O documento descreve atividades realizadas por professoras com crianças de 2 a 3 anos envolvendo a água. As professoras planejaram uma série de brincadeiras com água para que as crianças pudessem explorar, investigar e aprender sobre as propriedades e transformações da água. Duas atividades são descritas em detalhe: 1) Fazer suco misturando água e pó de fruta, que estimulou a curiosidade e experimentação das crianças; 2) Encher e esvaziar baldes de água no parque, oc
O documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido com alunos do 1o ano do ensino fundamental sobre os estados físicos da água e sua conservação. O projeto teve como objetivo principal ensinar os alunos conceitos básicos sobre a água por meio de atividades práticas de observação e discussão, de forma a conscientizá-los sobre a importância da preservação deste recurso natural.
O documento discute fundamentos da educação infantil, incluindo a importância de integrar os conceitos de tempo e espaço por meio de atividades que desenvolvam a consciência cidadã e o respeito pelo meio ambiente. Ele também descreve o projeto de separação de lixo a ser implementado na escola infantil com o objetivo de conscientizar as crianças sobre a problemática do excesso de lixo.
O documento descreve um projeto de um professor para ensinar alunos do 5o ano sobre ecossistemas usando um terrário. Os alunos observaram o crescimento de plantas e insetos no terrário ao longo de meses e aprenderam sobre como os diferentes elementos do ecossistema dependem uns dos outros.
1) O documento descreve atividades experimentais realizadas no jardim de infância com crianças sobre flutuação e afundamento de objetos.
2) As crianças realizaram experiências com água, fizeram previsões, registraram resultados e compararam com suas previsões.
3) As atividades visam estimular o desenvolvimento da linguagem oral e escrita das crianças através da comunicação e registro das experiências.
O documento fornece uma sequência didática de três aulas para alunos do 1o ano do ensino fundamental com o objetivo de ensinar sobre a água. A sequência aborda as seguintes informações essenciais: 1) As diferentes fases da água, 2) A importância da água e onde podemos encontrá-la, 3) As principais maneiras de preservar a água.
O documento descreve brinquedos feitos com elementos naturais para estimular a conexão de crianças com a natureza. Ele inclui instruções para fazer um catavento usando folhas de jambolão e uma peteca usando palha de milho. O autor argumenta que brinquedos naturais desenvolvem a criatividade melhor do que brinquedos consumistas.
O documento discute livros infantis com temática ambiental publicados por duas editoras portuguesas. A Edicare publicou vários títulos com o objetivo de educar as crianças sobre valores de preservação ambiental de forma lúdica e não complexa. A Booksmile herdou uma coleção sobre o tema e reconhece o papel dos livreiros na promoção destes livros. Ambas as editoras acreditam que é importante conscientizar as crianças sobre o meio ambiente desde cedo.
O documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido com alunos do 1o ano do ensino fundamental sobre os estados físicos da água e sua conservação. O projeto teve como objetivo principal ensinar os alunos conceitos básicos sobre a água por meio de atividades práticas de observação e discussão, de forma a conscientizá-los sobre a importância da preservação deste recurso natural.
O documento discute fundamentos da educação infantil, incluindo a importância de integrar os conceitos de tempo e espaço por meio de atividades que desenvolvam a consciência cidadã e o respeito pelo meio ambiente. Ele também descreve o projeto de separação de lixo a ser implementado na escola infantil com o objetivo de conscientizar as crianças sobre a problemática do excesso de lixo.
O documento descreve um projeto de um professor para ensinar alunos do 5o ano sobre ecossistemas usando um terrário. Os alunos observaram o crescimento de plantas e insetos no terrário ao longo de meses e aprenderam sobre como os diferentes elementos do ecossistema dependem uns dos outros.
1) O documento descreve atividades experimentais realizadas no jardim de infância com crianças sobre flutuação e afundamento de objetos.
2) As crianças realizaram experiências com água, fizeram previsões, registraram resultados e compararam com suas previsões.
3) As atividades visam estimular o desenvolvimento da linguagem oral e escrita das crianças através da comunicação e registro das experiências.
O documento fornece uma sequência didática de três aulas para alunos do 1o ano do ensino fundamental com o objetivo de ensinar sobre a água. A sequência aborda as seguintes informações essenciais: 1) As diferentes fases da água, 2) A importância da água e onde podemos encontrá-la, 3) As principais maneiras de preservar a água.
O documento descreve brinquedos feitos com elementos naturais para estimular a conexão de crianças com a natureza. Ele inclui instruções para fazer um catavento usando folhas de jambolão e uma peteca usando palha de milho. O autor argumenta que brinquedos naturais desenvolvem a criatividade melhor do que brinquedos consumistas.
O documento discute livros infantis com temática ambiental publicados por duas editoras portuguesas. A Edicare publicou vários títulos com o objetivo de educar as crianças sobre valores de preservação ambiental de forma lúdica e não complexa. A Booksmile herdou uma coleção sobre o tema e reconhece o papel dos livreiros na promoção destes livros. Ambas as editoras acreditam que é importante conscientizar as crianças sobre o meio ambiente desde cedo.
Reutilizando Resíduos e Reeducando Hábitos .Vis-UAB
1. O documento discute a importância da educação ambiental nas escolas rurais e como a arte pode ser usada para conscientizar sobre a reutilização de resíduos.
2. A autora propõe trabalhar com alunos e adultos das comunidades rurais para mostrar como resíduos como sacolas plásticas, latas e garrafas PET podem ser usados para criar obras de arte e objetos úteis, ao invés de serem jogados fora e poluírem o meio ambiente.
3. O plano de a
Este documento apresenta atividades realizadas com crianças sobre vulcões, alimentação saudável, arco-íris, construção de terrários e experimentos de germinação. As crianças construíram modelos de vulcões, fizeram saladas de frutas, pintaram arco-íris, montaram terrários e testemunharam o crescimento de feijões em vasos com e sem luz.
O texto descreve a evolução das Instituições de Educação Infantil no Brasil, desde os primeiros Parques Infantis criados por Mário de Andrade na década de 1930 para atender crianças de famílias operárias até a concepção atual de educação infantil prevista na Constituição de 1988, que reconhece a criança como cidadã com direito à educação desde o nascimento. A professora Maria Clara está estudando essa história para apresentar a proposta pedagógica de sua Instituição à Secretaria Municipal de Educação.
Este documento apresenta três atividades experimentais sobre as propriedades da água e como ela afeta se objetos flutuam ou afundam. A primeira atividade pede que as crianças testem vários objetos e observem se eles flutuam ou afundam. A segunda atividade usa massinha para mostrar como o volume afeta a flutuação. A terceira atividade usa um pote para mostrar como a massa afeta a flutuação. O objetivo é ajudar as crianças a entenderem como a massa e o volume determinam se um
Este boletim da biblioteca escolar descreve as atividades realizadas no ano letivo de 2011/2012, incluindo o Concurso Nacional de Leitura, os Jogos Florais inter-escolas e as Olimpíadas da Biologia. Além disso, relata sessões sobre educação para o consumidor, literacia de informação e uma exposição sobre direitos humanos. O boletim inclui também reflexões de alunos sobre o livro "O Ponto" e textos criativos de outros alunos.
O documento discute os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o ensino de ciências e como eles abordam o contexto de vivência dos alunos na sociedade atual. Os PCNs visam promover a compreensão do mundo e do lugar do homem nele, considerando as estruturas de conhecimento dos alunos, professores e da ciência. Caberá aos professores selecionar e organizar os conteúdos de modo a promover o avanço intelectual dos alunos.
