SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
PORTUGUÊS aula 01
fonologia Fonema É a menor unidade de som de uma palavra, servindo como elemento distintivo vocabular. Vogal som produzido por uma corrente de ar que não encontra obstáculos na cavidade bucal base da sílaba portuguesa, isto é, cada vogal corresponde somente a uma sílaba. Consoante o som produzido por uma corrente de ar que encontra obstáculo  As consoantes sempre formam sílaba com vogais. Semivogal fonema produzido como vogal, pronunciado de maneira menos intensa, não constituindo sílaba isoladamente, devendo sempre estar acompanhado por uma vogal. No português, correspondem aos sons /y/ e /w/ quando juntos a uma vogal e com esta formando sílaba.
fenômenos fonéticos Ditongo Encontro de semivogal com vogal na mesma sílaba, ou vice-versa. Pode ser crescente, quando formado por semivogal + vogal (qual, frequência, linguiça) ou decrescente quando composto por vogal + semivogal (pai, mau, muito); Classifica-se também em oral, quando a vogal-base é oral (pai, qual, mau), ou nasal, nos casos em que vogal- base é nasal (frequência, muito, porém).  Tritongo Encontro de semivogal + vogal + semivogal na mesma sílaba (Paraguai, Uruguai, saguão). Hiato Sequência de duas vogais sem que haja uma consoante entre elas. (viúva, saúde, poeta).
Encontro consonantal constitui uma sequência de consoantes em uma mesma palavra, estando ou não presentes em uma mesma sílaba. Daí, classifica-se como separável (car-ta) ou inseparável (Bra-sil).  Dígrafo é o emprego de duas letras que representam um único fonema.  os dígrafos podem representar sons consonantais, como em QUerer, CHá, maLHa, naSCer, entre outros.   ou representar sons vocálicos nasais como os que ocorrem em cAMpo, vENto, lINdo etc.
prosódia Oxítonas tonicidade na última sílaba. Paroxítonas tonicidade na penúltima sílaba. Proparoxítonas tonicidade na antepenúltima sílaba. As palavras monossílabas não se enquadram nesta classificação, dividindo-se simplesmente em “átonas” e “tônicas”.
acentuação gráfica acento gráfico é o mecanismo que, via de regra, indica a sílaba tônica não-natural de uma palavra.  agudo (´) circunflexo (^) grave (`) o til (~) não é acento, mas um índice de nasalidade da vogal.
tabela natural de acentuação
regras especiais Monossílabos tônicos terminados em: A(S) – pá, já, ás (subst.); E(S) – pé, fé, mês; O(S) – pó, dó, sós.   Ditongos abertos éi, éu, ói nas formas oxítonas e monossilábicas: chapéu, réu, herói, constrói Não se acentuam os ditongos abertos ei e oi nas palavras paroxítonas – ideia, colmeia, jiboia. As vogais I e U quando constituírem a segunda vogal tônica de um hiato, desde que a) estejam sozinhas na sílaba ou acompanhadas de “s”; b) não estejam seguidas de “nh” Não se acentuam as vogais tônicas grafadas i e u das palavras paroxítonas, quando elas estão precedidas de ditongo: baiuca, boiuno, cauila. Levam, porém, acento agudo as vogais tônicas grafadas i e u quando, precedidas de ditongo, pertencem às palavras oxítonas e estão em posição final ou seguidas de s: Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús. 
regras especiais as terceiras pessoas de alguns verbos para lhes marcar o plural (ele) tem x (eles) têm (ele) vem x (eles) vêm (ele) contém x (eles) contêm   coloca-se acento circunflexo na forma pôde (pretérito perfeito do indicativo), em oposição à sua homógrafa pode (presente do indicativo).   leva acento diferencial de intensidade apenas o verbo pôr.  Facultativamente pode grafar-se dêmos (presente do subjuntivo)/ demos (pretérito perfeito) e fôrma (substantivo)/ forma (substantivo ou verbo).
não se acentuam as vogais dobradas OO, EE, em qualquer caso enjoo, voo, veem, creem.    os grupos “gue”, “gui”, “que”, “qui” quando do u tônico: argui, averigue, oblique; São aceitas as variantes coloquiais de verbos do tipo “aguar”: águo, averigúe; extingue-se o uso do trema na regra de acentuação portuguesa: frequência, unguento, tranquilo. Deve-se atentar que não há alteração na pronúncia dos vocábulos. usa-se o trema apenas em vocábulos derivados de palavras estrangeiras: mülleriano, de Müller.
uso do hífen Nas palavras compostas por justaposição cujos elementos constituem uma nova palavra, com sentido e forma próprios, mantendo seu acento original − ano-luz, decreto-lei,  Observação: Nos compostos em que se tenha perdido a noção de composição, a grafia será feita sem hífen − girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista.   Nos nomes geográficos compostos próprios (topônimos) iniciados por grã, grão, verbo ou ligados por artigo − Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos. Observação: Os outros topônimos compostos escrevem-se separados e sem hífen. − América do Sul, Belo Horizonte etc. Excetuam-se Guiné-Bissau e Timor- Leste.   Nas palavras que designam espécies botânicas e zoológicas − couve-flor, bem-te-vi.  
