O documento apresenta uma palestra sobre bioinformática e suas aplicações. Resume os principais pontos da seguinte forma:
1) Discutem-se as origens e problemas alvo da bioinformática, incluindo projetos de genoma e predição estrutural de proteínas;
2) Explicam-se os diferentes níveis de informação biológica, desde macromoléculas até a organização estrutural;
3) São apresentados exemplos práticos de softwares usados em alinhamento, modelagem e simulação de proteínas.
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
Bioinformática e suas aplicações
1. Bioinformática e suas aplicaçõesBioinformática e suas aplicações
Alex Camargo
alexcamargoweb@gmail.com
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
CAMPUS BAGÉ
SEMANA ACADÊMICA DOS CURSOS DE INFORMÁTICA
Bagé/2015
2. I - Apresentação
Formação acadêmica:
Bacharel em Sistemas de Informação (URCAMP, 2010)
TCC: Web sistema integrado a uma rede social para academias
de ginástica
Orientador: Prof. Abner Guedes
Especialista em Sistemas Distribuídos com Ênfase em
Banco de Dados (UNIPAMPA, 2013)
TCC: Interligando bases de dados do sistema Controle de Marcas
e Sinais utilizando o MySQL Cluster
Orientadores: Prof. Érico Amaral e Prof. Rafael Bastos
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
3. I - Apresentação
Formação acadêmica:
Mestrando em Engenharia de Computação (FURG, 2017)
Dissertação: Um estudo sobre ferramentas para a identificação
e previsão de mutações em estruturas de proteínas
Orientador: Profa. Karina dos Santos Machado
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4. I - Apresentação
Experiência profissional:
Programador Web e DBA
Local: Prefeitura Municipal de Bagé
Setor: Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI
Professor
Local: Capacitar Escola Técnica
Disciplinas: Banco de Dados e Análise de Sistemas
Professor
Local: Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
Disciplinas: Algoritmos e Programação, Laboratório de
Programação I e Laboratório de Programação II
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5. I - Apresentação
Experiência profissional:
Bolsista na modalidade mestrado
Local: Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Projeto: Bioinformática Estrutural de Proteínas: modelos,
algoritmos e aplicações biotecnológicas
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
6. I - Apresentação
Experiência profissional:
Bolsista na modalidade mestrado
Local: Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Projeto: Bioinformática Estrutural de Proteínas: modelos,
algoritmos e aplicações biotecnológicas
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Figura. Biologia Computacional (51/2013)
http://www.biocomputacional.dcc.ufmg.br
7. II. Pré-requisitos
Características esperadas (não obrigatórias):
Conhecimentos gerais em biologia;
Experiência em ambientes Linux (pode ajudar);
Interesse em aprender coisas novas.
"Aprender o que eu já sei não tem graça." - Prof. Gerson Leiria
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8. III. Objetivos
Objetivos desta palestra:
Compreender os desafios enfrentados pela Bioinformática;
Explorar programas utilizados em pesquisas biomédicas;
Motivar novos bioinformatas.
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"Two months in the lab can easily save an afternoon on the
computer." - Dr. Alan Bleasby
9. IV. Sumário
1. O que é bioinformática?
- 1.1. Introdução
- 1.2. Origens
- 1.3. Problemas alvo
- 1.4. Tendências e desfios
2. Níveis de Informação Biológica
- 2.1. Introdução
- 2.2. Macromoléculas biológicas
- 2.3. Níveis de organização
- 2.4. Formas de visualização
- 2.5. Exemplo prático: VMD
3. Alinhamentos e Modelos Tridimensionais
- 3.1. Introdução
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10. IV. Sumário
- 3.2. Alinhando sequências
- 3.3. Estrutura 3D de proteínas
- 3.4. Predição da estrutura
- 3.5. Exemplo prático: Modeller
4. Dinâmica Molecular
- 4.1. Introdução
- 4.2. Simulações por DM
- 4.3. Limitações atuais da DM
- 3.5. Exemplo prático: GROMACS
5. Mutações em proteínas
- 5.1. Introdução
- 5.2. Predição de estabilidade
- 5.3. Exemplo prático: mCSM
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11. 1. O que é Bioinformática?