Ambiente na educacao_infantil___thais_almeida_costaMarcia Gomes
O documento descreve a evolução do ambiente pedagógico na educação infantil de uma escola ao longo de 9 anos, começando com a criação de uma sala de cantinhos inspirada em escolas inglesas e culminando na reorganização de todas as salas com espaços amplos e diferenciados. O texto também relata a observação positiva de uma turma que demonstrou autonomia e envolvimento em atividades nos diversos cantinhos.
O documento resume as atividades de uma escola municipal no mês de agosto, incluindo comemorações do dia dos pais, atividades no laboratório de informática, apresentações teatrais, aniversariantes, e aulas de matemática, português e ciências.
Este documento apresenta um resumo do projeto "Conhecendo a Natureza" realizado pelo Grupo 3 da manhã na Escola de Educação Infantil "Pedrita". O projeto teve como objetivo promover o conhecimento das crianças sobre o meio ambiente por meio de atividades como exploração do parque da escola, cultivo de horta, confecção de terrário e observação do ciclo de vida das plantas. As crianças também aprenderam sobre a cultura indígena e seu respeito pela natureza por meio de br
O relatório descreve uma oficina realizada para discutir a sustentabilidade ambiental com alunos de duas turmas. A oficina incluiu dinâmicas interativas, apresentações teóricas e um vídeo. As dinâmicas envolveram os alunos, mas as apresentações foram menos interessantes. Os alunos da turma EJA se engajaram mais do que a turma regular, que tinha conflitos internos. No geral, a oficina contribuiu para a conscientização ambiental dos alunos.
Relata-se uma experiência envolvendo o estudo de uma manifestação do saber popular – a produção do vinho
de laranja, e sua inserção em uma sala de aula de química de nível médio. Descreve-se o processo, conforme
tradicionalmente realizado por uma família, e as atividades desenvolvidas na escola. Ao final, é feita uma análise
da experiência, considerando o modo de inserção do saber popular em sala de aula, a participação dos alunos
e suas respostas à prática pedagógica adotada, a questão da linguagem e outras.
Crianças e Natureza: relações e concepções. (Maria Leonor Pio B. de Toledo) jornadaeducacaoinfantil
O documento resume uma pesquisa sobre as relações entre crianças e natureza em uma escola de Educação Infantil. A pesquisa identificou que embora a natureza estivesse fisicamente presente na escola, as crianças raramente tinham contato com ela. As atividades eram abstratas e focadas nos "trabalhinhos", em vez de permitir a fruição e experimentação da natureza.
Uma professora do 1o ano conduziu com sucesso um projeto de iniciação científica com seus alunos investigando o descarte de pilhas usadas. Ela estimulou a curiosidade das crianças através de perguntas, leituras e uma experiência no laboratório que lhes permitiu formular hipóteses e compreender o tema por meio do método científico. O projeto mostrou como temas do cotidiano podem ser explorados de forma a desenvolver competências essenciais em ciências nas séries iniciais.
O documento fornece instruções e atividades para crianças sobre proteção ambiental e o ciclo da água. Em 3 frases:
O texto inclui experimentos simples sobre os estados da água e sua solubilidade em diferentes materiais. Há também sugestões para construir abrigos para aves utilizando materiais reciclados e observá-las. O documento encerra com um jogo e atividades manuais relacionadas à Páscoa utilizando ovos cozidos.
A PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS COM MATERIAL RECICLÁVEL, UM MATERIAL DIDÁTICO PARA O...Vis-UAB
Este documento discute a produção de brinquedos com materiais recicláveis como material didático para professores de arte. O objetivo é demonstrar como experiências lúdicas e práticas podem facilitar o ensino-aprendizagem e contribuir para a construção do conhecimento de forma crítica e emancipatória. A proposta articula arte-educação e educação ambiental para alunos do 5o ano do ensino fundamental, abordando temas como reciclagem e preservação do meio ambiente.
O documento descreve um projeto musical para crianças de 0 a 3 anos com o objetivo de introduzir a musicalização de forma agradável e estimular o desenvolvimento das crianças. O projeto usará músicas, brincadeiras e atividades corporais para ensinar habilidades musicais enquanto as crianças brincam e se divertem.
O jornal da Escola Municipal Luis Lindenberg relata as atividades dos alunos no laboratório de informática e as aulas de planejamento. Também descreve eventos recentes como o Dia dos Pais e a Festa na Praça, além de comentários sobre livros e o meio ambiente.
Esta sequência didática de dois meses sobre água tem como objetivo levar as crianças a explorarem o tema por meio de experimentos, brincadeiras e discussões. A sequência inclui 8 etapas como observar onde encontramos água no planeta, entender como ela chega às casas, compreender o ciclo da água e experimentar suas transformações de estado. A avaliação será formativa e processual, focando no desenvolvimento individual de cada criança.
O documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido com alunos do 1o ano do ensino fundamental sobre os estados físicos da água e sua conservação. O projeto teve como objetivo principal ensinar os alunos conceitos básicos sobre a água por meio de atividades práticas de observação e discussão, estimulando também hábitos de não-desperdício.
Este projeto visa conscientizar alunos do 3o ano sobre a importância da água e a necessidade de seu uso racional e preservação. Será desenvolvido durante a semana com atividades que incluem leituras, debates, expressão artística e jogos sobre a água em seus diferentes estados e a importância de sua preservação.
O documento descreve as atividades de um projeto educacional chamado "Conhecendo a Natureza" realizado por um grupo de educação infantil. O projeto teve como objetivos promover o conhecimento do meio ambiente, estimular a observação da natureza e desenvolver atitudes de respeito pelo meio ambiente. As crianças participaram de várias atividades como plantar feijão, entender o ciclo da água e conhecer a cultura indígena.
Este documento fornece informações sobre evangelização infantil para crianças de 3 a 7 anos no Centro de Estudos Espiritas Allan Kardec (CEEAK). Ele discute:
1) A importância de educar as crianças sobre amor e leis divinas desde cedo.
2) As características do desenvolvimento infantil nesta faixa etária, incluindo sua capacidade de absorver conhecimento.
3) Diversas sugestões de atividades práticas que podem ser realizadas em aulas, como passeios, coleta de a
Reutilizando Resíduos e Reeducando Hábitos .Vis-UAB
1. O documento discute a importância da educação ambiental nas escolas rurais e como a arte pode ser usada para conscientizar sobre a reutilização de resíduos.
2. A autora propõe trabalhar com alunos e adultos das comunidades rurais para mostrar como resíduos como sacolas plásticas, latas e garrafas PET podem ser usados para criar obras de arte e objetos úteis, ao invés de serem jogados fora e poluírem o meio ambiente.
3. O plano de a
Este documento apresenta atividades realizadas com crianças sobre vulcões, alimentação saudável, arco-íris, construção de terrários e experimentos de germinação. As crianças construíram modelos de vulcões, fizeram saladas de frutas, pintaram arco-íris, montaram terrários e testemunharam o crescimento de feijões em vasos com e sem luz.
O texto descreve a evolução das Instituições de Educação Infantil no Brasil, desde os primeiros Parques Infantis criados por Mário de Andrade na década de 1930 para atender crianças de famílias operárias até a concepção atual de educação infantil prevista na Constituição de 1988, que reconhece a criança como cidadã com direito à educação desde o nascimento. A professora Maria Clara está estudando essa história para apresentar a proposta pedagógica de sua Instituição à Secretaria Municipal de Educação.
