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Roberta Ap. Carnevalli
Pesquisadora – Embrapa
Manejo
Rotacionado de
Pastagens
Forma de utilização da pastagem:
* divididas em porções menores
* melhora o controle local
* concentra grande número de animais numa área pequena
* Forma de manejo ≠solução de todos os problemas
* uma parte da propriedade
* pastagem produtiva e com potencial de resposta
* correções e adubações necessárias
* manutenção das cercas
* animais com potencial de resposta
* dedicação, acompanhamento e conhecimento
O que é Manejo Rotacionado de Pastagens?
intensivo
A
B
C
Manejo Rotacionado no Sistema de Produção
Arroz e Feijão
Manejo
intensivo
Rotacionado
Altas lotações
Produção de forragem para inverno
ILP- silagem + brachiaria
Silagem – lactação maior exigência
Brachiaria – vacas secas e novilhas
Cana de açúcar
Menor produção
Vacas secas e novilhas
Pasto consorciado
Baixas lotações
Bezerras
Novilhas
Maternidade
Área de manejo contínuo
Escape / Feno / vedação
Área de Reserva e Proteção Permanente
Tipos de manejo
contínuo alternado rotacionado
Indicados para plantas com
hábito de crescimento rasteiro
Plantas cespitosas não toleram
esse manejo
demanda ajuste constante de
lotação
Indicado
qualquer
planta
forrageira
desde que
respeitado seu
período de
descanso
Produção de Leite a Pasto
• Pastagem
– Produtiva
– Qualidade (valor nutritvo
+ consumo)
– Próxima da ordenha
– Correção de fertilidade
de solo e Adubação
– Manejo adequado das
pastagens
• Vaca
– Adaptada ao pastejo
– Raças com aptidão
leiteira
– Porte
Produção em Pastagem?
• Pastagem
– Produtiva
– Qualidade (valor nutritvo
+ consumo)
– Próxima da ordenha
– Correção de fertilidade
de solo e Adubação
– Manejo adequado das
pastagens
• Vaca
– Adaptada ao pastejo
– Raças com aptidão
leiteira
– Porte
Produção em Pastagem?
Produção em Pastagem
.
.
– Produtiva
– Qualidade (valor
nutritivo + consumo)
– Correção de
fertilidade de solo e
Adubação
– Manejo adequado
das pastagens
Forma e número de piquetes
Forma e número de piquetes
Forma e número de piquetes
Formato: O mais quadrado possível
Preferência: duas áreas de descanso opostas (sombra e água)
– esquema
Tamanho: Dimensionado em função do rebanho e da pastagem
– referência: 50m2/ua.dia (450kg)
Número: Dimensionado em função da demanda x produção de
forragem
– referência: 14 a 20 piquetes
• Forma e número de piquetes
• capim-mombaça (entrada 90 cm e saída 40 cm)
• 8 ua/ha
• 50 vacas em lactação com peso médio de 600 kg
• 1 vaca= 1,33 ua (600 kg ÷ 450 kg)
• 50 vacas = 66,66 ua
• Área = 8,33 ha (66,66 ua ÷ 8 ua/ha)
• Consumo 2% PV = 12 kg de MS
• Consumo total = 600 kg de MS (12 kg x 50 vacas)
• Perdas de 20%
• Consumo de 50 vacas = 720 kg MS/dia
• DV = 70 kg de MS/cm.ha x 50 cm = remoção de 3.500 kg de MS/ha
• 50 vacas (1 DO) - 2.057 m2 (720 kg MS ÷ 3.500 kg MS/ha)
• 2 DO = 4.114 m2
• 8,33 ha dividida em 20 piquetes =4.200 m2 cada
Dimensionamento
Freqüência x Intensidade
Crescimento livre
– forragem indisponível
– VN baixíssimo
– baixa ef crescimento
(morte)
– necessidade de divisão
em ciclos
Set/out Mar/abr
florescimento
Gramíneas forrageiras
• exige desfolha para se manter perene (número adequado de perfilhos)
• dividido os ciclos - respeito aos limites da planta