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12. 1.1. Introdução
Computadores cada vez mais rápidos e mais baratos nos
permitem abordar problemas, literalmente, inimagináveis há
poucos anos.
Projetos genoma.
Estratégias de planejamento de fármacos.
Emprego de ferramentas computacionais.
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13. 1.1. Introdução
Computadores cada vez mais rápidos e mais baratos nos
permitem abordar problemas, literalmente, inimagináveis há
poucos anos.
Projetos genoma.
Estratégias de planejamento de fármacos.
Emprego de ferramentas computacionais.
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Figura. IBM 7090 (NASA Ames Resarch Center, 1961)
14. 1.2. Origens
Podemos traçar como momento chave o início da década de
1950, quando a revista Nature publicou o trabalho sobre a
estrutura em hélice da molécula de DNA por Watson e Crick.
Bioinformática tradicional: problemas relacionados a
sequências de nucleotídeos e aminoácidos.
Bioinformática estrutural: questões biológicas de um ponto
de vista tridimensional.
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15. 1.2. Origens
Podemos traçar como momento chave o início da década de
1950, quando a revista Nature publicou o trabalho sobre a
estrutura em hélice da molécula de DNA por Watson e Crick.
Bioinformática tradicional: problemas relacionados a
sequências de nucleotídeos e aminoácidos.
Bioinformática estrutural: questões biológicas de um ponto
de vista tridimensional.
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Figura. Watson e Crick em frente a um modelo da hélice de DNA.
Universidade de Cambridge, 1953.
16. 1.3. Problemas alvo
Considerando o tipo de informação manipulada, os problemas e
questões abordados pela bioinformática podem ser agrupados
entre:
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17. 1.3. Problemas alvo
Considerando o tipo de informação manipulada, os problemas e
questões abordados pela bioinformática podem ser agrupados
entre:
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Figura. As metodologias que lidam com estruturas tridimensionais estão em
laranja, já as metodologias envolvidas sequências estão representadas em verde
18. 1.4. Tendências e desfios
Como uma área em rápido desenvolvimento, a bioinformática
exige de seu praticante uma constante atenção a novas
abordagens, métodos, requerimentos e tendências.
Programas podem se tornar rapidamente ineficientes
comparados a novas ferramentas.
Processamento em CPU e GPU.
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19. 1.4. Tendências e desfios
Como uma área em rápido desenvolvimento, a bioinformática
exige de seu praticante uma constante atenção a novas
abordagens, métodos, requerimentos e tendências.
Programas podem se tornar rapidamente ineficientes
comparados a novas ferramentas.
Processamento em CPU e GPU.
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Figura. Representação dos núcleos de processamento em CPUs e GPUs
20. 1.4. Tendências e desfios
Como uma área em rápido desenvolvimento, a bioinformática
exige de seu praticante uma constante atenção a novas
abordagens, métodos, requerimentos e tendências.
Programas podem se tornar rapidamente ineficientes
comparados a novas ferramentas.
Processamento em CPU e GPU.
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Figura. Comparação de tempo de execução entre CPU e GPU em software para
dinâmica molecular
21. 2. Níveis de Informação Biológica
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22. 2.1. Introdução
Por mais que possam apresentar enormes diferenças, os seres
vivos, desde bactérias, passando por plantas e fungos, são
compostos aproximadamente pelos mesmos tipos de moléculas.
Dogma central: DNA, RNA e proteínas.
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23. 2.1. Introdução
Por mais que possam apresentar enormes diferenças, os seres
vivos, desde bactérias, passando por plantas e fungos, são
compostos aproximadamente pelos mesmos tipos de moléculas.
Dogma central: DNA, RNA e proteínas.
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Figura. Representação do dogma central da biologia molecular
24. 2.2. Macromoléculas biológicas
As biomoléculas descritas no dogma central da biologia
molecular, proteínas, DNA e RNA, são o que chamamos de
biopolímeros, isto é, polímeros produzidos pelos seres vivos.
