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[272]        PROTOCOLOS DAS uNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO 24 hORAS


                      Monitorização da ventilação mecânica
       VARIÁVEL                   MONITOR                         IMPORTÂNCIA
Frequência e
                         Monitor cardíaco               Adequação da oxigenação
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                         Oxímetro de pulso              Oxigenação
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                                                        Cálculo da Complacência,
Pico de pressão          Manômetro do ventilador
                                                        Resistência das vias aéreas
                                                        Combinada com a Saturação
FiO2                     Controle do ventilador         permite avaliar a eficácia
                                                        da oxigenação
Pressão                  Manômetro do ventilador        Calcular a Complacência
Posição do tubo em                                      Risco de intubação
                         Numeração na lateral do tubo
relação aos lábios                                      seletiva ou extubação
                                                        Manutenção dos níveis
PEEP                     Manômetro do ventilador
                                                        de PEEP necessários
                                                        Avaliação da ventilação
                                                        Monitorar a frequência respiratória
Pet CO2                  Capnógrafo                     Detecção de desconexão
                                                        de circuitos, extubação e
                                                        obstrução de vias aéreas
                                                        Avaliação da ventilação
                                                        e oxigenação.
                                                        Permite ajustes finos dos
                                                        parâmetros, quando necessária
Gasometria arterial      Aparelho de gasometria
                                                        deve ser feita com intervalos
                                                        mínimos de 15 minutos, manter
                                                        se possível, pH sanguíneo normal
                                                        e a PaO2 acima de 70 mmHg



120. TRAnSPORTE dE PAcIEnTE EM VEnTILAÇÃO
MEcÂnIcA

    Verificar o modo ventilatório, FiO2, frequência respiratória, volume
corrente e valores de PEEP.
   Examinar paciente.
   Monitorizar o paciente com cardioscópio, monitor de pressão arterial
não invasiva, capnógrafo e oxímetro de pulso.
   Verificar condições hemodinâmicas.
   Analisar gasometrias arteriais e radiografias de tórax, verificando a
posição do tubo e presença de pneumotórax.
   Verificar permeabilidade de acessos venosos.
Parte VI – P R O T O C O L O S   D E   P R O C E D I M E N T O S   [273]
   Fixar bem tubos e cateteres.
   Abrir cateter gástrico, mantendo-o em sifonagem.
    Verificar o ventilador de transporte, circuitos e pressão do cilindro de
oxigênio.
   Transportar sempre oxigênio de reserva.
   Calcular uma reserva de oxigênio que permita pelo menos a ventilação
durante três vezes o tempo previsto para o transporte.
  Retirar o circuito do ventilador da embalagem estéril apenas no
momento da troca.
   Avaliar a necessidade de sedação e analgesia adicionais.
   Adaptar paciente ao ventilador de transporte e se possível obter nova
gasometria arterial antes da remoção.
   Utilizar filtros no circuito do ventilador.
    Utilizar o sistema de aspiração fechado (trach care) em paciente muito
secretivo, necessitando de PEEP em valores elevados (> 10 cm H2O) e/
ou FiO2 alta.
    Verificar as condições do filtro umidificador, trocar se estiver com
secreção ou molhado.
   Conectar o ventilador de transporte durante a fase de teste ao oxigênio
de parede.
    Ajustar o ventilador de acordo com os resultados da gasometria
arterial.
   Transferir o paciente para a maca de transporte da ambulância.
   Manter o ritmo cardíaco, oximetria e pressão arterial não invasiva
continuamente monitorizados.


121. InTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

   a. IndIcAÇÕES
   Proteção das vias aéreas (pacientes com Glasgow ≤ 8).
   Hipoxemia refratária.
   Parada cardiorespiratória.
   Necessidade de assistência ventilatória prolongada ou controle da
ventilação pulmonar.
    Condição que pode cursar com obstrução de vias aéreas (anafilaxia,
infecções e queimadura de vias aéreas).

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Cap 120 transporte de paciente em ventilação mecânica

  • 1. [272] PROTOCOLOS DAS uNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO 24 hORAS Monitorização da ventilação mecânica VARIÁVEL MONITOR IMPORTÂNCIA Frequência e Monitor cardíaco Adequação da oxigenação ritmo cardíaco Saturação da Oxímetro de pulso Oxigenação Hemoglobina Volume expirado Ventilômetro Aferir o volume expirado Cálculo da Complacência, Pico de pressão Manômetro do ventilador Resistência das vias aéreas Combinada com a Saturação FiO2 Controle do ventilador permite avaliar a eficácia da oxigenação Pressão Manômetro do ventilador Calcular a Complacência Posição do tubo em Risco de intubação Numeração na lateral do tubo relação aos lábios seletiva ou extubação Manutenção dos níveis PEEP Manômetro do ventilador de PEEP necessários Avaliação da ventilação Monitorar a frequência respiratória Pet CO2 Capnógrafo Detecção de desconexão de circuitos, extubação e obstrução de vias aéreas Avaliação da ventilação e oxigenação. Permite ajustes finos dos parâmetros, quando necessária Gasometria arterial Aparelho de gasometria deve ser feita com intervalos mínimos de 15 minutos, manter se possível, pH sanguíneo normal e a PaO2 acima de 70 mmHg 120. TRAnSPORTE dE PAcIEnTE EM VEnTILAÇÃO MEcÂnIcA Verificar o modo ventilatório, FiO2, frequência respiratória, volume corrente e valores de PEEP. Examinar paciente. Monitorizar o paciente com cardioscópio, monitor de pressão arterial não invasiva, capnógrafo e oxímetro de pulso. Verificar condições hemodinâmicas. Analisar gasometrias arteriais e radiografias de tórax, verificando a posição do tubo e presença de pneumotórax. Verificar permeabilidade de acessos venosos.
  • 2. Parte VI – P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [273] Fixar bem tubos e cateteres. Abrir cateter gástrico, mantendo-o em sifonagem. Verificar o ventilador de transporte, circuitos e pressão do cilindro de oxigênio. Transportar sempre oxigênio de reserva. Calcular uma reserva de oxigênio que permita pelo menos a ventilação durante três vezes o tempo previsto para o transporte. Retirar o circuito do ventilador da embalagem estéril apenas no momento da troca. Avaliar a necessidade de sedação e analgesia adicionais. Adaptar paciente ao ventilador de transporte e se possível obter nova gasometria arterial antes da remoção. Utilizar filtros no circuito do ventilador. Utilizar o sistema de aspiração fechado (trach care) em paciente muito secretivo, necessitando de PEEP em valores elevados (> 10 cm H2O) e/ ou FiO2 alta. Verificar as condições do filtro umidificador, trocar se estiver com secreção ou molhado. Conectar o ventilador de transporte durante a fase de teste ao oxigênio de parede. Ajustar o ventilador de acordo com os resultados da gasometria arterial. Transferir o paciente para a maca de transporte da ambulância. Manter o ritmo cardíaco, oximetria e pressão arterial não invasiva continuamente monitorizados. 121. InTUBAÇÃO OROTRAQUEAL a. IndIcAÇÕES Proteção das vias aéreas (pacientes com Glasgow ≤ 8). Hipoxemia refratária. Parada cardiorespiratória. Necessidade de assistência ventilatória prolongada ou controle da ventilação pulmonar. Condição que pode cursar com obstrução de vias aéreas (anafilaxia, infecções e queimadura de vias aéreas).