• Freqüência e intensidade específicas para cada planta
Definições
• Freqüência - intervalo entre duas desfolhas consecutivas
– número de vezes que é realizado o pastejo numa determinada
área num determinado período de tempo
– mais relacionado ao ponto de entrada dos animais
– Ex:
• 6 pastejos em 6 meses - Freqüência alta
• 3 pastejos em 6 meses - Freqüência baixa
• Intensidade - severidade com a qual o pastejo é realizado
– relacionado com a saída dos animais
– quanto de área foliar resta após o pastejo
– dependente da frequência
– qto maior a quantidade de folhas deixadas após pastejo -
menor a intensidade
– pode ser expressa em MSresidual, MSVresidual, Altura, IAF
• Quanto maior a intensidade do pastejo
– reposição de perfilhos (diferenciação de gemas)
– maior o tempo necessário para o restabelecimento
– menor a freqüência
Σ massa 1 = Σ massa2
SEMPRE
Manejo de pastagem - combinação entre freqüência e intensidade
• Prod de MS pode ser igual
– mas o VN e estrutura (folhas, colmos) é completamente diferente
• Necessidade de conhecer a combinação entre Fr e I mais
adequada para cada planta e situação
• Alta intensidade
– redução do IAF
– menor área de folhas
– menor fotossíntese
– menor crescimento até reposição da AF
– alta demanda de CHO de reserva e N solúvel dentro da planta
• plantas clima temperado - alta dependência de reserva (neve/geada)
– há mobilização destas reservas que estão na base das touceiras e nas
raízes e rizomas para refazer a parte área
• plantas clima tropical - baixa dependência pois não tem períodos
restritivos muito longos que mate a planta completamente
– mais dependente de IAF residual
• Alocação preferencial de CHOs para zonas de crescimento
• O crescimento radicular paraliza – desfolha de mais de 50% do IAF
• CHO e N reserva - 1o ao 3o dia quando a
desfolha é severa demais
• qdo a intensidade é alta e não é garantido o tempo
necessário para um restabelecimento por sucessivas
vezes haverá:
– esgotamento das reservas
– redução do perfilhamento
– redução do stand
– vantagem competitiva das pls daninhas
– sinais de degradação
• preservação de AFresidual mínima para garantir rebrota
rápida
– aumento em número e peso de perfilhos
• Perfilhamento
– característica mais importante para garantir produtividade
– produtividade - balanço entre peso e número de perfilhos
Perfilhamento
• Densidade populacional de perfilhos
– população de perfilhos
– número de perfilhos por área
• Tamanho do perfilho
– altura e peso dos perfilhos individuais
PRODUÇÃO DE FORRAGEM
PESO POR PERFILHO
X
NÚMERO DE PERFILHOS
Crescimento da pastagem
• Fatores determinantes:
– genética
– balanço hormonal
– florescimento
– fotoperíodo
• Fatores que influenciam:
– Suprimento de energia fotossintética – reflexo do tamanho e
capacidade fotossintética do dossel
– Número de pontos de crescimento por unidade de área
- temperatura
- intensidade luminosa
- nutrientes
- água
• Em condições ótimas: (após desfolha)
– aumenta número de perfilhos
– aumenta peso
• Isso ocorre até certo ponto quando por competição intra-
específica a população estabiliza.
• O aumento em peso ou tamanho continua se o crescimento não
for interrompido
– inicia-se o processo de redução de população
• Controle de densidade é mais difícil que tamanho (por isso mais
importante!)
