[1] O documento descreve o sistema endócrino humano, incluindo suas principais glândulas e hormônios. [2] As glândulas endócrinas secretam hormônios que regulam diversos processos celulares e fisiológicos. [3] Mecanismos de feedback negativo mantêm os níveis hormonais e de íons, como o cálcio no sangue, dentro de limites fisiológicos.
Cap.23 integraç o e controle (i)-sistema end-crino
1. 23.1 Sistemaendócrino
O sistemaendócrino ó íorn do pclo con'
iunLodc elândulâsendócrinâs,asqLrâissãores-
ponsálcispch sccrcçÌodc subsÌânciasdenorni
nadàs.gcncìicâÌncntc.hormônios-As glânduÌas
cnda)criÌ{s(do grego cr./os. dcntro, c kryros,
secreção)são assiÌnchaìnadâspor.Ìuc Ìânç.ìrn
âsecreçâo(hoÌnônios) difetrììente no srDgrc
ou naheüìolirfa,no quesedistingueìÌd{s gÌân
dula! exócrinas(do Sfego exos.fora). quc ÌaD
çanr !ua! iecreçõespara forâ .lo coìp ou nâs
cavidddesde ófgàosoco!.
O tcììÌo "hoÍrìônio" lìì introdÌrzidona lin
gü{gem cicnliiic.ì cìì 1905peÌoisioÌogisia ìn-
glês Emcí StâÌÌiúg,coìn baseno Ìernrogfego
norDor. !ue signìfìcâ"pôr enrnìolinreÌto. esti
muÌâÌ". De fàto.os honìônios estiìÌuhnr dì'er
sâs 1ìrÌìçõese atividadcsdo organìsnr)rninral.
Nos vcícbÍâdos. por exernplo,o crescimenio
coryorrl é cstnnuìrdopo. uÌÌì hormônio prodÌr-
zido peh gìànduh hipóí1se.suuadasobo encé'
la1o.ReÂçõesde sustoou de r:ìivâ sãodesenca-
deâdaspela Ìibcrrção do horÌÌìônio âdrenalìm.
prod!7ido peiâsgìândulasadÌenaìs,ÌocaÌjzadâs
sobrcos rnrs.(Fig. 21.Ì)
C'ì fi r!,rú r! h,,:!L(ìi,!
^s
gÌânduÌasendócrnrasscìnprc lìbcünr
os hornÌôniosno sarguc ()u nr hcnìolinfâ).
por orde eìes.Ìtingenìtodasâscólulâsdo coÌ'
po. Câda hoflìôÌio âtü.ì àpcnâssobÌe rlguns
Ììposdecélulas.denonìhrìdâscélulâs-âlvo.As
células-aÌ'odedetermìnadohorìnôniopoSsuenì,
nr neÌÌÌbrâna ou no cilopÌasnrâ,proletu.ìsde
nominadasroccptores hormonâis, càpâzesde
se conìbiÌrarespecificfuÌreÌrteconì as nÌolécu-
Ìasdo hormôÌio. É.ìpenasquandor combina-
ção coretr ocorrc que as céÌLrÌas-ah'oexibem
a resposh caractcristicada rção horÌnonal.
(Fig.23 2)
FiSUrd23.1 A descÒrgÒdô hormônioodrênolino no
sqng!ê ioz comqle!m orimo r@io vÌgorosomênieo
lmo slluqçôode medoou susto.Ente oulroseÍeitos,o
odrenolinooceero os boÍmentoscodiÕ.os, ôumeito
o tônusmusc!ore eêvo o tëoÍ dê Õçú.oÍ nô songuê,
preporondoo onimol porcioloco. ou tugn.
2. ,""Iï-----.o
/.k
o
o
o
Fìguro23.2 Osreépirreshohonoispre*ntì* nõmembronodosélulospodem*r <omporodoso Íechodu-,
que* obremopenoscomumtipôdê<hove:umhormónioêsp€c,ÍicoE3Ìê,oo 5eencoiroinorecepkrr,provoco
modonçosnometobolismodo célulo.Àdireito,*trutue qurmicodôshômpniosresrdté,o.o, du',àop"los
lesliculos,e erlÍodiol, produzidopelosoúrios.
ComoumaglânduÍaêndócrina"sâbe"quantodehormóniodeveliberar
no sangue?Essap6rguntajá vem sendorespondidapoloscientistas.A
Íêgulaçãoda secÍeçâodê diversoshormôniosé feitapoÍ um mecanismo
conhecjdocomoÍêêd-óecftnegalivo,
A expressãoinglêsafeed-backllêduzida coíno'?etíoalimentaoão',)é
usadaparâindicaía r€gulaçáode umaglándulapêtoseupÍopriopfoouto
llr,al.O íeed-backé nêgativoporqueo aumentodo produlofinatinibea
atividadeda glândula.
Regufaçãoda tiÍêotrofin a por feect-back
Umexemplode feêd-bâcknêgativoé o conlrolêexercidop€tahipóÍise
sobÍêa glândulatireóide.A hipófiseproduzum hormônioÍótico, a tiÌeo.
trcÍine, queestimulaa tirêóidea liberaros hormôniosliÍoxinaê triiodoliro-
nina.QuandoesseshormôniosatingemdeterminadaconcenÍaçãonosan-
gu6,passama inibira píoduçãodetireotrofinapelahipóÍjse.
Quândoa laxadetireotroÍinanosanguêdiminui,diminuemtambémas
laxasdetiroxinae lriiodotironinanosangue,Desíaz-ss,assim,o eíeitoini-
bitóriosobrea hipóíise,queaumenlaa produçãodetireotrofina,reinician-
doo cicloregulâlório,
Regülãçãohormonaldoníveldêcálcionosangue
Oulroexêmplode feed-backnegativonosistêmaendócrinoé a regüla-
çãoda produçãodos hormônioscalcltonlnae peralormônio,respectiva-
mente,pelasglândulasliÍeóidee paratireóades.Essesdoishormôniossão
rosponsáveispelamânulonçãodosníveisnormaisdecálcionaciÍculação,
emloÍnode9 a 11mgpo. 100mí dêsangue.
Elevaçãono nívelde cálciono sânguêestimutaa tireóidea secrêtar
calcilonina.Essêhormôniopromovea deposiçãode cálcionosossose a
eliminaçãods cálcionâurina,alémdeinibiÍa absorçãodêsseminerâlpelo
intesiino.Comisso.a taxadêcâlcionosanguedimtnui,
442
3. Ouandoa taxade cálciose lornarnenorque 10 mg por lOOmf dê
sangue,a sêcfêçãode calciloninaé inibidae as qlândulâsparâlireóides
são esiimuladasâ sêcrêlaro paraiormônio.Essehormôniotem efeitoin-
versoaodacaciloninâ:liberâcálciodosossosparao sangue,estmulaa
âbsorçãodecálciopeloinleslinoê dimnuisuaeiiminaAáopelosrins.