Ácidos nucleicos: polímeros sintetizados a partir de unidades
denominadas nucleotídeos. Adenina (A), guanina (G), citosina (C),
uracila (U) ou timina (T)
Proteínas: polímeros sintetizados pelas células a partir de
aminoácidos.
Carboidratos: ao contrário das proteínas, não estão
codificados diretamente no genoma.
Membranas: diferentemente dos ácidos nucleicos, proteínas e
carboidratos, membranas não se constituem em polímeros
biológicos.
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25. 2.2. Macromoléculas biológicas
As biomoléculas descritas no dogma central da biologia
molecular, proteínas, DNA e RNA, são o que chamamos de
biopolímeros, isto é, polímeros produzidos pelos seres vivos.
Ácidos nucleicos: polímeros sintetizados a partir de unidades
denominadas nucleotídeos. Adenina (A), guanina (G), citosina (C),
uracila (U) ou timina (T)
Proteínas: polímeros sintetizados pelas células a partir de
aminoácidos.
Carboidratos: ao contrário das proteínas, não estão
codificados diretamente no genoma.
Membranas: diferentemente dos ácidos nucleicos, proteínas e
carboidratos, membranas não se constituem em polímeros
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Figura. Representação esquemática de um nucleotídeo e suas variações na base
nitrogenada e no carboidrato
26. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
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27. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
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Figura. Representação de estruturas primárias
28. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
Estrutura secundária: com base nas interações da estrutura
primária surgem três grupos de elementos principais chamados
alças, hélices e folhas beta.
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29. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
Estrutura secundária: com base nas interações da estrutura
primária surgem três grupos de elementos principais chamados
alças, hélices e folhas beta.
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Figura. Representação de uma estrutura secundária
30. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
Estrutura secundária: com base nas interações da estrutura
primária surgem três grupos de elementos principais chamados
alças, hélices e folhas beta.
Estrutura terciária: elementos de estrutura secundária
organizados no espaço tridimensional.
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31. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
Estrutura secundária: com base nas interações da estrutura
primária surgem três grupos de elementos principais chamados
alças, hélices e folhas beta.
Estrutura terciária: elementos de estrutura secundária
organizados no espaço tridimensional.
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Figura. Representação de estruturas terciárias
32. 2.3. Níveis de organização
A classificação da estrutura de biomacromoléculas envolve,
didaticamente, quatro diferentes níveis de complexidade.
Estrutura primária: padrão de letras que representa a
composição do biopolímero. Para ácidos nucleicos consiste
numa sequência de nucleotídeos.
Estrutura secundária: com base nas interações da estrutura
primária surgem três grupos de elementos principais chamados
alças, hélices e folhas beta.
Estrutura terciária: elementos de estrutura secundária
organizados no espaço tridimensional.
Estrutura quaternária: agregados macromoleculares,
principalmente de proteínas.
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33. 2.4. Formas de visualização
O desafio de representar graficamente proteínas vem
acompanhando os pesquisadores desde o início dos estudos da
estrutura destas moléculas.
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Figura. Primeiro programa de visualização da estrutura 3D de moléculas.
Scientific American, 1966
34. 2.4. Formas de visualização
O desafio de representar graficamente proteínas vem
acompanhando os pesquisadores desde o início dos estudos da
estrutura destas moléculas.
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Figura. Exemplo das formas de visualização mais comumente empregadas na
descrição de biomoléculas, aplicadas a uma proteína
35. 2.5. Exemplo prático: VMD
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Figura. VMD: tela inicial
36. 2.5. Exemplo prático: VMD
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Figura. VMD: arquivo PDB da proteína 3THC
37. 2.5. Exemplo prático: VMD
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Figura. VMD: proteína 3THC com destaque para um ponto de mutação Y64F
38. 3. Alinhamentos e Modelos
Tridimensionais
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39. 3.1. Introdução
Alinhamentos são técnicas de comparação entre duas ou
mais sequências biológicas buscando séries de caracteres
individuais que se encontram na mesma ordem de representação.