• Tamanho e número são inversamente relacionados
Tempo de rebrota
• Tamanho do Perfilho tem limite
– o perfilho cresce, lança determinado número de folhas (genético)
– por sombreamento há aumento no tamanho do colmo
– número de folhas vivas permanece o mesmo
– cada nova folha que nasce, morre uma mais velha
– EX: Coastcross - 7 a 8 FV/P
Mombaça - 4 a 5 FV/P
Tanzânia - 4 FV/P
• Velocidade de aparecimento de folhas - meio
• Tamanho da folha - genético - modificado pelo meio
• velocidade de alongamento de colmos - dependente de manejo
• Manejo mais intenso e mais freqüente
– pls mais prostradas, bainhas mais curtas, controle de colmos
100
50
0
Tempo
Renovação de tecidos no pasto
A
B
C
100
50
0
Tempo
Acúmulo
líquido
Perdas
Senescencia e
decomposição
• Não Pastejado
Produção líquida do pasto
=
Crescimento – Senescência
• Pastejado
Produção líquida do Pasto
=
Crescimento – Senescência – Consumo
• As respostas em termos de taxas de acúmulo são
diferentes com a presença do animal e com utilização de
diferentes formas de manejo
• Pastejo concentrado nas camadas mais
superficiais
• Perfilhos maiores – maior chance de serem
desfolhados
• Duas folhas mais jovens – mais afetadas –
posição
• Remoção destas folhas – sérias conseqüências
• Folhas mais velhas- posição, preferência,
eficiência fotossintética
• Concentração em áreas restritas - quando oferta
> demanda - desuniformidade
• Tempo de vida limitado
• Folhas senescentes – evitadas pelos animais
• Cortes com máquinas – não há distinção
• Manutenção de altas massas de forragem – alto IAF –
altas taxas de crescimento – altas taxas de perdas por
senescência e decomposição
• Ponto de equilíbrio no pequeno lag de tempo onde a taxa
de acúmulo permanece constante
• Eficiência completa não existe – há necessidade de
manter os níveis de perdas controlados
• Altas taxas de utilização da pastagem são
encontradas quando há compromisso entre:
– Alta IL efetiva x alta eficiência fotossintética
– Altas taxas de crescimento x manutenção da
população de perfilhos vigorosa
– Altas taxas de crescimento x baixas taxas de perdas
por senescência e decomposição
– Plantas tropicais
• Controle do crescimento de colmos
y = -1850x2
+ 8074x + 16855
R2
= 0,9924
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
10 20 30 40
Altura do pasto (cm)
Acúmulo
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forragem
(kg
MS/ha.ano)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
IL
(%)
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0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
15 20 25 30 35 40 45
Altura do pasto (cm)
Massa
de
forragem
(kg
MS/ha)
0
500
1000
1500
2000
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4000
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15 20 25 30 35 40 45
Altura do pasto (cm)
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forragem
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Altura do pasto (cm)
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Altura do pasto (cm)
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de
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Altura do pasto (cm)
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de
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4500
15 20 25 30 35 40 45
Altura do pasto (cm)
Massa
de
forragem
(kg
MS/ha)
(95% IL – primavera) (95% IL – verão)
(100% IL – primavera) (100% IL – verão)
(28 dias – primavera) (28 dias – verão)
0
500
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15 20 25 30 35 40 45
Altura do pasto (cm)
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de
forragem
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Altura do pasto (cm)
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Altura do pasto (cm)
Massa
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forragem
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Altura do pasto (cm)
Massa
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forragem
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Altura do pasto (cm)
Massa
de
forragem
(kg
MS/ha)
(95% IL – primavera) (95% IL – verão)
(100% IL – primavera) (100% IL – verão)
(28 dias – primavera) (28 dias – verão)
tempo
95% IL
Crescimento de Plantas Forrageiras
Colmos
Morte
Bruto
Líquido
A B
A B
A
B
Que ponto é esse no dia-a-dia?
Mombaça - 90 cm
Tanzânia - 70 cm
Cameroon - 100 cm
Marandu – 25 a 30 cm
Xaraés – 35 cm
Piatã – 35 cm
Avaliações e
planejamentos semanais
ver medição
Obtenção das leituras
Medições de altura
Meta = 70 cm
65 cm
72 cm
60 cm
68 cm
3
4
1
2
Medições de altura Meta = 70 cm
65 cm
72 cm
60 cm
68 cm
70 cm
70 cm
• Aumento na taxa de lotação
– Número de animais
– Tamanho dos animais
– Divisão em categorias
• Pastejo de ponta e repasse
– Consumo
– Estrutura
– Melhor solução ????