uso do hífen Nos compostos com os advérbios bem e mal seguidos de palavra iniciada por vogal ou h − bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Observação: o advérbio bem pode ou não se aglutinar a palavras iniciadas por consoante: bem-nascido (mas, malnascido), bem-vindo, benfeitor, benfeito. Nas palavras compostas pelos elementos além, aquém, recém e sem − além-mar, recém-nascido, sem-vergonha. Não se usa hífen nas locuções de qualquer natureza − cão de guarda, fim de semana, cor de vinho, cada um, nós mesmos, à vontade, à toa, a fim de que, visto que. Nos encadeamentos vocabulares, como divisas, combinações históricas ou ocasionais de topônimos − o lema Liberdade-Igualdade-Fraterinidade, ponte Rio-Niterói, vooTóquio-Rio de Janeiro.
uso do hífen - prefixos
morfologia Morfema menor unidade de significação que constitui o elemento ou os elementos integrantes de um vocábulo.  morfemas são elementos significativos, sejam ligados aos conceitos, seres e coisas as quais conhecemos em nosso mundo ou noções gramaticais, entendidas internamente na língua.
estrutura de palavras Radical e raiz Radicalé o elemento mórfico que contém o sentido básico da palavra, seu núcleo de significação externa. Raiz é o elemento irredutível comum a todos os vocábulos de uma mesma família. Palavras cognatas São aquelas que apresentam uma mesma família etimológica, fazendo todos os vocábulos associação à mesma raiz ou a um mesmo radical primário.
estrutura de palavras Vogal Temática É um morfema que serve para classificar as palavras em determinados grupos. Quando acrescido ao radical, forma o tema. Vogais temáticas nominais Aparecem apenas nos nomes e são sempre átonas: -a - casa, mesa, rosa -e - mestre, padre, pobre -o - caderno, livro, novo Vogais temáticas verbais Podem ser tônicas ou átonas e configuram as três conjugações verbais: -a - cantar -e - vender -i - partir
estrutura de palavras Desinências São morfemas que têm por função caracterizar as flexões que nomes e verbos podem apresentar. Desinências nominais Exprimem as categorias de gênero e número -a - bela e magnífica aluna -s - magníficos alunos estudiosos Desinências verbais Conferem a noção de número/pessoa e modo/tempo -mos - cantamos, vendemos, partimos -va - cantava, amavas, sonhávamos
estrutura de palavras Afixos São morfemas que se juntam ao radical para dar origem a novos vocábulos e modifcam, geralmente de maneira precisa, o sentido do radical a que se agregam.  De acordo com sua posição na palavra, dividem-se em prefixos (antes do radical) e sufixos (depois do radical).
estrutura de palavras Vogal e consoante de ligação São elementos que não possuem qualquer valor lexical ou gramatical. São empregados para tornar a pronúncia das palavras mais fácil ou agradável. Ex.: gasômetro / cafezal
formação de palavras Composição reunião de dois ou radicais, de tal sorte que o conjunto deles passe a formar um todo com significação nova. Existem dois tipos de composição: a justaposição e a aglutinação.   Justaposição associação de dois ou mais vocábulos sem qualquer prejuízo de sua autonomia fonética. Ex.: passatempo, girassol, Segunda-feira, pé-de-vento, madrepérola, beija-flor, bem-me-quer e criado-mudo   Aglutinação associação de radicais em uma única estrutura fônica, cuja fusão implica perda e/ou alteração dos radicais formadores. Ex.: aguardente, agridoce, pernalta, boquiaberto, planalto e pernilongo.
formação de palavras Derivação processo pelo qual de uma palavra formam-se outras por meio da adição ou subtração de certos elementos que lhe alteram o sentido – referido sempre, contudo, à significação da palavra primitiva.
formação de palavras derivação prefixal acréscimo de prefixos a um radical. Ex.: desleal, infeliz, antinuclear, imoral etc. derivação sufixal acréscimo de sufixos a um radical. Ex.: lealdade, felicidade, moralidade, apendicite etc. derivação prefixal e sufixal acréscimo gradativo de prefixo e sufixo ao morfema lexical. Ex.: deslealdade, infelizmente etc. derivação parassintética ou parassíntese criação de palavras com auxílio simultâneo de prefixo e sufixo. Ex.: empobrecer, subterrâneo, enforcar, entristecer etc. derivação regressiva supressão dos morfemas terminais de um vocábulo e sua substituição por uma vogal temática nominal. Ex.: janta(jantar –ar + a), embarque(embarcar – ar + e).
formação de palavras Derivação imprópria (conversão) mudança da classe gramatical de uma palavra sem alteração de sua forma original. Ex.: Ele esperava um sim e recebeu um não.   Hibridismo união de radicais proviente de distintas línguas. Ex.: auto (grego) + móvel (português/latim), buro(“bureau”, francês) + cracia(grego) etc.   Reduplicação e onomatopeia A reduplicação oconsiste na repetição de sílabas de uma palavra. A onomatopeiaconsiste em criar palavras imitativas de sons da natureza Ex.: Juju, tique-taque,  zunzum, au-au, miau,  bum!, pou!, zás-trás!, pimba! Etc.   Abreviação Redução pura e simples da palavra original  Ex.: pneu (pneumático), metrô (metropolitano)   Siglas Redução de títulos às letras iniciais dos termos da expressão representada. Ex.: OTAN, INPS, AIDS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Gramticacompleta
GramticacompletaGramticacompleta
Gramticacompleta
 