DsssaÍorma,a calctonna€ o pâraìormôniomantêmumnív€ladêqua-
dodecálcionosangue,condiçâoessêncialparao bomfuncionamenlodas
céluas.(Fig.O23.1-i)
FiguroO23.1-l A lireóidêê qsporoihei-
desoiuomedrconÌunioporoo mqnltençõo
dosníreknonais de.ól.iô nô$onsue.
23.2 Sistemaendócrinohumano
Aespéciehumanâ,comoosoutrosveÍebra,
dos,possuìdiversâsglânduÌasendócnnas.algu
masdeÌasresponsáveispeÌaprodüçãode Dìais
iÌeumtipodehormônio.(Fig.23.1)(Tâb.23.1)
Hipotálamo
O hipotálâmoselocâlizânâbâsedo encé
falo.sobumaregiãoenceláÌicadenominâdâ1álâ
Ino.A fünçãoendócrinado hipoúlâmoestáâ
cargodâscélulâsneurossecretoÌas,quesão
neurôniosespecializadosnaproduçãoe nâÌibe-
raçãodehornônios.
Hipófise
A hipófrse,tambémchâúadapituitáúâ. é
umagìândulapoucomaiorquêumgrãodeeraj
Ìhâ,bcalizadasoboencéfàÌo,Ìigâdââohipotála
Ìno.E constiÌuídapoÌ duaspârtesdistjntas:a
âdeno-hipóffs€e anêuto-hipófise. Figurô23.3 Principoisglôidulosenddrindshumonos.
443
HipoÉlomo
Hipôffe
,l
.t;:.
4. PARATìREOIDES
PANCREAS
HPOUSË
Ì RÓIDE
ADRENAI
Estimuloo contÍoçõodormusuldrurcs
doúbó êdosglôndulosmomóias.
P@mMo dbso'çõo deóguopelosins.
Eíimuloo dsclmênroqêÍoldocorpo,
dËbo mèbbolilnôdo;@l!los.
Estimuo o prcduçôoeo 3eÍêçõodeleil€.
Estimuloosbliculosmrionos, nostumeos,
ea êspemoiôgêíêe,nosmo.hos.
Erlmuloo coÍpoomoreloeo mlaçôo, nos
hms, e6.élu05inre6Ícìais,nosmocho!.
Esrimúloo tireóidêo $.relor FushÒmônios
EtimuôôseruçòodeglcodioidB pêd
Estlmuloeíoôtémo! prdesos mêlllhói6.
Boixoo nivêldêcóklonosonsuêe inibêo
lihomçõodecôlciod6osss.
Ehvoo nivêd€cólcÌôío ún!@ estimua
o libêroçôodeólcio dosos!;.
Boirc$o hÌo nolonoue:Btlnuloô
omozenomeniodes io; pêo Íigodo;
e!Ímuloo sínièedôprcrêínos.
Estimuo o quêbÍodêgli@gânionôfigodo
supÍinêo lÌbsoçõodeinslinoeg @gon.
Aunalo o oçú@rnoionguelcoue vo$_
Míri9ôo nopãlê,mu.ososerins,
!@leÍo6 boímênroscoÍdid@s;cous rcs_
coBiÌiçôogônëroituddno@Ao.
AÍeh o rebbo ismodêcorboidrcils,
oumentÕo oçú.ornolongue,
Prcm@o Hb5oqõo de,adioeo sccçôo
Estìmuo o espsmotogêm*,déêMlve e
mdnúmôs$rÕcr€ress*uoissúdóios
Es[muldo (Bc]m6nbdonu(os lierlnd,
deeMh€ ê monlénoscorccteress*uois
PMm o @irinúoçõode.rusimênbdo
E5lúúvoMdõno ircci@diono
ErÍógÌrcsrc $ngue
Prcqesle@oôuhsbsleÍdo;
Ni€l depolú$lonosonguê
Hdmôíiohlioloesì,muonre;
l_lormônioÍoí@b.6umulo'ìh,
Hdmônio6lrcllo€itimulmiej
Eíc!|os
ovaRtos
PNEAT
Tobelo23.1 Principdkglôndulosêndó.rindshumonose seus
444
5. A adeno-hipófise,tambémchamadalobo
anterior dâ hipóffse.temorigemapaÍir decé-
lulasepidérmicasquemigraraÌndotetodaboca
doembriãoparaa basedoercéfalo:suaorigem
é.portanto.epìtelial.Jáaneurohipófise,oulobo
posteriordâhipófise,é umaextensãodohipo-
tálêmo.etem,portanto,oÍigemnervosã.
A hiúfise pÍrdu eÌibeÌììdiveÌsoshoÌmônios,
entreclcsâÌgunsquereguìama atividadedeou
trâsgÌâÌduÌasendócrinasdocoÌ?o.(Fig.23.4)
NeuÍo-hipófisc
O Ìoboposteriordâhìpófiselibemdoishor-
ÌÌìônìosprincipais,âìnbospÌoduzidospeÌlìscélu
lâsneurossecretoÍìsdo hipotáÌâmo:â ocitocina
(ouoxitocnÌa)e o ho.mônioântidiurético.este
úÌtimotânbém.onhecidocomovasopressiÌìâou
ÁDH (sigì.ìdoinglês,â,tdiuretic homone).
llr L.rìx
O temo "ocitocina' deriva do grego okys.
qucsignificâ Ìápìdo". A denoninaçâosedevea
Lìmdosefeitosnafcantesda ocitocina;acelerar
as contrâçõesuterinâsque levâm âo prío. Em
Ìnuìtoscâsos,osmódicosâplicâmsorccontendo
ocilocinânâpartuÌienleparââpressaraexpülsão
do bebê.Ourroefeitoda ocitocinaé prolnoler o
aleitanÌenro.EssehormôniocausaaconÍaçãoda
ìÌulculatura lisa dasglândulasmaÌnárias,o que
rìsuro23.4 O tìioôrÕlo-oe o gldidulol-ipóÍ.esdo
e!r'eromplle'êo.:ôrqdos.Os hormoniosherodos
peloneurohipôÍiiê5òoproduzdospeosceuosreu
ro$ecrer,ÒrosdohiporoÕmolo o odeno-hpóÍsepro
dLzseLsp'opros homô. o . mosq seceçóodese.
tombémeslósobconirolêhÌpoidômico.