Este documento apresenta três atividades experimentais sobre as propriedades da água e como ela afeta se objetos flutuam ou afundam. A primeira atividade pede que as crianças testem vários objetos e observem se eles flutuam ou afundam. A segunda atividade usa massinha para mostrar como o volume afeta a flutuação. A terceira atividade usa um pote para mostrar como a massa afeta a flutuação. O objetivo é ajudar as crianças a entenderem como a massa e o volume determinam se um
Este boletim da biblioteca escolar descreve as atividades realizadas no ano letivo de 2011/2012, incluindo o Concurso Nacional de Leitura, os Jogos Florais inter-escolas e as Olimpíadas da Biologia. Além disso, relata sessões sobre educação para o consumidor, literacia de informação e uma exposição sobre direitos humanos. O boletim inclui também reflexões de alunos sobre o livro "O Ponto" e textos criativos de outros alunos.
O documento discute os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o ensino de ciências e como eles abordam o contexto de vivência dos alunos na sociedade atual. Os PCNs visam promover a compreensão do mundo e do lugar do homem nele, considerando as estruturas de conhecimento dos alunos, professores e da ciência. Caberá aos professores selecionar e organizar os conteúdos de modo a promover o avanço intelectual dos alunos.
Ambiente na educacao_infantil___thais_almeida_costaMarcia Gomes
O documento descreve a evolução do ambiente pedagógico na educação infantil de uma escola ao longo de 9 anos, começando com a criação de uma sala de cantinhos inspirada em escolas inglesas e culminando na reorganização de todas as salas com espaços amplos e diferenciados. O texto também relata a observação positiva de uma turma que demonstrou autonomia e envolvimento em atividades nos diversos cantinhos.
O documento resume as atividades de uma escola municipal no mês de agosto, incluindo comemorações do dia dos pais, atividades no laboratório de informática, apresentações teatrais, aniversariantes, e aulas de matemática, português e ciências.
Este documento apresenta um resumo do projeto "Conhecendo a Natureza" realizado pelo Grupo 3 da manhã na Escola de Educação Infantil "Pedrita". O projeto teve como objetivo promover o conhecimento das crianças sobre o meio ambiente por meio de atividades como exploração do parque da escola, cultivo de horta, confecção de terrário e observação do ciclo de vida das plantas. As crianças também aprenderam sobre a cultura indígena e seu respeito pela natureza por meio de br
O relatório descreve uma oficina realizada para discutir a sustentabilidade ambiental com alunos de duas turmas. A oficina incluiu dinâmicas interativas, apresentações teóricas e um vídeo. As dinâmicas envolveram os alunos, mas as apresentações foram menos interessantes. Os alunos da turma EJA se engajaram mais do que a turma regular, que tinha conflitos internos. No geral, a oficina contribuiu para a conscientização ambiental dos alunos.
Relata-se uma experiência envolvendo o estudo de uma manifestação do saber popular – a produção do vinho
de laranja, e sua inserção em uma sala de aula de química de nível médio. Descreve-se o processo, conforme
tradicionalmente realizado por uma família, e as atividades desenvolvidas na escola. Ao final, é feita uma análise
da experiência, considerando o modo de inserção do saber popular em sala de aula, a participação dos alunos
e suas respostas à prática pedagógica adotada, a questão da linguagem e outras.
Crianças e Natureza: relações e concepções. (Maria Leonor Pio B. de Toledo) jornadaeducacaoinfantil
O documento resume uma pesquisa sobre as relações entre crianças e natureza em uma escola de Educação Infantil. A pesquisa identificou que embora a natureza estivesse fisicamente presente na escola, as crianças raramente tinham contato com ela. As atividades eram abstratas e focadas nos "trabalhinhos", em vez de permitir a fruição e experimentação da natureza.
Uma professora do 1o ano conduziu com sucesso um projeto de iniciação científica com seus alunos investigando o descarte de pilhas usadas. Ela estimulou a curiosidade das crianças através de perguntas, leituras e uma experiência no laboratório que lhes permitiu formular hipóteses e compreender o tema por meio do método científico. O projeto mostrou como temas do cotidiano podem ser explorados de forma a desenvolver competências essenciais em ciências nas séries iniciais.
O documento fornece instruções e atividades para crianças sobre proteção ambiental e o ciclo da água. Em 3 frases:
O texto inclui experimentos simples sobre os estados da água e sua solubilidade em diferentes materiais. Há também sugestões para construir abrigos para aves utilizando materiais reciclados e observá-las. O documento encerra com um jogo e atividades manuais relacionadas à Páscoa utilizando ovos cozidos.
A PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS COM MATERIAL RECICLÁVEL, UM MATERIAL DIDÁTICO PARA O...Vis-UAB
Este documento discute a produção de brinquedos com materiais recicláveis como material didático para professores de arte. O objetivo é demonstrar como experiências lúdicas e práticas podem facilitar o ensino-aprendizagem e contribuir para a construção do conhecimento de forma crítica e emancipatória. A proposta articula arte-educação e educação ambiental para alunos do 5o ano do ensino fundamental, abordando temas como reciclagem e preservação do meio ambiente.
O documento descreve um projeto musical para crianças de 0 a 3 anos com o objetivo de introduzir a musicalização de forma agradável e estimular o desenvolvimento das crianças. O projeto usará músicas, brincadeiras e atividades corporais para ensinar habilidades musicais enquanto as crianças brincam e se divertem.
O jornal da Escola Municipal Luis Lindenberg relata as atividades dos alunos no laboratório de informática e as aulas de planejamento. Também descreve eventos recentes como o Dia dos Pais e a Festa na Praça, além de comentários sobre livros e o meio ambiente.
Esta sequência didática de dois meses sobre água tem como objetivo levar as crianças a explorarem o tema por meio de experimentos, brincadeiras e discussões. A sequência inclui 8 etapas como observar onde encontramos água no planeta, entender como ela chega às casas, compreender o ciclo da água e experimentar suas transformações de estado. A avaliação será formativa e processual, focando no desenvolvimento individual de cada criança.
O documento descreve um projeto de pesquisa desenvolvido com alunos do 1o ano do ensino fundamental sobre os estados físicos da água e sua conservação. O projeto teve como objetivo principal ensinar os alunos conceitos básicos sobre a água por meio de atividades práticas de observação e discussão, estimulando também hábitos de não-desperdício.
Este projeto visa conscientizar alunos do 3o ano sobre a importância da água e a necessidade de seu uso racional e preservação. Será desenvolvido durante a semana com atividades que incluem leituras, debates, expressão artística e jogos sobre a água em seus diferentes estados e a importância de sua preservação.
O documento descreve as atividades de um projeto educacional chamado "Conhecendo a Natureza" realizado por um grupo de educação infantil. O projeto teve como objetivos promover o conhecimento do meio ambiente, estimular a observação da natureza e desenvolver atitudes de respeito pelo meio ambiente. As crianças participaram de várias atividades como plantar feijão, entender o ciclo da água e conhecer a cultura indígena.
Este documento fornece informações sobre evangelização infantil para crianças de 3 a 7 anos no Centro de Estudos Espiritas Allan Kardec (CEEAK). Ele discute:
1) A importância de educar as crianças sobre amor e leis divinas desde cedo.
2) As características do desenvolvimento infantil nesta faixa etária, incluindo sua capacidade de absorver conhecimento.
3) Diversas sugestões de atividades práticas que podem ser realizadas em aulas, como passeios, coleta de a
Este documento descreve um projeto educacional para crianças de 2 a 5 anos que investiga "Do que a planta precisa para crescer?". As crianças irão construir "Bonecos de Alpiste" e observar o desenvolvimento de plantas em cada boneco, um recebendo água e outro não, para verificar se a planta precisa de água.
1) O documento discute atividades educacionais em ciências para crianças de jardim de infância, incluindo experimentos simples sobre plantas, água, ar e outros conceitos científicos.
2) As atividades são projetadas para estimular a curiosidade das crianças e o desenvolvimento de habilidades de observação e raciocínio através da exploração prática e do brincar.