Estratégias
• Conservação
• Aumento na freqüência de desfolhação
–Veranicos
–Alta Nebulosidade
–Número de animais limitado
• Controle da adubação nitrogenada
Estratégias
• Possibilidade de incorporação de práticas de
conservação (flexibilidade no ajuste S:D)
• Conservação
• Aumento na freqüência de desfolhação
–Veranicos
–Alta Nebulosidade
–Número de animais limitado
• Controle da adubação nitrogenada
Estratégias
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Precipitação
pluvial
(mm)
2007-2008 1983-2006
• Conservação
• Aumento na freqüência de desfolhação
–Veranicos
–Alta Nebulosidade
–Número de animais limitado
• Controle da adubação nitrogenada
Estratégias
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
25/12/07 1/1/08 8/1/08 15/1/08 22/1/08 29/1/08 5/2/08 12/2/08
Radiação
Solar
(cal/cm
2
.dia)
• Conservação
• Aumento na freqüência de desfolhação
–Veranicos
–Alta Nebulosidade
–Número de animais limitado
• Controle da adubação nitrogenada
Estratégias
Uso racional do nitrogênio
Eficiência de utilização do N
x
Ritmo de crescimento
Dez/jan julho
Set Dez/Jan Mar Jun
Produção
Com N estratégico
Com N
Estratégias
Nitrogênio
Vantagens do uso do N
• Aumenta produção de MS
• Aumenta o teor de proteína
• Aumenta proporção de folhas
• Aumenta a vantagem competitiva com
invasoras (manutenção do estande)
• Aumenta o perfilhamento
Arroz e Feijão
Riscos do uso do N
• Necessidade de planejamento (> carga
animal)
• Manejo adequado
– aumenta o risco de perda do controle
– > perda na colheita
– > morte de plantas
• Níveis condizentes com outros nutrientes
Arroz e Feijão
Período de Transição
• Início e Final do período das águas
• Seca para águas
– Preparar o pasto para rebrotação
– Proceder a adubação nitrogenada
– Respeitar altura de entrada das plantas
– Retirar suplemento volumoso gradativamente
• Águas para seca
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• Acompanhamento - fundamental
• Estratégias para controle de oferta e demanda:
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– Alteração de frequência e período de ocupação
– Nitrogênio estratégico
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• Escolha das estratégias – Depende da realidade de
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Considerações Finais
roberta.carnevalli@embrapa.br
Obrigada pela Atenção!

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Manejo Rotacionado de Pastagens

  • 1. Roberta Ap. Carnevalli Pesquisadora – Embrapa Manejo Rotacionado de Pastagens
  • 2. Forma de utilização da pastagem: * divididas em porções menores * melhora o controle local * concentra grande número de animais numa área pequena * Forma de manejo ≠solução de todos os problemas * uma parte da propriedade * pastagem produtiva e com potencial de resposta * correções e adubações necessárias * manutenção das cercas * animais com potencial de resposta * dedicação, acompanhamento e conhecimento O que é Manejo Rotacionado de Pastagens?
  • 3. intensivo A B C Manejo Rotacionado no Sistema de Produção Arroz e Feijão
  • 4. Manejo intensivo Rotacionado Altas lotações Produção de forragem para inverno ILP- silagem + brachiaria Silagem – lactação maior exigência Brachiaria – vacas secas e novilhas Cana de açúcar Menor produção Vacas secas e novilhas Pasto consorciado Baixas lotações Bezerras Novilhas Maternidade Área de manejo contínuo Escape / Feno / vedação Área de Reserva e Proteção Permanente
  • 5. Tipos de manejo contínuo alternado rotacionado Indicados para plantas com hábito de crescimento rasteiro Plantas cespitosas não toleram esse manejo demanda ajuste constante de lotação Indicado qualquer planta forrageira desde que respeitado seu período de descanso
  • 6. Produção de Leite a Pasto • Pastagem – Produtiva – Qualidade (valor nutritvo + consumo) – Próxima da ordenha – Correção de fertilidade de solo e Adubação – Manejo adequado das pastagens • Vaca – Adaptada ao pastejo – Raças com aptidão leiteira – Porte Produção em Pastagem?
