrolêexercidop€tahipóÍise sobÍêa glândulatireóide.A hipófiseproduzum hormônioÍótico, a tiÌeo. trcÍine, queestimulaa tirêóidea liberaros hormôniosliÍoxinaê triiodoliro- nina.QuandoesseshormôniosatingemdeterminadaconcenÍaçãonosan- gu6,passama inibira píoduçãodetireotrofinapelahipóÍjse. Quândoa laxadetireotroÍinanosanguêdiminui,diminuemtambémas laxasdetiroxinae lriiodotironinanosangue,Desíaz-ss,assim,o eíeitoini- bitóriosobrea hipóíise,queaumenlaa produçãodetireotrofina,reinician- doo cicloregulâlório, Regülãçãohormonaldoníveldêcálcionosangue Oulroexêmplode feed-backnegativonosistêmaendócrinoé a regüla- çãoda produçãodos hormônioscalcltonlnae peralormônio,respectiva- mente,pelasglândulasliÍeóidee paratireóades.Essesdoishormôniossão rosponsáveispelamânulonçãodosníveisnormaisdecálcionaciÍculação, emloÍnode9 a 11mgpo. 100mí dêsangue. Elevaçãono nívelde cálciono sânguêestimutaa tireóidea secrêtar calcilonina.Essêhormôniopromovea deposiçãode cálcionosossose a eliminaçãods cálcionâurina,alémdeinibiÍa absorçãodêsseminerâlpelo intesiino.Comisso.a taxadêcâlcionosanguedimtnui, 442
  • 3. Ouandoa taxade cálciose lornarnenorque 10 mg por lOOmf dê sangue,a sêcfêçãode calciloninaé inibidae as qlândulâsparâlireóides são esiimuladasâ sêcrêlaro paraiormônio.Essehormôniotem efeitoin- versoaodacaciloninâ:liberâcálciodosossosparao sangue,estmulaa âbsorçãodecálciopeloinleslinoê dimnuisuaeiiminaAáopelosrins. DsssaÍorma,a calctonna€ o pâraìormôniomantêmumnív€ladêqua- dodecálcionosangue,condiçâoessêncialparao bomfuncionamenlodas céluas.(Fig.O23.1-i) FiguroO23.1-l A lireóidêê qsporoihei- desoiuomedrconÌunioporoo mqnltençõo dosníreknonais de.ól.iô nô$onsue. 23.2 Sistemaendócrinohumano Aespéciehumanâ,comoosoutrosveÍebra, dos,possuìdiversâsglânduÌasendócnnas.algu masdeÌasresponsáveispeÌaprodüçãode Dìais iÌeumtipodehormônio.(Fig.23.1)(Tâb.23.1) Hipotálamo O hipotálâmoselocâlizânâbâsedo encé falo.sobumaregiãoenceláÌicadenominâdâ1álâ Ino.A fünçãoendócrinado hipoúlâmoestáâ cargodâscélulâsneurossecretoÌas,quesão neurôniosespecializadosnaproduçãoe nâÌibe- raçãodehornônios. Hipófise A hipófrse,tambémchâúadapituitáúâ. é umagìândulapoucomaiorquêumgrãodeeraj Ìhâ,bcalizadasoboencéfàÌo,Ìigâdââohipotála Ìno.E constiÌuídapoÌ duaspârtesdistjntas:a âdeno-hipóffs€e anêuto-hipófise. Figurô23.3 Principoisglôidulosenddrindshumonos. 443 HipoÉlomo Hipôffe ,l .t;:.
  • 4. PARATìREOIDES PANCREAS HPOUSË Ì RÓIDE ADRENAI Estimuloo contÍoçõodormusuldrurcs doúbó êdosglôndulosmomóias. P@mMo dbso'çõo deóguopelosins. Eíimuloo dsclmênroqêÍoldocorpo, dËbo mèbbolilnôdo;@l!los. Estimuo o prcduçôoeo 3eÍêçõodeleil€. Estimuloosbliculosmrionos, nostumeos, ea êspemoiôgêíêe,nosmo.hos. Erlmuloo coÍpoomoreloeo mlaçôo, nos hms, e6.élu05inre6Ícìais,nosmocho!. Esrimúloo tireóidêo $.relor FushÒmônios EtimuôôseruçòodeglcodioidB pêd Estlmuloeíoôtémo! prdesos mêlllhói6. Boixoo nivêldêcóklonosonsuêe inibêo lihomçõodecôlciod6osss. Ehvoo nivêd€cólcÌôío ún!@ estimua o libêroçôodeólcio dosos!;. Boirc$o hÌo nolonoue:Btlnuloô omozenomeniodes io; pêo Íigodo; e!Ímuloo sínièedôprcrêínos. Estimuo o quêbÍodêgli@gânionôfigodo supÍinêo lÌbsoçõodeinslinoeg @gon. Aunalo o oçú@rnoionguelcoue vo$_ Míri9ôo nopãlê,mu.ososerins, !@leÍo6 boímênroscoÍdid@s;cous rcs_ coBiÌiçôogônëroituddno@Ao. AÍeh o rebbo ismodêcorboidrcils, oumentÕo oçú.ornolongue, Prcm@o Hb5oqõo de,adioeo sccçôo Estìmuo o espsmotogêm*,déêMlve e mdnúmôs$rÕcr€ress*uoissúdóios Es[muldo (Bc]m6nbdonu(os lierlnd, deeMh€ ê monlénoscorccteress*uois PMm o @irinúoçõode.rusimênbdo E5lúúvoMdõno ircci@diono ErÍógÌrcsrc $ngue Prcqesle@oôuhsbsleÍdo; Ni€l depolú$lonosonguê Hdmôíiohlioloesì,muonre; l_lormônioÍoí@b.6umulo'ìh, Hdmônio6lrcllo€itimulmiej Eíc!|os ovaRtos PNEAT Tobelo23.1 Principdkglôndulosêndó.rindshumonose seus 444