3) Os experimentos sugeridos incluem fazer flores mudarem de cor, cultivar plantas em cenouras, demonstrar propriedades da
O documento resume as atividades de um projeto educacional realizado por uma turma do Grupo 3 da Educação Infantil sobre o tema "Conhecendo a Natureza". O projeto incluiu atividades como: observação da natureza na escola, plantio e cuidado de feijão, experiências sobre o ciclo da água, festa junina, estudos sobre a cana-de-açúcar e seu processo de produção. O objetivo foi promover o conhecimento das crianças sobre o meio ambiente e a natureza por meio de experiências prá
O documento descreve as atividades de um projeto educacional sobre a natureza realizado por uma turma do Grupo 3 de uma escola de educação infantil. O projeto incluiu atividades como: observação da natureza na escola, cultivo e acompanhamento do crescimento de feijões, experiências sobre o ciclo da água, aprendizado sobre plantas nativas da escola, vivências sobre a cultura indígena e festa junina.
Este documento descreve o projeto "Conhecendo a Natureza" de uma turma do jardim de infância. O grupo se adaptou bem à nova sala e professora. Eles exploraram a natureza na escola, fizeram uma horta, cuidaram de plantas e construíram terrários. O projeto tem o objetivo de ensinar as crianças a respeitarem e cuidarem do meio ambiente.
[1] O documento descreve as atividades de um grupo de educação infantil em um projeto sobre a natureza, incluindo visitas ao ambiente escolar, plantio de sementes, construção de terrários e cuidados com a horta. [2] As crianças aprenderam sobre plantas, árvores e a importância da água através de pesquisas, contos, músicas e preparação de alimentos. [3] O grupo também realizou atividades sobre o alfabeto e os nomes de cada criança.
Este documento apresenta uma atividade sobre água para alunos do 3o ano do ensino fundamental. A atividade inclui ler textos sobre água, fazer um cartaz sobre conservação da água, responder perguntas, realizar uma experiência sobre como as plantas se alimentam de água, e escrever um relatório sobre o que foi aprendido.
O documento resume as atividades de educação ambiental realizadas na Escola Municipal "Profa. Alba D'Aparecida Klein" ao longo do ano de 2010, com foco na redução, reutilização e reciclagem do lixo. As crianças participaram de projetos como horta escolar, produção de detergente ecológico e entrevista com formadora ambiental da região sobre seu trabalho de conscientização.
O documento descreve um projeto sobre a estrutura corporal para alunos de maternal I e II. O projeto tem como objetivos ensinar as crianças sobre as partes do corpo, nomeá-las, reconhecer sua importância e exercitar a observação. As atividades incluem rodas de conversa, dramatizações, desenhos, exploração dos sentidos e das mãos e pés.
Este documento fornece detalhes sobre um projeto de educação infantil chamado "Conhecendo a Natureza". [1] O grupo é composto por 20 crianças, a maioria meninos, [2] e tem sido desafiador devido ao alto nível de agitação. [3] No entanto, o grupo vem progredindo à medida que aprende sobre rotinas, regras e o projeto sobre a natureza.
Este documento descreve as atividades realizadas pelo grupo 4 da Educação Infantil "Pedrita" ao longo de 2016, incluindo um projeto sobre identidade, festas comemorativas, cultura indígena e o desenvolvimento de habilidades. As crianças aprenderam sobre seus corpos, sentidos e identidade por meio de jogos, contações de histórias, pesquisas e vivências.
Este documento descreve as atividades realizadas pelo grupo 4 da Educação Infantil "Pedrita" ao longo de 2016, como parte do projeto "Nossa identidade da cabeça aos pés". O grupo é composto por 12 crianças que exploraram diversos aspectos de si mesmos, como tamanho, partes do corpo e sentidos, além de celebrar datas comemorativas e conhecer outras culturas.
O documento descreve uma atividade de resolução de problemas conduzida por uma professora com crianças sobre minhocas. A professora lança perguntas como "Será que as minhocas gostam de claro ou escuro?" e pede às crianças que justifiquem suas respostas e investiguem a questão construindo um minhocário.
Este relatório descreve atividades realizadas na biblioteca com alunos do 1o ano envolvendo leitura, escrita e culinária. As crianças leram histórias sobre frutas, escreveram convites e produziram uma salada de frutas após ler a receita. Funcionários da escola participaram de uma sessão de contação de histórias e mediação de leitura com as crianças.
Quem é bacharel em qualquer área e deseja fazer uma licenciatura para ministrar aula no ensino público ou privado faça uma licenciatura. Curso de apenas 6 aulas presencial somente um sábado por mês.
Informações com Rosemeire Castro.
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O documento discute as etapas de desenvolvimento da escrita em crianças, conforme pesquisas de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Apresenta quatro níveis: Pré-silábico (criança vê escrita como desenho), Intermediário I (atribui som a letras mas não usa quantidade certa), Silábico (vê sílaba como unidade), e Intermediário II (começa a juntar vogais e consoantes). Descreve características, conflitos e atividades em cada nível.
O documento discute a formação de professores reflexivos e a construção de escolas reflexivas. Aborda como professores podem desenvolver habilidades reflexivas para lidar com os desafios da sociedade da informação e como as escolas podem se tornar comunidades de aprendizagem que cultivam a reflexão. Também discute como a supervisão pedagógica pode apoiar os professores em seu desenvolvimento profissional.
Este documento apresenta um resumo da vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire. No prefácio, Moacir Gadotti destaca a importância de continuar estudando o pensamento de Freire para entender as necessidades fundamentais da educação e defender a causa da emancipação. O texto também descreve o legado de Freire para a educação popular no Brasil e sua luta contra o alto índice de analfabetismo no país.
O documento discute estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais, propondo adaptações curriculares flexíveis que atendam à diversidade de alunos. Defende a inclusão de todos na escola regular, capacitando professores e oferecendo apoio especializado quando necessário. As adaptações devem respeitar o currículo regular, considerando as especificidades de cada aluno.
O documento discute o conceito de letramento em três gêneros: texto didático, ensaio e artigo. Apresenta diferentes definições de letramento, alfabetização e modelos de letramento. Também reflete sobre os desafios de definir e medir o letramento.
O documento discute as teorias de aprendizagem construtivismo e sócio-construtivismo. Apresenta os principais pontos do construtivismo de acordo com Jean Piaget, como a ideia de que o conhecimento é construído através da interação do indivíduo com o meio físico e social. Também explica a teoria da zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky e como a aprendizagem ocorre por meio da interação social.
O documento discute os conceitos de planejamento, projeto e participação no contexto educacional. Apresenta definições de termos como planejamento educacional, curricular, de ensino e escolar. Discorre também sobre a importância da participação democrática e sensibilização para a melhoria da qualidade da educação.
Lev Vygotsky (1896-1934) foi um psicólogo russo que estudou o desenvolvimento psicológico como um processo social e cultural. Ele acreditava que as funções mentais superiores são construídas através da interação social e que a linguagem desempenha um papel crucial nesse desenvolvimento. Vygotsky também enfatizou a importância da mediação pedagógica e da escola no desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância de se refletir sobre a prática pedagógica para a compreensão do processo de ensino-aprendizagem. Aborda conceitos como o olhar sobre a aprendizagem, o papel do professor e a tensão entre ensinar e controlar a aprendizagem. Defende mudanças no currículo e na formação de professores para que a escola possa incorporar todos os alunos no mundo da cultura escrita.
O documento discute a prática educativa e propõe que os professores busquem competência em seu ofício através da reflexão crítica sobre sua prática. Recomenda que a avaliação dos professores seja processual e aborde planejamento, aplicação e avaliação de forma integral. Defende que a aprendizagem ocorre por meio de experiências vividas e que os conteúdos devem promover a formação integral e cidadania dos alunos.