  • 7. • Pastagem – Produtiva – Qualidade (valor nutritvo + consumo) – Próxima da ordenha – Correção de fertilidade de solo e Adubação – Manejo adequado das pastagens • Vaca – Adaptada ao pastejo – Raças com aptidão leiteira – Porte Produção em Pastagem?
  • 8. Produção em Pastagem . . – Produtiva – Qualidade (valor nutritivo + consumo) – Correção de fertilidade de solo e Adubação – Manejo adequado das pastagens
  • 9. Forma e número de piquetes
  • 10. Forma e número de piquetes
  • 11. Forma e número de piquetes Formato: O mais quadrado possível Preferência: duas áreas de descanso opostas (sombra e água) – esquema Tamanho: Dimensionado em função do rebanho e da pastagem – referência: 50m2/ua.dia (450kg) Número: Dimensionado em função da demanda x produção de forragem – referência: 14 a 20 piquetes
  • 12. • Forma e número de piquetes
  • 13. • capim-mombaça (entrada 90 cm e saída 40 cm) • 8 ua/ha • 50 vacas em lactação com peso médio de 600 kg • 1 vaca= 1,33 ua (600 kg ÷ 450 kg) • 50 vacas = 66,66 ua • Área = 8,33 ha (66,66 ua ÷ 8 ua/ha) • Consumo 2% PV = 12 kg de MS • Consumo total = 600 kg de MS (12 kg x 50 vacas) • Perdas de 20% • Consumo de 50 vacas = 720 kg MS/dia • DV = 70 kg de MS/cm.ha x 50 cm = remoção de 3.500 kg de MS/ha • 50 vacas (1 DO) - 2.057 m2 (720 kg MS ÷ 3.500 kg MS/ha) • 2 DO = 4.114 m2 • 8,33 ha dividida em 20 piquetes =4.200 m2 cada Dimensionamento
  • 14.
  • 15. Freqüência x Intensidade Crescimento livre – forragem indisponível – VN baixíssimo – baixa ef crescimento (morte) – necessidade de divisão em ciclos Set/out Mar/abr florescimento Gramíneas forrageiras • exige desfolha para se manter perene (número adequado de perfilhos) • dividido os ciclos - respeito aos limites da planta • Freqüência e intensidade específicas para cada planta
  • 16. Definições • Freqüência - intervalo entre duas desfolhas consecutivas – número de vezes que é realizado o pastejo numa determinada área num determinado período de tempo – mais relacionado ao ponto de entrada dos animais – Ex: • 6 pastejos em 6 meses - Freqüência alta • 3 pastejos em 6 meses - Freqüência baixa • Intensidade - severidade com a qual o pastejo é realizado – relacionado com a saída dos animais – quanto de área foliar resta após o pastejo – dependente da frequência – qto maior a quantidade de folhas deixadas após pastejo - menor a intensidade – pode ser expressa em MSresidual, MSVresidual, Altura, IAF
  • 17. • Quanto maior a intensidade do pastejo – reposição de perfilhos (diferenciação de gemas) – maior o tempo necessário para o restabelecimento – menor a freqüência Σ massa 1 = Σ massa2 SEMPRE Manejo de pastagem - combinação entre freqüência e intensidade
  • 18. • Prod de MS pode ser igual – mas o VN e estrutura (folhas, colmos) é completamente diferente • Necessidade de conhecer a combinação entre Fr e I mais adequada para cada planta e situação • Alta intensidade – redução do IAF – menor área de folhas – menor fotossíntese – menor crescimento até reposição da AF – alta demanda de CHO de reserva e N solúvel dentro da planta • plantas clima temperado - alta dependência de reserva (neve/geada) – há mobilização destas reservas que estão na base das touceiras e nas raízes e rizomas para refazer a parte área • plantas clima tropical - baixa dependência pois não tem períodos restritivos muito longos que mate a planta completamente – mais dependente de IAF residual • Alocação preferencial de CHOs para zonas de crescimento • O crescimento radicular paraliza – desfolha de mais de 50% do IAF
  • 19. • CHO e N reserva - 1o ao 3o dia quando a desfolha é severa demais • qdo a intensidade é alta e não é garantido o tempo necessário para um restabelecimento por sucessivas vezes haverá: – esgotamento das reservas – redução do perfilhamento – redução do stand – vantagem competitiva das pls daninhas – sinais de degradação • preservação de AFresidual mínima para garantir rebrota rápida – aumento em número e peso de perfilhos • Perfilhamento – característica mais importante para garantir produtividade – produtividade - balanço entre peso e número de perfilhos