Ìevaà expuÌsãodo leitê.O estímuloparaa pro-
JJâo dc mJ 5 oLit''rnae r propÍ,dJccio Jw
bebi.o. hoÌer.. :' unçioddocIoci1de dinL-
desconhecidâ.(Fig. 23.5)
Fisuro23.5 A @ito<ino,liberodopeoreu-
ro-hipóflse,lnduznosmulhercsasconho-
çõesuleinosquelêvdhoo porioerombêm
o secreçõodelêiiepêosglônduLosmomô
rios,quondoo crionçÒsugôo sêiô.
!
445
HPOÌÁLAMO
6. HonÌlônioinlidnLrélicoíADHouur(TÌesiDx)
OhoÌmônioantidiuÉtico(ADH) atuasobre
osrins,aunentândoaÍetençãodeáguâpelocoÍ-
po, com conseqüenteaumentodapressãoaÍte
Íial. PorproduzirelevaçãodâpÍessãonosvasos
sangüíÌÌeos,oADH étamÉÌn denominadovaso-
pressina.
Seâ neum-hipófisepÌlduz menosADH que
o noÌmal,âpessoaeliminagrandevolune deuÍi'
na,sentemuitasedeeconeriscodedesidratação.
EssequâdÌoclínico,prodüzidopeladeficiênciade
ADH, é denominadodiâbeteinsípido. quenão
deveserconíundidocom o diabetemelito, que
seÍáestudadomaisâdìânte,nestecapínío.
Tantoaocìtocinaquantoo ADH sãosinteti-
zâdosno hipotáÌamo,mìgrândopaÌa a neuro
hipófiseâtrâvésdosâxôniosdâscéluÌâsneuros-
secretoÍâs.Esseshormôniospermanecemesto-
cadosnâsextsemidadesdos neurôniossecreto-
Íes atéqueumestímuloprovoquesualiberação
parao sangue.
Ad€no-hiPlófise
A âdeno-hipófiseproduz diversoshoÌmô-
nios,cujâsecreçãodependedefatoresdesecÌe-
çãoproduzidospelohipotálaino.(Fig. 23.6)
HonrìônìodocÍelcimento
Um impoÍante homônio daadeno-hipófise
éo hormônio do crescim€nto,ousomâtotrofr-
nâ,cujoefeitoéprcmoveÍo crescimentocorpo-
ral. A soÌnatotrofinaagepelaestimulaçãogeral
dasíntesedeFoteínâsnascélulas,o quelevââo
cÍescimentogeneratizadode todosostecìdos.
Além disso,essêhorÌnônioinduz cólulasdo fí
gadoa produziÍ assomâtomedinas,proteínas
quecircuÌâmpeÌosânguee estimuÌamo cÌesci
mentodosossosedâscaÍtilagens.
Naespéciehumana,asvaÌiaçõespessoâisna
produçãodesomatotrofinâseÌefletemfortemen-
te no crescimento.GÌandequantidadedesoma-
totrofina na fâsejovem da vida faz coÍn que a
pessoââdquimâltâestatura.A defìciênciâdesse
homônio, por outlo Ìâdo,faz a pessoâterbâìxa
A prodüçãode somatotrofinadimìnui dÌas
ticamenteapósa puberdâde,quandoteÌmjna a
fasedecrescimento.Às vezes,porem.a produ-
çãode somatotrofinaé retonadanafaseaduÌta
em decorrênciade üÍná disfunçãoda hipófise.
Nessecâso,â pessoânãocresceem altuÍ4 mas
osossosdâsmãos,dospése dacab€çaaumen-
ÌamdetaÌnanho(doençaconhecidacomoâcro-
mesalia).
Figurc23.ó Píncipoishohônios hipoÍiúriose ô3
orgooseDreosquoEoDõm.
iÉÍtê
446
7. CriaDçâscomdeficiénciâde hormóniodo
crescimeDloIêmçidoÌrâÌâdâscomsuce$opoi
meiode injeçóesdessehormônio.AIé pouco
lempoatrás.o hormóniodo cÍecimenÌousâdo
neelipodeu?LaIÌ|enloeraexrrâJdodâhipófise
decad.ilereshumanos.umavezqueâ somâlo
lrofinadeânìmaisnáoÌemâtividadenoorganis.
mohurÌaÍìo.Hojejásepodeobterhormónjodo
crescimenlohumanoproduzidoporbac!eria:que
receberâJngeneshumanoportécnicasdeEnge-
nhariaCenétjcâ.Mâjore!infomaçõessobreEn.
genhaÍüGenéricâpodemsÊrobtjda5no!olume
3 desÍacoleçAo,Biologia daspopulações.
holactina
A prolâclim. outÍo hormôn'oprodu/ido
pelâadenohiúfise. temimponanLepapelnaes-
timuìâçáodâproduçàode leitepelaçmulheÍes
durânreâ fâlepcispaío. massuaÍltrçàonosho-
mensaindaé desconhecidâ.
EndoÍìolfinâs
A adeno-hìpdfisepíodu7umpepÍdiochâ
madoB-lipotroÍina.queorìginaâì endomorfi-
nâ3.ubtànciaqueinibemrecefloíededoÍe
cujoefeitoé semelhanteaodamorÍinasinté.icâ.
Acredjtâ-sequeo maioíou menoÍsucessodo
allelasemconeígÍândesdisÌáncia5€dee.pal
ciaÌnente,àsuacâpacidadedeproduzirelibeÉr
endomorfinasquândoo cansaçoe a dormuscu
ÌaÍ atingemníveiscÍíticos.
HomônioeÍimulôntedeneìânóciÌo
CeÍos vertebndos possuem,na hipófise.
umaÍegiãodeÍominadâlobo intermediário.
que secretao hoÌmônio estimulântc de mela.
trócito.Essehormônioregúa aatividâdedascé-
lulaspìgmenÌâdasdapeledeânimaiscomoo ca
maleào.poreemplo.peÍmitindoqueeìesmLì
demdecor.UmâpequenâquântidadedessehoÍ-
monioêsecretâdapelahipófi€humânâepârecÉ
aumenLara produçdodemelâninapelascélula!
dapel€.(Fig.23.7)
Alemdeproduzirhormônioscomefeiroçdi
rerosobreo orgarusmoÍcomoo hormôniodo
cÍescimenro.a prolacúnaetc.ì.â âdeno-bipofiçe
ecretaos chamadoçhormônioslfólìcos (do
tos,tombémchomodode intèmedino,é prcdozido
peloloboinremedióíodoh;Élie. Emonimoiscomo
ocomoleôo,e$ehomônioèeponrwl pelorcpido
mudonçodêcoioroçòodocorpo.
gregot ofoq nütÍir, alimentar),cujo efeitoé es-
timulâÌ e controÌaro funcionaÌÍento de outras
glânduÌâsendócrinâs.