www.CentroApoio.com -Espanhol - Regras de Acentuação Em Espanhol - Parte 2 ...
www.CentroApoio.com -Espanhol  - Regras de Acentuação Em Espanhol  - Parte 2 ...www.CentroApoio.com -Espanhol  - Regras de Acentuação Em Espanhol  - Parte 2 ...
www.CentroApoio.com -Espanhol - Regras de Acentuação Em Espanhol - Parte 2 ...
 
português
portuguêsportuguês
português
 
Apostila portugues-janaina-docx
Apostila portugues-janaina-docxApostila portugues-janaina-docx
Apostila portugues-janaina-docx
 
Aula fonologia e acentuação
Aula fonologia e acentuaçãoAula fonologia e acentuação
Aula fonologia e acentuação
 
Acentuação tônica
Acentuação tônicaAcentuação tônica
Acentuação tônica
 
4ano carochinha port_mini gramática
4ano carochinha port_mini  gramática4ano carochinha port_mini  gramática
4ano carochinha port_mini gramática
 
Resumo de português 6º ano
Resumo de português 6º anoResumo de português 6º ano
Resumo de português 6º ano
 
Gramática 11º ano
Gramática 11º anoGramática 11º ano
Gramática 11º ano
 
Gramática.Noções Básicas
Gramática.Noções BásicasGramática.Noções Básicas
Gramática.Noções Básicas
 