Este documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. Apresenta como esses conceitos se desenvolveram de forma distinta em países desenvolvidos versus países em desenvolvimento. No Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento frequentemente se sobrepõem e confundem, ao contrário dos países desenvolvidos onde são tratados de forma mais independente.
O documento discute estratégias para ensinar crianças a ler de forma efetiva, incluindo: (1) criar situações de leitura significativas na sala de aula ao invés de ensinar regras de forma isolada, (2) ajudar as crianças a questionar textos para encontrar sentido, e (3) tornar a leitura uma atividade do dia a dia ao invés de algo separado.
O livro analisa a prática educativa e como ensinar de forma efetiva. Ele define unidades de análise como atividades e sequências didáticas e variáveis como organização da aula, papéis do professor e alunos. O autor defende uma abordagem construtivista com foco na diversidade dos alunos e diferentes tipos de conteúdo, em contraste com a abordagem tradicional transmissiva.
O documento descreve seis tendências pedagógicas: 1) Tendência Liberal Tradicional foca na transmissão de conteúdo e autoridade do professor; 2) Tendência Renovada Progressista enfatiza aprendizagem ativa e experiências significativas; 3) Tendência Liberal não-Diretiva centra-se nas relações entre aluno e professor; 4) Tendência Liberal Tecnicista usa técnicas para modelar comportamento; 5) Tendência Progressista Libertadora questiona a realidade e promove educação crítica; 6) Tendência "Crítica-Social dos Con
Este documento discute os desafios no ensino da língua portuguesa no ensino fundamental brasileiro. Apresenta exemplos de textos produzidos por alunos do 9o ano com erros ortográficos e de estrutura que indicam que problemas de alfabetização persistem. Questiona como esses problemas, que deveriam ser resolvidos nos primeiros anos, chegam às séries finais e quais estratégias pedagógicas podem ser adotadas para enfrentá-los de forma mais efetiva.
O documento discute a natureza dinâmica da identidade e como ela é construída através da interação social e do reconhecimento mútuo entre indivíduos e grupos. Também explora como a identidade da escola deve ser construída de forma democrática, levando em conta as contribuições e perspectivas de todos os que constroem a instituição escolar. Cada um desempenha um papel importante na formação da identidade da escola.
Este documento apresenta um resumo da vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire. No prefácio, Moacir Gadotti destaca a importância de continuar estudando o pensamento de Freire para entender as necessidades fundamentais da educação e defender a causa da emancipação. O texto também descreve o legado de Freire para a educação popular no Brasil e sua luta contra o alto índice de analfabetismo no país.
O documento discute as diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio no Brasil. Ele enfatiza a importância de se considerar as diversidades regionais, de gênero, étnicas e socioeconômicas dos alunos, e de se reverter discriminações. Também destaca que as propostas pedagógicas devem valorizar a interdisciplinaridade e a relação entre conhecimentos e valores cidadãos.
1. O documento descreve a reorganização da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na rede municipal de ensino de São Paulo. 2. A reorganização é necessária para superar problemas como a evasão escolar e democratizar o acesso à EJA de acordo com os mandamentos constitucionais. 3. A proposta é estruturar a EJA com currículo e metodologias apropriadas às características dos alunos jovens e adultos, articulando experiências de vida e conhecimentos formais.
1. 8
RevistaavisaláJulhode2004
A
s coisas mais simples da vida podem
estar carregadas de sentido para uma
criança pequena. Um copo de água ou
um gole de suco num dia de calor pode se tornar
fonte de investigação, curiosidade e prazer. Essa
foi a experiência que vivi ao propor uma seqüên-
cia de atividades com água com um grupo de
crianças de 2 a 3 anos do Educandário São
Domingos. As professoras Milena, Edilaine e Ma-
ry, responsáveis pela turma e minhas parceiras
de trabalho, dividiram cada etapa do trabalho
que relato a seguir. O trabalho teve a duração de
um semestre e proporcionou muitas apren-
dizagens, não só para os pequenos, mas também
para nós, as professoras.
Decisões iniciais
Planejamos a seqüência de brincadeiras com
a expectativa de que as crianças pudessem, a
partir delas, descobrir, investigar e ampliar o co-
nhecimento sobre a água, seus estados, caracte-
rísticas e transformações. Pensamos quais ativida-
des poderiam ser feitas, escolhemos os materiais
que usaríamos, quais seriam as condições de
clima e quais os cuidados que deveriam ser to-
mados (ver em Jeitos de Cuidar). Basicamente,
tudo que usamos foi sucata, geralmente de plás-
tico transparente ou translúcido, a fim de que as
crianças pudessem observar a água de vários ân-
UM DIA DE SOL, MUITO CALOR NO PARQUE. NA
VOLTA PARA A SALA, UM GRUPO DE CRIANÇAS DA
CRECHE EDUCANDÁRIO SÃO DOMINGOS FEZ UMA
PARADA PARA BEBER ÁGUA. MAS NESSE DIA, TO-
MAR ÁGUA FOI ALGO DIFERENTE DO QUE ACONTE-
CE TODOS OS OUTROS DIAS NO GRUPO DE CRIAN-
ÇAS DE 2 E 3 ANOS
RENATA FRAUNDORF, com contribuições do
PROF. LINO DE MACEDO1
C O N H E C E N D O A C R I A N C A
e aprender
na ação
Brincar com
1
Renata Frauendorf é Formadora do Instituto Avisa Lá e Lino de Macedo é doutor em psicologia e membro do conselho consultivo da
revista avisa lá.
2. C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
9
RevistaavisaláJulhode2004
a água
CRIANÇAS DA creche
Despertar brincam de dar
banho nas bonecas
AssociaçãoDespertar
3. 10
C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
RevistaavisaláJulhode2004
gulos. Juntamos diferentes tipos de potes, copos,
baldes, vasilhas, buscando variedade de tamanho
e forma. Essa decisão não foi aleatória, pois sa-
bíamos que a água se amolda àquilo que a con-
tém, e assim as crianças poderiam, se não com-
preender algo tão sofisticado, ao menos expe-
rimentar esse fato.
Outro cuidado foi levantar uma
série de atividades a serem realiza-
das na área externa e outras tantas
internamente, o que garantiria a con-
tinuidade da proposta independen-
temente da temperatura ambiente.
E, por fim, atentarmos para a ques-
tão do consumo, evitando o des-
perdício de água (Jeitos de Cuidar).
As brincadeiras foram registra-
das com fotos que, ao longo do semestre, com-
puseram o painel de imagens da sala. A orga-
nização desse painel, a escrita das legendas, dos
títulos etc. também foram desenvolvidas com a
colaboração dos pequenos e tornou-se uma ativi-
dade permanente no grupo. Em nossos encontros
com as crianças, sempre tínhamos um momento
de observar as fotos, conversar sobre as imagens,
resgatar o que havia sido feito, organizá-las no pa-
pel e expor. A construção de painéis com crianças
dessa faixa etária é um recurso importante que
apóia a organização das informações e auxilia a
memória das crianças.
Um desafio intrigante
A idéia inicial havia sido a de propor ações
acompanhadas de perguntas que levassem as
crianças a ampliar seus conhecimentos sobre a
água. Munida de copos com água potável, pó
para suco e colheres propus uma atividade que
consistia em experimentar a água tirada do filtro
e depois modificá-la, adicionando pó de suco. Em
pequenos grupos, dei a cada criança um copo
com água e uma colher e deixei no meio da mesa
alguns sabores de suco em pó. Algumas crianças
punham o pó no copo sem a água e olhavam, sur-
presos, que nada acontecia; outras, tratavam de
pôr o suco na boca, e havia ainda quem colocasse
só a pontinha do dedo para experimentar. Cada
uma a seu modo ia fazendo suas tentativas: mistu-
ravam diversos sabores, mexiam o pó na água, ex-
perimentavam da colher, punham mais suco etc.