  • 5. A adeno-hipófise,tambémchamadalobo anterior dâ hipóffse.temorigemapaÍir decé- lulasepidérmicasquemigraraÌndotetodaboca doembriãoparaa basedoercéfalo:suaorigem é.portanto.epìtelial.Jáaneurohipófise,oulobo posteriordâhipófise,é umaextensãodohipo- tálêmo.etem,portanto,oÍigemnervosã. A hiúfise pÍrdu eÌibeÌììdiveÌsoshoÌmônios, entreclcsâÌgunsquereguìama atividadedeou trâsgÌâÌduÌasendócrinasdocoÌ?o.(Fig.23.4) NeuÍo-hipófisc O Ìoboposteriordâhìpófiselibemdoishor- ÌÌìônìosprincipais,âìnbospÌoduzidospeÌlìscélu lâsneurossecretoÍìsdo hipotáÌâmo:â ocitocina (ouoxitocnÌa)e o ho.mônioântidiurético.este úÌtimotânbém.onhecidocomovasopressiÌìâou ÁDH (sigì.ìdoinglês,â,tdiuretic homone). llr L.rìx O temo "ocitocina' deriva do grego okys. qucsignificâ Ìápìdo". A denoninaçâosedevea Lìmdosefeitosnafcantesda ocitocina;acelerar as contrâçõesuterinâsque levâm âo prío. Em Ìnuìtoscâsos,osmódicosâplicâmsorccontendo ocilocinânâpartuÌienleparââpressaraexpülsão do bebê.Ourroefeitoda ocitocinaé prolnoler o aleitanÌenro.EssehormôniocausaaconÍaçãoda ìÌulculatura lisa dasglândulasmaÌnárias,o que rìsuro23.4 O tìioôrÕlo-oe o gldidulol-ipóÍ.esdo e!r'eromplle'êo.:ôrqdos.Os hormoniosherodos peloneurohipôÍiiê5òoproduzdospeosceuosreu ro$ecrer,ÒrosdohiporoÕmolo o odeno-hpóÍsepro dLzseLsp'opros homô. o . mosq seceçóodese. tombémeslósobconirolêhÌpoidômico. Ìevaà expuÌsãodo leitê.O estímuloparaa pro- JJâo dc mJ 5 oLit''rnae r propÍ,dJccio Jw bebi.o. hoÌer.. :' unçioddocIoci1de dinL- desconhecidâ.(Fig. 23.5) Fisuro23.5 A @ito<ino,liberodopeoreu- ro-hipóflse,lnduznosmulhercsasconho- çõesuleinosquelêvdhoo porioerombêm o secreçõodelêiiepêosglônduLosmomô rios,quondoo crionçÒsugôo sêiô. ! 445 HPOÌÁLAMO
  • 6. HonÌlônioinlidnLrélicoíADHouur(TÌesiDx) OhoÌmônioantidiuÉtico(ADH) atuasobre osrins,aunentândoaÍetençãodeáguâpelocoÍ- po, com conseqüenteaumentodapressãoaÍte Íial. PorproduzirelevaçãodâpÍessãonosvasos sangüíÌÌeos,oADH étamÉÌn denominadovaso- pressina. Seâ neum-hipófisepÌlduz menosADH que o noÌmal,âpessoaeliminagrandevolune deuÍi' na,sentemuitasedeeconeriscodedesidratação. EssequâdÌoclínico,prodüzidopeladeficiênciade ADH, é denominadodiâbeteinsípido. quenão deveserconíundidocom o diabetemelito, que seÍáestudadomaisâdìânte,nestecapínío. Tantoaocìtocinaquantoo ADH sãosinteti- zâdosno hipotáÌamo,mìgrândopaÌa a neuro hipófiseâtrâvésdosâxôniosdâscéluÌâsneuros- secretoÍâs.Esseshormôniospermanecemesto- cadosnâsextsemidadesdos neurôniossecreto- Íes atéqueumestímuloprovoquesualiberação parao sangue. Ad€no-hiPlófise A âdeno-hipófiseproduz diversoshoÌmô- nios,cujâsecreçãodependedefatoresdesecÌe- çãoproduzidospelohipotálaino.(Fig. 23.6) HonrìônìodocÍelcimento Um impoÍante homônio daadeno-hipófise éo hormônio do crescim€nto,ousomâtotrofr- nâ,cujoefeitoéprcmoveÍo crescimentocorpo- ral. A soÌnatotrofinaagepelaestimulaçãogeral dasíntesedeFoteínâsnascélulas,o quelevââo cÍescimentogeneratizadode todosostecìdos. Além disso,essêhorÌnônioinduz cólulasdo fí gadoa produziÍ assomâtomedinas,proteínas quecircuÌâmpeÌosânguee estimuÌamo cÌesci mentodosossosedâscaÍtilagens. Naespéciehumana,asvaÌiaçõespessoâisna produçãodesomatotrofinâseÌefletemfortemen- te no crescimento.GÌandequantidadedesoma- totrofina na fâsejovem da vida faz coÍn que a pessoââdquimâltâestatura.A defìciênciâdesse homônio, por outlo Ìâdo,faz a pessoâterbâìxa A prodüçãode somatotrofinadimìnui dÌas ticamenteapósa puberdâde,quandoteÌmjna a fasedecrescimento.Às vezes,porem.a produ- çãode somatotrofinaé retonadanafaseaduÌta em decorrênciade üÍná disfunçãoda hipófise. Nessecâso,â pessoânãocresceem altuÍ4 mas osossosdâsmãos,dospése dacab€çaaumen- ÌamdetaÌnanho(doençaconhecidacomoâcro- mesalia). Figurc23.ó Píncipoishohônios hipoÍiúriose ô3 orgooseDreosquoEoDõm. iÉÍtê 446