Tarefa complexa e etapa decisiva.
Grande parte dos métodos de bioinformática fazem uso de
sequências biológicas.
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40. 3.1. Introdução
Alinhamentos são técnicas de comparação entre duas ou
mais sequências biológicas buscando séries de caracteres
individuais que se encontram na mesma ordem de representação.
Tarefa complexa e etapa decisiva.
Grande parte dos métodos de bioinformática que fazem uso de
sequências biológicas.
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Figura. Exemplo de alinhamento de múltiplas estruturas proteicas oriundas de
diferentes organismos
41. 3.2. Alinhando sequências
O alinhamento de estruturas se refere à determinação de quais
aminoácidos seriam equivalentes entre tais estruturas.
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42. 3.2. Alinhando sequências
O alinhamento de estruturas se refere à determinação de quais
aminoácidos seriam equivalentes entre tais estruturas.
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Figura. Aplicações dos métodos de alinhamento de sequências biológicas
43. 3.3. Estrutura 3D de proteínas
A função de uma proteína está associada à sua estrutura 3D. As
informações sobre a estrutura de uma proteína estão armazenadas
em uma sequência codificada nos genes de um organismo.
Atracamento proteína-ligante.
Desenho racional de fármacos.
Desenho de novas proteínas com funções específicas.
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44. 3.3. Estrutura 3D de proteínas
A função de uma proteína está associada à sua estrutura 3D. As
informações sobre a estrutura de uma proteína estão armazenadas
em uma sequência codificada nos genes de um organismo.
Atracamento proteína-ligante.
Desenho racional de fármacos.
Desenho de novas proteínas com funções específicas.
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Figura. Retinol Binding Protein com o retinol no sítio ativo, código PDB: 1RBP
45. 3.4. Predição da estrutura
A predição de estruturas tridimensionais de proteínas se
caracteriza por possuir aplicações práticas de grande impacto
terapêutico e biotecnológico.
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46. 3.4. Predição da estrutura
A predição de estruturas tridimensionais de proteínas se
caracteriza por possuir aplicações práticas de grande impacto
terapêutico e biotecnológico.
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Figura. Fluxograma para a predição da estrutura tridimensional de uma proteína
47. 3.5. Exemplo prático: Modeller
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Figura. Modeller: Sequência primária da proteína GLB1 (PDB: 3THC)
48. 3.5. Exemplo prático: Modeller
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Figura. Modeller: submissão ao BLAST
49. 3.5. Exemplo prático: Modeller
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Figura. Modeller: Sequências com alinhamento significativo no BLAST
50. 3.5. Exemplo prático: Modeller
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Figura. Modeller: download da estrutura 3WF2 pelo banco de dados PDB
51. 3.5. Exemplo prático: Modeller
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Figura. Modeller: download da estrutura 3WF4 pelo banco de dados PDB
52. 3.5. Exemplo prático: Modeller
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. Modeller: download da estrutura 3THC pelo banco de dados PDB
53. 3.5. Exemplo prático: Modeller
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. Modeller: comparando estruturas moldes
54. 3.5. Exemplo prático: Modeller
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. Modeller: alinhamento de estruturas
55. 3.5. Exemplo prático: Modeller
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Figura. Modeller: modelo 3D gerado in-silico. A alça para fora da proteína são
provalmente aminoácidos que a ferramenta não conseguiu determinar na estrutura
57. 4.1. Introdução
Dinâmica molecular (DM) é um procedimento de simulação
que consiste na computação do movimento dos átomos em uma
molécula de acordo com as leis de Newton.
Variação do comportamento molecular como função do tempo.