  • 20. Perfilhamento • Densidade populacional de perfilhos – população de perfilhos – número de perfilhos por área • Tamanho do perfilho – altura e peso dos perfilhos individuais PRODUÇÃO DE FORRAGEM PESO POR PERFILHO X NÚMERO DE PERFILHOS
  • 21. Crescimento da pastagem • Fatores determinantes: – genética – balanço hormonal – florescimento – fotoperíodo • Fatores que influenciam: – Suprimento de energia fotossintética – reflexo do tamanho e capacidade fotossintética do dossel – Número de pontos de crescimento por unidade de área - temperatura - intensidade luminosa - nutrientes - água
  • 22. • Em condições ótimas: (após desfolha) – aumenta número de perfilhos – aumenta peso • Isso ocorre até certo ponto quando por competição intra- específica a população estabiliza. • O aumento em peso ou tamanho continua se o crescimento não for interrompido – inicia-se o processo de redução de população • Controle de densidade é mais difícil que tamanho (por isso mais importante!) • Tamanho e número são inversamente relacionados Tempo de rebrota
  • 23. • Tamanho do Perfilho tem limite – o perfilho cresce, lança determinado número de folhas (genético) – por sombreamento há aumento no tamanho do colmo – número de folhas vivas permanece o mesmo – cada nova folha que nasce, morre uma mais velha – EX: Coastcross - 7 a 8 FV/P Mombaça - 4 a 5 FV/P Tanzânia - 4 FV/P • Velocidade de aparecimento de folhas - meio • Tamanho da folha - genético - modificado pelo meio • velocidade de alongamento de colmos - dependente de manejo • Manejo mais intenso e mais freqüente – pls mais prostradas, bainhas mais curtas, controle de colmos
  • 26. • Não Pastejado Produção líquida do pasto = Crescimento – Senescência • Pastejado Produção líquida do Pasto = Crescimento – Senescência – Consumo • As respostas em termos de taxas de acúmulo são diferentes com a presença do animal e com utilização de diferentes formas de manejo
  • 27. • Pastejo concentrado nas camadas mais superficiais • Perfilhos maiores – maior chance de serem desfolhados • Duas folhas mais jovens – mais afetadas – posição • Remoção destas folhas – sérias conseqüências • Folhas mais velhas- posição, preferência, eficiência fotossintética • Concentração em áreas restritas - quando oferta > demanda - desuniformidade
  • 28. • Tempo de vida limitado • Folhas senescentes – evitadas pelos animais • Cortes com máquinas – não há distinção • Manutenção de altas massas de forragem – alto IAF – altas taxas de crescimento – altas taxas de perdas por senescência e decomposição • Ponto de equilíbrio no pequeno lag de tempo onde a taxa de acúmulo permanece constante • Eficiência completa não existe – há necessidade de manter os níveis de perdas controlados
  • 29. • Altas taxas de utilização da pastagem são encontradas quando há compromisso entre: – Alta IL efetiva x alta eficiência fotossintética – Altas taxas de crescimento x manutenção da população de perfilhos vigorosa – Altas taxas de crescimento x baixas taxas de perdas por senescência e decomposição – Plantas tropicais • Controle do crescimento de colmos
  • 30. y = -1850x2 + 8074x + 16855 R2 = 0,9924 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 10 20 30 40 Altura do pasto (cm) Acúmulo de forragem (kg MS/ha.ano) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 IL (%) Acúmulo de forragem Interceptação de luz Polinômio (Acúmulo de forragem)
  • 31. 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) (95% IL – primavera) (95% IL – verão) (100% IL – primavera) (100% IL – verão) (28 dias – primavera) (28 dias – verão) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 15 20 25 30 35 40 45 Altura do pasto (cm) Massa de forragem (kg MS/ha) (95% IL – primavera) (95% IL – verão) (100% IL – primavera) (100% IL – verão) (28 dias – primavera) (28 dias – verão)
  • 32. tempo 95% IL Crescimento de Plantas Forrageiras Colmos Morte Bruto Líquido
  • 33. A B
  • 34. A B
  • 35. A B
  • 36. Que ponto é esse no dia-a-dia? Mombaça - 90 cm Tanzânia - 70 cm Cameroon - 100 cm Marandu – 25 a 30 cm Xaraés – 35 cm Piatã – 35 cm Avaliações e planejamentos semanais
  • 38.