Apostila lingua português mscconcursos pdf
Apostila lingua português  mscconcursos pdfApostila lingua português  mscconcursos pdf
Apostila lingua português mscconcursos pdf
 
Morfologia
MorfologiaMorfologia
Morfologia
 
Portugues
PortuguesPortugues
Portugues
 
Reformaortografica
ReformaortograficaReformaortografica
Reformaortografica
 
Acentuação
AcentuaçãoAcentuação
Acentuação
 
O Verbo
O VerboO Verbo
O Verbo
 
Verbo
VerboVerbo
Verbo
 
Acentuação tônica
Acentuação tônicaAcentuação tônica
Acentuação tônica
 
Da fonética até à sintaxe1
Da fonética até à sintaxe1Da fonética até à sintaxe1
Da fonética até à sintaxe1
 
Gramatica do 9º Ano
Gramatica do 9º AnoGramatica do 9º Ano
Gramatica do 9º Ano
 

Destaque

Ensino Fundamental II e Medio Colegio Pauliceia
Ensino Fundamental II e Medio Colegio PauliceiaEnsino Fundamental II e Medio Colegio Pauliceia
Ensino Fundamental II e Medio Colegio PauliceiaGustavo Blank
 
LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )
LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )
LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )Araceli Pintos
 
Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]
Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]
Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]Marcy Gomes
 
Fonologia 1º ano Ensino Médio
Fonologia 1º ano Ensino MédioFonologia 1º ano Ensino Médio
Fonologia 1º ano Ensino MédioProf Palmito Rocha
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologia Fonética e fonologia
Fonética e fonologia Ana Vogeley
 
A Carta Formal e Informal
A Carta Formal e InformalA Carta Formal e Informal
A Carta Formal e Informalvanda300
 
GêNero Textual Carta
GêNero Textual CartaGêNero Textual Carta
GêNero Textual Cartaguest4f8ac9b
 
A estrutura da carta
A estrutura da cartaA estrutura da carta
A estrutura da cartagifamiliar
 

Destaque (20)

Ensino Fundamental II e Medio Colegio Pauliceia
Ensino Fundamental II e Medio Colegio PauliceiaEnsino Fundamental II e Medio Colegio Pauliceia
Ensino Fundamental II e Medio Colegio Pauliceia
 
LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )
LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )
LECTURA SILÁBICA DE ORACIONES (Fonemas P T M L )
 
Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]
Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]
Sons fonemas e letras [modo de compatibilidade]
 
Sons e letras
Sons e letrasSons e letras
Sons e letras
 
Fonética e Fonologia
Fonética e FonologiaFonética e Fonologia
Fonética e Fonologia
 
Fonologia aula 01
Fonologia aula 01Fonologia aula 01
Fonologia aula 01
 
FONÉTICA E FONOLOGIA
FONÉTICA E FONOLOGIAFONÉTICA E FONOLOGIA
FONÉTICA E FONOLOGIA
 
Fonética
FonéticaFonética
Fonética
 
Fonologia 1º ano Ensino Médio
Fonologia 1º ano Ensino MédioFonologia 1º ano Ensino Médio
Fonologia 1º ano Ensino Médio
 
Fonologia e fonética
Fonologia e fonéticaFonologia e fonética
Fonologia e fonética
 
Sons e letra 1
Sons e letra 1Sons e letra 1
Sons e letra 1
 
Fonética e fonologia
Fonética e fonologia Fonética e fonologia
Fonética e fonologia
 
Letra e fonema
Letra e fonemaLetra e fonema
Letra e fonema
 
A Carta Formal e Informal
A Carta Formal e InformalA Carta Formal e Informal
A Carta Formal e Informal
 
Carta formal e informal
Carta formal e informalCarta formal e informal
Carta formal e informal
 
GêNero Textual Carta
GêNero Textual CartaGêNero Textual Carta
GêNero Textual Carta
 
Espanhol
EspanholEspanhol
Espanhol
 
Aula de português
Aula de portuguêsAula de português
Aula de português
 
Sons e letras 2
Sons e letras 2Sons e letras 2
Sons e letras 2
 
A estrutura da carta
A estrutura da cartaA estrutura da carta
A estrutura da carta
 