Fazer o próprio suco foi motivo de muita anima-
ção, curiosidade, experimentação, perguntas e
até de um silêncio intrigado, de quem está com a
cabeça cheia de idéias. As crianças estavam en-
cantadas. O silêncio era total, só se ouvia a fala
das educadoras apoiando as ações, quando ne-
cessário. As crianças estavam totalmente compe-
netradas, confiantes no que faziam. Colocaram
em jogo uma série de conhecimentos, foram mais
participativas e agiram sobre os objetos.
Momentos depois, na supervisão, ressaltei
que nessa faixa etária realmente as crianças
ainda não têm um “saber sobre o fazer” e, assim,
dificilmente explicariam a atividade realizada.
Porém, isso não impedia que elas comparti-
lhassem um saber do como fazer por meio da
imitação, da tentativa e do erro, aprenden-
do na ação. Discutimos que “para apren-
der não é suficiente apenas manipular
mecanicamente, mas, também, explo-
ENQUANTO BRINCAM
as crianças descobrem
mais sobre os objetos
que flutuam e que
afundam na água
A água
é fonte
inesgotável de
descobertas
para as
crianças
crecheEducandárioSãoDomingos
4. rar refletindo, estabelecendo relações”.2
Deixar os
pequenos fazerem suco, sem haver nenhuma in-
tenção na proposta ou intervenção da professora
seria uma atividade apenas divertida ou manipula-
tiva, sem nenhuma intencionalidade educativa.
Mas isso não ocorreu. Então, levantamos as si-
tuações que naquela atividade ajudaram as crian-
ças a estabelecer relações, refletir sobre a
transformação de algumas propriedades da água.
As professoras lembraram, por exemplo:
que eu assegurei materiais em quantidade su-
ficiente para todas as crianças;
que eu acompanhei as crianças fazendo per-
guntas tais como: Vamos experimentar a água?
Como podemos sentir o cheiro da água?
que ao apresentar a proposta eu mesma fiz um
suco, o que possibilitou que, de imediato, as cri-
anças aderissem imitando-me, colocando o nariz
no copo em busca de uma sensação diferente;
por fim, lembraram que, terminada a mistura,
eu retomei, tempos depois, o que havia se pas-
sado, recuperando a memória das crianças com
o apoio de perguntas como: E como podemos
mudar a cor, o cheiro e o gosto da água?
Mary, uma das educadoras participantes da
atividade, contou que também já havia feito suco
com as crianças e pode observar de perto que
uma coisa era ela, educadora, fazer o suco e outra,
totalmente diferente, era deixar que as crianças
fizessem a mistura e assim realizassem a mágica da
transformação. Nos grupos de 2 anos, esse espaço
não costuma ser aberto, pois preconcebemos que
as crianças são pequenas e, por-
tanto, não são capazes de agir por
conta própria em algumas situa-
ções. Mas vale a pena deixá-las ex-
perimentar e “pesquisar” do modo
delas.
Como encher um balde
Outra atividade pensada e
planejada ocorreu em outro dia,
na área externa. A proposta ini-
cial era que ajudassem a encher
um balde:
– Vamos encher esse balde
com água? – perguntei às crianças, incentivando
o início da brincadeira.
Começaram a brincar e ficamos atentas, a
11
RevistaavisaláJulhode2004
Além de motivo
de brincadeira,
a água é objeto
de ocupação,
exploração e
investigação para
as crianças
C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
NO PARQUE as crianças se organizam para guardar os materiais depois da brincadeira
2
“A criança e os conhecimentos sobre a natureza e sociedade”. Luciana Hubner. Revista avisa lá no
6.
RenataFrauendorf
5. 12
C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
RevistaavisaláJulhode2004
observá-las resolvendo inúmeras situações prá-
ticas que lhes eram colocadas. Animadas, pu-
lavam nas poças, enfiavam pés e mãos, no desejo
de pegar a água diretamente da torneira. Depois,
passaram a usar diferentes emba-
lagens para me ajudar na tarefa de
encher o balde vazio. Iam e volta-
vam rapidamente: algumas tinham
tanta pressa que bastava um pou-
co de água para já sair correndo
em direção ao balde. Outras fa-
ziam questão de ver a embalagem
cheia até a boca, e vir carregando
devagar para não cair tudo pelo ca-
minho. Depois de cheio o balde,
tentaram carregá-lo e, para isso,
notaram que precisavam de ajuda:
As crianças foram se agrupando:
uma, duas, três, e nada. Não conseguiam carregá-
lo de volta com a mesma facilidade com o que
tinham trazido quando ainda estava vazio. Fica-
ram intrigadas com isso.
Depois de muito se molhar, propus que usas-
sem as embalagens para esvaziar o balde e jogar
a água nas plantas. O movimento de esvaziar tam-
bém foi muito interessante pois, enquanto o balde
estava cheio, foi fácil, mas à medida que a água ia
diminuindo, ficava mais difícil usar certas embala-
gens para pegar a água, como uma garrafa, por
exemplo. Elas ainda não tinham percebido que
poderiam simplesmente virar o balde, descoberta
que só ocorreu depois de muita interação entre os
pequenos.
Momentos depois, na reunião de supervisão
com as professoras, conversamos sobre o que ti-
nha acontecido. Avaliamos que algumas coisas
não saíram como o planejado, pois o local esco-
lhido para a proposta não era o mais adequado.
Eu não previ certos problemas, como a necessi-
dade de se escoar a água, por exemplo, e de dei-
Situações
práticas como
transportar a
água para a
brincadeira pode
ser motivo de
exploração
dos pequenos
O MISTÉRIO da água que mudou de cor e sabor – e que virou suco – encanta os pequenos
RenataFrauendorf
6. C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
13
RevistaavisaláJulhode2004
Uma coisa é usar a água para
beber, escovar os dentes, tomar ba-
nho. Em todos esses casos, a água
está no contexto do cotidiano, com
uma função utilitária. Outra coisa é
a água como fim, como objeto de
ocupação. Uma coisa é a criança
escovar os dentes, deixar a torneira
aberta e se molhar. Outra coisa é ter
isso como objeto de investigação,
estudo, experiência.
A proposta da professora é
simples e instigante, um convite ir-
recusável para descobrir o fascínio
da transformação. Uma coisa é ver
um professor misturar e fazer a má-
gica. Outra totalmente diferente é
fazê-la. Tal proposta permite refle-
tirmos sobre a diferença entre ex-
plicar algo a uma criança e ajudá-la
a compreender.
Compreender é “prender com”,
é compreender em ação. No caso da
experiência, as crianças compreen-
deram em ação. O que elas fizeram,
afinal? Elas viram que no saquinho
havia suco. Notaram a água que es-
tava presa numa garrafa. Então, sol-
taram a água, o pó do saquinho, mis-
turaram tudo em copos, mexeram
com a colher... isso é que é com-
preender, é prender junto. E elas
compreendem em ação, fazendo.
Misturar é uma das formas de
transformar.
Quanto à preocupação em cha-
mar atenção para os conceitos que
geralmente aparecem nos livros di-
dáticos – a água é inodora, insípida
e incolor –, neste caso não procede
por diversas razões. Hoje em dia a
água sem gosto não existe, ela tem
cloro, ela tem gosto. Há toda uma
discussão física mais sofisticada so-
bre as razões que explicam o fato da
água ser neutra. A água é neutra
porque é um contínuo. O contínuo
não pode ter cor, não pode ter for-
ma, não pode ter nada. E ela se a-
molda, porque sendo um contínuo,
se amolda ao que a descontinua.