  • 7. CriaDçâscomdeficiénciâde hormóniodo crescimeDloIêmçidoÌrâÌâdâscomsuce$opoi meiode injeçóesdessehormônio.AIé pouco lempoatrás.o hormóniodo cÍecimenÌousâdo neelipodeu?LaIÌ|enloeraexrrâJdodâhipófise decad.ilereshumanos.umavezqueâ somâlo lrofinadeânìmaisnáoÌemâtividadenoorganis. mohurÌaÍìo.Hojejásepodeobterhormónjodo crescimenlohumanoproduzidoporbac!eria:que receberâJngeneshumanoportécnicasdeEnge- nhariaCenétjcâ.Mâjore!infomaçõessobreEn. genhaÍüGenéricâpodemsÊrobtjda5no!olume 3 desÍacoleçAo,Biologia daspopulações. holactina A prolâclim. outÍo hormôn'oprodu/ido pelâadenohiúfise. temimponanLepapelnaes- timuìâçáodâproduçàode leitepelaçmulheÍes durânreâ fâlepcispaío. massuaÍltrçàonosho- mensaindaé desconhecidâ. EndoÍìolfinâs A adeno-hìpdfisepíodu7umpepÍdiochâ madoB-lipotroÍina.queorìginaâì endomorfi- nâ3.ubtànciaqueinibemrecefloíededoÍe cujoefeitoé semelhanteaodamorÍinasinté.icâ. Acredjtâ-sequeo maioíou menoÍsucessodo allelasemconeígÍândesdisÌáncia5€dee.pal ciaÌnente,àsuacâpacidadedeproduzirelibeÉr endomorfinasquândoo cansaçoe a dormuscu ÌaÍ atingemníveiscÍíticos. HomônioeÍimulôntedeneìânóciÌo CeÍos vertebndos possuem,na hipófise. umaÍegiãodeÍominadâlobo intermediário. que secretao hoÌmônio estimulântc de mela. trócito.Essehormônioregúa aatividâdedascé- lulaspìgmenÌâdasdapeledeânimaiscomoo ca maleào.poreemplo.peÍmitindoqueeìesmLì demdecor.UmâpequenâquântidadedessehoÍ- monioêsecretâdapelahipófi€humânâepârecÉ aumenLara produçdodemelâninapelascélula! dapel€.(Fig.23.7) Alemdeproduzirhormônioscomefeiroçdi rerosobreo orgarusmoÍcomoo hormôniodo cÍescimenro.a prolacúnaetc.ì.â âdeno-bipofiçe ecretaos chamadoçhormônioslfólìcos (do tos,tombémchomodode intèmedino,é prcdozido peloloboinremedióíodoh;Élie. Emonimoiscomo ocomoleôo,e$ehomônioèeponrwl pelorcpido mudonçodêcoioroçòodocorpo. gregot ofoq nütÍir, alimentar),cujo efeitoé es- timulâÌ e controÌaro funcionaÌÍento de outras glânduÌâsendócrinâs. Os pÍincipâishorÌnôriostÍóficosâdeno- hipofisárìos são: a) hormônio tireohófico (TSH) ou tirói- de estimulanle,qÌreregulaa atividadedaglân- dulâtircóide; b) hormôÍio adrcnocorticoffifrco (ACTïI), querËgulaaatividadedaÍ€giãorìaisextema(cór- tex)daglândulasupra-rcnâl; c) hormônio foÍculo-êsÍimulante (FSH), queatuâsobÍeasgônadasÌnâscülinâse femini- nâs(tesÍculos€ ováÌios); d) hormônio lutetuizânte (LH), que atua sobregônadasmascúinase ferninjnas(testícu- los eováÌìos). Tiróide A tüeóidelocalizâ-senopescoço,logoabai- xo dascartilagensda gÌote,sobrea porçãoini cial datraquéiâ.OsdoispÍincipaishormôniosti- reoidianossãoa liroxina e a triiodoüÌoninâ, quecontêm,respectivamente,quâhoe trêsáto- mosdeiodo emsuasmolécuÌâs.Àmbossãode- rivadosdoâminoácidoúosinâ- OshormôniosiodâdosdatireóidecontÍolam â arividademetabólicâde praticamentetodâsas célulasdocorpo.Na presençâdesseshormônios, â respimçãocelülârdetodasâscéÌülasaumenta, comâuÌnentogêÍâÌdaatividadedoorgânismo. Outro horÌnôúiotireoidiânoimpoÍtanteé a câlcitonina, que atuadimìnuindoa quaÌtidade decálcionosangue.(Fig.23.8) 447 Figuro23.7 O homônio ertimulddordc melonóci
  • 8. Tkoxino(TJ NÉI{ .ì -a H Figu.q23.8 Aslôndulo reó]del<oizo+e nopescoço,ogooboixodo p"." d. odõo.Osprincipoi5hormò- niosrireoidiorossõoa iiroxinoe o lriiodôinôiÌno,osquqisconlÊmo elêmenloiodo(l)emsuocomposiçõo. Hitotire.jJl!no Hipotireoidismo é a reduçãodâ âtividade da gÌânduÌa lireóide. A queda na tâxâ de hormônios úeoidianos em circulação no sangüecâüsadesa- rivâção generâÌizadado metabol;sìÌo. A pessoa com hipotireoidismo tende n engordâÌ, â ser pou- co ativa e a apresentu a pele fijâ eÌessecada. Qlando o hipoúeoidismo semânifestr nâin- 1ânciâ,podecâus!Ì prejuízos êo desenvolvimento dosossose do sistemânervoso.Senãofor rapidâ mentetratadâ,pelâ âdminisaâção dehormônio ti reoidiano. a criançâ corì hipotireoidismo pode .