O documento resume uma pesquisa sobre as relações entre crianças e natureza em uma escola de Educação Infantil. A pesquisa identificou que embora a natureza estivesse fisicamente presente na escola, as crianças raramente tinham contato com ela. As atividades eram abstratas e focadas nos "trabalhinhos", em vez de permitir a fruição e experimentação da natureza.
A crianca magica - A redescoberta da imaginação na natureza das crianças - Jo...Ateliê Giramundo
Começando a partir do nascimento, o primeiro grande ato do intelecto, a criança só tem um interesse: aprender tudo o que deve ser aprendido sobre o mundo do qual faz parte. A Criança Mágica nos mostra um caminho para a recuperação da extraordinária capacidade da inteligência criativa.
Atividades em áreas naturais, um livro para educadoresAteliê Giramundo
“Atividades em áreas naturais” de autoria da ambientalista Rita Mendonça e publicado pelo Instituto Ecofuturo. O novo livro digital oferece um farto material para a prática de educação socioambiental sob o enfoque de que as vivências com a natureza e os espaços educadores ao ar livre contribuem para o processo de desenvolvimento dos alunos.
Destinado a educadores em geral, o e-book traz uma série de sugestões de atividades para que o contato direto, sensível e livre com a natureza seja parte do processo educativo. A autora descreve processos experimentais, o que são vivências com a natureza e espaços educadores. As atividades sugeridas são classificadas de acordo com a familiaridade do educador com a espaços naturais, que vão das mais simples – que podem ser praticadas em qualquer espaço aberto -, até atividades mais complexas – a serem praticadas em bosques e florestas.
A crianca magica - A redescoberta da imaginação na natureza das crianças - Jo...Ateliê Giramundo
Começando a partir do nascimento, o primeiro grande ato do intelecto, a criança só tem um interesse: aprender tudo o que deve ser aprendido sobre o mundo do qual faz parte. A Criança Mágica nos mostra um caminho para a recuperação da extraordinária capacidade da inteligência criativa.
Atividades em áreas naturais, um livro para educadoresAteliê Giramundo
“Atividades em áreas naturais” de autoria da ambientalista Rita Mendonça e publicado pelo Instituto Ecofuturo. O novo livro digital oferece um farto material para a prática de educação socioambiental sob o enfoque de que as vivências com a natureza e os espaços educadores ao ar livre contribuem para o processo de desenvolvimento dos alunos.
Destinado a educadores em geral, o e-book traz uma série de sugestões de atividades para que o contato direto, sensível e livre com a natureza seja parte do processo educativo. A autora descreve processos experimentais, o que são vivências com a natureza e espaços educadores. As atividades sugeridas são classificadas de acordo com a familiaridade do educador com a espaços naturais, que vão das mais simples – que podem ser praticadas em qualquer espaço aberto -, até atividades mais complexas – a serem praticadas em bosques e florestas.
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosAteliê Giramundo
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do
homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como
um todo — da vida natural interior escondida no homem
e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso interno e externo, paz com o
mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (…) Não
é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando?
(…) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de
profunda signifi cância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; protejaa
e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável
daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a
brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida
interior do homem. As brincadeiras da criança são as
folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo
é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais
carinhosas, em suas tendências mais interiores.
Friedrich Froebel
Este material traz uma coletânea de três textos. Os assuntos contemplados são essenciais ao trabalho de qualquer professor: A Organização do Tempo e do Espaço, Planejamento e Avaliação.
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosAteliê Giramundo
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do
homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como
um todo — da vida natural interior escondida no homem
e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso interno e externo, paz com o
mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (…) Não
é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando?
(…) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de
profunda signifi cância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; protejaa
e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável
daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a
brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida
interior do homem. As brincadeiras da criança são as
folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo
é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais
carinhosas, em suas tendências mais interiores.
Friedrich Froebel
Este material traz uma coletânea de três textos. Os assuntos contemplados são essenciais ao trabalho de qualquer professor: A Organização do Tempo e do Espaço, Planejamento e Avaliação.
Esta é uma reportagem muito interessante, parte integrante da Revista do Professor da Educação Infantil, número 44.
Leitura importante para que quer abordar o tema com os pequenos.
Semelhante a Crianças e Natureza: relações e concepções. (Maria Leonor Pio B. de Toledo) (20)
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
2. Pesquisa realizada em 2009 – dissertação.
Vinculada ao grupo de pesquisa INFOC.
Objeto de estudo: relações entre crianças e natureza.
Objetivos:
identificar as práticas escolares que envolvem a natureza na
Educação Infantil;
compreender se essas práticas favorecem a construção de
relações subjetivas de proximidade e pertencimento das
crianças com a natureza;
perceber se a concepção das crianças acerca da natureza é
coerente com a forma pela qual esta é apresentada pela
escola.
3. Realizada em uma escola de Educação Infantil pública de
um município da região metropolitana do Rio de Janeiro.
critérios para a escolha da escola.
Principais interlocutores teóricos: Felix Guattari, Edgar
Morin, Humberto Maturana, Henri Wallon e William
Corsaro.