Os pÍincipâishorÌnôriostÍóficosâdeno-
hipofisárìos são:
a) hormônio tireohófico (TSH) ou tirói-
de estimulanle,qÌreregulaa atividadedaglân-
dulâtircóide;
b) hormôÍio adrcnocorticoffifrco (ACTïI),
querËgulaaatividadedaÍ€giãorìaisextema(cór-
tex)daglândulasupra-rcnâl;
c) hormônio foÍculo-êsÍimulante (FSH),
queatuâsobÍeasgônadasÌnâscülinâse femini-
nâs(tesÍculos€ ováÌios);
d) hormônio lutetuizânte (LH), que atua
sobregônadasmascúinase ferninjnas(testícu-
los eováÌìos).
Tiróide
A tüeóidelocalizâ-senopescoço,logoabai-
xo dascartilagensda gÌote,sobrea porçãoini
cial datraquéiâ.OsdoispÍincipaishormôniosti-
reoidianossãoa liroxina e a triiodoüÌoninâ,
quecontêm,respectivamente,quâhoe trêsáto-
mosdeiodo emsuasmolécuÌâs.Àmbossãode-
rivadosdoâminoácidoúosinâ-
OshormôniosiodâdosdatireóidecontÍolam
â arividademetabólicâde praticamentetodâsas
célulasdocorpo.Na presençâdesseshormônios,
â respimçãocelülârdetodasâscéÌülasaumenta,
comâuÌnentogêÍâÌdaatividadedoorgânismo.
Outro horÌnôúiotireoidiânoimpoÍtanteé a
câlcitonina, que atuadimìnuindoa quaÌtidade
decálcionosangue.(Fig.23.8)
447
Figuro23.7 O homônio ertimulddordc melonóci
8. Tkoxino(TJ
NÉI{
.ì
-a
H
Figu.q23.8 Aslôndulo reó]del<oizo+e nopescoço,ogooboixodo p"." d. odõo.Osprincipoi5hormò-
niosrireoidiorossõoa iiroxinoe o lriiodôinôiÌno,osquqisconlÊmo elêmenloiodo(l)emsuocomposiçõo.
Hitotire.jJl!no
Hipotireoidismo é a reduçãodâ âtividade da
gÌânduÌa lireóide. A queda na tâxâ de hormônios
úeoidianos em circulação no sangüecâüsadesa-
rivâção generâÌizadado metabol;sìÌo. A pessoa
com hipotireoidismo tende n engordâÌ, â ser pou-
co ativa e a apresentu a pele fijâ eÌessecada.
Qlando o hipoúeoidismo semânifestr nâin-
1ânciâ,podecâus!Ì prejuízos êo desenvolvimento
dosossose do sistemânervoso.Senãofor rapidâ
mentetratadâ,pelâ âdminisaâção dehormônio ti
reoidiano. a criançâ corì hipotireoidismo pode
.ìpresentarum quidro de Íetardamentofísico e
mentaì.conhe.idocomocÌetinismo.
llicioerdôrÌlNor rnrincirl
A falta de iodo na alimenlâção humana pode
levaÌ a úreóide a aumentar muito de tâmanìo.
formandono pescoçoum inchâço,chânâdo bó-
cio ou papo. A hipeúrofiâdâ glânduÌaé um me
ca smo de conrpeDsrçãoque peÌmiÌe absoNer
o máximo possívelde iodo dâ dielapobrenesse
No Brasil. a adiçãoobdgâtónâde iodo ao
sal de cozìnha comerciaLizadofêz com que o bó-
cio deixassede seruma enfemidâde endênica,
isto é, queatingiacronicamentccertâpaÌcelada
populaçàode rcgiõesdo intenoÌ. CaÌcuÌa-seque
existâìì em djversospâísespobÌes do mundo
cerci de 200 ìÌilhões de pessoasafetadaspelo
bócioendêmicoou cârencixÌ.(Fis.23.9)
448
Hltcrrir.fnljiìroI hft oexorúlnìr0
Hipertireoidismo é o aumentoexageÌado
dâ âtividâdeda tireóide.com âumentogeneraÌi-
zadodr âtivìdadecorpoÌâÌ.O indivíduo â1ètâdo
pelo hipertireoidismoé mrgro, âgi1âdoe Ìem
gìàndeapetite.PodeapÌesentâÍ,1âmbém,cresci-
nento anormal da tireóide (bócio) e oÌhos aÌÌe-
grlâdos,sâltadosdasórbitas,condiçãoconheci-
da como exoftalmià. Essequâdro clínico gerou
a denoììinâçãobócio exoftálmico. trsâdâpâÌâ
casosextrenos dessâdisfünçãoglandulâr.
Paratireóides
A espéciehumânâpossujquatro glând!Ìâs
paÌatireóides,que fìcarÌ âderidasì pdte poste
rior datireóide.As pârâtireóidesproduzemo pa-
râtormônio, rcsponsávelpelo aumentodo nível
de cálciono sangue.
I
riguro23.9 Pescoçode pêssoocômbócio,rêsullddo
do cor€rciode iodonodieto.
9. Delr.iên.jr'li
trrarorDrônr)
A dellLièn,:dde pJÍdro-m,inincau'! d ml
nuiàud0qudnÍidiJcdecJcro io .JIgue.o que
Ia,,r. celuIJ,TuscI'areequel(ticr(on!r -
ÌeÌn-seconvuÌsjvâmente.caso â pcssoaaferâdâ
oÔ|esr del:rièn.iJirio .erd||dJJJ.conrrdn r.
,inrJcaodr trl ormorio ,ru de cal.ro. poJe
ocofferÌe1âniamusculaÍe moÌte,
Pâncreas
O pâncÌcas apresentâlânro funções exócÌi
nascomo eüdócruìas,sendopor ìssoconsiderÈ
Ju umde,indulr mi.tâ,'u ânft(rina r,lo grcCn
Jrnplì;J,'i.. e Í4no.. ,e.recio.. A mâiort,rre
da. cjìurJ. prnrÍed||cd,Ìem tunçducô. nJ.