ìpresentarum quidro de Íetardamentofísico e mentaì.conhe.idocomocÌetinismo. llicioerdôrÌlNor rnrincirl A falta de iodo na alimenlâção humana pode levaÌ a úreóide a aumentar muito de tâmanìo. formandono pescoçoum inchâço,chânâdo bó- cio ou papo. A hipeúrofiâdâ glânduÌaé um me ca smo de conrpeDsrçãoque peÌmiÌe absoNer o máximo possívelde iodo dâ dielapobrenesse No Brasil. a adiçãoobdgâtónâde iodo ao sal de cozìnha comerciaLizadofêz com que o bó- cio deixassede seruma enfemidâde endênica, isto é, queatingiacronicamentccertâpaÌcelada populaçàode rcgiõesdo intenoÌ. CaÌcuÌa-seque existâìì em djversospâísespobÌes do mundo cerci de 200 ìÌilhões de pessoasafetadaspelo bócioendêmicoou cârencixÌ.(Fis.23.9) 448 Hltcrrir.fnljiìroI hft oexorúlnìr0 Hipertireoidismo é o aumentoexageÌado dâ âtividâdeda tireóide.com âumentogeneraÌi- zadodr âtivìdadecorpoÌâÌ.O indivíduo â1ètâdo pelo hipertireoidismoé mrgro, âgi1âdoe Ìem gìàndeapetite.PodeapÌesentâÍ,1âmbém,cresci- nento anormal da tireóide (bócio) e oÌhos aÌÌe- grlâdos,sâltadosdasórbitas,condiçãoconheci- da como exoftalmià. Essequâdro clínico gerou a denoììinâçãobócio exoftálmico. trsâdâpâÌâ casosextrenos dessâdisfünçãoglandulâr. Paratireóides A espéciehumânâpossujquatro glând!Ìâs paÌatireóides,que fìcarÌ âderidasì pdte poste rior datireóide.As pârâtireóidesproduzemo pa- râtormônio, rcsponsávelpelo aumentodo nível de cálciono sangue. I riguro23.9 Pescoçode pêssoocômbócio,rêsullddo do cor€rciode iodonodieto.
  • 9. Delr.iên.jr'li trrarorDrônr) A dellLièn,:dde pJÍdro-m,inincau'! d ml nuiàud0qudnÍidiJcdecJcro io .JIgue.o que Ia,,r. celuIJ,TuscI'areequel(ticr(on!r - ÌeÌn-seconvuÌsjvâmente.caso â pcssoaaferâdâ oÔ|esr del:rièn.iJirio .erd||dJJJ.conrrdn r. ,inrJcaodr trl ormorio ,ru de cal.ro. poJe ocofferÌe1âniamusculaÍe moÌte, Pâncreas O pâncÌcas apresentâlânro funções exócÌi nascomo eüdócruìas,sendopor ìssoconsiderÈ Ju umde,indulr mi.tâ,'u ânft(rina r,lo grcCn Jrnplì;J,'i.. e Í4no.. ,e.recio.. A mâiort,rre da. cjìurJ. prnrÍed||cd,Ìem tunçducô. nJ. . o ìsriÌuido pequend.bor,J,chamdda.J(ino, .lueeìiminJm5Lcopân(rcJricono dLrodenuA t-ae enJúcnnddo pancrci,e consrrtuidapol renrend,dr oequeno.aglômerJdo.celulae.Je nomìnâdosilhotâs dê Langcrhans. As ilhotas de LaDgeÌhansâprcsenramdois tipos de célulâsi céÌulâs betâ, que consrìrueÌn cerctì de 7070 de cada iÌhoÌâ e produzem o hor, nóniu iflsulinâ.c célulâ alÍâ. re.pun.Jei. pet" pÌodrìçãodo homônio glucâgon.(Fig. 23.10) lnÍrlinr A ìnsuln é um hormónio de narurezâpro- tóica cuìa molécula apresenla5l aminoácìdos. Scu principâl efeito é 1ãcilitâÌ I absorção de gÌi. coscpeÌosmúsctrbsesqueléticosepelascélulas do tecidogordÌrroso,aléInde promovera forma- Figuru23.10Pônirèoshumdnoedeblhedeumoilho todeLongèÍhon5. çãoe a estocagemdegÌjcogêniono fígrdo. A in- sulina.portanlo,diminui a concentrâçãoda gÌi- cosequecrcula no sangüe. DiâbcÌemeÌiro A insulinâestárelícionâdâcoÌn o disúÍbio hormonâÌconhecìdopor diabetemelito.pessoâs diâbéticlstêmtaa elevadadeglicoseno sângue. âo ponto de esseaçúcafser excretadona urìnâ. Seâ pcssoaproduzpoucâinsulina.suascé ÌuÌastomrm sepoucopermeáveisàglicoseepol isso deg.adaÌn gordurff e pÌoreínâs para obler eneÍgiâ.Coln isso.a pessoadìâbéticapodeem,ì grecere tornar-selrâca.Oulro sinrona do diabe- tc meìitoé a produçãode grandevolumede uri- n,ìi ulna vez queâ presençâde muiÌa glicosena uriDâinicialdiminui a reabsorçãode águapctos Existen doisliposdediabetemeÌiro:o tipo I. conhecido como diabete ìuvenil, e o tipo II. co- úecido como diabete tardio. O diàbetejuvenil desenvoÌve-semtes dos trinta anosde idade e se deveàmorte dc grandequanridâdedc célulasbetâ do pâncreas,o quercsul1âna defìciônciâda pro- dução deinsulìnâ. Essetipo de dìab€teâfetac€rca de ì0% dos diabélicos,qüe necessìÌân1recebeÌ ;njeçõesde ìnsulinâ diârÌtuÌenre. No diâbctetipo II, quesedesenvolvegerâl