  • 39. Medições de altura Meta = 70 cm 65 cm 72 cm 60 cm 68 cm 3 4 1 2
  • 40. Medições de altura Meta = 70 cm 65 cm 72 cm 60 cm 68 cm 70 cm 70 cm
  • 41. • Aumento na taxa de lotação – Número de animais – Tamanho dos animais – Divisão em categorias • Pastejo de ponta e repasse – Consumo – Estrutura – Melhor solução ???? Estratégias
  • 42. • Conservação • Aumento na freqüência de desfolhação –Veranicos –Alta Nebulosidade –Número de animais limitado • Controle da adubação nitrogenada Estratégias
  • 43. • Possibilidade de incorporação de práticas de conservação (flexibilidade no ajuste S:D)
  • 44. • Conservação • Aumento na freqüência de desfolhação –Veranicos –Alta Nebulosidade –Número de animais limitado • Controle da adubação nitrogenada Estratégias
  • 46. • Conservação • Aumento na freqüência de desfolhação –Veranicos –Alta Nebulosidade –Número de animais limitado • Controle da adubação nitrogenada Estratégias
  • 47. 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 25/12/07 1/1/08 8/1/08 15/1/08 22/1/08 29/1/08 5/2/08 12/2/08 Radiação Solar (cal/cm 2 .dia)
  • 48. • Conservação • Aumento na freqüência de desfolhação –Veranicos –Alta Nebulosidade –Número de animais limitado • Controle da adubação nitrogenada Estratégias
  • 49. Uso racional do nitrogênio Eficiência de utilização do N x Ritmo de crescimento Dez/jan julho
  • 50. Set Dez/Jan Mar Jun Produção Com N estratégico Com N Estratégias Nitrogênio
  • 51. Vantagens do uso do N • Aumenta produção de MS • Aumenta o teor de proteína • Aumenta proporção de folhas • Aumenta a vantagem competitiva com invasoras (manutenção do estande) • Aumenta o perfilhamento Arroz e Feijão
  • 52. Riscos do uso do N • Necessidade de planejamento (> carga animal) • Manejo adequado – aumenta o risco de perda do controle – > perda na colheita – > morte de plantas • Níveis condizentes com outros nutrientes Arroz e Feijão
  • 53. Período de Transição • Início e Final do período das águas • Seca para águas – Preparar o pasto para rebrotação – Proceder a adubação nitrogenada – Respeitar altura de entrada das plantas – Retirar suplemento volumoso gradativamente • Águas para seca – Atenção ao Emborrachamento das plantas – Substituição gradual dos pastos por suplementos – Atenção a exigência nutricional dos animais
  • 54. • Monitoramento por altura – ferramenta eficiente • Acompanhamento - fundamental • Estratégias para controle de oferta e demanda: – Regulação da taxa de lotação – Alteração de frequência e período de ocupação – Nitrogênio estratégico – Alimentos suplementares • Escolha das estratégias – Depende da realidade de cada propriedade • Presença de um técnico capacitado – grande diferencial para o sucesso! Considerações Finais