Semelhante a Fonologia portuguesa: fonemas, sílabas e acentuação

Acordo Ortografico
Acordo OrtograficoAcordo Ortografico
Acordo Ortograficoemirene
 
Apostila De Portugues Especifico Concurso
Apostila De Portugues Especifico ConcursoApostila De Portugues Especifico Concurso
Apostila De Portugues Especifico Concursomauricio souza
 
Português sem complicação dominando a nova ortografia
Português sem complicação   dominando a nova ortografiaPortuguês sem complicação   dominando a nova ortografia
Português sem complicação dominando a nova ortografiaPaulo Vitor Carneiro
 
Conteúdo - Fonética/Fonologia
Conteúdo - Fonética/FonologiaConteúdo - Fonética/Fonologia
Conteúdo - Fonética/FonologiaProfFernandaBraga
 
[Trabalho_de_Portoguês]
[Trabalho_de_Portoguês][Trabalho_de_Portoguês]
[Trabalho_de_Portoguês]Danny_9
 
Linguagem corporal
Linguagem corporalLinguagem corporal
Linguagem corporalPaula Arena
 
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01MkrH Uniesp
 
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01MkrH Uniesp
 
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01MkrH Uniesp
 
Estrutura das palavras
Estrutura das palavrasEstrutura das palavras
Estrutura das palavrasSeduc/AM
 
Regras de acentuação gráfica
Regras de acentuação gráficaRegras de acentuação gráfica
Regras de acentuação gráficaCamila Rodrigues
 

Semelhante a Fonologia portuguesa: fonemas, sílabas e acentuação (20)

Estudo da língua portuguêsa
Estudo da língua portuguêsaEstudo da língua portuguêsa
Estudo da língua portuguêsa
 
Apostila de-portugues-
Apostila de-portugues- Apostila de-portugues-
Apostila de-portugues-
 
Sons e letras
Sons e letrasSons e letras
Sons e letras
 
Sons e letras
Sons e letrasSons e letras
Sons e letras
 
Resumão de português
Resumão de portuguêsResumão de português
Resumão de português
 
Plural dos substantivos
Plural dos substantivosPlural dos substantivos
Plural dos substantivos
 
Acordo Ortografico
Acordo OrtograficoAcordo Ortografico
Acordo Ortografico
 
Apostila De Portugues Especifico Concurso
Apostila De Portugues Especifico ConcursoApostila De Portugues Especifico Concurso
Apostila De Portugues Especifico Concurso
 
Português sem complicação dominando a nova ortografia
Português sem complicação   dominando a nova ortografiaPortuguês sem complicação   dominando a nova ortografia
Português sem complicação dominando a nova ortografia
 
Fonética e Fonologia
Fonética e FonologiaFonética e Fonologia
Fonética e Fonologia
 
Conteúdo - Fonética/Fonologia
Conteúdo - Fonética/FonologiaConteúdo - Fonética/Fonologia
Conteúdo - Fonética/Fonologia
 
03 novo acordo_ortografico
03 novo acordo_ortografico03 novo acordo_ortografico
03 novo acordo_ortografico
 
[Trabalho_de_Portoguês]
[Trabalho_de_Portoguês][Trabalho_de_Portoguês]
[Trabalho_de_Portoguês]
 
Linguagem corporal
Linguagem corporalLinguagem corporal
Linguagem corporal
 
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
 
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
 
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
Slidesnovoacordoortogrfico 100125181718-phpapp01
 
Estrutura das palavras
Estrutura das palavrasEstrutura das palavras
Estrutura das palavras
 
Vogais
VogaisVogais
Vogais
 
Regras de acentuação gráfica
Regras de acentuação gráficaRegras de acentuação gráfica
Regras de acentuação gráfica
 

Mais de Walace Cestari

Mais de Walace Cestari (20)

O romance de 30
O romance de 30O romance de 30
O romance de 30
 
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
 
Os heróis desvairados - Modernismo
Os heróis desvairados - ModernismoOs heróis desvairados - Modernismo
Os heróis desvairados - Modernismo
 