. o ìsriÌuido pequend.bor,J,chamdda.J(ino,
.lueeìiminJm5Lcopân(rcJricono dLrodenuA
t-ae enJúcnnddo pancrci,e consrrtuidapol
renrend,dr oequeno.aglômerJdo.celulae.Je
nomìnâdosilhotâs dê Langcrhans.
As ilhotas de LaDgeÌhansâprcsenramdois
tipos de célulâsi céÌulâs betâ, que consrìrueÌn
cerctì de 7070 de cada iÌhoÌâ e produzem o hor,
nóniu iflsulinâ.c célulâ alÍâ. re.pun.Jei. pet"
pÌodrìçãodo homônio glucâgon.(Fig. 23.10)
lnÍrlinr
A ìnsuln é um hormónio de narurezâpro-
tóica cuìa molécula apresenla5l aminoácìdos.
Scu principâl efeito é 1ãcilitâÌ I absorção de gÌi.
coscpeÌosmúsctrbsesqueléticosepelascélulas
do tecidogordÌrroso,aléInde promovera forma-
Figuru23.10Pônirèoshumdnoedeblhedeumoilho
todeLongèÍhon5.
çãoe a estocagemdegÌjcogêniono fígrdo. A in-
sulina.portanlo,diminui a concentrâçãoda gÌi-
cosequecrcula no sangüe.
DiâbcÌemeÌiro
A insulinâestárelícionâdâcoÌn o disúÍbio
hormonâÌconhecìdopor diabetemelito.pessoâs
diâbéticlstêmtaa elevadadeglicoseno sângue.
âo ponto de esseaçúcafser excretadona urìnâ.
Seâ pcssoaproduzpoucâinsulina.suascé
ÌuÌastomrm sepoucopermeáveisàglicoseepol
isso deg.adaÌn gordurff e pÌoreínâs para obler
eneÍgiâ.Coln isso.a pessoadìâbéticapodeem,ì
grecere tornar-selrâca.Oulro sinrona do diabe-
tc meìitoé a produçãode grandevolumede uri-
n,ìi ulna vez queâ presençâde muiÌa glicosena
uriDâinicialdiminui a reabsorçãode águapctos
Existen doisliposdediabetemeÌiro:o tipo I.
conhecido como diabete ìuvenil, e o tipo II. co-
úecido como diabete tardio. O diàbetejuvenil
desenvoÌve-semtes dos trinta anosde idade e se
deveàmorte dc grandequanridâdedc célulasbetâ
do pâncreas,o quercsul1âna defìciônciâda pro-
dução deinsulìnâ. Essetipo de dìab€teâfetac€rca
de ì0% dos diabélicos,qüe necessìÌân1recebeÌ
;njeçõesde ìnsulinâ diârÌtuÌenre.
No diâbctetipo II, quesedesenvolvegerâl
menteapósostrintaanosdeidâde,apessoaapíe
sentânír'€jspmticamentenoÌnìâisdeirÌsuÌinâno
sangue.massotrereduçãodo Dúmerode recep
toresde insuÌinapresentesnâscélulasalvo, de
modo queelâsnãoconseguemsecoìÌbinarcom
às quantidâdesnecessáriasdo hoÌnìônio.sendo
poucoeslirnuladaspor ele.
cÌucdgon
O glucagonÌem efeiroinversoao da iÍsuli.
nd. âumenrand.o n^el de tslicoseno,anBue.
Essehonnônio atuaesrimuÌândoa translbrmr
çaúdc Êìir.'dènioemtslrcosen,,fr!Jooe a ,inre
sede glicosea partir de ourrosnutrientes.
ConrhÌeú taìxdeglicorcnosrnlLÌe
O nrel normJlJe glrco'eno .angÌre., hJ-
n:ìdo norÍnogli(cmiâ. .irui ,c em rorno Jr o0
mg de 8ìico,epnr 100
'nl de
'JnSL,e'0.4
mB.
Jn{). Essevaìor é Ìnanridopelâ interaçãoentr€
insuÌinâe glucagon.
449
10. Após umârefeição,aconcentrâçãodegÌico'
seno sangüeâumenta!como resultadodâ absoÌ,
çãodeaçúcrìÌpelascélülâsintestinais.O aulnen-
to no níveÌ sangüíncode glicoseesrimulaascé-
lulas beÌa dâsilhotâs de Lângerhansa secrera-
Ìeln insuÌinâ.Sobâ âçãodessehoÌmônio.êscé-
Ìulas absorvemmais glicose e a concenaâção
desseaçúcarno sanguediminui.
Se uma pessoafìcâr seÍnse iliìnentar por
mujtashoÌas,â concentrâçãodc glicoseem seu
sansuedilninuì. Quando o nível dc glicose
atingeìÌenos de 0,7 mg/m{. âscélulâsâlfâ dis
iiholâs de Langerhanssãoestimlrlâdâsâ secre
tar glucagon.Sob a âçãodcssehormônio. o fí,
gadopassâa converterelicogênio em glicose,
ìiberando esse âçúcârni coÌrente sangüíneê.
(Fis.23.11)
Adrenais
As glâÌdulas âdrenâisou suprâ-renais,
locaÌizâdasümasobrecadarim,sãoconsituídâs
pordoistecidossecÌeroÌesbasÌanÌedislinlos.Um
delesfoÌma a paÍe externadâ gÌândulâ,o cór-
tex, enquantoo ouiroformasuaporçãomaisin
lrd] L||iri
A neduÌââdrenalproduzdoishormônios
princÌpais:aâdÌenãlinâ(ouepinefrinâ)eano-
radrenâlirÌâ(ounorepinefrina).Essesdoi!hor-
mônìossãoquinicânentesemôÌhantes.produ-
zìdosâ pflLir de modificâçõesbioquímicasno
aminoácidotirosina.
Quandoumêpessoâviveumasiruâçãodees
tresseGusto.srtuaçõ€sdegrandeemoçnoeb.).o
siÍemânervosoestimuÌâameduÌaadrenaÌI libe
mr êdrenaljnanosanguc.Sobê âçãodessehor
mônio,osvasossangüíncosdapeÌeseconhâcme
apessoaficapálidajo sanguepâssââ seconcen
trar nosmúscuÌose nosórgãosintemos.prepa-
rândooorganismopâraumarespostnvigorcsa.A
adÍenaÌinâtâmbérnproduztâqujcardia(aumenro
dorìlÌno cârdíaco),âumentodapressãoâÍerìaÌ e
maiorexcitabilidâdedosìstemâncrvoso.EslasaÌ-
teraçõesmeÌabóÌicâspemitem queo organismo
dêxmarespostâÌápidaàsituâçãodêemergênciâ.