Estratégias metodológicas:
Observação sistemática do cotidiano escolar de uma turma
de crianças de 4 anos;
Oficina com as crianças;
Questionário e entrevista com a equipe da Divisão de
Educação Infantil da Secretaria de Educação (vinculados à
pesquisa do grupo INFOC).
4. O ser humano é constituído por três dimensões
indissociáveis: afetiva, cognitiva e motora – Wallon.
Conhecimento não é representativo, mas sim corpóreo:
inclui, além da cognição, as sensações corporais e os
sentimentos vivenciados – Maturana.
Educação como processo que ocorre num “espaço de
convivência” - implica um ambiente acolhedor e de
reconhecimento da alteridade – Maturana.
Crianças são produzidas na cultura e produtoras de
cultura: se apropriam da cultura do mundo em que vivem e
contribuem de forma criativa e inovadora para a sua
produção e transformação – Corsaro.
5. Prédios
Área da escola
Praça
Brinquedos (escorrega, balanço
e gangorra)
Canteiro de plantas
Parquinho
Quadra de esportes
Espaço coberto
Portão de entrada
da escola
Ponto de ônibus
Bancos de cimento
Fonte: Googlemaps
6. “Os trabalhinhos”
Folhas mimeografadas, frequentemente voltadas à
alfabetização e caligrafia.
Atividades que não possibilitam a expressão da criatividade e
da singularidade.
Crianças cerca de 3 horas diárias sentadas fazendo
“trabalhinhos”: concepção de aprendizado mental, que
precisa de concentração e do corpo contido – o que, segundo
Wallon, dificulta o aprendizado.
Caráter preparatório para o Ensino Fundamental.
Educação Infantil como local de trabalho – brincadeira em
segundo plano.
7. “Perder o direito”
[Indo da sala para o refeitório] A Professora fala para as crianças:
“Se vocês se comportarem no almoço, comerem tudinho e sem
bagunça, a Tia leva vocês no parquinho depois. O que aconteceu
ontem? Vocês fizeram bagunça e a Tia não levou vocês no
parquinho. Combinado?” A crianças respondem em coro:
“Combinado!” [Permaneço na sala escrevendo, enquanto a turma
desce para almoçar.] Ouço a Professora falar: “P.A. e M.P., vocês
acabaram de perder o direito de ir no parquinho!” (DC, 10/07/09)
8. Fundamental na compreensão do funcionamento da
instituição.
Estratégia corriqueira para punir um comportamento
inadequado e pode ser: não brincar no pátio, permanecer
na escola após o horário ou ficar de pé ao lado da
Professora por tempo indefinido.
Estar no pátio não é percebido como direito, mas como um
prêmio que as crianças devem fazer por merecer,
comportando-se da forma esperada.
9. Consequências para além do momento: influência na
constituição da subjetividade das crianças - na forma como
se veem perante o mundo e na visão de que direito está
vinculado a mérito ou castigo.
Estar em contato com a natureza é direito das crianças,
porém neste contexto brincar e estar no pátio não são
atividades diárias.
10. Natureza presente, mas ausente: a presença física na escola
não garante que as crianças tenham contato.
De 32 dias de observações, em 11 as crianças estiveram no
pátio.
Observações realizadas de 2ª a 6ª feira: não estiveram no
pátio em nenhum momento.
Paradoxalmente, com frequencia a natureza aparece nos
“trabalhinhos” mimeografados: borboletas, flores, legumes
etc. (representados de forma antropomorfizada)
11. [Na sala] As crianças faziam um desenho, como atividade de preparação
para a festa de aniversário da escola, que aconteceria na Semana de Meio
Ambiente. A Professora e as crianças estão sentadas em suas mesas. A
Professora pergunta:
- “O que tem no meio ambiente?”
- “Animal!”
- “Sol forte!”
- “Planta!”
- “Raiz!”, respondem as crianças.
- “E o que mais? O que mais tem no meio ambiente?”
À medida que terminam os desenhos as crianças vão até a mesa da
Professora mostrar suas produções. Ao ver alguns desenhos, a Professora
fala:
- “Só tem sol? Ah, mas eu quero mais coisas nesse meio ambiente, tá muito
fraquinho... o sol fica embaixo ou em cima?” (DC, 01/06/09)
12. Atividade abstrata: faz sentido para crianças de 4 anos?
A natureza a serviço da atividade pedagógica – perspectiva
utilitária.
Representação do ambiente X estar no ambiente
O contato das crianças com a natureza contribui para que
elas aprendam.
Importância de possibilitar às crianças experiências de
observação e fruição: tocar, sentir, apreciar, ouvir, observar,
cheirar, saborear são ações importantes para a construção do
conhecimento.
13. Cartaz exposto na escola:
“Água é fonte de vida; Sem ela não dá pra viver; Mas se houver
desperdício; Já sabemos o que vai acontecer; Vai faltar água pra
beber; Vai falta água pra lavar; Vai faltar água pras plantas; Por
isso vamos economizar.”
Importância da presença do tema do esgotamento dos
recursos naturais na escola.
Perspectiva utilitarista.