Sete dias que abalaram a literatura
Sete dias que abalaram a literaturaSete dias que abalaram a literatura
Sete dias que abalaram a literatura
 
Vanguardas européias
Vanguardas européiasVanguardas européias
Vanguardas européias
 
Impressionismo e a arte do final do século XIX
Impressionismo e a arte do final do século XIXImpressionismo e a arte do final do século XIX
Impressionismo e a arte do final do século XIX
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Realismo - Machado de assis
Realismo - Machado de assisRealismo - Machado de assis
Realismo - Machado de assis
 
Realismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileirosRealismo-naturalismo brasileiros
Realismo-naturalismo brasileiros
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Prosa romântica
Prosa românticaProsa romântica
Prosa romântica
 
Romantismo à brasileira
Romantismo à brasileiraRomantismo à brasileira
Romantismo à brasileira
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Romantismo I - a arte burguesa
Romantismo I - a arte burguesaRomantismo I - a arte burguesa
Romantismo I - a arte burguesa
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Pontuação
PontuaçãoPontuação
Pontuação
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Resumos
ResumosResumos
Resumos
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 

Último

CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 

Último (20)

CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 

Fonologia portuguesa: fonemas, sílabas e acentuação

  • 2. fonologia Fonema É a menor unidade de som de uma palavra, servindo como elemento distintivo vocabular. Vogal som produzido por uma corrente de ar que não encontra obstáculos na cavidade bucal base da sílaba portuguesa, isto é, cada vogal corresponde somente a uma sílaba. Consoante o som produzido por uma corrente de ar que encontra obstáculo As consoantes sempre formam sílaba com vogais. Semivogal fonema produzido como vogal, pronunciado de maneira menos intensa, não constituindo sílaba isoladamente, devendo sempre estar acompanhado por uma vogal. No português, correspondem aos sons /y/ e /w/ quando juntos a uma vogal e com esta formando sílaba.
  • 3. fenômenos fonéticos Ditongo Encontro de semivogal com vogal na mesma sílaba, ou vice-versa. Pode ser crescente, quando formado por semivogal + vogal (qual, frequência, linguiça) ou decrescente quando composto por vogal + semivogal (pai, mau, muito); Classifica-se também em oral, quando a vogal-base é oral (pai, qual, mau), ou nasal, nos casos em que vogal- base é nasal (frequência, muito, porém).  Tritongo Encontro de semivogal + vogal + semivogal na mesma sílaba (Paraguai, Uruguai, saguão). Hiato Sequência de duas vogais sem que haja uma consoante entre elas. (viúva, saúde, poeta).
  • 4. Encontro consonantal constitui uma sequência de consoantes em uma mesma palavra, estando ou não presentes em uma mesma sílaba. Daí, classifica-se como separável (car-ta) ou inseparável (Bra-sil).  Dígrafo é o emprego de duas letras que representam um único fonema. os dígrafos podem representar sons consonantais, como em QUerer, CHá, maLHa, naSCer, entre outros. ou representar sons vocálicos nasais como os que ocorrem em cAMpo, vENto, lINdo etc.
  • 5. prosódia Oxítonas tonicidade na última sílaba. Paroxítonas tonicidade na penúltima sílaba. Proparoxítonas tonicidade na antepenúltima sílaba. As palavras monossílabas não se enquadram nesta classificação, dividindo-se simplesmente em “átonas” e “tônicas”.
  • 6. acentuação gráfica acento gráfico é o mecanismo que, via de regra, indica a sílaba tônica não-natural de uma palavra. agudo (´) circunflexo (^) grave (`) o til (~) não é acento, mas um índice de nasalidade da vogal.
  • 7. tabela natural de acentuação