A noÌadrcnalinaéÌiberadaemdosesmâisoü
menosconstantespeÌâmedulaadrenâÌ,ìndepen
dentementedalìberaçãodeadrenaÌina.Suâpnn
cipalfunçãoé mênterâ pressãosângüíneâem
níveisnormais.(Fis.23.l2)
Figuro23.1I Reguloçõodo.on.êihoçôodeslicosenosongue.AnormogiicemioémonfidopêloÕçõocombi.
tdo do honóniosponc€ói.osinluliT e slJ.oson
450
11. tisuro23.12 Àsglôndulosodrenoisleolizom'sèso-
breosrins.No<órlqdosôdrenoissõoproduzidosos
slicocorticóideseosmìnêrôlocort'icóidese nomêdulo
sõoprcdúzidososhomôniosÒdrenoliioe norodrê
CórÌ*r{lÌrnxl
OshormôniosproduzidospeÌocóÍex aúe-
nâl sãoesteróides,istoé,derìvadosdocolesterol
econhecidosgenericâmentecomocorticosterói-
des.OsprincipâissãoosglicocoÌticóidese os
minerâlocorticóides.
CÌÌr(ortì.rltrlc.
Os glicocoúicóidesatuâmnaproduçãode
gljcoseâpârtirdeproteínasegorduras.Essepro-
cessoaumentâa quantidadedegljcosedisporí-
velparaserüsadâcomocombustívelemcasos
derespostaâLtmasituaçãoestressânte.
OprincipalglicocoÍtjcóideéo cortisol, taÍn
béÌnconhqcidocomohidrocortisona.-AÌémde
seusôfeitosnometâbolismodaglicose,ahidÌo
cortisonadiminuia penneabilidadedoscâpilâ-
ressângüíneos.PorcâusâdessaspÌoprìedades,â
hidrocoÍisonaéusadâclinicâmenteparareduzir
inÍlamaçõespÌovocadasporprocessosaÌérgicos,
entreoutrascoisas.Deve seevitaro usoprolon,
gadodehiúocoíisonâ, poisessasubstânciaiem
a propriedadededeprjmiro sisremadedefesâ
corÌroral.tornandoo organismomaissuscetível
ItlirìtrìÌonrrlÍit1a
Osminerâlocorticóidesregulan o balanço
deáguâe desaisnoorg;isÍno. A âldosterona,
Ê'reempìo. é um hormonioqueenmutã! rcab-
sìio de sr5 pelosrin5.l,o cau5aÍerençáode
âpuâ.comcon.eqüene aumenrodr pre(áo un
güíneâ.A liberaçãode aldosteronaé conrÌoÌâda
poÍ substânciasprodüzidaspeto fígado e petos
rin' em repo5rad vâriacóenaconcenÍ'â(;o de
E.L.rronr.i(n. homrôroi rihu ji cdoerÇis
E.rado' de dêpres,âoemociondltodem
uruarsobreo hipo'dlJmo.ta,/endo-oc.rimutaí
asglânduÌâsadrenâis Com isso.apressãosan.
rüineaseelevac !' merâboti,mogetutdo coÊ
po e alre'JdoJe modúa permirirque o oÍpâ
ni,mo enncnred rtuâ(ro de errese. A pel
5içrènciâJe rrì ,irucc;opode
'esuìrarem
doen
ça,. Pre$âo ãng rne, eleadd.pr exempto
predr,póeo orrrnrim!ì i drve^, |lpos dr
Hôjc'e,abe queâpersr.rénciadenÀei, ete
vâdosde cortisolno sangìe!como ocoÌÌeno es-
rrc'ìe crõnico.deprimeo si'remaimunitârio,,
que toÌna o orgânismomâis susceÌívelâ infec-
çõese contribui pâÍâ o apaÌecimenro de úÌceras,
hipeítensão,arterioscterosee, possiveÌmente.
Gônadas
As gôìradâs,denominadastestículos.nos
nìâchos,e ovários, nâsfêmeas,produzemhor-
môniosesteróidesque afetamo cÌescimentoe
desenvoÌvimentodo corpo.Os honnôniospÍo-
duzidospor essâsglândülas.châÌnadosgeneri-
camentehormôniossexuâis,conlrolamo cicÌo
reprodutÌvoe o compoÌtamenrosexuaì.
Ì.(.ÍÈ 1rL
OprincipalhormôniopÌoduzidopelostesrí-
cuÌoséatestosteronâ.Essehormôniocomeçaa
serpÍoduzjdo,empequenaquanridâde.aindana
ÍàseembrionáÌia,eésuapresençaoünão,noiní-
ciododesenvolvimento,quefazcomqueo em-
bdãodesenvolvasexomascuÌinooufeminìno.A
pâÍir dâpuberdade.ostestículospâssamapro-
duzir grand€quantidadede resÌosterona!o que
deteminao impulsosexuâleoâparelimentodas
cancterísticassexuaissecundáriasÍnâsculinas,
taiscomobârbâ,distribuiçãodepêÌoscorporais
iìpìcamentenssculina,vozgraveerc.
451
12. l-ìr6!cnoeprogesÌerona
Os ováriosproduzemdois hormônios
principais:estrógetroe progesaeronâ.O es
trógenoestimulâo impulsosexuâÌe o apêre
cimentodos câracteressexuaissecundários
fèmininos.taìs corìo o desenvolvimentode
seiose a distribuiçãodepêloscorporâistipi
A progest€ronâpÌepâÌâo orgânisrnofemi
nino paraumâeventuaÌgrâvidez.O efeitomais
marcantedessehormônioé estimulaÍa prolife
Íaçãode vâsossangüíneose tecidosm mucosa
uterina,cÌjândocondiçõespaÌaâfixaçãoeo de
senvolvimentodo embdão.
Oshormôniossexuaìsgonadars,bemcomo
oshormônioshipofisáriosqueoscontrolâm,se-
rãoestudadoscommaisdetalhenocapíluÌo27.
Os animaisÌnveÍt€bradospossuemhoÍmõniosque reguìamdiveÍ
sasatividâdesfisioógicas,taiscomoo balançohídricoe a reprodução
A Hydra,un pequenocelenteradode águadoce,possuium hoÍrnônio
que esÌimulao crescimênloê a íormaçáodê brotosassexuadarnenÌê,
mâsinibea ÍeproduQãosexuada.Os anelídeosdo gêneÍoNer'els,poÍ
ouÍo lado,pÍoduzemum hormôôioquê êslmulaa produçãode ovos
masinibeo crescimenlo.