Então, por exemplo: ela se amolda a
uma caixa, a um copo etc.. A água
tem o gosto do seu momento, da
sua circunstância. Em São Paulo tem
um gosto, em outra cidade pode ter
outro. Mas não é só isso. Ela tam-
bém vai ter um gosto para cada pes-
soa, porque ela negocia com seu pa-
ladar, com o que está dentro da sua
boca. Essa é a força da água. “Ela é
nada, é tudo ao mesmo tempo.”
Dizer que a água não tem cor
e nem sabor são afirmações teóri-
cas. Essa preocupação reflete uma
perspectiva adultocêntrica. Revela
mais uma necessidade do profes-
sor do que da criança. Dizer que a
água é sem gosto só faz sentido
enquanto pensamento formal. Do
ponto de vista adulto, podemos
dizer que se misturarmos a água,
que é quimicamente neutra, fare-
mos com que ela assuma a iden-
tidade do objeto que está com ela.
Mas isso tudo é uma abstração da
química e da física, é muito sofis-
ticado. É um “adultismo”. Uma per-
gunta interessante seria: “Como é
que eu transformo o gosto dessa
água, ou ainda a cor, ou o cheiro?“.
Essa pergunta pede uma resposta
conceitual – “Fazendo mistura” –,
que está ao alcance da criança pe-
quena.
Por que esta pode ser uma
boa proposta?
xar as crianças vestidas mais à vontade, já que es-
távamos vivendo dias de tanto calor. Então a água
foi empoçando em baixo da torneira e as crianças
se molharam bastante, inclusive os sapatos.
Passamos, então, a observar detalhadamente
os cuidados que deveríamos ter (veja o artigo
Jeitos de Cuidar), como deixar as crianças com
sandálias ou descalças, tirar as camisetas, shorts
e prever um tempo para a troca de roupa, pois não
havia sentido em propor um trabalho como esse e
impedir ou ficar com receio de que as crianças se
molhassem. Também combinamos que essas
experiências nas áreas externas aconteceriam só
em dias quentes.
Os baldes e bacias de Pedro
Em outro dia, minha intenção com a proposta
era oferecer um espaço mais livre de exploração.
Sendo assim, selecionei uma variedade de em-
balagens de diferentes materiais, tamanhos e for-
mas e ofereci às crianças. Num primeiro momento
a proposta foi a de encher as bacias de água para
brincar de barquinhos ou do que quisessem. De
esguicho em punho, as crianças iam se aproxi-
mando do material escolhido para enchê-lo e
transportá-lo para a bacia. Toda a movimentação
em torno da água encantou as crianças e as
convidou a agir, refletindo sobre:
– Qual o melhor pote a escolher?
7. 14
C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
– Será que pego o “grandão”, onde cabe bas-
tante água, ou o pequeno, onde cabe pouco, e
volto mais rápido para pegar mais?
– Em qual bacia devo colocar a água?
– O que está acontecendo com esse pote que
a água some?
Enquanto os pequenos se deliciavam com a
brincadeira, pudemos observá-los com atenção.
Alguns enchiam seu pote, garrafa, copo, para em
seguida derrubarem a água novamente na bacia,
e se encantavam com o movimento
da água, com o barulho, e gotas
que respingavam. Outros enchiam
a embalagem escolhida para de-
pois jogar a água no chão. Também
era possível ver pequenos curiosos
vertendo o líquido de um pote a
outro, com tamanhos diferentes:
de um copo para uma garrafa, de
uma garrafa para uma tampa. Num
movimento contínuo, faziam a troca
e em seguida pegavam mais água
para continuar a exploração.
Alguns iam transportando a água entre as
bacias, descobrindo uma forma de “carregá-la” de
um lado para outro. A esponja, ou melhor, a bu-
cha, como falam, também despertou uma certa
dose de encantamento: colocá-la na água, aper-
tar, ver a água escorrer ou ser absorvida. Ana lite-
ralmente tomou banho de bacia e se divertia en-
quanto o fazia. De lata em punho, jogava a água
na cabeça e morria de rir.
Pedro ficou cismado com o fato de não con-
seguir levar água até a bacia. Também pudera: o
pote que escolheu era um vaso de plantas com
furos embaixo. Foi incansável e determinado. Mais,
põe mais, dizia ele. Via que estava cheio, mas bas-
tava um segundo para aquela água desaparecer.
De novo, lá ia ele, quero mais, quero mais. Satis-
feito ao ver seu pote cheio, pois a educadora tam-
pava os furos enquanto enchia, surpreendia-se ao
dar dois passos e... cadê aquela água que de novo
sumiu? Esse movimento se repetiu algumas vezes
até que finalmente ele tomou uma decisão muito
importante. Vou trocar os potes, é o que deve ter
pensado. Aproximou-se das embalagens e esco-
lheu um novo recipiente. Agora vai, imagino ter si-
do o que passou por sua cabeça. E novamente ani-
A decisão da professora de as-
segurar o acesso das crianças aos
materiais, permitindo que pudessem
fazer experimentações por conta
própria, nos faz pensar que o grande
tema de seu trabalho deveria ser a
conservação e a transformação.
Conservação é a propriedade
daquilo que continua igual e que nos
faz compreender que assim perma-
nece. Quando a natureza do objeto é
descontínua, como é o caso da gar-
rafa, dos sólidos etc., eu separo,
monto e desmonto. É reversível, é
possível desfazer a operação. Mas
quando a natureza do objeto é
contínua como a água, não dá para
reverter. Só a natureza é capaz de
fazer isso. O que dá para fazer é
regenerar. Como a gente se regene-
ra? Do ponto de vista do contínuo,
“nós somos nossa experiência vivida.
Isso é irreversível; mas se pode
compensar, recuperar, perdoar”. Do
mesmo modo, o suco também se
comporta assim: ele é pó, mas virou
água, e ele também não é recuperá-
vel. As crianças não teriam nenhuma
condição de fazer a reversibilidade
nesse caso. E isso nem é necessário.
É interessante lidar com as trans-
formações. A questão é: como
perguntar para crianças coisas
complicadas como, por exemplo,
“aonde foi a água?”. A água virou
suco, mas ela continua lá. A água
enche a barriga, o suco também. O
que a gente pergunta, afinal, e que
faz sentido do ponto de vista da
criança? As coisas que recuperam a
memória, tais como: O que acon-
teceu com a água? Para onde foi a
água? O que se transformou? O que
se deu com a água? O pó virou á-
gua? Perguntas como essas ajudam
a criança a estabelecer relações en-
tre o antes e o depois da mistura, or-
ganizar os acontecimentos no tem-
po, constituir a memória.
Que perguntas podem ajudar a
criança pequena?
A observação
atenta e curiosa do
educador durante
a brincadeira é fato
determinante das
boas intervenções
RevistaavisaláJulhode2004
8. mado, pedia à educadora para enchê-lo. Ah! Será
possível, de novo está acontecendo a mesma
coisa! A educadora enchia seu recipiente para em
seguida a água cair por baixo. Dessa vez tinha
escolhido o gargalo de uma garrafa de plástico,
que funcionava como um funil e a água escorria
toda. Então, o incansável Pedro – talvez qualquer
um de nós já teria jogado a toalha diante de ta-
manho desafio – escolheu rapidamente outro
pote e bingo!, desta vez olhou o fundo.
Finalmente a água ficava lá dentro. Feliz da
vida, Pedro conseguiu transportar a água até a
bacia, e acho que sua conquista era tal que pu-
nha um pouco em cada bacia, certificando-se tal-
vez de que aquela água não fugiria novamente.
