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» Bem-aventurados os simples porque deles é o reino dos céus (Mt 5:3).
Bem-aventurados é uma expressão de Jesus que significa
“os felizes”, sob o aspecto espiritual.
Do ponto de vista material, porém, está mais relacionada às pessoas
que possuem bens, poder ou posição de destaque na sociedade.
Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de
inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes
o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo,
formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da
sua superioridade, que consideram as coisas divinas
como indignas de lhes merecer a atenção.
Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não
os podem elevar até Deus.
Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito
amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os
depreciaria, a negar até mesmo a Divindade.
Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a
ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de
coração e humildade de espírito;
Que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio
que mais crê em si do que em Deus.
Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das
virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele
afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a
humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a
revolta contra ele.
Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre
de espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.
A expressão “reino dos céus” merece maiores esclarecimentos.
Durante muito tempo, o vocábulo “céu” foi entendido como um
lugar circunscrito.
Esta concepção é ainda alimentada por muitos, que costumam
delimitá-lo, como regiões superiores dos planos espirituais.
“Céus” (no plural ou singular) sugere a idéia de plano mais elevado.
As faixas inferiores (“inferno”), por sua vez, são os campos
vibracionais trevosos, infelizes.
Podemos nos ligar às vibrações superiores quando nosso
Espírito se vincula aos componentes da paz e da segurança, no
alicerce da humildade operante.
Compreendemos, então, que “céu” ou “inferno” são estados
de alma, resultantes da harmonia ou dos desequilíbrios íntimos.
Operar nos “céus” significa educar-se, renovar-se,
desenvolvendo a capacidade de elevar-se, de forma que o
estado de bem-aventurança se torne uma realidade.

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B.a. os pobres de espirito 1

  • 1. » Bem-aventurados os simples porque deles é o reino dos céus (Mt 5:3). Bem-aventurados é uma expressão de Jesus que significa “os felizes”, sob o aspecto espiritual. Do ponto de vista material, porém, está mais relacionada às pessoas que possuem bens, poder ou posição de destaque na sociedade.
  • 2. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos. Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade.
  • 3. Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; Que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre de espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.
  • 4.
  • 5. A expressão “reino dos céus” merece maiores esclarecimentos. Durante muito tempo, o vocábulo “céu” foi entendido como um lugar circunscrito. Esta concepção é ainda alimentada por muitos, que costumam delimitá-lo, como regiões superiores dos planos espirituais. “Céus” (no plural ou singular) sugere a idéia de plano mais elevado. As faixas inferiores (“inferno”), por sua vez, são os campos vibracionais trevosos, infelizes.
  • 6. Podemos nos ligar às vibrações superiores quando nosso Espírito se vincula aos componentes da paz e da segurança, no alicerce da humildade operante. Compreendemos, então, que “céu” ou “inferno” são estados de alma, resultantes da harmonia ou dos desequilíbrios íntimos. Operar nos “céus” significa educar-se, renovar-se, desenvolvendo a capacidade de elevar-se, de forma que o estado de bem-aventurança se torne uma realidade.