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Figura. Flexibilidade da enzima trombina evidenciada através de simulação por
dinâmica molecular
58. 4.2. Simulações por DM
Além da escolha do campo de força e do modelo de água, o
preparo e a análise de uma simulação por DM deve considerar
alguns aspectos metodológicos importantes:
Condições periódicas de contorno: quanto maior o número
de moléculas incluídas em uma simulação, maior será o tempo
necessário para realizar o cálculo;
Equilibração: se refere à estabilização de suas propriedades;
Amostragem: a amostragem de uma simulação deve ser
longa o bastante para descrever os fenômenos de interesse.
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
59. 4.2. Simulações por DM
Além da escolha do campo de força e do modelo de água, o
preparo e a análise de uma simulação por DM deve considerar
alguns aspectos metodológicos importantes:
Condições periódicas de contorno: quanto maior o número
de moléculas incluídas em uma simulação, maior será o tempo
necessário para realizar o cálculo.
Equilibração: se refere à estabilização de suas propriedades;
Amostragem: a amostragem de uma simulação deve ser
longa o bastante para descrever os fenômenos de interesse.
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. Lisozima em uma caixa com água
60. 4.3. Exemplo prático: GROMACS
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. GROMACS: tela inicial
61. 4.3. Exemplo prático: GROMACS
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. GROMACS: execução da DM (PDB 1AKI)
62. 4.3. Exemplo prático: GROMACS
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Animação. GROMACS: resultado da DM (PDB 1AKI)
63. 5. Mutações em Proteínas
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
64. 5.1. Introdução
Estudos de mutações visam, principalmente, determinar
experimentalmente as diferenças de energia livre (ΔΔG) entre a
proteína do tipo selvagem e a mutada.
Mutações por efeito na estrutura.
Mutações por herança.
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
65. 5.2. Predição de estabilidade
As mutações desempenham um papel fundamental no
organismo por apresentar vantagens ou desvantagens pelo fato
de afetar a estabilidade da proteína.
Mutações maléficas x mutações benéficas.
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66. 5.2. Predição de estabilidade
As mutações desempenham um papel fundamental no
organismo por apresentar vantagens ou desvantagens pelo fato
de afetar a estabilidade da proteína.
Mutações maléficas x mutações benéficas.
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. Nomes dos 20 aminoácidos codificadores de proteínas
67. 5.3. Exemplo prático: mCSM
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. mCSM: importantes etapas da metodologia e como os principais
componentes são calculados
68. 5.3. Exemplo prático: mCSM
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. mCSM: tela inicial de sumbissão
69. 5.3. Exemplo prático: mCSM
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. mCSM: resultados
70. V. Agradecimentos
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior).
Profa. Karina Machado (FURG)
Prof. Adriano Werhli (FURG)
Profa. Raquel Minardi (UFMG)
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
71. VI. Contato
FURG - Campus Carreiros - Av. Itália, KM 8 - Rio Grande/RS
Centro de Ciências Computacionais - Laboratório LAMSA
Grupo de Pesquisa em Biologia Computacional
http://www.biologiacomputacional.c3.furg.br/
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
72. VII. Referências
PIRES, Douglas EV; ASCHER, David B.; BLUNDELL, Tom L. mCSM:
predicting the effects of mutations in proteins using graph-based
signatures. Bioinformatics, v. 30, n. 3, p. 335-342, 2014.
VERLI, Hugo et al. Bioinformática da Biologia à flexibilidade
molecular. Porto Alegre, Brasil, v. 1, 2014.
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
73. VII. Referências
PIRES, Douglas EV; ASCHER, David B.; BLUNDELL, Tom L. mCSM: predicting the effects
of mutations in proteins using graph-based signatures. Bioinformatics, v. 30, n. 3, p.
335-342, 2014.
VERLI, Hugo et al. Bioinformática da Biologia à flexibilidade molecular. Porto Alegre,
Brasil, v. 1, 2014.
Bioinformática e suas aplicações Alex Camargo
Figura. Referência indicada
74. Bioinformática e suas aplicaçõesBioinformática e suas aplicações
OBRIGADO!
Slideshare: alexcamargoweb
Be ye therefore perfect, even as your Father which is in heaven is
perfect. Matthew 5:48
Bagé/2015