  • 8. regras especiais Monossílabos tônicos terminados em: A(S) – pá, já, ás (subst.); E(S) – pé, fé, mês; O(S) – pó, dó, sós.   Ditongos abertos éi, éu, ói nas formas oxítonas e monossilábicas: chapéu, réu, herói, constrói Não se acentuam os ditongos abertos ei e oi nas palavras paroxítonas – ideia, colmeia, jiboia. As vogais I e U quando constituírem a segunda vogal tônica de um hiato, desde que a) estejam sozinhas na sílaba ou acompanhadas de “s”; b) não estejam seguidas de “nh” Não se acentuam as vogais tônicas grafadas i e u das palavras paroxítonas, quando elas estão precedidas de ditongo: baiuca, boiuno, cauila. Levam, porém, acento agudo as vogais tônicas grafadas i e u quando, precedidas de ditongo, pertencem às palavras oxítonas e estão em posição final ou seguidas de s: Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús. 
  • 9. regras especiais as terceiras pessoas de alguns verbos para lhes marcar o plural (ele) tem x (eles) têm (ele) vem x (eles) vêm (ele) contém x (eles) contêm   coloca-se acento circunflexo na forma pôde (pretérito perfeito do indicativo), em oposição à sua homógrafa pode (presente do indicativo).   leva acento diferencial de intensidade apenas o verbo pôr. Facultativamente pode grafar-se dêmos (presente do subjuntivo)/ demos (pretérito perfeito) e fôrma (substantivo)/ forma (substantivo ou verbo).
  • 10. não se acentuam as vogais dobradas OO, EE, em qualquer caso enjoo, voo, veem, creem.   os grupos “gue”, “gui”, “que”, “qui” quando do u tônico: argui, averigue, oblique; São aceitas as variantes coloquiais de verbos do tipo “aguar”: águo, averigúe; extingue-se o uso do trema na regra de acentuação portuguesa: frequência, unguento, tranquilo. Deve-se atentar que não há alteração na pronúncia dos vocábulos. usa-se o trema apenas em vocábulos derivados de palavras estrangeiras: mülleriano, de Müller.
  • 11. uso do hífen Nas palavras compostas por justaposição cujos elementos constituem uma nova palavra, com sentido e forma próprios, mantendo seu acento original − ano-luz, decreto-lei, Observação: Nos compostos em que se tenha perdido a noção de composição, a grafia será feita sem hífen − girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista.   Nos nomes geográficos compostos próprios (topônimos) iniciados por grã, grão, verbo ou ligados por artigo − Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos. Observação: Os outros topônimos compostos escrevem-se separados e sem hífen. − América do Sul, Belo Horizonte etc. Excetuam-se Guiné-Bissau e Timor- Leste.   Nas palavras que designam espécies botânicas e zoológicas − couve-flor, bem-te-vi.  
  • 12. uso do hífen Nos compostos com os advérbios bem e mal seguidos de palavra iniciada por vogal ou h − bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Observação: o advérbio bem pode ou não se aglutinar a palavras iniciadas por consoante: bem-nascido (mas, malnascido), bem-vindo, benfeitor, benfeito. Nas palavras compostas pelos elementos além, aquém, recém e sem − além-mar, recém-nascido, sem-vergonha. Não se usa hífen nas locuções de qualquer natureza − cão de guarda, fim de semana, cor de vinho, cada um, nós mesmos, à vontade, à toa, a fim de que, visto que. Nos encadeamentos vocabulares, como divisas, combinações históricas ou ocasionais de topônimos − o lema Liberdade-Igualdade-Fraterinidade, ponte Rio-Niterói, vooTóquio-Rio de Janeiro.
  • 13. uso do hífen - prefixos
  • 14. morfologia Morfema menor unidade de significação que constitui o elemento ou os elementos integrantes de um vocábulo. morfemas são elementos significativos, sejam ligados aos conceitos, seres e coisas as quais conhecemos em nosso mundo ou noções gramaticais, entendidas internamente na língua.
  • 15. estrutura de palavras Radical e raiz Radicalé o elemento mórfico que contém o sentido básico da palavra, seu núcleo de significação externa. Raiz é o elemento irredutível comum a todos os vocábulos de uma mesma família. Palavras cognatas São aquelas que apresentam uma mesma família etimológica, fazendo todos os vocábulos associação à mesma raiz ou a um mesmo radical primário.