Emartrópodosjá Íoramidenlilicãdosdiversoshoímônjosque fegulam
a mudadoexoesquelelo,o balançohídíico,a mudançadecorelc.Destes,
os maisesludadostêmsidooshormôniosquecontrolama lrocadoexoes-
quelelonosinsetos,
A mudado exoesqueleio,chamadaecdise,é induzìdapelohoÍnìônio
esteróideêcdisona,produzidopelasglândulaspÍotoÍácicasOuandoa
quanlidadedeecdisonanahemolinÍaaumenla,ascélulasepìdéímicassão
induzidasa fâbricarurnnovoexoesqueleto
O tipodeexoesqueleloquevaiserprocluzidopelaaçãodaêcdiso_
nâ,porém,dependeda quaniidade,na hemolinfa,do hormônìoiuve-
nil, secreladoporumpaf dê glândulaslocalizadasalÍásdosgânglios
Sê a concentraçãode hormônioiuvenilna hemolinfaé elevada,as'
célulasepidérmicasrespondemà açãoda ecdisonapÍoduzindoum
êxoesqueletode larva,se a concêntraçãode hofmôniojuvenilfoÍbâi-
xa, a ecdisonainduza íormaçãode um êxoesquelelode adulto
(Fig.O23.2-1)
SubstânciâssintéticâscomeÍeilosanálogosaosdo hoÍmôniojuvonil
vêmsendoalualmenteempÍegadascomoinsêticidas.Ao se.emabsorvi_
das pelasIaÍvasou niníasdê insetos,essassubslânciasimpedemque
elas se tÍansÍoímemem adullos,bloqueando,consêqüentemente,a re-
452
13. Gônglio
NEURO.HORT4ÕNIO
ECDISONA ÌOJWENII
FisurcO23.2-l Nôsinsêlos,q trocodoqesqodêto é cônhôlôdoportés homônios.O nelro-hormônioíem
verdelprodlzdo nossônslioscercbrcke src|odo pêloscorposco.dÍoco5induzosslôndulosprctorócicosq
'ec'eloremecdnonol€m
'oel.
queirduzo producaodeu- novoqoesqueleto.O hormóíioiu'ên1(M o?ull
secretodopeloscorposolodos,inibeoÍormoçôodoscoroctêrkrkôsdeodultojnosuopresencoo in*ro mudo
poroumnorceíddiolotuol.A boixoconcenircçõodehormônìoiuvèn;lÍozcomquêô loryoingrcs*no*irdio
depupo.o quolsetonsÍôrmoro er oouito
"õryryY@:
Textoodoptodo do livro Descobedosocidentdisen Ciênctot de Roysicn
M. Roberts,lÍoduçõo deAnd'é Oliwiro l'4oíos; rwisõo recnicode Osvol-
do Pe'sooJúnior,PopúusEdiiom,Cqmp;nos,SP,1993.
Em1889,emEstrâsburgo,entãonaAlemanha,JosephvonlreringêOscarÀ,íinkowski
rêmoveramo pâncreasde umcãoa fimde obterinÍoímaçõêsa respeitodo papeldesse
órgãonoprocêssodadigestão.Nodiaseguinte,umassisÌentedolaboratórionoiougrande
númerode moscasvoândosobrea urinado cão recém-operado.Analisandoa urinâdo
animal,ospesquisadoresencontraramnelaexcessodêglicose,umdossintomasdadoença
ênlãoconhecidacomodiâbete.Vonlreringe l,,linkowskihaviamencontradoa primeirâêvi-
dênciaexperimentaldarêlaçãoenÌreo pâncrease o diabele.
Diversastentativasde isolâmêntoda secreçãopancreáticaforaminfrutíferas.Em
1921,FrederickG.Banting,umjovemmédicocanadense,e CharlesH.Best,umostudan-.
le demedicina,quetrabalhavâmnolaboratóriodo professorJohnJ. R.Macleod,na Uni
vêrsidadedeToronto,conseguiramproduzirextratosdepâncreasquê,injetadosemcães
diabéticos,normalizavamnosanguedessosanimaiso nívelde glicosee aboliamsuaetF
minaçãona uina,alémde mêlhorarascondiçõesgeraisdosanimaisdoêntes.
O professorMacleodinteressou-sêpelosresultadose passoua participarativâmen-
te doprojêto,apeÍfeiçoandoosprocedimêntospaÍaa extraçãodasecreçãopancreáticae
padíonizaçãodesuadosagem.Elesugerìuo nomêdêinsulinaparaoprincípioativo,quan-
do ficoudêmonstradqque suapíoduçãoocorriâem agrupamentosisoladosdê células
pancreáticâs,conhocidoscomoilhotasdeLangerhans.
453
14. Emmenosdeumano,extratospurificadosdêpâncÍeasbovinojáeramtestadoscom
sucessoempessoasdiabéticas.Umdosprimêirosindivíduosa receberotÍatamentocom
injeçõesdeinsuìinaÍoiumcolegadeclassêdêBanting,queserviudecobaiahumanapara
os testesde padronìzaçãodessehormônio.Em 1923,Bantinge Macleodreceberamo
PrêmioNobeldeMedicinae Fisiologiapeladescobertadohormónioinsulina.
trAri.,iuoa'"
IICHAì
l. Qual é a denoìninâçãogcnóricâdassubstânciassecrelndaspeÌasgÌândulàsendócrinâsÌ
Ondesãoliberadasessassecreçõesl
2. O quesignificadizerqueuma célulaé "alvo" de um hormônio?
Com relaçãoao h;polÍlamo,responda:
â) OndeseìocaÌiza?
b) Como scdenominamascélu1ashipotâlànicâs Ìesponsáleìspelaproduçãodehoflnônios:)
Con rchção à hìpófìse.respoÌda:
a) Ondesek,câÌjzâ?
b) Qualéaorigenr cnb onáÌiadoÌobo posleriordr hipó1ìse(neurohipófisc)?CiLedois
hoÌmôrios ìiberadosporesselobo hipofisárnr.
c) QuâÌé â oÍigem embfjoníírirdo lobo anteriorda hipófisc(âdc!o hipóf1se)lCìte!Ìês
hoÍnônios Ìiberadospor esse-lobohipolìsárìo.
5. Lrpri'tu. re'umdimerì,eo. eìrr' ^,l] '
(iro. in:r.
6. ExpÌÌqueresuìnjdameìÍeoseieilosdo hormônioantidiuróticoe o quâdroclínico cdusa
do por suâdeficìênciano ory.ìnismo.