menteapósostrintaanosdeidâde,apessoaapíe sentânír'€jspmticamentenoÌnìâisdeirÌsuÌinâno sangue.massotrereduçãodo Dúmerode recep toresde insuÌinapresentesnâscélulasalvo, de modo queelâsnãoconseguemsecoìÌbinarcom às quantidâdesnecessáriasdo hoÌnìônio.sendo poucoeslirnuladaspor ele. cÌucdgon O glucagonÌem efeiroinversoao da iÍsuli. nd. âumenrand.o n^el de tslicoseno,anBue. Essehonnônio atuaesrimuÌândoa translbrmr çaúdc Êìir.'dènioemtslrcosen,,fr!Jooe a ,inre sede glicosea partir de ourrosnutrientes. ConrhÌeú taìxdeglicorcnosrnlLÌe O nrel normJlJe glrco'eno .angÌre., hJ- n:ìdo norÍnogli(cmiâ. .irui ,c em rorno Jr o0 mg de 8ìico,epnr 100 'nl de 'JnSL,e'0.4 mB. Jn{). Essevaìor é Ìnanridopelâ interaçãoentr€ insuÌinâe glucagon. 449
  • 10. Após umârefeição,aconcentrâçãodegÌico' seno sangüeâumenta!como resultadodâ absoÌ, çãodeaçúcrìÌpelascélülâsintestinais.O aulnen- to no níveÌ sangüíncode glicoseesrimulaascé- lulas beÌa dâsilhotâs de Lângerhansa secrera- Ìeln insuÌinâ.Sobâ âçãodessehoÌmônio.êscé- Ìulas absorvemmais glicose e a concenaâção desseaçúcarno sanguediminui. Se uma pessoafìcâr seÍnse iliìnentar por mujtashoÌas,â concentrâçãodc glicoseem seu sansuedilninuì. Quando o nível dc glicose atingeìÌenos de 0,7 mg/m{. âscélulâsâlfâ dis iiholâs de Langerhanssãoestimlrlâdâsâ secre tar glucagon.Sob a âçãodcssehormônio. o fí, gadopassâa converterelicogênio em glicose, ìiberando esse âçúcârni coÌrente sangüíneê. (Fis.23.11) Adrenais As glâÌdulas âdrenâisou suprâ-renais, locaÌizâdasümasobrecadarim,sãoconsituídâs pordoistecidossecÌeroÌesbasÌanÌedislinlos.Um delesfoÌma a paÍe externadâ gÌândulâ,o cór- tex, enquantoo ouiroformasuaporçãomaisin lrd] L||iri A neduÌââdrenalproduzdoishormônios princÌpais:aâdÌenãlinâ(ouepinefrinâ)eano- radrenâlirÌâ(ounorepinefrina).Essesdoi!hor- mônìossãoquinicânentesemôÌhantes.produ- zìdosâ pflLir de modificâçõesbioquímicasno aminoácidotirosina. Quandoumêpessoâviveumasiruâçãodees tresseGusto.srtuaçõ€sdegrandeemoçnoeb.).o siÍemânervosoestimuÌâameduÌaadrenaÌI libe mr êdrenaljnanosanguc.Sobê âçãodessehor mônio,osvasossangüíncosdapeÌeseconhâcme apessoaficapálidajo sanguepâssââ seconcen trar nosmúscuÌose nosórgãosintemos.prepa- rândooorganismopâraumarespostnvigorcsa.A adÍenaÌinâtâmbérnproduztâqujcardia(aumenro dorìlÌno cârdíaco),âumentodapressãoâÍerìaÌ e maiorexcitabilidâdedosìstemâncrvoso.EslasaÌ- teraçõesmeÌabóÌicâspemitem queo organismo dêxmarespostâÌápidaàsituâçãodêemergênciâ. A noÌadrcnalinaéÌiberadaemdosesmâisoü menosconstantespeÌâmedulaadrenâÌ,ìndepen dentementedalìberaçãodeadrenaÌina.Suâpnn cipalfunçãoé mênterâ pressãosângüíneâem níveisnormais.(Fis.23.l2) Figuro23.1I Reguloçõodo.on.êihoçôodeslicosenosongue.AnormogiicemioémonfidopêloÕçõocombi. tdo do honóniosponc€ói.osinluliT e slJ.oson 450
  • 11. tisuro23.12 Àsglôndulosodrenoisleolizom'sèso- breosrins.No<órlqdosôdrenoissõoproduzidosos slicocorticóideseosmìnêrôlocort'icóidese nomêdulo sõoprcdúzidososhomôniosÒdrenoliioe norodrê CórÌ*r{lÌrnxl OshormôniosproduzidospeÌocóÍex aúe- nâl sãoesteróides,istoé,derìvadosdocolesterol econhecidosgenericâmentecomocorticosterói- des.OsprincipâissãoosglicocoÌticóidese os minerâlocorticóides. CÌÌr(ortì.rltrlc. Os glicocoúicóidesatuâmnaproduçãode gljcoseâpârtirdeproteínasegorduras.Essepro- cessoaumentâa quantidadedegljcosedisporí- velparaserüsadâcomocombustívelemcasos derespostaâLtmasituaçãoestressânte. OprincipalglicocoÍtjcóideéo cortisol, taÍn béÌnconhqcidocomohidrocortisona.