Eu, como mera observadora, me encantei ao ver
o caminho percorrido por Pedro, e fiquei pensan-
do como é fácil uma criança pequena se interes-
sar e se envolver com uma proposta tão simples,
que nos remete à essência, ao básico de tudo.
Obrigada, Pedro, por me ensinar a fazer gran-
des descobertas em pequenos gestos e na sim-
plicidade das coisas.
Nessa brincadeira, embora a atividade fosse
espontânea, uma relação de exploração com o
objeto havia sido cuidadosamente planejada. Fo-
ra organizada no espaço, com materiais inte-
ressantes e adequados, e teve boas intervenções.
Caso contrário, possivelmente se tornaria uma
grande bagunça, e não uma situação rica de
aprendizado e experiência.
Relacionar-se com a água
como objeto de ocupação, inves-
tigação, exploração possibilita às
crianças, realmente, mais desco-
bertas. Nessa atividade elas foram
os protagonistas, e isso tornou-se
instigante e mágico para elas. Di-
ferentemente da atividade do su-
co, essa brincadeira com a água
foi espontânea, apesar de organizada.
As aprendizagens das educadoras
Nos intervalos de minhas visitas, as edu-
cadoras propuseram outras atividades e brinca-
deiras com água e registraram suas observações,
o que possibilitou um encadeamento das pro-
postas numa seqüência de trabalho. Foram ati-
vidades como fazer chá, gelo, lavar roupa de bo-
neca, brincar com bexiga cheia de água, fazer ge-
latina, tomar banho de esguicho, brincadeiras
com água e areia, casinha etc.
O mais gratificante foi notar como propuse-
ram isso para as crianças. Tempos atrás, certa-
SOL, ÁGUA e criança brincando no desenho de uma criança do minigrupo na Creche Jardim Miriam
Para aprender não
basta manipular
os objetos, mas
também explorá-los,
estabelecer relações
entre os fenômenos
RevistaavisaláJulhode2004
15
CrecheJardimMiriam
C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
9. C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
mente elas fariam tudo e as crianças apenas ob-
servariam, mas agora estão preocupadas com a
ação das crianças e suas aprendizagens.
Outro foco da nossa proposta
foi o relacionamento fundamental
entre os professores e as crianças.
Observar a criança cuidadosamen-
te, tentar compreender sua lógica e
seu pensamento, ouvir atentamen-
te idéias ou perguntas e encorajá-la
na busca de respostas foram ati-
tudes construídas pelas educado-
ras que passaram a se encantar
com as realizações dos pequenos. Nesse sentido,
tanto crianças como adultos pareciam estar en-
volvidos e focados no mesmo trabalho e empe-
nhados em relacionar-se com o conhecimento não
só do objeto em questão mas, sobretudo, das
crianças como sujeitos desse processo. E, nisso,
minha avaliação tende a concordar com as
palavras de Carolyn Edwards: (...) a extensão do
conteúdo do relacionamento entre professor-aluno
é focalizada sobre o próprio trabalho, e não sobre
rotinas ou sobre desempenho das crianças em
tarefas acadêmicas (...) O papel das crianças no
relacionamento era mais de aprendiz do que o alvo
da instrução ou o de objeto de elogios. Esses
relacionamentos apresentam vários benefícios (...),
uma vez que a mente tanto dos professores quanto
das crianças encontra-se em questões de real
interesse para ambos, a mente dos professores
também é engajada. Eles parecem mais interes-
sados em fazer sugestões, em ouvir atentamente
idéias e perguntas das crianças, em encorajá-las
para que respondam às idéias umas das outras e
estão especialmente atentos ao risco de auxiliá-las
exageradamente.3
A grande aprendizagem para as educadoras
foi descobrir que as crianças pequenas podem e
devem assumir diversas ações durante as propos-
tas. O medo de que ficassem agitadas, fizessem
bagunça, estragassem o material, fizessem sujeira
16
RevistaavisaláJulhode2004
O educador
também aprende
ao encorajar as
idéias e soluções
das crianças
3
Edwards, Carolyn – As cem linguagens da criança: Abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância, págs. 46 e 47.
Editora Artmed.
AS CRIANÇAS
aprendem mais
quando podem
explorar por conta
própria, com mais
autonomia
CrecheEducandárioSãoDomingos
10. C O N H E C E N D O A C R I A N Ç A
17
RevistaavisaláJulhode2004
foi sendo trocado pela confiança de que eram ca-
pazes, do orgulho de perceberem isso. Notaram
que as crianças tiveram um avanço muito signifi-
cativo na oralidade, pois conversavam, faziam
perguntas. Também sentiram que estavam mais
curiosas e tudo queriam saber, apresentando
uma atitude de pesquisa muito interessante para
a idade delas.
$www.uniagua.org.br
www.ate.com.br/agua
http://www.aguaonline.com.br
Livros para o educador:
Referencial curricular nacional para Educação Infantil – Brasília. MEC/SEF, 2002.
As cem linguagens da criança: Abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Carolyn Edwards, Lella Gandini e
George Forman. Editora Artmed. Tel.: 0800 703 3444.
“A criança e os conhecimentos sobre a natureza e sociedade”. Luciana Hubner. Revista avisa lá no
6 – abril 2001.
“What George Taught me about Toddlers and Water”. Alison Stephenson. Revista Young Children. Maio 2002.
P A R A S A B E R M A I S
1
F I C H A T É C N I C A
Programa Capacitar Educadores – Iniciativa: Instituto C&A
Responsabilidade Técnica: Instituto Avisa Lá
Realização: Creche Educandário São Domingos. Rua Presgrave do Amaral, 160
Vila dos Remédios. CEP: 05103-010. São Paulo – SP. Tel.: (11) 3625-1326. E-mail: saodomingos@uol.com.br
Educadora de apoio: Renata Frauendorf
Formadora: Bia Gouveia
Equipe – Diretora: Ir. Maria de Fátima Ferreira; Coordenadora Pedagógica: Ir. Tereza Albanêz; Educadoras: Milena do
Rosário, Edilaine Aparecida Dantas Pinto, Mary Margarete A. de Oliveira e Célia Regina S. da Silva.
O que quer dizer espontâneo,
afinal? Este é um ponto de discór-
dia por falta de compreensão do
pensamento de Piaget. A profes-
sora dá apenas as condições. Ela
cria uma alteração, uma proposta,
uma instigação. E as crianças rea-
gem positivamente, aceitando a
proposta. Existem vários níveis de
proposta. Uma coisa é organizar o
contexto: trazer material, criar
ambiente, organizar espaço e
então deixar a experiência acon-
tecer. Outra coisa é ter uma inter-
venção mais direta, mais organiza-
da, com uma proposta do tipo: Va-
mos fazer o suco. Isso impõe ní-
veis diferentes de intervenção.
Observando as crianças, podemos
notar como cada uma reage à pro-
posta. Há um enorme envolvimen-
to, não há indisciplina, bagunça,
no sentido pejorativo do qual os
professores em geral se queixam.
O que há é “bagunça de trabalho”,
produtiva. Quem atua são as pró-
prias crianças, os professores são
continentes. O conteúdo é propor-
cionado pelas crianças. Nesse sen-
tido, é como se as crianças fossem
a água e o professor, a garrafa.
Embora a atividade fosse es-
pontânea da perspectiva da crian-
ça, não o era para o adulto que
elaborou o encontro da criança
com determinados elementos, pa-
ra uma relação de exploração cui-
dadosamente planejada. A profes-
sora organizou o espaço com ma-
teriais interessantes e adequados,
observou as crianças, dialogou
com elas, fez boas intervenções.
Essas condições foram fundamen-
tais para que as crianças pudes-
sem aprender.
de aprendizagem da criança pequena?
Quais são as condições