7. De quefom.ì a soìÌâbtÌolìnâ ageparapÌomove.o crcscimentocoÌ?oral?
8. O queé acromegalial
9. ExpliqueresumidameìúcoscÍèitosdo hormônioprolactnrâ.
10. Poì qtredcleÌÍninâdoshormônìosprcdüzidospcÌââdeno-hipófisesãodenorÌi!âdoshor-
nìônìoslÌófìcos?Cite doisdesseshormôniose osÌocaÌsoììdeatuam.
454
15.
16. A. TESTES
Bloco 1. Hipófs€
r. G- OswâldoCruz-SP)Os châÍndos hormônios
1róficosdahipóÍisesãoâquelesqLreeslimulaml
ã) o derenvolvimentoe a funçãodeoutrâsglân-
b) a pÌodDçãoe eliminaçãode homônios pan-
c) o crescimentodojndìvíduo.
d) o desenvolvimertodâsgônadâs.
2. (Osec-SP)O hoÌmônioqueagesobreanlscula-
tuíauÈrina,faciÌjtandoaexpuÌsãodof€tonahora
qopaÍo, cnÌìna-se:
â)ocitocina. d) ACTH.
b) vúopresìla. e)HEc.
c)FSH.
3. (OÌnec-sP)A vasolressinaou homônio dti-
djuético, responsável,quando€m deficiênciâ,
pelodiab€teinsÍpido.éliberadâpela(o):
â)paÍ€ endóqinado!â!creas-
b) medulaadrenaÌ.
c) cóÍex dasupHenal.
d)adeno-hipófise.
e)neurc-hiÉfise.
4. (Unicãp'PE)A hipofüção daneuo-hiÉfise de-
a)diabeteinsípido.
c) tetaniâfisiolósicâ.
d) bócioexoftálmico.
e)cretinismobioÌógico.
Bloco 2. Tireóide, parstire6id€s e pâncreas
s. (UFRS)Um indivíduoapresentamixedema(pele
seca,quedâde cabelose unhâsquebrâdiçâ, e
crelinismo(rctaÌdamentomental)emconseqüên'
cia dahipofmção:
a)dàspúatireóides.
c) dãhipófise.
6. (UiB-DF) A oconênciadeatatia efaliadeapeli'
te numserhümâno,bemcomoapresençsdedi'
ÌaiaçãonaâÌturâdagarg3nta(bócio),pode.ãoin'
dicü queo mesmoestácomhìpotunçãodagÌân-
dulal
b) pâratireóide.
c) tireóide.
d)pâncreâs.
e)NeÍhumadessd.
456
10. (UFCEIO diabeteinsÍpidoeo diabelemellto re-
sultâm,respectivamente.dedeficiêncìa:
â)do loboposldior dâhipófiseedo pâncreas-
b) do pânc.easedo lobopostelio!dahìpófise.
c) do cónexdãadnâl edopâncreas.
d) dopânc.easedo cóllex daadEnaÌ.
Bloco 3. AdÌenais e gônâdâs
rr. €GV-SP) Um einal em câtiveiÌoquedo rctÌ-
radodagaioÌaapresentââcele.açãodosbatimen-
toscardíacos.E3târeâçãodeve-seÀljberlção de
umâsubstânciâsec.eiada:
(F.C.M. SmtoeSP)NumaexperiênciadesaDlu-
seagÌândulaparatìEóidedeumgato.Ogatopas
souentãoasofFr aÌteraçõesnometaboÌismodo:
a)sódìo. c) poússio. e)feÍo.
b) cáÌcio. d) iodo.
(F. Objetivo-SP)A insulina,hômônio pmdEi-
dopelâsilhotasdeIángerhes, reeulaonetabo-
lismo dosglúcides,pèmitindo asuaqueimanôs
tecidos.dsim comoo se! armâenamentopeÌos
músculose ígâdo. QuesÌândulâendócrinâpro
a)Hipófise.
b) TiÌeóide.
(UFRN)O esqDemaâbaixorcpresentaasconvei-
sõesdeglicoseemgiicogênio,evìce ve6a, pro-
movidaspeloshormôniosA eB.
A eB sío respectivamente:
un(ose
-
unco8eúro
B
a)glDcagoneinsuÌì!â.
b) ìnsulinae ocìtocìm.
c) insulinae glucagon.
d) glucegonehomônio antidiurético.
e)ocitocinâehormônioútidìurético.
â)pelarileóide.
8.
9.
b) pelasupú-renar. e)leÌa hipófBe.
c) pelapaÌati.eóide.
12. (UFRS)Seanalìsarmoso sesue delru ?esoa
em sitnaçãode emergênciaou perigo, ou num
momentodeÌaìva ou susto,podercnosidentifi-
cd o aumêntodo homônìo:
17. B. QUESTÕES DISCURSIVAS
13. (FuvestSP)
a) Qualopapeldohmôrio mtidiuÉtico (ADH)
nonossoorSdismo?
b) Quâraghndularesponsávelp€lâseeção des
14. (Esal-MG) Um indivíduo que apresenlaaìtera
çõ€snapioduçãodeADH eliminâgÍandesqua!
tidadesdeuriM muito diluídae,loi consegüDte.
ingeregr.ndesqlantidadesde água-ExpÌiqueo
ienômenoedêononedoquaúopatoÌógicodes
15. (UnìcampSP)A adiçãodeìodoâosaldecozi
nhafoi estabelecidalor lei golemâmeútalapósa
análisedaprlncipaÌcausada elevãdâincidêNia
depessoascombócio(tambémconhecidocomo
palo ou papeira)no país.Expüque,do pontode
üsta fisioÌógico. por queestamedidadeubong
1ó. (FúyesrSP)"O pâncreasdesempeúatunções
endóúiMs e exócrinas."Exllíque o significado
17.(Unicam!SP)En 1920.F.BantìngeC.Best.na
Udversidade de Torolto, obúverama curâ de
cãesqueâpresentâvamaltos!Íveis deglicoseno
sogue, LÍalandoos como ext.ãtodè umâ8lân
dulâ. Indiqre o hormônioe â glârdlla envolvì
dosno trâtameDtodoscães.
18. (E. E. Mauá-SP)Ondeélroduzida alrogestero-
nanamulher?QuaÌsuafunçio?
Expliqueasdiferençarenlrebócioerdêmico,bó-
cio exoltrími.o, úixedemaecretinisno.
Vocêé capü depÌ€verasconseqüências,pda o
esqueleto,doexcossodèproduçãodoParatonnô-
nio (hiperpamlireoidismo)?
3. FaçaunÌatâbelaquorcúnatodosos hoÌmônros
estudados.seulocaldeprcd!ção eumreslNo de
seuefeitoíÕ orgÀnismo.
2.
457