-AÌémde seusôfeitosnometâbolismodaglicose,ahidÌo cortisonadiminuia penneabilidadedoscâpilâ- ressângüíneos.PorcâusâdessaspÌoprìedades,â hidrocoÍisonaéusadâclinicâmenteparareduzir inÍlamaçõespÌovocadasporprocessosaÌérgicos, entreoutrascoisas.Deve seevitaro usoprolon, gadodehiúocoíisonâ, poisessasubstânciaiem a propriedadededeprjmiro sisremadedefesâ corÌroral.tornandoo organismomaissuscetível ItlirìtrìÌonrrlÍit1a Osminerâlocorticóidesregulan o balanço deáguâe desaisnoorg;isÍno. A âldosterona, Ê'reempìo. é um hormonioqueenmutã! rcab- sìio de sr5 pelosrin5.l,o cau5aÍerençáode âpuâ.comcon.eqüene aumenrodr pre(áo un güíneâ.A liberaçãode aldosteronaé conrÌoÌâda poÍ substânciasprodüzidaspeto fígado e petos rin' em repo5rad vâriacóenaconcenÍ'â(;o de E.L.rronr.i(n. homrôroi rihu ji cdoerÇis E.rado' de dêpres,âoemociondltodem uruarsobreo hipo'dlJmo.ta,/endo-oc.rimutaí asglânduÌâsadrenâis Com isso.apressãosan. rüineaseelevac !' merâboti,mogetutdo coÊ po e alre'JdoJe modúa permirirque o oÍpâ ni,mo enncnred rtuâ(ro de errese. A pel 5içrènciâJe rrì ,irucc;opode 'esuìrarem doen ça,. Pre$âo ãng rne, eleadd.pr exempto predr,póeo orrrnrim!ì i drve^, |lpos dr Hôjc'e,abe queâpersr.rénciadenÀei, ete vâdosde cortisolno sangìe!como ocoÌÌeno es- rrc'ìe crõnico.deprimeo si'remaimunitârio,, que toÌna o orgânismomâis susceÌívelâ infec- çõese contribui pâÍâ o apaÌecimenro de úÌceras, hipeítensão,arterioscterosee, possiveÌmente. Gônadas As gôìradâs,denominadastestículos.nos nìâchos,e ovários, nâsfêmeas,produzemhor- môniosesteróidesque afetamo cÌescimentoe desenvoÌvimentodo corpo.Os honnôniospÍo- duzidospor essâsglândülas.châÌnadosgeneri- camentehormôniossexuâis,conlrolamo cicÌo reprodutÌvoe o compoÌtamenrosexuaì. Ì.(.ÍÈ 1rL OprincipalhormôniopÌoduzidopelostesrí- cuÌoséatestosteronâ.Essehormôniocomeçaa serpÍoduzjdo,empequenaquanridâde.aindana ÍàseembrionáÌia,eésuapresençaoünão,noiní- ciododesenvolvimento,quefazcomqueo em- bdãodesenvolvasexomascuÌinooufeminìno.A pâÍir dâpuberdade.ostestículospâssamapro- duzir grand€quantidadede resÌosterona!o que deteminao impulsosexuâleoâparelimentodas cancterísticassexuaissecundáriasÍnâsculinas, taiscomobârbâ,distribuiçãodepêÌoscorporais iìpìcamentenssculina,vozgraveerc. 451
  • 12. l-ìr6!cnoeprogesÌerona Os ováriosproduzemdois hormônios principais:estrógetroe progesaeronâ.O es trógenoestimulâo impulsosexuâÌe o apêre cimentodos câracteressexuaissecundários fèmininos.taìs corìo o desenvolvimentode seiose a distribuiçãodepêloscorporâistipi A progest€ronâpÌepâÌâo orgânisrnofemi nino paraumâeventuaÌgrâvidez.O efeitomais marcantedessehormônioé estimulaÍa prolife Íaçãode vâsossangüíneose tecidosm mucosa uterina,cÌjândocondiçõespaÌaâfixaçãoeo de senvolvimentodo embdão. Oshormôniossexuaìsgonadars,bemcomo oshormônioshipofisáriosqueoscontrolâm,se- rãoestudadoscommaisdetalhenocapíluÌo27. Os animaisÌnveÍt€bradospossuemhoÍmõniosque reguìamdiveÍ sasatividâdesfisioógicas,taiscomoo balançohídricoe a reprodução A Hydra,un pequenocelenteradode águadoce,possuium hoÍrnônio que esÌimulao crescimênloê a íormaçáodê brotosassexuadarnenÌê, mâsinibea ÍeproduQãosexuada.Os anelídeosdo gêneÍoNer'els,poÍ ouÍo lado,pÍoduzemum hormôôioquê êslmulaa produçãode ovos masinibeo crescimenlo. Emartrópodosjá Íoramidenlilicãdosdiversoshoímônjosque fegulam a mudadoexoesquelelo,o balançohídíico,a mudançadecorelc.Destes, os maisesludadostêmsidooshormôniosquecontrolama lrocadoexoes- quelelonosinsetos, A mudado exoesqueleio,chamadaecdise,é induzìdapelohoÍnìônio esteróideêcdisona,produzidopelasglândulaspÍotoÍácicasOuandoa quanlidadedeecdisonanahemolinÍaaumenla,ascélulasepìdéímicassão induzidasa fâbricarurnnovoexoesqueleto O tipodeexoesqueleloquevaiserprocluzidopelaaçãodaêcdiso_ nâ,porém,dependeda quaniidade,na hemolinfa,do hormônìoiuve- nil, secreladoporumpaf dê glândulaslocalizadasalÍásdosgânglios Sê a concentraçãode hormônioiuvenilna hemolinfaé elevada,as' célulasepidérmicasrespondemà açãoda ecdisonapÍoduzindoum êxoesqueletode larva,se a concêntraçãode hofmôniojuvenilfoÍbâi- xa, a ecdisonainduza íormaçãode um êxoesquelelode adulto (Fig.O23.2-1) SubstânciâssintéticâscomeÍeilosanálogosaosdo hoÍmôniojuvonil vêmsendoalualmenteempÍegadascomoinsêticidas.Ao se.emabsorvi_ das pelasIaÍvasou niníasdê insetos,essassubslânciasimpedemque elas se tÍansÍoímemem adullos,bloqueando,consêqüentemente,a re- 452