14. Postura antropocêntrica: argumentos se restringem à
sobrevivência do ser humano (não mencionam a natureza
como fundamental para a preservação de todas as
espécies).
Valor da natureza X valor na natureza. (Grun)
Ética secundária, administrativa e utilitarista: a natureza
deve ser preservada em função das necessidades humanas.
Necessidade de ética primária: considere o valor intrínseco à
natureza.
15. Plantio realizado na praça:
Atividade não colocou as crianças como protagonistas:
posicionadas em filas, covas feitas anteriormente pelo
servente, ações diretivas.
[Orientadora conversa com as crianças sobre o plantio]: “Vocês
acreditam que dessa semente nasce uma plantinha? E pode
arrancar as folhinhas? O que tem que fazer para a plantinha
crescer?”
“Quando vocês chegarem na escola, tem de passar e dar bom dia para
a plantinha! Tem de ver se ela está bem. Agora vamos aplaudir as
plantinhas! Agora vamos dar tchau para as plantinhas!” (DC,
02/06/09)
16. Plantar: atividade que inclui corpo, sensações, afeto e
experimentação.
Mas como foi feita?
Perguntas feitas às crianças: Conotação pedagógica
(Barbosa, 2004) - conteúdo a ser ensinado que precisa ser
sistematizado.
Atividade pontual: as crianças não retornaram ao canteiro
nos 6 meses subsequentes - a questão não é acreditar que
daquela semente nasça uma planta, mas sim acompanhar
esse processo.
Lógica de fragmentação do conhecimento X perspectiva da
complexidade (Morin).
17. Destacar a importância da presença do tema da crise
ambiental na Educação Infantil.
Problematizar a forma como esse tema aparece: pensar
função social da educação, qual o norte?
Estamos educando quem, para quê? O que queremos com
essa educação? O que fazemos é coerente com o que
desejamos?
Função da Educação Infantil: que as crianças aprendam a
viver, a se relacionar e a conhecer o mundo*.
Enquanto primeira instituição pública da qual as crianças
fazem parte, tem imensa responsabilidade na mediação da
construção das relações da criança com o mundo.
18. Guattari: necessidade de educação que contribua para a
construção de relações subjetivas criativas do ser humano
consigo, com os outros seres humanos e com a natureza.
Superação de:
estereótipos;
postura antropocêntrica;
Caráter pontual das atividades de Educação Ambiental -
concepção fragmentada de conhecimento; que não
privilegiam a atribuição de significados pelas crianças e,
portanto, não colaboram para a construção de um sentimento
de pertencimento em relação à natureza.
Perspectiva utilitarista da natureza.
19. Agir na perspectiva de:
ética primária, que considere o valor intrínseco à natureza
(Grün).
Consideração da cognição, corpo (sensações) e afetividade
como dimensões constituidora do humano. (Wallon e
Maturana)
Possibilitar às crianças experiências de observação e fruição
– apreciação estética.
Garantia dos direitos das crianças: movimentar-se em
espaços amplos, correr, pular, brincar, estar e, contato com a
natureza, desenvolver sua curiosidade, imaginação,
capacidade de expressão. (Campos e Rosenberg)
20. Ensinar às crianças seus “endereços ecológicos”.
Da lógica de competição para a de cooperação e
solidariedade.
Situação incongruente:
Questão ambiental: cada dia mais urgente e cada vez mais
presente nas escolas...
... Continua-se a reproduzir nas atividades escolares uma
forma inadequada de relação com a natureza, que não
contempla nem a apreciação estética, nem o cuidado, nem
o afeto.
Notas do Editor
INFOC – Infância, Formação e Cultura – coord. Profa. Sonia Kramer – PUC-Rio.
Critérios de escolha da escola: espaço físico privilegiado e que realizasse atividades de educação ambiental. Interlocutores: Guattari, Morin e Maturana (do campo da educação ambiental); wallon (psicologia/educação) Corsaro (sociologia da infância). Pesquisa do grupo INFOC: pesquisa quantitativa e qualitativa, macro e micro, com objetivo de conhecer a situação da Educação Infantil no Est. do Rio de Janeiro 15 anos após a LDB e 10 anos após a realização de pesq. com este mesmo objetivo.
Ressaltar os elementos naturais.
Esta apresentação é um recorte da pesquisa, que traz mais elementos para se pensar as relações entre crianças e natureza e de que forma a natureza e as ações de educação ambiental são pensadas na/pela escola e apresentadas às crianças.
Natureza presente fisicamente, mas crianças sem contato. Esses dados quantitativos por si só são relevantes. Parecem corroborar o lugar menor destinado à brincadeira e à vivência da infância, em detrimento do ensino, do que é considerado pedagógico. Antropomorfizada = com rostos e expressões humanas.
Explicar o plantio! Cças em fila Posicionadas em frente às covas Algumas não plantaram (pois não alcançavam o canteiro) – preocupação com a sujeira (tese da léa – percepção da natureza como lugar da sujeira,m da doença e do incontrolável)
A despeito do processo de aceleração para o Ensino Fundamental que temos acompanhando (e lutado contra) acontecer.