  • 16. estrutura de palavras Vogal Temática É um morfema que serve para classificar as palavras em determinados grupos. Quando acrescido ao radical, forma o tema. Vogais temáticas nominais Aparecem apenas nos nomes e são sempre átonas: -a - casa, mesa, rosa -e - mestre, padre, pobre -o - caderno, livro, novo Vogais temáticas verbais Podem ser tônicas ou átonas e configuram as três conjugações verbais: -a - cantar -e - vender -i - partir
  • 17. estrutura de palavras Desinências São morfemas que têm por função caracterizar as flexões que nomes e verbos podem apresentar. Desinências nominais Exprimem as categorias de gênero e número -a - bela e magnífica aluna -s - magníficos alunos estudiosos Desinências verbais Conferem a noção de número/pessoa e modo/tempo -mos - cantamos, vendemos, partimos -va - cantava, amavas, sonhávamos
  • 18. estrutura de palavras Afixos São morfemas que se juntam ao radical para dar origem a novos vocábulos e modifcam, geralmente de maneira precisa, o sentido do radical a que se agregam. De acordo com sua posição na palavra, dividem-se em prefixos (antes do radical) e sufixos (depois do radical).
  • 19. estrutura de palavras Vogal e consoante de ligação São elementos que não possuem qualquer valor lexical ou gramatical. São empregados para tornar a pronúncia das palavras mais fácil ou agradável. Ex.: gasômetro / cafezal
  • 20. formação de palavras Composição reunião de dois ou radicais, de tal sorte que o conjunto deles passe a formar um todo com significação nova. Existem dois tipos de composição: a justaposição e a aglutinação.   Justaposição associação de dois ou mais vocábulos sem qualquer prejuízo de sua autonomia fonética. Ex.: passatempo, girassol, Segunda-feira, pé-de-vento, madrepérola, beija-flor, bem-me-quer e criado-mudo   Aglutinação associação de radicais em uma única estrutura fônica, cuja fusão implica perda e/ou alteração dos radicais formadores. Ex.: aguardente, agridoce, pernalta, boquiaberto, planalto e pernilongo.
  • 21. formação de palavras Derivação processo pelo qual de uma palavra formam-se outras por meio da adição ou subtração de certos elementos que lhe alteram o sentido – referido sempre, contudo, à significação da palavra primitiva.
  • 22. formação de palavras derivação prefixal acréscimo de prefixos a um radical. Ex.: desleal, infeliz, antinuclear, imoral etc. derivação sufixal acréscimo de sufixos a um radical. Ex.: lealdade, felicidade, moralidade, apendicite etc. derivação prefixal e sufixal acréscimo gradativo de prefixo e sufixo ao morfema lexical. Ex.: deslealdade, infelizmente etc. derivação parassintética ou parassíntese criação de palavras com auxílio simultâneo de prefixo e sufixo. Ex.: empobrecer, subterrâneo, enforcar, entristecer etc. derivação regressiva supressão dos morfemas terminais de um vocábulo e sua substituição por uma vogal temática nominal. Ex.: janta(jantar –ar + a), embarque(embarcar – ar + e).
  • 23. formação de palavras Derivação imprópria (conversão) mudança da classe gramatical de uma palavra sem alteração de sua forma original. Ex.: Ele esperava um sim e recebeu um não.   Hibridismo união de radicais proviente de distintas línguas. Ex.: auto (grego) + móvel (português/latim), buro(“bureau”, francês) + cracia(grego) etc.   Reduplicação e onomatopeia A reduplicação oconsiste na repetição de sílabas de uma palavra. A onomatopeiaconsiste em criar palavras imitativas de sons da natureza Ex.: Juju, tique-taque, zunzum, au-au, miau, bum!, pou!, zás-trás!, pimba! Etc.   Abreviação Redução pura e simples da palavra original Ex.: pneu (pneumático), metrô (metropolitano)   Siglas Redução de títulos às letras iniciais dos termos da expressão representada. Ex.: OTAN, INPS, AIDS