  • 13. Gônglio NEURO.HORT4ÕNIO ECDISONA ÌOJWENII FisurcO23.2-l Nôsinsêlos,q trocodoqesqodêto é cônhôlôdoportés homônios.O nelro-hormônioíem verdelprodlzdo nossônslioscercbrcke src|odo pêloscorposco.dÍoco5induzosslôndulosprctorócicosq 'ec'eloremecdnonol€m 'oel. queirduzo producaodeu- novoqoesqueleto.O hormóíioiu'ên1(M o?ull secretodopeloscorposolodos,inibeoÍormoçôodoscoroctêrkrkôsdeodultojnosuopresencoo in*ro mudo poroumnorceíddiolotuol.A boixoconcenircçõodehormônìoiuvèn;lÍozcomquêô loryoingrcs*no*irdio depupo.o quolsetonsÍôrmoro er oouito "õryryY@: Textoodoptodo do livro Descobedosocidentdisen Ciênctot de Roysicn M. Roberts,lÍoduçõo deAnd'é Oliwiro l'4oíos; rwisõo recnicode Osvol- do Pe'sooJúnior,PopúusEdiiom,Cqmp;nos,SP,1993. Em1889,emEstrâsburgo,entãonaAlemanha,JosephvonlreringêOscarÀ,íinkowski rêmoveramo pâncreasde umcãoa fimde obterinÍoímaçõêsa respeitodo papeldesse órgãonoprocêssodadigestão.Nodiaseguinte,umassisÌentedolaboratórionoiougrande númerode moscasvoândosobrea urinado cão recém-operado.Analisandoa urinâdo animal,ospesquisadoresencontraramnelaexcessodêglicose,umdossintomasdadoença ênlãoconhecidacomodiâbete.Vonlreringe l,,linkowskihaviamencontradoa primeirâêvi- dênciaexperimentaldarêlaçãoenÌreo pâncrease o diabele. Diversastentativasde isolâmêntoda secreçãopancreáticaforaminfrutíferas.Em 1921,FrederickG.Banting,umjovemmédicocanadense,e CharlesH.Best,umostudan-. le demedicina,quetrabalhavâmnolaboratóriodo professorJohnJ. R.Macleod,na Uni vêrsidadedeToronto,conseguiramproduzirextratosdepâncreasquê,injetadosemcães diabéticos,normalizavamnosanguedessosanimaiso nívelde glicosee aboliamsuaetF minaçãona uina,alémde mêlhorarascondiçõesgeraisdosanimaisdoêntes. O professorMacleodinteressou-sêpelosresultadose passoua participarativâmen- te doprojêto,apeÍfeiçoandoosprocedimêntospaÍaa extraçãodasecreçãopancreáticae padíonizaçãodesuadosagem.Elesugerìuo nomêdêinsulinaparaoprincípioativo,quan- do ficoudêmonstradqque suapíoduçãoocorriâem agrupamentosisoladosdê células pancreáticâs,conhocidoscomoilhotasdeLangerhans. 453
  • 14. Emmenosdeumano,extratospurificadosdêpâncÍeasbovinojáeramtestadoscom sucessoempessoasdiabéticas.Umdosprimêirosindivíduosa receberotÍatamentocom injeçõesdeinsuìinaÍoiumcolegadeclassêdêBanting,queserviudecobaiahumanapara os testesde padronìzaçãodessehormônio.Em 1923,Bantinge Macleodreceberamo PrêmioNobeldeMedicinae Fisiologiapeladescobertadohormónioinsulina. trAri.,iuoa'" IICHAì l. Qual é a denoìninâçãogcnóricâdassubstânciassecrelndaspeÌasgÌândulàsendócrinâsÌ Ondesãoliberadasessassecreçõesl 2. O quesignificadizerqueuma célulaé "alvo" de um hormônio? Com relaçãoao h;polÍlamo,responda: â) OndeseìocaÌiza? b) Como scdenominamascélu1ashipotâlànicâs Ìesponsáleìspelaproduçãodehoflnônios:) Con rchção à hìpófìse.respoÌda: a) Ondesek,câÌjzâ? b) Qualéaorigenr cnb onáÌiadoÌobo posleriordr hipó1ìse(neurohipófisc)?CiLedois hoÌmôrios ìiberadosporesselobo hipofisárnr. c) QuâÌé â oÍigem embfjoníírirdo lobo anteriorda hipófisc(âdc!o hipóf1se)lCìte!Ìês hoÍnônios Ìiberadospor esse-lobohipolìsárìo. 5. Lrpri'tu. re'umdimerì,eo. eìrr' ^,l] ' (iro. in:r. 6. ExpÌÌqueresuìnjdameìÍeoseieilosdo hormônioantidiuróticoe o quâdroclínico cdusa do por suâdeficìênciano ory.ìnismo. 7. De quefom.ì a soìÌâbtÌolìnâ ageparapÌomove.o crcscimentocoÌ?oral? 8. O queé acromegalial 9. ExpliqueresumidameìúcoscÍèitosdo hormônioprolactnrâ. 10. Poì qtredcleÌÍninâdoshormônìosprcdüzidospcÌââdeno-hipófisesãodenorÌi!âdoshor- nìônìoslÌófìcos?Cite doisdesseshormôniose osÌocaÌsoììdeatuam. 454
  • 15.
  • 16. A. TESTES Bloco 1. Hipófs€ r. G- OswâldoCruz-SP)Os châÍndos hormônios 1róficosdahipóÍisesãoâquelesqLreeslimulaml ã) o derenvolvimentoe a funçãodeoutrâsglân- b) a pÌodDçãoe eliminaçãode homônios pan- c) o crescimentodojndìvíduo. d) o desenvolvimertodâsgônadâs. 2. (Osec-SP)O hoÌmônioqueagesobreanlscula- tuíauÈrina,faciÌjtandoaexpuÌsãodof€tonahora qopaÍo, cnÌìna-se: â)ocitocina. d) ACTH. b) vúopresìla. e)HEc. c)FSH. 3. (OÌnec-sP)A vasolressinaou homônio dti- djuético, responsável,quando€m deficiênciâ, pelodiab€teinsÍpido.éliberadâpela(o): â)paÍ€ endóqinado!â!creas- b) medulaadrenaÌ. c) cóÍex dasupHenal. d)adeno-hipófise. e)neurc-hiÉfise. 4. (Unicãp'PE)A hipofüção daneuo-hiÉfise de- a)diabeteinsípido. c) tetaniâfisiolósicâ. d) bócioexoftálmico. e)cretinismobioÌógico. Bloco 2. Tireóide, parstire6id€s e pâncreas s. (UFRS)Um indivíduoapresentamixedema(pele seca,quedâde cabelose unhâsquebrâdiçâ, e crelinismo(rctaÌdamentomental)emconseqüên' cia dahipofmção: a)dàspúatireóides. c) dãhipófise. 6. (UiB-DF) A oconênciadeatatia efaliadeapeli' te numserhümâno,bemcomoapresençsdedi' ÌaiaçãonaâÌturâdagarg3nta(bócio),pode.ãoin' dicü queo mesmoestácomhìpotunçãodagÌân- dulal b) pâratireóide. c) tireóide. d)pâncreâs. e)NeÍhumadessd. 456 10. (UFCEIO diabeteinsÍpidoeo diabelemellto re- sultâm,respectivamente.dedeficiêncìa: â)do loboposldior dâhipófiseedo pâncreas- b) do pânc.easedo lobopostelio!dahìpófise. c) do cónexdãadnâl edopâncreas. d) dopânc.easedo cóllex daadEnaÌ. Bloco 3. AdÌenais e gônâdâs rr. €GV-SP) Um einal em câtiveiÌoquedo rctÌ- radodagaioÌaapresentââcele.açãodosbatimen- toscardíacos.E3târeâçãodeve-seÀljberlção de umâsubstânciâsec.eiada: (F.C.M. SmtoeSP)NumaexperiênciadesaDlu- seagÌândulaparatìEóidedeumgato.Ogatopas souentãoasofFr aÌteraçõesnometaboÌismodo: a)sódìo. c) poússio. e)feÍo. b) cáÌcio. d) iodo. (F. Objetivo-SP)A insulina,hômônio pmdEi- dopelâsilhotasdeIángerhes, reeulaonetabo- lismo dosglúcides,pèmitindo asuaqueimanôs tecidos.dsim comoo se! armâenamentopeÌos músculose ígâdo. QuesÌândulâendócrinâpro a)Hipófise. b) TiÌeóide. (UFRN)O esqDemaâbaixorcpresentaasconvei- sõesdeglicoseemgiicogênio,evìce ve6a, pro- movidaspeloshormôniosA eB. A eB sío respectivamente: un(ose - unco8eúro B a)glDcagoneinsuÌì!â. b) ìnsulinae ocìtocìm. c) insulinae glucagon. d) glucegonehomônio antidiurético. e)ocitocinâehormônioútidìurético. â)pelarileóide. 8. 9. b) pelasupú-renar. e)leÌa hipófBe. c) pelapaÌati.eóide. 12. (UFRS)Seanalìsarmoso sesue delru ?esoa em sitnaçãode emergênciaou perigo, ou num momentodeÌaìva ou susto,podercnosidentifi- cd o aumêntodo homônìo:
  • 17. B. QUESTÕES DISCURSIVAS 13. (FuvestSP) a) Qualopapeldohmôrio mtidiuÉtico (ADH) nonossoorSdismo? b) Quâraghndularesponsávelp€lâseeção des 14. (Esal-MG) Um indivíduo que apresenlaaìtera çõ€snapioduçãodeADH eliminâgÍandesqua! tidadesdeuriM muito diluídae,loi consegüDte. ingeregr.ndesqlantidadesde água-ExpÌiqueo ienômenoedêononedoquaúopatoÌógicodes 15. (UnìcampSP)A adiçãodeìodoâosaldecozi nhafoi estabelecidalor lei golemâmeútalapósa análisedaprlncipaÌcausada elevãdâincidêNia depessoascombócio(tambémconhecidocomo palo ou papeira)no país.Expüque,do pontode üsta fisioÌógico. por queestamedidadeubong 1ó. (FúyesrSP)"O pâncreasdesempeúatunções endóúiMs e exócrinas."Exllíque o significado 17.(Unicam!SP)En 1920.F.BantìngeC.Best.na Udversidade de Torolto, obúverama curâ de cãesqueâpresentâvamaltos!Íveis deglicoseno sogue, LÍalandoos como ext.ãtodè umâ8lân dulâ. Indiqre o hormônioe â glârdlla envolvì dosno trâtameDtodoscães. 18. (E. E. Mauá-SP)Ondeélroduzida alrogestero- nanamulher?QuaÌsuafunçio? Expliqueasdiferençarenlrebócioerdêmico,bó- cio exoltrími.o, úixedemaecretinisno. Vocêé capü depÌ€verasconseqüências,pda o esqueleto,doexcossodèproduçãodoParatonnô- nio (hiperpamlireoidismo)? 3. FaçaunÌatâbelaquorcúnatodosos hoÌmônros estudados.seulocaldeprcd!ção eumreslNo de seuefeitoíÕ orgÀnismo. 2. 457